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PIRACICABA
2.000
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V
Cllllll'~
1
.
J
RENATO SÉRGIO QUINTELA
I
Banca Examinadora :
Titulares :
Prof. Dr. Eduardo Daruge
Prof8 Dr.1 Beatriz Helena Sottile França
Prof. Dr. Nelson Massini
Prof Dr. Ronaldo Seichi Wada
Prof. Dr. Roberto José Gonçalves
Suplentes:
Prof.3 Dr.8 Nemre Adas Saliba
Prof. Dr. Miguel Morano Júnior
PIRACICABA
2 000
-I
::r
AGRADECIMENTOS
T.S. Eliot
SUMÁRIO
Abstract ..................................................................................................................... 8
2. Revisão da Legislação :
5
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
6
RESUMO
odontológica, com destaque nos diversos dispositivos nonnativos expedidos pelo Conselho
Federal de Odontologia. Foi realizado levantamento dos textos legais, tanto na legislação
gerações mais recentes. Dos 78 entrevistados 46,15% utilizam algum tipo de publicidade
desconhecê-las. O retomo financeiro esperado pela publicidade foi alcançado por 77,78% e
22,22% não obtiveram o resultado esperado. Não foram relatados processos éticos ou
7
ABSTRACT
texts have been studied, as much special legislation as federal legislation, that proves a
direct interrelation between norms and laws, the objective is to normalize the dental
convenience sample from ltapecerica da Serra city m 1999 and the objective was to verify
the behavior of Dentistry professional. Considering the age variability and the graduation
epoch, the sample professionals had contact with different types of Dentistry and it can
observe that the publicity' s culture is growing specially in recent generations. From 78
intervtewed dental surgeons, 46,15% utilize some kind of publicity through printed material
: 47,22%; newspaper : 25%; magazine : 22,22% and telephone book : 5,56%. 79,49% of
Dental surgeons know the nonns and the dentistry' s publicíty regulation and 20,5 1% said
that they don't know them. 77,78% of dental surgeons had financiai return from publicity
and 22,22% of dental surgeons weren' t of no effect. They didn ' t relate ethic or juridical
8
1. INTRODUÇÃO
9
e dos vários tipos de comercialização de bens e de serviços, provocando daí
10
A relação do cirurgião-dentista com o paciente, quanto à
publicidade .
li
2. REVISÃO DA LEGISLAÇÃO
2.1. COMUNICAÇÃO
(BERVIQUE, 1980)
são :
culturais e
12
Num conceito amplo de Publicidade, diz-se que esta "é uma
(COHEN, 1986)
14
utilizadas no sentido de promover a adesão a um dado sistema ideológico
convencimento o consumidor.
mais amplo do controle dos direitos do consumidor, com base no artigo 170
15
2.2. CONSTITUCIONALIDADE
DA REGULAMENTAÇÃO DA PUBLICIDADE
humano e na livre iniciativa, tem por flm assegurar a todos existência digna,
consumidor, advém do artigo 1.0 que diz : "A República Federativa do Brasil,
16
se o relevante efeito de legitimar todas as medidas de intervenção estatal
17
limita à norma tomada isoladamente, mas deve-se estender ao conjunto do
1999)
18
ela referentes, com a finalidade de adequar sua aplicação a circunstâncias
até estatutos legais são mais avançados que o estágio em que se encontra o
manutenção da Justiça.
19
2.3. PUBLICIDADE
SISTEMAS DE REGULAMENTAÇÃO
1994)
20
também ao excedente de bens, especialmente os artigos de luxo ou que, de
21
vendidos. Portanto, é sobre os produtos e serviços, em princípio dispensáveis
pressa, pelo "fazer tudo agora", sem que as pessoas tenham tempo ou
22
disposição para meditar, avaliar, levando-as a confiar na publicidade, por
pelo anúncio enganoso do seu mau concorrente, pois este se beneficia de uma
outra atividade social, está sujeita a distorções em sua fmalidade, bem como
23
resultado que é o de escoar a produção através da circulação de produtos e
seu pensamento.
consumo.
24
Algumas facetas da publicidade podem representar perigo perante
25
Ministério Público e demais especificados e garantidos no artigo 82 do Código
26
um sistema misto, estabelecendo um controle estatal sobre a
3. Delegacias Especializadas.
27
Efetiva-se o combate à publicidade enganosa e abusiva através de
Inciso H e § 4°).
regulamentação.
28
ALMEIDA (1984), o professor português J.C. Moítinho esclarece :
dos cidadãos".
29
relações de consumo: "induzir o consumidor ou usuário a erro, por via de
divulgação publicitária".
30
2.4. PUBLICIDADE
de caráter trabalhista."
31
Apesar de didaticamente se preferir conceituar serv1ço como
utiliza produto ou serviço como destinatário final" (artigo 2.0 caput, da Lei
8.078/90).
individualmente considerados.
32
O artigo 30 detennin~ que "toda informação ou publicidade,
Complementa o :
danos."
33
Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou
sustentação à mensagem."
abusiva ou enganosa:
um patrocínio disfarçado;
34
anúncios como "chamadas'' deixando no ar uma interrogação,
legislador estabeleceu a regra genérica do artigo 37 pelo qual "é proibida toda
contida, mas também por qualquer meio que seja potencialmente capaz de
35
enganado, podendo ou não ter havido o prejuízo individual. O que se busca é a
1991 ).
artigo 37, a qual assim a conceitua: ''a publicidade é enganosa por omissão
36
E quem seria o consumidor típico ? Quem seria mais vulnerável aos
Direito do Consumidor.
pouca instrução). A lei não exige que a maioria dos consumidores seja
37
atingida pela capacidade de induzir ao erro, bastando que uma pequena
roupa em que eram mostradas duas crianças: uma loura, com aparência de
38
"anjo" e a outra negra, com o cabelo arranjado na forma de dois pequenos
momento, tal tarefa tem sido inglória É por isto que se questiona,
39
v1as, sua capacidade de escolha livre, ao ser, por outra forma,
publicidade ilícita.
expensas do infrator.
meses a um ano e multa neste caso. O artigo 68, por provocação de risco à
meses a dois anos e multa. O artigo 69, pela falta de comprovação através de
40
dados fáticos, técnicos e científicos, prevê pena de detenção de um a seis
meses ou multa.
195 1, que alterou legislação vigente sobre crimes contra a economia popular.
publicidade .
41
imediata da veiculação da publicidade enganosa ou abusiva. O responsável
42
2.5. PUBLICIDADE
PUBLICITÁRIA
exterior.
43
sutilezas da publicidade comercial (... ), o que chamamos hoje de
44
Seção 4 - Medo, Superstição, Violência; Seção 5 - Apresentação verdadeira;
Autoral.
45
Testemunhais, Atestados, Endossos ; Anexo R- Defensivos Agrícolas; Anexo
S - Annas de Fogo.
G do referido Código.
Fiscalização Profissional.
46
O Anexo G determina aos profissionais da Odontologia o que
segue:
cientificamente;
profissional;
médicos especialistas.
profissional.
do que persuasivo".
47
2.6. MARKETING
do Consumidor.
48
pé ? O que almoçar hoje e aonde ? Ir ao cinema à noite ? Ou ao teatro ? Ou
ficar em casa ? Que roupa usar hoje ? Comprar um conjunto de som mais atual
e sofisticado ?
profissionais dos que querem vender produtos e serviços. É fato que a escolha
da informação.
que a pessoa ocupa dentro do meio social onde vive, ao invés das qualidades
49
necessidade interna em função do estímulo externo ou da motivação interna
decorrente deste.
50
O Marketing é a ciência que estuda o comportamento dos
Comercialização.
exercida.
51
Para orientar e ajudar na formulação de uma boa estratégia, há a
individualização do marketing .
52
a) o cirurgião-dentista se distribui geograficamente sem uma
produtividade flagrante;
investimento inicial.
53
interpessoais, já que quanto maior o tempo de contato com o cliente
de vida do profissional.''
54
2.7. ÉTICA PROFISSIONAL
EM ODONTOLOGIA
racional, capaz de por seu íntimo discernimento optar entre o Bem e o Mal,
Filosofia se estuda o fazer (da obra a produzir) e o agir (da ação a realizar).
55
direito e de justiça, estruturando o conteúdo da consciência moral do
pode a Moral ser definida como parte da Filosofia que trata dos atos
os de sua classe.
filosofia prática.
circunscrito da Moral.
56
A leitura de ARISTÓTELES permite a estimulação de que, ainda
que a Moral e a Ética possam estar em conexão, não devem ser confundidas
entre si.
57
Destas atribuições decorrem então os "deveres" ou padrões de
obedecidos e cumpridos .
geral.
58
"Por outro lado, nos últimos anos, tem havido um movimento
59
2.8. PUBLICIDADE
REGULAMENTAÇÃO DA ODONTOLOGIA
do Cirurgião-Dentista:
60
" Art. 7.0 - É vedado ao cirurgião-dentista:
tratamento eficaz;
semelhantes;
desleal."
mais ou menos geral, a repetição das vedações contidas na Lei 1.314/51 , que
(CALVIELLI, 1997)
61
uma importância à publicidade ou às possibilidades preswnidas pelo
sociedade.
não se verifica.
comunicação .
62
mecanismos da publicidade ou propaganda têm a fmalidade de "conquistar"
novos clientes .
tratamento eficaz;
matéria.
63
Especialidades Odontológicas" provavelmente com a intenção da correção
semelhantes;
64
"sistematicamente". Assim, ainda que seja impossível ao profissional proibir
ética.
65
Interessante que o dispositivo legal anteriormente mencionado, o
indi vidual."
66
III - exercício de mais de duas especialidades, sendo facultada a
sociedades médicas;
aos cirurgiões-dentistas.
67
§ 2.0 Não se compreende nas proibições deste artigo anunciar o
ciência.
68
2.9. PUBLICIDADE
69
Odontológica, incorporado ao mecamsmo fiscalizador do exercício
profissional.
destinado à Comwlicação :
"Seção V
Divulgação e Propaganda
Odontologia.
entrevista ou palestra.
restringir-se :
70
b) à atividade odontológica ou especialidades exercidas;
impressos volantes~
profissionalmente;
identifique o paciente;
71
d) publicar fotografia de paciente, salvo em veículos de divulgação
72
Novo Código de Ética Odontológica foi então elaborado e entregue
73
entidades representativas da odontologia brasileira. Sem demérito
da odontologia brasileira."
para outro.
de oito para sete incisos e alguma alteração com sinônimos. E só. O texto é
seguinte redação :
74
"CAPITULO Xill
DA COMUNICAÇÃO
SEÇÃO I
DO ANÚNCIO
profissão;
credenciamentos.
residência;
75
III- usar títulos que não possua;
SEÇÃO 11
DA PROPAGANDA E DA PUBLICIDADE
ou de colega;
próprias ou de colega;
identifique o paciente;
educação na coletividade;
76
V- permitir a divulgação pública de observações clínicas ou de
SEÇÃOIIT
DA ENTREVISTA
77
A Lei n. 0 9.649, de 27 de maio de 1998, que substituiu a Medida
autorização legislativa.
01198.
a Decisão 29/83.
daquele Capítulo.
78
ucapítulo XIII
DA COMUNICAÇÃO
Seção/
honestidade.
• nome do profissional;
• a profissão;
79
11- os títulos de formação acadêmica "stricto sensu" e do magistério
relativos à profissão;
comprovação científica;
inadequadas ou ultrapassadas;
80
deixe de ter caráter exclusivo de esclarecimento e educação da
coletividade;
81
Seção/I
DA ENTREVISTA
82
RESUMO- PUBLICIDADE ODONTOLÓGICA :
DISPOSITIVOS LEGAIS
(
·J Lei 5.081, de 24 de agosto de 1966 - Regula o Exercício da Odonloiogia
(
/Código Brasileiro de Auto-regulamentação Publicitária
''Cirurgião-Dentista"
da Habilitação profissional)
83
É FACULTATIVO
<"> <'"'•> Especialidades nas quais A inscrição de especialidades restringe-se
esteja o Cirurgião-Dentista às reconhecidas pelo Conselho Federal de
inscrito Odontologia e limitadas a duas.
Nota: A divulgação de atividade por profissional sem registro junto ao Conselho de
Odonto/ogza em alguma especialidade não deve ter conotação de que o mesmo
seja especzalista, podendo amda uti/zzar a expressão "Clínico Geral".
<..) Poderão ser utilizados os termos "prevei!_Ç_ão" e "reabilita_ç_ão".
<"'>Títulos de formação Títulos de Mestre, Doutor, Livre- Docente
acadêmica "stricto sensu" e e Titular obtidos na carreira e cargos
do magistério relativos à exercidos no magistério da Odontologia .
profissão
<"'>Endereço - telefone - fax - Deve ser evitada Qualquer indicação de
endereço eletrônico qualquer outra atividade circunvizinha com
nítida intenção mercantilista .
<"'>Horário de trabalho Divulgar exatamente o horário cumprido .
C') t"'"J Convênios e Convênios e credenciamentos mantidos
credenciamentos pelo profissional .
Nota Deverão ser observadas as normas municipais ou estaduais quanto
ao ônus fiscal em razão da divulgação publicitária de nomes de
Empresas, que possam acarretar recolhimento de taxas extras
<"'> Instalações - equipamentos A atualização do profissional e não
qualquer conotação comercial com as
Empresas em razão da divulgação de
equii>_amentos existentes, é o enfo_g_ue .
(*) Técnicas de tratamento Necessária comprovação científica efetiva.
(") Logomarca e/ou logotipo Normatização referente a "marcas e
patentes"; o uso optativo do logotipo da
Odontologia deve respeitar norma própria.
Nota <""J "O Símbolo da Odontologia conterá o Caduceu de Esculápio, na
cor grená, com a serpente de cor amarela com estrias pretas no
sentido diagonal, enrolando-se da esquerda para a direita e o
conjunto, circunscrito em um círculo também na cor grená, com
dimensões e _Q_ro_gorções definidas )
c ·J Atendimento domiciliar e Formas de atendimento que podem ser
atendimento a pacientes divulgadas .
especiais
84
E PROIBIDO
<"JAnunciar preços e modalidade de pagamentos
<•••) Anunciar preços de serviços e modalidades de pagamento e formas de
comercialização de clínica que signifiquem com~ti_yão desleal
<"J Anunciar títulos que não possua
c·J Anunciar técnicas e/ou tratamentos sem comprovação científica
<••••) Publicidade
t"J Criticar técnicas utilizadas por outros profissionais como sendo inadequadas ou
ultra~assadas
c·J Dar consulta, diagnóstico ou prescrição de tratamento por meio de qualquer veículo de
comunicação de massa, bem como permitir que sua participação na divulgação de
assuntos odontológicos deixe de ter caráter exclusivo de esclarecimento e educação da
coletividade
c•••) Consultas mediante correspondência através de rádio, televisão ou meios semelhantes
<....) Publicidade - servi__ço_QQ_stal
<') Divulgar nome, endereço ou qualquer outro elemento que identifique o paciente, a não
85
2.10. CÓDIGO DE PROCESSO
ÉTICO ODONTOLÓGICO
punível.
configura crime, este deverá ser punido nos moldes da lei e na jurisdição
comum.
86
Por força da liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal -
alguns aspectos que haviam sido desvinculados da Lei n. 0 4.324/64, por força
imposta.
ainda o Capítulo XV, que versa sobre as penas e suas aplicações, dando-lhe a
seguinte redação:
87
ele concorrer para a infração, às seguintes penas previstas no artigo 17 do
I- advertência reservada;
Conselho Federal."
inscritos:
Federal.
88
§ 1. 0 - Salvo os casos de gravidade manifesta que exijam a aplicação
(ANEXO 2)
é determinado no texto :
89
"Artigo 35. - As penas aplicáveis em Conselho de Odontologia são
as seguintes:
Federal.
aplicada pena pecuniária a ser fl.Xada pelo Conselho Regional, arbitrada entre
em caso de reincidência;
90
3. MATERIAL E MÉTODOS
Ql
A escolha do número e teor das perguntas teve como objetivo um
questionários.
capital, tendo somente duas vias de acesso, uma pela Rodovia Régis
92
Suas coordenadas geográficas são 23°43'de latitude e 46°58'de
93
profissionais visitados, fazendo portanto a relação habitante/CD naquele
.
t --------~ ~ ----·~
94
4. RESULTADOS
cirurgiões-dentistas consultados.
95
A faixa etária varia de 20 a 65 anos, havendo contudo concentração
Odontologia.
foi alcançado por 77,78% dos que realizaram publicidade contra os 22,22%
96
Quanto ao aspecto ético e jurídico, não foram relatados processos
assim divididas :
97
Gráfico 1.- Profissionais de Odontologia 1999
Itapecerica da Serra - SP
Sexo
feminino
48,72%
masculino
51,28%
Gráfico 2. Idade
98
Gráfico 3. Data de Fonnatura
Ano
99
Gráfico S. Uso da Publicidade
100
Gráfico 7. Conhecimento da Regulamentaçao Publicitária
IOI
Gráfico 9. Processos por Publicidade
102
5. DISCUSSÃO
do Rio de Janeiro.
Odontologia.
103
por força da Medida Provisória n. 0 1.549, de 06 de novembro de 1997,
autorização legislativa.
104
Tomava-se necessária ainda uma avaliação em campo de como se
trabalho, pois um número muito maior do que o dos inscritos foi contatado
105
feitas. Com esse impacto inicial, limitou-se o questionário às questões citadas
respostas.
toda a carga legal existente sobre o assunto tenha até um aspecto ameno e
corporativo.
106
No texto do Decreto -Lei n. 0 4.113, de 14 de fevereiro de 1942, que
107
A importância que tem a Propaganda e a Publicidade pode ser
retratada pelo fato de que a proibição de seu uso é considerada como pena de
de propaganda".
alguns aspectos que haviam sido desvinculados da Lei n. 0 4.324/64, por força
108
do texto legal, que determinou a personalidade jurídica do Conselho Federal
XV, que versa sobre as penas e suas aplicações, dando-lhe outra redação.
4.324/64.
109
6. CONCLUSÃO
Propaganda e a Publicidade;
avaliada;
l 10
5. - Dos profissionais da Odontologia, 46,15% destes se utilizam
consultada;
11 1
REFERÊNCIAS BffiLIOGRÁFICAS
ll2
14.BRASIL, Conselho Federal de Odontologia. Resolução - CFO 179/91 , de
19 de dezembro de 1991, Código de Ética Odontológica, Rio de
Janeiro : 1998
15.BRASIL, Conselho Federal de Odontologia. Resolução - CFO 183/92, de
1.0 de outubro de 1992, Consolidação das Normas para
Procedimentos nos Conselhos de Odontologia, Rio de Janeiro : 1992
16.BRASIL, Conselho Federal de Odontologia. Resolução - CFO 185/93, de
26 de abril de 1993, Consolidação das Normas para Procedimentos
nos Conselhos de Odontologia, Rio de Janeiro: 1997
17.BRASIL, Constituição, 1988. Constituição da República Federativa do
Brasil 1988. Brasília : Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.
18.BRASIL, Leis etc. Atos do Poder Legislativo. Decreto n. 0 57.690, de 1. 0 de
fevereiro de 1966. Aprova a regulamentação da Lei n. o 4. 680, de 18
de junho de 1965.
19.BRASIL, Leis etc. Atos do Poder Legislativo. Decreto n. 0 68.704, de 03 de
junho de 1971. Regulamenta a Lei n. o 4.324, de 14 de abril de 1964,
que institui os Conselhos Federal e Regionais de Odontologia e dá
outras providências.
20.BRASIL, Leis etc. Atos do Poder Legislativo. Lei n. 0 4.680, de 18 de junho
de 1965. Dispõe sobre o exercício da profissão de publicitário e
agenciador de propaganda e dá outras providências.
2 1.BRASIL, Leis etc. Atos do Poder Legislativo. Lei n. 0 4.324, de 14 de abril
de 1964. Institui o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de
Odontologia e dá outras providências. Diário Oficial da União .
Brasília, 15 abr. 1964
22.BRASIL, Leis etc. Atos do Poder Legislativo. Lei n.0 5.081 , de 24 de
agosto de 1966. Regula o exercício da Odontologia . Diário Oficial da
União . Brasília, 26 ago.l966 (retificação em O1 de setembro de 1966)
23.BRASIL, Leis etc. Atos do Poder Legislativo. Lei n. 0 8.078, de 11 de
setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do Consumidor. Diário
Oficial da União, Brasília, 12 de set 1990.
24.BROWN, James A C .. Técnicas de Persuasão, trad. de Octávio Alves
Velho, Ed. Zahar , 33 ed., Rio de Janeiro, 1992.
25.CALVIELLI, Ida T.P .. Lei n. o 5.081, de 24 de agosto de 1966 -
"Regulamenta o exercício da Odontologia", in Compêndio de
Odontologia Legal, de Moacyr da Silva, Ed. Medsi, São Paulo : 1997.
26.CAMPOS, Maria Luiza de Saboia. Publicidade : Responsabilidade Civil
perante o consumidor. Cultural Paulista Editora, São Paulo : 1996.
113
27.COHEN, Dorothy. Publicidade Comercial . Ed. Diema, México: 1986,
p.49.
28.DARUGE, Eduardo ; MASSINI, Nelson . Filosofia Moral e a Profissão
Odontológica. Direitos Profissionais em Odontologia. Saraiva, São
Paulo : 1978.
29.FURLAN, Valéria C.P., Princípio da veracidade nas mensagens
publicitárias. . Revista de Direito do Conswnidor, n.0 1O, Ed. Rev.
Trib. São Paulo, 1994.
30.GALBRAITH J., apud Iain Ramsay, in O Controle da Publicidade em um
Mundo Pós-Moderno, trad. de Miriam de Almeida Souza, Rev. De
Direito do Consumidor, n.0 4, Ed. Rev. Trib. , São Paulo, 1992.
31 .LISBOA, Roberto Senise. A relação de consumo e seu alcance. Coleção
Saber Jurídico. São Paulo : Editora Oliveira Mendes, 1997
32.MALANGA, Eugenio. Publicidade: uma introdução. São Paulo : Edima,
1987.
33.:tv1EDEIROS, Ernesto Pilotto Gomes. Ganhar e não perder clientes : o
sucesso da conduta na prática odontológica; por Ernesto Pilotto
Gomes de Medeiros e Janete de Aguirre Bervique. 2. Ed. São Paulo :
1987, 28lp. ilus.
34JvlENEZES, José Dilson Vasconcelos de. Da comunicação : anúncio,
propaganda e publicidade;entrevistas e publicações cientificas.
Aspectos Éticos e Legais do Exercício da Odontologia. CFO, Rio de
Janeiro : 1994
35.MORAIS, Carlos Roberto Caproni. Marketing interpessoal: o contato
direto com o cliente. 3.ed, Belo Horizonte: s.ed., 1998. 219 p.
36.NUNES, Luiz Antônio. "A publicidade e o Direito do Consumidor".
Revista Justitia, Ministério Público de São Paulo : vol.I60, 1992
37.PASOLD, César Luiz. Ética Profissional para o Século XXI. Novos
estudos jurídicos, ano V, n. 0 9 , Univali, Itajaí : 1999.
38.PASQUALOTTO, Adalberto. Defesa do Consumidor, Rev. de Direito do
Consumidor n. 0 6, Ed. Rev.Trib., São Paulo, 1993.
39.RAMOS, Dalton Luiz de Paula, . Alguns comentários sobre a Ética
profissional odontológica, in Compêndio de Odontologia Legal, de
Moacyr da Silva, Ed. Medsi, São Paulo : 1997.
40.ROSA, Josimar Santos. Relações de consumo : a defesa dos interesses de
consumidores e fornecedores. São Paulo: Ed. Atlas , 1995.
41.SAM1CO, Armando. Panorama da Ética Profissional. Aspectos Éticos e
Legais do Exercício da Odontologia. CFO, Rio de Janeiro: 1994
114
42.SILV A, José Afonso da, Curso de Direito Constitucional Positivo,
Malheiros Editores, 8. 0 Ed. 1992.
43.TOMASETTI Jr. , Alcides. O Objetivo de Transparência e o Regime
Jurídico dos Deveres e Riscos de Informação nas Declarações
Negociais para Consumo, Rev. de Direito do Consumidor, n. 0 4, ed.
Rev. Trib., São Paulo, 1992.
44.TUCK Mary. Como escolhemos - Psicologia do Consumidor, trad.
Octávio Alves Velho, Ed. Zahar, 5. 3 ed., Rio de Janeiro: 1992.
45.WRIGHT, Charles R. Comunicação de Massa. Ed. Bloch , Rio de Janeiro:
1968.
115
ANEXO I
farmacêuticos.
116
X - atestados de cura de determinadas doenças, para as quais não haja
tratamento estabelecido, por meio de preparados farmacêuticos;
§ 1. 0 As proibições deste artigo estendem-se, no que for aplicável, aos
cirurgiões-dentistas.
§ 2. 0 Não se compreende nas proibições deste artigo anunciar o médico ou o
cirurgião-dentista seus títulos científicos, o preço da consulta, referências genéricas à
aparelhagem (raio - X, rádio, aparelhos de eletricidade médica, de fisioterapia e outros
semelhantes); ou divulgar, pela imprensa ou pelo rádio, conselhos de higiene e assuntos de
medicina ou de ordem doutrinária, sem caráter de terapêutica individual.
Art. 5.0 É proibido anunciar, fora dos termos dos respectivos relatórios e
licenciamentos, produtos ou especialidades farmacêuticas e medicamentos:
I - que tenham sido licenciados com a exigência da "venda sob receita
médica", sem esta declaração;
li - que se destinem ao tratamento da lepra, da tuberculose, da sífilis, do câncer
e da blenorragia;
117
III - por meio de declarações de cura, firmadas por leigos;
IV - por meio de indicações terapêuticas , sem mencionar o nome do produto, e
que insinuem resposta, por intermédio de caixas postais ou processo análogo;
V - apresentado-os com propriedades anticoncepcionais ou abortivas, mesmo
em termos que induzam indiretamente a estes fins;
VI - com alusões detratoras ao clima e ao estado sanitário do país;
VII- consignando-se indicações de uso para sintomas ou para conservação de
órgãos normais, com comissão dos termos dos respectivos relatórios e licenciamentos;
VIII - com referências preponderantes ao tratamento da impotência;
IX - por meio de textos contrários aos recursos atuais da terapêutica, induzindo
o público a wn auto tratamento;
X - exibindo-se gravuras com deformações físicas, dísticos ou artísticos
gráficos indecorosos ou contrários à verdade na exposição dos fatos;
XI - fazendo-se referências detratoras aos que lhe são concorrentes;
XII - com promessas de recompensa aos que não tiverem resultados
satisfatórios com o seu uso.
Art. 6. 0 É permitido anunciar preparados farmacêuticos, sem prévia autorização
do Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina, respeitados os termos dos respectivos
relatórios e licenciamentos.
§ 1.0 Os preparados intitulados "depurativos" deverão conter a indicação
obrigatória da sua finalidade- "medicação auxiliar no tratamento da sífilis".
§ 2.0 Os produtos intitulados "reguladores", assim como os preparados
destinados ao tratamento das afecções e empregados na higiene dos órgãos genitais, não
poderão fazer referência a propriedades anticoncepcionais ou abortivas.
Art. 7.0 É facultado submeter-se à prévia autorização do Serviço Nacional de
Fiscalização da Medicina o anúncio do preparado farmacêutico, para a venda livre que sair
dos termos dos respectivos relatórios e licenciamentos.
Parágrafo único. O texto aprovado será válido para todo o território nacional,
devendo porém o anunciante exibir a aprovação do Serviço Nacional de Fiscalização da
118
Medicina, com respectivos números de ordem e data quando reclamada pela autoridade
competente, ou pelos órgãos de publicidade interessados.
Art. 8. o Os anúncios, em geral, poderão compreender textos educativos.
Das penalidades
Art. 9. 0 Verificando que o anúncio contraria as disposições da lei, a autoridade
sanitária encarregada da fiscalização do exercício da medicina e da farmácia intimará o
anunciante a observá-las dentro do prazo de 30 dias.
§ 1.o Neste prazo, poderá o interessado pedir a reconsideração, decidindo a
autoridade no prazo de 30 dias. Se a reconsideração for negada, poderá recorrer à
autoridade superior dentro de 1Odias contados da publicação do indeferimento.
§ 2. 0 Se, decorridos os trinta dias, continuar a ser publicado o anúncio, apesar
de negada a reconsideração ou de não provido o recurso, será imposta ao infrator, pela
autoridade que o intimará ao cumprimento da lei, a multa de 100$0 a 1:000$0, elevada ao
dobro na reincidência.
§ 3.° Contra a imposição da multa caberá recurso, dentro de 10 dias, para o
Diretor Geral do Departamento Nacional de Saúde, que deverá decidi-lo no prazo de 30
dias contados de quando houver sido interposto.
§ 4.0 A autoridade sanitária que impuser definitivamente a multa, providenciará
junto ao Departamento de Imprensa e Propaganda para que, na parte que lhe competir,
promova a suspensão do anúncio.
Disposições Gerais
Art. 10. Esta lei entrará em vigor em todo o território nacional na data da sua
publicação, ficando assegurada pelo prazo de 60 dias a publicidade que vem sendo
admitida.
Parágrafo único. As disposições deste Decreto, não se aplicam às publicações
técnico-científicas, assim consideradas pelos órgãos competentes.
Art. 11 . Revogam-se as disposições em contrário.
119
ANEXO 2
120
ANEX03
1999
121
Especialização o.0 de C.Ds. % Associações o.0 de C.Ds. %
Endodontia 2 10,53 APCD 19 61 ,29
Dentística 4 21,05 Especialidades 2 6,45
Cirurgia 2 10,53 Sindicato 8 25,81
Implante o 0,00 Outros 2 6,45
Ortodontia 2 10,53 Total 31 100
Periodontia o 0,00
Pediatria 5 26,32 Publicidade o.0 de C.Ds. %
Prótese 3 15,79 Sim 18 47,37
Mais de uma 1 5,26 Não 20 52,63
Total 19 100 Total 38 100,00
0
Conhecimento o 0 de C.Ds. % Retorno o0 de CDs. /o
Regulamento Financeiro/
Publicidade Divulgaç_ão
Sim 28 73,68 Sim 15 83,33
Não 10 26,32 Não 3 16,67
Total 38 100 Total 18 100
122
ANEX04
1999
Atualização n° de C.Ds. %
Idade D
0
de C.Ds. % Sim 25 62,50
20-30 10 25,0 Não 15 37,50
31-40 20 50,0 Total 40 100
41-50 8 20,0
51-65 2 5,0 Atualização D
0
de C.Ds. %
total 40 100,0 Dentística 5 20,00
Endodontia 2 8,00
Formatura D
0
de C.Ds. % Ortodontia 2 8,00
década de 60 1 2,50 Periodontia 3 12,00
década de 70 6 15,00 Prótese 6 24,00
1980-1985 8 20,00 Reabilitação 1 4,00
1986-1990 12 30,00 2 a 3 cursos 3 12,00
1991- 1995 6 15,00 4 a 5 cursos 3 12,00
1996- 1999 7 17,50 Total 25 100
total 40 100
Assoe. Classe D0 de C.Ds. %
Universidade n° de C.Ds. % Sim 35 87,50
Particular 22 55,00 Não 5 12,50
Pública 18 45,00 Total 40 100,00
total 40 100
Especialização D
0
de C.Ds. % Associações n° de C.Ds. %
Sim 11 27,50 APCD 18 51,43
Não 29 72,50 Especialidades 4 11,43
total 40 100 Sindicato 12 34,29
Outros 1 2,86
Total 35 100
123
Especialização o0 de C.Ds. %
Endodontia 1 9,09
Implante 1 9,09 Publicidade 0° de C.Ds. %
,
Ortodontia ~ 27,27 Sim 18 45,00
,
Periodontia ~ 27,27 Não 22 55,00
Prótese 2 18,18 Total 40 100,00
Mais de uma 1 9,09
total 11 100
124
ANEXOS
CffiURGIÕES-DENTISTAS
SEXO n° de C.Ds. %
masculino 40 51,28
feminino 38 48,72
totaJ 78
125
0
Especialização n° de C.Ds. % Assoe. Classe n° de C.Ds. /o
Sim 30 38,46 Sim 66 84,62
Não 48 61,54 Não 12 15,38
Total 78 100,00 Total 78 100,00
126
ANEX06
CIRURGIÕES-DENTISTAS
PUBLICIDADE- 1999
Sexo n.0 de C.Ds. %
Masculino 40 51,28
Feminino 38 48,72
Total 78
0 0
Universidade D. de C .Ds. % Retorno/Financ. D. de C.Ds. %
I Divuh~ação
Particular 33 42,3 1 Sim 28 77,78
Pública 45 57,69 Não 8 22,22
Total 78 100,00 Total 36 100,00
0
Conhecimento n. 0 de C.Ds. % Processos por 0. de C.Ds. %
Regulamento Publicidade
Publicidade
Sim 62 79,49 Sim o 0,00
Não 16 20,51 Não 36 100,00
Total 78 100,00 Total 36 100,00
127