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AS ALEGRIAS DA SALVAÇÃO

Lucas 15

INTRODUÇÃO

As parábolas do capítulo 15 de Lucas surgiram como resposta de Cristo aos


comentários dos escribas e fariseus que diziam: “Este recebe pecadores e come com eles”. A
visão desses líderes religiosos era que se deveria manter distância de tais pessoas pecadores,
que o diálogo com elas era impossível, uma vez que elas poderiam influenciá-los, contaminá-
los ou manchar suas reputações. Irrefletidamente poderiam usar o Salmo 1 como pretexto,
pois está escrito para não se “assentar à roda dos escarnecedores”!
Diante disso, Jesus explica sua missão aos pecadores, indiretamente corrige os
equívocos dos religiosos e enfatiza as alegrias da salvação!

I- A ALEGRIA DE ENCONTRAR

As três parábolas abordam uma temática semelhante: a salvação do perdido! Mas, por
que em número de três? Talvez a explicação esteja na possibilidade de melhor explicar o
ensino ao tempo em que alcança diversos públicos. A parábola da “ovelha perdida” poderia
atrair a atenção dos homens enquanto a da “dracma perdida”, das mulheres.
Contudo, um fato importante e enfatizado em todas elas era: “a alegria de se encontrar
o perdido”!

a. A ovelha perdida.
A ovelha perdeu-se por falta de “senso de direção”. Cada ovelha era
responsabilidade do pastor. Se uma desaparecia e o pastor não era capaz de provar
que ela havia sido morta por um predador, precisava pagar por ela. Isso explica
porque ele deixara o rebanho para procurar a perdida e, quando a encontrava,
sentia grande alegria. Não encontrar a ovelha pesaria no bolso e lhe daria
vergonhosa reputação de pastor descuidado, relaxado.
O fato do pastor sair à procura de uma ovelha nos prova que:
i) Ele não era omisso ou inerte! Ou seja, mostra a disposição de Cristo para
salvar. Cristo é ativo e realizador. Assim como o pastor não ficou sentado,
quieto, lamentando a perda, assim também o Senhor não ficou nos céus
condoendo-se dos pecadores. Ele deixou a glória que possuía ao lado do Pai
e humilhou-se, tornando-se semelhante aos homens. Veio ao mundo para
buscar e salvar o perdido. Não descansou até que consumou a expiação por
nossos pecados, trazendo-nos justiça eterna, providenciando redenção eterna
e abrindo a porta da vida eterna para todo que nele crê.
ii) Ele agiu com renúncia própria. O pastor poderia abandonar a ovelha perdida
no deserto para não ter maiores trabalhos, fadigas. Contudo, o verdadeiro
pastor, renunciou confortos e comodidades. Cristo não poupou a si mesmo
quando veio ao mundo salvar pecadores. Ele “suportou a cruz, não fazendo
caso da ignomínia” (Hb 12.2). O Senhor entregou a própria vida em favor dos
amigos, amor maior que este não pode existir, de dar a vida pelo próximo!
iii) Cada um dos animais era importante. Qualquer que fosse a ovelha que se
perdesse, ou necessitasse de sua ajuda, poderia ter a certeza de que
alcançaria o auxílio.
Além dessas características, o Senhor ainda quis mostrar algo sobre a “alegria de se
encontrar”. O texto explica que “Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo”.
“Haverá maior júbilo no céu por um pecador...”, “Alegrai-vos comigo, porque achei a
dracma que eu tinha perdido”.
Há grande alegria no resgate do perdido. Há júbilo no céu por um pecador que
se arrepende!
A missão é nobre, o resgate é importante e sua conclusão coroada por festejos.

b. A dracma perdida. A ovelha se perdeu por não ter “senso de direção”, mas a moeda
foi perdida por causa do descuido de alguém. É extremamente triste pensar que
algum descuido em casa pode resultar na perda de uma alma!
Qual o significado dessa moeda? Quando uma menina judia se casava, começava a
usar na cabeça uma espécie de diadema com dez moedas de prata para indicar que
agora era uma esposa. Era a versão judaica da aliança de casamento e seria uma
verdadeira tragédia perder uma dessas moedas. As casas palestinas eram escuras,
de modo que a mulher precisou acender uma candeia e procurar por toda a parte
até achar a moeda; podemos imaginar a alegria dela! Os paralelos entre essas duas
parábolas são notórios de modo que muitas observações feitas anteriormente são
aplicadas aqui também.

Essas duas parábolas ajudam a entender o que significa estar perdido.


i) Significa estar “fora de lugar”. As ovelhas devem ficar no rebanho, e as moedas,
presas ao diadema. Quando as ovelhas não estão no rebanho e as moedas estão
soltas por aí, temos uma visão do que é estar perdido: fora do lugar de seu
propósito! Deus tem nos feito para vivermos na casa do Pai e qualquer lugar que
estivermos que seja fora dali, estaremos perdidos!
ii) Significa estar “impossibilitado de servir”. Uma ovelha perdida não é de proveito
algum para o pastor, assim como não se pode comprar coisa alguma com uma
moeda perdida.

Mas, se estar perdido é estar fora do lugar apropriado, o que é ser encontrado? Significa
exatamente o oposto, é estar de volta ao lugar certo (reconciliado com Deus), ter a
possibilidade de servir (a vida tem um propósito) e fora de perigo.

APLICAÇÕES

1- Temos que olhar sempre para esse episódio e primeiramente nos auto-avaliar. Será
que não somos uma ovelha perdida? Era típico dos fariseus jamais se considerarem
como perdidos, mas eles também eram alvos da mensagem! Podemos pensar que
não estamos completamente perdidos, mas podemos ter alguns pecados ou atitudes
que precisam de reparo. Logo, de certa forma, nos desviamos do alvo e precisamos
de arrependimento. Então, essa mensagem é para nós. Cristo quer nos salvar!
2- Como anda nosso “senso de direção espiritual”? É próprio da ovelha ter dificuldade
de localização. Já a dracma foi perdida por negligência de alguém. Mas,
independentemente da causa, temos tido esses problemas em nossa caminhada
cristã? Por onde temos andado? Que caminhos temos seguido? Temos clareza de
onde estamos e para onde iremos?
3- A postura proativa do pastor em sair à procura da ovelha deve ser modelo para nós.
Temos nos mostrado ativos no reino de Deus em buscar o pecador? Temos nos
fadigado buscando a ovelha perdida ou a dracma perdida? Temos renunciado nosso
conforto ou comodismo para seguir esse exemplo? Quantas pessoas temos
conseguido evangelizar no último semestre? E no último ano?

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