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Mutação

Aspectos Conceituais

Professora Enedina Assunção


Mutações
• São alterações ou modificações em genes ou
cromossomos, podendo acarretar variação
hereditária.
Importância da Mutação

• Traz conseqüências deletérias ou (raramente)


vantajosas a um organismo ou seus
descendentes;

• É a maior responsável pela variabilidade genética


e pela evolução das espécies.
Mutação
• Espontânea
Erros nos processos celulares, sem influência
externa;
Erros na replicação do DNA motivados pela DNA
polimerase;
Erros na meiose;
• Induzida
Agentes Mutagênicos
• Físicos  radiações ionizantes (raios X, radiações
alfa, beta e gama) e radiação ultravioleta.

• Químicos  agentes metilantes, sais de metais


radioativos, alcatrão, brometo, benzeno,
benzopireno, etc.
Mutação
• Germinativa hereditária
Durante a meiose
• Somática
Durante a mitose (replicação do DNA)
Síntese protéica (transcrição e tradução)
Mutação

• Cromossômica

• Gênica

• Genômica
DNA pode mutar e recombinar
Aleatoriedade
• Aleatoriedade refere-se às conseqüências
fenotípicas.
• O ambiente pode e influencia a taxa e o tipo de
mutação no nível molecular.
Mutação

Mutações → modificação súbita e hereditária no conjunto


gênico de um organismo não explicável pela
recombinação da variabilidade genética pré-existente.

Mutante → organismo possuidor de uma forma alterada


como resultado da presença de uma mutação.
Mutação
Mutação
Síntese de Proteína

Mutação pode alterar a


síntese protéica
Mutações
Classificação Geral
 Mutação Cromossômica: Número ou Estrutura
 Mutações Gênicas: Genes individuais
Mutação: Boa ou Ruim?

A mutação é a fonte básica de toda variabilidade genética, fornecendo


a matéria-prima para a evolução
Processo Evolutivo
Mutação como fonte de variabilidade
1. Recombinação: Rearranjos  Novas combinações
2. Seleção Natural  Preserva as combinações mais adaptadas
3. Ausência de Mutação  Genes com apenas uma forma

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Classificação das Mutações

Quanto à Natureza 1. Mutação espontânea


2. Mutação induzida

Mutagênese x Clastogênese x Teratogênese x Carcinogênese


Mutações Cromossômicas

Euploidia Conjunto de cromossomo de uma espécie

1. Monoploidia: n cromossomos
2. Diploidia: 2n cromossomos
3. Triploidia: 3n cromossomos
4. Poliploidia: mais de dois conjuntos

Aneuploidia Número de cromossomos difere da espécie

1. Monossomia: 2n – 1
2. Trissomia: 2n + 1
3. Nulissomia: 2n – 2
Mutação
# Mutação de ponto → modificação num único par de base
(substituição, adição ou deleção)
 mau funcionamento do sistema replicativo
 mau funcionamento do sistema de reparo
 interferência química direta sobre uma das bases do DNA

# Mutação letal condicional → letal num determinado ambiente


(condições restritivas)

Classes
 Mutantes auxotróficos → incapazes de sintetizar um
metabólito essencial (aminoácido, purina, pirimidina, etc.)
→ crescem e se reproduzem quando o metabólito é fornecido pelo
meio (condição permissiva)
→ não crescem quando o metabólito está ausente (condição
restritiva)
Mutação
 mutantes sensíveis à temperatura → crescerão numa
determinada temperatura

→ aumento da labilidade ao calor ou ao frio do produto


gênico mutado.

 mutantes sensíveis ao supressor → viáveis quando um


segundo fator genético (supressor) está presente - mas
inviáveis na ausência deste.

# Mutações transmitidas à descendência → células


germinativas

# Mutações perpetuadas em células que descenderam da


célula original na qual a mutação ocorreu (podendo não
afetar o organismo inteiro) → células somáticas
Mutantes em nível molecular
 modificações tautoméricas → flutuações químicas decorrentes de
mudanças nas posições dos átomos (purinas, pirimidinas,
grupamento amino, anel nitrogenado, etc.)

→ alteram o pareamento de bases normal.


# Envolvem a substituição de um par de bases por outro → tipo mais
comum de mutação

# Transição → substituição de uma purina por outra purina, ou de


uma pirimidina por outra pirimidina.
# Transversão → substituição de uma purina por uma pirimidina ou
vice-versa.

 mutações que modificam a estrutura da leitura → envolve a


adição ou deleção de um ou alguns pares de bases.

→ alteram a estrutura de leitura de todas as trincas de pares de bases


no gene depois da mutação.
Mutação em Nível Molecular
Transversão
Transição

A–T T–A
A–T T–A
C–G G–C
C–G G–C
Taxas de Mutações
 procariotos → 10-5 a 10-6 evento/locus/geração (mutação
espontânea)
 eucariotos → estimativa semelhante à encontrada nos
procariotos.
# mutações silenciosas → sem efeito aparente

# Hotspots → sítios de pares de bases


mais susceptíveis à mutação.

• Envolvem a troca de bases do DNA


mas não causam a troca do
aminoácido presente na proteína
correspondente.

• Levam à troca do aminoácido, mas a


substituição não afeta a atividade da
proteína (mutações neutras).
Mutação em Nível Molecular
Alteração do Quadro de Leitura (Frameshift)
Mutação em Nível Molecular
Deleção
Mutação em Nível Molecular
Inserção
Mutação em Nível Molecular
Sentido Trocado (Missense)
Mutação em Nível Molecular
Sem Sentido (Nonsense)
Mutação em Nível Molecular
Expansão de Repetição
Radiação
→ porção do espectro eletromagnético que contém comprimentos de
onda menores e de maior energia que a luz visível (0,1µm).
 Tipos
ionizante → raios X, raios gama e raios cósmicos (úteis no diagnóstico
médico pelo fato de poderem penetrar nos tecidos vivos).
não-ionizante → luz ultravioleta.

• No processo de penetração, a radiação


ionizante colide com átomos da matéria
causando a liberação de elétrons
(formando radicais livres positivamente
carregados – íons).
• Quimicamente mais reativos quando
comparados à átomos em seu estado
estável normal.
# a reatividade aumentada dos átomos
presentes nas moléculas de DNA é a
base dos efeitos mutagênicos da luz
ultravioleta e da radiação ionizante.
Mutação por Radiação
 Radiação ionizante → não envolve uma extensão de tempo.
# a mesma dosagem de irradiação pode ser obtida por um longo
período de tempo, ou uma alta intensidade num curto período.
# mutações de ponto → diretamente proporcionais à dose de
irradiação.
# Teoria da cinética de colisão única → toda ionização tem uma
probabilidade de induzir uma mutação.
Mutação por Radiação
Radiação ionizante  Efeito direto

Efeito indireto
Radiação ionizante H2O H + OH
Acidentes Radioativos
Aberrações Estruturais

Cariótipo - Metáfase
Mecanismos de reparo do DNA
• Um mutante sobrevive quando sua troca genética não é prejudicial ou,
mais raramente, é benéfica.

• A maioria das mutações, contudo, são desvantajosas – impedindo a


sobrevida celular.

• mecanismos de reparo → revertem os efeitos de processos mutagênicos


artificiais ou naturais sob o DNA.

→ muitos dos danos sofridos pelo DNA podem ser reparados porque a
informação genética é preservada em ambas as fitas da dupla-hélice.

→ a informação perdida em uma fita pode ser recuperada através da


fita complementar
Reparação do DNA
Tipos de Reparação do DNA

1. Reparação por fotorreatividade enzimática

2. Reparação de bases alteradas

3. Reparação por excisão de base

4. Reparação por excisão de nucleotídeos

5. Reparação de bases malpareadas

6. Sistema de reparação por resgate


Reparação do DNA

Sinalização por metilação


de sítios específicos
Tipos de mutações
Mutações Cromossômicas
• São modificações na estrutura ou número de
Cromossomos.
Numéricas- São alterações na
Estruturais- Resultam da quebra de quantidade normal de
cromossomos e sua posterior perda cromossomos, durante a
ou troca de lugar. meiose;
Mutações Cromossômicas Numéricas
Numéricas- São alterações na quantidade normal de
cromossomos, durante a meiose;

• Euploidia: alteração completa do genoma.


Haploidia: perda de metade do material genético;
Poliploidia: ganho de material genético.
• Aneuploidia: existem cromossomos a mais ou a
menos em relação ao número normal.
Nulissomia – faltam os dois cromossomos de um
par de homólogos (2n-2);
Monossomia – ausência de um dos homólogos
num dado par (2n-1);
Polissomia – um ou mais cromossomos extras.
MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS

Mutações Cromossômicas Estruturais

Deleção: falta uma porção de um cromossomo;


Duplicação: existência de duas cópias de uma dada
região cromossômica;
Translocação: transferência de segmentos entre
cromossomos não homólogos;
Inversão: remoção de um segmento de DNA e inserção
numa posição invertida num outro local do
cromossomo.
Rearranjos Cromossômicos
1. Inversões: Paracêntricas ou Pericêntricas
Rearranjos Cromossômicos
2. Deleção: Terminal ou Intersticial
Rearranjos Cromossômicos
3. Translocação: Recíproca ou Robertisoniana
Rearranjos Cromossômicos
4. Duplicação x Replicação
Estruturais

síndrome conhecida como Cri du Chat (Síndrome do Miado do Gato), ocasionada por uma
deleção no cromossomo 5. Choro agudo parecido com os sons produzidos por um gato. Olhos
inclinados para baixo. Baixo peso ao nascer e desenvolvimento lento.
Numéricas

Síndrome de Klinefelter (47, XXY) – Por possuir dois cromossomos X e um cromossomo Y, o


indivíduo é do sexo masculino, mas apresenta órgãos sexuais pouco desenvolvidos, ausência
de espermatozoides, mama desenvolvida e corpo parecido com o feminino.
Erros na Gametogênese
Principais Aneuploidias
• Nulissomia • Monossomia
Perda de dois Perda de um dos
cromossomos do cromossomos do par.
mesmo par.
Síndrome de Turner

A síndrome de Turner é causada por um cromossomo sexual ausente ou incompleto.


Os sintomas incluem baixa estatura, puberdade tardia, infertilidade, malformações cardíacas e
certas dificuldades de aprendizagem. O tratamento envolve terapia hormonal. Um tratamento de
fertilidade pode ser necessário para mulheres que desejam engravidar
 O albinismo é causado por uma mutação na enzima tirozinase que transforma o
aminoácido tirozina em pigmento da pele, a melanina.

 Em algum determinado momento, o gene que codifica a produção da substância


responsável pela cor no organismo sofreu uma mutação. Essa mutação pode
ocorrer em plantas e animais e, em geral, é hereditária.

Imagem: Albinistic girl papua new guinea / autor:


Muntuwandi / GNU Free Documentation License
Imagem: Boy with Down Syndrome
/ autor: Vanellus Foto / GNU Free
Documentation License
Síndrome de Down

É a aneuploidia mais viável no Homem.


Trissomia 21 (47, XX + 21 ou 47, XY + 21), um cromossomo a mais.

Imagem: Down Syndrome Karyotype


/ autor: National Human Genome
Research Institute / public domain
Síndrome de Down

Síndrome de Down é uma alteração


genética causada por erro na divisão
celular.
As pessoas apresentam características
como olhos oblíquos, rosto arredondado,
mãos menores e comprometimento
intelectual
Síndrome de Klinefelter ocorre quando uma pessoa do
sexo masculino apresenta um
cromossomo X a mais.

provoca alterações no desenvolvimento físico e cognitivo, aumento das mamas,


falta de pêlos pelo corpo ou atraso no desenvolvimento do pênis
Exemplo: mutação no gene que codifica a cadeia β da globina, alterando o códon
GAC para GTC no RNAm, o que acarreta a troca do ácido glutâmico (Glu) pela
valina (Val), caracterizando uma substituição de uma base.

DNA hemoglobina normal DNA hemoglobina mutante

C T T C A T

mRNA mRNA

G A A G U A

hemoglobina normal hemoglobina mutante


Glu Val
O gene para distrofia miotônica, localizado no cromossomo 10, codifica para
uma proteina kinase que é encontrada no músculo esquelético, onde
provavelmente tem uma função regulatória.

'AGC/CTG triplet
repeat'
Indivíduos normais:
5 a 27 cópias
Levemente afetados:
acima de 50 repeats
Severamente
afetados: mais de 1
kilobase.
Síndrome do X-Frágil: mutação na região 5’UTR do gene FMR1
(amplificação do repeat CGG).
Pacientes com X-Frágil tem mais de 200 repeats que levam a não
expressão do gene

deficiência intelectual leve a grave. Afeta homens e mulheres, mas as mulheres


costumam ter sintomas mais leves.
Os sintomas incluem atrasos na fala, ansiedade e comportamento hiperativo. Algumas
pessoas têm convulsões.
As características físicas podem incluir orelhas grandes, rosto comprido, mandíbula e
testa proeminentes e pés chatos
HUNTINGTON
Gene que codifica a proteína Huntingtina – expansão do triplet CAG. A
mutação leva a um ganho de função, com expressão inapropriada – aumento
da polyglutamine

Geralmente, começa quando a pessoa tem 30 ou 40 anos.


Normalmente, a doença de Huntington resulta em sintomas de movimentos,
raciocínio (cognitivos) e psiquiátricos progressivos
Ataxia Spinocerebellar
Expansão do repeat CAG no gene SCA1, localizado no cromossomo 6.
A proteína ataxin-1 varia de tamanho dependendo do número de
cópias do triplet CAG.

Degeneração espinocerebelar é uma doença que células nervosas


do cerebelo, tronco cerebral e a medula espinhal são destruídas, aos
poucos, porém o cérebro mantém-se.
uma doença que deteriora o cerebelo gradualmente até o ponto que a
vítima não pode andar, falar, escrever, ou comer.
MUTAÇÕES SOMATICAS OU GERMINATIVAS

• Alteram uma ou mais bases do DNA, o que afetará


a leitura durante a replicação ou durante a
transcrição.

• Podem ser transmitidas hereditariamente quando


ocorrem nas células germinativas.

• Quando ocorrem em células somáticas podem


provocar a formação de tumores.
Mutações somáticas e
germinativas

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