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Dominavam quase todas as �reas das ci�ncias exatas, como a matem�tica, a m�sica, a
poesia, al�m de not�veis conhecimentos da medicina natural, fitoterapia e
agricultura. Embora possu�ssem uma forma de escrita conhecida pelo nome de Ogham,
muito parecida com a escrita r�nica, n�o a usavam para gravar seus conhecimentos.
Por isso, muito da hist�ria dos Druidas at� hoje � um mist�rio para os
pesquisadores oficiais; sabe-se que eles realmente existiram entre os povos Celtas
como seus sacerdotes, mas que n�o nasceram nesta civiliza��o.
Druidismo Moderno
De acordo com Miranda Green, o reverendo John Ogilvie foi vic�rio de Aberdeeshire
com interesses antiqu�rios. Assim como muitos contempor�neos do s�culo XVIII,
Ogilvie erroneamente associou os druidas aos megal�ticos. Sua descri��o de
Arquidruida, no mesmo contexto, � t�pico do romantismo com o qual os druidas eram
vistos pelos antiqu�rios desse per�odo.
Por fim, Ogilvie fez uma am�lgama dos escritores cl�ssicos com o idealismo do
s�culo XVIII, resultando dessa confus�o: que druida era um nobre, s�bio e
vener�vel, um sacerdote vestido de t�nica branca e de barba. Mas o que sabemos
atrav�s dos mitos irlandeses, � que os druidas usavam mantos coloridos e brincos de
ouro, conforme nos diz Estrab�o.
Enfim, o passado pr�-hist�rico, sobre celtas e druidas, foram e ainda s�o objeto de
muitos debates.
"O escritor romano Pl�nio refere-se ao carvalho sagrado dos druidas. A santidade
das �rvores parece ter sido baseada em seu auge, com suas grandes ramifica��es que
parecem tocar o c�u, � sua longevidade e � penetra��o de suas ra�zes profundas no
subsolo. Assim, se criaram um elo entre o c�u, a terra e o submundo. Al�m disso, a
�rvore refletia o ciclo das esta��es, com a "morte" da folha da �rvore que caduca
no Inverno e seu renascimento milagroso, com a germina��o da folha e o seu novo
crescimento na primavera." Confome descreve a especialista Dra. Miranda Jane A.
Green.