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Manifesto pela pré-candidatura de Reimont a Deputado Federal

O papel do Congresso na agenda do retrocesso

O golpe neoliberal – que afastou a legítima presidenta da República Dilma Rousseff e


cassou mais de 54 milhões de votos, ​com o patrocínio do c​apital estrangeiro e o apoio dos
meios de comunicação e de setores do Judiciário – foi ancorado em um dos piores Congressos
da História do país. Com a cumplicidade de deputados e senadores ideologicamente aliados
ou cooptados por diversos meios, se estabeleceu o grande acordo e a base necessária para
garantir a aprovação da agenda de ​desmonte da economia nacional e dos direitos trabalhistas,
sociais, políticos, civis e civilizatórios​.

Em pouco menos de dois anos, essa maioria cumpriu uma parte estratégica do acordo
selado​, aprovando a Emenda Constitucional 95, que congela por 20 anos os investimentos
sociais, afetando áreas como Educação e Saúde; a terceirização irrestrita e a reforma
trabalhista; o desmonte da Petrobras e a venda do pré-sal para petrolíferas internacionais; o
corte e ou o fim dos programas sociais, como Farmácia Popular, Mais Médicos,
Bolsa-Família e o Minha Casa, Minha Vida.

Para atingir os seus fins, o consórcio golpista ainda deslegitimou a Política,


criminalizou a esquerda, rasgou a Constituição de 88, atacou as conquistas dos governos
liderados pelo Partido dos Trabalhadores, perseguiu e buscou desmoralizar diversas lideranças
populares, especialmente do PT, e pavimentou o caminho para o fascismo.

É nesse cenário que as forças reacionárias se preparam para as eleições de 2018,


estabelecendo e renovando algumas de suas metas, entre elas:
● A legitimação do governo usurpador pelo voto direto, no que seria a “lavagem
do golpe”;
● A organização de um novo campo político dirigente capaz de garantir a agenda
econômica do golpe, e
● O avanço das contrarreformas neoliberais e o desmonte do que resta do estado
brasileiro.

O Rio de Janeiro na articulação do golpe

O estado foi um dos grandes beneficiários da chegada de Lula e Dilma à presidência,


especialmente pelo fortalecimento da Petrobras e do BNDES e pela retomada da indústria
naval, gerando empregos, renda e desenvolvimento econômico, industrial e social.
Mas, como contrapartida, a base política fluminense traiu vergonhosamente os nossos
governos – dos 46 deputados do Rio de Janeiro, 34 votaram a favor do impedimento,apenas
PSOL, PC do B e PT votaram contra. Dos senadores, só ​Lindbergh Farias foi contra.

A articulação do golpe reuniu, no mesmo balaio, nomes como Moreira Franco,


Marcelo Crivella, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral Filho, Pezão, Romário, Jorge Picciani, Miro
Teixeira e Rodrigo Maia, entre outros.

Curiosamente, o Rio de Janeiro pagou caro pela traição ao PT, o nosso estado virou
um Judas malhado quase que cotidianamente pelo governo golpista. A Petrobras, o BNDES, a
Eletrobras, a indústria naval, os empregos e benefícios foram e continuam sendo
desmantelados, em um processo crescente.

Hoje, o Rio é um dos mais afetados pelo desemprego, que, d​e 2014 a 2017, subiu
157%. ​De acordo com o IBGE, o número de desempregados no estado passou de 494 mil, em
2014, para 1,2 milhão, em 2017.​ ​No rastro da crise, aumenta a população de rua, diminui o
acesso a serviços básicos, como Saúde e Educação, e avança a ​criminalidade, indiferente a
uma intervenção militar moldada pela propaganda.

E, como se não bastasse, o governo golpista nos impôs um Plano de Recuperação


Fiscal (PRF) que agravará as políticas e os serviços públicos e que tem como contrapartida a
privatização da Cedae.

As tarefas do campo Democrático-Popular

O golpe tem muitas faces e, em todas elas, quem perde são os mais empobrecidos, as
minorias e a classe trabalhadora. Em dois anos, mais de 9 milhões de brasileiras e brasileiros
foram empurrados de volta para linha da extrema pobreza, mais de 13 milhões de pessoas
estão desempregadas, cerca de 1,2 milhão de famílias começaram a usar lenha e carvão para
cozinhar, forçadas pelo aumento do gás de cozinha.

Outra faceta desse quadro é a escalada fascista, que se manifesta em episódios como o
aumento dos atentados contra militantes dos direitos humanos e ambientais; a execução física
e a tentativa de assassinato moral da vereadora Marielle Franco; os tiros contra a Caravana
Lula; a perseguição e prisão do ex e futuro presidente; os seguidos ataques ao acampamento
Marisa Letícia, em Curitiba, e os discursos de ódio contra os ocupantes do prédio que pegou
fogo e desabou no centro de São Paulo, em 1º de maio de 2018.

Nesse cenário, consideramos que o centro da luta, nas próximas eleições, deverá ser a
redemocratização do Brasil e a revogação dos atos do governo golpista, a partir de uma
agenda que dê prioridade à:
- Defesa da libertação e da candidatura de Lula;
- Formação de efetiva unidade do campo democrático-popular;
- Eleição de numerosa e qualificada bancada de esquerda e progressista para o Legislativo
Federal;
- Organização do Congresso do Povo, e
- Retomada do trabalho de base juntos aos diversos segmentos da sociedade brasileira.

Porque Reimont para o Congresso Federal

Para reverter o ataque criminoso que o Brasil vem sofrendo é essencial estarmos
unidos e determinados não só em relação à eleição presidencial, mas também no objetivo de
mudar a correlação de forças no Congresso, para garantir a base de sustentação à agenda de
defesa do estado social, da recuperação da Democracia e do enfrentamento e revogação da
pauta neoliberal. Temos o dever de eleger uma bancada expressiva de parlamentares
comprometidos com a classe trabalhadora, com os movimentos populares e com os mais
empobrecidos.

É preciso realinhar forças, ousar e ampliar as frentes de luta – assim avaliamos as


eleições de 2018, quando poderemos dar um passo decisivo na negativa do golpe neoliberal.
Defendemos que os melhores quadros do partido e com visibilidade pública devem colocar-se
a serviço desse projeto essencial para o Brasil.

Nesse sentido, consideramos que a apresentação do nome do companheiro Reimont


como pré-candidato a Deputado Federal se identifica com essa tática e tem condições
concretas de contribuir com o Partido dos Trabalhadores.

Reimont abre diálogo com diferentes setores da sociedade, da Igreja e do movimento


social, que, desde sempre, ajudam a construir o mandato do vereador nas frentes da Educação,
da Cultura, dos Direitos Humanos, da Moradia e dos segmentos marginalizados. Ele ainda
acumula a experiência bem-sucedida das urnas, que se traduz em uma adesão crescente do
eleitorado – o que gerou um resultado de 19.626 votos para o seu terceiro mandato de
vereador, em 2016 –, e uma produção legislativa de amplos resultados, tanto qualitativos
como quantitativos, com a formulação coletiva de dezenas de projetos aprovados.

Assim, temos a certeza de que o companheiro Reimont, com a combativa atuação que
traz do Legislativo carioca e da sua militância de base e das ruas, representará uma importante
oxigenação do quadro eleitoral petista, em uma ampliação fundamental para levar adiante a
nossa luta em defesa da Democracia e do estado social brasileiro, sempre nas trincheiras da
resistência contra o retrocesso e junto com o companheiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Com Reimont, juntos e firmes na luta e na resistência!
Lula livre!

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