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Polarização da luz e suas

características
Felipe Silva Caldas
Mirelle Louise Oncken Menezes
Igo levir souza rabelo
Universidade Federal do Paraná

13 de Junho de 2019
Abstract

Verificação experimental do fenômeno de polarização da luz atráves da reflexão e da absorção de feixes de luz
natural, utilizando a lei de Malus. Medição do angulo de Brewster.

Palavra chave: Polarização, Brewster, Malus.

I. Introdução
A luz é uma onda eletromagnética transver-
Newton expressou em seu tempo que "um raio sal, ou seja, o campo elétrico e magnético
de luz tem lados", essa afirmação mudaria a têm sua orientação perpendicular à direção de
forma como a luz era enxergada pela ciência. propagação. A referência utilizada para a po-
Se a luz tem lados, isso implica que podemos larização da luz será sempre o campo elétrico,
diferenciá-los. Para estudar as propriedades que é sempre perpendicular ao campo mag-
de polarização da luz, será utilizado à teoria nético.
eletromagnética clássica, e reconheceremos a
priori o caráter ondulatório da luz, por esta via,
a polarização da luz torna-se um conhecimento
puro.
Em essência, reagimos a incentivos. Existem
aqueles os quais o incentivo é o conhecimento
em si, para estes, a investigação do fenômeno
justifica-se por si só. Outros motivam-se
pelo avanço tecnológico, e neste meio, o
conhecimento da luz é crucial, pois o uso Fig. 1: Polarização linear no eixo x e no eixo y respecti-
de técnicas baseadas nesse conhecimento é vamente.
infindável. As aplicações mais próximas do
cotidiano são antenas de transmissão de sinais
eletromagnéticos (que em sua maioria absoluta Dois fenômenos naturais de polarização da
transmitem radiação polarizada), óculos luz serão analisados neste experimento, a ab-
polarizadores, telas de LCD; outras aplicações sorção e a reflexão da luz em meios dielétricos
menos próximas, mas igualmente importantes e transparentes no espectro de interesse (todos
são sinais de GPS, radares, análises de pro- os materiais usados para reflexão e refração
priedades e simetrias de materiais e moléculas. da luz seguirão essas últimas características,
portanto, elas serão omitidas daqui em diante).

1
i. Polarização por reflexão complexa) é dada por:

Quando um feixe de luz natural incide em 0


!2
E1
um meio com índice de refração diferente, for- r= (3)
mando um ângulo diferente de zero com a E1
interface, o feixe é refletido e refratado com Em particular, para uma onda incidente (com
polarizações parciais, podendo o feixe refletido θ1 6= 0) linearmente polarizada com polariza-
ter polarização total se incidir em um ângulo ção perpendicular ⊥ ou paralela k, as fórmulas
especial chamado ângulo de Brewster, no en- de Fresnel dão:
tanto, o feixe refratado vai ser sempre parcial-
mente polarizado[1].
sin2 (θ1 − θ2 )
r⊥ = (4)
sin2 (θ1 + θ2 )
tg2 (θ1 − θ2 )
rk = (5)
tg2 (θ1 + θ2 )

e para incidência perpendicular a interface,


ou seja θ1 = 0 (considerando de agora em
diante n1 ≈ 1 parao ar e n2 = n ):
2
n−1

r⊥ = rk = (6)
n+1

ii. Ângulo de Brewster


Analisando a incidência para θ1 6= 0, notamos
que a variação de r⊥ em relação ao ângulo de
incidência cresce continuamente no intervalo
[0,pi/2]

dr⊥
> 0 ; [0, pi/2] (7)
Fig. 2: Reflexão e fração entre dois meios de um feixe dθ1
polarizado perpendicularmente ao plano de in-
cidência.
No entanto, a variação para rk em relação
ao ângulo de incidência segue uma dinâmica
diferente, pois existe um ângulo de incidência
Os angulo de reflexão ilustrado é dado pela
onde rk = 0, o definiremos como ângulo de
seguinte relação[2]:
Brewster θ B ≡ θ1 .

θ1 = θ2 (1) drk
= 0 ; [θ1 + θ2 = π/2] (8)
dθ1
O angulo do feixe refratado é dado pela lei
de snell [2]: Analisando a equação (5), temos que rk
tende a zero quando o denominador tende ao
n1 sin(θ1 ) = n2 sin(θ2 ) (2) infinito, ou seja, no limite onde θ1 + θ2 = π/2.
A partir da lei de Snell, utilizando os vínculos
Por definição [1], a refletividade é a fração da sugeridos, chegamos diretamente a seguinte
intensidade incidente sobre uma determinada relação:
área da interface que se reflete (porcentagem
de reflexão). A refletividade r (em notação tgθ B = n (9)

2
Para 0 < θ1 < θ B , rk decresce monotonica- uma polarização linear preferencial, ao mesmo
mente, para θ1 > θ B cresce monotonicamente, tempo que transmite a polarização ortogonal a
conforme a Fig.3 essa. Um material que absorve diferentemente
duas polarizações lineares ortogonais chama-se
dicroico. O polaroide é um polímero orgânico
sintético, álcool polivinílico. Lâminas desse ma-
terial são estiradas numa direção, produzindo
alinhamento preferencial das moléculas (o di-
croísmo é reforçado pela adição de iodo [1].
Quando dois polarizadores são colocados
em sequência, formando um angulo θ entre a
direção de polarização linear entre eles, a inten-
sidade da luz que sai do segundo polarizador
I (θ ) está relacionada com a intensidade Imax
da luz que incide sobre ele [3], de acordo com
a lei de Malus:

I (θ ) = Imax cos2 θ (11)

II. Procedimentos Experimentais


Os materiais utilizados neste experimento con-
stituem em: banco óptico, fontes de luz LED
e incandescente, disco graduado e sua base,
polarizadores, acessórios fenda única e múlti-
Fig. 3: Refletividade para uma interface ar/vidro pla, suportes, acessório alvo, lente cilíndrica, e
fotômetro.

iii. Polarizadores
i. Polarização por absorção
O polarizador transforma luz natural em luz
Para a primeira parte do experimento, sendo
linearmente polarizada. Nota-se do gráfico
ela a polarização por absorção, conforme a Lei
da fig.3 que uma placa de vidro não é um
de Malus, a montagem foi feita conforme a
polarizador muito eficiente, pois mostra que
fig.4.
r⊥ ≈ 0, 15, ou seja

1
r=(r + r⊥ ) ≈ 7, 5% (10)
2 k
Apenas 7,5% da intensidade incidente sobre
o polarizador são aproveitados. Para contornar
essa situação, utiliza-se a transmissão através Fig. 4: Esquema dos acessórios utilizados sobre o trilho
de meios anisotrópicos, como cristais, cujas graduado. O fotômetro não consta na imagem.
propriedades variam com a direção relativa-
mente a seus eixos de simetria (como a calcita A fonte de luz aqui utilizada foi o LED, e
por exemplo). sua distância ao fotômetro (instrumento para
Edwin H. Land criou um material artifi- captação da intensidade luminosa) fora de 20,6
cial, o Polaroid, capaz de absorver fortemente cm.

3
Ligou-se o fotômetro e, sem qualquer dos ii. Polarização por Reflexão
polarizadores, fez-se uma medição da intensi-
A segunda parte do experimento diz respeito
dade luminosa do ambiente, para que então
à Polarização por Reflexão e análise do ângulo
fosse ajustado para zero e houvesse menor taxa
de Brewster.
de erro nos dados coletados.

Para uma primeira etapa, apenas qualitativa,


à luz da fonte fora observada através do Po-
larizador A, girando-o em 360◦ a fim de se
notar se houve alguma discrepância em sua
luminosidade e assim determinar se esta luz é Fig. 5: Esquema de montagem experimental para obser-
plano polarizada ou não. vação da polarização por reflexão. Aqui a fonte de
luz utiliza uma lâmpada incandescente.
Em seguida, este mesmo Polarizador fora
posicionado próximo à fonte de forma que a Os acessórios fenda múltipla e única foram
luz que o atravesse estivesse verticalmente po- utilizados para que apenas um feixe de luz
larizada. Em termos instrumentais, a marcação atingisse o disco graduado. A lente cilíndrica
de 0◦ do Polarizador A localizava-se na parte fora posta sobre o disco, porém com sua face
mais superior, ao fixá-lo ao suporte. O Polar- plana na direção do feixe de luz.
izador B fora adicionado ao trilho, com posição De início, ajustou-se o feixe para que coin-
idêntica ao primeiro polarizador, e então gi- cidisse com a reta normal do disco graduado,
rado para uma observação da luz transmitida este então sendo girado até que se obtivesse
através dele. um ângulo de 90◦ entre os raios refletido e
refratado pela lente, como mostra a fig.6
Na segunda etapa, quantitativa, foram an-
otados na tabela 1 os valores da intensidade
luminosa transmitida através do Polarizador B
(sendo o A fixo em 0◦ verticalmente) quando
girado à cada dez graus em sentido horário até
que se atingisse os 180◦ . Posteriormente, o Po-
larizador B fora fixado em zero graus vertical-
mente, enquanto o Polarizador A fora girado
e a intensidade luminosa, a cada 30◦ até 180◦ ,
fora também anotada na tabela 1.
Fig. 6: Esquema da montagem do suporte, onde fica posi-
Para a terceira etapa, três polarizadores cionada a lente cilíndrica
foram utilizados. Aqui, a configuração fora lev-
emente alterada, com o Polarizador A, ainda Sendo um polarizador posicionado para que
se encontrando mais próximo à fonte, tendo o feixe refletido o atinja, observa-se o feixe
sua polarização vertical, com a marcação de 0◦ através dele, então, girando-o, pôde-se obser-
na parte superior. O Polarizador B, próximo var se a luz refletida pela lente era plano-
ao fotômetro, fora fixado com a marcação de polarizada, e em que ângulo isso supostamente
90◦ na parte superior, fazendo com que sua ocorreria. O disco também fora girado para 10◦
direção de polarização fosse horizontal. O Po- e -10◦ para se observar se ocorreria polarização
larizador C, posicionado entre os outros dois nesta configuração.
com a posição de 0◦ na parte superior, fora O polarizador também foi posicionado junto
girado, e a intensidade luminosa fora medida à fonte para uma observação da intensidade da
a cada 10◦ . Estes dados encontram-se na tabela luz incidente sobre a lente, observando para
2. que ângulos fora máxima e mínima.

4
Realizando o mesmo processo, porém com
o feixe de luz incidente na face curva da lente,
levando em consideração a mudança de meio
do acrílico para o ar, o ângulo de Brewster fora
medido nesta situação e a polarização obser-
vada com o auxílio do polarizador.
Por fim, fora utilizado um espelho plano no
lugar da lente e verificado se haveria polariza-
ção no feixe de luz por ele refletido.

References
[1] Nussenzveig, H. Moysés. Curso de Física
Básica, vol.4 — Ótica, Relatividade, Física
Quântica, 1a ed. (Edgard Blücher, São
Paulo, 1998).

[2] Sears, Francis Weston, Zemansky, Mark


W., Young, Hugh D., Física, vol.4 —
Ondas Eletromagnéticas, Óptica, Física
Atômica, 2a ed. (LTC - Livros Técnicos
e Científicos Ltda, Rio de Janeiro, 1985).

[3] Lapienski, C. M., Silveira, E. S., Serbena,


J. P. M., Berleze, S. L. M.. Manual de Ex-
perimentos — Física Básica Experimental
4. (Departamento de Física da UFPR, Cu-
ritiba).

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