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MÉTODOS DE INDUÇÃO

MODELOS USADOS
13/01/2014
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MÉTODOS DE INDUÇÃO
MODELOS USADOS

MÉTODOS:
1- INDUÇÃO MAGNÉTICA
2- INDUÇÃO VISUAL
3- INDUÇÃO VERBAL
4- PESSOAL
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MÉTODOS DE INDUÇÃO
MODELOS USADOS

MÉTODOS:
1- INDUÇÃO MAGNÉTICA
2- INDUÇÃO VISUAL
3- INDUÇÃO VERBAL
4- PESSOAL
Indução Magnética 4/35

DELEUZE
Depois de tudo preparado, tomava os polegares da pessoa entre os
seus, de maneira que as bordas externas dos dedos dela tocassem as suas e
fixava seus olhos nela. Nesta posição ficava de dois a cinco minutos, até que o
calor dos próprios dedos fosse igual ao calor dos dedos da pessoa. Retirava
então suas mãos, abrindo-as para a direita e esquerda e movendo-as de
maneira que as palmas ficassem para fora. Depois, levantando-se as mãos à
altura da pessoa, colocava-as sobre seus ombros, deixando que aí
repousassem por um minuto, baixando-as em seguida ao longo dos braços que
são tocados levemente até as pontas dos dedos. Este procedimento devia ser
repetido cinco ou seis vezes, girando as mãos e separando-as um pouco ao
terminar o movimento. Pousava as mãos seguidamente sobre a cabeça do
voluntário, aí permanecendo por um instante. Depois, à distância de alguns
centímetros, seguia por sobre o rosto até o epigástrio, onde se detinha por uns
dois minutos, os polegares sobre este ponto e os outros dedos sob as costelas.
Passava em seguida as mãos lentamente sobre o corpo até os joelhos, ou,
melhor ainda, até as pontas dos pés. As mesmas manipulações eram repetidas
durante a maior parte da sessão. De vez em quando, o hipnotizador aproximava-
se, colocava as mãos atrás dos ombros da pessoa e passava por sobre suas
costas, quadris e coxas, até os joelhos ou pés. I
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Indução Magnética
MOLL

"Encontra-se aqui uma mulher de 53 anos de idade. Após sentar-se


em uma cadeira, ponho-me de pé diante dela e levanto as mãos, passando
as palmas sempre paralelamente à superfície de seu corpo, de cima para
baixo, da cabeça ao epigástrio. Mantenho sempre as mãos a uma distância
de dois a quatro centímetros do corpo. Quando minhas mãos chegam
embaixo, levanto-as com os braços estendidos, formando um grande arco
por cima da cabeça do paciente. Realizo, então, exatamente os mesmos
movimentos, isto é, passes, de cima para baixo, próximo ao corpo. Continuo
assim por mais ou menos 10 minutos, depois do que vejo-a sentada,
respirando profunda e tranquilamente. Ao convidá-la a levantar os braços,
ergo-os um pouco e eles tornam a cair pesadamente. Ao perguntar-lhe como
se sente, ela declara estar muito cansada. Desperto-a com movimentos das
mãos desde baixo até em cima, paralelos à superfície de seu corpo. Mas
então, é o dorso da mão que está virado para o corpo da paciente". I
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MÉTODOS DE INDUÇÃO
MODELOS USADOS

MÉTODOS:
1- INDUÇÃO MAGNÉTICA

2- INDUÇÃO VISUAL
3- INDUÇÃO VERBAL
4- PESSOAL
Indução visual 7/35

BRAID

"Toma-se um objeto reluzente (costumo usar geralmente meu


estojo de bisturis) entre o polegar, o indicador e o médio da mão esquerda;
conserva-se o mesmo a uma distância de um a dois palmos dos olhos, por
sobre a testa, de tal modo que os olhos e as pálpebras tenham de fazer
grande esforço para olhar fixamente o objeto. Além disso, deve-se ordenar
ao paciente que fixe os olhos continuadamente no objeto e que seus
pensamentos concentrem-se neste. A princípio, observa-se que as pupilas
se retraem, em consequência do esforço uniforme dos olhos; depois
começam a dilatar-se e, quando já estão dilatadas, movem-se de maneira
vacilante, chegando as pálpebras a fechar-se, muito provavelmente de
modo espontâneo e com movimento trêmulo, quando alguém aproxima os
dedos indicador e médio da mio direita, estendidos e um tanto separados,
do objeto para os olhos. Quando isto não acontece, ou quando o paciente
move os globos oculares, deve-se convidá-lo a começar novamente,
insistindo para que conserve os olhos fixos na mesma posição, e que
pense no objeto colocado acima de seus olhos. Neste momento, os olhos
geralmente se fecham, com um movimento espasmódico". I
Indução visual 8/35

MOLL

"Começo as experiências com um jovem de 20 anos.


Convido-o a sentar-se em uma cadeira e fixar a vista em um
botão que coloco em sua mão. Três minutos depois, as pálpebras
fecham-se, o jovem tenta em vão abri-las, mas elas estão
totalmente cerradas e a mão que sustentava o botão caiu sobre o
joelho. À pergunta de como se sente, responde que está
cansado. Garanto-lhe que é impossível abrir os olhos. Tenta em
vão abri-los. Sopro-lhe então os olhos, estes logo se abrem e ele
está no mesmo estado anterior ao ensaio; recorda-se tudo que
lhe falei". I
Indução visual 9/35

RANSCHBURG

"O hipnotizador coloca-se por detrás da cabeça do


paciente, mantendo o martelo percutidor por sobre sua cabeça,
de modo que o botão fique mais ou menos dez centímetros
adiante e acima das sobrancelhas e que os olhos, fixando-se
nele, convirjam para cima e um pouco para dentro. Quando não
se atinge o objetivo ao fim de poucos minutos, não prosseguimos
a experiência". I
Indução visual 10/35

LEVY- SUHL

Em 1909 aproveitou uma reação da óptica fisiológica para


hipnotizar, tentativa aplaudida por Forel. Empregou o contraste
simultâneo, quando, ao fixar os olhos em uma franja cinzenta
sobre outra cor, esta franja chegava a adotar a cor
complementar. Ao apresentar este fenômeno de forma sugestiva,
tem-se uma boa indução. I
Indução visual 11/35

LUYS

Luys construiu um espelho côncavo giratório que, além de


provocar um ruído uniforme, conseguia o efeito hipnótico pelo
cansaço da vista. I
Indução visual 12/35

MOHR

Mohr ordenava que o paciente olhasse um pedaço de


papel com figurinhas geométricas, que se tornavam apagadas
quando o paciente começava a adormecer. I
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MÉTODOS DE INDUÇÃO
MODELOS USADOS

MÉTODOS:
1- INDUÇÃO MAGNÉTICA
2- INDUÇÃO VISUAL

3- INDUÇÃO VERBAL
4- PESSOAL
Indução verbal 14/35

BERNHEIM

"Geralmente se obtém com facilidade a hipnose com a pessoa


recostada ou sentada comodamente em uma poltrona. Dou-lhe a
oportunidade de concentrar-se por alguns minutos, e digo, enquanto ela
mergulha em um sono leve e agradável, que ele será tio restaurador como
o sono natural. Aproximo minhas mãos e seus olhos, no mesmo instante,
ficam subjugados. Outras pessoas permanecem com o olhar fixo, sem
cerrá-los. Outras piscam, os olhos abrem e fecham alternadamente. Em
geral não os deixo permanecer abertos por muito tempo. Quando o
paciente não os fecha voluntariamente, conservo-os fechados com as
mãos durante algum tempo, e, notando alguma resistência, acrescento
para que os afrouxe, tornando-se então suas pálpebras pesadas e os
membros relaxados. Chega o sono, sugiro que durma. Raramente passam
dois minutos sem que se estabeleça o estado hipnótico. Alguns ficam
imobilizados e passivos imediatamente, outros tentam recuperar-se,
tornando a abrir os olhos ou acordando a cada momento; no entanto,
persevero continuando a cerrar-lhes os olhos e dizendo que continue
dormindo". I
Indução verbal 15/35

CORVAL
"Se quisermos empregar a hipnose, devemos antes de tudo tratar de criar um estado de
ânimo tranquilo e agradável em nosso paciente, a quem colocamos na posição mais cômoda possível.
Dizemos a ele que qualquer pessoa pode dormir se o quiser, e que esse sono melhorará
consideravelmente sua doença, sem qualquer consequência desagradável, e que se sentirá muito
aliviado e confortado após o sono. Garantimos que sua submissão à nossa vontade é apenas passa-
geira, que adormecerá somente por seu total consentimento, e que a menor resistência de sua parte
anulará nossa influência por completo. Pedimos que concentre seus pensamentos exclusivamente no
sono, que trate de afastá-los de tudo o mais, que fixe os olhos nos do médico mas que os cerre
imediatamente após sentir uma sensação de pressão na fronte. Tal fixação, que não se deve exagerar a
ponto deixar cravados os olhos, facilita extraordinariamente a concentração dos pensamentos. Fixando
os nossos olhos nos do paciente, sugerimos, como ordem, o fenômeno do sono, com voz tranquila e
monótona: "agora você sente certo peso nos membros...custa-lhe manter os olhos abertos... a vista
turva-se... você está vendo meu rosto duplo... ele se torna cada vez mais apagado... O peso dos
membros aumenta cada vez mais... você já não pode resistir... você já não pode conservar os olhos
abertos... durma!". Com estas ou outras palavras, consegue-se provocar o sono hipnótico na maioria dos
casos. Em outros casos, com pessoas muito sugestionáveis ou quando as sessões são repetidas com
frequência, basta a simples ordem: "durma!", para a pessoa cair imediatamente em sono profundo -
sonambulismo. Às vezes faz-se necessário usar processo rápido, como tomar o paciente de surpresa e
não lhe dar tempo para reflexões e autossugestões consecutivas (comigo não surte efeito a persuasão,
não sou sensível, não quero dormir). Em outros casos, apesar da boa vontade do paciente, demora
muito antes que se acalme o bastante para concentrar seus pensamentos no objetivo, o sono, devendo-
se evitar prolongar em tal caso as tentativas de sugestão. Será possível repeti-las no dia seguinte,
visando atingir a meta em três a cinco dias. Às vezes é útil, principalmente para aprofundar o sono e
demonstrar ao mesmo tempo seu poder ao paciente, sugerir a imobilidade de um braço, depois levantá-
lo e mostrar que não pode ser abaixado, ou seja, produzir uma catalepsia". I
Indução verbal 16/35

LIÉBFAULT

"Após ter convidado meu paciente a acomodar-se em uma cadeira, ou melhor,


em um divã, peço que fixe o olhar intensamente no meu. Enquanto toda a sugestão se
concentra no observar-me, e enquanto seus demais sentidos perdem cada vez mais a
capacidade de receber qualquer impulso do meio ambiente, repito-lhe os estágios
preliminares do sono: catalepsia dos membros, cansaço, peso das pálpebras etc., e
quando noto que as pálpebras tremem ou cansam, ou que o olhar se torna um tanto fixo
ou confuso, ordeno que durma. Se os olhos ainda continuarem abertos depois disto,
repito minha sugestão desde o começo e finalmente cerro os olhos do paciente. Os
operários, camponeses, meninos e soldados, que estão acostumados a obedecer
facilmente, quase todos fecham logo os olhos, maquinalmente, à voz de durma".
"Para poupar tempo, simplifiquei ainda mais o processo, renunciando a uma parte de
meu esquema. Parece suficiente proporcionar aos pacientes a oportunidade de
observar o tratamento de outros, e induzir ao mesmo tempo a ideia de que ele também
cairá infalivelmente adormecido rápida e facilmente, ao sentar-se na cadeira, do mesmo
modo como cai em sono normal à noite. Este procedimento tem tido êxito na maioria
dos casos; apenas o paciente senta-se na cadeira, já entra em estado hipnótico para o
qual teria sido preparado por seu próprio impulso de imitar e pela segurança com que
espera o sono. Antes que eu o fizesse, o professor Bernheim usou este método rápido,
evitando assim o processo tedioso de adormecer o paciente mediante a fixação e a
recitação repetida de uma fórmula". I
Indução verbal 17/35

GERSTER

É muito importante não empreender a primeira tentativa de hipnose quando o


paciente não se encontra em estado de espírito propenso à sugestão. Na primeira
sessão, raras vezes sugiro o sono a pessoas irritadas e às que esperam com elevada
tensão os acontecimentos que virão, pois a tensão dirigida à situação inusitada impede-
as de perceber plasticamente as ideias induzidas, isto é, inibe a transformação da
heterosugestão em autossugestão. Contento-me em deitá-los comodamente e
recomendar-lhes que permaneçam imóveis por algum tempo com os olhos fechados,
enquanto coloco a mão sobre a cabeça, ou faço passes "mesmerianos". Uma vez
acostumados à situação estranha, pode acrescentar-se a sugestão do sono ou a
sugestão terapêutica. Com as condições sugestivas estabelecidas, vai-se mais
rapidamente, como é natural. Quando o doente não se acha em estado de espírito
sugestionável ou quando permanece insensível à sugestão de sono na primeira
oportunidade, pode acontecer de enraizar-se nele muito facilmente a autossugestão de
que o hipnotizador, ou a sugestão em si, não possam afetá-lo. Sendo assim, esforçamo-
nos em vão com ele e o classificamos como difícil ou não hipnotizável, enquanto ele
poderá deixar-se hipnotizar rapidamente em outra oportunidade, ou por outro hipno-
tizador. Nos histéricos pode haver espasmos nas primeiras tentativas de hipnose, e
muitas vezes é preciso um processo lento, e, em outros casos, um rápido é
aconselhável, sendo que a experiência e o tato devem decidi-lo". I
Indução verbal 18/35

BERTHOLD STOKUIS

"Não faça nada, não espere nada, mantenha-se absolutamente passivo.


Não realize nada voluntariamente, espere simplesmente. Tudo corre
inteiramente por si só; você me ouve falar tranquila e lentamente, sem
parar, minha voz não o perturba em nada. Você continua aquiescendo
passivamente e também me escuta falar com tranquilidade enquanto o
sono se aprofunda.“ I
Indução verbal 19/35

BRÂMANE FARIA
"Os meios que emprego para provocar o sono são muito simples. Ordeno às pessoas
que sentem em uma cadeira e pronuncio com ênfase a palavra "durma", ou mostro-lhes
minha mão aberta à alguma distância, ordenando-lhes que a olhem fixamente, sem
desviar os olhos e sem impedir a liberdade do pestanejar. No primeiro caso, ordeno que
fechem os olhos. Então, quando já fiz atuar sobre elas a ordem enfática de dormir, notei
sempre que um tremor percorre todos os seus membros e que logo a seguir
adormecem. Esta emoção é uma prova certa não só da disposição necessária, como
também da boa vontade de se entregarem livremente á concentração. Em outros casos,
quando vejo que deixam de semicerrar os olhos, aproximo a mão aberta, pouco a
pouco, até certa distância, e quando vejo que não fecham as pálpebras como de
costume, submeto-as a outras provas, que descreverei a seguir.
Quando as medidas há pouco mencionadas não produzem os efeitos esperados, toco
as pessoas, quando me parece conveniente, no vértice da cabeça, nas protuberâncias
frontais, no nariz, no declive do osso frontal, na região do diafragma e do coração, nos
joelhos e nos pés. A experiência também tem mostrado que, uma leve pressão sobre as
partes onde o sangue é especialmente fluido origina sempre uma concentração que
basta para desviar a atenção dos sentidos, se a vontade não se opuser ou se a
faculdade da percepção não estiver enfraquecida. Além disso, algumas das partes
mencionadas sempre realizam esta condição, absolutamente imprescindível para a
conservação da vida.“ I
Indução verbal 20/35
GROSSMANN
"Começo dizendo ao paciente que ele é sugestionável. Posso
conversar com o cético sobre pequena experimentação que segue: aviso-o
de que, embora não o creia, farei pressão com meu dedo sobre a conjuntiva
de seu olho, sem que ele reaja a esta manobra com o fechar reflexo das
pálpebras ou com o pestanejar. Esta experiência quase sempre dá resultado,
pois a conjuntiva se torna anestesiada em quase todas as pessoas a esta
sugestão, principalmente quando se fixa o olhar ao mesmo tempo.
Conseguido isto, sua sensibilidade à sugestão aumentará, frequentemente
em tal grau que a simples ordem de dormir basta para provocar uma hipnose
imediata. Em outros casos, faço o doente sentar-se em uma poltrona, sem se
recostar ou, melhor ainda, acomodo-o em um divã em posição semi-sentada
ou semi-recostada e faço-o fixar os olhos em mim durante alguns segundos.
Sugiro-lhe então que uma sensação de calor se expande por seus membros
e que, em primeiro lugar, seus braços, que descansavam sobre os joelhos, se
tornam pesadíssimos. Pronunciando estas palavras, levanto-os um pouco
pelos pulsos, e deixo-os cair, repentinamente, com um leve puxão de minhas
mãos. Eles caem pesadamente sobre os joelhos e o paciente tem
efetivamente a sensação de cansaço extraordinário nos braços, como todos o
confirmaram.
Indução verbal 21/35

GROSSMANN

Caso não note a expressão algo rígida do olhar, que dura poucos
segundos, e que indica que a ordem de dormir será obedecida, continuo
com a manobra principal: rogo ao paciente que feche os olhos ou eu
mesmo os fecho rapidamente, tomo seus pulsos, flexionando o antebraço
em ângulo reto para cima e sugiro que está tão cansado que não pode se
manter e que irremediavelmente cairá para trás.
Dizendo isto, empurro-o paulatinamente para trás, até que sua cabeça
toque o espaldar da poltrona e dou a ordem de dormir, se ainda for
necessário. De acordo com o que asseveram meus pacientes, origina-se
desta maneira uma sensação de irresistível cansaço, provavelmente devida
a uma leve sensação de vertigem, a qual poderá ser constatada por
qualquer um ao reclinar-se sentado, de olhos fechados, lentamente para
trás. Naturalmente, este processo deve ser realizado entre seis e dez
segundos, e pressupõe algum adestramento. Ao comunicar este método,
espero prestar um serviço útil, principalmente aos principiantes, entre os
colegas que praticam a hipnose. A isto vou acrescentar mais algumas
instruções, cujo valor comprovei com a experiência.
Indução verbal 22/35

GROSSMANN

Quando a primeira tentativa falha, não se deve desanimar, mas


repeti-la depois, e, eventualmente, ainda várias vezes. Quando não se
consegue o êxito, ordene ao paciente que feche os olhos e faça passes
durante alguns minutos com a mão aberta, que leva desde a fronte até a
zona epigástrica, em um ritmo não muito acelerado (Wetterstrand). Pode-se
também empregar a manobra de Rifat: lançam-se duas ou três gotas de
clorofórmio sobre uma máscara que se coloca diante do rosto do paciente,
sugerindo-lhe que está sendo cloroformizado; se necessário, administram-
se uma ou duas gotas a mais. Outra manobra com que consigo
frequentemente bom resultado consiste em colocar minha mão não
perfumada diante do nariz do paciente, que naturalmente tem os olhos
fechados, e sugerir-lhe algum odor, de preferência o perfume de violetas,
que se tornaria aos poucos mais forte, o que finalmente o atordoará e o
fará adormecer.
Indução verbal 23/35

GROSSMANN

Caso o paciente continue refratário, apesar de haver assistido a


hipnoses de outras pessoas, peço que se submeta a mais uma tentativa, e
sugiro-lhe, se esta também não tiver êxito, que está hipnotizado, embora
levemente, mas com bastante profundidade, levando em conta que se trata
de uma primeira hipnose (Bernheim). Sabemos que a sugestão em estado
de vigília também tem possibilidades, e que quando se consegue pelo
menos uma prova de êxito terapêutico, isto será suficiente para aumentar a
sensibilidade à sugestão, de modo que em poucos dias se chega a uma
hipnose verdadeira e satisfatoriamente profunda e excetuando alguns
casos muito raros." I
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MÉTODOS DE INDUÇÃO
MODELOS USADOS

MÉTODOS:
1- INDUÇÃO MAGNÉTICA
2- INDUÇÃO VISUAL
3- INDUÇÃO VERBAL

4- PESSOAL
Induções Diversas 25/35

NUNES
BIGORNA ELETRÔNICA

A seguir, algumas das maneiras com as quais obtenho a hipnose de


pacientes:

Coloco um fone no ouvido do hipnotizável e ligo o gravador com um


som de uma bigorna eletrônica. No início o volume é alto e após três
minutos vou diminuindo... Até torna-se bem suave, quase imperceptível.
Sugiro à medida em que escuta o som intercalado, que os músculos se
afrouxem e as pálpebras pesem chegando ao fechamento total. Assim,
quanto mais baixo for a tonalidade do som, mais rapidamente as pálpebras
se fecharão. Quando percebo o efeito nas pálpebras, começo a sugestão,
através do microfone, ainda com o som da bigorna bem baixo, quase
inaudível. Noto grande rendimento com o uso do fone de ouvido, por
eliminar os ruídos externos, facilitando bastante a concentração. I
Induções Diversas 26/35

NUNES
PINGOS D’AGUA

Coloco um fone no ouvido do hipnotizável e ligo o gravador com um


som de pingos d’agua. No início o volume é alto e após três minutos vou
diminuindo... Até torna-se bem suave, quase imperceptível. Sugiro à
medida em que escuta o som dos pingos d’agua, que os músculos se
afrouxem e as pálpebras pesem chegando ao fechamento total. Assim,
quanto mais baixo for a tonalidade do som, mais rapidamente as pálpebras
se fecharão. Quando percebo o efeito nas pálpebras, começo a sugestão,
através do microfone, ainda com dos pingos d’agua bem baixo, quase
inaudível. Noto grande rendimento com o uso do fone de ouvido, por
eliminar os ruídos externos, facilitando bastante a concentração. I
Induções Diversas 27/35

NUNES

BATIMENTO CARDÍACO

Também com o emprego do fone de ouvido utilizo o som do


batimento do coração. Sugiro concentrar-se no som e ir mentalizando todo
o seu corpo leve. Quanto mais leve e relaxado, mais as pálpebras se
fecham. A única indução inicial que faço é que quanto mais leve e relaxado,
mais as pálpebras se fecharão. Em cinco minutos consigo o efeito e
começo então a indução pelo microfone. I
Induções Diversas 28/35

NUNES

CAIXA DE MADEIRA

Tive uma boa experiência ao construir uma caixa de madeira


forrada com feltro preto. Num dos lados deixei uma abertura de dez
centímetros de comprimento por cinco de altura. Coloquei dentro da caixa
duas lâmpadas pequenas, uma de cor branca e outra vermelha, as quais
acendiam e apagavam alternadamente. O hipnotizável ao olhar fixamente
as lâmpadas perto da abertura, chega ao cansaço da visão, e aí eu
prosseguia com a indução verbal. Este processo cansa a visão, cerrando
as pálpebras em uma média de quatro a seis minutos. I
Induções Diversas 29/35

NUNES

BIOFEEDBACK

Uso constantemente o aparelho de biofeedback. Regulo-o em uma


certa frequência sonora... Colocando os anéis nos dedos anular e médio da
mão esquerda do hipnotizável, sugiro então concentrar-se no som
característico ritmado do aparelho, com um único objetivo, de parar o som.
Para que se concentre no som e entre em relaxamento, esclareço
inicialmente que ele só conseguirá o efeito através de seu próprio comando
de "estou relaxado". Observei inúmeras vezes que só pelo fato de
concentrar-se no som, o hipnotizável cai em estado de relaxamento, cerra
as pálpebras sem que fale nada. I
Induções Diversas 30/35

NUNES

RELAXADOR MUSCULAR

Possuo um relaxador muscular de alta vibração que coloco por


detrás do pescoço do hipnotizável. A sensação é agradável, uma pequena
dormência... Digo-lhe que o aparelho vai adormecer toda a sua nuca e que
passará a não sentir mais o corpo; que vá relaxando em consequência do
adormecimento, do torpor. Sugiro apenas que as pálpebras se fechem à
proporção do adormecimento. Entre três e cinco minutos, mais ou menos,
terei condições para iniciar o diálogo. I
Induções Diversas 31/35

NUNES

RELAXAMENTO SONORO

Desejando provocar apenas um relaxamento, coloco uma fita com


sons do mar e sugiro que se transporte mentalmente desfrutando de
excelentes férias na praia. A pessoa acaba por adormecer e deixo por trinta
minutos ainda o mesmo som bem suave...
Como estímulo sonoro, uso ainda o som emitido pelo transformador
de eletricidade. Este som, contínuo e monótono, proporciona excelente
relaxamento... I
Induções Diversas 32/35

NUNES

RELAXAMENTO VISUAL E SONORO

Certa vez uma colega me disse que não conseguia pegar no sono
porque embaixo do apartamento onde morava, no mesmo prédio, havia
uma boate com música que a incomodava. Dei-lhe a ler o livro Controle da
Mente ON, sugerindo que praticasse bastante as imagens mentais. Instruí
que mentalizasse um carro enquanto ouvia a própria música...Que saísse
viajando por uma estrada com linda paisagem verde... À proporção que o
carro se afastasse da cidade e que as imagens mentais fossem passando,
ela ia se relaxando, até pegar no sono... Quinze dias depois, ao voltar ao
Rio de Janeiro, encontramo-nos casualmente e contou que os exercícios
surtiram efeito, que já não precisava mais mentalizar o carro, pois só o som
já lhe induzia a ver a paisagem proporcionando o relaxamento e o sono. I
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MÉTODOS DE INDUÇÃO
MODELOS USADOS

MÉTODOS:
1- INDUÇÃO MAGNÉTICA
2- INDUÇÃO VISUAL
3- INDUÇÃO VERBAL
4- PESSOAL

DEBATE...

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