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Armadura de retração em peças espessas

O cálculo da armadura de retração em paredes ou lajes espessas segundo o


artigo 17.5.3.2.2 da Norma NBR 6118 conduz a grandes armações. Isso se
deve ao fato da expressão recomendada nesse artigo considerar toda a área
da seção transversal da peça para a tração axial gerada pela retração, do que
resulta uma grande armação. De fato, na expressão:

AS = k kc fct,ef Act/σs
o parâmetro Act significa, segundo a própria Norma, a área de concreto na zona
tracionada, ou seja, a área total da seção, na tração axial. Nas peças
espessas, resultam valores elevados de As.

Atualmente, Normas europeias como a Norma alemã DIN EN 1992-1-1:2011,


que utilizam essa mesma expressão da NBR 6118, dão um tratamento
particular ao cálculo da armadura de retração de peças espessas, pelo qual, os
valores de As resultam menores do que os acima identificados. Segundo essa
Norma DIN, o cálculo da armadura mínima disposta nas faces de peças
espessas para controlar a fissuração devida à tração axial gerada pela retração
pode considerar apenas as área efetivas Ac,ef próximas aos bordos, conforme a
expressão:

As= fct,ef Ac,ef/σs

onde, σs é a tensão admissível na armadura para limitação da abertura das


fissuras em função do diâmetro das barras, conforme a Tabela 17.2 de nossa
NBR 6118.

Essa area As, no entanto, não deve ser inferior ao valor dado pela expressão:

As= k. fct,ef. Act/fyk

Nessas expressões, Ac,ef= hef . 100 (em cm²), e Act= 0,5.h. 100 (em cm2),
sendo h a espessura da peça. Os valores de hef em função de h e da distância
d1 do eixo da barra à face da peça podem ser obtidos no gráfico da Figura 1.
Figura 1 – Valores de hef em função de d1 e h

Quanto aos valores a adotar para fct,ef, a Norma DIN EN citada particulariza
mais do que a nossa NBR 6118. Assim:

1) Quando se considera que a fissuração a controlar é devida à retração


térmica, que se dá nos primeiros 3 a 5 dias após a concretagem, associada à
dissipação do calor devido à hidratação do cimento:
fct,ef= 0,5. fctm aos 28 dias

2) Quando há a expectativa de que o início dessa fissuração possa ocorrer


entre 6 e 27 dias (por ex. retração diferencial entre laje e viga vizinhas), adotar
um valor mínimo
fctef= 3 MPa

3) Quando se trata de controlar a fissuração devida às restrições à retração


hidráulica que se processa lentamente ao longo de 3 a 5 anos de idade
fctef= fctm aos 28 dias
Ilustrando o acima exposto com aplicação numérica:

Seja determinar a armadura horizontal para controlar a fissuração devida à


dissipação do calor de hidratação (idade 3 a 5 dia), nas faces de uma parede
com h= 50 cm; d1=5 cm; concreto C30; usando barras φ10 (aço CA 50); para
wk= 0,30 mm.

Logo:
fctef= 0,5.fctm= 0,5.3,0= 1,5 MPa
σs= 360 MPa (valor obtido na Tabela 17.2 da NBR 6118);
h/d1= 10 => entrando no gráfico da Figura 1 => hef/d1= 3, donde hef= 15 cm:
As= hef.100.fct,ef/σ= 15.100.1,5/360= 6,3 cm²/m (φ10 c/12), em cada face.

Esse valor não pode ser inferior a


As= k. fct,ef. Act/fyk= 0,68x1,5x0,25x100/500 = 5,1 cm²/m.
Logo prevalence o valor de 6,3 cm²/m.

Segundo a NBR 6118 (com o mesmo valor de fct,ef), resulta As= 7,1 cm2/m, em
cada face. No caso, há, portanto, uma redução de 12% em relação valor de As
pela NBR 6118.

É fácil perceber pela Figura 1 que quanto mais espessa a peça maior será essa
redução.

Continuarei com a discussão desse assunto em próxima mensagem. Outras


discussões e comentários sobre o assunto são muito bem vindos.

Antonio Carlos R. Laranjeiras.


Salvador, BA
25/07/2012

(mensagem enviada ao grupo calculistas)

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