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03/07/2019 Dez anos depois, poeira tóxica ainda mata pelo 11 de Setembro - 11 de Setembro - iG

Dez anos depois, poeira tóxica ainda mata pelo 11 de Setembro

Por Carolina Cimenti, de Nova York, especial para o iG | 24/08/2011 08:00


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Pulverização do WTC liberou substâncias nocivas em Manhattan; mais policiais morreram por
poeira do que diretamente nos ataques

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Arquivo pessoal

Margrily Garcia respirou a poeira tóxica produzida no colapso das Torres Gêmeas e desenvolveu asma, sinusite
crônica e sarcoidose

O nome mais recente incluído na lista de mortos pelos ataques do 11 de Setembro ao World Trade Center (WTC),
em Nova York, não se refere a alguém atingido diretamento pelo choque dos aviões ou pelo posterior colapso das
Torres Gêmeas. Jerry J. Borg, que morreu aos 63 anos em 15 de dezembro de 2010, foi considerado em 17 de
junho a vítima 2.753 dos ataques por adoecer em consequência da pulverização das torres, em 2001.

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Jerry trabalhava como contador em um prédio a cerca de uma quadra do WTC. Na terça-feira dos
atentados, ele e seus colegas tiveram de deixar o edifício e, no meio do caos no sul de Manhattan, o
contador caminhou alguns quilômetros até sua residência, na rua 51. Durante grande parte do
trajeto, ele respirou a chamada "poeira tóxica", expelida pelo desabamento das Torres Gêmeas e
contendo desde ferro e vidro pulverizados até amianto e chumbo - substâncias reconhecidamente
cancerígenas se ingeridas, inaladas ou absorvidas pela pele.

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Até o 11 de Setembro, Jerry era um homem ativo e saudável. Poucos meses depois dos ataques, ele
passou a ter di culdades para respirar e desenvolveu sarcoidose, uma doença in amatória grave
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nos pulmões. Assim como Jerry, Felicia Dunn-Jones e Leon Heyward também foram adicionados
anos depois dos ataques à lista de vítimas do WTC. Ambos morreram com a mesma doença.
Centenas de médicos em Nova York não acreditam que se trate de uma coincidência.

De acordo com o jornal Daily News, de Nova York, mais policias morreram nos meses e anos
seguintes ao 11 de Setembro por cânceres causados pelo contato com os destroços das torres do
que no dia dos ataques. O cialmente, 23 policiais morreram nos desabamentos. Mas, desde então,
45 o ciais que trabalharam no Marco Zero (local onde cavam os prédios do WTC) morreram de
câncer, enquanto centenas ainda lutam contra a doença.

Laura Crowley, a médica responsável por medicina preventiva no hospital Mount Sinai de Nova
York, disse ao iG que várias doenças podem estar ligadas à poeira tóxica do WTC. “Tosse
persistente, asma, doença crônica dos pulmões, bronquite, dores de cabeça, sangramento do nariz,
doença gastrointestinal, re uxo ácido, sinusite, apneia, perda do olfato e do funcionamento normal
dos pulmões são algumas delas. Alguns pacientes melhoram com remédios, outros não, e carão
doentes para o resto da vida”, disse.

Margrily Garcia, de 38 anos, é uma das pacientes cuja saúde cará comprometida pelo resto da
vida. Ela trabalhava em um escritório de advocacia a três quadras do WTC e, juntamente com seus
colegas, não pôde sair do prédio até pelo menos três horas depois do desabamento da segunda
torre por ordens dos policiais.


Ao sair da estação de metrô, “Eles disseram para que usássemos papel-toalha
senti um forte cheiro de morte molhada para cobrir o rosto. Era a única coisa que
e destruição. Alguns colegas tínhamos para nos proteger. Cheguei em casa
trabalhavam com máscaras coberta com a poeira do WTC da cabeça aos pés”,
médicas, mas acreditei no conta emocionada ao iG .
que as autoridades disseram:
que o ar não estava poluído e “Uma semana depois, o nosso escritório foi
não existiam riscos reaberto, mas, ao sair da estação de metrô, senti
um forte cheiro de morte e destruição, de tudo o
que havia acontecido naquele lugar. Alguns
colegas trabalhavam com máscaras médicas, mas eu me sentia forte e acreditei no que as
autoridades disseram: que o ar não estava poluído e não existiam riscos.”

Semanas depois, Margrily começou a tossir, e a tosse persistiu por meses. Um médico diagnosticou
asma, mas os remédios não surtiam efeito. “Era uma tosse forte, como se o meu pulmão fosse saltar
fora do corpo”, explicou. Quando Margrily procurou os médicos da equipe que tratava as vítimas do
WTC, descobriu que estava com asma, sinusite crônica e sarcoidose.

“Serei uma doente para o resto da minha vida, nunca vou me curar 100%. É por isso que quero ter
certeza de que o governo americano nunca se esqueça das pessoas que trabalhavam, moravam ou
ajudaram a limpar aquela área, porque a vida delas mudou para sempre. E o país tem a
responsabilidade em ajudá-las nanceiramente com os tratamentos necessários”, a rmou.

Assim como milhares de outros, Margrily luta na Justiça para que a sua doença seja reconhecida
como resultado da exposição à poeira tóxica. Caso isso ocorra, o governo americano passará a
ajudá-la nanceiramente e, se no futuro Margrily morrer por di culdades relacionadas à
sarcoidose, também  constará na lista das vítimas dos ataques às Torres Gêmeas.

Mas essa não é uma batalha fácil. De acordo com Ellen Borakove, porta-voz da Junta Médica
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as essa ão é u a bata a ác . e aco do co e o a o e, po ta o da Ju ta éd ca
Examinadora de Nova York, há muitas restrições o ciais antes que um doente ou morto seja
considerado vítima do material expelido pelo colapso das Torres Gêmeas. A pessoa tem de ter sido
exposta diretamente à poeira tóxica no dia dos ataques, de preferência enquanto os prédios
desmoronavam, e ter estado a poucos metros de distância da área. Além disso, como o governo diz
que o ar não estava contaminado nos dias consecutivos ao colapso, os casos de pessoas que caram
doentes por terem estado no Marco Zero depois dos ataques são descartados.

Em agosto de 2009, membros do Centro Médico do Mount Sinai publicaram um estudo a rmando
que observaram um “número maior do que o normal” de mieloma (câncer na medula óssea) e tumor
nos ossos entre pessoas que trabalharam nos escombros do WTC com idade inferior a 45 anos.
“Mais de 60 mil pessoas, entre bombeiros, policiais e civis, estão inscritas em programas de saúde
pública ligados ao WTC”, de acordo com o estudo.

Getty Images
Pessoas tentam se proteger de poeira produzida por colapso das Torres Gêmeas ao caminhar no sul de
Manhattan no 11 de Setembro de 2001

O governo americano, porém, não reconhece os dados. Uma revisão de estudos cientí cos feita em julho deste
ano por John Howard, médico que dirige o Programa de Saúde das Torres Gêmeas do governo federal, a rma não
existirem provas su cientes que liguem a exposição à poeira dos escombros ao câncer. "Não há provas su cientes
neste momento", segundo o documento. Em 93 páginas, Howard a rma que a sua opinião ainda é preliminar e, até
o início de 2012, haverá dados mais recentes para examinar.

“Eles continuam não achando evidências, mas temos também as estatísticas”, disse ao jornal The
New York Times John Feal, que trabalhou por um ano no Marco Zero e criou uma organização para
lutar por seus direitos e de seus colegas, a Feal Good Foundation.

“Temos as estatísticas dos enterros. Estive em 53 sepultamentos de colegas do Marco Zero, sendo
que 51 deles morreram de câncer”, a rmou. Até que a revisão seja concluída no ano que vem, os
chamados “doentes do Marco Zero” terão de arcar com os custos dos seus tratamentos sozinhos ou
car sem tratamento algum.
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