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LICENCIATURA EM LETRAS

PRÁTICA EM ENSINO: REFLEXÕES (PE: Refl)

ATIVIDADE 2 – POSTAGEM 2

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Jane Cristina Alves Malaquias ........

Diamantina

2019
A Escola Municipal Levindo Pinto de Oliveira, está localizada na zona
rural do município de Conceição do Mato Dentro-MG, especificamente na
localidade de Capitão Felizardo. A escola é de pequeno porte, com cerca de 80
alunos, atendendo da Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental. A
estrutura física conta com sete salas de aula, uma sala multimídia com
biblioteca, área de informática e uma pequena brinquedoteca, uma secretaria,
banheiros, cantina e dispensa.

O corpo docente é composto por dez professores, sendo sete do Ensino


Fundamental. A escola também conta com a coordenadora geral e uma
supervisora. A maioria dos docentes não reside na localidade, sendo que
precisam se deslocar até a mesma. Quanto aos alunos, a escola atende
crianças e adolescentes das comunidades circunvizinhas, que se utilizam do
transporte escolar da prefeitura municipal para se descolarem até a mesma.

As aulas se iniciam as 11:30 hs e terminam as 15:50 hs; horário este,


que atende de forma satisfatória aos alunos e professores, já que a maioria se
descola em média 25 km para chegarem na localidade. Na chegada, os alunos
são recepcionados com um lanche, para que possam melhor assistir às aulas.
O intervalo acontece a partir das 13:50 hs, com uma merenda que atende as
necessidades nutricionais dos alunos.

Dessa forma, no decorrer do meu estágio na referida escola, redijo o


relatório a seguir, destacando os seguintes pontos:

A escola atende crianças e adolescentes de comunidades agrárias


próximas à localidade de Capitão Felizardo. São alunos que vivem a realidade
da vida rural, alguns, enfrentando até mesmo, dificuldades sociais e
financeiras. Mesmo vivendo em uma área rural, com o avanço das tecnologias
modernas, muitos desses alunos, possui celular e se utilizam das redes sociais
para se comunicar e fazer novas amizades.

A maioria dos alunos são vizinhos uns dos outros ou, parentes
consanguíneos. Dessa forma, o grupo é homogêneo, envolvendo amizade ou
até mesmo parentesco de alunos da Educação Infantil com alunos do 9º ano
do Ensino Fundamental, não havendo uma distinção ou separação, como
acontece nas escolas das cidades. Mesmo os intervalos da Educação Infantil
serem separados dos alunos do Ensino Fundamental II, em atividades que
envolvem toda a escola, todos se unem, não havendo divergências graves, um
ajudando o outro, principalmente, os alunos maiores protegendo os alunos
menores, algo que não é muito comum em escolas urbanas.

Quanto aos professores, todos procuram a união; mesmo que haja


alguma diferença de pensamento ou atitude. Procuram da mesma forma,
elaborar atividades que envolvam a escola e a comunidade, como também,
que valorizem a realidade cotidiana dos alunos. No processo de construção do
conhecimento, trabalham de forma prática, observando as dificuldades e
necessidades que precisam ser superadas. Dessa forma, a escola trabalha em
sintonia com a realidade vivida pelos alunos e, por se tratar de uma instituição
pequena, fica fácil acompanhar os avanços e policiar as dificuldades mais de
perto.

No quesito da avaliação dos alunos, observando as aulas da disciplina


de Língua Inglesa, a professora procura utilizar um processo que não leva em
consideração apenas a nota do aluno, mas principalmente, o quanto de
aprendizagem está sendo absorvida no decorrer das aulas. Segundo ela, muito
mais importante que uma simples categorização por notas, é poder observar o
quanto as aulas estão surtindo efeito na classe; a qualidade daquilo que está
sendo ensinado, é mais importante do que a quantidade de pontos obtidos na
avaliação.

De fato, esse é o pensamento da instituição, que busca não somente


incentivar os alunos a buscar pontos, mas aproveitar o máximo possível àquilo
que o professor ensina no decorrer do bimestre. Além das avaliações
bimestrais e mensais, a escola também incentiva os professores a buscar
novos modos de avaliação que incentivem os alunos a se expressarem de
acordo com aquilo aprendido em sala. Mesmo possuindo poucos recursos,
atividades diferenciadas são frequentemente feitas em todas as disciplinas;
atividades essas, que avaliam o aluno não partindo do ponto de vista
quantitativo, mas sim, do qualitativo.
Logicamente, as notas têm sua importância e são utilizadas como forma
de medição dos índices educacionais tanto no âmbito escolar, como no
municipal e no estadual. Quanto à recuperação, a escola conta com planos de
recuperação bimestrais, onde o professor revisa o conteúdo do bimestre com
atividades e uma avaliação. No final do ano, uma recuperação geral é aplicada
para alunos que não alcançaram 60% no aproveitamento anual, mesmo
fazendo as recuperações bimestrais ou que não atingiram a frequência
obrigatória durante o ano. Do mesmo modo, atividades revendo o conteúdo
anual e uma avaliação, são aplicadas aos alunos em recuperação.

Quanto ao planejamento das aulas da disciplina de Língua Inglesa, a


professora prepara as aulas com antecedência, dando um prosseguimento
linear daquilo que está sendo ensinado em sala. Ela segue os currículos
nacionais para a montagem do seu planejamento anual, observando as
necessidades e dificuldades dos alunos, voltando o olhar para a realidade dos
mesmos.

A disciplina de língua estrangeira ainda é um desafio para a maioria das


escolas, visto que apresenta baixos resultados no aproveitamento de muitos
alunos e as escolas não contam com recursos suficientes para que as aulas
fossem mais bem aproveitadas. E quando se trata de uma escola rural, esses
fatores se agravam ainda mais, quando analisamos que, uma parte
considerável dos alunos não se interessa pela disciplina, pois não a enxergam
como algo útil para sua realidade.

Dessa forma, além de enfrentar a falta de interesse por parte dos alunos,
aliada à falta de recursos, a professora procura adaptar suas aulas de forma a
chamar a atenção dos alunos, utilizando o que tem em mãos e trazendo de
casa, materiais diferenciados para complementar as atividades em sala. As
aulas são planejadas e executadas de acordo com o nível das classes. No
caso do 6º ano, por se tratar de alunos que estão tendo o primeiro contato de
uma língua estrangeira em sala, a professora leciona voltando-se a aguçar a
curiosidade e a vontade de aprender a nova língua.

Nisso, a professora trabalha com uma gama de atividades,


principalmente, ilustradas e também se utiliza de vídeos, filmes e músicas.
Como a escola não possui internet para acesso dos alunos, a professora traz
todos esses recursos de casa, mas nem por isso, as aulas deixam de ser
interativas, com a participação dos alunos. Em sala, a professora, como
mediadora do conhecimento, induz aos alunos a procurar formas de aprender o
inglês de forma prazerosa, sem receios e destacando a importância de uma
segunda língua para seu futuro.

Como as turmas são pequenas, não chegando a 20 alunos por sala, a


relação entre professor e alunos é tranquila, não tendo grandes problemas no
decorrer das aulas. Conversas paralelas e algum caso de indisciplina são
normais em qualquer escola, mas por aqui, não é comum a ocorrência de
casos mais graves, que demandam a tomada de atitudes mais severas por
parte da instituição.

Por ser uma escola rural, o estágio decorreu de forma tranquila, não
ocorrendo situações sérias que impedisse a realização das atividades
propostas. Por também residir na zona rural do mesmo município de Conceição
do Mato Dentro, sei das dificuldades enfrentadas na manutenção dessas
escolas e como o município se empenha para manter essas instituições
abertas e oferecendo um ensino de qualidade.

Por ser um município de relativa extensão territorial, é demandada uma


logística para que as escolas rurais continuem funcionando de maneira
satisfatória e sabemos como toda a equipe escolar se empenha para oferecer
esse ensino. Os professores e alunos viajam em média de 25 a 30 km, em
estrada de terra, com sol e chuva para chegar à escola. Só esse fato já nos
mostra, como a educação faz toda a diferença na vida dessas pessoas.

Desse modo, ante essas dificuldades, vemos o quanto à escola é


importante para a vida da comunidade e como o ensino pode fazer a diferença
em situações específicas da vida. Quanto ao uso de recursos tecnológicos, a
ausência ou carência dos mesmos, é comum a qualquer localidade rural.
Mesmo com o avanço do acesso à internet e à telefonia celular, a localidade de
Capitão Felizardo não possui um acesso constante, fazendo com que os
computadores da sala multimídia não sejam utilizados regularmente.
Nesse caso, como já foi sugerido certa vez à coordenadora da escola,
seria a parceria do município com alguma empresa do ramo, para que
disponibilizasse para a escola, acesso constante à internet e com boa
qualidade. A minha sugestão, seria que essa proposta fosse revista seriamente
e o município de fato fizesse essa parceria, que com certeza, mudaria a forma
como as aulas seriam ministradas na escola.

O uso de novas tecnologias e metodologias em sala é de suma


importância no processo de concretização da aprendizagem e com certeza, o
acesso à internet é uma TIC necessária na efetivação das novas propostas
curriculares.

Por fim, a ponderação a ser feita com relação à escola, é o acesso aos
diferentes recursos tecnológicos, principalmente os ligados à informação e à
comunicação. Com relação às considerações, podemos citar a organização do
espaço, o bom relacionamento entre os membros do corpo docente e do corpo
docente com os alunos, destacando o entrosamento da coordenação, da
supervisão e dos demais funcionários com os professores e alunos.

Quanto às aulas, destacamos o empenho e dedicação dos professores


na elaboração e execução das atividades e avaliações. E quanto ao
relacionamento da escola com a comunidade, a mesma se tornou um ente
indispensável na vida social da localidade, visto que, em suas diretrizes, busca
colocar em prática, a execução de atividades que envolvam toda a
comunidade. Nisso, citamos, por exemplo, a Festa Junina que é realizada ao
final do primeiro semestre e movimenta toda a região de Capitão Felizardo,
mostrando como as tradições e a cultura, fazem a diferença na vida das
pessoas.

O estágio realizado na Escola Municipal Levindo Pinto de Oliveira, foi


uma prática importante, que mostrou a realidade da sala de aula; aquilo que os
alunos anseiam e quais dificuldades precisam ser superadas. In loco, tive a
oportunidade de aliar a teoria com a realidade vivida e absorvida na prática
cotidiana.

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