Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
TEMPOROMANDIBULARES
2 METODOLOGIA
Trata-se de um levantamento bibliográfico realizado entre os meses
de fevereiro à abril de 2019 utilizando a base de dados: Google Acadêmico.
Para esse levantamento foram utilizados os descritores controlados da
Biblioteca Virtual em Saúde por meio dos Decs (Descritores em Ciências da
Saúde) constando de ‘’ estresse relacionado à DTM’’, ‘’ Disfunção
Temporomandibular’’ e ‘’ansiedade’’ na versão em português.
3 RESULTADOS
Os relatos encontrados na literatura, através da pesquisa de 25 artigos
científicos, correlacionam o estresse à DTM e a necessidade de um correto
diagnóstico e tratamento. Estes são envolvidos tanto no aspecto físico como no
aspecto psicossocial. Desde a infância até a vida adulta somos bombardeados
de obrigações e deveres a serem cumpridos para suprir nossas necessidades,
gerando assim uma carga de fatores estressores a ser suportada pelo nosso
corpo. Isto pode servir a uma predisposição à DTM ou como um fator causal à
ela.
Margis et al., (2003) destaca que as alterações psicossociais podem
ser consideradas um fator preocupante quando se trata de saúde, pois a
mesma é difícil de ser eliminada, já que a rotina das pessoas muitas das vezes,
não pode ser mudada. A forma de detectar sua presença depende da
concepção de cada um sobre si mesmo, já que o agente estressor não provoca
idêntica resposta em todas as pessoas.
Marchiori et al. , (2007) retrata que o desequilíbrio dos músculos da
mastigação podem ser acentuados com estes fatores emocionais, levando o
indivíduo a desenvolver hiperatividade muscular. Dentre os fatores emocionais
que podem influenciar no desenvolvimento da DTM, a ansiedade é um dos
mais abordados pelos estudos, tanto pela relação com a disfunção, quanto por
ser um problema em destaque no cotidiano em que a sociedade urbana está
inserida.
Segundo Motta et al., (2015), os sinais e sintomas das DTMs atingem
cerca de 75% da população adulta, grande parte deste percentual pertence às
mulheres. Os estudos epidemiológicos mostram que a população adulta do
sexo feminino comumente é a mais afetada, podendo chegar a cinco mulheres
para cada homem portador de DTM. Isso se explica por meio dos fatores
biológicos, hormonais, psicológicos e sociais, já que algumas mulheres além do
seu trabalho externo, tem também que realizar trabalhos domésticos, cuidar
dos filhos, gerando assim uma carga maior de responsabilidades.
4 DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO