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Relatório V – Reatividade dos Metais

Disciplina: Química Experimental


Professor: Giordano Poneti
Aluna: Larissa Vicente
DRE: 117201032
1 INTRODUÇÃO

Em geral, pode-se afirmar que os metais atuam como agentes redutores,


sendo oxidados com maior ou menor facilidade na presença de agentes oxidantes.
Da seguinte forma:

O potencial padrão de redução atribuído a esse processo é um indicador da


reatividade dos metais. Quanto mais negativo Ered, maior a força do agente redutor
e, logo, maior a reatividade de um determinado metal frente a um dado agente
oxidante.
Os metais mais reativos, isto é, aqueles que apresentam valores de próximos a
-3V (por exemplo, sódio, potássio e cálcio) reagem espontaneamente com água,
um agente oxidante relativamente fraco. Contudo, a maioria dos metais apresentam
reatividade moderada, com potencial padrão de redução entre 0,0 e -2,5 V.
Metais como, por exemplo, manganês, cádmio ou níquel são dissolvidos por
ácidos comuns diluídos, que são agentes oxidantes mais fortes que a
água, com evolução de hidrogênio:

Há metais que são oxidados por bases fortes com desprendimento de


hidrogênio e com formação de hidroxocomplexos solúveis.
Existem ainda metais que reagem tanto com ácidos como com bases, são
chamados anfóteros.
Metais chamados de nobre, como ouro e prata, apresentam um leve potencial
redutor, só sendo possível sua oxidação a partir ácidos fortemente oxidantes.
Todos os processos de corrosão de metais correspondem a reações de
oxidação. Na corrosão em condições atmosféricas (por exemplo, a formação de
ferrugem), o oxidante geralmente é o oxigênio do ar e a reação ocorre muito
lentamente.
2 OBJETIVO
A prática teve por objetivo estabelecer a ordem de reatividade entre alguns
metais por sua força relativa como agente redutor.

3 PROCEDIMENTO
3.1 REAÇÕES DE METAIS COM ÁCIDOS
Adicionou-se a 5 tubos:
- 2,0 mL de HCl 10% + um pouco de magnésio sólido
- 2,0 mL de HCl 10% + um pouco de alumínio sólido
- 2,0 mL de HCl 10% + um pouco de zinco sólido
- 2,0 mL de HCl 10% + um pouco de ferro sólido
- 2,0 mL de HCl 10% + um pouco de cobre sólido

3.2 REAÇÕES DE METAIS COM BASES


Adicionou-se a 2 tubos
- 2,0 mL de NaOH 6,0 mol. L-1 + aparas de alumínio metálico
- 2,0 mL de NaOH 6,0 mol. L-1 + aparas de zinco metálico

3.3 REAÇÃO ENTRE METAIS


Adicionou-se a 6 tubos de ensaio:
- 2,0 mL de sulfato de cobre + chumbo metálico
-2,0 mL de nitrato de chumbo + cobre metálico
- 2,0 mL de sulfato de cobre + zinco metálico
- 2,0 mL de sulfato de zinco + cobre metálico
-2,0 mL de nitrato de chumbo + zinco metálico
- 2,0 mL de sulfato de zinco + chumbo metálico

3.4 REAÇÃO ENTRE UM METAL E DIFERENTES ÁCIDOS


3.4.1 Ação de diferentes ácidos sobre o ferro metálico
Adicionou-se 1,0 mL de ácido mais 3 raspas de ferro limpas, que foram
aquecidas posteriormente.
-Fe(s) + H2SO4(conc)
-Fe(s) + H2SO4(1,0 mol L-1)
-Fe(s) + HCl (conc.)
-Fe(s) + HCl (1,0 mol L-1)

3.4.2 Ação de diferentes ácidos sobre o alumínio metálico


Adicionou-se 1,0 mL de ácido mais um pedaço de folha de alumínio, que foram
aquecidas posteriormente.
-Al(s) + H2SO4 (conc)
-Al(s) + H2SO4 (1,0 mol L-1)
-Al(s) + HNO3 (conc)
-Al(s) + HNO3 (1,0 mol L-1)
-Al(s) + HCl (conc)
-Al(s) + HCl (1,0 mol L-1)

3.4.3 Reações em alumínio amalgamado


Quatro pedaços de folha de alumínio foram aquecidos em um béquer com uma
fina camada de solução de 0,1 mol.L-1 de HgCl2, sendo aquecida com agitação até
ebulição. Após, lavamos os pedaços de alumínio exaustivamente com água. Após
limpos foram utilizados abaixo com:
-Al(Hg) (s) + H2O(l)
-Al(Hg) (s) + Cu2+(aq)
-Al(Hg) (s) + Pb2+(aq)
-Al(Hg) (s) + O2(ar)
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tomaremos por base a tabela de potenciais-padrão de oxidação para discutir
corretamente as observações feitas.

4.1 REAÇÕES DE METAIS COM ÁCIDOS


A reação com HCl 10% com diversos metais consistiu em:
a) Com magnésio metálico
A adição do magnésio causou, de forma imediata, uma efervescência
(liberação de gás hidrogênio) ao sistema, com aquecimento do tubo, mostrando que
a reação é exotérmica e ocorre de forma espontânea. Isto pode ser evidenciado a
partir dos potencias-padrão de oxidação do hidrogênio e do magnésio envolvido,
tendo o magnésio um forte poder redutor, se oxidando facilmente.
Reação: Mg (s) + 2 HCl (aq) → MgCl2 (aq) + H2 (g) + Calor

b) Com Alumínio metálico


Não foi possível observar nenhuma mudança no sistema, apesar de se
conhecer que uma lenta reação ocorre na superfície do metal e pode se tornar
imperceptível. Contudo, a observação não se deu, pois o alumínio tem uma
particularidade, que é a formação de uma camada protetora de óxido de alumínio
que impede sua total oxidação.
Reação: 2 Al (s) + 6 HCl (aq) → 2 AlCl3 (aq) + 3 H2 (g)
c) Com zinco metálico
Após adição do metal, foi possível observar de forma gradativa a formação de
bolhas que foram se intensificando e confirmando a formação de gás hidrogênio,
além de uma solução esbranquiçada correspondente ao cloreto de zinco.
Reação: Zn (s) + 2 HCl (aq) → ZnCl2 (aq) + H2 (g)

d) Com Ferro metálico


Nada foi observado, contudo, quanto ao potencial de oxidação do ferro,
acredita-se que o erro na observação esteja relacionado ao fato do prego não está
totalmente limpo. Logo, o correto é a formação de bolhas ao redor do prego e em
toda solução referente a produção de hidrogênio e uma coloração amarela a
solução .
Reação: Fe(s) + 2 HCl(aq) → FeCl2(aq) + H2(g)

e) Com cobre metálico


Não houve nenhuma reação, que facilmente é explicada pelo baixo potencial de
oxidação do cobre.

4.2 REAÇÕES DE METAIS COM BASES


a) NaOH + alumínio
Uma reação intensa foi obtida com a efervescência da solução pela liberação
de gás hidrogênio e foi possível observar também uma coloração turva branca que
pode ser o sal de aluminato de sódio. Essa reação só ocorre devido ao grande
potencial de oxidação do alumínio e a possibilidade de vencer a barreira protetora
sobre o alumínio metálico a partir da base.
Reação:2 Al(s) + 6 NaOH(aq) → 3 H2(g) + 2 Na3AlO3(aq)

b) NaOH + Zinco metálico


Não houve nenhuma reação química. Possivelmente por não se tratar de
agente redutor forte.
4.3 REAÇÃO ENTRE METAIS
A reatividade dos metais podem ser explicados por sua eletropositividade,
assim quanto mais eletropositivo, mais reativo será metal. Assim, quanto maior a
sua tendência de perder elétrons de perder elétrons, facilmente formam-se íons
positivos.
a) Sulfato de cobre + chumbo metálico
Observou-se a formação de um sólido escuro sobre o metal de chumbo, com
formação de Cu0 e possivelmente formação de sulfato de chumbo que é solúvel em
água e não lhe acrescenta cor.
Reação: CuSO4 (aq) +Pb0(s) → Cu0(s) + PbSO4(aq)

b) Nitrato de chumbo + cobre metálico


A solução ficou verde e houve a liberação de um gás castanho correspondente
a NO2(g). A coloração verde é referente a formação de nitrato de cobre. Apesar do
observado, isto não está dentro do esperado, já que o Pb tem um poder redutor
superior ao cobre. Isto pode ter sido observado, talvez pela pequena diferencia de
potencial entre os metais. Aqui, possivelmente ocorreu apenas a reação do íon
nitrato com o cobre, formando NO gasoso, seguindo pela formação de NO 2, na
presença de O2 da atmosfera.

c) Sulfato de cobre + zinco metálico


Observou-se que o metal ficou escuro em sua superfície, o que evidência o
deposito de Cu0 sobre o zinco metálico, com o clareamento da solução e redução
do pedação de zinco.
Reação: CuSO4 (aq) + Zn (s) → ZnSO4 (aq) + Cu(s)

d) Sulfato de zinco + cobre metálico


Não houve reação, pois o cobre possui menor reatividade.
e) Nitrato de chumbo + zinco metálico
A solução liberou gás castanho de NO2 e apresentou coloração esverdeada
na solução.
A reatividade do Zn é superior ao do Pb, logo a reação ocorreria. Contudo,
esperava-se apenas que o chumbo precipitasse em uma cor escura.
Pela tabela de potenciais de redução ou oxidação é possível observar que a
diferença de potencial entre o zinco e o íon nitrato é superior a diferença do chumbo,
com formação de NO e sua posterior oxidação a NO2 pelo O2 presente na atmosfera.

f) Sulfato de zinco + chumbo metálico


Nada aconteceu, pois o chumbo apresenta um menor potencial de oxidação
do que o zinco, sendo menos reativo.
Ordem decrescente de força dos redutores:
Zn>Pb> Cu

4.4 REAÇÃO ENTRE UM METAL E DIFERENTES ÁCIDOS


4.4.1 Ação de diferentes ácidos sobre o ferro metálico

a) Com H2SO4 concentrado


Sem aquecimento: Nada aconteceu
Com aquecimento: Observou-se a formação de uma solução mais
esverdeada, que acreditava-se ser Fe2+, que se dá de forma coerente com o
esperado e foi confirmado pelo o teste de formação do complexo de azul de Prússia
com Fe2+
Reação:

b) Com H2SO4 1,0 mol L-1


Sem aquecimento: Nada aconteceu.
Com aquecimento: Nenhuma mudança aparente foi observada e os testes
para comprovação de possíveis íons de Fe3+ e Fe2+ deram negativos.
c) Com HCl concentrado
Sem aquecimento: Formação de uma solução amarela referente a formação
de cloreto férrico, cujo o teste de confirmação foi positivo para Fe3+.
Reação:

O [SCN]− é adicionado a uma solução contendo íons de ferro ( III) e uma


solução vermelho sangue é formada devido a presença de [Fe(NCS)(H2O) 5]2+, o
que serviu de teste de confirmação nesta prática.

d) Com HCl 1,0 mol L-1


Sem aquecimento: Nada aconteceu.
Com aquecimento: Nenhuma mudança aparente foi observada e os testes
para comprovação de possíveis íons de Fe3+ e Fe2+ deram negativos.

4.4.2 Ação de diferentes ácidos sobre o alumínio metálico

a) Com H2SO4 (conc)


Sem aquecimento: Nada foi observado.
Com aquecimento: Após aquecimento, a reação foi violenta, com alta
liberação de gás hidrogênio e consumo completo do pedaço de alumínio metálico.
Reação: 2 Al (s) + 3 H2SO4 (aq) → Al2(SO4)3 (aq) + 3 H2 (g)

b) Com H2SO4 (1,0 mol L-1)


Sem aquecimento: Nada foi observado.
Com aquecimento: Nada foi observado.

c) Com HNO3 (conc)


Sem aquecimento: Acredita-se que houve uma reação extremamente lenta
com formação de poucas bolhas apenas sobre a superfície do alumínio.
Com aquecimento: Observou-se a formação de um gás castanho
avermelhado que possivelmente corresponde ao gás NO2(g) formado pela reação do
nitrato com o alumínio, formando NO(g) que ao ser liberado na atmosfera é
rapidamente oxidado NO2(g). O nitrato é um melhor oxidante que o hidreto presente
no meio, vide a tabela de potenciais-padrão de redução.
Reação: 2 Al (s) + 2 HNO3 (aq) → 2 AlNO3 (aq) + H2 (g)

d) Com HNO3 (1,0 mol L-1)


Sem aquecimento: Nada foi observado.
Com aquecimento: Nada foi observado.

e) Com HCl (conc)


Sem aquecimento: Reagiu rapidamente, com liberação de um gás, que
possivelmente trata-se do H2(g).
Reação: 2 Al (s) + 6 HCl (aq) → 2 AlCl3 (aq) + 3 H2 (g)

f) Com HCl (1,0 mol L-1)


Sem aquecimento: Nada foi observado.
Com aquecimento: Reagiu muito lentamente com pouca liberação de
gás, com a observação de formação de bolhas ao redor do pedaço de
alumínio metálico.

De acordo com a fileira de reatividade, o alumínio não é um metal nobre e


pode ser facilmente oxidados através de ácidos. Porque são mais reativos que o
hidrogênio e, assim, deslocam o hidrogênio dos ácidos. Contudo, não houve
reatividade expressiva. Isso pode ser devido a camada de óxido de alumínio
existente sob o metal que lhe confere proteção contra oxidações.

4.4.3 Reações em alumínio amalgamado


Devido a película de óxido de alumínio presente sobre a superfície, o
alumínio não sofre oxidação ao ar. Entretanto, ao se colocar cloreto de
mercúrio, o a película de óxido é permeada e forma uma liga , liberando o
mercúrio para amalgamar alumínio . Este sim é facilmente oxidado logo as
reações:

a) Com H2O(l)
Formou uma camada branca sobre o sólido e formação de bolhas,
correspondente a formação de hidróxido de alumínio insolúvel em água.
Reação: 2Al + 3H2O  2Al(OH)3 + 3H2
b) Com Cu2+(aq)
Formação de uma camada escura sobre o sólido, correspondente a formação
de cobre metálico.
Reação: 2Al + 3CuSO4 Al2(SO4)3 + 3Cu

c) Com Pb2+(aq)
Deposição de um sólido branco sobre o alumínio amalgamado, possivelmente
referente ao nitrato de alumínio formado.
Reação: 2Al + Pb(NO3)2  2Al(NO3) + Pb
d) Com O2(ar)
Formação de uma camada branca metálica sobre o sólido, referente a
formação de alumina.
Reação: 4Al + 3O2  2 Al2O3

5 CONCLUSÃO
Os objetivos foram alcançados e foi possível prever as reações possíveis,
devido a tabela de potenciais-padrão de redução e oxidação, além do poder redutor
dos mais diversos metais explorados nessa prática. A reatividade também pode ser
prevista a partir da fila de reatividade, que nos permite entender que metais nobres
não sofrem facilmente redução, principalmente através de ácidos, necessitando
serem expostos a condições extremas.
6 BIBIOGRAFIA

1 FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Reatividade dos metais"; Manual da


Química. Disponível em <http://manualdaquimica.uol.com.br/fisico-
quimica/reatividade-dos-metais.htm>. Acesso em 28 de junho de 2019.

2 ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando


a vida moderna o meio ambiente, 5 ed; Bookman, Porto Alegre, 2006.

3 RUSSELL, J.B. Química Geral, Vol. 1, 2ª ed., Pearson Education do Brasil


Ltda: São Paulo, 1994.

4 SKOOG, D. A. Fundamentos de Química Analítica . 8 ed. São Paulo:


Pioneira Thomson Learning, 2006.

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