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Tratados Internacionais (alguns pontos importantes para lembrar na prova)

Status normativo dos tratados internacionais:


 Tratados internacionais comuns = leis ordinárias
 Tratados internacionais de direitos humanos aprovados por 3/5 dos votos das 2 casas do Congresso
Nacional em 2 turnos = emendas constitucionais
 Tratados internacionais de direitos humanos = supralegal (abaixo da CF, acima das leis ordinárias)
Carta de plenos poderes:
Carta assinada pelo Presidente da República e referendada pelo Ministro das Relações Exteriores
autorizando outras pessoas a assinarem tratados internacionais.
No Brasil, prescindem da carta de plenos poderes, para assinar tratados internacionais, o Presidente
da República, o Ministro das Relações Exteriores e os diplomatas com seus respectivos Estados acreditados.
Conclusão dos tratados:
 Após as negociações e assinatura, os tratados internacionais devem ser aprovados pelo Congresso
Nacional. Se aprovados por Decreto Legislativo, são enviados para o Presidente da República para
ratificação. Se ratificados, só possuem aplicabilidade após promulgação por Decreto Executivo.

- Sujeitos do Direito Internacional:


Estados:
sujeitos originários do direito internacional, os Estados são os únicos a gozar de plena
personalidade jurídica internacional. Possuem três elementos constitutivos: população; território e governo
independente.
1- População: coletividade de pessoas ligadas de forma estável e efetiva a um Estado por meio do
vínculo jurídico da nacionalidade. Diferente de nação ou povo que são um agrupamento de indivíduos ligados
por afinidades históricas, étnicas, culturais ou religiosas.
2- Território: título jurídico indispensável à atuação do Estado. É em seu território que o Estado exerce
a totalidade dos poderes que decorrem da soberania – designadamente políticos, militares, econômicos, etc. O
território, portanto, limita o poder do Estado, confinando-lhe a determinado espaço geográfico, ou seja, é o
limite físico do poder do estatal.
2.1- Terrestre: abrange solo e subsolo no interior das fronteiras do Estado. É verticalmente ilimitado!
2.2- Marítimo: superfície de água salgada + solo e subsolo relativamente aos quais o Estado exerce
poderes de soberania → águas interiores e mar territorial (somente!)
Lei 8.617/94
Águas interiores: o Estado exerce soberania absoluta, não há direito de passagem inocente. São águas
que se situam aquém da linha de base (a partir da qual se medem a extensão das demais zonas marítimas).
Mar territorial: O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze milhas marítima de
largura, medidas a partir da linha de base.
Art. 2º A soberania do Brasil estende-se ao mar territorial, ao espaço aéreo sobrejacente, bem como
ao seu leito e subsolo.
Art. 3º É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar
territorial brasileiro.
Zona contígua: faixa de mar que se inicia imediatamente após o limite do mar territorial (das doze às vinte e
quatro milhas marítimas) sobre a qual o Estado costeiro tem o direito de tomar medidas de
fiscalização que julgar convenientes na defesa de seu território, exercendo o necessário controle no
sentido de prevenir ou punir as infrações aos seus regulamentos aduaneiros, fiscais, sanitários, de
imigração e de segurança.
Zona Econômica Exclusiva (ZEE): Art. 6º A zona econômica exclusiva brasileira compreende uma
faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que
servem para medir a largura do mar territorial.
Art. 7º Na zona econômica exclusiva, o Brasil tem direitos de soberania para fins de exploração e
aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não-vivos, das águas
sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se refere a outras atividades
com vistas à exploração e ao aproveitamento da zona para fins econômicos.
ATENÇÃO: Há liberdade de navegação na ZEE.
Plataforma continental: Art. 11. A plataforma continental do Brasil compreende o leito e o subsolo
das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do
prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior da margem continental, ou até
uma distância de duzentas milhas marítimas das linhas de base, a partir das quais se mede a largura
do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância.
Não pode exceder 350 milhas marítimas.
Alto-mar: é um conceito de direito do mar, definido como sendo todas as partes do mar não incluídas
no mar territorial e na zona econômica exclusiva de um Estado costeiro, nem nas águas
arquipelágicas de um estado arquipélago. Espaço internacional. Regime de liberdade.
2.3- Aéreo: corresponde a toda área atmosférica e é suprajacente a todo o território terrestre e
marítimo. Não há direito de passagem inocente no espaço aéreo, todas as aeronaves necessitam de
autorização (avulsa ou em tratados internacionais) para sobrevoar o território aéreo de outro Estado.
Não é verticalmente ilimitado, o espaço extra-atmosférico é internacional, regime de liberdade.
3- Governo: corresponde a todas as instituições estatais, política, legislativa, judicial e administrativa.
Princípio da Autonomia Constitucional e Política do Estado: o direito internacional não se intromete
nas estruturas e formas políticas internas dos Estados, devendo cada Estado gozar de liberdade para
escolher seu próprio regime político, econômico, social, etc.
Exigência da efetividade governamental: os únicos requisitos exigidos pela ordem internacional são:
o governo deve dar mostras de uma capacidade efetiva para levar a cabo todas as funções conaturais ao
poder estatal, designadamente, a manutenção da ordem e da segurança, no plano interno, e a
observância dos compromissos e obrigações internacionais no plano externo (concepção funcional do
Estado).
Soberania: atributo fundamental e exclusivo do Estado. De acordo com Max Huber, no caso das Ilhas
Palmas, “a soberania nas relações internacionais significa independência”. A independência reconduz-se à
capacidade do Estado em assegurar o seu próprio bem estar e desenvolvimento, sem interferências
exteriores, nomeadamente da parte de outros Estados.
Corolários da soberania:
1- Liberdade de atuação do Estado → ausência de subordinação orgânica e jurídica do Estado face a
outros sujeitos do direito internacional.
2- Autonomia constitucional e política do Estado → o direito internacional não se intromete nas
estruturas e formas políticas internas dos Estados, devendo cada Estado gozar de liberdade para
escolher seu próprio regime político, econômico, social, etc.
3- Respeito ao direito internacional → é unicamente dentro dos limites estabelecidos pelo direito
internacional que os Estados podem exercer de forma plena e exclusiva o conjunto de competências
que lhe são inerentes.
4- O dever de não ingerência nos assuntos internos de outros Estados e o princípio da proibição do
recurso à força nas relações internacionais.
5- Obrigação de resolução pacífica dos conflitos internacionais.
6- Dever internacional de cooperação.
Teoria do Domínio Reservado dos Estados: O Instituto de Direito Internacional definiu o domínio reservado
dos Estados como: “o das atividades estatais em que a competência do Estado não está vinculada pelo direito
internacional”. Em outras palavras, aquelas matérias em que os Estados possuem exclusividade, não podendo o
direito internacional regulamentá-las.
De acordo com a jurisprudência internacional, saber se uma certa matéria entra ou não no domínio reservado
dos Estados depende do desenvolvimento das relações internacionais. Ou seja, quanto mais desenvolvidas as
relações internacionais do Estado, menor é o núcleo de matérias que esse Estado terá exclusividade de
regulamentação e jurisdição. Portanto, a extensão do domínio reservado depende do alcance dos compromissos
internacionais de cada Estado e das intervenções autoritárias das organizações internacionais das quais ele é
membro.
Quando a matéria é de domínio reservado do Estado significa que há uma interdição aos outros Estados e às
organizações internacionais de intervirem nesse âmbito.
Organizações Internacionais: associações voluntárias de Estados, regidas pelo direito internacional, criadas
por tratado com finalidade predeterminada, dotadas de uma estrutura orgânica permanente e possuidora de uma
personalidade jurídica internacional distinta da dos Estados-membros.
1- A estrutura orgânica das organizações internacionais é habitualmente tripartida em órgãos plenários, onde
têm assento todos os membros da organização; órgãos de composição restrita, uma espécie de democracia
representativa; e órgãos para desempenho de tarefas de caráter técnico-administrativas.
2- Classificações:
Quanto ao âmbito territorial de ação:
Organizações universais: heterogêneas, abertas a todos os Estados desde que observem os requisitos
dispostos nas cartas constitutivas.
Organizações regionais: mais homogêneas, abertas a determinados Estados que cumpram critérios
específicos, sejam geográficos, geopolíticos, econômicos, militares, etc.
Quanto à estrutura jurídica:
Organizações de cooperação ou intergovernamentais: maioria das OIs, baseada em relações horizontais, de
mera coordenação, visa promover a cooperação entre os Estados-membros. As
resoluções adotadas por essas OIs não possuem aplicabilidade direta, devendo ser mediada pelos
Estados-membros para vincularem os indivíduos. Ex: ONU, OEA, UA, OTAN, OCDE, etc.
Organizações de integração ou supranacionais: os Estados-membros abdicam de determinados poderes
soberanos em favor da instituição supranacional, relações verticais entre a OI e os Estadosmembros, vínculo de
subordinação. Algumas resoluções adotadas por essas OIs possuem aplicabilidade imediata, vinculando
diretamente os indivíduos. Ex: União Europeia.
Quanto ao objeto:
Finalidades gerais: objetivo é manter pacífica a relação entre os Estados, portanto, envolve a solução
de todos os conflitos internacionais e a cooperação em todas as áreas, econômica, social, cultural,
humanitária, científica, etc. Ex: ONU, OEA, UA.
Finalidades específicas: objetivo restrito a uma determinada área. Ex: OMS, OIT, FMI, OTAN,
OMI, OCDE.
3- Natureza constitucional das cartas constitutivas: As organizações internacionais possuem uma ordem
jurídica interna hierarquizada, em que o tratado constitutivo ocupa o vértice da pirâmide. Por isso, é comum
apontar-se às cartas constitutivas uma natureza constitucional.
Regra geral: não se aceita reservas ao tratado constitutivo. Exceção: algumas normas consagradas nas cartas
constitutivas não se revelam imprescindíveis, por isso, de acordo com o art.20, 3, da Convenção de Viena sobre
o Direito dos Tratados: “Quando um tratado consiste em uma carta constitutiva de uma organização
internacional, a menos que disponha diversamente, a reserva feita por um Estado exige aceitação do órgão
competente dessa organização”.
4- Personalidade jurídica: As organizações internacionais possuem dupla personalidade jurídica,
internacional e interna.
5- Os acordos de sede ou de instalação são concluídos entre a organização internacional e o Estado
hospedeiro, definem o conteúdo e as modalidades de exercício das capacidades jurídicas da organização na
ordem interna, podendo prever, também, suas imunidades e seus privilégios.
6- Autonomia financeira: As organizações internacionais possuem autonomia financeira que são,
essencialmente, contribuições financeiras dos Estados-membros. As quotas-partes são divididas entre os
membros de acordo com a capacidade contributiva de cada um.
7- As organizações internacionais possuem direito de legação ativa e passiva, ou seja, direito de enviar e
receber missões diplomáticas.
8- Competências:
Princípio da especialidade: As organizações internacionais apenas dispõem dos poderes
expressamente conferidos pela carta constitutiva
Teoria das competências implícitas: Para além dos poderes que expressamente lhes são atribuídos,
deverão ainda reconhecer-se às organizações internacionais os que sejam instrumentais desses. Ou
seja, os atos imprescindíveis à cabal execução dos fins ou objetivos de cada organização.

- Métodos de Resolução Pacífica de Controvérsias Internacionais


1- Métodos político-diplomáticos:
– Sem intervenção de terceiros:
A negociação diplomática: técnica mais antiga e com fundamento no costume, é um método
políticodiplomático sem intervenção de terceiros. Representa o grau mínimo do dever de solucionar os
diferendos internacionais. Em alguns casos se refere a um conflito hipotético, suscetível de eclodir no futuro.
Sendo neste caso, um meio idôneo de prevenção de conflitos.
Sistema de Consultas Previsão de encontros periódicos onde os Estados trarão à mesa suas reclamações
mútuas e buscarão solucionar, à base de diálogo direto e programado, suas pendências.
– Com intervenção de terceiros:
Os bons ofícios se diferenciam da mediação pelo grau da intervenção do terceiro, no primeiro o terceiro
imparcial atua unicamente para estabelecer a comunicação entre as partes, sem intervir no conflito.
A mediação possui origem costumeira, ocorre quando um terceiro imparcial por iniciativa própria ou a
pedido das partes auxilia na negociação do litígio e oferece soluções.
O inquérito consiste na averiguação dos fatos por trás do conflito e resulta no relatório elaborado pela
comissão de inquérito.
A conciliação pressupõe sempre um prévio compromisso convencional (não é costumeira). Ocorre em duas
fases: 1ª a comissão de conciliação recolhe por via de inquérito todas as informações necessárias ao
estabelecimento da materialidade dos feitos que rodeiam o litígio; 2º com base nos resultados obtidos fará às
partes uma proposta de solução, esta proposta não é obrigatória. Comissões de conciliação → 3 ou 5 membros,
representantes dos Estados em conflito e elementos neutros, em número total ímpar.
2- Métodos jurisdicionais: São vinculativos
- Tribunais internacionais:
Corte Internacional de Justiça
● Formada por 15 juízes eleitos, com mandato de 9 anos, podendo ser reeleitos.
● Possui competência contenciosa e consultiva.
● Regra geral: princípio da publicidade.
● Sentença definitiva e inapelável! Exceção: fato novo desconhecido pela parte e pelo juízo.
Tribunais internacionais de competência especializada:
● Tribunal do Direito do Mar
● Corte Europeia de Direitos Humanos
● Corte Interamericana de Direitos Humanos

Tribunal Penal Internacional


Criado pelo Estatuto de Roma, de 1998, entrou em vigor em 2002, tendo sido ratificado pelo Brasil em julho do
mesmo ano.
Artigo 1o O Tribunal será uma instituição permanente, com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos
crimes de maior gravidade com alcance internacional, de acordo com o presente Estatuto, e será complementar
às jurisdições penais nacionais. A competência e o funcionamento do Tribunal reger-se-ão pelo presente
Estatuto.
Crimes de jurisdição do TPI:
a) O crime de genocídio;
b) Crimes contra a humanidade;
c) Crimes de guerra;
d) O crime de agressão.

Princípio da complementaridade: o TPI somente pode exercer sua jurisdição quando forem esgotadas todas
as instâncias internas dos Estados envolvidos nos conflitos. Dessa forma, só exercerá sua competência nos
casos de manifesta incapacidade ou falta de disposição de um sistema judiciário nacional para exercer sua
jurisdição primária. ATENÇÃO!

Art.5º, §4º, CRFB/1988: “O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha
manifestado adesão”. O Brasil pode entregar seus nacionais ao TPI.

- Arbitragem internacional:
Tribunais de Arbitragem
● Caráter temporário: maioria possuem constituição ad hoc e se extinguem após proferida a sentença.
● Árbitros: juízes com particularidade de serem escolhidos pelas partes.
● Compromisso arbitral: acordo mediante o qual as partes interessadas aceitam submeter a controvérsia à
arbitragem. Fundamento da obrigatoriedade da sentença arbitral.
● Será nula a sentença que extravasar os termos do compromisso arbitral.

Corte Permanente de Arbitragem ou


Tribunal Permanente de Arbitragem:
● Consiste numa lista internacional de árbitros.
● Cada Estado-membro das Convenções de Haia de 1899 e 1907 designa 4 árbitros de sua nacionalidade para
compor a lista por 6 anos.
● Cada litigante escolhe 2 árbitros (sendo apenas 1 seu nacional) e os 4 escolhidos nomeiam 1 árbitro de
desempate.
● O tribunal fornece um suporte material, secretariado, modelo de regras sobre o procedimento arbitral, etc.

- Lei de Migração (13.445/17)


EXTRADIÇÃO: De acordo com o art. 81 da Lei 13.445/17, a extradição é a medida de cooperação
internacional entre o Estado brasileiro e outro Estado pela qual se concede ou solicita a entrega de pessoa
sobre quem recaia condenação criminal definitiva ou para fins de instrução de processo penal em curso.
Atenção Art. 5º da CRFB/88:
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da
naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma
da lei;
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
REPATRIAÇÃO: Art. 49, a repatriação consiste em medida administrativa de devolução de pessoa em
situação de impedimento ao país de procedência ou de nacionalidade.
A repatriação ocorre quando o estrangeiro é impedido de entrar no território brasileiro pela alfândega devido
a alguma irregularidade, ex. falta de documento, visto, etc. Nesse caso, deve ser feita uma comunicação
imediata do ato de repatriação à autoridade consular do país de procedência ou de nacionalidade do migrante ou
visitante a ser repatriado.
DEPORTAÇÃO: Art. 50, a deportação é medida decorrente de procedimento administrativo que consiste na
retirada compulsória de pessoa que se encontre em situação migratória irregular em território nacional.
A retirada compulsória só ocorre após notificação pessoal ao deportando apontando as irregularidades e o prazo
para a regularização (mínimo de 60 dias). Essa notificação não impede a livre circulação em território nacional.
Vencido o prazo sem que se regularize a situação migratória, a deportação poderá ser executada.
Deve ser respeitado o direito ao contraditório e ampla defesa.
EXPULSÃO: Art. 54, a expulsão consiste em medida administrativa de retirada compulsória de migrante ou
visitante do território nacional, conjugada com o impedimento de reingresso por prazo determinado, na
hipótese de condenação judicial transitada em julgado relativa à prática de: I – crime de genocídio, crime
contra a humanidade, crime de guerra ou crime de agressão; ou II – crime comum doloso passível de pena
privativa de liberdade.

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