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Biomassa: é a associação de seres vivos, formando uma quantidade de matéria viva, com
volume e superfície definidas.
Ecossistema: são longos processos de adaptação entre as espécies e o meio. São dotados
de transformação, evolução e regularização. Dentro de certos limites podem resistir a
modificações nas condições de vida.
Os seres vivos são formados por um elevado grau de organização de átomos nas
moléculas e destas entre si, com a capacidade de agir sobre o meio, de maneira a
transformar substâncias estranhas à sua natureza em substâncias constituintes à sua
estrutura. Os seres vivos são separados em 3 reinos: animau, vegetal e protista, mas
podem ser classificados pelas suas propriedades de nutrição, crescimento, reprodução e
irritabilidade.
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SERES VIVOS
aeróbios anaeróbios
Autotróficos:
Luz : Os organismos clorofilados utilizam a luz para transformar substâncias de
estrutura simples, em compostos orgânicos, sendo assim, denominados
fotossintetizantes.
673 kCAL
6 CO2 + 12 H2 O C6 H12 O6 + 6 H2 O + 6O2
CLOROFILA
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Heterotróficos:
Tem como principais fontes nutricionais os aminoácidos, gorduras e açúcares.
Através de ação mecânica, as substâncias se transformam em matéria pastosa, iniciando-
se assim, a digestão química que promove a redução das partículas, através da
fragmentação das moléculas mais complexas em outras mais simples e menores, capazes
de atravessar o aparelho digestivo e penetrar no sangue ou nas células.
Os elementos químicos responsáveis pela redução das partículas são as enzimas
ou fermentos digestivos. A digestão é feita em duas etapas, uma ácida (Ex: estômago), e
outra alcalina (ex.: intestino).
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Respiração facultativa: Alguns habitantes podem variar sua respiração entre aeróbia e
anaeróbia. Eles podem inclusive ter uma respiração intramolecular. Esses
microrganismos são importantes, principalmente para o reconhecimento de ambientes
pobres em oxigênio como por exemplo, nas águas que recebem despejos ou esgoto
doméstico, ou ainda, para reconhecer a condição vigente no fundo de lagos e rios.
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H2 CO2 metanogênico
- O Ciclo da Vida:
1. Vegetais (autotróficos) transformam minerais em M.O.;
2. Heterotróficos (bactérias-fungos) transformam M.O. em minerais;
microrganismo
s
Fonte de energia
Animais e vegetais
dos
heterotróficos
O ciclo da vida
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Metabolismo: é a soma dos processos físicos e químicos pelos quais os seres são
mantidos e produzidos (Alimento + energia = manutenção e reprodução).
- Bactérias:
- Algas:
presença de enzimas responsáveis pela fixação de nitrogênio diretamente do ar. Isso vem
explicar a prioridade que tem, algumas cianofíceas (algas azuis), de desenvolver-se em
ambiente pobre em nitrogênio, mas rico em outros nutrientes, o que assume particular
importância no estudo do fenômeno de eutrofização.
As algas verdes geralmente encontradas em água doce, inclusive nas de
abastecimento, são dotadas de flagelos para locomoção.
Podem aparecer as algas vermelhas ou douradas, sendo estes casos um pouco mais
raros.
- Fermentação alcoólica:
- Fermentação acética:
É a transformação de álcool em ácido acético, por influência da Acetobacter aceti em
meio aerado.
C2 H6O + O2 → C2 H4 O2 + H2 O
- Fermentação Láctica:
É a transformação de açúcares em ácido láctico, através da influência da bactéria
bacillus lacticus em meio aeróbio.
C12 H22O11 + H2O → 2 C6 H12 O6 = 4 C3 H6 O3
- Fermentação butírica:
É a transformação de matéria orgânica complexa, em ácido butírico.
C6 H12 O6 → 2 CO 2 + 2 H2 + C4 H8 O2 ( fermentação anaeróbia)
C2 H6O + C4 H4 O2 → C4 H8 O2 + H2O ( fermentação anaeróbia )
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- Fermentação fórmica:
Nitrosomonas Nitrificação.
Nitrobacter Nitrificação
Achromobacter Desnitrificação.
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N º de
micror.
bactérias
Ciliados livres
Ciliados fixos
Flagelados
rotíferos
Tempo
Carga
Alta carga convencional Baixa carga
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4. 5. Crescimento Bacteriano.
Caso seja colocado num reator tipo batelada, um pequeno número de bactérias, e
este mesmo reator sejam alimentados com substrato suficiente para o crescimento das
bactérias, deve-se conseguir a curva de crescimento bacteriano demonstrada no gráfico
abaixo.
Nº de células
Síntese endogenia
1 2 3 4
tempo
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µm
µ m/2
ks S
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V . dX / dt = Q . X0 – Q . X + V . (dX / dt)r
DX / dt = zero; X0 = zero.
Situação de equilíbrio:
Q / V = µm . S / (ks + S) - Kd ;
1 / TDH = µ m . S / (ks + S) - Kd ;
Situação de equilíbrio:
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S0 – S = TDH [ K. X. S / (Ks + S) ];
S0 – S = ( TDH . K . X . / µm ) . ( 1 / TDH) + kd ];
S0 – S = X . 1 / Y . ( 1 + TDH . kd );
X = [( So – S) . Y] / (1 + TDH . Kd)
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A tabela acima mostra que apenas os processos aeróbios são capazes de produzir
compostos estáveis que consomem oxigênio. Como no processo de nitrificação e
remoção de sulfeto para sulfato, que só pode ocorrem com a presença abundante de
oxigênio.
A desvantagem dos processos aeróbios é a necessidade de fornecimento de
oxigênio ao meio, través de equipamentos que consomem energia.
Considera-se, também, como desvantagem dos processos aeróbios, o excesso de
lodo biológico produzido, que deve ser descartado diariamente. Este excesso de lodo
produzido, expresso em Sólidos Suspensos Voláteis, é cerca de cinco a dez vezes
superiores, àquele produzido por processos anaeróbios.
Em função das vantagens e desvantagens de ambos os processos, a tendênc ia atual
é de se utilizarem sistemas mistos, que contém unidades anaeróbias e aeróbias em série.
Este estudo será amplamente abordado no capítulo 12.
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Valores usuais:
Processos aeróbios - Lodos Ativados - θc > 5 d;
Lagoas Aeradas - θc > 3 a 5 d;
Processos anaeróbios - θc > 20 d.
Ou
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Tabela 4.6 - Valores usuais de COV e TDH para diferentes tipos de sistemas.
Sistemas Aeróbios COV (kg DBO / m3 . dia) TDH (h)
Lodos Ativados
Convencional 0,3 - 0,6 1,0 – 8,0
Mistura Completa 0,8 - 2,0 3,0 – 5,0
Estabilização por Contato 1,0 - 1,2 1,5 – 3,0
Aeração Prolongada 0,1 - 0,4 18 – 36
Aeração Escalonada 0,6 - 1,0 3,0 – 5,0
Oxigênio Puro 1,6 - 3,3 1,0 – 3,0
Lagoas Aeradas 0,01 - 0,06 72 – 120
Sistemas Anaeróbios COV TDH (h)
Reator Anaeróbio de Manta Lodo 5 – 10 6 – 16
Filtro Anaeróbio <5 8 – 18
Contato Anaeróbio <5 8 – 24
Lagoas Anaeróbias < 0,5 > 72
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grande gasto de energia, já que estas bactérias são aeróbias e necessitam de oxigênio para
sua reprodução.
Os reatores anaeróbios têm a grande vantagem de não necessitarem de aparelhos
mecânicos, tanto para mistura como para a aeração. O lodo também já sai estabilizado e
os tamanhos dos reatores são pequenos devido ao pequeno TDH médio requeridos. Os
processos anaeróbios são muito vantajosos para efluentes com carga orgânica
volumétrica muito alta. O tempo de duplicação dos microrganismos anaeróbios é muito
mais lento do que os aeróbios, este é um dos motivos da menor geração de lodo.
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- Formação de Lodo:
Numa estação de tratamento de esgoto, os resíduos sólidos que devem ser dispostos
adequadamente são provenientes do sistema de gradeamento, das caixas de areia, das
escumas formadas em todos os tanques, do lodo biológico e do lodo estabilizado.
Para o processo de lodos ativados convencional, deve-se adicionar o tratamento do
lodo, alterando o fluxograma das estações de tratamento de esgoto. O tratamento de lodo
completo deve seguir os seguintes passos:
Adensamento do lodo: Trata-se de remover a umidade do lodo, pode ser feito através
de secagem ao sol, filtros prensas, adensamento por gravidade e etc. Tem o principal
objetivo a diminuição do volume de lodo, diminuindo-se os volumes dos tanques de
estabilização do lodo.
Outra fase do tratamento é a estabilização do lodo, através de sua digestão, ou seja, a
remoção de matéria orgânica existente. O lodo estabilizado deve possuir pequena
quantidade de sólidos voláteis.
Após a estabilização deve-se fazer a desidratação do lodo para diminuir ainda mais o
volume de lodo a ser transportado.
Os sistemas de aeração prolongada não geram tanto lodo quanto os sistemas de lodos
ativados convencionais. E também, não necessitam da fase de estabilização do lodo.
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- Princípios da aeração:
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Está tabela será mais detalhada em capítulos posteriores, mas desde já, deve-se
perceber que os sistemas anaeróbios não são chamativos pela grande eficiência, já que o
mesmo não é bom para remoção de DBO, N e F. Por outro lado, em todos os aspectos
econômicos, como TDH (tamanho do reator), Custo de implantação, formação de lodo e
gastos com energia para aeração ele recebe conceito bom.
Definitivamente os reatores anaeróbios são econômicos e devem ser utilizados
como tratamento biológico, principalmente para altas cargas orgânicas. Para o esgoto
doméstico ou esgotos ricos em nitrogênio o mesmo deve receber um pós – tratamento, já
que o processo de nitrificação biológica só ocorre na presença de oxigênio.
Entre os reatores aeróbios, a aeração prolongada é a que consegue a melhor
eficiência na remoção de carbono e amônia, mas perde para os outros sistemas em TDH,
custo de implantação e gastos com energia elétrica. A aeração prolongada tem a
vantagem de formar um lodo já estabilizado, mas mesmo assim tem uma geração de lodo
muito maior do que os reatores anaeróbios.
Com baixa carga orgânica existem reatores anaeróbios que ficam até 2 anos sem
remoção de lodo. Esta vantagem causa o problema da grande demora para a partida dos
reatores anaeróbios , que costumam demorar até 6 meses para chegar em sua eficiência
estável.
Os reatores anaeróbios seguidos de lagoas aeradas tem sido ótima opções de
tratamento de esgoto sanitário. Através deste sistema consegue-se eficiência média
sempre acima de 80% na remoção de matéria orgânica, e consegue-se manter o nível de
amônia sempre abaixo dos 5 mg/l exigidos pela CETESB.
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4. Revisão:
Para que exista o desenvolvimento tecnológico sem que ocorra uma depreciação do
meio ambiente são necessárias algumas medidas:
a) As características do meio ambiente devem ser conhecidas para a determinação de
suas vocações e susceptibilidades;
b) O conhecimento do empreendimento e suas fontes impactantes;
c) Uma análise ambiental;
d) Determinação de medidas mitigadoras;
e) Determinação de medidas compensatórias;
f) Monitoramento.
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Exercícios:
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18. Dimensionar uma reator biológico pelo sistema de lodos ativados. Considerar o reator
como um CFSTR, vazão a ser tratada de 0,25 m3 /s de esgoto sedimentável tendo DBO 5
de 250 mg/l. O efluente deve Ter DBO 5 de 20 mg/l no máximo.
Dados: SSV do afluente = 0; no reator SSV / SS = 0,8; retorno de lodo de 10000 mg/l de
SS; θc = 10 dias; efluente contém 22 mg/l de sólidos biológicos dos quais 65 % são
biodegradáveis; DBO 5 = 0,68 DBO u ; esgoto contém nutrientes em quantidade suficiente.
19. Tendo-se um lodos Ativados convencional, com operação de 10 dias para o tempo de
detenção celular, volume de 8000 m3 e concentração de SSV de 3000 mg/l determine: a)
taxa de produção de lodo; b) a Vazão de descarte de lodo do reator; c) a vazão de
descarte do lodo da linha de recirculação.
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27. Qual é o reator que tem a maior dimensão para tratar o mesmo esgoto sanitário:
( ) Reator UASB ( ) Aeração Prolongada
29. Qual reator tem a maior dimensão para tratar o mesmo esgoto sanitário:
( ) Lodos Ativado Convencional ( ) Aeração Prolongada
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33. Qual é o reator que tem a maior dimensão para tratar o mesmo esgoto sanitário:
( ) Lagoas Aeradas ( ) Aeração Prolongada
35. Qual reator tem a maior dimensão para tratar o mesmo esgoto sanitário:
( ) UASB ( ) Lodos Ativados
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