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MÓDUL OII
I
EXPEDIENTE
MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO
ESTADO DO CEARÁ
ZEZINHO ALBUQUERQUE Presidente
SILVANA FIGUEIREDO
FÁBIO FROTA
EQUIPE PEDAGÓGICA:
LÍNGUA PORTUGUÊSA: STELLER DE PAULA | CLÁUDIO MÁRCIO | VICENTE JÚNIOR
MATEMÁTICA: PEDRO EVARISTO | ÃNGELO VICTOR | FÁBIO FROTA
HISTÓRIA: MARIANO JÚNIOR | ARTUR BRUNO
GEOGRAFIA: MARCOS LUPI
BIOLOGIA: ALEXANDRE WERNECK
FÍSICA: THOMPSON JUSTA
QUÍMICA: ALEXANDRE OLIVEIRA
REVISÃO: ADELAIDE OLIVEIRA
DESIGNER GRÁFICO: ADRIANO COSTA | ADRIANO-COSTA@HOTMAIL.COM
Índice
Linguagens e Códigos
Literatura ........................................................................................................................... 08 a 21
Função da Linguagem ........................................................................................................ 22 a 28
Redação ............................................................................................................................. 29 a 31
Matemática
Análise Combinatória ........................................................................................................ 33 a 37
Função do 1º Grau ............................................................................................................. 38 a 41
Função do 2º Grau ............................................................................................................. 42 a 47
Ciências Humanas
História do Brasil ................................................................................................................ 49 a 64
História Geral ..................................................................................................................... 65 a 70
Geografia ........................................................................................................................... 71 a 74
Ciências da Natureza
Biologia .............................................................................................................................. 78 a 81
Física .................................................................................................................................. 82 a 89
Química ............................................................................................................................. 90 a 93
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LITERATURA
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LITERATURA
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LITERATURA
Veja no poema a seguir: um lirismo que o projeta para além desse momen-
to específico. O fundamento desse lirismo é:
a) a angústia alimentada pela constatação da
irreversibilidade da morte.
b) a melancolia que frustra a possibilidade de
reação diante da perda.
c) o descontrole das emoções provocado pela
autopiedade.
d) o desejo de morrer como alívio para a desi-
lusão amorosa.
e) o gosto pela escuridão como solução para
o sofrimento.
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LITERATURA
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LITERATURA
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LITERATURA
o capim crescido e ressecado pelo ardor do sol sendo também objeto de ação contra o capitalis-
transforma-se em vicejante tapete de relva, quan- mo progressivamente mais dominador. Em rela-
do lavra o incêndio que algum tropeiro, por aca- ção ao Romantismo, trata-se da reação contra
so ou mero desenfado, ateia com uma faúlha do suas idealizações da paixão amorosa, bem como
seu isqueiro. Minando à surda na touceira, queda um crescente respeito pelo fato empiricamente
a vívida centelha. Corra daí a instantes qualquer provado, pelas ciências exatas e experimentais e
aragem, por débil que seja, e levanta-se a língua pelo progresso técnico. É a transição do Roman-
de fogo esguia e trêmula, como que a contemplar tismo para o Realismo, uma mudança do belo e
medrosa e vacilante os espaços imensos que se ideal para o real e objetivo.
alongam diante dela. O fogo, detido em pontos,
aqui, ali, a consumir com mais lentidão algum es- A SOCIEDADE
torvo, vai aos poucos morrendo até se extinguir Os escritores realistas desejavam retra-
de todo, deixando como sinal da avassaladora tar o homem e a sociedade da forma como ela é.
passagem o alvacento lençol, que lhe foi seguin- Era preciso mostrar o cotidiano massacrante, o
do os velozes passos. Por toda a parte melanco- amor adúltero, a falsidade e o egoísmo humano,
lia; de todos os lados tétricas perspectivas. É cair, a impotência do homem comum diante dos po-
porém, daí a dias copiosa chuva, e parece que derosos. Por isso, possui um forte poder de críti-
uma varinha de fada andou por aqueles sombrios ca, porém sem subjetividade. Grandes escritores
recantos a traçar às pressas jardins encantados e realistas descrevem o que está errado de forma
nunca vistos. Entra tudo num trabalho íntimo de natural. Por exemplo: se um autor deseja criticar
espantosa atividade. O romance romântico teve a postura da Igreja católica, escreverá histórias
fundamental importância na formação da ideia de que envolvam a Igreja Católica de forma a inse-
nação. Considerando o trecho acima, é possível rir nelas o que eles julgam ser a Igreja Católica
reconhecer que uma das principais e permanen- e como as pessoas reagem a ela. Em lugar do
tes contribuições do Romantismo para constru- egocentrismo romântico, verifica-se um enorme
ção da identidade da nação é a: interesse em descrever, analisar e em criticar a
a) possibilidade de apresentar uma dimensão realidade. A visão realista procura ser objetiva,
desconhecida da natureza nacional, marca- fiel, sem distorções. Em lugar de fugir à realidade,
da pelo subdesenvolvimento e pela falta de procuram apontar falhas como forma de estimular
perspectiva de renovação. a mudança das instituições e dos comportamen-
b) consciência da exploração da terra pelos tos humanos. Em lugar de heróis, surgem pesso-
colonizadores e pela classe dominante lo- as comuns, cheias de problemas e limitações.
cal, o que coibiu a exploração desenfreada
das riquezas naturais do país. O REALISMO E GUSTAVE FLAUBERT
c) construção, em linguagem simples, realis- Na Europa, o Realismo teve início com a
ta e documental, sem fantasia ou exalta- publicação do romance Madame Bovary (1857)
ção, de uma imagem da terra que revelou de Gustave Flaubert. Madame Bovary resultou
o quanto é grandiosa a natureza brasileira. num escândalo ao ser publicado em 1857. Quan-
d) expansão dos limites geográficos da terra, do o livro foi lançado, houve na França um grande
que promoveu o sentimento de unidade do interesse pelo romance, por ter levado seu autor a
território nacional e deu a conhecer os luga- julgamento. Levado aos tribunais, Flaubert utilizou
res mais distantes do Brasil aos brasileiros. a famosa frase “Emma Bovary c’est moi” (Emma
e) valorização da vida urbana e do progresso, Bovary sou eu) para se defender das acusações
em detrimento do interior do Brasil, formu- de ofensa à moral e à religião, num processo con-
lando um conceito de nação centrado nos tra o autor e também contra Laurent Pichat, dire-
modelos da nascente burguesia brasileira. tor da revista Revue de Paris, em que a história foi
publicada pela primeira vez, em episódios e com
Realismo alguns pequenos cortes. A Sexta Corte Correcio-
O Realismo surge no século XIX em rea- nal do Tribunal do Sena absolveu Flaubert, mas o
ção ao Romantismo e se desenvolve com base mesmo procedimento não foi adotado pelos crí-
na observação da realidade, na razão e na ciên- ticos puritanos da época, que não o perdoaram
cia. Surgido na França, sua influência se estende pelo tratamento cru dado pelo escritor francês, no
a numerosos países europeus, aparece no mo- romance, ao tema do adultério, pela crítica ao cle-
mento em que ocorrem as primeiras lutas sociais, ro e à burguesia:
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LITERATURA
“Gostava do mar apenas pelas suas tempestades crítica à sociedade a partir do comportamento
e da verdura só quando a encontrava espalhada de determinados personagens. Faz uma análise
entre ruínas. Tinha necessidade de tirar de tudo da sociedade “por cima”, visto que seus perso-
uma espécie de benefício pessoal e rejeitava nagens são capitalistas, pertencentes à classe
como inútil o que quer que não contribuísse para dominante. Esse tipo de romance é documental,
a satisfação imediata de um desejo do seu cora- sendo retrato de uma época. Foi realizado no Bra-
ção - tendo um temperamento mais sentimental sil por Machado de Assis, em obras como “Memó-
do que artístico e interessando-se mais por emo- rias Póstumas de Brás Cubas”, “Quincas Borba” e
ções do que por paisagens.” (trecho) “Dom Casmurro”.
Características da obra machadiana
• Personagens
São geralmente burgueses – classe dominante;
Procura desmascarar o “jogo” das relações so-
ciais; Enfatiza o contraste entre aparência x es-
sência; Mostra-nos de maneira impiedosa e ajuda
a vaidade, a futilidade, a hipocrisia, a inveja, o
prazer carnal.
• Processo Narrativo:
Há pouca ação, poucos fatos; Os perso-
nagens são esféricos à apresentam complexida-
AS CORRENTES FILOSÓFICAS de psicológica; Apresenta digressões à ordem
Os autores do Realismo são adeptos do cronológica interrompida; Conversa, dialoga com
determinismo, pelo qual a obra de arte seria de- o leitor, faz reflexão, aguça o leitor.
terminada por três fatores: o meio; o momento e • Pessimismo:
a raça (esta dizendo respeito à hereditariedade). Hipocrisia social; Imperfeição da humani-
O avanço das ciências, no século XIX, tem gran- dade; Mostra que as causas nobres sempre ocul-
de influência, principalmente sobre os naturalis- tam interesses impuros.
tas (daí falar-se em cientificismo nas obras desse • Linguagem:
período). Ideologicamente, os autores desse pe- Frases curtas, incisivas; Humor e reflexão
ríodo são antimonárquicos (defendem o ideal re- através de frases irônicas, sugestivas; Apresenta
publicano); negam a burguesia (a partir da célula- metalinguagem, explica a própria linguagem; Faz
-mãe da sociedade, daí a presença constante dos intertextualidade com obras consagradas; Perfei-
triângulos amorosos - o pai traído, a mãe adúltera ção gramatical.
e o amante, este sempre um “amigo da casa”); • Perfil Feminino:
são anticlericais (destacam-se os padres corrup- Mulheres racionais fortes, dominadoras,
tos e beatas hipócritas). sensuais, “dissimuladas”, ambíguas, astuciosas e
Autoreprodução: os agentes devem ser ca- principalmente adúlteras (comprovar a vulnerabi-
pazes de produzir cópias de si próprios e essas lidade do amor).
cópias devem ter igualmente a capacidade de se
reproduzirem; REALISMO x ROMANTISMO
Hereditariedade: As cópias devem herdar as ca-
racterísticas dos originais;
Variação: Ocasionalmente, as cópias têm que
ser imperfeitas (diversidade no interior da popu-
lação);
Seleção: As características herdadas devem
condicionar a capacidade dos agentes para se
reproduzirem;
Em qualquer sistema onde ocorram essas carac-
terísticas deverá ocorrer evolução.
O REALISMO NO BRASIL
O Romance realista é uma narrativa mais
preocupada com a análise psicológica, fazendo
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LITERATURA
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LITERATURA
tilmente um outro estilo de época: o romantismo. Quincas Borba situa-se entre as obras-primas do
“Naquele tempo contava apenas uns quinze ou autor e da literatura brasileira. No fragmento apre-
dezesseis anos; era talvez a mais atrevida cria- sentado, a peculiaridade do texto que garante a
tura da nossa raça, e, com certeza, a mais volun- universalização de sua abordagem reside:
tariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia a) no conflito entre o passado pobre e o pre-
da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque sente rico, que simboliza o triunfo da apa-
isto não é romance, em que o autor sobredoura a rência sobre a essência.
realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; b) no sentimento de nostalgia do passado de-
mas também não digo que lhe maculasse o ros- vido à substituição da mão de obra escrava
to nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, pela dos imigrantes.
fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele c) na referência a Fausto e Mefistófeles, que
feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a representam o desejo de eternização de
outro indivíduo, para os fins secretos da criação.” Rubião.
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: d) na admiração dos metais por parte de Ru-
Jackson,1957.
bião, que metaforicamente representam a
A frase do texto em que se percebe a crítica do durabilidade dos bens produzidos pelo tra-
narrador ao romantismo está transcrita na alter- balho.
nativa: e) na resistência de Rubião aos criados estran-
a) ...o autor sobredoura a realidade e fecha os geiros, que reproduz o sentimento de xeno-
olhos às sardas e espinhas ... fobia.
b) ...era talvez a mais atrevida criatura da nos-
sa raça ... QUESTÃO 06 (ENEM 2013) - Capítulo LIV - A
c) Era bonita, fresca, saía das mãos da natu- pêndula - Saí dali a saborear o beijo. Não pude
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LITERATURA
dormir; estirei-me na cama, é certo, mas foi o como o pai do romance no Brasil. Além de criar
mesmo que nada. Ouvi as horas todas da noite. clássicos da literatura brasileira com temas na-
Usualmente, quando eu perdia o sono, o bater da tivistas, indianistas e históricos, ele foi também
pêndula fazia-me muito mal; esse tic-tac soturno, folhetinista, diretor de jornal, autor de peças de
vagaroso e seco, parecia dizer a cada golpe que teatro, advogado, deputado federal e até ministro
eu ia ter um instante menos de vida. Imaginava da Justiça. Para ajudar na descoberta das múl-
então um velho diabo, sentado entre dous sacos, tiplas facetas desse personagem do século XIX,
o da vida e o da morte, a tirar as moedas da vida parte de seu acervo inédito será digitalizada.
para dá-las à morte, e a contá-las assim: História Viva, n. 99, 2011.
– Outra de menos...
Com base no texto, que trata do papel do escritor
– Outra de menos...
José de Alencar e da futura digitalização de sua
– Outra de menos...
obra, depreende-se que:
– Outra de menos...
a) a digitalização dos textos é importante para
O mais singular é que, se o relógio parava, eu
que os leitores possam compreender seus
dava-lhe corda, para que ele não deixasse de
romances.
bater nunca, e eu pudesse contar todos os meus
b) o conhecido autor de O guarani e Iracema
instantes perdidos. Invenções há, que se trans-
foi importante porque deixou uma vasta
formam ou acabam; as mesmas instituições mor-
obra literária com temática atemporal.
rem; o relógio é definitivo e perpétuo. O derradeiro
c) a divulgação das obras de José de Alencar,
homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, há-de
por meio da digitalização, demonstra sua
ter um relógio na algibeira, para saber a hora exa-
importância para a história do Brasil Impe-
ta em que morre. Naquela noite não padeci essa
rial.
triste sensação de enfado, mas outra, e deleitosa.
d) a digitalização dos textos de José de Alen-
As fantasias tumultuavam-me cá dentro, vinham
car terá importante papel na preservação
umas sobre outras, à semelhança de devotas
da memória linguística e da identidade na-
que se abalroam para ver o anjo-cantor das pro-
cional.
cissões. Não ouvia os instantes perdidos, mas os
e) o grande romancista José de Alencar é im-
minutos ganhados.
portante porque se destacou por sua temá-
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
1992 (fragmento). tica indianista.
O capítulo apresenta o instante em que Brás
Cubas revive a sensação do beijo trocado com QUESTÃO 08 (ENEM 2012) (2ª APLICAÇÃO) -
Virgília, casada com Lobo Neves. Nesse contex- TEXTO I
to, a metáfora do relógio desconstrói certos para- A canção do africano
digmas românticos, porque: Lá na úmida senzala,
a) o narrador e Virgília não têm percepção do Sentado na estreita sala,
tempo em seus encontros adúlteros. Junto ao braseiro, no chão,
b) como “defunto autor”, Brás Cubas reconhe- entoa o escravo o seu canto,
ce a inutilidade de tentar acompanhar o flu- E ao cantar correm-lhe em pranto
xo do tempo. Saudades do seu torrão...
c) na contagem das horas, o narrador metafori- De um lado, uma negra escrava
za o desejo de triunfar e acumular riquezas. Os olhos no filho crava,
d) o relógio representa a materialização do Que tem no colo a embalar...
tempo e redireciona o comportamento ide- E à meia-voz lá responde
alista de Brás Cubas. Ao canto, e o filhinho esconde,
e) o narrador compara a duração do sabor do Talvez p’ra não o escutar!
beijo à perpetuidade do relógio. “Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
QUESTÃO 07 (ENEM 2012) - “Ele era o inimigo Esta terra é mais bonita,
do rei”, nas palavras de seu biógrafo, Lira Neto. Mas à outra eu quero bem.”
ALVES, C. Poesias completas. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995 (fragmento).
Ou, ainda, “um romancista que colecionava desa-
fetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando
TEXTO II
o Brasil”. Assim era José de Alencar (1829-1877),
No caso da Literatura Brasileira, se é verdade que
o conhecido autor de O guarani e Iracema, tido
prevalecem as reformas radicais, elas têm acon-
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LITERATURA
Um dos traços fundamentais da vasta obra literá- QUESTÃO 11 (SIMULADO ENEM) - Leia o se-
ria de Machado de Assis reside na preocupação guinte fragmento de I-Juca Pirama, de Gonçal-
com a expressão e com a técnica de composição. ves Dias.
Em O nascimento da crônica, Machado permite II
ao leitor entrever um escritor ciente das caracte- Em fundos vasos d’alvacenta argila
rísticas da crônica, como: Ferve o cauim;
a) texto breve, diálogo com o leitor e registro Enchem-se as copas, o prazer começa,
Reina o festim.
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LITERATURA
O prisioneiro, cuja morte anseiam, c) Sendo uma literatura que busca construir
Sentado está, uma identidade nacional (no caso, a bra-
O prisioneiro, que outro sol no ocaso sileira), podemos constatar na prosa — ro-
Jamais verá! mances e contos —, particularmente nos
personagens principais, ora heróis de ori-
A dura corda, que lhe enlaça o colo, gens africanas, ora de origens portuguesas.
Mostra-lhe o fim d) É na prosa de José de Alencar, tanto pela
Da vida escura, que será mais breve natureza quanto pela extensão dos temas
Do que o festim! abordados, que vamos encontrar o projeto
romântico mais bem acabado de autonomia
Contudo os olhos d’ignóbil pranto literária.
Secos estão; e) Em mais de uma dezena de romances publi-
Mudos os lábios não descerram queixas cados entre os anos de 1860 e 1870, José
Do coração. de Alencar tem sua prosa marcada e per-
passada, em quase totalidade, pela figura
Mas um martírio, que encobrir não pode, do Bom Selvagem como personagem prin-
Em rugas faz cipal.
A mentirosa placidez do rosto
Na fronte audaz! QUESTÃO 13 (SIMULADO ENEM) - Lembrança
DIAS, Gonçalves. I-Juca Pirama. In: I-Juca Pirama seguido de Os Timbiras. de morrer
Porto Alegre: L&PM Pocket, 1997. p. 13.
[...]
Durante o Romantismo, foram simultaneamente De meu pai... de meus únicos amigos,
escritos poemas com características líricas e épi- Poucos, – bem poucos – e que não zombavam
cas. Nessa perspectiva, o fragmento de I-Juca Pi- Quando, em noites de febre endoidecido,
rama constitui uma mistura de gêneros por: Minhas pálidas crenças duvidavam.
a) descrever o ambiente de sacrifício e as ca- [...]
racterísticas físicas do prisioneiro. Descansem o meu leito solitário
b) contar o que se passa no coração dos Tim- Na floresta dos homens esquecida,
biras e no coração do prisioneiro. À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
c) apresentar a preparação do sacrifício do pri- – Foi poeta – sonhou – e amou na vida.
sioneiro e o seu estado de espírito. CANDIDO, Antônio. Melhores poemas de Álvares de Azevedo. 5. ed. São
d) mostrar a vontade dos Timbiras em matar Paulo: Global, 2002. p. 45-46.
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LITERATURA
(ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Scipione, 1994, p. 10) as qualidades
Após a independência, século XIX, a nova nação
“precisava ajustar-se aos padrões de modernida-
de da época. […] Havia a necessidade de auto-
-afirmação da Pátria que se formava.”
(NICOLA, José de. Literatura brasileira: das origens aos nossos dias. São
Paulo: Scipione, 1998. p. 125.)
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FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Elementos da Funções da
Comunicação Linguagem
contexto (referente) referencial
Emissor emotiva
Mensagem Poética
Receptor Conativa Função emotiva ou expressiva: o objetivo do
emissor é transmitir suas emoções e anseios. A
contato (canal) Fática
realidade é transmitida sob o ponto de vista do
código metalinguística emissor, a mensagem é subjetiva e apresenta-
Função referencial ou denotativa: transmite uma -se na primeira pessoa. A pontuação expressiva
informação e expõe dados da realidade de modo (ponto de exclamação, interrogação e reticên-
objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Ge- cias) é uma característica da função emotiva, pois
ralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa transmite a subjetividade da mensagem e reforça
do singular ou plural, pois transmite impessoalida- a entonação emotiva.
de. A linguagem é predominantemente denotativa. Ex: Às vezes a saudade deita ao meu lado na
Função predominante em textos científi cos, jorna- cama, e eu sinto o seu peso no meu ombro. Às
lísticos, técnicos, didáticos ou em correspondên- vezes ela caminha comigo ao meu lado, sorri para
cias comerciais. mim quando passo em frente de determinados
EX: “O escritor e poeta mineiro Carlos Drummond lugares. Ela sempre, sempre, puxa a manga da
de Andrade é o autor em língua portuguesa que minha camisa e me aponta o outro lado da rua
mais “caiu” no Exame Nacional do Ensino Médio quando estou indo para o trabalho, indo para o fu-
(Enem) nestes 15 anos de existência da prova do tebol, indo para o shopping ler – há uma rua onde
Ministério da Educação. Levantamento feito pelo a saudade está sempre na esquina, me pedindo
G1 com base em todas as provas do Enem apli- carona. Tentando fugir, fui à praia caminhar, fi nal
cadas pelo MEC, desde 1998, mostra que a prosa de tarde. A saudade sentou ao meu lado, esten-
e a poesia de Drummond serviram de base para deu uma toalha branca, me serviu uma taça de
16 questões, a maioria na prova de linguagens vinho e deitou a cabeça no meu colo. A saudade
e códigos, que engloba perguntas de literatura tem caprichos, me impede de ir a determinados
e compreensão de texto. O autor teve sua obra lugares, não me deixa voltar a certos locais. Às
citada em questões de oito das 15 provas já re- vezes a saudade embaça meus olhos, não me
alizadas (em 2010 foram feitas duas provas do deixa ver direito as cores que há no dia. Às vezes
Enem). Em algumas edições, foram mais de uma ela passa o dia sem aparecer, e eu penso que
pergunta envolvendo Drummond.” tudo vai voltar ao normal. Então eu chego a casa,
tomo um banho, deito e escuto seus passos. Ela
vem, passa a mão pela minha barba mal feita,
toca de leve meu peito e deita ao meu lado, can-
tando baixinho as músicas que devo escutar. Eu
sinto seu peso em meu ombro. Ela me embala.
Mas eu demoro muito a dormir.
Steller de Paula
Função conativa ou apelativa: O objetivo de
textos em que predomina a função conativa é in-
fl uenciar, convencer o receptor de alguma coisa
por meio de uma ordem, sugestão, convite ou
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/enem/2013/noticia/2013/06/obra-de-drummond-e- apelo. Os verbos costumam estar no imperativo
-mais-cobrada-na-historia-do-enem.html (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pes-
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FUNÇÕES DA LINGUAGEM
soa (Você não pode perder!). Esse tipo de função Soneto do amor total
é muito comum em textos publicitários, em discur- Amo-te tanto, meu amor... não cante
sos políticos ou de autoridade. O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Refrão
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FUNÇÕES DA LINGUAGEM
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FUNÇÕES DA LINGUAGEM
contenção dos sentimentos, dando vazão Ah, eu vou voltar pra mim
ao subjetivismo. Seguir sozinho assim
e) fática da linguagem, utilizada para expres- Até me consumir ou consumir toda essa dor
sar as ideias de forma evasiva, como su- Até sentir de novo o coração capaz de amor
gestões. VANDRE. G. Disponível em: http://www.letras.terra.com.br. Acesso em 29 jun. 2011.
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FUNÇÕES DA LINGUAGEM
a) comprovar que o avanço da dengue no país para os recursos de linguagem, como a me-
está relacionado ao fato de a população táfora e a prosopopeia.
desconhecer os agentes causadores. d) conativa, porque o texto procura orientar
b) convencer as pessoas a se mobilizarem, comportamentos do leitor, convencendo-o a
com o intuito de eliminar os agentes causa- buscar o amor incondicionalmente.
dores da doença. e) referencial, porque o texto, centrado no as-
c) demonstrar que a propaganda tem um cará- sunto, trata de noções e informações con-
ter institucional e, por essa razão, não pre- ceituais.
tende vender produtos.
d) informar à população que a dengue é uma Minha Namorada
doença que mata e que, por essa razão, Se você quer ser minha namorada
deve ser combatida. Ah, que linda namorada
e) sugerir que a sociedade combata a doen- Você poderia ser
ça, observando os sintomas apresentados Se quiser ser somente minha
e procurando auxílio médico. Exatamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
O amor e suas dores. O amor e seus ardores. Que ninguém mais pode ser
Ao que a gente nasce para o amor.
Quando crianças, dormimos o sono profundo do Você tem que me fazer um juramento
desconhecimento, embalados pela tranquilidade De só ter um pensamento
de não conhecermos o poder devastador do amor. Ser só minha até morrer
Um dia, já adolescentes, vamos caminhando nos- E também de não perder esse jeitinho
sos dias daquele jeito leve e descompromissado; De falar devagarinho
e o amor nos vê passar, sem peso, sem medo, Essas histórias de você
sem ansiedade. E de repente me fazer muito carinho
Imperceptivelmente, então, ele se aproxima, ar- E chorar bem de mansinho
repia nossa pele com seu toque e nos deixa sua Sem ninguém saber por quê
marca.
Daí em diante, do amor não nos livramos mais, Porém, se mais do que minha namorada
pois que o perseguiremos ou seremos por ele Você quer ser minha amada
perseguidos, e o amor terá um altar em cada es- Minha amada, mas amada pra valer
quina por onde passemos. Aquela amada pelo amor predestinada
O amor e suas dores. O amor e seus ardores. Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Do amor, às vezes, a gente foge por covardia, por
incompreensão, por falta de atenção. Você tem que vir comigo em meu caminho
Mas vida mexe com a gente, leva para um lado, E talvez o meu caminho seja triste pra você
leva para outro e, no caminho, consciente ou não, Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos
o que a gente procura é uma coisa só: esbarrar Os seus braços o meu ninho
no amor, se afeiçoar a outro alguém de modo a No silêncio de depois
querer com ele conviver, construir, dividir: plantar E você tem que ser a estrela derradeira
o presente e colher o futuro. Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois
Steller de Paula Vinicius de Moraes
Fonte: http://www.viniciusdemoraes.com.br/site/article.php3?id_article=785
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FUNÇÕES DA LINGUAGEM
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FUNÇÕES DA LINGUAGEM
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REDAÇÃO
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REDAÇÃO
O Brasil é um lugar em que a corrupção argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
tem-se mostrado de forma crescente. A venda de vista.
sentenças pelo Judiciário, a aliança de membros
do Legislativo com o crime organizado, o desvio Texto 1
de verbas por representantes do poder executivo LIBERDADE DE EXPRESSÃO
e o julgamento do “mensalão”, nos últimos dias, Por Emerson Santiago
por exemplo, são provas do predomínio da cor- Recebe o nome de liberdade de expres-
rupção em nossa terra. Tais fatos deixam a popu- são a garantia assegurada a qualquer indivíduo
lação mais apreensiva quanto ao futuro do nosso de se manifestar, buscar e receber ideias e infor-
país. mações de todos os tipos, com ou sem a inter-
venção de terceiros, por meio de linguagens oral,
7. Presença – Chamamos de argumento de pre- escrita, artística ou qualquer outro meio de comu-
sença toda vez que recorremos a uma alegoria, nicação. O princípio da liberdade de expressão
mito, lenda, fábula ou pequena narrativa, ligada deve ser protegido pela constituição de uma de-
ao tema proposto, que possa reforçar o nosso mocracia, impedindo os ramos legislativo e exe-
ponto de vista. cutivo do governo de impor a censura.
Quando Narciso, em sua ânsia por um Um debate livre e aberto sobre as ques-
amor que lhe confirmasse a perfeição estética, tões nacionais fundamentais gera considerações
olhou-se em um lago e tragicamente apaixonou- positivas sobre a melhor estratégia a ser adotada
-se pela própria imagem, vindo a perecer, fundou- na solução dos problemas daquela comunidade.
-se o mito pagão da beleza superficial. A busca Por isso, é fundamental a existência da democra-
exagerada por cirurgias estéticas, na atualidade, cia e de uma sociedade civil educada e bem infor-
é a prova cabal de que tal mito ainda prevalece, mada cujo acesso à informação permita que esta
embora realçado em sua negatividade. participe da vida pública, fortalecendo as institui-
ções públicas com sua influência. É aí que entra
Dicas para criar uma boa argumentação a liberdade de expressão, pois esta proporciona à
1. Iniciar o texto já com um argumento; coletividade uma gama variada de ideias, dados e
2. Estabelecer relação com outras áreas do opiniões livres de censura, que podem ser avalia-
conhecimento ( História, Filosofia, Arte, Li- dos, e possivelmente, abraçados. Para um povo
teratura, Ciência etc.); isso aumenta o Grau livre governar a si mesmo, deve ser livre para se
de Informatividade (GI); exprimir, aberta, pública e repetidamente; de for-
3. A criação de um TF (tópico frasal) que dire- ma oral ou escrita.
cione cada parágrafo; isso melhora a Pro- É importante salientar que sempre que
gressão textual (PT); esta garantia sofrer determinada restrição, esta
4. Períodos curtos, que fazem com que o bom deve ser caracterizada em parâmetros claros, es-
parágrafo tenha, no mínimo, dois pontos fi- tritos e inseridos dentro de uma conjuntura defini-
nais dentro dele, um que delimita o TF e ou- da. A restrição legítima é bem diferente de abuso
tro que encerra o parágrafo; de poder e ilegalidade. Além disso, a liberdade de
5. O Desenvolvimento dividido em dois ou expressão não é um direito absoluto, o que signi-
mais parágrafos; fica que a manifestação pode descambar para a
6. Articular os argumentos com a Tese e com calúnia, difamação ou injúria, o que pode originar
a Solução. um processo ou resposta em reação à declaração
Fonte: Guia do participante 2014 feita.
A constituição brasileira assegura aos ci-
PROPOSTA ENEM dadãos um amplo acesso à informação a partir
Redação de diferentes e variadas fontes, dentro de um am-
A partir da leitura dos textos motivadores biente democrático, que garanta as liberdades de
seguintes e com base nos conhecimentos cons- expressão e de imprensa. Apesar de um bom re-
truídos ao longo de sua formação, redija texto pertório jurídico, acumulado desde a instauração
dissertativo-argumentativo em norma padrão da da Nova República, em 1984, a legislação ainda
língua portuguesa sobre o tema Liberdade de não responde aos desafios políticos e sociais
Expressão apresentando proposta de interven- impostos pela nova realidade social brasileira e,
ção, que respeite os direitos humanos. Selecione, tampouco, atende à inquestionável revolução tec-
organize e relacione, de forma coerente e coesa, nológica pela qual passou e passa o setor. O país
30
REDAÇÃO
org.br/democracia/speech.htm >.
Texto 2
In. www.google.com.br/search?q=liberdade+de+expressão+charge&biw
Texto 3
31
MATEMÁTICA
32
ANÁLISE COMBINATÓRIA
estuda os métodos de contagem. Esses estudos Dessa forma, é necessário que a concessioná-
foram iniciados já no século XVI, pelo matemático ria tenha pelo menos 30 carros no estoque para
italiano Niccollo Fontana (1500-1557), conhecido disponibilizar para um cliente todas as possíveis
como Tartaglia. Depois vieram os franceses Pier- configurações de carro.
re de Fermat (1601-1665) e Blaise Pascal (1623-
1662). A Análise Combinatória visa desenvolver EXEMPLO:
métodos que permitam contar (de uma forma in- A frota de veícu-
direta) o número de elementos de um conjunto, los no Brasil é
estando esses elementos agrupados sob certas de pouco mais de 60 milhões de veículos, mas
condições. Veremos que a análise combinatória nesse ritmo de crescimento da frota teremos 100
também funciona como ferramenta indispensável milhões em alguns sistema suporta?
para o estudo da estatística, da probabilidade, da
genética, da física, dentre muitas outras aplica- SOLUÇÃO: As placas no Brasil são formadas por
ções. 3 letras (dentre 26 do alfabeto) e 4 números (alga-
rismos de 0 a 9), logo
PRINCÍPIO DA CONTAGEM - O princípio da con- 26 . 26 . 26 . 10 . 10 . 10 . 10 = 175.760.000
tagem é sem dúvidas o conceito mais importante
Portanto, podemos ter mais de 175 milhões de
da análise combinatório, pois é de onde nasce-
veículos na frota usando esse sistema.
ram os fundamentos dessa disciplina. A contagem
LINK:
pode ser dividido em dois princípios: multiplicativo
É importante saber que um número de quatro dígitos não
e aditivo. pode começar por zero, pois se torna um número de três
dígitos. Já uma senha, um código postal, um ramal de
PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO: Você deve multi- telefone ou mesmo uma placa de carro, podem iniciar
plicar o número de possibilidades de cada even- com zero, tais como: 0345, 0021 ou 0556.
33
ANÁLISE COMBINATÓRIA
34
ANÁLISE COMBINATÓRIA
35
ANÁLISE COMBINATÓRIA
a) 72 b) 68
c) 60 d) 54 e) 48
36
ANÁLISE COMBINATÓRIA
QUESTÃO 05 (UERJ 2011) - Para garantir a reti- quebrou. Para que a corrente não se desprenda
rada de 4 bolas de uma mesma cor, o menor nú- com a bicicleta em movimento, admita que a en-
mero de moedas a serem inseridas na máquina grenagem danificada só deva ser ligada à 1a ou à
corresponde a: 2a engrenagem do pinhão. Nesse caso, o número
a) 5 b) 13 máximo de marchas distintas, que podem ser utili-
c) 31 d) 40 e) 50 zadas para movimentar a bicicleta, é de:
a) 10 b) 12
QUESTÃO 06 - Um vagão de metrô tem 10 ban- c) 14 d) 16 e) 17
cos individuais, sendo 5 de frente e 5 de costas.
De 10 passageiros, 4 preferem sentar de frente, QUESTÃO 10 - Fernando tem na sua cômoda 17
3 preferem sentar de costas e os demais não têm meias pretas, 11 meias marrons e 9 meias azuis.
preferência. De quantos modos eles podem sen- As meias estão todas misturadas. Fernando retira
tar, respeitadas as preferências? algumas da cômoda, no escuro, sem ver as cores.
a) Um número inteiro maior que 40000. Quantas meias devem ser retiradas da cômoda
b) Um número inteiro entre 167 e 40000. para que Fernando tenha a certeza de conseguir,
c) Exatamente 166. pelo menos, duas da mesma cor?
d) Um número inteiro menor que 100. a) 02 b) 03
e) Exatamente 40000. c) 04 d) 16 e) 17
37
FUNÇÃO DO 1º GRAU
ASSUNTO: RELAÇÃO DE LINEARIDADE, Para tentar identificar a relação entre a idade das
PROPORCIONALIDADE, FUNÇÃO AFIM, PRO- pessoas (em anos) e as suas correspondentes
GRESSÃO ARITMÉTICA, ESTUDO DA RETA frequências cardíacas máximas (em batimentos
Definição - Chama-se função polinomial do 1º por minuto), um grupo de fisiologistas analisou di-
grau, ou função afim, a qualquer função f de IR versas pessoas distribuídas em diferentes faixas
em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, etárias e observou os seguintes padrões:
onde a e b são números reais dados e a ≠ 0. Na
Idade 15 23 47
função f(x) = ax + b, o número a é chamado de (em anos)
coeficiente de x e o número b é chamado termo
Frequência cardíaca máxima (em 185 177 153
constante. Veja alguns exemplos de funções poli-
batimentos/min)
nomiais do 1º grau:
f(x) = 2x - 6, onde a = 2 e b = - 6 Considerando que a relação entre a frequência
f(x) = -2x +4, onde a = -2 e b = 4 cardíaca máxima e a idade mantenha um mes-
f(x) = 3x, onde a = 3 e b = 0 mo padrão de linearidade, a frequência cardíaca
máxima esperada para um indivíduo com 35 anos
Gráfico - O gráfico de uma função polinomial do é de:
1º grau, y = ax + b, com a ≠ 0, é uma reta oblíqua a) 167 b) 165
aos eixos Oxe Oy. c) 163 d) 161 e) 160
Já vimos que o gráfico da função afim y = ax +
b é uma reta. QUESTÃO 03 - Todos os anos, no mundo, mi-
O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente an- lhões de bebês morrem por conta de causas di-
gular da reta e, a está ligado à inclinação da reta versas. Trata-se de um número escandaloso, mas
em relação ao eixo Ox. que vem caindo ano a ano. Para se manter uma
∆𝑦𝑦 𝑦𝑦A − 𝑦𝑦 B estrutura de redução da mortalidade infantil, faz-
𝑎𝑎 = = = 𝑡𝑡𝑔𝑔 𝛼𝛼 , onde é o ângulo que a -se necessária a utilização de variados meios, re-
∆𝑥𝑥 𝑋𝑋A − 𝑋𝑋 B
cursos, políticas e programas – dirigidos não só
reta forma com o eixo x às crianças, mas às suas famílias e comunidades.
O termo constante, b, é chamado coeficiente
linear da reta. Para x = 0, temos y = a · 0 + b
= b. Assim, o coeficiente linear é a ordenada do
ponto em que a reta corta o eixo Oy.
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
QUESTÃO 01 - No verão, é comum ouvirmos o
cantar de grilos em regiões arborizadas. O núme-
ro de trinados dos grilos varia conforme a tem-
peratura do ambiente, isto é, quanto mais alta a
temperatura, mais os grilos cantam (trinam) em
determinado intervalo de tempo.
Temperatura em graus Número de trinados a cada
Considerando o gráfico acima, a mortalidade in-
Celsius (T) minuto (n) fantil em 2015, em milhões, será igual a:
a) 9 b) 8,6
12 7
c) 8 d) 7,8 e) 7
23 18
30 25 QUESTÃO 04 - No Brasil, uma das principais fon-
Na tabela acima, é possível estabelecer uma re- tes de financiamento da atividade estatal é a re-
lação entre o número de trinados dos grilos por ceita advinda da tributação dos rendimentos das
minuto e a temperatura em graus Celsius. Com pessoas físicas na forma de Imposto sobre rendas
base nisso, pergunta-se: qual seria o número de e proventos de qualquer natureza (IRPF – Impos-
trinados de grilo escutados no intervalo de tempo to de Renda de Pessoa Física). Aliás, no cálculo
padrão quando a temperatura chegar a 40ºC? do valor devido a título de IRPF, os contribuintes
a) 28 b) 31 que demonstram ter adquirido mais rendimentos,
c) 33 d) 35 e) 38 ou seja, que demonstram maior capacidade con-
tributiva (maior riqueza), são justamente aqueles
38
FUNÇÃO DO 1º GRAU
que devem pagar progressivamente mais impos- QUESTÃO 06 (ENEM) - O excesso de peso pode
to, em alíquotas (percentuais) cada vez maiores. prejudicar o desempenho de um atleta profi ssio-
Nesse sentido, su- nal em corridas de longa distância como a marato-
pondo que o gráfi co na (42,2 km), a meia-maratona (21,1 km) ou uma
abaixo indique o im- prova de 10 km. Para saber uma aproximação do
posto a pagar I (em intervalo de tempo a mais perdido para completar
reais) sobre a renda uma corrida devido ao excesso de peso, muitos
mensal líquida R atletas utilizam os dados apresentados na tabela
(em reais), com e no gráfi co abaixo:
R$ 2.900,00 uma
pessoa que teve
renda mensal líquida
de R$ 2.200,00 deverá pagar imposto de renda
(IRPF) no valor de:
a) R$ 125,71 b) R$ 138,75
c) R$ 144,80 d) R$ 145,25 e) R$ 146,20
39
FUNÇÃO DO 1º GRAU
40
FUNÇÃO DO 1º GRAU
deverá ser produzida no período de 2012 a 2021 A reta de equação y = x + 4 representa o plane-
será de: jamento do percurso da linha do metrô subterrâ-
a) 497,25. b) 500,85. neo que atravessará o bairro e outras regiões da
c) 502,87. d) 558,75. e) 563,25. cidade. No ponto P = (-5, 5), localiza-se um hos-
pital público. A comunidade solicitou ao comitê
QUESTÃO 14 - Ao ser inaugurada, uma represa de planejamento que fosse prevista uma estação
possuía 8 mil m³ de água. A quantidade de água do metrô de modo que sua distância ao hospital,
da represa vem diminuindo anualmente. O gráfi co medida em linha reta, não fosse maior que 5 km.
mostra que, após 8 anos da inauguração, a quan- Atendendo ao pedido da comunidade, o comitê
tidade de água na represa caiu para 5 mil m³. argumentou corretamente que isso seria auto-
maticamente satisfeito, pois já estava prevista a
construção de uma estação no ponto:
a) (-5, 0). b) (-3, 1).
c) (-2, 1). d) (0, 4). e) (2, 6).
11 12 13 14 15
41
FUNÇÃO DO 2º GRAU
x y
-3 6
-2 2
-1 0
0 0
1 2
2 6 Imagem - O conjunto-imagem Im da função y =
ax² + bx + c, a ≠ 0, é o conjunto dos valores que y
pode assumir. Há duas possibilidades:
1ª - quando a > 0,
Observação: Ao construir o gráfi co de uma fun-
ção quadrática y = ax² + bx + c, notaremos sem-
pre que:
• se a > 0, a parábola tem a concavidade volta- a>0
da para cima;
• se a < 0, a parábola tem a concavidade volta- 2ª quando a < 0,
da para baixo;
42
FUNÇÃO DO 2º GRAU
3ºCASO - ∆ < 0
quando a > 0
y > 0 (x < x1 ou x > x2)
y < 0 x1 < x < x2
quando a > 0
quando a < 0
y > 0 x1 < x < x2 quando a < 0
y < 0 (x < x1 ou x > x2)
43
FUNÇÃO DO 2º GRAU
44
FUNÇÃO DO 2º GRAU
QUESTÃO 07 - Uma pessoa ingere uma certa líneo Uniformemente Variado de modo que a
substância que se concentra em seu cérebro. O sua posição, em relação a uma origem previa-
gráfico a seguir mostra essa concentração em mente determinada, é dada pela função horária
função do tempo t. 7t t 2
S A =2 + − . Um corpo B desloca-se em Mo-
4 4
vimento Retilíneo e Uniforme, na mesma direção
do movimento de A, de forma que a sua posição,
Admitindo que a em relação à mesma origem, é dada pela função
t
concentração y seja horária SB= 2 + . A e B iniciaram seus movimen-
dada por uma fun- 2
ção quadrática tos no mesmo instante. Em ambas as funções,
y=at² +bt+c, é cor- t está em segundos e S, em metros. Depois de
reto afirmar que certo tempo, os corpos chocam-se frontalmente.
a) a > 0 e b² - 4ac > 0.
b) a > 0 e b² - 4ac < 0. QUESTÃO 10 - O maior afastamento, em metros,
c) a < 0 e b² - 4ac > 0. entre os corpos A e B é:
d) a < 0 e b² - 4ac < 0. a) 25/4 b) 25/8
e) a ≠ 0 e b² - 4ac = 0. c) 25/16 d) 81/8 e) 81/16
45
FUNÇÃO DO 2º GRAU
QUESTÃO 05 - O lucro diário L é a receita gerada QUESTÃO 07 - Uma bola de beisebol é lançada
R menos o custo de produção C. Suponha que, de um ponto 0 e, em seguida, toca o solo nos pon-
em certa fábrica, a receita gerada e o custo de tos A e B, conforme representado no sistema de
produção sejam dados, em reais, pelas funções eixos ortogonais:
R(x) = 60x - x² e C(x) = 10(x+40), sendo x o nú-
mero de itens produzidos no dia. Sabendo que a
fábrica tem capacidade de produzir até 50 itens
por dia, considere as seguintes afirmativas:
I. O número mínimo de itens x que devem ser
produzidos por dia, para que a fábrica não
tenha prejuízo, é 10.
II. A função lucro L(x) é crescente no intervalo Durante sua trajetória, a bola descreve duas pará-
[0, 25]. bolas com vértices C e D.
III. Para que a fábrica tenha o maior lucro pos- − x 2 2x
A equação de uma dessas parábolas =
éy + .
sível, deve produzir 30 itens por dia. 75 5
IV. Se a fábrica produzir 50 itens num único Se a abscissa de D é 35 m, a distância do ponto 0
dia, terá prejuízo. ao ponto B, em metros, é igual a:
Assinale a alternativa correta. a) 38 b) 40
a) Somente as afirmativas II e IV são verda- c) 45 d) 50
deiras.
b) Somente as afirmativas I, III e IV são verda- QUESTÃO 08 - O gráfico da função y = f(x) = -
deiras.
1 2 1
c) Somente as afirmativas I, II e IV são verda- 200 x + 5 x , representado na figura a se-
deiras.
d) Somente as afirmativas I e II são verdadei- guir, descreve a trajetória de um projétil, lançado
a partir da origem.
46
FUNÇÃO DO 2º GRAU
47
CIÊNCIAS HUMANAS
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HISTÓRIA DO BRASIL
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HISTÓRIA DO BRASIL
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HISTÓRIA DO BRASIL
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HISTÓRIA DO BRASIL
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HISTÓRIA DO BRASIL
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HISTÓRIA DO BRASIL
descreve o cotidiano de uma cidade, no seguinte gócios dos cafeicultores paulistas, sobretudo na
contexto: questão da cobrança de impostos, onde São Pau-
a) a convivência entre elementos de uma eco- lo, era a província que mais pagava imposto e ao
nomia agrária e os de uma economia indus- mesmo tempo, o que menos tinha retorno.
trial indicam o início da industrialização no 3.5 - São Paulo tinha uma representatividade na
Brasil, no século XIX. Assembléia Geral do Império, bem distante da
b) desde o século XVIII, a principal atividade sua importância econômica para o país.
da economia brasileira era industrial, como 3.6 - A fundação do Partido Republicano Paulista
se observa no cotidiano descrito. (PRP) e o apoio dos paulistas ao federalismo e a
c) apesar de a industrialização Ter-se iniciado república.
no século XIX, ela continuou a ser uma ati- 3.7 - Tardio apoio à abolição da escravatura.
vidade pouco desenvolvida no Brasil. 3.8 - Havia dois grupos políticos republicanos:
d) apesar da industrialização, muitos operários a - evolucionistas: defendiam que a transição do
levantavam cedo, porque iam diariamente império para a república deveria ser calma, sem
para o campo desenvolver atividades rurais. agitações populares, e todo o processo comanda-
e) a vida urbana, caracterizada pelo cotidiano do pelas classes superiores.
apresentado no texto, ignora a industrializa- b -revolucionários:queriam que a república che-
ção existente na época. gasse através de uma revolução popular.Defen-
dia os direitos, a cidadania, a liberdade e a igual-
A PRIMEIRA REPÚBLICA OU REPÚBLICA VE- dade.
LHA - 1889 - 1930 c - Revolta do Vintém: direito de cidadania vs. li-
CONTEXTO HISTÓRICO: beralismo político.
O Estado imperial brasileiro tinha duas funções A QUESTÃO MILITAR:
principais: administrar o país e manter a “ordem”, 4.1 - Série de desentendimentos entre o impera-
ou seja, evitar revoltas populares a fim de garantir dor o exército brasileiro.
a manutenção do latifúndio e da escravidão. 4.2 - Após a Guerra do Paraguai o imperador não
Transformações econômicas: transição do traba- compareceu as festividades organizadas pelo
lho escravo para o trabalho livre, os cafeicultores exército.
paulistas estavam insatisfeitos com o governo im- 4.3 - O governo imperial condenou a homenagem
perial, pois este não representava seus interes- feita pelos militares ao jangadeiro Francisco do
ses políticos, econômicos e sociais. Nascimento, por este ter liderado uma greve dos
O sistema republicano passou a ser sinônimo de jangadeiros cearenses contra o transporte de es-
modernidade, o pensamento positivista em muito cravos.
cooperou pra essa realidade, pois na Escola Mi- 4.4 - os militares foram proibidos de expressar
litar do Rio de Janeiro, muitos professores eram suas opiniões pelos jornais.
adeptos da filosofia de Auguste Comte, e acaba- 4.5 - Influenciados pelo positivismo os militares
vam influenciando seus alunos. aderiram à causa republicana.
MUDANÇAS NA ECONOMIA: 4.6 - Deodoro da Fonseca rompeu com o impera-
2.1 - O Oeste Paulista assumiu a liderança na dor e negou-se a punir militares que haviam feito
produção e exportação de café, ultrapassando o criticas abertas ao governo imperial.
Vale do Paraíba (RJ). A QUESTÃO RELIGIOSA:
2.2 - Aumento dos investimentos ingleses no Bra- 5.1 - O controle imperial sobre a Igreja Católica
sil. através do beneplácito, previsto pela constituição
O OESTE PAULISTA: de 1824, levou a um choque entre o imperador e
3.1 - O desenvolvimento econômico do oeste a Igreja.
paulista embasou a lenta construção do capitalis- 5.2 - O papa Pio IX condenou a maçonaria e proi-
mo brasileiro. biu a participação de católicos nessa fraternidade,
3.2 - Os cafeicultores tornaram-se investidores exigindo que fossem expulsos todos os maçons
de vários setores que simbolizavam o desenvol- da Igreja católica.
vimento e a modernidade naquela época, como, 5.3 - D. Pedro II, anulou a validade da lei no Bra-
indústrias, ferrovias, ações de empresas etc. sil, porém dois bispos, o de Olinda e o de Belém,
3.3 - O Porto de Santos tornou-se o mais impor- obedeceram ao papa, e acabaram presos a man-
tante do Brasil, superando o do Rio de Janeiro. do do imperador, tal fato provocou a neutralidade
3.4 - O unitarismo do império prejudicava os ne- da Igreja Católica nas questões políticas que le-
54
HISTÓRIA DO BRASIL
55
HISTÓRIA DO BRASIL
zido no Brasil no início do século XVIII para con- A eclosão da chamada Guerra do Vintém, descri-
sumo doméstico. Com o avanço da Revolução In- ta no texto acima, está relacionada com a(o):
dustrial, na Europa e depois nos Estados Unidos, a) descaso dos cidadãos cariocas com a con-
a agricultura do café expandiu-se rapidamente e servação das vias públicas.
na terceira década do século XIX este produto já b) aversão da população contra o monopólio
56
HISTÓRIA DO BRASIL
57
HISTÓRIA DO BRASIL
pela manutenção da exclusão social, marcou não a) Questionamentos quanto a sua permanên-
apenas o século XIX, como também o século XX. cia na presidência sem novas eleições.
Através do parlamento essas elites regionais têm b) Boas estratégias: aliou-se ao PRP no Con-
imposto uma determinada dinâmica para o jogo gresso; apoio dos funcionários públicos e
político que se materializa na imensa dificuldade das camadas médias populares; uso da for-
de empreender reformas sociais profundas. ça contra seus adversários e a imprensa.
Dolhnikoff, Miriam. O pacto imperial. As origens do federalismo no Brasil. São Paulo:
Globo, 2005, p. 11-12.
c) Enfrentou e venceu dois levantes milita-
res: Revolta da Armada (RJ) e a Revolta
De acordo com o ponto de vista apresentado no
Federalista(RS)
texto:
a) a história brasileira é marcada por práticas
3. A REPÚBLICA OLIGÁRQUICA:
de tolerância política acentuadas nas últi-
3.1) Os grandes latifundiários assumiram o con-
mas décadas com a redemocratização do
trole da república a partir do governo de Prudente
país.
de Morais, cafeicultor paulista e civil.
b) o parlamento é a única instituição política
3.2) Cada Estado tinha uma ou umas poucas fa-
imune aos interesses e ao controle das eli-
mílias ricas e poderosas que controlavam a políti-
tes regionais brasileiras.
ca e a economia local.
c) as profundas reformas sociais só foram pos-
3.3)Dicionário da “república velha”:
síveis graças às transformações políticas
a) Clientelismo eleitoral: eram as relações ba-
ocorridas na primeira metade do século XIX
seadas na troca de favores em todos os âm-
no Brasil.
bitos da política, desde o eleitor que vende
d) a dinâmica política do Estado nacional se
seu voto até o presidente que corrompe e é
constituiu com base em negociações entre
corrompido pelos governadores na manipu-
as elites regionais e a exclusão social de
lação das verbas e cargos públicos.
outros setores.
b) Coronelismo: controle político-econômico
e) as características descritas sobre o Estado
local que os grandes proprietários de terras
revelam a supremacia do Poder Judiciário
exerciam sob uma cidade ou determinada
sobre o Poder Legislativo na história política
região. O voto de cabresto e o curral eleito-
brasileira.
ral estão ligados a esse fenômeno político.
c) Voto de cabresto: nome dado ao voto resul-
A REPÚBLICA VELHA
tante da coação financeira ou física do elei-
1. CONTEXTO HISTÓRICO:
tor por parte das lideranças políticas locais.
1.1. República: um novo regime com velhos cos-
d) Curral eleitoral: conjunto de eleitores sob o
tumes e velhos políticos.
controle de um coronel.
1.2. E o povo?
e) Política dos governadores: nome dado à
1.3. Grupos políticos e modelos: positivistas, libe-
prática política de apoio mútuo e incondi-
rais, republicanos radicais, militares, fazendeiros
cional entre os governadores e o presidente
paulistas e camadas médias urbanas.
da república, através do qual o clientelis-
2. A REPÚBLICA DA ESPADA:
mo eleitoral era posto em prática de forma
2.1) Governo de Deodoro da Fonseca:
aberta e incondicional, com a negociação
a) Medidas imediatas
de cargos e verbas públicas.
b) A constituição de 1891: tripartição dos pode-
f) Política do café com leite: aliança entre os
res; voto aberto para todos os homens alfa-
estados de São Paulo e Minas Gerais, cujo
betizados, excetuando-se padres, soldados
objetivo era a manutenção de suas elites no
e mendigos; federalismo; separação entre
controle do cargo de presidente da repúbli-
Igreja e Estado.
ca, a fim de garantir a permanente política
c) Encilhamento: plano econômico; estimu-
de valorização do café, o principal produto
lar à indústria, emissão de papel moeda;
produzido em ambos os estados.
fraudes;inflação.
3.4) Constante política de valorização do café:
d) Autoritarismo presidencial provoca choques
a) compra de estoques e do excedente - Exem-
com o Congresso, a imprensa, cafeicultores
plo: Convênio de Taubaté
paulistas, marinha e parte do exército.
b) desvalorização da moeda nacional
e) Crise, pressão e renúncia.
4. O APOGEU DA BORRACHA NA AMAZÔNIA:
2.2) Governo de Floriano Peixoto:
4.1) O látex da seringueira é a matéria-prima para
58
HISTÓRIA DO BRASIL
59
HISTÓRIA DO BRASIL
60
HISTÓRIA DO BRASIL
da capital da União. A política dos estados é a Manifestações culturais como o carnaval também
política nacional”. têm sua própria história, sendo constantemente
CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São
Paulo: Companhia das Letras, 1987 (adaptado).
reinventadas ao longo do tempo. A atuação das
Grandes Sociedades, descrita no texto, mostra
Nessa citação, o presidente do Brasil no período
que o carnaval representava um momento em
expressa uma estratégia política no sentido de:
que as:
a) governar com a adesão popular.
a) distinções sociais eram deixadas de lado
b) atrair o apoio das oligarquias regionais.
em nome da celebração.
c) conferir maior autonomia às prefeituras.
b) aspirações cosmopolitas da elite impediam
d) democratizar o poder do governo central.
a realização da festa fora dos clubes.
e) ampliar a influência da capital no cenário na-
c) liberdades individuais eram extintas pelas
cional.
regras das autoridades públicas.
d) tradições populares se transformavam em
QUESTÃO 02 (ENEM 2013) - Nos estados, entre-
matéria de disputas sociais.
tanto, se instalavam as oligarquias, de cujo perigo
e) perseguições policiais tinham caráter xenó-
já nos advertia Saint-Hilaire, e sob o disfarce do
fobo por repudiarem tradições estrangeiras.
que se chamou “a política dos governadores”. Em
círculos concêntricos esse sistema vem cumular
QUESTÃO 04 (ENEM 2011) - Até que ponto, a
no próprio poder central que é o sol do nosso sis-
partir de posturas e interesses diversos, as oli-
tema.
garquias paulista e mineira dominaram a cena
PRADO, P.Retrato do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1972.
política nacional na Primeira República? A união
A crítica presente no texto remete ao acordo que de ambas foi um traço fundamental, mas que não
fundamentou o regime republicano brasileiro du- conta toda a história do período. A união foi feita
rante as três primeiras décadas do século XX e com a preponderância de uma ou de outra das
fortaleceu o(a) duas frações. Com o tempo, surgiram as discus-
a) poder militar, enquanto fiador da ordem eco- sões e um grande desacerto final.
nômica. FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2004 (adaptado).
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HISTÓRIA DO BRASIL
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HISTÓRIA DO BRASIL
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HISTÓRIA DO BRASIL
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HISTÓRIA GERAL
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HISTÓRIA GERAL
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HISTÓRIA GERAL
pim para uma forte ofensiva, liderada pelos senvolvimento econômico não constitui fa-
EUA, ao terrorismo internacional; tor de desertificação, pois após o Protocolo
c) O radicalismo islâmico, antes reduzido ao de Kioto este setor alinhou-se à preserva-
conflito árabe/judeu, amplia-se numa série ção do meio ambiente.
de conflitos no Afeganistão, Irã, Iraque, ge-
rando uma falsa polaridade oriente-ociden- QUESTÃO 09 - “Palestina (do original Filistina –
te, pondo em destaque o Al Qaeda, liderado “Terra dos Filisteus”) é o nome dado desde a An-
por Osama Bin Laden, morto recentemente; tiguidade à região do Oriente Próximo (impropria-
d) Situados no Norte da África, Tunísia, Egito, mente chamado de “Oriente Médio”), localizada
Líbia e Nigéria sofreram rebeliões popula- ao sul do Líbano e a nordeste da Península do
res que vêm repercutindo em outros países Sinai, entre o Mar Mediterrâneo e o vale do Rio
da região como no Iêmen e no Gabão, onde Jordão. Trata-se da Canaã bíblica, que os judeus
manifestantes também têm se insurgido tradicionalistas preferem chamar de Sion. Em 14
contra o governo. de maio de 1948, foi proclamado o Estado de Isra-
e) As questões relacionadas à Ecologia e Meio el, que se viu imediatamente atacado pelo Egito,
Ambiente, além das que envolvem inova- Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano
ções tecnológicas voltadas para energia (1ª Guerra Árabe-Israelense). Os árabes foram
limpa, imprimem grande emergência com a derrotados e Israel passou a controlar 75% do ter-
globalização e os problemas climáticos cau- ritório palestino. (...). Até agora, Israel desocupou
sados pelo efeito estufa. apenas sete cidades da Cisjordânia (uma oitava
foi desocupada parcialmente), correspondentes a
QUESTÃO 08 - Desertificação é o fenômeno que 3% do território cisjordaniano; deste, 24% encon-
corresponde à transformação de uma área num tram-se sob controle misto israelense-palestino
deserto. Segundo a Convenção das Nações Uni- e 74% permanecem inteiramente ocupados. Em
das de Combate à Desertificação, a desertifica- termos demográficos, 29% dos palestinos estão
ção é “a degradação da terra nas regiões áridas, sob a jurisdição exclusiva da Autoridade Pales-
semiáridas e sub-úmidas secas, resultante de vá- tina. Quanto à Faixa de Gaza, cuja importância
rios fatores, entre eles as variações climáticas e é consideravelmente menor, nela permanecem
as atividades humanas”. A ONU adotou o dia 17 apenas as tropas israelenses que protegem os
de Junho como o Dia Mundial de Combate à De- colonos judeus ali estabelecidos.” (“A Questão
sertificação. Sobre o fenômeno de desertificação Palestina”)
assinale a alternativa incorreta: - O Texto acima trata da questão do confronto
a) O termo desertificação tem sido muito utili- judeu-palestino, sobre essa questão assinale a
zado para a perda da capacidade produtiva alternativa correta:
dos ecossistemas causada pela atividade a) Em 1973, a Guerra do Yom Kippur (“Dia do
humana. Perdão”), caracterizou-se pela vitória de
b) Devido às condições ambientais, as ativi- Israel sobre a coligação Egito e Síria, que
dades econômicas desenvolvidas em uma conserva em seu poder sobre a Faixa de
região podem ultrapassar a capacidade de Gaza e a Cisjordânia.
suporte e de sustentabilidade causando, b) A criação da Organização para a Libertação
em médio e longo prazos, a erosão genéti- da Palestina (OLP), em 1967, tinha como
ca da fauna e flora, extinção de espécies e pretensão inicial destruir Israel e criar um
proliferação eventual de espécies exóticas. Estado Palestino completamente indepen-
c) Fatores como a grande concentração de dente da questão árabe.
agentes poluentes na atmosfera contribuem c) A administração da cidade de Jerusalém
para um aumento bastante significativo do não se caracteriza como empecílio, pois a
efeito estufa que é um dos causadores da mesma já foi declarada zona internacional
desertificação. devido sua importância religiosa.
d) No Brasil, as áreas mais suscetíveis à de- d) Em 1979, através do “Acordo de Camp Da-
sertificação são as regiões de clima semi- vid”, judeus e palestinos se prontificam a di-
árido ou subúmido seco, encontrados no vidir a cidade de Jerusalém.
Nordeste brasileiro e norte de Minas Gerais. e) Recentemente na Assembleia Geral da
e) Apesar dos dados veiculados pela imprensa ONU, o Brasil posicionou-se juntamente
e a denúncia dos movimentos sociais, o de- com os Estados Unidos, contra a criação de
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HISTÓRIA GERAL
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HISTÓRIA GERAL
pelas metrópoles para suas colônias. Na África, cou autonomia decisória no século XX. As elites
as colônias tiveram fronteiras arbitrariamente tra- se interessaram, por meio de calorosos debates,
çadas, separando etnias, idiomas e tradições, pelo destino do Brasil. O país emergiu, de Vargas
que, mais tarde, sobreviveram ao processo de aos militares, como ator responsável e previsível
descolonização, dando razão para conflitos que, nas ações externas do Estado. A mudança de
muitas vezes, têm sua verdadeira origem em dis- regime político para a democracia não alterou o
putas pela exploração de recursos naturais. Na pragmatismo externo, mas o aperfeiçoou.
Ásia, a colonização europeia se fez de forma mais SARAIVA, J.F.S. O lugar do Brasil e o silêncio do parlamento. Correio Brasiliense. Brasília,
trativos mais sofisticados, aos quais se superpôs. - Sob o ponto de vista da politica externa brasilei-
Hoje, aquelas formas anteriores de organização, ra no século XX, conclui-se que:
ou pelo menos seu espírito, sobrevivem nas orga- a) o Brasil é um país periférico na ordem mun-
nizações políticas do Estado asiático. dial, devido às diferentes conjunturas de in-
GUIMARÃES, S.P. Nação, nacionalismo. Estado. Estudos Avançados. São Paulo EdUSP.
serção internacional.
b) as possibilidades de fazer prevalecer ideias
- Relacionando as informações ao contexto his-
e conceitos próprios, no que tange aos te-
tórico e geográfico por elas evocado, assinale a
mas do comércio internacional e dos países
opção correta acerca do processo de formação
em desenvolvimento, são mínimas.
socioeconômica dos continentes mencionados no
c) as brechas do sistema internacional não fo-
texto.
ram bem aproveitadas para avançar posi-
a) Devido à falta de recursos naturais a serem
ções voltadas para a criação de uma área
explorados no Brasil, conflitos étnicos e cul-
de cooperação e associação integrada a
turais como os ocorridos na África estive-
seu entorno geográfico.
ram ausentes no período da independência
d) os grandes debates nacionais acerca da
e formação do Estado brasileiro.
inserção internacional do Brasil foram em-
b) A maior distinção entre os processos histó-
basados pelas elites do Império e da Re-
rico-formativos dos continentes citados é a
pública por meio de consultas aos diversos
que se estabelece entre colonizador e colo-
setores da população.
nizado, ou seja, entre a Europa e os demais.
e) a atuação do Brasil em termos de política
c) Á época das conquistas, a América Latina, a
externa evidencia que o país tem capaci-
África e a Ásia tinham sistemas políticos e
dade decisória própria, mesmo diante dos
administrativos muito mais sofisticados que
constrangimentos internacionais.
aqueles que lhes foram impostos pelo colo-
nizador.
QUESTÃO 15 (ENEM 2009) - Além dos inúmeros
d) Comparadas ao México e ao Peru, as insti-
eletrodomésticos e bens eletrônicos, o automóvel
tuições brasileiras, por terem sido elimina-
produzido pela indústria fordista promoveu, a par-
das à época da conquista, sofreram mais
tir dos anos 50, mudanças significativas no modo
influência dos modelos institucionais euro-
de vida dos consumidores e também na habita-
peus.
ção e nas cidades. Com a massificação do con-
e) O modelo histórico da formação do Estado
sumo dos bens modernos, dos eletroeletrônicos
asiático equipara-se ao brasileiro, pois em
e também do automóvel, mudaram radicalmente
ambos se manteve o espírito das formas de
o modo de vida, os valores, a cultura e o conjun-
organização anteriores à conquista.
to do ambiente construído. Da ocupação do solo
urbano até o interior da moradia, a transformação
QUESTÃO 14 (ENEM 2009) - Colhe o Brasil,
foi profunda.
após esforço contínuo dilatado no tempo, o que
plantou no esforço da construção de sua inserção MAHICATO. E. Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras.
internacional. Há dois séculos formularam-se os - Uma das consequências das inovações tecno-
pilares da política externa. Teve o país inteligên- lógicas das últimas décadas, que determinaram
cia de longo prazo e cálculo de oportunidade no diferentes formas de uso e ocupação do espaço
mundo difuso da transição da hegemonia britâni- geográfico, é a instituição das chamadas cidades
ca para o século americano. Engendrou concep- globais, que se caracterizam por:
ções, conceitos e teoria própria no século XIX, de a) possuírem o mesmo nível de influência no
José Bonifácio ao Visconde do Rio Branco. Bus- cenário mundial.
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HISTÓRIA GERAL
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GEOGRAFIA
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GEOGRAFIA
tíveis à ocorrência de alguns tipos de desastres na- No cenário de que trata o texto, a exploração de
turais. A área assinalada no mapa e os fenômenos jazidas de petróleo, bem como de minérios — dia-
mais suscetíveis de nela ocorrer estão corretamen- mante, ouro, prata, cobre, chumbo, zinco — torna-
te indicados em: -se atraente não só em função de seu formidável
a) 1: Terremoto e vulcanismo intensos, com pre- potencial, mas também por
sença de falhas ativas resultantes do encon- a) situar-se em uma zona geopolítica mais está-
tro da placa do Pacífico com a da América do vel que o Oriente Médio.
Norte. b) possibilitar o povoamento de uma região pou-
b) 2: Entradas de fortes ondas de frio, provenien- co habitada, além de promover seu desenvol-
tes do avanço de massas de ar árticas, provo- vimento econômico.
cando o congelamento do lençol freático. c) garantir, aos países em desenvolvimento,
c) 3: Longos períodos de estiagem, com incên- acesso a matérias-primas e energia, neces-
dios florestais e tempestades elétricas resul- sárias ao crescimento econômico.
tantes da ocorrência de centros de alta pres- d) contribuir para a redução da poluição em áre-
são estacionários. as ambientalmente já degradadas devido ao
d) 4: Formação de tufões, que são centros de grande volume da produção industrial, como
muito baixa pressão e grande mobilidade, ocorreu na Europa.
responsáveis por fortes vendavais, em regi- e) promover a participação dos combustíveis fós-
ões litorâneas. seis na matriz energética mundial, dominada,
e) 5: Fortes tormentas concentradas no verão, majoritariamente, pelas fontes renováveis, de
consequência da entrada de frentes frias, maior custo.
com ocorrência de deslizamentos de terra e
queda brusca de temperatura. QUESTÃO 05 (ENEM 2012) - A irrigação da agri-
cultura é responsável pelo consumo de mais de 2/3
QUESTÃO 03 - Mata ciliar é um tipo de cobertura de toda a água retirada dos rios, lagos e lençóis fre-
vegetal nativa, que fica às margens dos rios, igara- áticos do mundo. Mesmo no Brasil, onde achamos
pés, lagos, nascentes e represas. São considera- que temos muita água, os agricultores que tentam
das áreas de proteção permanente, compreendidas produzir alimentos também enfrentam secas perió-
como uma área coberta ou não por vegetação na- dicas e uma competição crescente por água.
tiva, com função ambiental de preservar os recur- MARAFON, G. J. et. al. O desencanto da terra: produção de alimentos, ambiente e sociedade.
Rio de Janeiro: Garamond, 2011.
sos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica,
No Brasil, as técnicas de irrigação utilizadas na agr-
a biodiversidade, o fluxo gênico da fauna e flora,
cultura produziram impactos socioambientais como:
proteger o solo e assegurar o bem estar das popu-
a) redução do custo de produção.
lações humanas. As mudanças provocadas pelas
b) agravamento da poluição hídrica.
ações humanas, levam a redução ou destruição da
c) compactação do material do solo.
mata ciliar, e podem causar:
d) aceleração da fertilização natural.
a) O aumento da biodiversidade da fauna aquáti-
e) redirecionamento dos cursos fluviais.
ca, aumentando a competição.
b) O aumento da infiltração da água da chuva,
Recursos minerais e energéticos: exploração e
aumentando o volume dos rios.
impactos. Recursos hídricos; bacias hidrográfi-
c) A redução do escoamento superficial, dimi-
cas e seus aproveitamentos. atmosfera e clas-
nuindo o deslocamento de resíduos.
sificação climática. As características climáticas
d) O acúmulo de matéria orgânica nas margens,
do território brasileiro. Os grandes domínios da
contaminando os cursos dágua.
vegetação no Brasil e no mundo
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GEOGRAFIA
QUESTÃO 06 - Acerca da geração e da transfor- a) O aumento das queimadas para limpar o ter-
mação de energia no Brasil e no mundo, assinale a reno no extremo sul do país
opção correta: b) Maior ocupação nas áreas litorâneas, majo-
a) O Brasil é exemplo de país que produz energia ritariamente agrícolas, e onde o clima contri-
elétrica de forma sustentável, pois sua matriz bui para o espalhamento de focos,
energética é a energia solar, possibilitada pelo c) Uma concentração dos focos no centro oeste
gradiente térmico do país. brasileiro, onde o clima seco e a expansão
b) A energia eólica representa um retrocesso na das atividades agropecuárias contribui para
dinâmica energética mundial, pois impõe res- disseminação dos focos.
trições e impactos ambientais de porte eleva- d) Aos níveis alarmantes de queimadas no cli-
do. ma semi árido, onde o clima seco ocasiona
c) No cenário geopolítico mundial, o foco das queimadas naturais.
questões relacionadas à matriz energética e) A maior preservação dos biomas do centro
tem sido o controle das áreas mais adequa- sul, onde a expansão imobiliária contribui
das para a instalação de parques eólicos. para diminuição da biodiversidade regional.
d) Dada a necessidade de sustentabilidade am-
biental, tem aumentado a tendência mundial QUESTÃO 09 (ENEM PPL 2014) - A principal for-
de desenvolvimento de sistemas energéticos ma de relação entre o homem e a natureza, ou
híbridos na indústria automotiva melhor, entre o homem e o meio é dada pela técni-
e) O parque termelétrico brasileiro deverá ser ca, - um conjunto de meios instrumentais e sociais,
desativado, apesar do baixo custo que repre- com os quais o homem realiza sua vida, produz, e
senta, em função de seu grande potencial po- ao mesmo tempo, reproduz e, ao mesmo tempo,
luidor cria espaço.
SANTOS, M. A Natureza do espaço. São Paulo: Edusp, 2002 (adaptado).
QUESTÃO 07 (ENEM 2014) - A convecção na Re- A relação estabelecida no texto associada a uma
gião Amazônica é um importante mecanismo da profunda degradação ambiental é verifi cada na:
atmosfera tropical e sua variação, em termos de in- a) racionalização do uso dos recursos hídricos
tensidade e posição, tem um papel importante na para fi m de de abastecimento residencial.
determinação do tempo e do clima dessa região. A b) Apropriação das reservas extrativistas para
nebulosidade e o regime de precipitação determi- atender a demanda de subsistência.
nam o clima amazônico. c) retirada da cobertura vegetal com o intuito de
FISCH, G.; MARENGO, J. A.; NOBRE, C. A. Uma revisão geral sobre o clima da Amazônia.
Acta Amazônica, v. 28, n. 2, 1998 (adaptado).
desenvolver a agricultura intensiva.
d) ampliação da produção de alimentos orgâni-
O mecanismo climático regional descrito está as-
cos para minimizar o problema da fome.
sociado à característica do espaço físico de resfria-
e) reordenação do espaço rural para o desen-
mento da umidade da superfície. Opção?
volvimento do ecoturismo.
b) variação da amplitude de temperatura.
c) dispersão dos ventos contra-alísios.
QUESTÃO 10 - Os estados amazônicos perse-
d) existência de barreiras de relevo.
guem estratégias diversas para consolidar o povo-
e) convergência de fl uxos de ar.
amento e alcançar o desenvolvimento sustentável.
Todos têm o ecoturismo como atividade básica,
QUESTÃO 08
mas suas outras estratégias variam consideravel-
mente em função de seus contextos históricos,
culturais e políticos, da sua localização geográfi ca
e dos níveis em que foram afetados pelo recente
processo de ocupação.
(BECKER, B. K. Por que não perderemos a soberania sobre a Amazônia? In: ALBUQUER-
QUE, E. S. (org.). Que país é esse? Pensando o Brasil contemporâneo. São Paulo: Globo,
2005, p. 275.)
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GEOGRAFIA
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CIÊNCIAS DA NATUREZA
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BIOLOGIA
CIENTISTA CONTRIBUIÇÃO
“A ontogenia recapitula a filoge-
nia” – em outras palavras: o es-
tudo do desenvolvimento embrio-
Gregor Mendel ERNEST nário (ontogenia) pode mostrar
A tabela abaixo mostra alguns cientistas e suas HAECKEL semelhanças ou distinções entre
contribuições históricas que favoreceram o forta- os seres vivos e assim sendo
lecimento da Genética. importante no estudo da história
evolutiva das espécies (filogenia).
CIENTISTAS CONTRIBUIÇÕES
Postulou que a transmissão das
Grande observador da natureza características hereditárias se-
fez uma proposição em que um guia a teoria da pangênese (os
ARISTÓSTELES embrião se desenvolveria num órgãos e componentes corporais
ovo graças a matéria - prima exis- CHARLES faziam pequenas cópias - gêmu-
tente nele. DARWIN las ou pangenes - que eram leva-
Ao analisar ovários de várias fê- das até os gametas pela corrente
meas de mamíferos diferentes, sanguínea). Na fecundação, as
percebeu que aparecia manchas gêmulas masculinas e femininas
amarelas (atualmente, sabe - se se união formando o embrião.
que são os corpos amarelos - Teoria Cromossômica da Heran-
REGNIER produtores de hormônios) nos ça: ao observar os cromossomos
GRAAF mesmos durante a gravidez. durante a divisão celular, perce-
Como conclusão, afirmou que beu a correlação dos mesmos
havia partículas geradoras que com a Idea mendeliana na qual
migravam do ovário para o útero, WALTER
os fatores (genes) se separam na
atraídas pelo sêmen (porção so- SUTTON
divisão celular. Desse modo, pro-
mente atrativa - segundo Graaf). pôs que os genes se localizam
nos cromossomos. Vale ressalta
que tal proposição foi posterior-
mente confirmada.
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BIOLOGIA
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BIOLOGIA
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BIOLOGIA
mo padrão de fragmentos com exceção dos gême- Considerando as afirmações e a figura acima
os monozigóticos. Metade dos fragmentos de DNA apresentada, responda:
de uma pessoa é herdada de sua mãe e metade, de a) A qual dos suspeitos (S1, S2 ou S3) perten-
seu pai. Com base nos padrões de fragmentos de ce a prova (P)? Justifique a sua resposta.
DNA representados a seguir, qual dos casais pode b) Que tipo de material pode ser coletado e
ser considerado como pais biológicos do Bebê 81? servir de prova em um caso como esse?
c) Por que os resultados desse tipo de análise
têm alto grau de confiabilidade?
79
BIOLOGIA
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
QUESTÃO 01 (PUC) - Os dermatóglifos são pa-
drões típicos das cristas dérmicas nos dedos e
palmas das mãos, artelhos e solas dos pés. A fi-
gura a seguir mostra padrões digitais que formam
figuras denominadas de arco, alça ou verticilo.
Sabe-se que os padrões dermatóglifos são de he-
rança multifatorial.
Os resultados obtidos indicam que podem ser fi-
lhos do casal, mantido pelo criador:
a) os 4 exemplares.
b) apenas os exemplares machos.
c) apenas os exemplares fêmeas.
d) apenas os exemplares 1 e 4.
e) apenas os exemplares 2 e 3.
Sobre esse assunto, é INCORRETO afirmar: QUESTÃO 03 (ENEM) - Uma vítima de aciden-
a) Quanto mais semelhantes forem as mãos te de carro foi encontrada carbonizada devido a
de gêmeos, maior será a probabilidade de uma explosão. Indícios, como certos adereços de
que eles sejam monozigóticos. metal usados pela vítima, sugerem que a mesma
b) Esses padrões podem ser úteis ao diagnós- seja filha de um determinado casal. Uma equipe
tico de certas síndromes cromossômicas, policial de perícia teve acesso ao material bio-
como a Síndrome de Down. lógico carbonizado da vítima, reduzido, pratica-
c) A análise dos padrões digitais não se presta mente, a fragmentos de ossos. Sabe-se que é
para a determinação de paternidade. possível obter DNA em condições para análise
d) O número de cristas dérmicas não varia en- genética de parte do tecido interno de ossos. Os
tre indivíduos da mesma família. peritos necessitam escolher, entre cromossomos
autossômicos, cromossomos sexuais (X e Y) ou
QUESTÃO 02 (FGV) - Uma loja de animais man- DNAmt (DNA mitocondrial), a melhor opção para
tinha para venda 4 exemplares de arara azul-e- identificação do parentesco da vítima com o refe-
-amarela e alegava aos fiscais que os exemplares rido casal. Sabe-se que, entre outros aspectos,
haviam nascido em cativeiro, a partir de um casal o número de cópias de um mesmo cromossomo
mantido em um criatório autorizado pelo IBAMA. por célula maximiza a chance de se obter molécu-
Contudo, os fiscais suspeitaram se esses exem- las não degradadas pelo calor da explosão. Com
plares teriam nascido em cativeiro ou se teriam base nessas informações e tendo em vista os
sido capturados na natureza. Para esclarecer a diferentes padrões de herança de cada fonte de
questão, colheu-se uma amostra de sangue de DNA citada, a melhor opção para a perícia seria
cada um dos animais e fez-se um teste para de- a utilização:
terminação de paternidade pelo método do DNA- a) do DNAmt, transmitido ao longo da linha-
-Fingerprint. O DNA foi extraído das células por gem materna, pois, em cada célula huma-
processos químicos, fragmentado com enzimas na, há várias cópias dessa molécula.
específicas, colocado sobre um gel e submetido b) do cromossomo X, pois a vítima herdou
à corrente elétrica. Fragmentos menores migram duas cópias desse cromossomo, estando
mais rapidamente em direção a um dos polos da assim em número superior aos demais.
corrente. A migração diferencial dos fragmentos c) do cromossomo autossômico, pois esse cro-
forma bandas de DNA no gel, que podem ser vi- mossomo apresenta maior quantidade de
sualizadas por tratamentos específicos. O padrão material genético quando comparado aos
80
BIOLOGIA
nucleares, como, por exemplo, o DNAmt. -se também que os genes ocupam apenas cerca
d) do cromossomo Y, pois, em condições nor- de 1,5% do DNA e que menos de 10% dos ge-
mais, este é transmitido integralmente do nes codificam proteínas que atuam na construção
pai para toda a prole e está presente em e na definição das formas do corpo. O restante,
duas cópias em células de indivíduos do possivelmente, constitui DNA não-codificante.
sexo feminino. Como explicar, então, as diferenças fenotípicas
e) de marcadores genéticos em cromossomos entre as diversas espécies animais? A resposta
autossômicos, pois estes, além de serem pode estar na região não-codificante do DNA.
S. B. Carroll et al. O jogo da evolução. In: “Scientific American Brasil”, jun./2008 (com
transmitidos pelo pai e pela mãe, estão adaptações)
presentes em 44 cópias por célula, e os de-
A região não-codificante do DNA pode ser respon-
mais, em apenas uma.
sável pelas diferenças marcantes no fenótipo por-
que contém:
QUESTÃO 04 (PUCMG) - A anemia falciforme é
a) as sequências de DNA que codificam proteí-
uma das doenças hereditárias mais comuns no
nas responsáveis pela definição das formas
Brasil, afetando igualmente homens e mulheres.
do corpo.
A primeira pista sobre a natureza da alteração
b) uma enzima que sintetiza proteínas a partir
molecular da hemoglobina falcêmica (HbS) foi
da sequência de aminoácidos que formam o
obtida por Linus Pauling e colaboradores, que
gene.
usaram eletroforese (processo de separação de
c) centenas de aminoácidos que compõem a
proteínas diferentes) para comparar HbS com a
maioria de nossas proteínas.
hemoglobina de adulto normal, a Hb A.
d) informações que, apesar de não serem tradu-
zidas em sequências de aminoácidos, interfe-
rem no fenótipo.
e) os genes associados à formação de estrutu-
ras similares às de outras espécies.
81
FÍSICA
= F . d
= ÁREA
Essa grandeza física possui caracterís-
ticas especiais de estar sempre dependente do d
deslocamento e principalmente o sentido deste Particularmente existem dois casos especiais de
deslocamento. Por esse motivo o trabalho poderá trabalho: o trabalho da força peso e o trabalho da
ser positivo ou negativo de acordo com o senti- força elástica.
do da força em relação ao do deslocamento, daí
acrescentarmos a decomposição da força na dire- TRABALHO DA FORÇA PESO - Imagine que um
ção do deslocamento. corpo esteja a certa altura de um referencial nulo
e que sofrerá um deslocamento devido a ação da
= F . d cosθ força peso, independente da trajetória e sim do
deslocamento entre dois pontos desnivelados,
teremos então uma força associada ao desloca-
mento e com isso um trabalho realizado.
82
FÍSICA
corpos durante seus deslocamentos, a potência como pacotes de energia as partículas de luz (fó-
média seria o fluxo dessa energia em movimento. tons). Na química vemos que existe uma intera-
ção interatômica de grande poder energético e
Pot m = / Δ t que pode ser traduzida em muita energia. Com o
advento da idéia de Einstein sobre a variação da
massa em uma reação nuclear produz a partir de
A unidade no sistema internacional (SI) para po- pequenas quantidades uma energia grandiosa,
tência é watt (W), porém existem outras unidades principalmente devido a interação nuclear forte e
e múltiplos de fácil compreensão. claro a mais famosa equação einsteiniana : ΔE =
Δm . c ², onde c é a velocidade da luz (c = 3 . 108).
1 W = 1J/s = 107 ergs/s
Esse passo matemático foi de suma importância
1 kW = 10 3 W para que os cientistas pudessem trabalhar com
dois processos que geram grandes quantidades
1 cv (cavalo-vapor) = 735 W
de energia: a fissão nuclear (reações em cadeia
1 HP (horse powe) = 745 W de átomos instáveis) e a fusão nuclear (reações
que ocorrem no sol). A energia elétrica e sua im-
O rendimento de um sistema é caracterizado a portância para a modernidade têm um capitulo a
partir da potência útil e a potência total, sendo parte nos anais da ciência, onde a energia acu-
função de uma analise de proporcionalidade. mulada em uma massa de água de uma cachoei-
Como a potência total está relacionada aos 100% ra, produz o movimento de uma turbina e a nível
do trabalho realizado no sistema, a potência útil de indução eletromagnética produz uma diferen-
está voltada para o rendimento (η) propriamente ça de potencial que é utilizada nas nossas tarefas
dito. Quando estivermos estudando maquinas tér- domiciliares. Contudo o objetivo deste capitulo
micas na termodinâmica vocês irão ver a impor- é desenvolver os parâmetros para trabalharmos
tância do estudo do rendimento. com a energia mecânica. Existem dois tipos de
energia mecânica: a energia cinética, que está
Energia Mecânica e sua Conservação associada ao movimento; e a energia potencial
INTRODUÇÃO - Uma das grandezas físicas de que se divide em dois tipos a elástica (devido a
maior importância no estudo dos fenômenos na- uma deformação da mola) e a gravitacional (asso-
turais é sem duvida a energia. Tudo gira em torno ciada ao trabalho da força peso). Então a energia
da aplicação sobre energia e sua característica mecânica é o somatório dessas energias, todavia
multifacetada, pois uma máxima levada em con- não podemos esquecer que a energia sempre se
sideração por todos os estudiosos é que nunca transforma em outro tipo de energia e isso quer
conseguimos destruir a energia e sim convertê-la dizer que a nível geral a energia sempre se con-
em outros tipos de energia. Por isso estudamos serva. A energia mecânica só poderá conservar-
energia na mecânica, na eletricidade, na ondula- -se caso não existam forças dissipativas ( como
tória, na teoria quântica...Até nossas moléculas atrito, ou resistência do ar...). Esse ponto tem
possuem uma energia que as mantém estáveis, e grande relevância no nosso estudo dentro da me-
esta estabilidade pode ser trocada para produção cânica.
de uma energia útil. Desde os primórdios o ho-
ENERGIA CINÉTICAASSOCIADA AO MOVIMENTO
mem tenta controlar a energia, quando o primeiro
hominídeo atritando ou lascando uma pedra na GRAVITACIONALALTURA EM RELAÇÃO A UM REFERENCIAL NULO
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FÍSICA
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
PODERÁ SER DESTRUÍDA E SIM TRANSFORMADA
Portanto podemos entender que a energia é a QUESTÃO 01 - Na figura a seguir está esquema-
possibilidade acumulada para que o corpo possa tizado um tipo de usina utilizada na geração de
realizar trabalho. eletricidade.
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FÍSICA
a) 9 J
b) 7 J
c) 2 J
d) 9000 J
e) 2000 J
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FÍSICA
de que o trabalho não poderia ser criado do nada QUESTÃO 09 - Um chuveiro elétrico tem um
e contribuiu para a elaboração do conceito físico seletor que lhe permite fornecer duas potências
de: distintas: na posição “verão” o chuveiro fornece
a) força b) energia 2700W, na posição “inverno “ fornece 4800W.
c) velocidade d) momento angular José, o dono deste chuveiro, usa-o diariamente
na posição “inverno”, durante 20minutos. Surpre-
QUESTÃO 07 - A figura mostra o perfil de uma so com o alto valor de sua conta de luz, José re-
montanha russa de um parque de diversões. solve usar o chuveiro com o seletor sempre na
posição “verão”, pelos mesmos 20 minutos diá-
rios. Supondo-se que o preço do quilowatt-hora
seja de R$0,20, isto representará uma economia
diária, em reais, de:
a) 0,14 b) 0,20
c) 1,40 d) 2,00 e) 20,00
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FÍSICA
a) 40cm b) 20cm
c) 10cm d) 4,0cm e) 2,0cm
O trabalho realizado pela força de atrito durante QUESTÃO 06 - Um bloco é solto no ponto A e
esse movimento, vale, em joules: desliza sem atrito sobre a superfície indicada na
a) 0,80 b) 1,0 figura a seguir. Com relação ao bloco, podemos
c) 1,2 d) 1,8 e) 2,0 afirmar:
QUESTÃO 04 - Uma pequena esfera maciça, a) A energia cinética no ponto B é menor que
no ponto C;
presa a extremidade de um fio leve e inextensível,
b) A energia cinética no ponto A é maior que
é posta a oscilar, como mostra a figura adiante. no ponto B;
Se v é a velocidade da esfera na parte mais baixa c) A energia potencial no ponto A é menor que
da trajetória e g a aceleração da gravidade, a altu- a energia cinética no ponto B;
ra máxima h que ela poderá alcançar, em relação d) A energia total do bloco varia ao longo da
à posição mais baixa, será dada por. trajetória ABC;
e) A energia total do bloco ao longo da trajetó-
ria ABC é constante.
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FÍSICA
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FÍSICA
1. Evaporação 1kW
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QUÍMICA
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QUÍMICA
b) dissolução, sendo a equação 1 para um cold 300mL de água contida numa latinha de café “hot
pack e a equação 2 para um hot pack. when you want” e que toda energia liberada seja
c) diluição, sendo a equação 1 para um cold utilizada para aquecer a bebida.
pack e a equação 2 para um hot pack. Qual a massa aproximada de óxido de cálcio
d) diluição, sendo a equação 1 para um hot (CaO) que será utilizada na reação para que a
pack e a equação 2 para um cold pack. temperatura da bebida passe de 20ºC para 60ºC?
a) 33 g
QUESTÃO 06 - Um dos maiores problemas do b) 0,014 g
homem, desde os tempos pré-históricos, é encon- c) 12 g
trar uma maneira de obter energia para aquecê- d) 0,82 g
-lo nos rigores do inverno, acionar e desenvolver
seus artefatos, transportá-lo de um canto a outro QUESTÃO 08 - A reação de cloração do metano,
e para a manutenção de sua vida e lazer. A rea- em presença de luz, é mostrada abaixo.
ção de combustão é uma maneira simples de se CH4 + C 2 → CH3 C + HC ∆H =−25kcal ⋅ mol−1
obter energia na forma de calor. Sobre a obtenção
Considere os dados de energia das ligações abai-
de calor, considere as equações a seguir.
xo.
C(grafite) + O2 (g) → CO2 (g) ΔH = −94,1kcal
C − H= 105kcal ⋅ mol−1
1
H2O( ) → H2 (g) + O2 (g) ΔH = +68,3 kcal C − C
= 58kcal ⋅ mol−1
2
C(grafite) + 2H2 (g) → CH4 (g) ΔH = −17,9 kcal 103kcal ⋅ mol−1
H − C=
Assinale a alternativa que apresenta, corretamen- A energia da ligação C - Cl, no composto CH3Cl, é
te, o valor do calor de combustão (∆H) do metano a) 33 kcal . mol-1.
(CH4) na equação a seguir. b) 56 kcal . mol-1.
c) 60 kcal . mol-1.
CH4 (g) + 2O2 (g) → CO2 (g) + 2H2O( ) d) 80 kcal . mol-1.
e) 85 kcal . mol-1.
a) - 212,8 kcal b) - 144,5 kcal
c) - 43,7 kcal d) + 144,5 kcal QUESTÃO 09 - O cicloexano (C6H12) é um hidro-
e) + 212,8 kcal carboneto líquido à temperatura ambiente, inso-
lúvel em água, que pode ser obtido pela redução
QUESTÃO 07 - “Está chegando ao Brasil, o café com hidrogênio, na presença de um catalisador
“hot when you want” (em português, “quente e pressão adequados, a partir do benzeno, apre-
quando você quiser”), da Nescafé, desenvolvi- sentando valor de entalpia-padrão de formação
do na Universidade de Southampton, Inglaterra. igual a - 156 kJ . mol. Sabendo-se que as ental-
Basta apertar um botão no fundo da lata, esperar pias padrão de formação, da água líquida e do
três minutos e pronto! Café quentinho (a 60ºC) dióxido de carbono gasoso são, respectivamente,
durante 20 minutos! Mas, afinal, qual será a tec- -286 kJ . mol -1 e -394 kJ . mol -1, pode-se afirmar
nologia de ponta do “hot when you want”? Apenas que a entalpia-padrão de combustão do cicloexa-
um compartimento no fundo da lata que contém, no é de:
separadamente, a cal viva (a mesma do fogo a) -524 kJ . mol -1 b) -836 kJ . mol -1
-1
grego!) e a água. Ao apertar o botão no fundo da .
c) -3924 kJ mol d) -4236 kJ . mol -1
lata, a placa que separa essas duas substâncias . -1
e) -6000 kJ mol
se rompe e a reação começa. O calor desprendi-
do na reação é então aproveitado para aquecer o QUESTÃO 10 - Considere o processo industrial
café na parte superior da lata. Simples, mas ge- de obtenção do propan-2-ol (isopropanol) a partir
nial!” da hidrogenação da acetona, representada pela
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u10268.shtml. Acesso em 3/7/2014
equação a seguir.
A reação e a energia envolvidas estão descritas
na equação abaixo:
CaO(s) + H2O( ) → Ca(OH)2 (aq)
∆H =−20, 4 kcal / mol
Considere que são necessários 0,3 kcal de ener-
gia para se elevar em 1ºC a temperatura de
91
QUÍMICA
sel.
e) gasolina, gás de cozinha, óleo diesel e as-
falto
Fazendo uso das informações contidas na tabela Por meio de processo de destilação seca, o com-
anterior, é correto afirmar que a variação de ental- bustível I dá origem à matéria-prima para a indús-
pia para essa reação, em kJ/mol, é igual a: tria de produção de aço e alumínio. O combustí-
a) - 53. b) + 104. vel II é utilizado como combustível veicular, em
c) - 410. d) + 800. e) - 836. usos domésticos, na geração de energia elétrica
e também como matéria-prima em processos in-
QUESTÃO 11 - A destilação fracionada é um dustriais. O combustível III é obtido por processo
processo de separação no qual se utiliza uma de destilação fracionada ou por reação química, e
coluna de fracionamento, separando-se diversos é usado como combustível veicular. Os combus-
componentes de uma mistura homogênea, que tíveis de origem fóssil I, II e III são, correta e res-
apresentam diferentes pontos de ebulição. Nesse pectivamente:
processo, a mistura é aquecida e os componen- a) carvão mineral, gasolina e gás natural.
tes com menor ponto de ebulição são separados b) carvão mineral, gás natural e gasolina.
primeiramente pelo topo da coluna. Tal procedi- c) gás natural, etanol e gasolina.
mento é muito utilizado para a separação dos hi- d) gás natural, gasolina e etanol.
drocarbonetos presentes no petróleo bruto, como e) gás natural, carvão mineral e etanol.
está representado na figura abaixo.
QUESTÃO 13 - O principal processo industrial
utilizado na produção de fenol é a oxidação do
cumeno (isopropilbenzeno). A equação mostra
que esse processo envolve a formação do hidro-
peróxido de cumila, que em seguida é decompos-
to em fenol e acetona, ambos usados na indústria
química como precursores de moléculas mais
complexas. Após o processo de síntese, esses
dois insumos devem ser separados para comer-
cialização individual.
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QUÍMICA
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FOLHA DE REDAÇÃO
ALUNO(A)__________________________________________________________________________________
DATA:________/________/________
TÍTULO (OPCIONAL)
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RESERVADO AO CORRETOR
Competências Pontos Níveis INSTRUÇÕES
1. Preencha o seu nome e assine nos locais apropriados.
I 1 2 3 4 5 2. A transcrição da sua redação deve ser feita preferencialmente com
caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transpa- CORRETOR
II 1 2 3 4 5 rente.
3. Em nenhuma hipótese, haverá substituição desta folha por erro de
preenchimento do participante.
III 1 2 3 4 5 4. Escreva a sua redação com letra legível. No caso de erro, risque
com um único traço e escreva, em seguida, o respectivo substitutivo.
IV 1 2 3 4 5 Lembre-se: parênteses não podem ser usados para tal finalidade. Nome
5. Não será avaliado texto escrito em local indevido. Respeite rigoro-
V 1 2 3 4 5 samente as margens.
6. Não será permitido utilizar material de consulta. Data:_____/_____/_____
Total 7. Não será permitido o empréstimo de qualquer material entre os par-
ticipantes.
Média (Nota Final) • Atenção: A redação será corrigida a partir de 8 linhas.
94 94
GRADE CORREÇÃO
Nível 0 0,0 | Nível I 2,0 | Nível II 4,0 | Nível III 6,0 | Nível IV 8,0 | Nível V 10,0
COMPETÊNCIA CRITÉRIOS (Níveis)
0. Demonstra desconhecimento da norma padrão, de escolha de registro e de convenções da escrita.
1. Demonstra domínio insuficiente da norma padrão, apresentando graves e frequentes desvios gramati-
cais, de escolha de registro e de convenções da escrita.
2. Demonstra domínio mediano da norma padrão, apresentando muitos desvios gramaticais, de escolha
I de registro e de convenções da escrita.
Demonstrar domínio da norma 3. Demonstra domínio adequado da norma padrão, apresentando alguns desvios gramaticais e de con-
padrão da língua escrita. venções da escrita.
4. Demonstra bom domínio da norma padrão, com poucos desvios gramaticais e de convenções da es-
crita.
5. Demonstra excelente domínio da norma padrão, não apresentando ou apresentando escassos desvios
gramaticais e de convenções da escrita.
0. Foge ao tema proposto.
1. Desenvolve de maneira tangencial o tema ou apresenta inadequação ao tipo textual dissertativo-argu-
II
mentativo.
Compreender a proposta de
2. Desenvolve de forma mediana o tema a partir de argumentos do senso comum, cópias dos textos mo-
redação e aplicar conceitos das
tivadores ou apresenta domínio precário do tipo textual dissertativo-argumentativo.
várias áreas de conhecimento
3. Desenvolve de forma adequada o tema, a partir de argumentação previsível e apresenta domínio ade-
para desenvolver o tema,
quado do tipo textual dissertativo-argumentativo.
dentro dos limites estruturais
4. Desenvolve bem o tema a partir de argumentação consistente e apresenta bom domínio do tipo textual
do texto dissertativo-
dissertativo-argumentativo.
argumentativo.
5. Desenvolve muito bem o tema com argumentação consistente, além de apresentar excelente domínio
do tipo textual dissertativo-argumentativo, a partir de um repertório sociocultural produtivo.
0. Não defende ponto de vista e apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos incoerentes.
1. Não defende ponto de vista e apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos pouco relacionados
ao tema.
2. Apresenta informações, fatos e opiniões, ainda que pertinentes ao tema proposto, com pouca articula-
III
ção e/ou com contradições, ou limita-se a reproduzir os argumentos constantes na proposta de redação
Selecionar, relacionar, organizar
em defesa de seu ponto de vista.
e interpretar informações, fatos,
3. Apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto, porém pouco orga-
opiniões e argumentos em
nizados e relacionados de forma pouco consistente em defesa de seu ponto de vista.
defesa de um ponto de vista.
4. Seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema propos-
ta de forma consistente, com indícios de autoria, em defesa de seu ponto de vista.
5. Seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema propos-
ta de forma consistente, configurando autoria, em defesa de seu ponto de vista.
0. Apresenta informações desconexas, que não se configuram como texto.
IV
1. Não articula as partes do texto ou as articula de forma precária e/ou inadequada.
Demonstrar conhecimento
2. Articula as partes do texto, porém com muitas inadequadas na utilização dos recursos coesivos.
dos mecanismos linguístico
3. Articula as partes do texto, porém com algumas inadequações na utilização dos recursos coesivos.
necessários para a construção
4. Articula as partes do texto, com poucas inadequações na utilização de recursos coesivos.
da argumentação.
5. Articula as partes do texto, sem inadequações na utilização dos recursos coesivos.
0. Não elabora proposta de intervenção.
1. Elabora proposta de intervenção tangencial ao tema ou a deixa subentendida no texto.
V 2. Elabora proposta de intervenção de forma precária ou relacionada ao tema mas não articulada com a
Elaborar proposta de solução discussão desenvolvida no texto.
para o problema abordado, 3. Elabora proposta de intervenção relacionada ao tema mas pouco articulada à discussão desenvolvida
respeitando os valores no texto.
humanos e considerando a 4. Elabora proposta de intervenção relacionada ao tema e bem articulada à discussão desenvolvida no
diversidade sociocultural. texto.
5. Elabora proposta de intervenção inovadora relacionada ao tema e bem articulada à discussão desen-
volvida em seu texto, com detalhamento.
Aspectos considerados na avaliação de cada competência
95 95
MESADIRET
ORADAASSEMBLEI
A UNI
VERSI
DADEDO P ARL
AMENT
O
L
EGISL
ATI
VADO EST
ADO DO CEARÁ CEARENSE
Zez
inhoAl
buquer
que Pr
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