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ÍNDICE DAS APOSTILAS


UNIDADE I
1. Introdução
2. Generalidades, Administração Militar , Atos e Fatos Administrativos , Agentes da Administração
2.1 Generalidades
2.2 Administração militar
2.3 Atos e fatos administrativos
2.3.1 Atos administrativos
2.3.2 Fatos administrativos
2.4 Agentes da administração: funções, atribuições e responsabilidades
2.4.1 Agentes da administração
2.4.2 Cargo, funções, atribuições e responsabilidades
3. Recebimento e exame de material: entrada na Unidade Administrativa e classificação
3.1 Recebimento
3.2 Conferência
3.2.1 Material adquirido no comércio
3.2.2 Material distribuído pelos órgãos provedores ou de manutenção
3.2.3 Material recolhido para manutenção
3.2.4 Material transferido, doado, cedido ou permutado por outro órgão
3.3 Classificação dos materiais
3.3.1. O sistema de Classificação Militar
3.3.2 Sistema de Classificação por Catalogação
4. Provimentos : armamento, arreamento, equipamentos e material de acampamento
4.1 Órgãos integrantes da cadeia logística de suprimento
4.2 Provimento de armamento
4.2.1 Levantamento das necessidades
4.2.2 Obtenção de material
4.2.3 Distribuição de material
4.3 Provimento de arreamento
4.3.1 Arreamento de montaria para oficiais e praças
4.3.2 Arreamento para salto
4.3.3 Arreamento para adestramento
4.3.4 Arreamento para polo
4.3.5 Levantamento das necessidades
4.3.6 Obtenção do material
4.3.7 Distribuição do material
4.4 Provimento de equipamentos e material de acampamento
4.4.1 Levantamento das necessidades
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4.4.2 Obtenção do material


4.4.3 Distribuição do material
5. Inclusão em carga e registro: material permanente e demais tipos de material
5.1 Documentação necessária
6. Descarga e substituição de material; motivos gerais.
Artigos controlados
6.1 Descarga de material
6.1.1 Da inservibilidade
6.1.2 Da perda ou extravio
6.1.3 Do roubo ou furto
6.1.4 Dos outros motivos
6.2 Desrelacionamento de material
6.3 Destinação do material descarregado
6.3.1 Material distribuído pelos OP
6.3.2 Material de emprego militar de valor histórico
6.3.3 Material adquirido pela própria Unidade Administrativa (UA)
6.4 Substituições
7. Recolhimento: providências; alienação de material RAE / NARMNT
7.1 Sistemática de recolhimento de material
7.1.1 Material recolhido ao Almoxarifado ou outros depósitos das UA
7.1.2 Material recolhido aos órgãos provedores
7.1.3 Material recolhido aos órgãos de manutenção
7.2 Alienação de material
7.3 Classes de material
8. Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP)
9. Normas Administrativas Relativas à Manutenção (NARMNT)
10. Normas Administrativas relativas ao Material de Comunicações Estratégicas , Eletrônica, Guerra
Eletrônica e Informática (NARMCEI)
11. Normas para o Controle de Equídeos no Exército Brasileiro (NORCE)
12. Normas para o Controle de Caninos na Força Terrestre (NORCCAN)
13. Normas para o Transporte Logístico de Superfície (NOTLOG)
14. Administração do material pertencente a uma UA
14.1 Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM)
14.2 Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM)
14.3 Guia de Remessa
14.4 Guia de Recolhimento
14.5 Pedido de Material
14.6 Pedido de Descarga de Material
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UNIDADE II
1 Introdução
2 Classificação dos títulos contábeis, ativo permanente e ativo circulante: bens imóveis, bens móveis e estoque interno - almoxarifado
2.1 Classificação dos Títulos Contábeis
2.2 Relação de Contas
2.2.1 Classe Ativo (1)
2.2.2 Classe Passivo (2)
2.2.3 Classe Despesa (3)
2.2.4 Classe Receita (4)
2.2.5 Classe Resultado Diminutivo do Exercício (5)
2.2.6 Classe Resultado Aumentativo do Exercício (6)
2.2.7 Estrutura do Plano de Contas em nível de Classe / Grupo
2.3 Tabela de Eventos
2.3.1 Classe de Evento
2.3.2 Tipo de Utilização
2.4 Indicadores contábeis
3 Registro contábil da variação patrimonial e nota de lançamento
3.1 Registro contábil da variação patrimonial
3.2 Nota de Lançamento
3.2.1 Registro de bens móveis permanentes
3.2.2 Registro de bens móveis de consumo
3.2.3 Registro de Bens Imóveis
3.3 Conformidade da Gestão Patrimonial
UNIDADE III
1 Armazenamento de material
1.1 Principais materiais de consumo e permanente utilizados pelo EB
1.2 Principais órgãos gestores de material
1.3 Cuidados gerais com os materiais armazenados
2 Métodos de armazenagem dos materiais de intendência e de subsistência
2.1 Métodos de armazenagem dos materiais de intendência
2.2 Métodos de armazenagem do material de subsistência
2.2.1 Tipos de armazenagem de gêneros alimentícios
3 Entrada e saída de suprimentos
3.1 Entrada de suprimentos
3.1.1 Trabalhos de descarga
3.1.2 Recebimento dos materiais pelos depósitos
3.2 Saída de suprimentos
3.2.1 Exigências regulamentares no controle da entrada dos suprimentos
3.2.2 Trabalho de carga
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UNIDADE IV
1. Estocagem
1.1 Controle de material
1.2 Princípios básicos de estocagem
1.2.1 Classificação de estoques
1.2.2 Controle de estoques
1.2.3 Princípios e técnicas de movimentação de material
1.2.4 Equipamentos de Estocagem
1.2.5 Equipamentos para Movimentação de Estoque
1.2.6 Segurança nas atividades de movimentação e manuseio dos materiais

UNIDADE V
1. Introdução
2. Sistema de Controle Físico (SISCOFIS)
2.1 Principais recursos disponíveis no SISCOFIS
2.2 Principais vantagens do SISCOFIS
2.3 Estrutura do SISCOFIS
2.3.1 Conexão
2.3.2 Segurança
2.3.3 Acesso
2.4 Relação do SISCOFIS com o SIAFI e SISPATR
3. SISCOFIS Módulo OM
3.1 Implantação de materiais
3.1.1 Implantação de material de consumo ou permanente adquirido no comércio
3.1.2 Implantação de material de consumo ou permanente oriundo da cadeia de fornecimento
3.2 Formulário de conexão ao sistema
3.3 Preenchimento do formulário principal
3.3.1 Cadastramento inicial de material de consumo e permanente
3.3.2 Entrada de material de consumo
3.3.3 Entrada de material permanente
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UNIDADE VI
1 Introdução
2 Material de Consumo / Permanente
2.1 Material de Consumo e Material Permanente no SISCOFIS OM
2.1.1 Criação de fichas de material de consumo
2.1.2 Criação de fichas de material permanente
2.1.3 Cadastramento inicial de material de consumo
2.1.4 Cadastramento inicial de material permanente
2.1.5 Cadastramento de saída de material de consumo
2.1.6 Cadastramento de saída de material permanente
2.1.7 Alteração de fichas de material
3 Consultas e Propostas
3.1 Catalogação para uso no SISCOFIS
3.2 Consulta de catálogos
3.2.1 Materiais que devem ser catalogados
3.3 Propostas no SISCOFIS
3.3.1 Solicitação de catalogação
4. Relatório
4.1 RMA e RMB
4.2 Relatório de Fichas por Conta
4.3 Relatório de Disponibilidade de Material Permanente
4.4 Relatório de Disponibilidade de Combustível
4.5 Relatório de Disponibilidade de Munições
4.6 Relatório de Situação de Material Permanente por Grupo
4.7 Relatório de Situação de Fardamento
4.8 Relatório de Situação de Estoque de Material de Consumo
4.9 Relatório de Material Permanente Numerado
5. Operação do Sistema SISCOFIS
5.1 Execução de inclusão em carga
5.1.1 Execução de inclusão em carga de material permanente
5.1.2 Execução de inclusão em carga de material de consumo
5.2 Execução de descarga de material
5.3 Geração de relatório de material permanente
5.4 Geração de relatório de material de consumo
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UNIDADE I

Ass 2 –GENERALIDADES, ADMINISTRAÇÃO MILITAR, ATOS E FATOS


ADMINISTRATIVOS, AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

Objetivo específico: - Distinguir a diferença entre ato e fato administrativo;


- Identificar as funções, atribuições e responsabilidade dos agentes de administração.

2.3.1 Atos administrativos


A Administração Militar para a consecução de seus objetivos manifesta a sua vontade por meio
de seus agentes. Denomina-se essa manifestação de vontade “ato administrativo”.
O ato administrativo é espécie do gênero ato jurídico e visa à produção de efeitos jurídicos, a fim
de atender ao interesse público.
A gestão dos materiais pertencentes a uma UA é sempre realizada por meio de atos
administrativos.
2.3.1.1 Classificação dos atos administrativos
a) Quanto ao CRITÉRIO dos destinatários (gerais ou normativos; e individuais ou concretos)
• Atos gerais ou normativos- São aqueles que regulam uma quantidade indeterminada de
pessoas. Exemplo: Decretos Regulamentares, instruções normativas, RAE, RISG, RDE, editais, NGA
etc.
• Atos individuais ou concretos- Regulam situações jurídicas concretas. Têm destinatários
individualizados, definidos, mesmo coletivamente. Ao contrário dos atos normativos, os atos
individuais ou concretos podem ser impugnados diretamente pelos interessados quanto à legalidade,
quer na via administrativa, quer através da via judicial. Exemplo: uma licença para construção; um
decreto expropriatório, demissão, exoneração, sanção disciplinar, nomeação, designação de pessoas
para formar uma comissão etc..
b) Quanto ao OBJETO (de império; de gestão; e de expediente)
• Atos de império - São os que se caracterizam pelo poder de coerção decorrente do poder de
império (ius imperii). Administração, unilateralmente, pratica usando de sua supremacia sobre o
administrado ou servidor e lhes impõe obrigatório atendimento. Por exemplo: os atos de polícia, tais
como a apreensão de bens e o embargo de obra, os decretos de regulamentação, as inspeções de
material etc.
• Atos de gestão - Poder Público atua no mesmo plano jurídico dos particulares, sobressaindo,
frequentemente, a vontade de particulares. Neles, a Administração não se utiliza da sua supremacia
sobre os destinatários. Reclamam, na maioria das vezes, soluções negociadas, não dispondo o Estado
da garantia da unilateralidade que caracteriza sua atuação. Exemplo: os negócios contratuais de
aquisição ou alienação de bens.
• Atos de expediente- destinam-se a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas
repartições públicas. Exemplo: confecção de contrato de [compra] de material a ser assinado pela
autoridade competente; parte do Encarregado do Setor de Material informando o recebimento de
material, parte solicitando descarga de material etc.
c) Quanto ao regramento (vinculados e discricionários)
• Atos vinculados- São os atos produzidos sem margem de escolha. A prática deste ato está
vinculada à lei. Exemplo tem-se a instauração de Inquérito Policial Militar nos casos roubo, furto,
perda ou extravio de Material de Emprego Militar (MEM), habilitação em licitação, licença para
construir, matrícula em estabelecimento de ensino etc.
• Atos discricionários- a própria lei que autoriza o agente a proceder a uma avaliação de
conduta. São aqueles resultantes de alguma escolha efetuada pela autoridade administrativa. Está
condicionada à conveniência e oportunidade, ou seja, ao mérito administrativo. Exemplo: pode-se citar
a ordem do Agente Diretor para que se distribua maior quantidade de material de limpeza a uma Seção
da UA, tendo em vista a visita de uma autoridade, a escolha dos integrantes de uma Comissão de
Exame e Averiguação de Material (CEAM) ou a implantação de um escritório de projetos na UA etc.
d) Critério da sua formação (simples; complexo; e composto)
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• Ato simples- É o resultante da manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal ou


colegiado. Exemplo: despacho de um chefe de seção, decisão de uma Comissão de Licitação etc.
• Ato complexo- Forma-se pela conjugação de vontades de mais de um órgão administrativo.
Existência do concurso de vontades de órgãos diferentes para a formação de um ato único. Exemplo: a
investidura de um funcionário é um ato complexo consubstanciado na nomeação feita pelo Chefe do
executivo e complementado pela posse e exercício dados pelo chefe da repartição em que vai servir o
nomeado; a investidura do Ministro do Superior Tribunal Militar (STM) se inicia pela escolha do
Presidente da República; passa, após, pela aferição do Senado Federal e culmina com a nomeação.
• Ato composto - É o resultante da vontade única de um órgão, mas que depende da verificação
por parte do outro para se tornar exequível. Ex.: homologação de processo de descarga de material de
uma UA pela RM.
e) Quanto ao seu alcance (internos e externos)
• Atos internos- São os destinados a produzir efeitos dentro da Administração Pública. Não
produzem efeitos em relação a estranhos. Por exemplo: publicação em Boletim Interno (BI) nomeando
uma comissão para realizar exame e averiguação de material - CEAM.
• Atos externos- Alcançam os administrados, os contraentes e, em certos casos, os próprios
servidores. Tais atos somente entram em vigor depois de divulgados pelo órgão oficial, dado o
interesse público no seu conhecimento. A publicidade é medida que se impõe tanto à administração
direta quanto à indireta. Por exemplo: publicação de um edital de licitação para [venda] de material
inservível.
2.3.1.2 Espécies de atos administrativos (normativos, ordinatórios, enunciativos, negociais e
punitivos)
a) Normativos: são aqueles que determinam uma conduta aos seus destinatários, objetivando a
correta aplicação da lei e o bem-estar social. Destacamos os seguintes (Decreto e Resolução)
• Decreto- Ato administrativo geral ou individual da competência exclusiva dos chefes de Poder
Executivo. Hierarquicamente, está abaixo das leis. Quando o decreto objetiva colocar em vigor um
Regulamento (ato administrativo que tem por objetivo explicar a lei, dar condições de que sejam
aplicados os dispositivos da lei, que necessitem ser explicados) é denominado Decreto Regulamentar.
• Resolução- Expedido pelas altas autoridades do Executivo, mas não pelo chefe do Poder
Executivo, que só deve expedir decretos ou pelos presidentes de tribunais, de órgãos legislativos e de
colegiados administrativos, para disciplinar matéria da respectiva competência.
b) Ordinatórios: são os atos administrativos que visam disciplinar o funcionamento da
administração pública e a conduta funcional de seus agentes. (Portaria; Alvará; Aviso; Instrução;
Instrução; Ordem de Serviço; Ofício; e Despacho)
• Portaria- Ato Administrativo pelo qual as autoridades de qualquer nível da Administração
Pública, desde que inferior ao chefe do Executivo, expedem orientações aos respectivos subordinados,
designam servidores para o desempenho de certas funções ou, ainda, determinam a abertura de
sindicância, inquérito policial militar, Inquérito Técnico, Conselho de Justificação e Conselho de
Disciplina. Quando expedida por Ministro de Estado, é denominada Portaria Ministerial.
• Alvará- Fórmula segundo a qual a administração pública expede autorização para a prática de
um ato ou licença para o exercício de certa atividade ou direito dependente de policiamento
administrativo.
• Aviso- Fórmula utilizada pelos Ministros, notadamente os Comandantes militares, para
prescreverem orientação aos respectivos subordinados sobre assuntos de seus Ministérios. Não se
confunde com a publicação resumida dos editais de licitação também normalmente denominada aviso.
• Instrução- Fórmula mediante a qual os superiores expedem normas gerais de caráter interno,
que prescrevem o modo de atuação dos subordinados em relação a um serviço.
• Circular- Fórmula mediante a qual os superiores transmitem ordens aos seus subordinados,
com o caráter de uniformização do comportamento em casos concretos.
• Ordem de Serviço- Determinação dirigida pelos superiores aos seus subordinados,
responsáveis por determinados serviços públicos, orientando-os no que diz respeito à realização dos
mesmos.
• Ofício- Meio pelo qual os agentes públicos realizam comunicações escritas de caráter
administrativo ou social.
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• Despacho- Meio pelo qual a autoridade administrativa manifesta suas decisões em documentos
de natureza administrativa, submetidos à sua apreciação, tais como requerimentos e processos.
c) Enunciativos: são atos administrativos em que a administração pública enuncia uma situação
existente da qual tem conhecimento por meio dos seus agentes ou dos seus arquivos sobre um
determinado assunto. (Certidão; Atestado; e Parecer)
• Certidão- Cópia de atos ou fatos constantes em documentos em poder da Administração
Pública. Segundo o Código Civil brasileiro, quando autenticada, tem o mesmo valor do original. O
fornecimento de certidões é obrigação constitucional das repartições públicas, conforme o artigo 5º,
xxxIV, b, da CRFB/88.
• Atestado- Ato Administrativo por meio do qual a administração pública afirma a existência ou
veracidade de um fato de que tenha conhecimento por seus órgãos. A certidão comprova fatos
permanentes; o atestado, situações transitórias, passíveis de alteração.
• Parecer- Manifestação opinativa pela qual os órgãos técnicos consultivos da Administração ou
pessoas especializadas expressam o seu entendimento sobre questões de cunho técnico ou jurídico
submetidas a sua apreciação. Ex: Parecer Técnico realizado em um material avariado.
d) Negociais: são aqueles que encerram um conteúdo tipicamente negocial, do interesse da
administração pública e do administrado. (Licença; Autorização; Permissão; Aprovação;
Homologação; e Visto)
• Licença- Ato administrativo vinculado, definitivo e de interesse do particular pelo qual a
Administração Pública, diante de todas as exigências da lei, faculta ao particular o desempenho de uma
atividade. Por exemplo: licença para construir uma casa.
• Autorização- Ato administrativo discricionário, precário, que pode ser cassado a qualquer
momento pela administração pública, e de interesse particular, em que a administração pública faculta
ao particular que tenha interesse a utilização de certos bens ou o exercício de uma atividade. Por
exemplo: porte de arma; pesquisa e exploração de minerais etc.
• Permissão- Ato administrativo discricionário, precário e de interesse público, pelo qual a
administração pública faculta ao particular, a título gratuito ou oneroso, a execução de serviços do
interesse da coletividade ou a utilização de um bem público nas condições por ela estabelecidas.
• Aprovação- Ato administrativo discricionário pelo qual a administração pública faculta a
prática de certo ato jurídico ou concorda com o já praticado para lhe dar eficácia, se conveniente e
oportuno. Por exemplo: pronunciamento do Conselho da República sobre a intervenção federal, estado
de defesa e estado de sítio (CRFB/88).
• Homologação- Ato administrativo unilateral, vinculado e de controle, realizado a posteriori,
através do qual a administração pública concorda com o ato jurídico praticado, por estar conforme os
requisitos legais que legitimam a sua edição. Por exemplo: ato do Tribunal de Contas que aprecia as
concessões iniciais, outorgadas pelo Executivo, de aposentadorias, reformas ou pensões, a
homologação de um processo licitatório realizada pelo Ordenador de Despesas, a homologação de uma
descarga de material realizada pelo Cmt RM etc.
• Visto- Ato administrativo de mero expediente, vinculado e unilateral, pelo qual a autoridade
competente atesta a legitimidade formal de outro ato. No visto, não há exame de mérito do seu
conteúdo, o que o distingue da aprovação, da autorização e da homologação. Por exemplo: a exigência
do visto do chefe imediato para o encaminhamento de requerimento de servidor subordinado seu à
apreciação de autoridade de superior instância. O visto tem apenas a finalidade de conhecimento e
controle, não equivale à concordância ou deferimento do conteúdo do requerimento.
e) Punitivos: aqueles que objetivam materializar uma sanção imposta pela administração pública.
(Multa; Interdição de atividade; Destruição de coisas
• Multa- Toda imposição pecuniária a que se sujeita o administrado como meio de compensar
um dano presumido, decorrente da prática de uma infração administrativa.
• Interdição de atividade- Ato pelo qual a administração veda a alguém a prática de atos
sujeitos ao seu controle ou que incidam sobre seus bens. Deve ser precedida de processo regular e do
respectivo auto de interdição, que possibilite a defesa do interessado.
• Destruição de coisas- Ato pelo qual a administração pública inutiliza, de modo sumário,
alimentos, substâncias, objetos ou instrumentos imprestáveis, nocivos ao consumo ou de uso proibido
por lei. Como ato típico de polícia administrativa, é, em regra, urgente, dispensando processo prévio,
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embora exija sempre o auto de apreensão e de destruição, que esclarecerá os motivos da medida
drástica tomada e identificará as coisas destruídas, para oportuna apreciação da legalidade dos atos.

Questões de provas:__________________________________________________________________

As diversas atividades que ocorrem nas UA voltadas para a administração do material são
realizadas através das ações de seus agentes, a fim de bem gerir os bens da União sob responsabilidade
do EB. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( F ) A competência é um requisito dos atos administrativos, podendo ser transferida ou prorrogada
pela vontade dos interessados.
( V ) O fornecimento de certidões é obrigação constitucional das organizações militares do
Exército.
( V ) A revogação dos atos administrativos operam efeitos “ex nunc”, ou seja, seus efeitos operam a
partir do presente, porque desfazem atos dotados de legalidade.
( F ) O Comandante do Exército é competente para expedir Decretos, a fim de regulamentar
assuntos de interesse da Força.
( F ) Ao afirmarmos que os atos administrativos obrigam-se a todos quantos se encontrem em seu
círculo de incidência, destacamos a sua auto executoriedade

2.3.2 Fatos administrativos


Os efeitos jurídicos decorrentes dos atos administrativos típicos realizados pelos integrantes de
uma UA resultam em fatos administrativos que podem ser descritos como a atividade material do
órgão, ou seja, indicam tudo o que retrata uma alteração dinâmica na Administração Militar. Por
exemplo: a compra de um material, a descarga de um MEM, a demissão de um militar etc.
Nem todo fato administrativo resulta de um ato administrativo ou de um conjunto de atos
administrativos.
Sempre que se fizer referência a um fato administrativo, deve-se ter a noção de que ocorreu um
evento dinâmico da Administração causado por evento voluntário ou natural.

Questões de provas:__________________________________________________________________
No âmbito das Unidades Administrativas do Exército Brasileiro são realizadas inúmeras atividades,
dentre essas a administração de material, ocorrendo inúmeros atos e fatos administrativos, a fim de que
a gestão proporcione um elevado nível de operacionalidade às Organizações Militares.Considerando os
conceitos de atos e fatos administrativos, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( F ) Todo fato administrativo resulta de um ato administrativo.
( F ) Os fatos administrativos não produzem efeitos jurídicos, motivo pelo qual não são
enquadrados no conceito de ato administrativo.
( F ) Considera-se a compra de um computador para uso de uma OM como um ato administrativo.
( V ) Os atos administrativos têm origem no Estado ou em agentes investidos de prerrogativas
estatais.
( V ) Nem todo ato praticado pelo Poder Executivo é ato administrativo, podendo, por exemplo, ser
ato político.

2.4.1 Agentes da administração


São agentes da Administração, diretamente ou indiretamente responsáveis pela gestão do
material e do patrimônio:
• Agente Diretor.
• Agentes Executores Diretos:
- Fiscal Administrativo;
- Encarregado do Setor de Contabilidade (contador);
- Encarregado do Setor de Finanças (tesoureiro);
- Encarregado do Setor de Material (almoxarife);
- Encarregado do Setor de Aprovisionamento (aprovisionador).
• Agentes executores indiretos:
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- Comandante de subunidade;
- Chefe de serviços;
- Oficiais em geral;
- Oficial de dia;
- Subtenente;
- Encarregados de depósitos, de oficinas ou de material.
a) Agente diretor: Cmt, Ch ou diretor de OM, quando está exercendo, de uma maneira geral, as
atividades administrativas da UA, é denominado Agente Diretor (AD), sendo que, no exercício
específico da administração patrimonial denomina-se Ordenador de Despesas (OD). A função de AD
pode ser delegada, integralmente ou parcialmente, nas unidades comandadas ou chefiadas por Oficial
General, devendo a autoridade delegante fiscalizar o trabalho do agente delegatário, a fim de verificar
se a função está sendo desempenhada conforme suas ordens e a legislação vigente.
O AD é o responsável por todos os atos e fatos administrativos da UA e desempenha as suas
funções através dos agentes executores diretos e indiretos, que o auxiliam na execução de todas as
atividades administrativas da unidade.
Principais encargos previstos para o AD no tocante à Adm Mat e patrimonial, pode-se destacar:
• Supervisão de todas as atividades administrativas da UA;
• Assinatura dos documentos relacionados à sua atividade;
• Conferência dos documentos elaborados pelos agentes da administração;
• Fiscalização da escrituração patrimonial;
• Verificação das passagens de funções, a fim de manter a escrituração dos bens distribuídos em
ordem e atualizada;
• Publicação da situação patrimonial por ocasião da passagem de comando, chefia ou direção;
• Verificação da exata situação patrimonial, até trinta dias da assunção do comando, chefia ou
direção e consequente publicação do apurado;
• Determinação das compras, serviços e alienações;
• Manutenção dos documentos comprovatórios dos atos e fatos administrativos arquivados
conforme a previsão legal;
• Determinação dos ressarcimentos e sanções referentes aos prejuízos causados à Fazenda
Nacional;
• Instauração de sindicância, inquérito técnico e inquérito policial militar para apuração de
responsabilidades dos gestores de material da OM;
• Determinação do afastamento do cargo ou impedimento para o exercício da função dos
responsáveis por prejuízos causados à Fazenda Nacional;
• Remessa ao Escalão Superior de documentos relativos ao patrimônio da OM;
• Remessa à Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx) de vinculação do rol
dos responsáveis pela administração da OM e imediatamente as substituições de OD ao Centro de
Controle Interno do Comando do Exército (CCIEx) e à ICFEx.
A função de OD também pode ser delegada pelo Cmt/Ch/Dir de OM, justificadamente e
devidamente autorizado pela Secretaria de Economia e Finanças (SEF).
b) Agentes executores diretos: são os agentes da administração da UA que, auxiliados por outros
militares ou servidores civis, ou seja, adjuntos, auxiliares e outros agentes, são responsáveis pela
coordenação e controle das atividades administrativas e, também, pelo assessoramento do agente
diretor.
• Fiscal Administrativo: em relação à administração patrimonial e do material, o fiscal
administrativo é responsável pelo assessoramento do agente diretor e do ordenador de despesas,
cabendo-lhe:
- O seu planejamento, coordenação e controle;
- O estudo, para apreciação do AD, de toda a documentação pertinente;
- A fiscalização dos registros contábeis;
- A retirada de dúvidas dos demais agentes subordinados;
- A prestação de informação ao AD sobre quaisquer irregularidades que verificar, a fim de que
se evite danos e/ou prejuízos à Fazenda Nacional;
- A publicação do movimento de entrada e de saída do [material permanente]e de consumo;
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- A orientação e supervisão do recebimento e exame de material;


- A solicitação de técnicos ou peritos para exame qualitativo de material;
- A assistência, se possível, do fornecimento de material às seções e subunidades;
- O diligenciamento para que informações sobre o patrimônio sejam enviadas com presteza e
perfeição aos escalões administrativos;
- A informação e realização de pareceres sobre os assuntos de sua competência;
- A informação ao AD, tempestivamente, sobre o registro dos bens patrimoniais e o estado de
conservação dos materiais;
- O pleno conhecimento das variações patrimoniais, a fim de realizar apresentações sempre que
solicitado;
- A orientação à descrição dos atos e fatos administrativos que devem ser publicados em
Boletim Interno (BI).
O fiscal administrativo é o principal assessor do Cmt OM no tocante aos cuidados com o meio
ambiente, cabendo-lhe, em relação à administração do material da UG o gerenciamento de projetos
que visem evitar danos ao meio ambiente, havendo a necessidade de conferir especial atenção ao
destino das sobras, dos resíduos e do material descarregado, cujo destino seja o descarte, a não
contaminação do lençol freático, do mar, dos rios e dos lagos, ao corte de árvores e à preservação dos
animais de todas as espécies.
O Exército Brasileiro tem se preocupado com o meio ambiente, elaborando várias regras para
que se evitem prejuízos ao meio ambiente, sendo bastante importantes para a administração do
material, principalmente em relação à destinação das sobras, dos resíduos e de outros materiais cujo
descarte pode causar danos ambientais.
• Encarregado do Setor de Contabilidade: o Setor de Contabilidade está previsto em algumas
OM (Ex.: AMAN), e o seu chefe é o agente responsável pelos registros contábeis referentes ao
patrimônio.
• Encarregado do Setor de Finanças: o encarregado do Setor de Finanças tem a
responsabilidade de informar ao fiscal administrativo, conforme determinado pela ICFEx, uma relação
de todo o material permanente e de consumo pago pela UA.
• Encarregado do Setor de Material: O encarregado do Setor de Material é o responsável, em
regra, pela execução das atividades de aquisição, alienação de material e de [contratação de
serviços]de reparações do material da UA, bem como pela administração do material, a seu cargo,
segundo a legislação em vigor, cabendo-lhe especificamente:
- A contabilidade do material sob a sua gestão;
- A elaboração de pedidos de aquisição de material e de prestação de serviços ao fiscal
administrativo;
- A prestação de informações ao fiscal administrativo periodicamente, conforme determinação
da ICFEx, o movimento de entrada e de saída de material dos depósitos do almoxarifado;
- A distribuição de material às seções e subunidades da UA, conforme ordem do AD ou
autorização do fiscal administrativo;
- A identificação do material a ser distribuído pelo almoxarifado às seções e subunidades da
UG;
- O recebimento do material destinado à UG, adquirido diretamente no comércio ou fornecido
pelos órgãos provedores ou de manutenção, salvo os gêneros de subsistência, que serão recebidos pelo
aprovisionador;
- A manutenção atualizada de uma relação de todo o material distribuído sem responsável direto
e permanente;
- O acondicionamento do material a ser remetido às seções e subunidades da UA ou a outra OM,
confeccionando as respectivas guias;
- A prestação de informação a respeito da matéria-prima consumida nos serviços executados nas
oficinas.
Os encargos de almoxarife são pertinentes aos gestores de quaisquer depósitos das UA, no que
lhes for cabíveis.
• Encarregado do Setor de Aprovisionamento: o encarregado do Setor de Aprovisionamento é
o responsável pela aquisição de gêneros, alienação de material e contratação de serviços do setor, bem
12

como pela administração de todo o material sob sua responsabilidade, competindo-lhe o recebimento,
estocagem e distribuição de gêneros alimentícios, receber todo o material destinado ao setor e
controlar os gêneros existentes nos depósitos.
Atualmente, cresce de importância a implementação de medidas visando a segurança alimentar
nas UA, cabendo ao aprovisionador a execução de atos permitindo que todos os integrantes do órgão
tenham alimentação saudável, preparadas e servidas através de materiais e instalações apropriados, de
pessoal capacitado e de modernas técnicas de gerenciamento.
É importante ressaltar que o COLOG, através da DAbst, está promovendo a segurança alimentar
no âmbito das UA, através da concessão da certificação às OM que cumpram determinados requisitos,
sendo que essas unidades, uma vez certificadas, receberão mais recursos para executar projetos de
melhoria do serviço de aprovisionamento.
c) Agentes executores indiretos: são agentes da Administração que, por força da posição
hierárquica, cargo ou função, são essenciais para a boa administração do material e patrimonial da UA.
• Comandante de subunidade: é o responsável pela execução de todas as atividades
administrativas desse setor, cabendo-lhe manter o arquivo da documentação, a escrituração e todas as
informações administrativas atualizadas, informar ao escalão superior todas as iniciativas
administrativas realizadas, proceder à fiscalização do material e da respectiva escrituração, determinar
o correto controle do material distribuído aos seus detentores diretos, a fim de que não haja alterações
por ocasião de sua passagem de cargo, coordenar os registros contábeis da SU, não permitir que o
material de carga da SU seja retirado do local, salvo se for para instrução, informar ao Fiscal
Administrativo o estado do material da SU, bem como apresentar ao comandante substituto a relação
referente à situação do material, por ocasião da transmissão do comando da SU.
• Chefes de serviços: são os responsáveis pela execução das atividades de saúde, de veterinária e
outras especiais, e pela administração dos respectivos setores.
• Oficiais em geral: os oficiais em geral, quando integrantes de comissões, de grupos de
trabalho, de representação ou de outras missões relacionadas à administração, são responsáveis pela
gestão administrativa e patrimonial da UA, cumulativamente com seus encargos originais.
• Oficial de dia: é responsável, em regra, fora do horário de expediente:
- Pela segurança das dependências, nas quais possuam materiais, de acordo com as NGA da UA;
- Pela comunicação ao subcomandante, através de parte especial, sobre ocorrências de natureza
administrativa, fazendo as ingerências imediatas, no caso de interesse da Fazenda Nacional;
- Pela saída de animais e veículos que não possuam autorização do Fiscal Administrativo;
- Pelo recebimento de materiais, se for o caso.
É muito comum o recebimento, por exemplo, de pão, pelo oficial de dia nas dependências do
Serviço de Aprovisionamento antes do horário de início do expediente.
• Subtenente: é o principal auxiliar do comandante de subunidade na administração de material
da SU, sendo o [detentor direto]do material incluído no patrimônio, cabendo-lhe:
- Manter atualizadas as ordens e a legislação referentes ao material distribuído às SU, a fim de
que a escrituração e a contabilidade estejam conforme as regras em vigor;
- Zelar pela distribuição de material necessário às diversas atividades da SU;
- Realizar os pedidos de material e serviços de manutenção ao Almoxarife depois da autorização
do Fiscal Administrativo;
- Manter todo o material da SU em perfeitas condições de uso e de armazenagem;
- Informar ao comandante de subunidade danos e faltas de quaisquer materiais sob a sua
responsabilidade;
- Propor ao Cmt SU aquisições, [transferências], inclusões em carga, descargas e medidas de
conservação, a fim de melhorar as condições materiais da subunidade;
- Providenciar o inventário das praças baixadas à enfermaria e o recolhimento dos materiais a
esta distribuídos;
- Tomar providências para as reparações dos materiais;
- Receber os materiais destinados à SU, opondo sua assinatura nas respectivas guias;
- Distribuir material, mediante recibo, às frações da SU;
- Transmitir aos sargentos e cabos instruções sobre o controle de material;
13

- Prestar informações ao aprovisionador e ao oficial de dia sobre as necessidades para


alimentação do pessoal e dos animais da SU que não possam realizar as refeições nos horários
previstos, por motivo de exercícios longe do aquartelamento ou nos casos de manobra e de campanha;
- Assinar os vales de rações das praças arranchadas e de forrageamento dos animais;
- Assegurar que nenhum material saia da UA, salvo para instrução;
- Recolher todo o material distribuído às praças que tenham residência na OM, logo após vinte e
quatro horas de ausência das mesmas, devendo lacrar seus armários, a fim de preservar os objetos
pessoais;
- Realizar a passagem da carga sob a sua responsabilidade direta por ocasião de substituição,
acusando todas as alterações existentes;
- Responder todas as informações solicitadas que estejam no âmbito de sua competência.
• Encarregados de depósitos, de oficinas ou de material: é auxiliar dos comandantes de
subunidade ou chefes de seção, de acordo com o organograma da OM, e detentor direto da carga
distribuída, cabendo-lhe:
- A execução de toda a escrituração de controle;
- A guarda dos materiais estocados;
- A manutenção dos equipamentos;
- A administração de todas as atividades de seu setor.
• Qualquer pessoa física: sempre que uma pessoa física receber a incumbência de realizar
qualquer atividade inerente à administração de material ou patrimonial, conforme a legislação vigente,
será considerado um agente executor.
2.4.2.3 Passagem de cargo e função: o agente investido em cargo com função de chefia é o
responsável pelos bens móveis e imóveis, e recursos e valores recebidos.
Os procedimentos para passagem de cargo e função devem seguir as orientações a seguir:
• Nas substituições por prazo superior a 30 dias há transmissão de carga e encargos.
• Nas substituições por prazo inferior a 30 dias ou férias não há transmissão de carga. Nesse
caso, os bens móveis ficarão sob a responsabilidade de [detentor indireto], sob supervisão do
substituto, sem necessidade de transmissão.
• A transmissão de responsabilidade por bens móveis (material permanente e/ou consumo) deve
ser iniciada através da obtenção das informações geradas pelo Sistema de Controle Físico (SISCOFIS),
referentes ao respectivo setor, seguindo-se o exame quantitativo e qualitativo do material.
• Concluída a conferência dos lançamentos do SISCOFIS e do material, o substituto participará,
por escrito, ao Fiscal Administrativo o que foi apurado, com a concordância integral ou parcial do
substituído, para que seja publicada em Boletim Interno da OM e adotadas as providências por
eventuais alterações.
• O substituto é considerado investido do cargo quando participar ao Fisc Adm ou agente diretor
que assumiu as respectivas funções.
• A passagem de função de ordenador de despesas será efetivada através de relatórios elaborados
de acordo com as instruções pertinentes ao assunto.
Os prazos para passagem de cargo e função são:
• Almoxarife e encarregado de depósito (D Sup/B Sup): até 20 dias úteis;
• OD, fiscal administrativo, Cmt SU, tesoureiro e aprovisionador: até oito dias úteis;
• ST Enc Mat SU: até 20 dias úteis;
• Demais frações: até quatro dias úteis.
As orientações para passagem de cargo e função são:
• A contagem dos prazos será iniciada no dia útil subsequente à publicação no BI da OM.
• Com acúmulo de funções cada prazo será concedido separadamente.
• O agente diretor poderá prorrogar o prazo de, no máximo, metade do prazo original.
• Se mesmo com prorrogação o prazo não for cumprido, a passagem da função será realizada por
uma comissão.
• Nos casos de afastamento súbito de agente detentor de bens do patrimônio, a transmissão de
material e valores deverá ser realizada por uma comissão composta de três membros, nomeada em
Boletim Interno da OM, logo após ser o fato conhecido.
14

Questões de provas:__________________________________________________________________
Os militares e civis que desempenham atividades administrativas em uma organização militar,
possuem vários encargos e responsabilidades, a fim de que a administração do material seja realizada
fundamentada nas regras vigentes e nos princípios administrativos.
Considerando os conceitos de funções, atribuições e responsabilidade dos agentes de administração,
assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para a seguinte afirmativa:
“No caso de a apuração da responsabilidade, por prejuízo superior ou igual a R$ 1000,00, ter sido
procedida através de IPM e não for possível o reconhecimento da divida com a Fazenda Nacional,
durante o procedimento administrativo, será necessária a instauração de um processo administrativo”.
( X ) Verdadeiro ( ) Falso

Os militares e civis que desempenham atividades administrativas em uma organização militar,


possuem vários encargos e responsabilidades, a fim de que a administração do material seja realizada
fundamentada nas regras vigentes e nos princípios administrativos.
Considerando os conceitos de funções, atribuições e responsabilidade dos agentes de administração,
assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para a seguinte afirmativa:
O Subtenente, encarregado de material da subunidade, é um Agente Executor Indireto.
( X ) Verdadeiro ( ) Falso

As Unidades Administrativas do Exército Brasileiro são responsáveis pela gestão do material das
diversas classes de suprimentos, para que a administração do material atenda à legislação vigente e
para que a necessidade dos recursos atenda a sua missão Constitucional. Assinale V (verdadeiro) ou F
(falso), considerando os conceitos de Administração Militar.
( F ) O termo Administração Militar se refere sempre à atividade administrativa militar, que, dentre
outras, tem a finalidade de realizar a gestão dos materiais.
( F ) No âmbito do Comando do Exército, as organizações militares que desempenham atividades
administrativas são denominadas Unidades Autônomas.
( F ) A logística de material é mais abrangente do que a administração de material
( V ) A Administração Militar integra a Administração Pública da União.
( V ) As unidades semiautônomas podem realizar determinadas atividades administrativas.

0 Atos administrativos de interesse do Exército Brasileiro

Atos normativos > Competência exclusiva da


União e Poder Legislativo
Regulados pelo Exército
Lei
Medida Provisória Atos enunciativos e negociais Atos orclinatórios 1
Decreto
Apostila Portaria
Portaria Normativa
Atestado Despachos
Instrução Normativa
Certidão
Orientação Normativa
Contrato
Convênio
Parecer

Requisitos O ato administrativo Atributos Os atributos dos atos


Competência
Finalidade
Forma
> pode ser considerado
inválido na falta de
um desses requisitos.
Presunção de legitimidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade >
administrativos têm
origem no Poder Pú-
blico sendo distintos
dos atos jurídicos
Motivo
Objeto privados.
15

0 Agentes da administração
Quem são Atribuições
Todos agentes públicos, militares e civis, Todos possuem atribuições específicas
responsáveis por quaisquer procedimentos atinentes à administração de material.
referentes à gestão dos bens pecuniariamente [Decreto nº 98.820, de 24 de maio de
mensuráveis pertencentes a uma Unidade 1990 (Regulamento de Administração
Administrativa. do Exército - RAE/R3)]

Agente Diretor Responsável por todos os atos e fatos administra- Agentes Executores Indiretos
tivos da UA. Desempenha as suas funções por Comandante de Subunidade
meio dos agentes executores diretos e indiretos, Chefe de Serviços
que o auxiliam na execução de todas as atividades Oficiais em geral
administrativas da Unidade. Oficial de Dia
Subtenente
Encarregados de depósitos, de oficinas
As atribuições de cada um Agente Executores Diretos ou de material.
desses agentes estão deta- Fiscal Administrativo Qualquer pessoa fisica a que se tenha
lhadas em sua apostila. Encarregado do Setor de Contabilidade (contador) atribuído competência para exercer
Encarregado do Setor de Finanças (tesoureiro) atividade administrativa de acordo com
Encarregado do Setor de Material (a!moxarife) a legislação em vigor.
Encarregado do Setor deAproVisionamento (apro-
visionador)

0 Administração de material

Supremacia do interesse público

de material
> Legalidade Eficiência

Mo ralidade Impessoalidade

Todas as 654 organizações A gestão regulamentar dos ma-


militares , atualmente perten- teriais pertencentes a uma UA
centes ao faército Brasileiro, (Unidade Administrativa) é
possuem encargos administra- sempre realizada por meio de
tivos referentes ao material. atos administrativos. PERi
Episé

Ass 3 – RECEBIMENTO E EXAME DE MATERIAL: ENTRADA NA UNIDADE


ADMINISTRATIVA E CLASSIFICAÇÃO
Objetivo específico:
- Discriminar os procedimentos relativos ao recebimento e exame de material;
- Classificar o material.
3.1 Recebimento
O recebimento dos materiais, em regra, ocorre no Setor de Material da OM (almoxarifado), salvo
quando os bens não devam ou não possam ser ali estocados ou recebidos. Neste caso, a entrega deverá
ocorrer em outro local previamente designado.
16

Em todas as situações, quaisquer que sejam os locais de recebimento, o registro de entrada


do material será sempre no almoxarifado, em estoque interno ou de distribuição.
Os documentos necessários para o recebimento de materiais são:
• Nota fiscal, fatura e nota fiscal/fatura;
• Guia de remessa, guia de fornecimento, guia de produção e guia de recolhimento;
• Nota de transferência;
• Termo de [doação], termo de [cessão] e processo relativo à [permuta].
Os materiais podem ser recebidos em decorrência de compra, distribuição, recolhimento,
transferência, produção interna, doação, cessão e permuta.
O responsável pelo recebimento dos materiais, imediatamente após o seu recebimento,
deverá informar ao fiscal administrativo da UA a entrega, a fim de que seja procedida a sua
aceitação e, caso seja necessário, um exame qualitativo dos mesmos.
Conferência dos materiais, por ocasião do recebimento, é operação importantíssima para que seja
realizada a aceitação, mediante a assinatura da nota fiscal, guia de recebimento/recolhimento, guia de
fornecimento ou outro documento hábil, materializando-se a quitação.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Marque a alternativa correta. O recebimento dos materiais das diversas classes deve ocorrer:
Escolher uma resposta.
( ) em quaisquer depósitos da UA.
( X ) no Setor de Material ou em outro local previamente designado.
( ) na Fiscalização Administrativa.
( ) sempre no Setor de Material.

Marque a alternativa que apresenta corretamente os documentos necessários ao recebimento de


material.
( ) Nota fiscal, guia de remessa, Ficha Modelo 20, guia de recolhimento, nota de transferência.
( X ) Guia de produção, termo de cessão, processo relativo a permuta, nota de transferência e
guia de remessa.
( ) Nota fiscal, guia de remessa, guia de fornecimento, guia de recolhimento e nota de lançamento.
( ) Nota fiscal, termo de cessão, guia de remessa, Termo de Recebimento e guia de recolhimento.

3.2.1 Material adquirido no comércio


Os seguintes procedimentos devem ser seguidos em relação aos materiais adquiridos no
comércio:
- Após o recebimento e aceite do material, o almoxarife ou outro encarregado de depósito
deverá, imediatamente, informar ao fiscal administrativo o seu recebimento.
- Caso o material necessite de um exame qualitativo para a sua aceitação, o responsável pelo
recebimento deverá imediatamente participar ao Fiscal Administrativo a sua entrada nos depósitos, a
fim de que seja designado um agente para aceitá-lo ou ser nomeada uma Comissão de Recebimento e
Exame de Material (CREM) para realizar a aceitação. Ex: materiais recebidos dos órgãos provedores,
materiais de complexidade técnica, materiais de alto custo.
- O agente designado para aceitação do material ou a CREM nomeada para realizar a aceitação
do material terá o prazo de oito dias para, respectivamente, apresentar a parte de recebimento ou o
TREM, sendo que a Comissão deverá ser composta por três oficiais, incluindo, em princípio, o
almoxarife e o futuro detentor direto do material.
- Quando as empresas fornecedoras fazem a entrega das mercadorias, devem ser acompanhadas
por nota fiscal, sendo que, para serem aceitas, devem estar devidamente preenchidas, conforme o
discriminado na nota de empenho (NE).
- Deve-se verificar se a nota fiscal corresponde ao objeto contatado, ou seja, se é nota para venda
de mercadorias e se está dentro do prazo de validade e, também, se foi emitida após a data constante da
NE.
17

- Somente após realizada a aceitação das mercadorias e verificada a correção do documento


fiscal deve-se realizar a liquidação da despesa, através do carimbo e assinatura do Encarregado do
Setor de Material no verso da nota fiscal.
- Após realizada a liquidação da nota fiscal, esta deverá ser imediatamente remetida ao Setor
Financeiro para pagamento.
- Se o material tiver sido adquirido no comércio por outra UA, a aceitação deverá ser realizada
de forma provisória, a fim de que o almoxarife daquela unidade possa realizar a liquidação da despesa
e efetivar o respectivo pagamento.
- Após a conferência, o almoxarifado/depósito deverá tempestivamente realizar o registro de
inclusão do material recebido no SISCOFIS.

3.2.2 Material distribuído pelos órgãos provedores ou de manutenção


Os vários itens de suprimento são distribuídos pelos órgãos provedores ou de manutenção às UA,
como já acima descrito, e merecem rigor no recebimento e nos procedimentos necessários à aceitação,
ou seja, conferência e exame qualitativo, devendo-se proceder da seguinte maneira:
• Os almoxarifes e os demais encarregados de depósitos, como por exemplo, o Cmt Pel Sup/Cia
Log Mnt, após receberem o material, deverão informar imediatamente ao Fiscal Administrativo ou,
conforme o caso, ao Chefe do Centro de Apoio Logístico (COAL), ou ao Chefe do Centro de
Operações de Suprimento (COS), o recebimento, a fim de que seja nomeada uma CREM para proceder
à aceitação, através de conferência e exame qualitativo, se for o caso.
• Após a referida comissão aceitar o material, deverá quitar a guia de remessa ou de
fornecimento recebida, através de colocação dos nomes de seus integrantes no verso com as
respectivas assinaturas.
• Caso haja problemas no material recebido, a comissão deverá lavrar um Termo de Recebimento
e Exame de Material (TREM), lançando-se nele todas as alterações verificadas, quer sejam
quantitativas ou qualitativas.
• Após realizar a aceitação do material com ou sem alteração, a comissão deverá enviar a guia e
o TREM ao Fiscal Administrativo, ao Chefe do Centro de Operações de Apoio Logístico, ou ao Chefe
do Centro de Operações de Suprimento para que seja remetida aos respectivos órgãos responsáveis
pela provisão para as providências cabíveis.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Em relação à Comissão de Recebimento e Exame de Material (CREM), marque a alternativa
correta.
( ) A atuação da CREM ocorre em todos os casos nos quais a OM recebe material adquirido no
comercio.
( ) A Comissão terá o prazo de 30 dias (oito) dias para concluir o seu trabalho.
( ) A CREM não deve elaborar o Termo de Recebimento e Exame (TREM), se o material foi
recebido com alteração.
( X ) O Agente Diretor é a autoridade competente para nomear a CREM.

3.3 Classificação dos materiais


A classificação dos materiais baseia-se em sistemas, a fim de viabilizar a sua eficiente
administração.
O Exército Brasileiro adota dois sistemas: o Sistema de Classificação Militar e o Sistema de
Classificação por Catalogação.
3.3.1. O Sistema de Classificação Militar
Com o objetivo de agrupar todos os itens de materiais conforme a finalidade de emprego, os
materiais são organizados em classes.
a) Classes do suprimento
• Classe I - Material de Subsistência (inclusive ração animal);
• Classe II - Material de Intendência (inclusive fardamento, equipamento, móveis, utensílios,
material de acampamento, material de expediente, material de escritório, publicações e arreamento);
• Classe III - Combustíveis e Lubrificantes;
18

• Classe IV - Material de Construção;


• Classe V - Armamento e Munição (inclusive QBN);
• Classe VI - Material de Engenharia e de Cartografia;
• Classe VII - Material de Comunicações, Guerra Eletrônica, Eletrônica e Informática;
• Classe VIII - Material de Saúde (humana e veterinária);
• Classe IX - Material Naval, de Motomecanização e de Aviação;
• Classe X - Materiais não incluídos nas demais classes.
3.3.2 Sistema de Classificação por Catalogação
O sistema de classificação por catalogação é baseado na classificação dos itens em grupos e
classes.
3.3.2.1 Sistema de Material do Exército (SIMATEx)
É o Sistema adotado oficialmente pelo Exército Brasileiro para planejamento, coordenação e
controle de suprimento, manutenção, recuperação e administração de material das diversas classes.
O SIMATEx é, em última análise, um sistema informatizado, destinado a fornecer os dados
necessários à logística de material, em todos os escalões, visando apoiar as atividades de preparo e
emprego da Força Terrestre.
As OM deverão manter as informações referentes ao seu material sempre atualizadas no
SIMATEx, a fim de que o fluxo logístico não sofra qualquer solução de continuidade, inclusive
no caso de transição da Estrutura Militar de Paz para a Estrutura Militar de Guerra.

3.3.2.2 Sistema de Catalogação do Exército (SICATEx)


É o subsistema do SIMATEx composto de pessoal e material, inclusive de informática, do
Exército, destinado a processar e consolidar os dados logísticos dos itens de suprimento de interesse da
Força, na atividade de catalogação.
Todos os itens de suprimento e seus respectivos fabricantes deverão ter seus dados
catalogados no SICATEx, sendo essa a única forma de se atribuir, oficialmente, a esse item, um
Número de Estoque do Exército (NEE).
Os NEE gerados pelo SICATEx possuem 13 (treze) dígitos e o seu princípio de formação está
baseado no Sistema OTAN de Catalogação (SOC).
Fica vedada a distribuição de itens de suprimento que não possuam o Número de Estoque
do Exército (NEE) na base de dados do SICATEx, salvo os casos excepcionais, a critério do
Chefe do EME, conforme a Portaria nº 083-EME, de 7 Ago 2000.
A inclusão dos dados do item de suprimento no SICATEx permitirá à OM realizar o controle
físico de todo o seu material, por meio do SIMATEx, bem como identificar o material e seus
verdadeiros fabricantes para os planejamentos nas atividades de mobilização.
19

@ Recebimento e exame de material

Responsabitidade Registro d e entrad a

A Unidade Adnúnistrativa Em todas as situações, quaisquer que


assume a responsabilidade sejam os locais de recebimento, o regis-
pela conservação e guarda do tro de entrada do material será sempre no
material recebido e procede a Setor de Material da OM (almoxarifado) ,
conferência e exame qualitati- em estoque interno ou de distribuição.
vo, sempre que necessário.

Documentos exigido s p ara O rigem dos m ateriais r ecebidos


recebimento de materiais >
• Nota fiscal, fatura e nota fiscal/fatura.
p or uma UA p ara confer ência
• Material adquirido no comércio.
• Guia de remessa, guia de fornecimento, • Material distribuído pelos órgãos
~ja em sua apostila como guia de produção e guia de recolhimento. provedores ou de manutenção.
ocorre a conferência de • Nota de transferência. • Material recolhido para manutenção.
cada tipo de material con- • Termo de doação, termo de cessão e • Material transferido, doado, cedido
forme sua origem.
processo relativo à pennuta. ou permutado por outro órgão.

4 - Provimentos: armamento, arreamento, equipamentos e material de acampamento


Objetivos específicos:
- Distinguir os órgãos provedores;
- RAE/NARMNT.

• Estado-Maior do Exército (EME) – É o órgão de direção geral (ODG) responsável pela


determinação das necessidades globais de material.
• Comando Logístico (COLOG) - É o órgão de direção setorial (ODS) responsável pela
determinação das necessidades, pelas obtenções e pelas distribuições dos materiais das classes I, II, III,
V, IX, X (materiais não incluídos em outras classes), [Remonta] e [Veterinária].
• Diretoria de Abastecimento (DAbst) – É o órgão de apoio setorial (OAS) que participa da
determinação das necessidades, da obtenção de todos os itens completos e da provisão dos recursos
necessários ao serviço de manutenção dos materiais das classes I, II, III (combustível), V (munições e
explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes), Remonta e Veterinária, além da
coordenação e controle em nível global, distribuindo e remanejando o material de sua gestão.
• Diretoria de Material (DMat) – É o OAS responsável pelas aquisições e serviços necessários
às atividades logísticas de suprimento e manutenção referentes aos materiais das classes III
(lubrificantes), V (armamento), apenas Material de Emprego Militar (MEM) e IX (material
motomecanizado), apenas MEM, e pelo ciclo de vida (inclusive manutenção) dos itens gerenciados
pela DAbst e pela aquisição dos seus componentes.
• Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) – É o OAS responsável por todo o
material da classe IX (aviação) e de qualquer outro relacionado especificamente à Aviação do
Exército.
• Base de Apoio Logístico do Exército (BaApLogEx) – É o grande comando de apoio logístico
do COLOG incumbido de prever e prover, no campo do apoio logístico, serviços e itens de suprimento
necessários ao EB e enquadra diversas unidades de apoio logístico, como o Batalhão de Manutenção
de Armamento, o Depósito Central de Armamento, o Depósito Central de Munição e o 1º
Depósito de Suprimento. A BaApLogEx é um órgão operacional e atua, também, em missões de paz,
participando de aquisições, armazenamento, distribuição, transporte, manutenção e contratação de
serviços; e na coordenação do desembaraço alfandegário de importação e exportação de material de
interesse do Exército Brasileiro.
• Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CComGEEx) – É o OAS
subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT/ODS), responsável, por meio de sua
20

Divisão Logística, pelas atividades de suprimento e manutenção do material da Classe VII


(comunicações, guerra eletrônica, eletrônica e informática), somente MEM. Anteriormente, a gestão
do material Cl VII era dividida entre a extinta Diretoria de Material de Comunicações, Eletrônica e
Informática (DMCEI) e o Departamento Logístico (DLog). A responsabilidade pela gestão do material
Cl VII que é adquirido através de recursos do Plano de Apoio Administrativo (PAA) permanece com a
Diretoria de Gestão Orçamentária (DGO).
• Departamento de Engenharia e Construção (DEC) – É o ODS responsável pela gestão do
material Classe IV (material de construção) e VI (material de engenharia e cartografia), através da
Assessoria de Gestão de Material de Engenharia (Assessoria 4), que passará suas atuais atribuições à
Diretoria de Material de Engenharia (DME/OAS), em fase de implantação.
• Diretoria de Saúde (DS) – É o OAS subordinado ao Departamento Geral de Pessoal
(DGP/ODS) responsável pela gestão do material Classe VIII (material de saúde/humana e veterinária).
• Comando de Região Militar (Cmdo RM) – É o órgão de apoio regional (OAR) que participa,
a nível regional, do levantamento das necessidades e da obtenção dos materiais, e coordena e controla,
em nível regional, a distribuição e o nivelamento do material.
• Batalhões de Suprimento (BSup) e Depósitos de Suprimento (DSUP) – São os órgãos
provedores (OP) da estrutura logística de suprimento. São unidades de apoio regional responsáveis
pelo recebimento e armazenamento do material destinado ao provimento, mantendo-o em perfeitas
condições de utilização e de acordo com as normas de segurança vigentes, e pela distribuição dos
materiais, de acordo com os Planos Regionais de Distribuição e ordens de fornecimento da D Abst, D
Mat e dos Cmdo RM.

• Arsenais de guerra, parques regionais de manutenção, batalhões e bases logísticas – são


organizações militares de manutenção (OM Mnt) que desempenham importante papel na
administração do material necessário às suas atividades logísticas.
• Organizações Militares (OM) – são os órgãos usuários que recebem o material das diversas
classes, tendo a responsabilidade de bem administrá-los.

Só poderá ficar armazenado nos OP, além do material de 1ª classe, o material de 2ª classe
em condições de uso, recolhido e/ou aguardando ordem para posterior distribuição.

Classe V - Armamento
4.2.2.1 Processos de obtenção
A obtenção do material Classe V (Armt) pode ser realizada de forma centralizada ou
descentralizada.
O COLOG é o órgão responsável pelas aquisições centralizadas, através da DMat, e as
descentralizadas são as efetuadas pelos órgãos provedores, OM de manutenção e, em situação
extraordinária, pelas OM, devendo-se, em todos os casos, obedecer à lei específica que regula a
matéria e às normas de Licitações e Contratos (Lei 8.666/93).
As aquisições externas são procedidas através da Comissão do Exército Brasileiro em
Washington (CEBW), devendo o processo de obtenção ser acompanhado pela DMat, e suas diretrizes
estão descritas em Portarias do Comandante do Exército e da Secretaria de Economia e Finanças
(SEF).

4.2.2.4 Armazenagem do material


O DCArmt é o órgão central de armazenagem e distribuição do Cl V (Armt) às RM, que tem os
BSup e os DSup existentes na área regional, para atender às demandas das suas respectivas OM.

4.2.3 Distribuição de material


A distribuição do armamento poderá ser realizada pelo EME, pela D Mat ou pelas RM.
A DMat é responsável pela distribuição e controle dos itens completos da Cl V (Armt) que
compõem o nível de reserva hipotecado nos OP, através da RM, às OM, Brigadas e Divisões de
Exército, conforme o estabelecido no Plano Diretor do Exército (PDE) e nas dotações previstas em
Portarias expedidas pelo EME.
21

O Depósito Central de Armamento é o órgão responsável pela estocagem do material


hipotecado, assim como o depósito regional da 1ª RM.

4.2.3.3 Transporte do material


O COLOG é responsável pelas diretrizes referentes aos procedimentos administrativos para o
transporte do material Classe V (Armt), podendo ser realizado pelos próprios meios do EB (orgânico)
ou por empresa contratada ou por meio militar da Marinha ou da Força Aérea.

4.4 Provimento de equipamentos e material de acampamento


Os equipamentos e material de acampamento ou campanha são classificados como de Classe II,
Material de Intendência., sendo os seguintes itens os principais integrantes da cadeia de suprimento do
referido material:
4.4.1 Levantamento das necessidades
As necessidades de equipamentos e material de acampamento são determinadas pelo COLOG,
através da DAbst, levando-se em consideração o Quadro de Dotação de Material (QDM) de cada OM
e os pedidos realizados pelas UA referentes aos materiais não previstos no QDM.
As OM devem realizar o pedido de material não previsto em QDM por meio do preenchimento
da Ficha Modelo 18 e encaminhá-lo às respectivas RM. As RM ao receberem as Fichas Modelos 18 e
não havendo possibilidade de fornecer o material necessário, através do material estocado nos OP,
consolidarão as necessidades não atendidas através do preenchimento da Ficha Modelo 20, que deverá
ser remetida à DAbst para consolidação das necessidades e providências no tocante à obtenção de
recursos ou de outras formas de obtenção dos materiais.
te) Provimentos: armamento, arreamento, equipamentos e
material de acampamento

Provimento de armamento Provimento de arreamento Provimento de equipamentos e


material de acampamento

t
Classificação do armamento
t
aassificação do arreamento
t
Classificação de equipam entos
Classe V Classe II e material de acampamento
[Armamento e munição] [Material de Intendência] Classe II
[Material de Intendência]
Contempla as atividades de levantamento Atende às OM possuidoras de animais cava- Contempla as atividades de
das necessidades, obtenção e disttibuição lares utilizados em cerimoniais militares, em levantamento das necessidades,
do suprimento Classe V (Armt) . representações esportivas, em instruções nos obtenção e disttibuição de equi-

t
O material Casse V (Annt) é composto por
Estabelecimentos de Ensino, em serviços, em
pattulhamentos e em missões de garantia da
lei e da ordem.
pamentos e materiais de acam-
pamento ou campanha.

vários i!ens considerados permanentes e de Arreamento


consumo, controlados ou não conttolados, Material destinado ao en cilhamento de cava-
sendo que o material permanente controlado los no âmbito do Exército, necessário às
pode ser de uso lndiVidual ou de uso coletivo. atiVidades de montaria, salto, adesttamento
e polo de oficiais e praças.

5- Inclusão em carga e registro: material permanente e demais tipos de material

Objetivo especifico:
- Distinguir a documentação referente à inclusão de material em carga.

A inclusão em carga de material permanente, o relacionamento do material de consumo e os


consequentes registros contábeis no patrimônio das UA decorrem de:
• Recebimento de material dos OP;
• Aquisições de bens móveis e imóveis realizadas diretamente pelas mesmas;
22

• Transferência de material de outra UA;


• Doações;
• Permutas;
• Cessão;
• Fabricação;
• Recuperação;
• Excessos.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Marque a alternativa correta. A inclusão em carga de material permanente em uma Organização
Militar não é decorrente de: Escolher uma resposta.
( ) Transferências.
( ) Aquisições realizadas por ela mesma.
( ) Excessos.
( X ) Alienações.

5.1 Documentação necessária


Para inclusão em carga ou relacionamento, a UA deverá ter os seguintes dados para inclusão no
SIMATEx:
• Publicação em BI;
• Nr e data do termo de recebimento;
• Nr do documento que autorizou a despesa (PDR);
• Origem do material – NEE (catalogação);
• Quantidade e nomenclatura;
• Preços unitários;
• Nr e data do documento de entrega GF/NF;
• Alterações assinaladas.

6- Descarga e substituição de material; motivos gerais. Artigos controlados


Objetivos específicos
• Identificar as causas de inservibilidade do material;
• Distinguir a documentação relativa à descarga de material;

6.1 Descarga de material


A descarga de material consiste em excluir dos registros patrimoniais e contábeis das UA os
materiais permanentes das diversas classes por motivos de: inservibilidade para o fim a que se destina,
não sendo possível sua reparação, recuperação ou transformação, perda ou extravio, roubo ou furto e
outros motivos, tendo como consequência, além da respectiva diminuição patrimonial, a
responsabilidade pela destinação desse material.
O processo de descarga inicia-se por meio de parte do detentor do material ou por ordem do AD.
Tratando-se de material não controlado, o detentor direto do material tem a responsabilidade de
solicitar ao Fiscal Administrativo da UA o pedido de descarga, que encaminhará, após ter juntado o
seu parecer, o pedido ao agente diretor para as providências cabíveis.
Em todo o caso, as descargas dos materiais das UA só poderão ser realizadas de acordo com as
situações nas quais se encontrem, por meio dos seguintes documentos:
• Parecer elaborado pelo fiscal administrativo;
• Parecer Técnico (PT);
• Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM);
• Sindicância;
• Inquérito Policial Militar (IPM);
• Inquérito Técnico (a sindicância será dispensada);
• Ordem de recolhimento para manutenção de 3º ou 4º Esc.

Questões de provas:__________________________________________________________________
23

Em uma Unidade Administrativa verificou-se a necessidade de realizar a exclusão do patrimônio de


um determinado item de suprimento Classe II considerado não controlado. Com base em que ato (s)
administrativo (s) pode ser iniciado o processo de descarga? Marque a afirmativa correta. Escolher
uma resposta.
( ) por meio de um pedido de descarga encaminhado à Diretoria de Abastecimento.
( ) por meio de um pedido de descarga encaminhado à Região Militar.
( ) por meio de instauração de uma Comissão de Exame e Averiguação de Material.
( X ) por meio de parte do detentor direto do material ou por ordem do Agente Diretor.

O Fiscal Administrativo do 96º BI, em cumprimento ao Plano de Manutenção da OM, constatou


que diversos materiais controlados encontravam-se inservíveis, sendo que tinham tempo de duração
indeterminado. Assinale a alternativa correta. A fim de realizar a perfeita gestão do material da
unidade, o Fiscal Administrativo deverá... Escolher uma resposta.
( ) nomear uma Comissão de Exame e Averiguação de Material e solicitar um Parecer Técnico.
( X ) assessorar o Agente Diretor, a fim de que seja realizado Parecer Técnico e nomeada uma
Comissão de Exame e Averiguação de Material.
( ) assessorar o Agente Diretor, a fim de que seja instaurado um Inquérito Policial Militar.
( ) orientar ao Agente Diretor para que seja determinada a descarga.

6.1.1 Da inservibilidade
Sendo considerado inservível, ocorrerá a descarga do material permanente, quando o material
preencher, simultaneamente, as condições a seguir:
• For de tempo de duração indeterminado ou tiver atingido o tempo mínimo de duração previsto;
• For de valor atual inferior a cinco MVR (Maior Valor de Referência); ou outro índice que
venha a substituí-lo;
• Não for [material controlado].
Nesse caso, cabe ao agente diretor a determinação da descarga, através de despacho no verso do
Parecer do Fiscal Administrativo, devendo-se proceder a publicação em boletim interno da UA.
O processo de descarga deverá ser remetido para a RM para fins de homologação.

Caso a inservibilidade do material se enquadre em qualquer uma das situações a seguir, deverá
ser nomeada uma Comissão de Exame e Averiguação (CEAM):
• Não tiver atingido o tempo mínimo de duração;
• For de valor atual superior a 5 (cinco) MVR, ou outro índice que venha a substituí-lo;
• For controlado.
Se o material não tiver o tempo mínimo de duração, a descarga será ordenada pelo agente diretor
através de despacho no verso do termo elaborado pela Comissão (TEAM) e a homologação do
processo será realizada pela RM.
No caso do material ser controlado, a solicitação de descarga deverá estar acompanhada, além do
TEAM, de Parecer Técnico, devendo ser encaminhada à DMat, por intermédio da RM, para fins de
parecer e remessa à DAbst para a referida autorização, segundo as condições estipuladas por cada
órgão gestor.
A CEAM deverá realizar o exame e a averiguação do material que consistem, respectivamente,
na verificação do estado do material, principalmente, se ele é susceptível ou não de reparação ou
recuperação e na averiguação da causa dos estragos, dano, inutilização etc., a fim de ser o prejuízo
imputado aos detentores, usuários ou à União, conforme o caso.
O Agente Diretor deverá nomear uma Comissão em BI da UA, que desempenhará suas
atividades durante um trimestre, sendo que terá o prazo de oito dias, prorrogáveis por mais oito, se for
o caso, e a critério da autoridade nomeante, para a elaboração do TEAM.
Se a causa da inservibilidade for falta de cuidado com o material, deverá ser instaurada uma
sindicância para apuração dos fatos e responsabilidades e, se a inservibilidade advir de indícios de
crime, deverá ser instaurado um IPM.
A inservibilidade também poderá ser causada por quebras. Se as quebras forem motivadas pela
ocorrência de sinistros, ação de animais daninhos, exposição prolongada à luz solar ou à umidade,
24

devidamente justificadas, em princípio, poderão ser admissíveis nos OP. Nesse caso, a RM deve
homologar a descarga sem maiores problemas, após o recebimento do TEAM, cópia da Ficha Estoque
e, se for ocaso, Laudo do Exame de Reinspeção.

6.1.2 Da perda ou extravio


Haverá descarga por perda ou extravio, quando se tratar de material que preencha
simultaneamente as condições a seguir:
• For de tempo de duração indeterminado ou tiver atingido o tempo mínimo de duração previsto;
• For de valor atual inferior a cinco MVR (Maior Valor de Referência); ou outro índice que
venha a substituí-lo;
• Não for material controlado;
• For indicação do responsável pelo ressarcimento dos danos à União, através de parte do
detentor direto ou de causa que justifique a imputação do prejuízo à União.
Deverá ser instaurada sindicância quando não estiver caracterizada a responsabilidade pelo
ressarcimento do prejuízo que justifique sua imputação à União ou a simultaneidade das condições
acima descritas.
Em regra, o processo de descarga deverá ser remetido à RM para fins de homologação.
Se ocorrer a perda ou extravio de material controlado, a solicitação de descarga deverá ser
remetida à RM, que encaminhará todo o processo de descarga à DMat para parecer, que por sua vez o
remeterá à DAbst para autorização, devendo o respectivo processo ser acompanhado de solução de
sindicância ou de IPM, se for o caso.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Durante uma manobra realizada pelo 33º Grupo de Artilharia de Campanha, um soldado perdeu o
seu fuzil em uma instrução de travessia de curso d’água, sem que o mesmo tenha sido recuperado.
Face ao exposto, que documento é utilizado para o respectivo processo de descarga? Escolher uma
resposta.
( ) um Parecer Técnico.
( X ) uma Sindicância.
( ) determinação do Agente Diretor, devidamente publicada em Boletim Interno da OM.
( ) um Parecer elaborado pelo Fiscal Administrativo.

6.1.3 Do roubo ou furto


Nos casos de roubo ou furto, ocorrerá a descarga, desde que, uma vez concluído o IPM, seja
publicada a sua solução em BI, com despacho sobre a necessidade de descarga do AD.
O processo de descarga de material não controlado deverá ser remetido à RM para fins de
homologação.
Se o material for controlado, a autorização da descarga deverá ser realizada pela DAbst, após o
parecer da D Mat.
Nesse caso, a UA deverá solicitar a descarga remetendo o respectivo processo, acompanhado da
solução do IPM à RM, que o enviará à D Mat.
6.1.4 Dos outros motivos
A descarga do material também deverá ocorrer após haver autorização ou determinação do
escalão superior, para que haja:
• Recolhimento ao OP;
• Transferência para nivelamento de estoque;
• Alienação, de acordo com as regras vigentes.

Questões de provas:__________________________________________________________________
O Escalão Logístico da 33ª RM constatou que em uma Unidade Administrativa havia ocorrido
várias descargas de material Classe II. Dentre as várias descargas ocorridas, a RM recebeu os
processos da grande maioria para fins de homologação. Face ao exposto, assinale o motivo de descarga
que a RM não teria competência para realizar uma homologação.
Escolher uma resposta.
25

( ) Extravio do material.
( ) Inservibilidade do material.
( ) Roubo do material.
( X ) Distribuição do material.

Dentre esses motivos, podemos citar a inservibilidade do material, ou seja, quando este atende a
uma ou mais das situações discriminadas a seguir, de acordo com parecer de órgão técnico competente
ou de comissão nomeada pelo órgão gestor do material:
• Ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso não estiver sendo aproveitado por não
mais atender às finalidades para as quais se destinava;
• Obsoleto - aquele que apresente condições de desempenho abaixo dos padrões mínimos
requeridos;
• Recuperável - quando sua recuperação for possível e orçar em até cinquenta por cento de seu
valor de mercado;
• Antieconômico - quando sua manutenção e operação apresentarem relação benefício/custo
desfavorável, ou apresente desempenho precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro
ou obsoletismo;
• Irrecuperável - quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido à perda
de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação;
• Resíduos, aparas e retalhos de oficinas e de outras procedências;
• Desativado.

0 Descarga de Material

Circunstâncias para
Roubo ou furto e descarga de material > Perda ou extravio

Condições de perda ou
extravio para descarga
lnservibilidade
As mesmas condições de
inversibilidad e

São considerados in- e Condições de inservibilidade para descarga


+
• Se for indicação do responsável
servíveis os materiais
• Tempo de duração indeterminado ou se tiver pelo ressarcimento d os danos à
que preenchem
atingido o tempo mínimo de duração previsto. União, através de parte do detentor
simultaneainente as
• Valor atual inferior a cinco MVR (Maior direto ou de causa que justifique a
condições de inservi-
Valor de Referência); ou ou tro índice que impu tação d o p reju ízo à União .
bilidade.
venha substituí-lo.
• Se não for material controlado. » No caso de perda ou extravio, todas
essas con dições d evem ser preenchi-
das também simultaneainente.

7- Recolhimento: providências; alienação de material RAE/NARMNT


Objetivos específicos
• Descrever a sistemática de recolhimento de material;
• Identificar as classes de material.

7.1 Sistemática de recolhimento de material


Todo material, para ser recolhido, deverá estar acompanhado da respectiva guia de recolhimento
(GR) devidamente preenchida, em duas vias, com as seguintes informações:
• Quantidade e espécie de materiais;
• Data do recebimento;
• Tempo mínimo de duração;
26

• Causa do recolhimento;
• Outros esclarecimentos julgados necessários.
Os Encarregados do Setor de material ou de outros depósitos, após a conferência dos materiais e
da documentação que o acompanha, deverão quitar a 2ª via da GR e devolvê-la ao pessoal que
entregou os referidos bens.
7.1.1 Material recolhido ao almoxarifado ou outros depósitos das UA
Como já descrito, em regra, todo material, seja qual for o destino que deva ter, precisa ser
recolhido ao almoxarifado ou a outros depósitos para que todas as medidas necessárias sejam tomadas,
ou seja, conserto ou trocas em empresas civis, recolhimento aos órgãos provedores, recolhimento aos
órgãos de manutenção e alienação.
Esses materiais deverão ser recebidos pelo almoxarife ou por chefes de depósitos ou por seus
auxiliares, a fim de que possam seguir os destinos adequados.
7.1.2 Material recolhido aos órgãos provedores
Após estar devidamente autorizada, a OM deverá recolher o material aos órgãos provedores,
devendo ser recebidos por uma Comissão, que lavrará um Termo de Abertura, Exame, Avaliação e
Classificação.
O material classificado como sendo de 1ª ou 2ª classes poderá ser estocado no OP e redistribuído
às UA.
7.1.3 Material recolhido aos órgãos de manutenção
Os MEM inservíveis passíveis de reparação ou recuperação, em regra, deverão ser recolhidos aos
órgãos de 2º, 3º e 4º escalões, corretamente montados, limpos e acompanhados de seus manuais,
catálogos e livros registros para as providências cabíveis.
As manutenções de 2º escalão cabem, em regra, aos batalhões logísticos e às OM de Engenharia
e de Comunicações para os seus materiais orgânicos; as manutenções de 3º escalão serão realizadas
pelos Parques Regionais de Manutenção e a de 4º escalão pelos Arsenais de Guerra ou por OM
vocacionadas.
As manutenções de 2º e 3º escalões, e a de 4º escalão realizadas por OM vocacionadas são
gerenciadas pela DMat e as manutenções de 4º escalão executadas pelos Arsenais de Guerra são
gerenciadas pela Diretoria de Fabricação, através da coordenação entre o COLOG e o DCT.
O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º escalões deverá ser
devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pela DF, sendo que, dependendo do motivo da
inservibilidade, terá que ser acompanhado de TEAM, sindicância, PT e IT.
O material cuja classificação seja de 3ª classe deverá ser recolhido ao órgão de manutenção para
reciclagem ou aproveitamento da matéria-prima, conforme determinação do órgão homologador.
7.2 Alienação de material
O termo alienação significa a maneira através da qual se transfere o domínio de um bem a
terceiros.
A alienação dos materiais, no âmbito das UA, poderá ocorrer por meio de venda, doação e
permuta e sempre após sua descarga e respectiva classificação.
Os materiais podem ser classificados, no tocante à alienação, em: inalienáveis, alienáveis
somente pelos OP e alienáveis.
Não podem ser alienados os materiais de valor histórico e cultural, salvo excepcionalmente,
sendo necessária a preservação dessas características e cumprimento da legislação pertinente; os
materiais inservíveis que não possam ser transferidos do EB (por exemplo: fardamento) e os
materiais inservíveis considerados perigosos, prejudiciais à saúde pública ou que possam revelar
algum segredo militar.

7.3 Classes de material


Os materiais pertencentes às UA podem ser das seguintes classes, de acordo com o seu estado ou
destinação:
a) Quanto ao estado do material:
• Material de 1ª classe – é o material em bom estado e sem uso;
• Material de 2ª classe – é o material já usado, podendo ser reutilizado após revisado e reparado,
se for o caso;
27

• Material de 3ª classe - é o material inservível, cuja matéria-prima oferece condições de


aproveitamento pelo Exército;
• Material de 4ª classe – é o material inservível, cuja matéria-prima não oferece condições de
aproveitamento pelo Exército.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Assinale a alternativa correta em relação à classificação dos materiais pertencentes às UA de
acordo c/seu estado.
( ) Já usado, podendo ser doado a instituições de caráter social: 2ª classe.
( X ) Inservível, cuja matéria-prima não oferece condições de aproveitamento pelo Exercito:
4ª classe.
( ) Em bom estado e sem uso: 1ª e 2ª classes.
( ) Em bom estado, sem uso que, em virtude de sua obsolescência ou defasagem tecnológica não
atende as condicionantes operacionais de aproveitamento pelo Exercito: 3ª classe.

A situação de um material e a sua origem, isto é, se está indisponível, excedente, obsoleto,


inservível etc, se foi fornecido pelos órgãos provedores ou adquirido no comércio − determinará como
será seu recolhimento às OM de manutenção, aos órgãos provedores, às empresas civis para ser
consertado ou a sua alienação. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), considerando a sistemática de
recolhimento de material.
( F ) O material, cuja classificação seja de 2ª classe, deve ser recolhido ao órgão de manutenção
para reciclagem ou aproveitamento da matéria prima, conforme determinação do órgão homologador.
( F ) O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º e escalões deve ser
devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo Arsenal de Guerra.
( V ) Os MEM inservíveis passíveis de reparação ou recuperação, em regra, devem ser recolhidos
aos órgãos de 2º, 3º e 4º escalões, corretamente montados, limpos e acompanhados de seus manuais,
catálogos e livros registros para as providências cabíveis.
( V ) Seja qual for o destino do material, ele deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros
depósitos para que todas as medidas necessárias sejam tomadas.
( F ) Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos órgãos provedores,
devendo os mesmos ser recebidos pelo Chefe de Armazém do respectivo material, que, imediatamente
comunicará o recebimento ao Chefe de Operações de Suprimento (COS).

b) Quanto à destinação do material:


• Material de aplicação – é o material de consumo que se destina a permitir o funcionamento de
máquinas, equipamentos e aparelhos diversos (bobinas, tomadas, fios, resistências, etc.).
• Material desativado – é o material que deixa de ser adotado pelo EB, em decorrência da 4ª
Reunião Decisória conduzida pelo EME, em virtude de sua obsolescência ou defasagem tecnológica e
por não atender às condicionantes operacionais e aos ROB vigentes.
• Material obsoleto – é o material em desuso, existente sob o controle do Exército, que apesar
disso não é adotado e/ou empregado em decorrência de análise e parecer do COLOG sobre sua
defasagem tecnológica e cuja modernização ou aperfeiçoamento é técnica e/ou economicamente
inviável.
• Material inservível – é o material que não atende às finalidades para as quais é destinado;
apresenta condições de desempenho abaixo dos padrões mínimos requeridos e cuja recuperação é
antieconômica.
• Material hipotecado – material destinado a estabelecer um nível de segurança adequado para
enfrentar situações de emergência.
• Material de transformação – é o material de consumo destinado à confecção de qualquer artigo.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Os materiais de uma Organização Militar podem ser classificados quanto ao seu estado ou quanto a
sua destinação. Com base na destinação dos materiais, marque a afirmativa correta. Escolher uma
resposta.
28

( ) Material de Transformação é o material de consumo que se destina a permitir o funcionamento


de máquinas, equipamentos e aparelhos diversos (bobinas, tomadas, fios, resistências etc.).
( ) Material Obsoleto é o material que deixa de ser adotado pelo EB, em decorrência da 4ª Reunião
Decisória conduzida pelo EME, em virtude de sua obsolescência ou defasagem tecnológica e por não
atender às condicionantes operacionais e aos ROB vigentes.
( ) Material Desativado é o material em desuso existente sob o controle do Exército, que não é
adotado e/ou empregado pelo mesmo, em decorrência de análise e parecer do COLOG sobre sua
defasagem tecnológica e cuja modernização ou aperfeiçoamento é técnica e/ou economicamente
inviável.
( X ) Material Inservível é o material que não atenda às finalidades para as quais é destinado;
apresente condições de desempenho abaixo dos padrões mínimos requeridos e cuja recuperação
seja antieconômica.

8- Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP )

Objetivos específicos
• Identificar os títulos constantes das NARSUP;
• Interpretar as NARSUP.

As NARSUP (2002) foram elaboradas com o objetivo de padronizar os procedimentos


administrativos referentes à logística do material de emprego militar sob gestão do antigo D Log,
atual COLOG, através da DAbst, responsável pelo provimento de material das classes I, II, III
(combustível), V (munições e explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes), Remonta e
Veterinária, e da DMat, responsável pela gestão dos materiais das classe III (lubrificantes), V (Armt) e
IX (motomecanizado).
Com a criação do COLOG houve modificação da estrutura logística de suprimento,
passando as antigas DS e DMnt a serem denominadas, respectivamente, DAbst e DMat e,
inclusive, ocorrendo a criação da BaApLogEx.

9- Normas Administrativas Relativas à Manutenção (NARMNT )

Objetivos específicos
• Identificar os títulos constantes das NARMNT;
• Interpretar as NARMNT.

As NARMNT (2002) têm a finalidade de consolidar e padronizar os atos necessários à


manutenção do MEM sob gestão do COLOG, através da DMat, antiga DMnt, para que a logística de
manutenção torne-se mais rápida, mais perfeita e com maior rendimento.
As NARMNT possuem anexos e seis títulos contendo:
• Capítulos sobre generalidades – contêm importantes definições necessárias ao conhecimento de
todos os responsáveis pela manutenção dos MEM.
• Capítulos sobre a manutenção, propriamente dita, de todo material sob gestão do COLOG.
• Capítulos sobre o controle da manutenção.
• Capítulos sobre seções de manutenção, indenizações do suprimento de manutenção e
disposições finais.

10- Normas Administrativas relativas ao Material de Comunicações Estratégicas,


Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática (NARMCEI )

Objetivos específicos
• Identificar os títulos constantes das NARMCEI;
• Interpretar as NARMCEI.
29

As NARMCEI (2002) foram elaboradas com a finalidade de padronizar e agilizar os


procedimentos referentes à administração do material de comunicações estratégicas, eletrônica, guerra
eletrônica e informática (Classe VII) sob gestão da extinta DMCEI, atual CComGEEx.
As NARMCEI devem ser utilizadas para o gerenciamento do material de comunicações
estratégicas, eletrônica, guerra eletrônica e informática, salvo o material de comunicações integrante
do SISTAC - Sistema Tático de Comunicações (material para emprego operacional), o material de
informática integrante do SISTAC e dos Sistemas de Armas Táticos, e o material, cuja aquisição tenha
seus recursos

11- Normas para o Controle de Equídeos no Exército Brasileiro (NORCE)

Objetivos específicos
• Identificar os títulos constantes das NORCE;
• Interpretar as NORCE.

As NORCE (2009) do COLOG, visam a administração de equinos no âmbito do Exército. Estão


divididas em 15 capítulos.
A Coudelaria de Rincão, EsEqEx, a AMAN, a EsSA, os Regimentos de Cavalaria de Guarda e
os Colégios Militares são as OM possuidoras de equinos no EB.
O COLOG, através da DAbst, é o órgão responsável pelo gerenciamento dos equídeos no âmbito
da Força, inclusive pela normatização dos procedimentos pertinentes, devendo o administrador atentar
para todas as publicações que visam modificar ou complementar as NORCE.

12- Normas para o Controle de Caninos na Força Terrestre (NORCCAN)

Objetivos específicos
• Identificar os títulos constantes das NORCCAN;
• Interpretar as NORCCAN.

As NORCCAN (2003) do DLog, versam sobre a gestão dos caninos no EB, atualmente sob
responsabilidade do COLOG através da DAbst.
O termo “cão de guerra”é usado para cão de emprego militar, cuja atividade vai, desde a função
de cão policial, como patrulhamento, policiamento de pessoal, guarda de instalações militares, detector
ou farejador de drogas e explosivos etc., até o treinamento para emprego em ações de combate.
Atualmente, o Exército Brasileiro possui 300 cães em suas Seções de Cães de Guerra, que devem
obedecer às NORCCAN, a fim de bem administrar os referidos semoventes.

13- Normas para o Transporte Logístico de Superfície (NOTLO G)

Objetivos específicos
• Identificar os títulos constantes da NOT LOG;
• Interpretar a NOT LOG.

As NOTLOG (2002) do DLog, foram regras criadas para padronizar e agilizar a administração
do transporte logístico de superfície, ou seja, o planejamento, a orçamentação, a programação, a
execução, o controle e a avaliação do transporte de material e de animais pertencentes à União, bem
como do pessoal empregado na atividade.
Com a transformação do DLog em COLOG e extinção da DT Mob, o transporte logístico de
superfície está atualmente a cargo do COLOG, sendo a Divisão de Transporte (Div Trnp) do Gabinete
de Planejamento e Gestão (GPG)/COLOG responsável pela sua gestão.

Questões de provas:__________________________________________________________________
30

O Exército Brasileiro possui várias normas para orientar o gerenciamento das diversas classes de
materiais existentes nas Organizações Militares. Com base na relação entre os títulos administrativos e
o gerenciamento dos materiais, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( F ) A D Abst é responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (óleos e lubrificantes),
V (munições e explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes), Remonta e Veterinária.
( F ) Com a criação do CComGEEx, as NARMCEI devem ser utilizadas para o gerenciamento do
material de Comunicações Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática, incluindo o
material de comunicações integrante do SISTAC - Sistema Tático de Comunicações, o material de
informática integrante do SISTAC e os Sistemas de Armas Táticos.
( F ) Apesar de haver poucas OM que possuem animais cavalares, é importante o pleno
conhecimento das NORCCAN, a fim de que todos agentes e auxiliares possam estar em condições de
desempenhar as atividades administrativas pertinentes à gestão desses semoventes.
( V ) As NARMNT possuem anexos e títulos, contendo capítulos com importantes definições,
necessárias ao conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM.
( V ) As NOTLOG foram estruturadas em títulos que tratam de transporte logístico de superfície,
planejamento do transporte logístico de superfície e execução dos transportes.

O Exército Brasileiro elabora vários títulos normativos para que se gerencie todo o seu material
com eficiência. Dentre as várias normas para a administração dos materiais, podemos citar: as
NARSUP, as NARMNT, as NARMCEI, as NORCE, as NORCCAN e as NOT LOG.
Com base nas normas citadas, assinale a alternativa correta. Escolher uma resposta.
( ) D Abst, responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (combustível), V
(armamento), X (materiais não incluídos em outras classes), Remonta e Veterinária.
( ) As NARMCEI devem ser utilizadas para o gerenciamento do material de Comunicações
Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática, incluindo o material de comunicações
integrante do SISTAC (Sistema Tático de Comunicações) e o material de informática integrante do
SISTAC e dos Sistemas de Armas Táticos.
( X ) As NARMNT possuem capítulos sobre a manutenção de todo material sob gestão do
COLOG.
( ) A D Mat é responsável pela gestão dos materiais das classes III (lubrificantes), V (munições e
explosivos) e IX (motomecanizado).

14- Administração do material pertencente a uma UA

Objetivo específico
• Distinguir Termos de Recebimento e Exame de Material, Termos de Exame e Averiguação de
Material, Guias de Recebimento, Guias de Recolhimento, modelos de pedidos e de descarga de
material.

14.1 Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM)


O TREM é o documento elaborado pela comissão de recebimento e exame de material,
devidamente nomeada pelo agente diretor e publicada em BI da UA para a realização do recebimento e
exame dos materiais recebidos do escalão superior, diretamente dos órgãos provedores ou através de
empresas contratadas, ou adquiridos com recursos próprios, através do qual são descritas todas as
alterações encontradas referentes ao estado de conservação e condições de funcionamento desses
materiais.
A comissão deve descrever detalhadamente a identificação do material, suas avarias, faltas,
inclusive indícios de violação e os defeitos encontrados durante a realização dos testes, por ocasião do
recebimento dos materiais.
No caso do material ter sido recebido do escalão superior, a 1ª via do TREM deverá ser remetida
para a DAbst, a 2ª via para a RM e a 3ª via deverá permanecer arquivada na UA que expediu o
documento.
Se não houver alterações no material recebido, este deverá ser incluído em carga por
determinação do agente diretor.
31

14.2 Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM)


O TEAM é o documento confeccionado por uma comissão de exame e averiguação do material,
detentora de conhecimento técnico, cuja finalidade é a verificação precisa do estado do material e se
ele pode ser considerado definitivamente inservível para os fins a que se destina, ocasionando a sua
descarga, ou é passível de reparação ou recuperação.
O Termo deverá ser elaborado quando o material inservível não tiver atingido o tempo mínimo
de duração ou for de valor atual superior a cinco MVR, ou outro índice que venha a substituí-lo ou for
controlado.
A comissão, nomeada pelo agente diretor em BI da UA, deverá descrever, no documento, a
análise de custos do material examinado, fazendo constar o preço atual do material novo, o valor de
mercado do material usado e os custos de recuperação do material, o seu parecer, através do qual,
detalhadamente, informará sobre a conveniência da recuperação ou se a recuperação é antieconômica
e, de maneira conclusiva, indicará a conveniência da recuperação do material e a sua destinação.
É importante ressaltar que a comissão deverá descrever no TEAM informações sobre o exame do
material, ou seja, o estado geral do material, no tocante as suas avarias, bem como os custos de
recuperação, fundamentada em PT.

Questões de provas:__________________________________________________________________
A administração dos materiais requer, muitas vezes, a elaboração de vários documentos para um
correto controle dos suprimentos. Marque a alternativa correta em relação ao Termo de Exame e
Averiguação do Material (TEAM). Escolher uma resposta.
( ) Dever ser emitido sempre que a OM receber um material de um órgão Provedor.
( X ) Deve conter informações sobre o estado do material, ou seja, o estado geral do material,
no tocante as suas avarias, bem como os custos de recuperação, fundamentada em PT.
( ) Deve ser emitido em 03 (três vias), sendo que a primeira via deverá ser remetida para o Órgão
Provedor, no caso do material ter sido recebido do escalão superior.
( ) Deve ser emitido pelas OM para que acompanhe o material quando o mesmo for circular entre
OM para fins de transferência ou quando os órgãos de manutenção o restituir às OM apoiadas ou
quando os órgãos provedores o remeterem aos seus destinatários.

14.3 Guia de remessa


A guia de remessa é o documento que deve ser elaborado pelas UA para que acompanhe o
material quando este for circular entre OM para fins de transferência ou quando os órgãos de
manutenção o restituírem às OM apoiadas ou quando os órgãos provedores o remeterem aos seus
destinatários.
A guia de remessa é elaborada em quatro vias:
• A 1ª fica com a OM de destino, e acompanha o material;
• A 2º via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedidora, após quitada;
• A 3ª via é remetida à RM;
• A 4ª fica arquivada na OM expedidora.

14.4 Guia de Recolhimento


Guia de recolhimento é o documento que deverá ser confeccionado pela UA para acompanhar o
material quando destinado ao órgão de manutenção ou retorna ao OP.
A guia de recolhimmento também é elaborada em quatro vias:
• A 1ª via fica com a OM de destino, acompanha o material;
• A 2ª segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedidora, após quitada;
• A 3ª é remetida pela OM expedidora à RM;
• A 4ª via fica arquivada na OM expedidora.

14.5 Pedido de material


Os pedidos de material no âmbito das UA devem ser feitos pelos interessados, de acordo com
as suas necessidades, ao fiscal administrativo, em regra, através de suas respectivas seções ou
32

subunidades, a fim de que seja fornecido pelo almoxarife, podendo versar sobre a necessidade de
material de consumo ou de material permanente.
A responsabilidade pela correta especificação dos itens pedidos é das pessoas interessadas pelos
respectivos suprimentos.
Os pedidos de materiais existentes nos almoxarifados deverão ser realizados por meio do
SISCOFIS, que disponibiliza aos agentes devidamente cadastrados a existência do material e sua
quantidade para fins de solicitações, os quais serão separados e distribuídos aos interessados após a
aquiescência do fiscal administrativo.
Tratando-se de material permanente, que dificilmente fica estocado no Setor de Material, ou de
material de consumo não existente no almoxarifado, deverá ser pedido com a correta especificação e,
havendo possibilidade de aquisição, deverão ser adquiridos, de preferência por uma Seção de
Aquisições, Licitações e Contratos (SALC), após autorização do Ordenador de Despesas, expressa na
Parte Requisitória.
O material necessário à UA, não previsto em QDM e sem possibilidade de aquisição, deverá ser
incluído na Ficha Modelo 18 e ser remetida à RM para providências.
Os materiais necessários às UA para manutenção de seus MEM podem ser pedidos, conforme o
caso, ao OP ou ao órgão de manutenção. Sendo o pedido remetido ao órgão de manutenção, este
deverá ser dirigido, em regra, ao COAL/Blog, e se for remetido ao órgão provedor, deverá dar entrada
no COS/OP.

14.6 Pedido de descarga de material


O pedido de descarga de material deverá ser realizado pelo seu detentor direto, e remetido ao
fiscal administrativo da UA que, conforme o caso, adotará as medidas administrativas cabíveis.
33

UNIDADE II

ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL
A gestão do patrimônio consiste, em regra, no registro tempestivo e no controle de toda a
movimentação de bens, direitos e obrigações que ocorrem nas Unidades Gestoras (UG).

2- CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS CONTÁBEIS, ATIVO PERMANENTE E ATIVO


CIRCULANTE: BENS IMÓVEIS, BENS MÓVEIS E ESTOQUE INTERNO -
ALMOXARIFADO

Objetivos específicos
• Classificar bens imóveis e móveis;
• Classificar o estoque interno-almoxarifado.

A classificação dos títulos contábeis é realizada fundamentalmente através do Plano de


Contas da União, que pode ser consultado no SIAFI, através da transação > CONCONTA

Plano de Contas da União - Ele inclui como núcleo fundamental as contas contábeis e seus
respectivos títulos, assim como os mecanismos de lançamento para a realização do movimento
patrimonial.
O Plano de Contas é adotado por todas as unidades integrantes do SIAFI, sob a modalidade de
uso total e permite padronizar os registros contábeis dos atos e fatos administrativos,
proporcionando aos agentes da Administração a obtenção de informações claras e precisas referentes
ao patrimônio da UG.
São partes integrantes do Plano de Contas e formam o tripé que apoia o SIAFI: a Relação de
Contas, a Tabela de Eventos e os Indicadores Contábeis.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Assinale a opção que apresenta partes integrantes do Plano de Contas da União:
( X ) A Relação de Contas, a Tabela de Eventos e os Indicadores Contábeis.
( ) Tabela de Eventos, as Transações e os Indicadores Contábeis.
( ) A Tabela de Eventos, as Transações e os Subitens de despesas (SI).
( ) A Relação de Contas, a Tabela de Eventos e as Transações.

2.2 - RELAÇÃO DE CONTAS


As contas contábeis dividem-se em contas do ativo, passivo e redutoras(ou retificadoras). Estas
são contas do ativo com saldo credor, como por exemplo, as provisões do ativo, as duplicatas
descontadas, ou contas do passivo com saldo devedor, como por exemplo, juros a vencer. As contas
redutoras são discriminadas através do sinal asterisco (*) e em contas-correntes, identificadas pelo
sinal igual (=) e que necessitam de tratamento em nível individualizado.

Em regra, as contas do ativo são devedoras e as do passivo são credoras. Entretanto, nas
contas redutoras (ou retificadoras) essa característica está invertida.

Pode-se, ainda, dividir as contas em escrituradas, ou seja, admitem registros, e não escrituradas,
ou seja, não admitem registros. As escrituradas podem ser registradas em quaisquer dos seus níveis,
com exceção dos três primeiros níveis, e subdividem-se em sintéticas, não exigem detalhamento
específico denominado conta-corrente, e analíticas, que exigem conta-corrente.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Em relação às contas contábeis, assinale a alternativa correta. Escolher uma resposta.
( ) Dividem-se em redutoras, discriminadas através do sinal igual (=) e em contas-correntes,
identificadas pelo sinal asterisco (*), necessitando de tratamento em nível individualizado.
34

( ) O primeiro nível de desdobramento é denominado Grupo e representa a classificação máxima


da conta.
( X ) As contas escrituradas podem ser registradas em qualquer dos seus níveis, com exceção
dos três primeiros níveis.
( ) As contas analíticas não exigem detalhamento específico denominado conta-corrente.

As contas contábeis estão estruturadas em sete níveis de desdobramento e são classificadas e


codificadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação patrimonial, conforme
apresentado no quadro a seguir:

CONTA-CORRENTE CÓDIGO

1º nível Classe x

2º nível Grupo x

3º nível subgrupo x

4º nível elemento x

5º nível subelemento x

6º nível Item xx

7º nível subitem xx
Quadro 1 - Níveis de desdobramento de contas contábeis

O primeiro nível de desdobramento representa a classificação máxima na agregação das contas


nas seguintes classes:
• Ativo - inclui contas correspondentes aos bens e direitos, em ordem decrescente de grau de
liquidez, demonstrando a aplicação dos recursos;
• Passivo - compreende contas relativas às obrigações, em ordem decrescente de grau de
exigibilidade, evidenciando origens dos recursos aplicados no ativo;
• Despesa - inclui contas representativas dos recursos despendidos na gestão, a serem
computados na apuração do resultado;
• Receita - inclui contas representativas dos recursos auferidos na gestão, a serem computados na
apuração do resultado;
• Resultado do Exercício (-) - inclui contas representativas de variações diminutivas, resultantes
ou independentes da execução orçamentária, a serem computadas na apuração do resultado;
• Resultado do Exercício (+) - inclui contas representativas das variações positivas da situação
líquida do patrimônio e da apuração do resultado respectivo.

Questões de provas:__________________________________________________________________
As contas contábeis estão estruturadas por níveis de desdobramento, e são classificadas e
codificadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação patrimonial das Unidades
Gestoras, compreendendo sete níveis de desdobramento. Em relação à conta contábil 1.4.2.1.2.92.01,
assinale a alternativa correta. Escolher uma resposta.
( X ) O primeiro dígito 1 (um) indica o nível classe.
( ) O dígito 92 (noventa e dois) indica o nível elemento.
( ) O dígito 4 (quatro) indica o nível classe.
( ) O dígito 01 (zero um) indica o nível subelemento.
35

Com base na estrutura do Plano de Contas da União, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).
( F ) As contas localizadas no Passivo compreendem contas relativas às obrigações, em ordem
crescente de grau de exigibilidade, evidenciando origens dos recursos aplicados no ativo.
( F ) As contas localizadas no Ativo correspondem aos bens e direitos, em ordem decrescente de
grau de liquidez, demonstrando a disponibilidade dos recursos.
( F ) As contas de Receita representam dos recursos despendidos na gestão, a serem computados na
apuração do resultado.
( V ) As contas referentes aos bens móveis, ao estoque interno – almoxarifado e aos bens imóveis
estão localizadas no Ativo.
( V ) As contas localizadas no Resultado do Exercício, que se encontram do mesmo lado do Ativo,
representam as variações diminutivas, resultantes ou independentes da execução orçamentária, a serem
computadas na apuração do resultado.

O segundo nível de desdobramento das contas corresponde aos grupos, que possuem as seguintes
classificações e definições conforme as respectivas classes as quais pertencem:

2.2.1 Classe Ativo (1)

A classe Ativo está subdividida nos grupos:

• Ativo Circulante (1.1) - Compreende as disponibilidades de numerário, os recursos a receber,


as antecipações de despesa, bem como outros bens e direitos pendentes ou em circulação, realizáveis
até o término do exercício seguinte.
• Ativo Realizável a Longo Prazo (1.2) - São os bens e direitos realizáveis normalmente após o
término do exercício seguinte.
• Ativo Permanente (1.4) - Representa os investimentos de caráter permanente, as
imobilizações, bem como despesas diferidas que contribuirão para a formação do resultado de mais de
um exercício.
• Ativo Compensado (1.9) - Compreende contas com função precípua de controle, relacionadas
aos bens, direitos, obrigações e situações não compreendidas no patrimônio, mas que, direta ou
indiretamente, possam vir a afetá-lo, inclusive as relativas a atos e fatos relacionados com a execução
orçamentária e financeira.

As contas de ativo são debitadas pelo aumento e creditadas pela diminuição.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Em relação às contas contábeis, marque a afirmativa correta. Escolher uma resposta.
( ) O primeiro nível de desdobramento é denominado Grupo e representa a classificação máxima
da conta.
( X ) Uma conta contábil iniciada pelo algarismo 1 (um) indica que a mesma é uma conta do
ativo, devendo, em regra ser debitada pelo seu aumento.
( ) As contas contábeis possuem 6 (seis) níveis de desdobramento.
( ) As contas sintéticas são aquelas que exigem detalhamento específico denominado conta-
corrente.

2.2.2 Classe Passivo (2)

A classe Passivo (2) está subdividida nos grupos:

• Passivo Circulante (2.1) - Compreende os depósitos, os restos a pagar, as antecipações de


receita, bem como outras obrigações pendentes ou em circulação, exigíveis até o término do exercício
seguinte.
• Exigível a Longo Prazo (2.2) - São as obrigações exigíveis normalmente após o término do
exercício seguinte.
36

• Resultado de Exercícios Futuros (2.3) - Compreende as contas representativas de receitas de


exercícios futuros, bem como das despesas a elas correspondentes.
• Patrimônio Líquido (2.4) - Representa o capital autorizado, as reservas de capital e outras que
forem definidas, bem como o resultado acumulado não destinado.
• Passivo Compensado (2.9) - Compreende contas com função precípua de controle,
relacionadas aos bens, direitos, obrigações e situações não compreendidas no patrimônio, mas que,
direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo, inclusive as relativas a atos e fatos relacionados com a
execução orçamentária e financeira.

As contas do passivo são creditadas pelo aumento e debitadas pela diminuição.

Questões de provas:__________________________________________________________________
A contabilidade no âmbito do Exército Brasileiro (EB) fundamenta-se no Plano de Contas da União
para realizar o seu controle patrimonial. Assinale a alternativa correta em relação ao referido Plano de
Contas. Escolher uma resposta.
( X ) Os Bens Móveis em Almoxarifado estão localizados no Ativo Circulante.
( ) O Estoque Interno da UG está localizado no Ativo Permanente.
( ) As obrigações realizáveis a longo prazo estão localizada no Passivo.
( ) Os Bens Móveis de Uso Especial estão localizados no Patrimônio Líquido.

As Unidades Gestoras realizam vários registros contábeis que representam as despesas realizadas,
referentes principalmente às aquisições de materiais.No tocante às contas representativas de despesas,
assinale a alternativa correta. Escolher uma resposta.
( ) Uma conta referente a material de consumo que possui o Subitem 17, significa que a mesma
representa material para festividades e homenagens.
( ) O seu primeiro dígito representa o Grupo de Despesa, indicando que a mesma é corrente ou de
capital.
( X ) Uma conta de despesa que possui o Elemento de Despesa 30, significa que é referente a
material de consumo.
( ) Uma conta referente a material de consumo que possui o Subitem 21, significa que a mesma
representa material de limpeza.

2.3 TABELA DE EVENTOS

Os Eventos são os instrumentos utilizados para automatizar o processo de escrituração dos fatos
administrativos ocorridos na UG, através do SIAFI, sendo formados por seis algarismos que indicam:

Questões de provas:__________________________________________________________________
Assinale a opção que completa a frase corretamente: Os eventos são instrumentos utilizados para...
( ) lançar a ocorrência de erros de registros contábeis.
( ) controlar o material permanente para a OM que não possui autonomia administrativa.
( ) movimentar internamente o patrimônio de uma UG.
( X ) automatizar o processo de escrituração dos fatos administrativos corridos na UG.

xxYYzzz
xx Classe de evento

YY Tipo de utilização

zzz Código sequencial


Os eventos e o seu detalhamento podem ser encontrados pelos agentes responsáveis pelos
registros contábeis no SIAFI, através da transação > CONEVENTO (consulta evento).
37

Existem três sistemas utilizados pelo EB para a gestão patrimonial de suas UA:
a. Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG);
b. Sistema de Material do Exército (SIMATEX);
c. Sistema Integrado de Administração e Finanças do Governo Federal (SIAFI).

a) SIASG - conforme mencionado no site eletrônico do Governo Federal


(www.governoeletronico.gov.br), SIASG é o sistema informatizado de apoio às atividades
operacionais do Sistema de Serviços Gerais – SISG. Nele são realizadas as operações das compras
governamentais dos órgãos integrantes do SISG (Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional). O Sistema inclui a divulgação e a realização das licitações, a emissão de notas de
empenho, o registro dos contratos administrativos, a catalogação de materiais e serviços e o cadastro
de fornecedores. As Forças Armadas não são integrantes do SISG, contudo podem utilizar o SIASG
por meio de adesão formal integral ou parcial para utilização do sistema. O Exército utiliza o SIASG
de forma plena.
O SIASG possui como um de seus subsistemas o SICAF (Sistema de Cadastramento Unificado
de Fornecedores), em que o gestor público consulta a situação do fornecedor do qual possui pretensão
aquisitiva, observando dessa forma se o mesmo está em regularidade com a documentação obrigatória
referente, principalmente, ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), à Receita Federal, à
Dívida Ativa da União e ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). No caso de irregularidade
documental, ou seja, se a empresa estiver com certidão vencida ou com algum outro impedimento
legal, não é dada sequência ao processo licitatório.
O sistema armazena e disponibiliza também um catálogo de materiais e serviços com seus
respectivos códigos para fins de padronização na formulação de documentos nas unidades da
Administração Pública. Ele possui registros de preços que possibilitam a consulta dos editais
licitatórios das entidades por meio do respectivo número da Unidade Administrativa de Serviços
Gerais (UASG).
A principal tarefa executada por esse sistema, em relação ao patrimônio das UG, é a realização
da fase de empenho da despesa, onde o operador do sistema informa a estrutura da requisição de
material no terminal operacional do SIASG, procedendo dessa forma à geração da [Nota de
Empenho] (NE) e ao lançamento dos contratos realizados, cujos valores estejam acima de R$
80.000,00 e não haja entrega imediata dos materiais, ou seja, o material não é entregue em até trinta
dias ou, sendo de qualquer valor, haja obrigações do fornecedor após a entrega do material, realização
da obra ou prestação do serviço.
b) SIMATEX - o SIMATEX é um sistema de acompanhamento do SIAFI, de forma mais
detalhada, em relação ao controle do material, capaz de expor as contas do [Balanço Patrimonial] na
forma sintética, e a discriminação completa dos materiais de todas as classes, por meio de seu
subsistema denominado Sistema de Controle Físico (SISCOFIS).
O SIMATEX efetua o registro completo dos materiais, tanto de consumo quanto permanente,
contemplando a identificação, classificação, inclusão e catalogação dos mesmos, através de seu
subsistema de catalogação (SISCATEx).
O material de consumo é incluído no SIMATEX e registrado pelo almoxarifado ou por outros
depósitos devidamente autorizados. Imediatamente após essa ação, ele é colocado em estoque, onde
aguardará ser retirado.
Já o material permanente é registrado no SIMATEX pela Fiscalização Administrativa, que
determina através de Boletim Interno, o responsável pelo bem (indicado pelo Encarregado de
Material).
A sistemática para a posse dos bens de consumo e permanente é dada da seguinte forma:
• Material de consumo – através de um ponto eletrônico (computador), o usuário autorizado da
UA, por meio de uma senha, acessa o SISCOFIS, faz seu pedido e submete-o à autorização do Fiscal
Administrativo e ao Almoxarife, para possibilitar a retirada física dos itens do depósito.
• Material permanente – tem sua inclusão no registro analítico do Balanço Patrimonial, cuja
visualização só é permitida ao operador da Fiscalização Administrativa.
38

A retirada do material do Almoxarifado acontece somente após a nomeação do responsável


em Boletim Interno (BI) e do devido recebimento, o que acarretará em uma transferência de carga.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Qual e o sistema usado pela Unidade Administrativa para realizar a inclusão em carga dos seus
materiais de forma detalhada, permitido o seu controle e gerenciamento? Marque a alternativa
correta.
( ) SIAFI
( X ) SIMATEX
( ) SICAPEX
( ) SIASG

c) SIAFI – o SIAFI é o principal sistema utilizado pelo EB para o uso da contabilidade pública
como instrumento para a gestão de seu patrimônio, tendo o SIASG e o SIMATEX como suportes
importantes para a sua utilização.
É um sistema criado para o registro contábil e para a consulta, acessado através da internet em
página da Rede SERPRO, por meio de senha individual recebida das Inspetorias de Contabilidade e
Finanças do Exército (ICFEx), certificando-se, dessa maneira, a identificação precisa do agente e suas
ações ou consultas administrativas.
No tocante à consulta, por meio do SIAFI é possível visualizar dados contábeis executados na
forma orçamentária, oriundos dos registros emanados pelos agentes da Administração, que dão origem
aos demonstrativos financeiros, como, por exemplo, dados do Balanço Patrimonial – somente contas
analíticas, Razão Analítica, Créditos Disponíveis, Diário, Nota de Empenho, Nota de Lançamento,
Nota de Sistema e Ordem Bancária.
A principal consulta feita nesse sistema, precedente da aquisição de materiais, é a consulta sobre
o crédito disponível, designação do próprio sistema para o recurso orçamentário destinado à UA para
ser gasto. Essa informação é obtida por meio de uma [Nota de Movimentação de Crédito] (NC),
acompanhada de uma mensagem que determina a finalidade para qual o valor deve ser utilizado, o
prazo de empenho e a natureza da despesa.
Nas UG são realizados, por meio do SIAFI, os seguintes importantes registros contábeis dos
materiais permanentes e dos materiais de consumo formadores de seu patrimônio, sejam os mesmos
referentes ao suprimento recebido dos Órgãos Provedores (OP) ou ao material adquirido pela própria
UA:
• inclusões;
• exclusões;
• reclassificações;
• classificação dos títulos contábeis.
A classificação dos títulos contábeis é realizada fundamentalmente através do Plano de Contas
da União, que pode ser consultado no SIAFI, através da transação > CONCONTA.

Questões de provas:__________________________________________________________________
A administração do patrimônio das Unidades Administrativas (UA) do Exército Brasileiro (EB)
constitui-se na atividade de controle de todos os seus bens, direitos e obrigações por meio de técnicas
de registro dos atos e fatos emanados dos gestores através do uso da contabilidade pública.Com base
nos conceitos referentes ao controle patrimonial do EB, assinale as afirmativas com V (verdadeiro) ou
F (falso).
( F ) Uma divergência de R$ 0,01 (um centavo) encontrada no patrimônio de uma UG não é motivo
para preocupação do gestor, pois é um valor irrisório, e, por isso, facilmente resolvido.
( V ) A Lei nº 4.320/64 é a mais importante regra jurídica para se realizar a classificação dos
materiais permanentes e de consumo previstos no Plano de Contas da União.
( V ) O SIMATEX é um sistema de acompanhamento do SIAFI, de forma mais detalhada, em
relação ao controle do material, capaz de expor as contas do Balanço Patrimonial na forma sintética.
39

( F ) O SIASG é o principal sistema utilizado pelo EB para o uso da contabilidade pública como
instrumento para a gestão de seu patrimônio, tendo o SIAFI e o SIMATEX como suportes importantes
para a sua utilização.
( V ) A classificação dos títulos contábeis é realizada fundamentalmente através do Plano de Contas
da União, que pode ser consultado no SIAFI, através da transação >CONCONTA.

2.2 RELAÇÃO DE CONTAS


As contas contábeis dividem-se em contas do ativo, passivo e redutoras (ou retificadoras).
Estas são contas do ativo com saldo credor, como por exemplo, as provisões do ativo, as duplicatas
descontadas, ou contas do passivo com saldo devedor, como por exemplo, juros a vencer. As contas
redutoras são discriminadas através do sinal asterisco (*) e em contas-correntes, identificadas pelo
sinal igual (=) e que necessitam de tratamento em nível individualizado.

2.2.3.2 Estágios da Despesa


Há uma série de estágios pelos quais as despesas passam. Esses estágios podem ser definidos
como empenho, liquidação e pagamento.
a) 1° Estágio – empenho
A Lei 4.320/64 define o empenho como “o ato emanado de autoridade competente que cria para
o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição”.
A mesma lei em seu Art. 58 descreve em seus §§ 2º e 3º, respectivamente, que “será feito por
estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar” e que “é permitido o
empenho global de despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento”. Logo, o empenho poderá ser
normal (para montante de despesa exata conhecida), estimativo (para quando não se puder prever as
quantidades certas e exatas que serão contratadas), e global (para quando puder haver pagamentos
parcelados).
Ao emitir um empenho, o [Ordenador de Despesas] (OD) deve deduzir seu valor da dotação
adequada à despesa a realizar, por força do compromisso assumido, não podendo, jamais, o valor
exceder o saldo da dotação.
O empenho será formalizado no documento denominado Nota de Empenho, no qual constará o
nome do credor, a especificação e importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao
controle da execução orçamentária e ao acompanhamento da programação financeira.

b) 2° Estágio – liquidação
A liquidação da despesa compreende o 2º estágio da despesa e é caracterizada pela entrega da
obra, bens, materiais ou serviços, objeto do contrato, ou seja, é verificado se o contrato foi
efetivamente cumprido pelo fornecedor.
A Lei 4.320/64, em seu Art. 63, define que a liquidação da despesa “consiste na verificação do
direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo
crédito”.
É importante ressaltar que a liquidação da despesa, em geral, é realizada pelo Almoxarife ou por
outros chefes de depósitos, da UG, materializando-se por um carimbo e assinatura no verso da nota
fiscal.
Imediatamente depois de realizada a liquidação, a nota fiscal deve ser remetida para o Setor
Financeiro para pagamento. Assim que a nota fiscal, devidamente liquidada e preenchida é recebida
pelo Setor financeiro deve ser realizada a contabilização da despesa.
A contabilização da despesa, através de seu registro contábil, é realizada nas UG pelo
Encarregado do Setor Financeiro ou auxiliar de seu Setor, por meio do SIAFI, no Subsistema de
Contas a Pagar e a Receber (CPR). Nesse momento, o patrimônio da UA sofre alterações devido ao
recebimento dos materiais, criando-se uma obrigação em relação ao pagamento que deverá ser
efetivado.
Contabilização dos fatos modificativos é idêntica à contabilização dos fatos permutativos,
com exceção do último lançamento que se refere à entrada dos bens ou direitos no ativo ou do
registro das obrigações no passivo decorrentes da despesa orçamentária.
40

c) 3° Estágio – pagamento
O pagamento da despesa compreende o terceiro estágio da despesa e consiste no despacho
exarado por autoridade competente, Ordenador de Despesas ou substituto legal, determinando que a
despesa seja paga.
Se a despesa ocorrer por meio de recursos do Fundo do Exército (FEx), denominado UG
Secundária, o pagamento será imediatamente realizado, porém, caso a despesa tenha sido feita com
recursos da UG Primária, o pagamento deverá ser efetuado após o recebimento do numerário, que
será desembolsado automaticamente pela Diretoria de Contabilidade (DCont).
Para o cumprimento do terceiro estágio da despesa, a Unidade Gestora, através de seu Setor
Financeiro, deverá emitir o documento Bancária (OB).

3- REGISTRO CONTÁBIL DA VARIAÇÃO PATRIMONIAL E NOTA DE


LANÇAMENTO

Objetivo específico
• Descrever a finalidade da Nota de Lançamento.

3.1. Registro contábil da variação patrimonial

De acordo com a Portaria STN nº 437/2012, são características do registro e da informação


contábil:
os registros e as informações contábeis devem possibilitar a análise da
situação patrimonial de entidades do setor público ao longo do tempo e
Comparabilidade
estaticamente, bem como a identificação de semelhanças e diferenças dessa
situação patrimonial com a de outras entidades;
as informações apresentadas nas demonstrações contábeis devem ser
entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que estes já tenham
conhecimento do ambiente de atuação das entidades do setor público.
Compreensibilidade
Todavia, as informações relevantes sobre temas complexos não devem ser
excluídas das demonstrações contábeis, mesmo sob o pretexto de que são de
difícil compreensão pelos usuários
o registro e a informação contábil devem reunir requisitos de verdade e de
Confiabilidade validade que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo
de tomada de decisão
os registros contábeis realizados e as informações apresentadas devem
Fidedignidade
representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem.
os registros contábeis devem ser realizados e as informações devem ser
Imparcialidade apresentadas de modo a não privilegiar interesses específicos e particulares
de agentes e/ou entidades.
os registros contábeis e as informações apresentadas devem reconhecer os
Integridade fenômenos patrimoniais em sua totalidade, não podendo ser omitidas
quaisquer partes do fato gerador.
o registro deve representar a realidade dos fenômenos patrimoniais em razão
de critérios técnicos contábeis preestabelecidos em normas ou com base em
Objetividade
procedimentos adequados, sem que incidam preferências individuais que
provoquem distorções na informação produzida.
os registros contábeis e as informações apresentadas devem conter todos os
Representatividade
aspectos relevantes.
os fenômenos patrimoniais devem ser registrados no momento de sua
Tempestividade
ocorrência e divulgados em tempo hábil para os usuários.
os registros contábeis e as informações devem observar critérios
Uniformidade
padronizados e contínuos de identificação, classificação, mensuração,
41

avaliação e evidenciação, de modo que fiquem compatíveis, mesmo que


gerados por diferentes entidades. Esse atributo permite a interpretação e a
análise das informações, levando-se em consideração a possibilidade de se
comparar a situação econômico-financeira de uma entidade do setor público
em distintas épocas de sua atividade.
os registros contábeis e as informações apresentadas devem atender às
Utilidade
necessidades específicas dos diversos usuários.
os registros contábeis realizados e as informações apresentadas devem
Verificabilidade
possibilitar o reconhecimento das suas respectivas validades;
os registros e as informações contábeis devem ser disponibilizados para a
Visibilidade sociedade e expressar, com transparência, o resultado da gestão e a situação
patrimonial da entidade do setor público.

Questões de provas:__________________________________________________________________
De acordo com as características do registro e da informação contábil, descritas na Portaria STN nº
437/201, assinale a alternativa correta. Escolher uma resposta.
( X ) Representatividade significa que os registros contábeis e as informações apresentadas
devem conter todos os aspectos relevantes.
( ) Compreensibilidade significa que os registros e as informações contábeis devem possibilitar a
análise da situação patrimonial de entidades do setor público.
( ) Imparcialidade significa que os registros contábeis e as informações apresentadas devem
atender às necessidades específicas dos diversos usuários.
( ) Integridade significa que o registro e a informação contábil devem reunir requisitos de verdade
e de validade que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo de tomada de
decisão.

Os registros contábeis possuem características, que estão expressas na Portaria STN nº 437/2012.
Em relação às mesmas, assinale a alternativa correta. Escolher uma resposta.
( X ) Verificabilidade significa que os registros contábeis realizados e as informações
apresentadas devem possibilitar o reconhecimento das suas respectivas validades.
( ) Fidedignidade significa que o registro e a informação contábil devem reunir requisitos de
verdade e de validade que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo de tomada
de decisão.
( ) Confiabilidade significa que os registros contábeis realizados e as informações apresentadas
devem representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem.
( ) Objetividade significa que os registros contábeis e as informações apresentadas devem atender
às necessidades específicas dos diversos usuários.

Os lançamentos contábeis são efetuados no SIAFI em quatro grandes sistemas independentes de


contas:
• Sistema orçamentário
• Sistema financeiro
• Sistema patrimonial
• Sistema de compensação

O sistema a ser focado nesse capítulo é o sistema patrimonial, no qual se registram os fatos não
financeiros ou extra caixa, tais como: bens móveis, bens imóveis e estoques.
Entretanto, é importante ressaltar a importância do sistema de compensação para gestão
patrimonial, pois nele estão representados os atos praticados pelos administrados que não afetam o
patrimônio de imediato, mas que poderão vir a afetá-lo. Compreende, apenas, as contas com a função
precípua de controle.
42

Questões de provas:__________________________________________________________________
Assinale a alternativa que complementa corretamente a seguinte afirmativa: os lançamentos
contábeis, no qual se registram os fatos não financeiros ou extracaixa, tais como bens móveis, bens
imóveis e estoques, são realizados no SIAFI em seu sistema...
( ) financeiro
( ) orçamentário
( X ) patrimonial
( )de compensação

Deve-se dispensar especial atenção ao ativo circulante e ao ativo permanente, já que nos
mesmos são realizados os registros dos valores dos bens móveis, do estoque interno de almoxarifado e
dos bens imóveis, que são as contas de maiores movimentos e que sofrem os mais rígidos controles
dos órgãos de controle interno e externo, por representarem a grande gama de atos e fatos
administrativos da vida vegetativa das UA.
Os valores dos bens móveis, que dizem respeito ao material permanente em uso ou em estoque,
e dos bens imóveis são registrados no ativo permanente; e os valores do estoque interno de
almoxarifado, que correspondem ao material de consumo armazenado para atender às necessidades da
UA, constam do ativo circulante.
Periodicamente, devem ser elaborados Relatórios Mensais de Almoxarifado (RMA), Relatórios
Mensais de Bens Móveis (RMBM) e Relatórios Mensais de Bens Imóveis (RMBI), que devem estar de
acordo como os registros contábeis, devendo-se dar especial atenção às seguintes contas contábeis:

3.2 NOTA DE LANÇAMENTO


A Nota de Lançamento (NL) é um documento elaborado pelo agente operador do SIAFI, que
serve para registrar fatos tanto de natureza orçamentária quanto extraorçamentária.
Ela é utilizada pelo agente operador do SIAFI, da Fiscalização Administrativa, para os registros
contábeis relativos às unificações patrimoniais, reclassificações, inclusões, exclusões, relacionamentos
e desrelacionamentos dos materiais das diversas classes de suprimento recebidos dos Órgãos
Provedores e também para realizar as unificações patrimoniais, reclassificações, exclusões e
desrelacionamento dos materiais adquiridos pela própria UA, além de outros atos e fatos
administrativos.

Questões de provas:__________________________________________________________________
A Nota de Lançamento (NL) é um documento elaborado pelo agente operador do SIAFI, que serve
para registrar fatos, tanto de natureza orçamentária quanto extraorçamentária. Baseado nos conceitos
referentes à NL, assinale a afirmativa correta. Escolher uma resposta.
( ) Em uma NL para distribuição de material permanente para uma OM vinculada, a conta
142129201 deverá ser digitada no campo INSCRIÇÃO 1 da mesma.
( X ) A NL é utilizada pelo agente operador do SIAFI, da Fiscalização Administrativa, para os
registros contábeis relativos às unificações patrimoniais.
( ) A UG deverá lançar a NL de recebimento assim que um material transferido der entrada nos
depósitos, e fazê-lo sempre pelo valor total da NL de transferência, somente após ser verificadas as
possíveis alterações.
( ) Em uma NL para saída do estoque interno da UG que transfere, o subitem do material deverá
ser digitado no campo CLASSIFICAÇÃO 1 da mesma.
43

@) Classificação dos Títulos Contábeis


Ferramentas que auxiliam Lei nº 4320
na classificação A mais importante regra jurídica para
se realizar a classificação dos materiais
de consumo e permanentes previstos
no Plano de Contas da União.

Manual de Despesa Nacional Ambos devem ser utilizados em Portaria Interministerial nº


Explica, mais claramente, casos omissos da Lei nº 4320. 163 [de 04 de maio de 2001]
alguns critérios específicos Trata do detalhamento da despesa
para bens de consumo e per- pública, a qual traz a codificação
manentes, citando exemplos. para diferenciar o material per-
mai1ente do de consumo.

Sistemas de gestão SIAFI - Sistema Integrado de Administração


patrimonial utilizados e Finanças do Governo Federal cada um desses sistemas
SIASG - Sistema Integrado de Administração encontta-se detalhado em
pelo Exército Brasileiro sua apostila.
de Serviços Gerais
[disponíveis nas UA] SIMATEX - Sistema de Material do Exército
Sl.l>fl SIASG

0 SIAFI e o Plano de Contas

O SIAFI é o principal siste- O SIAFI permite a consulta ao Plano O Plano de Contas tem
ma utilizado pelo Exército
Brasileiro para o uso da
de Contas da União, principal ferra-
menta de classificação dos títulos
> como núcleo fundamental
as contas contábeis e seus
contabilidade pública. contábeis. respectivos títulos.

Éinstrumento fundamental
para a gestão de patrimônio
com suporte do SIASG e do
SIMATEX. Partes integrantes do Plano de Contas Todas as unidades integrantes do
Relação de Contas SIAFI utilizam o Plano de Contas
Tabela de Eventos sob a modalidade de uso total
Indicadores Contábeis permitindo a padronização dos
Importantes registros [ o SIAFI é fortemente apoiado nessas três fer- registros contábeis dos atos e
contábeis realizados por ramentas] fatos administrativos.
meio do SIAFI nas UG
Inclusões Plano de Contas - Tesouro N aaonal

Exclusões
Plano de Contas -SIAfl
Reclassificações
Oassificação dos títulos contábeis
44

0 Relação de Contas
Redutoras ou Retificadoras > São as contas discriminadas com o
sinal asterisco(*)

Divisão Contas-correntes > Contas Identificadas com sinal igual (=) e re-
querem tratamento em nível individualizado.
das contas
contábeis Escrituradas _> Contas que admitem registros

Não-Escrituradas > Contas que não admitem registros

Não-escrimradas sintéticas: não


exigem detalhamento específico Os 7 níveis de 1° 1úvel - classe
denominado conta-corrente. desdobramento 2º nível- grupo
Não-escrituradas analíticas: das contas 3° nível - subgrupo
exigem conta-corrente. contábeis 4° nível - elemento
5° nível - subelemento
Cada nível e suas cluses 6° nível - item
estio detalhados minud- 7° nível - subitem
osamente em sua apostila.

0 Classificação
São seis as classes r epresentadas no primeiro nível de desdobramento.

◄►
Ativo Passivo
Contas corresponden1es aos bens e Contas rela1Jvas às obrigações, em
direitos, em ordem decrescente de ordem decrescente de grau de erlgi-
grau de llquJdez. dernonstraudo a b!JJdade, evtdenclando origens dos
aplicação dos recursos. recursos aplicados no ativo.

◄►
Despesa Receita
Contas representativas dos recursos Contas representativas dos recursos
despendidos na gestfo, a serem com- auferidos na gestio, a serem com-
putados na apuração do resultado. putados na apunção do resultado.

Resultado do Exercício ( +)
◄►
Resultado do Exercício (-)
Contas representativas de variações Contas represenm1vas das variações
di minutivas, resultantes ou indepen- positivas da situação liquida do Bm 111a lpOlllll, wd lelD
dentes da execução orçamentária , a patrimônio e da apu raçlo do re- em detalhes o deldohra-
serem c:omput.tdas na apurição do sultado respectivo. menU> de ada 111111 desw
dmes em grupos.
resultado.
45

0 Registro contábil da variação patrimonial

Características do registro e
da informação contábil
[Portaria STN nº 437/2012]

Comparabilidade Objetividade Sistema orçamentário Os quatro grandes. sis-


Compreensibilidade Representatividade Sistema financeiro temas independentes
Confiabilidade
Fidedignidade
Tempestividade
Uniformidade
Sistema de compensação C de contas de lançamen-
tos contábeis efetuados
Sistema patrimonial
Imparcialidade Utilidade no SIAFI.
Integridade Verificabilidade
Visibilidade

O sistema patrimonial, no qual se


registram os fatos não financeiros
ou extracaixa, tais como: bens
móveis, bens imóveis e estoques.

0 Nota de Lançamento

O que é a nota de lançamento? Pa.ra que serve?


Documento destinado a registrar fatos Utilizada para registros contábeis relativos às
tanto de natureza orçamentária quanto unificações patrimoniais, reclassificações,
extra-orçamentária. O agente operador do inclusões, exclusões, relacionamentos e des-
SIAFI é o responsável por sua elaboração. relacionarnentos dos materiais das diversas
classes de suprimento recebidos dos
Órgãos Provedores. Utilizada também para
realizar as unificações patrimoniais, reclassi-
ficações, exclusões e desreladonarnento dos
materiais adquiridos pela própria UA, além
de outros atos e fatos adrninlscrauvos.
46

UNIDADE III

CONCEITOS SOBRE ARMAZENAGEM


1- ARMAZENAMENTO DE MATERIAL

Objetivos específicos
• Distinguir os principais tipos de materiais do Exército;
• Distinguir os principais órgãos gestores de material.

1.1 PRINCIPAIS MATERIAIS DE CONSUMO E PERMANENTE UTILIZADOS PELO


EB
Os principais materiais de consumo e permanente utilizados pelo Exército Brasileiro são:
Gêneros alimentícios, inclusive Ração
Classe I Material de subsistência
Operacional, e material para copa e cozinha.
Bandeiras, equipamentos (equipamento individual,
material de GLO, material de acampamento e
material de alojamento), fardamento, insígnias,
material de acondicionamento e embalagem,
material de expediente, material de escritório,
material de limpeza, material de processamento de
Classe II Material de intendência
dados, material de proteção e segurança, material
de sinalização visual e outros, material para áudio,
vídeo e foto, material para manutenção de bens
móveis, material esportivo, móveis, produtos de
higienização, publicações (material bibliográfico) e
utensílios.
Exemplos: gasolina, óleo diesel e óleo neutro para
Classe III Combustíveis e lubrificantes lubrificação de armamento (ONLA) e outros óleos
lubrificantes.
Material para manutenção de bens
imóveis/instalações, material elétrico e peças não
Classe IV Material de construção
incorporáveis a imóveis. Ex: areia lavada, brita,
cimento.
Exemplos: fuzis, pistolas, projéteis, granadas,
Classe V Armamento e munição mísseis, foguetes explosivos e instrumentos
ópticos.
Material de Engenharia e de
Classe VI Exemplos: bússolas e geradores de energia elétrica.
Cartografia
Equipamento de processamento de dados, material
Material de comunicações,
de processamento de dados e material eletrônico.
Classe VII guerra eletrônica, eletrônica e
Exemplos: cartucho de tinta para impressoras,
informática
computadores, impressoras, rádios e telefones.
Material de Saúde (humana e Material farmacológico, material hospitalar e
Classe VIII
veterinária) material odontológico. Exemplos
Material naval, de
motomecanização e de aviação
Acessórios para veículos e aeronaves de asas
para manutenção de veículos e
Classe IX rotativas, ferramentas, material bisturis, remédios e
de aeronaves de asas rotativas
vacinas.
e veículos e aeronaves de asas
rotativas diversos.
Materiais não incluídos nas
Classe X Exemplos: material químico.
demais classes
47

Os maiores volumes de materiais administrados no âmbito do EB são os das Classes I e II,


principalmente os gêneros alimentícios e o fardamento.

Questões de provas:__________________________________________________________________
O Exercito Brasileiro (EB) possui uma estrutura composta por vários órgãos com responsabilidades
especificas, a fim fazer chegar a todas as organizações militares o material necessário para a realização
de seus objetivos. Baseado nas atribuições dos diversos órgãos integrantes da estrutura logística do EB,
assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
O Comando Logístico é o Órgão de Direção Setorial responsável pela gestão do equipamento e
material de acampamento.
( X ) Verdadeiro ( ) Falso

A Armazenagem consiste nas atividades de guarda, localização, segurança e preservação de todo o


suprimento das diversas Classes de materiais existentes, realizadas nos almoxarifado ou em outros
depósitos das Unidades Administrativas (UA), a fim de que se possa atender adequadamente às
necessidades internas ou externas existentes, ou seja, às demandas da própria unidade ou de unidades
apoiadas. Com base nas Classes de materiais utilizadas pelo Exército Brasileiro, assinale com V
(verdadeiro) ou F (falso).
O material hospitalar pertence à classe VIII.
( X ) Verdadeiro ( ) Falso

1.2 PRINCIPAIS ÓRGÃOS GESTORES DE MATERIAL


Órgão Gestor: órgão técnico-normativo incumbido de superintender as atividades ligadas ao
suprimento, à manutenção e ao controle específico de materiais de interesse do Exército, colocados sob
sua gestão.

A responsabilidade pela gestão dos materiais das diversas classes de suprimento depende, como
já foi ressaltado, da atividade realizada pela UA, que poderá ser enquadrada em atividade-meio ou
atividade-fim, e que definirá o [Órgão Gestor] responsável pelo levantamento das necessidades,
obtenção e distribuição do suprimento.
A atividade-meio, em regra, engloba o material necessário à manutenção da vida vegetativa das
OM e a atividade-fim reúne, em regra, o suprimento necessário para os encargos operacionais das
OM, principalmente no que diz respeito aos materiais de emprego militar.
Um material, de consumo ou permanente, cuja utilização seja característica da atividade-
meio pode ser da responsabilidade de um órgão que, em tese, está vocacionado para as
atividades finalísticas, a fim de cumprir os objetivos propostos.
Exemplo: aquisição de material de expediente para as atividades de instrução de determinado
estabelecimento de ensino, o responsável por esse material será o órgão criado para gerir o ensino no
EB (atividade-fim), isto é, o Departamento de Ensino e Cultura do Exército (DECEx) e não a Diretoria
de Gestão Orçamentária (DGO), que é Órgão Gestor típico das atividades administrativas e que mais
utiliza o referido segmento.

Os principais órgãos gestores de material são apresentados a seguir:


• Material Classe I (Material de Subsistência) – O Órgão Gestor do Material Classe I é a
Diretoria de Abastecimento (DAbst), integrante do Comando Logístico (COLOG).

• Material Classe II (Material de Intendência) – O Órgão Gestor do Material Classe II é a


DAbst/COLOG, salvo o material utilizado nas atividades-meio, referente à manutenção da vida
vegetativa das OM (apoio administrativo), que é gerido pela DGO, através do [Plano de Apoio
Administrativo - (PAA)].

• Material Classe III (combustíveis e lubrificantes) – O órgão gestor dos combustíveis é a


DAbst/COLOG e a Diretoria de Material (DMat), também órgão integrante do COLOG, Órgão
Gestor dos Óleos e Lubrificantes.
48

• Material Classe IV (material de construção) – O Órgão Gestor do Material Classe IV é o


Departamento de Engenharia e construção (DEC), através da Assessoria de Gestão de Material de
Engenharia (Assessoria 4), que passará suas atuais atribuições à Diretoria de Material de
Engenharia (DME), em fase de implantação, salvo o material utilizado nas atividades-meio, referente
à manutenção da vida vegetativa das OM (apoio administrativo), que é gerido pela DGO, através do
PAA.

• Material Classe V (armamento e munição) – O órgão gestor do armamento é a


DAbst/COLOG; a DMat/COLOG é o órgão gestor da munição. (acredito que esteja invertido!!!)

• Material Classe VI (material de engenharia e de cartografia) – O órgão gestor do Material


Classe VI é o Departamento de Engenharia e construção (DEC), através da Assessoria de Gestão de
Material de Engenharia (Assessoria 4), que passará suas atuais atribuições à Diretoria de Material de
Engenharia (DME), em fase de implantação, salvo o material utilizado nas atividades-meio, referente
à manutenção da vida vegetativa das OM (apoio administrativo), que é gerido pela DGO, através do
PAA.
No caso dos geradores, sendo os mesmos fixos, de qualquer potência, não componentes de
MEM, a responsabilidade pela gestão é do DEC, porém, se forem móveis de quaisquer tipos, o Órgão
Gestor é a DMat/COLOG.

• Material Classe VII (Material de Comunicações, Guerra Eletrônica, Eletrônica e


Informática) – O Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CComGEEx), órgão
integrante do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), por meio de sua Divisão Logística, é o
Órgão Gestor do material Classe VII, referente aos materiais de comunicações, de Guerra Eletrônica,
Eletrônica, inclusive aos de cine, vídeo, foto e som, e informática. No caso do material de informática
e eletrônicos utilizados nas atividades-meio, referente à manutenção da vida vegetativa das OM (apoio
administrativo), ou seja, dos microcomputadores, das impressoras ou afins, dos suprimentos de
material de informática (material de processamento de dados), dos aparelhos de apoio a escritórios,
materiais de áudio, vídeo e foto, a gestão fica a cargo da DGO, através do PAA.
Caso o material de informática seja relativo a microcomputadores, impressoras e afins para
cartografia, o Órgão Gestor é a Diretoria de Serviço Geográfico (DSG), também órgão integrante
do DCT.
Se os materiais de informática forem microcomputadores, impressoras e afins para o
desenvolvimento de Sistemas de Comando e Controle, os Órgãos Gestores poderão ser o Centro
Integrado de Telemática do Exército (CITEx), órgão integrante do DCT, o Centro de Desenvolvimento
de Sistemas (CDS), órgão integrante do DCT, o DSG/DCT ou o CComGEEx/ DCT, de acordo com o
objeto.
Por último, se os materiais de informática forem microcomputadores, impressoras e afins para os
Sistemas Corporativos de Telemática Militar, o Órgão Gestor é CITEx/DCT.
Em relação às centrais telefônicas e aos aparelhos telefônicos de características civis, destinados
às [Grandes Unidades (GU)] e aos [Grandes Comandos (G Cmdo)], desde que corporativos, ou seja,
para atender a mais de uma OM, o Órgão Gestor dos mesmos é o CITEx/DCT. Os demais são geridos
pelo CComGEEx/DCT.

• Material Classe VIII (Material de saúde /humana e veterinária) – O Órgão responsável


pela gestão Material Classe VIII é a Diretoria de Saúde (DSAU), Órgão integrante do Departamento
Geral do Pessoal (DGP).
Tratando-se de equipamentos odontológicos e de material de saúde de campanha, o Órgão
Gestor responsável é a DAbst/COLOG.

• Material Classe IX (motomecanização e de aviação) – O órgão Gestor dos materiais


motomecanizados é a Diretoria de Material (DMat), salvo o material utilizado nas atividades-meio,
49

referente à manutenção da vida vegetativa das OM (apoio administrativo), que é gerido pela Diretoria
de Gestão e Orçamento (DGO), através do Programa de Apoio Administrativo (PAA).
O Órgão Gestor do material de aviação é a Diretoria de Material de Aviação do Exército
(DMAvEx).

• Materiais utilizados no preparo da Força para emprego em situações extraordinárias ou


em atividade de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) – Nos casos de preparo da tropa, para o
emprego em situações extraordinárias ou em atividades de GLO, o Órgão Gestor responsável pelas
aquisições dos diversos materiais necessários é o Comando de Operações Terrestres (COTER),
sendo que a manutenção preventiva e a corretiva dos suprimentos ficará a cargo dos respectivos
órgãos, normalmente responsáveis pelos referidos materiais.

Questões de provas:__________________________________________________________________
O armazenamento pode ser considerado uma tarefa da fase de obtenção ou uma das atividades da
fase de distribuição da administração de material das diversas Classes de materiais existentes. Com
base nas diversas Classes de materiais utilizados pelo Exército Brasileiro, assinale com V (verdadeiro)
ou F (falso).
( F ) O material de engenharia pertence à Classe IV.
( F ) Gêneros alimentícios pertencem à Classe II.
( V ) O material de aviação pertence à Classe IX.
( V ) O material farmacológico pertence à Classe VIII.
( F ) O material cartográfico pertence à Classe X.

Qual é o Órgão de Apoio Setorial responsável pela gestão do material Classe V (Armt)? Marque a
alternativa correta. Escolher uma resposta.
( X ) Diretoria de Material
( ) Diretoria de Abastecimento
( ) Batalhão Logístico
( ) Comando Logístico

2- MÉTODOS DE ARMAZENAGEM DOS MATERIAIS DE INTENDÊNCIA E DE


SUBSISTÊNCIA

Objetivos específicos
• Identificar os diversos métodos de armazenagem dos materiais.
• Determinar a escolha do tipo de armazenamento em função das características dos materiais.

- Armazenagem significa guardar adequadamente os materiais em depósitos.


- Estocagem significa manter uma quantidade de mercadorias disponíveis para suprir às
necessidades de uso.

Os métodos de armazenamento deverão ser adotados pelas UA do EB, levando-se sempre em


consideração as características, as quantidades e a demanda do material, a fim de manter a
operacionalidade da Força.

2.1 MÉTODOS DE ARMAZENAGEM DOS MATERIAIS DE INTENDÊNCIA


- Formados pela Cl II do Sistema de Classificação Militar, destacando-se o fardamento e os
equipamentos como itens que merecem bastante atenção no tocante ao armazenamento.
O armazenamento do fardamento e dos equipamentos deve obedecer às instruções descritas a
seguir:
• A disposição dos artigos deverá obedecer à data de fabricação, sendo que os produtos de
fabricação mais antiga deverão ser posicionados para serem distribuídos em primeiro lugar (“primeiro
que entra é o primeiro que sai” - PEPS) - ou primeiro que vence primeiro que sai - PVPS.
50

• Todos os artigos devem estar adequadamente identificados e protegidos contra roedores ou


quaisquer tipos de [intempéries].
• As caixas contendo um mesmo item deverão ser empilhadas, organizadas em lotes, por ano de
fabricação.
• Deverá ser realizado, no mínimo uma vez por ano, um balanço da carga dos depósitos,
aproveitando-se para contar os artigos ainda embalados pelos fornecedores e realizar um
remanejamento das pilhas.
• Deverá haver periodicamente a inspeção do material, a conferência física dos artigos e a
verificação dos prazos de validade dos lotes.
• Deverão ser tomadas todas as providências para evitar a danificação do material, quer pela ação
de animais daninhos ou por ocorrência de sinistros.
• Deverão ser mantidos nos depósitos, em locais adequados, os instrumentos de medida de
temperatura, pressão e umidade, as [substâncias higroscópicas:silica gel], os extintores e outros
equipamentos de combate a incêndio, em perfeitas condições de uso.
Somente o material de 1ª classe e o material de 2ª classe, em condições de uso, poderão ser
armazenados nos OP.
Os equipamentos das subunidades utilizados em instrução, adestramentos, manobras ou no
emprego da tropa somente poderão retornar para a guarda na reserva de material após estarem
devidamente manutenidos, ou seja, limpos, secos e lubrificados, se for o caso.
O subtenente, responsável pela reserva de material da subunidade, deve elaborar um Plano de
Manutenção detalhado e exequível, referente aos equipamentos, a fim de estarem sempre em perfeitas
condições de uso, seguindo o prescrito no Manual Técnico - Manutenção de Material de Intendência
(T 10-203).

2.2 MÉTODOS DE ARMAZENAGEM DO MATERIAL DE SUBSISTÊNCIA


Conjunto de artigos que forma a Classe I do Sistema de Classificação Militar, cabendo maior
destaque aos Gêneros Alimentícios, embora haja outros itens importantes, como os materiais de copa e
cozinha.
Os gêneros alimentícios [perecíveis] e [não perecíveis] são armazenados nos OP, em seus
armazéns frigorificados ou não, dependendo do tipo de produto, e nos Serviços de Aprovisionamento
das OM.
A armazenagem dos gêneros alimentícios deve ser feita através de métodos de armazenamento
que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras frigoríficas em excepcionais condições
sanitárias e materiais em condições de consumo, visando, sobretudo, a segurança alimentar, a fim de
que jamais haja comprometimento da saúde da tropa.

2.2.1 Tipos de armazenagem de gêneros alimentícios


Há três tipos de armazenagem de gêneros alimentícios.
- Sob congelamento: itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero) ou menos
- Sob refrigeração: itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 10ºC
- A seco: itens são armazenados à temperatura ambiente.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Os métodos de armazenamento são fundamentais para que os materiais guardados nos depósitos das
UA estejam em perfeitas condições para atender as necessidades das Unidades Administrativas, a fim
de que não comprometam a operacionalidade da tropa. Baseado nos conceitos referentes aos métodos
de armazenamento, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).
Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos pode ser
sob congelamento, no qual os itens são armazenados a temperatura de 0º C ou menos e sob
refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0º C a 10º C.
( ) Verdadeiro ( X ) Falso
51

a. Métodos para manter as condições sanitárias das instalações de armazenagem em alto nível:
• A construção deve ser sólida, de modo a permitir proteção contra as intempéries;
• A construção deve permitir uma ventilação natural e ampla (lateral e superior com regulagem);
• Deve haver circuladores de ar para aumentar a ventilação;
• O piso deve ser sólido, impermeabilizado e em nível superior ao terreno;
• Deve haver telas de proteção contra a entrada de animais (insetos e aves);
• Deve-se adotar outros dispositivos para impedir a entrada de animais e/ou insetos, como, por
exemplo, o ultrassom;
• As canaletas e ralos no interior do armazém devem estar em perfeitas condições;
• O pé direito deve ter, no mínimo, 6,0 m;
• O formato deve ser retangular e com o mínimo de pilastras;
• Deve haver plataformas para carga e descarga de viaturas protegidas por cobertura;
• A área útil deve ser compatível com a quantidade e o volume dos itens previstos para
armazenagem;
• A largura dos corredores deve ser compatível para as manobras dos equipamentos usados na
manipulação dos suprimentos;
• Os estrados devem ser adequados ao peso das pilhas, a fim de facilitar a ventilação e a limpeza;
• Deve haver material para as ações de expurgo (lonas plásticas e medicamentos);
• Deve haver local próprio para guarda do material de limpeza do depósito;
• As áreas interna e externa circunvizinhas do armazém devem ter condições de limpeza
compatíveis;
• As instalações elétricas e hidráulicas (especialmente as calhas) devem estar em bom estado de
conservação e adequadas às necessidades;
• Deve haver planejamento para desinsetização e desratização periódicos;
• Deve haver treinamento e proteção adequada para os operadores que executam as ações de
Controle de Pragas;
• Deve haver telas de proteção ou qualquer outro tipo de vedação nas aberturas (para ventilação),
nos escoadouros e nos bueiros para impedir a entrada de pássaros e roedores;

b. Métodos para manter as condições sanitárias das câmaras frigoríficas em alto nível:
• A sua estrutura deve ser sólida, impermeável, com isolamento térmico e revestimento
adequado;
• O piso deve ser impermeabilizado, resistente e antiderrapante;
• As portas devem possuir boa vedação e revestimento externo com as ferragens cromadas;
• Deve haver sistema de escoamento das águas do degelo;
• Os equipamentos de refrigeração devem ser adequados à capacidade da câmara frigorífica;
• Deve haver compressores em reserva para atender situações imprevistas;
• Deve existir antecâmara, cortina de ar frio e equipamentos de verificação de temperatura, da
umidade relativa e da velocidade do ar, bem como o respectivo Programa de Controle;
• Deve haver iluminação fria;
• Deve haver espaço suficiente para pesagem e manipulação de suprimento e para guarda de
equipamentos e utensílios;
• Deve haver plataforma coberta para carga e descarga;
• Deve haver câmaras suficientes que possibilitem a transferência dos suprimentos, em proveito
da melhor conservação, da temperatura e das medidas higiênicas necessárias;
• Deve haver estrados adequados às baixas temperaturas e alta umidade;
• Deve haver fechadura que permita a abertura pela parte interna (segurança);
• Deve haver planejamento para as operações de limpeza e higienização das câmaras, inclusive
para os equipamentos;
• Deve haver planejamento para [sanitização] das paredes e/ou das câmaras moduladas;
• Deve haver instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias e de esgoto existentes suficientes e em
condições adequadas de conservação;
• O pessoal que trabalha nas câmaras frigoríficas deve ser submetido a exame médico periódico e
instruído sobre como operar no interior das câmaras;
52

• Deve haver grupos geradores suficientes para manter a continuidade de frio em situações de
falta de energia elétrica.

c. Métodos de armazenagem dos gêneros alimentícios:


• A disposição dos produtos deverá obedecer à data de fabricação, sendo que os produtos de
fabricação mais antiga deverão ser posicionados para serem consumidos em primeiro lugar (“primeiro
que entra é o primeiro que sai” - PEPS - ou “primeiro que vence primeiro que sai” - PVPS;
• Todos os produtos devem estar adequadamente identificados e protegidos contra contaminação;
• Os alimentos não devem ficar armazenados junto a produtos de limpeza, químicos, de higiene e
perfumaria;
• É desaconselhável a entrada de caixas de madeira dentro da área de armazenamento e
manipulação;
• Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso, e
sim apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o espaçamento mínimo
que garanta a circulação de ar (10 cm);
• Os alimentos que necessitem de transferência de suas embalagens originais devem ser
acondicionados de forma que sejam mantidos protegidos, devendo ser acondicionados em contentores
descartáveis ou de outro tipo adequado para guarda de alimentos, devidamente higienizados;
• Deve ser realizado o tombamento das pilhas para os artigos (cereais) que estejam armazenados
por tempo superior a 90 (noventa) dias;
• As pilhas devem ser corretamente organizadas, inclusive quanto à distância da altura do pé
direito (abaixo 1,50 m) e das paredes;
• O transporte de carnes deve ser realizado em viaturas isotérmicas ou frigoríficas, de modo a
impedir a quebra na “cadeia de frio”;
• Os artigos devem ser armazenados dentro das distâncias previstas entre pilhas, paredes, tetos e
baterias de frio;
• Devem ser observadas as seguintes temperaturas quando a armazenagem ocorrer sob
refrigeração:
- Pescados e seus produtos manipulados crus: até 4º C por 24 horas;
- Carne bovina, suína, aves e outras e seus produtos manipulados crus: até 4º C por 72 horas;
- Hortifrutigranjeiros: até 10º C por 72 horas;
- Alimentos pós-cocção: até 4º C por 72 horas;
- Pescados pós-cocção: até 4º C por 24 horas;
- Sobremesas, frios e laticínios manipulados: até 8º C por 24 horas, até 6º C por 48 horas ou até
4º C por 72 horas; e
- Maionese e misturas de maionese com outros alimentos: até 4º C por 48 horas ou até 6º C por
24 horas.
• Quando houver necessidade de armazenar diferentes gêneros alimentícios em um mesmo
equipamento de refrigeração, os alimentos prontos para o consumo devem estar dispostos nas
prateleiras superiores; os semi-prontos e/ou pré-preparados nas prateleiras do meio; e os produtos crus
nas prateleiras inferiores, separados entre si e dos demais produtos.
• No caso de haver apenas uma geladeira ou câmara na seção de aprovisionamento ou armazém,
o equipamento deve estar regulado para o alimento que necessitar temperatura mais baixa;
• A espessura do gelo formado nas paredes do freezer ou congelador doméstico não deve
ultrapassar 1,0 cm, devendo o mesmo ser removido por meio de espátulas próprias.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Os métodos de armazenamento são adotados pelas Unidades Administrativas do EB, levando-se
sempre em consideração as características, as quantidades e a demanda do material, a fim de manter a
operacionalidade da Força. Com base nos conceitos referentes aos métodos de armazenagem, assinale
com V (verdadeiro) ou F (falso).
( V ) Quando necessário, armazenar diferentes gêneros alimentícios em um mesmo equipamento de
refrigeração. Os alimentos prontos para o consumo devem estar dispostos nas prateleiras superiores; os
53

semi-prontos e/ou pré-preparados nas prateleiras do meio; e os produtos crus nas prateleiras inferiores,
separados entre si e dos demais produtos.
( F ) Os pescados e seus produtos manipulados crus devem ser armazenados sob refrigeração em
temperatura de até 4º C por 72 horas.
( F ) As pilhas de gêneros alimentícios devem ser corretamente organizadas, inclusive quanto à
distância da altura do pé direito do depósito, que deve estar abaixo de 0,50 cm do mesmo.
( V ) Periodicamente, deverá haver a inspeção do material, a conferência física dos artigos e a
verificação dos prazos de validade dos lotes.
( V ) As substâncias higroscópicas deverão ser mantidas em locais adequados, nos depósitos de
materiais de subsistência.

Caso haja suspeita de enfermidade transmitida por alimento, deve-se guardar uma
amostra, para ser posteriormente analisada. A amostra deve ser armazenada em utensílios
desinfetados com álcool 70%, fervidos por 10 a 15 minutos ou flambados, ou qualquer outro
método de desinfecção próprio para esta finalidade. A quantidade mínima de amostra deve ser
100g, a ser armazenada por 72 horas sob refrigeração até 4º C ou sob congelamento a -18º C. Os
líquidos só podem ser armazenados por 72 horas, sob refrigeração até 4º C.

3- ENTRADA E SAÍDA DE SUPRIMENTOS

Objetivos específicos:
• Citar as providências do gestor dos armazéns.
• Identificar as exigências regulamentares no controle dos suprimentos.
• Identificar os trabalhos de carga e descarga de material.

Os gestores dos armazéns e dos depósitos das UA são responsáveis pelo controle de todo o
material que entra e sai nessas instalações, a fim de que os suprimentos sejam armazenados com o
máximo de qualidade e conforme as diretrizes estabelecidas no EB.

3.1 ENTRADA DE SUPRIMENTOS


Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem descarregados e
armazenados, as seguintes medidas deverão ser tomadas pelos gestores:
a. Providências do gestor dos armazéns
• Escolha do espaço e remanejamento dos artigos, caso seja necessário;
• Previsão de pessoal e de equipamentos necessários para a movimentação e;
• Outras medidas que se fizerem necessárias.

b. Exigências regulamentares no controle da entrada dos suprimentos


• Os materiais devem estar acompanhados da Nota Fiscal e da Nota de Empenho;
• Nota de entrega ou documento de entrada;
• Cópia do laudo de exame do material.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem descarregados e armazenados,
não é correto afirmar que a seguinte medida deverá ser tomada pelo gestor: Escolher uma resposta.
( ) Escolher os materiais que primeiro deram entrada no depósito, já que estão em melhores
condições.
( ) Verificar se foi emitida a Guia de Fornecimento ou outro documento equivalente.
( X ) Realizar um planejamento para que o trabalho de carga seja realizado através de
paralizações frequentes, a fim de que o pessoal envolvido possa descansar.
( ) Realizar a pesagem dos materiais.

Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem descarregados e armazenados, é
correto afirmar que a seguinte medida deverá ser tomada pelo gestor. Escolher uma resposta.
54

( ) Verificar se as embalagens estão íntegras, não havendo necessidade de atentar para a limpeza
das mesmas.
( ) Aguardar um dia ensolarado, a fim de que haja boa visibilidade.
( ) Elaborar a respectiva Nota de Lançamento.
( X ) Prever pessoal e equipamentos necessários para a movimentação.

3.1.1 Trabalhos de descarga


Os trabalhos de descarga devem ser realizados de acordo com um planejamento rápido e
simplificado, considerando-se: o meio de transporte, o material a ser recebido, o volume da carga, a
localização dos lotes a serem ocupados, o espaço necessário para a armazenagem em função do
volume e da característica do suprimento, a melhor maneira para manejar a carga (trabalho de pesagem
e possibilidade de movimentação contínua entre o meio de transporte e a pilha do material),
equipamento e pessoal necessário para os trabalhos de descarga, pesagem, transporte interno e
empilhamento; e estrados necessários.
As descargas devem ocorrer sem interrupções e sob proteção do sol e de intempéries,
principalmente se as operações forem referentes aos gêneros alimentícios, sujeitos facilmente à
deteriorização.

3.1.2 Recebimento dos materiais pelos depósitos


Os seguintes aspectos devem ser observados especificamente para o recebimento dos gêneros
alimentícios:
• A data de fabricação e validade de cada item;
• Se as embalagens estão limpas, íntegras, conforme as particularidades de cada alimento;
• Se os alimentos não estão em contato com papel não adequado (reciclado, jornais, revistas e
similares), papelão ou plástico reciclado;
• Se o entregador está com uniforme adequado e limpo, avental, sapato fechado, proteção para o
cabelo ou mãos (rede, gorro ou luvas) quando necessário;
• Se na rotulagem existente em cada artigo consta o nome e composição do produto, o lote, a
data de fabricação e validade, o número de registro no órgão oficial, o CGC, o endereço do fabricante
e do distribuidor, as condições de armazenamento e a quantidade (peso);
• Se as temperaturas dos materiais estão adequadas, devendo ser registradas no ato do
recebimento;
• Se os produtos perecíveis cumprem os seguintes critérios de temperatura para fins de
recebimento: se forem congelados, deverão apresentar a temperatura de - 18ºC (com tolerância de até -
12ºC); quando forem resfriados, a tolerância de temperatura para recebimento deverá ser de 6º a 10º C
ou conforme especificação do fabricante, e para os produtos refrigerados, aceita-se o recebimento de
até 6º C com tolerância a 7º C.

No caso do material de intendência, são previstas as seguintes medidas específicas, de acordo


com as Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP):
Art. 125. São disposições específicas da Cl II, quanto ao recebimento de material de intendência:
I - por ocasião do recebimento de materiais entregues pelas empresas fornecedoras, os
BSup/DSup deverão retirar, aleatoriamente, do(s) lote(s) recebido(s), imediatamente após a entrada do
material no depósito, uma amostra e encaminhá-la, no mais curto prazo possível, à Diretoria de
Suprimento, informando, por meio de mensagem fax, o seguinte: o artigo, o número da licitação, a
quantidade recebida, o nome da empresa fornecedora, o número e data da Nota de Empenho, o número
e data do Contrato e o número e data da Nota Fiscal;
II - de posse das amostras dos BSup/DSup, a Diretoria de Suprimento realizará a comparação
dessas amostras com as recebidas por ocasião do certame licitatório e com as amostras-padrão
recebidas das empresas, já analisadas pelo LAMI/2, dando parecer sobre a sua conformidade;
III - no caso do artigo apresentar divergências na comparação, as amostras recebidas dos OP
serão remetidas ao LAMI/2, para exames laboratoriais, sendo o parecer de conformidade baseado no
resultado do laudo recebido do LAMI/2;
55

IV - caso as amostras sejam consideradas conforme, a Diretoria de Suprimento as restituirá aos


respectivos BSup/DSup;
V - nos casos em que, após a análise pelo LAMI/2, a amostra do material for considerada não
conforme, a DS informará aos BSup/DSup, cabendo, após o recebimento da informação de não
conformidade, solicitar, por escrito, à empresa interessada que efetue a retirada do material no prazo
máximo de 8 (oito) dias, contados da data da comunicação, esclarecendo que se não o fizer, incorrerá
em multa contratual calculada sobre o valor da nota fiscal, por dia que exceder o prazo fixado;
VI - competirá ao Cmt ou Ch de cada OP o acionamento oportuno, por escrito, dos fornecedores,
visando ao cumprimento dos cronogramas de entrega do material, elaborados pela DS, participando à
mesma o não cumprimento do prazo estabelecido;
VII - os OP encaminharão à DS, imediatamente após o recebimento da informação de que o
artigo foi considerado conforme e da remessa da NF e da Declaração de Recebimento ao DLog, de
acordo com o estabelecido no parágrafo único do art. 33, uma mensagem Fax contendo as seguintes
informações sobre o recebimento do material: número da licitação, artigo, quantidade recebida,
quantidade de volumes recebidos, quantidade de volumes violados, empresa, número e data da nota de
empenho, número e data do contrato, número e data do TREM e documento que remeteu a 1ª via da
Nota Fiscal ao DLog e sua data;
VIII - os BSup/DSup não deverão liquidar e encaminhar as notas fiscais ao DLog, antes de serem
informados sobre a conformidade das amostras remetidas para a DS;
IX - os materiais que não puderem ser remetidos para comparação via malote ou cujo custo da
remessa seja elevado ou aqueles determinados pela DS, deverão ser examinados pela Comissão de
Exame e Recebimento de Material, com base nas suas especificações técnicas; caso haja dificuldade
para avaliar o material, poderá ser remetida uma amostra para análise no LAMI/2.

3.2 SAÍDA DE SUPRIMENTOS


Para que se proceda à saída dos artigos dos depósitos, a fim de serem distribuídos, as seguintes
medidas deverão ser tomadas pelos gestores para que os materiais entrem nos depósitos:
a. Providências do gestor dos armazéns
• Repartição dos materiais;
• Pesagem dos materiais;
• Previsão de pessoal e equipamentos;
• Outras medidas que se fizerem necessárias.

3.2.1 Exigências regulamentares no controle da entrada dos suprimentos


A saída de suprimento de um depósito está condicionada à emissão da guia de fornecimento ou
de outro documento equivalente.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Para que se proceda à saída dos artigos dos depósitos, a fim de serem distribuídos, é correto afirmar
que a seguinte medida deverá ser tomada pelo gestor. Escolher uma resposta.
( ) Elaborar a respectiva Nota de Lançamento.
( ) Realizar um planejamento para que o trabalho de carga seja realizado através de paralisações
frequentes, a fim de que o pessoal envolvido possa descansar.
( X ) Verificar se foi emitida a Guia de Fornecimento ou outro documento equivalente.
( ) Escolher os materiais que por último deram entrada no depósito, já que estão em melhores
condições.

3.2.2 Trabalho de carga


Os trabalhos de carga devem ser realizados de acordo com um planejamento rápido e
simplificado, considerando-se: o meio de transporte, o material a ser entregue, o volume da carga, a
localização dos lotes a serem desocupados, o espaço necessário em função do volume e da
característica do suprimento, a melhor maneira para manejar a carga (trabalho de pesagem e
possibilidade de movimentação contínua entre a pilha do material e o meio de transporte),
56

equipamento e pessoal necessário para os trabalhos de desempilhamento, transporte interno, pesagem e


carga.
As cargas devem ocorrer sem interrupções e sob proteção do sol e de intempéries,
principalmente se as operações forem referentes aos gêneros alimentícios, sujeitos facilmente à
deteriorização.

@ Armazenagem e classes de materiais

O que é armazenagem? Principai s materiais de conswno e


permanentes utilizados pelo EB
São as atividades de guarda, localização, Classe I - Material de Subsistência
segurança e preservação de todo o su- Classe II - Material de Intendência
primento das diversas Classes de material Classe III - Combustíveis e Lubrificantes
e.xistentes, realizadas nos almoxarifados Classe IV - Material de Construção
ou em outros depósitos das Unidades Classe V -Armamento e Munição
Administrativas (UA), a fim de que se Classe VI - Material de Engenharia e de
possa atender adequadamente às neces- Cartografia
sidades internas ou externas existentes, Classe VII - Material de Comunicações,
ou seja, ãs demandas da própria 0M ou Guerra Eletrônica, Eletrônica e Informática
de 0M apoiadas. Classe VIIl - Material de Saúde (humana e
veterinária)
Classe IX - Material Naval, de Motome-
canização e de Aviação
í;iÁUDIO
Os 6rgãos gestores de cada classe
PERMISSÃO PARA APRENDER de materiais bem como os méto-
Episódio II - Categorias de Armazenagem dos de armazenagem estão especi-
~ ficados em sua apostila.
.,. _353 ◄'

0 Entrada e saída de suprimentos

Providências Exigências
(do gestor dos armazéns] • Os materiais devem estar acompanha-
Escolher o espaço e remanejar os arti- dos da Nota Fiscal e da Nota de Empenho.
gos, caso seja se necessário. Entrada • Nota de entrega ou documento de en-
Realizar previsão de pessoal e de equi- trada.
painentos necessários para a movimentação. • Cópia do laudo de exaine do material.
Outras medidas que se fizerem
necessárias.

Providências Exigências
(do gestor dos armazéns] A saída de suprimento de um depósito está
Realizar a repartição dos materiais. Saída condicionada à emissão da gtúa de forneci-
Providenciar a pesagem dos materiais. mento ou de outro documento equivalente.
Prever quantitativo adequado pessoal
e equipamentos.
Outras medidas que se fizerem Os órgãos gestores de cada cwse
necessárias. de materiais, bem oomo os méto-
oos de ~l'INV'Dagl'Dl, estão espe-
cificados em Slll apostila,
57

UNIDADE IV

CONTROLE DE MATERIAL

1- Estocagem

Objetivos específicos
• Descrever as formas de classificação de estoques.
• Descrever o método de controle de estoques e sua utilização na previsão de demanda de
suprimentos
• Identificar os princípios e técnicas de movimentação de material.

1.2.1 Classificação de estoques


Os estoques podem ser classificados em cinco categorias (BALLOU, 2006), apresentadas e
descritas a seguir:
a) Estoque no Canal
Os estoques no canal são todos os materiais armazenados entre os elos do canal de suprimento,
a fim de reduzir o tempo de provimento das necessidades, devido à morosidade da movimentação dos
artigos, das longas distâncias e da existência de muitos elos.
Dentro da estrutura do EB há vários exemplos de estoques no canal, como os do Depósito de
Subsistência de Santo Ângelo (DSSA), do Depósito de Subsistência de Santa Maria (DSSM) e das
próprias Bases Logísticas (BaLog) que foram criadas a fim de garantir a quantidade necessária de
suprimentos às OM, tendo em vista as grandes distâncias entre os Batalhões e Depósitos de
Suprimentos e as OM apoiadas.

b) Estoque de Especulação
Os estoques de especulação são matérias-primas ou produtos críticos armazenados com o
objetivo de evitar a dependência do fornecimento dos itens necessários para a produção ou distribuição
em momentos de maior demanda ou de emergência, devido à possibilidade de faltas ou ao aumento
dos preços dos mesmos.
A administração de um estoque de especulação requer disponibilidade de recursos financeiros,
pois a sua manutenção tem alto custo, sendo a sua criação uma exceção diante da moderna filosofia de
gerenciamento que requer um estoque mínimo.
Os estoques reguladores do governo, que abastecem o mercado quando há um aumento
excessivo dos preços ou faltas de produtos essenciais para a população são exemplos de estoques de
especulação.
Em relação ao EB, a aplicação em um estoque de especulação pode ser justificada para
determinados itens críticos importados, como os suprimentos para a aviação, já que a falta destes
suprimentos impossibilitaria o cumprimento das missões.

c) Estoque Regular (cíclico)


Os estoques regulares ou cíclicos são os materiais armazenados nos armazéns dos OP e nos
depósitos dos almoxarifados e aprovisionamentos das OM, destinados ao atendimento das
necessidades normais das UA durante o tempo previsto para os sucessivos reabastecimentos.
No tocante à estrutura administrativa do EB, os Estoques de Distribuição dos OP e das OM de
Manutenção e os Estoques Internos das OM são estoques regulares, devendo ser bem gerenciados para
manterem a disponibilidade dos artigos.

d) Estoque de Segurança
O estoque de segurança é um acréscimo ao estoque normal a fim de atender a uma situação
emergencial que cause um médio aumento da demanda ou médio atraso na reposição dos materiais.
De acordo com as Normas Administrativas referentes ao Suprimento (NARSUP), estoque de
segurança:
58

É a quantidade de suprimento, além da que constitui o nível operacional, necessária para garantir
a continuidade das operações na eventualidade de pequenas interrupções da reposição ou flutuação
imprevisível nas necessidades de suprimento. É calculado para o efetivo máximo previsto para o
período (BRASIL, 2002, p. 15).

Todo o material armazenado que estiver na condição de Hipotecado constitui-se em um


estoque de segurança para atender a situações emergenciais.

e) Estoque Obsoleto (Morto ou Evaporado)


Estoque obsoleto é um conjunto de materiais deteriorados ([quebras]) ou ultrapassados, devido a
um armazenamento prolongado, que deve ser guardado para que se tomem as medidas administrativas
cabíveis.
Conforme prescreve o Art 52, § 1º, das NARSUP:
As quebras, em princípio, somente serão admissíveis nos OP, quando os suprimentos tornarem-
se inservíveis motivados pela ocorrência de sinistros, ação de animais daninhos, exposição prolongada
à luz solar ou à umidade. Na hipótese de ocorrerem nas OM, estas deverão proceder de conformidade
com o previsto no Regulamento de Administração do Exército (R/3) (BRASIL, 2002, p. 35).

Questões de provas:__________________________________________________________________
A estocagem deve sempre buscar a otimização do material armazenado para evitar desperdícios ou
faltas e, consequentemente, não haver prejuízos à operacionalidade da Força Terrestre. Assinale V
(verdadeiro) ou F (falso), de acordo com os conceitos referentes à classificação de estoques.
( F ) O estoque de especulação é um acréscimo ao estoque normal, a fim de atender uma situação
emergencial que cause um médio aumento da demanda ou médio atrasos na reposição dos materiais.
( F ) Os estoques cíclicos são os materiais armazenados nos armazéns dos OP e nos depósitos dos
almoxarifados e aprovisionamentos das OM, destinados ao atendimento das necessidades excepcionais
das UA.
( V ) Estoque evaporado é um conjunto de materiais deteriorados (quebras) ou ultrapassados,
devido a um armazenamento prolongado, que deve ser guardado para que se tomem as medidas
administrativas cabíveis.

Estocagem é a atividade da administração de material responsável pelo controle quantitativo e pela


movimentação dos materiais armazenados em quaisquer espécies de depósitos existentes nas Unidades
Administrativas (UA) do Exército Brasileiro. Com base nos conceitos referentes à classificação de
estoques, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).
( V ) Os estoques cíclicos são os materiais armazenados nos armazéns dos Órgãos Provedores e nos
depósitos dos almoxarifados e aprovisionamentos das Organizações Militares, destinados ao
atendimento das necessidades normais das UA, durante o tempo previsto para os sucessivos
reabastecimentos.
( V ) O Estoque obsoleto é um conjunto de materiais deteriorados ou ultrapassados, devido a um
armazenamento prolongado, que deve ser guardado para que se tomem as medidas administrativas
cabíveis.
( F ) O estoque de especulação é um acréscimo ao estoque normal, a fim de atender a uma situação
emergencial que cause um médio aumento da demanda ou médios atrasos na reposição dos materiais.
( V ) Os estoques no canal são todos os materiais armazenados entre os elos do canal de suprimento,
a fim de reduzir o tempo de provimento das necessidades, devido à morosidade da movimentação dos
artigos, das longas distâncias e da existência de muitos elos.
( F ) Os estoques de segurança são matérias-primas ou produtos críticos armazenados, com o
objetivo de evitar a dependência do fornecimento dos itens necessários para a produção ou distribuição
em momentos de maior demanda ou de emergência, devido à possibilidade de faltas ou ao aumento
dos preços dos mesmos.

1.2.2 Controle de estoques


Esta atividade visa à reposição das necessidades de suprimentos para manter:
59

• Os níveis de suprimento previstos;


• A otimização física dos materiais armazenados, decorrente da simplificação de variedades,
reutilização e recuperação;
• A movimentação dos itens considerados ociosos, obsoletos ou recuperáveis;
• A alienação dos artigos antieconômicos e irrecuperáveis.
Os estoques devem ser objeto de constantes revisões e análises para identificação de itens que
estejam:
• Ativos – requisitados regularmente em um dado período estipulado pelo órgão e
• Inativos – não movimentados no período estipulado pelo órgão e comprovadamente
desnecessários para utilização no mesmo.
Os setores responsáveis pelo controle de estoques (Armazéns, Almoxarifados,
Aprovisionamentos e outros Depósitos), com base nos resultados obtidos, em face da revisão e análise
efetuadas, promovem o levantamento dos itens, realizando pesquisas junto às unidades apoiadas (no
caso dos OP) ou junto às Seções e Subunidades (no caso das OM) com a finalidade de constatar se há
ou não necessidade desses itens naqueles setores.
Estas atividades também são responsáveis pelo registro sistemático de todas as informações que
envolvem um item de suprimento. O registro é feito a fim de permitir o fácil acesso aos dados
pretendidos, devendo conter [dispositivos de alerta] para as situações não desejadas.
Um controle de estoques precisa satisfazer às seguintes condições:
• Ter fácil acesso às informações, por meio de um banco de dados confiável;
• Permitir a atualização, no menor tempo possível, entre a ocorrência do fato e o registro.
Compete aos setores de controle de estoques:
• Determinar método e grau de controles a serem adotados para cada item;
• Manter os instrumentos de registro de entradas e saídas atualizados;
• Promover consistências periódicas entre os registros efetuados no setor de controle de estoques
com os dos depósitos e a consequente existência física do material na quantidade registrada;
• Identificar o intervalo de aquisição para cada item e a quantidade de ressuprimento;
• Emitir os pedidos de compra do material rotineiramente adquirido e estocável;
• Manter os itens estocados em níveis compatíveis com a política traçada pela UA;
• Identificar a necessidade de retirada física dos itens inativos (devido à obsolescência, à
danificação ou à perda das características normais de uso e comprovadamente inservíveis) dos
depósitos subordinados a esse setor.
A gestão indevida do estoque de materiais não rende o que deveria quando há faltas de
suprimentos e quando a quantidade armazenada ultrapassa o necessário, gerando um estoque
desnecessário e comprometendo, assim, outras áreas das UA.

Pequenos descuidos nas aplicações, controles ou programações de estoques podem


ocasionar falta de operacionalidade da FT ou desperdício dos recursos públicos, causando
prejuízos ao erário público.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Assinale a afirmativa correta de acordo com os conceitos relativos ao controle de estoques: Escolha
uma resposta.
( X ) Os setores responsáveis pelo controle de estoques (Armazéns, Almoxarifados,
Aprovisionamentos e outros Depósitos), com base nos resultados obtidos, em face da revisão e
análise efetuadas, promovem o levantamento dos itens, realizando pesquisas juntos às unidades
apoiadas, no caso dos OP, ou junto às Seções e Subunidades, no caso das OM, com a finalidade
de constatar se há ou não necessidades desses itens de suprimentos.
( ) Os itens inativos de um estoque são aqueles requisitados regularmente em um dado período
estipulado pelo órgão.
( ) A estocagem visa o controle do material sob os aspectos qualitativos dos produtos
armazenados.
60

1.2.2.1 Níveis de Suprimento


Consideram-se níveis de suprimento as quantidades de artigos das diversas Classes de Material,
expressas em dias, quantidade de itens ou unidades de medida, que podem estar armazenadas nos
depósitos dos OP e das OM para distribuição, tendo em vista as necessidades de consumo.
Os níveis de suprimento, em regra, são determinados pelo Estado-Maior do Exército (EME) e
devem ser consultados nos Quadros de Distribuição de Material (QDM) ou na legislação específica
pertinente, podendo também ser estabelecidos pelos Órgãos Gestores dos materiais.
No tocante aos níveis de suprimento das OM, os OP podem propor aos Cmdo RM alterações de
suas quantidades, levando em conta as peculiaridades existentes e, principalmente, a necessidade da
permanente renovação dos itens, a fim de que os mesmos estejam sempre em condições de utilização.
De acordo com as quantidades de material estocado e segundo o Art 8º das NARSUP, há os
seguintes níveis de suprimento:

XLVIII - Nível de Estocagem (Ni Estq) – É a quantidade de suprimento autorizada a ser


estocada para manter as operações correntes e para atender às necessidades imprevistas. Corresponde à
soma dos níveis operacional e de segurança. É expressa em dias de suprimento ou em unidades de
medidas;

XLIX - Nível Máximo (Ni Max) – É a quantidade máxima de suprimento que um comando
poderá ter em seu poder, para atender a todas as suas necessidades, visando às operações e possíveis
interrupções no fluxo de suprimento. Corresponde à soma do nível de estocagem com as quantidades
de suprimento a receber pelo comando considerado, em dias de suprimento. Pode ser expresso em
quantidade de suprimento;
L - Nível Operacional (Ni Op) É a quantidade de suprimento necessária para manter as
operações no intervalo de tempo entre dois pedidos ou entre a chegada de duas remessas consecutivas;
LI - Nível de Reserva (Ni Res) – É a quantidade de suprimento cuja estocagem é autorizada
tendo em vista uma situação especial;
LII - Nível de Segurança (Ni Seg) – É a quantidade de suprimento, além da que constitui o nível
operacional, necessária para garantir a continuidade das operações na eventualidade de pequenas
interrupções da reposição ou flutuação imprevisível nas necessidades de suprimento. É calculado para
o efetivo máximo previsto para o período (BRASIL, 2002, p.15).

Não se deve confundir nível de estocagem com nível de suprimento. O nível de suprimento
tem como finalidade atender às necessidades de consumo, visando a manutenção das operações
correntes e o atendimento das necessidades imprevistas. O nível de segurança corresponde ao
estoque mínimo, ou seja, a quantidade mínima de material que deve estar armazenada.

1.2.2.2 Principais causas da má gestão dos estoques


A má gestão dos estoques, além de poder causar grandes danos ao erário público, pode
comprometer a operacionalidade das OM. É importante que os gestores dos depósitos estejam atentos
à legislação pertinente e ao constante planejamento, a fim de que seja cumprindo o princípio
administrativo da eficiência.

As principais causas da má gestão de estoques são:


• Falta de uma política ou a má política de controle de estoque, principalmente no que diz
respeito ao investimento em Tecnologia da Informação (TI).
• Precária habilidade tecnológica dos sistemas de informação da empresa, gerando a diferença
entre a logística medíocre e a excelente;
• Falta de pessoal qualificado;
• Compras indevidas (falta de planejamento e especulação);
• Desconhecimento das reais necessidades de consumo;
• Armazenagem inadequada (desperdício);
• Dependência de um único fornecedor;
• Falta de inspeção rigorosa no recebimento de materiais.
61

Questões de provas:__________________________________________________________________
Assinale a afirmativa correta em relação ao controle de estoques. Escolher uma resposta.
( ) O controle deve permitir fácil acesso às informações, através de um banco de dados confiável.
Entretanto, os registros não são prioridade nessa atividade.
( ) Os níveis de suprimento são, em regra, determinados pelos Órgão Provedores (OP) e devem ser
consultado nos Quadros de Distribuição de Material (QDM) ou na legislação específica pertinente.
( X ) A dependência de um único fornecedor é uma das principais causas da má gestão dos
estoques.
( ) Os itens inativos de um estoque são aqueles requisitados regularmente em um dado período
estipulado pelo órgão.

1.2.2.3 Medidas para redução ou eliminação da necessidade de estoque


Em consequência de uma má gestão é comum existir nos depósitos das UA grande quantidade de
material estocado sem serventia ou em quantidade muito além da necessária.
Portanto, os administradores devem ter uma preocupação constante para que essas situações não
ocorram, devendo existir estoques extremamente necessários, principalmente de [itens críticos] das
diversas classes de suprimento.
Para reduzir ou eliminar a necessidade de estoque é necessário:
• Racionalizar o processo de distribuição (levantamento de acordo com reais necessidades);
• Reduzir os desperdícios na distribuição e aquisição;
• Realizar a manutenção preventiva em todos os setores;
• Ter conhecimento de que todos devem acreditar no sistema e evitar estoques nas seções da UA;
• Ampliar a rede de fornecedores, mesmos materiais a custo mais baixo;
• Ter controle efetivo da utilização dos materiais e realizar o levantamento das necessidades por
parte dos diversos chefes.

1.2.2.4 Métodos de controle dos estoques


Generalizar a forma de efetuar o controle dos estoques é quase impossível. Ele deve ser feito de
maneira diferente para cada artigo, de acordo com o grau de importância, valor relativo e dificuldades
no ressuprimento.
A utilização de métodos de controle de estoque serve para que o gestor dos depósitos possa
planejar a melhor maneira de atender, tempestivamente, às demandas ilimitadas das UA, face aos
recursos limitados.
O controle de estoques pode ser realizado, principalmente, através de:
• Registro dos pedidos de fornecimento;
• Acompanhamento periódico das fichas de controle de estoques, por meio do Sistema de
Controle Físico (SICOFIS);
• Verificação do relatório mensal de estoques, por meio do SICOFIS; e
• Análise da solicitação de compras.

Questões de provas:__________________________________________________________________
A utilização de métodos de controle de estoque serve para que o gestor dos depósitos possa planejar
a melhor maneira de atender, tempestivamente, às demandas ilimitadas das UA, face aos recursos
limitados. Assinale a opção correta no tocante aos métodos de controle dos estoques. Ele pode ser
realizado através de: Escolher uma resposta.
( X ) Análise da solicitação de compras.
( ) Verificação constante da temperatura ambiente dos depósitos.
( ) Da correta pesagem do material no momento de sua saída do depósito.
( ) Utilização de modernos equipamentos de estocagem.

1.2.2.5 Reposição do estoque


O acompanhamento dos níveis de estoque e as decisões de quando e quanto comprar ocorrem
em função do:
62

• Consumo médio mensal (C) – média aritmética do consumo (ou demanda) nos últimos 12
meses.
• Tempo de aquisição (T) – período decorrido entre a emissão do pedido de compra e o
recebimento do material no almoxarifado (relativo, sempre, à unidade/mês), ou seja, é a soma entre o
tempo de processo de compra e o tempo de entrega pelo fornecedor.
Para os itens que envolvam valores elevados ou que sejam de importância vital para a UA, deve-
se observar o intervalo de aquisição para que não ocorram faltas e, consequentemente, a [ruptura do
estoque].
As fórmulas listadas a seguir são usadas na reposição de estoque desses tipos de itens.
• Intervalo de aquisição (I) – É o período compreendido entre duas aquisições normais e
sucessivas.
• Estoque Mínimo ou de segurança (Emin) – É a menor quantidade de material a ser mantida
em estoque, capaz de atender a um consumo superior ao estimado para determinado período ou para
atender à demanda normal em caso de atraso na entrega da nova aquisição.
É aplicável somente aos itens indispensáveis às atividades da UA. Obtém-se multiplicando o
consumo médio mensal por uma fração (f) do tempo de aquisição que deve, em princípio, variar de
0,25 de T a 0,50 de T:
Emin = C x f

• Estoque Máximo (Emax) – É a maior quantidade de material admissível em estoque,


suficiente para consumo durante certo período, devendo-se considerar a área de armazenamento,
disponibilidade financeira, imobilização de recursos, intervalo e tempo de aquisição, perecimento,
obsoletismo etc.
Obtém-se somando ao estoque mínimo o produto do consumo médio mensal pelo intervalo de
aquisição:
Emax = Emin + (C x I)
ou
Emax = Emin + Q

• Ponto de pedido (Pp) – É o nível de estoque que, ao ser atingido, determina a imediata
emissão de um pedido de compra, visando recompletar o estoque máximo. Obtém-se somando o
estoque mínimo ao produto do consumo médio mensal pelo tempo de aquisição:
Pp = Emin + (C x T)

Questões de provas:__________________________________________________________________
O acompanhamento dos níveis de estoque e as decisões de quando e quanto comprar são vitais para
a reposição dos estoques.Sabendo-se que em um depósito um determinado item de suprimento possui
as seguintes características:
- Tempo de aquisição = 02 (dois) meses e
- Consumo médio mensal (C) = 150 unidades
Qual é o ponto de pedido para a emissão de um pedido de compra, uma vez que o estoque mínimo
deve ser de um mês de consumo? Escolher uma resposta.
( ) 180 unidades
( X ) 450 unidades
( ) 300 unidades
( ) 150 unidades

A reposição dos estoques é fundamental para garantir a operacionalidade das OM. Sabendo-se que
um determinado item de suprimento indispensável estocado em Almoxarifado possui as seguintes
características:
- Estoque mínimo = 680 unidades;
- Intervalo de aquisição = 150 dias
- Consumo médio mensal (C) = 2600 unidades
- Tempo de aquisição = 60 dias
63

Assinale a opção que apresenta o ponto de pedido e o estoque máximo do referido material.
Escolher uma resposta.
( ) 156.680 unidades e 390.680 unidades
( X ) 5.880 unidades e 13.680 unidades
( ) 5.200 unidades e 13.680 unidades
( ) 5.200 unidades e 390.680 unidades

• Quantidade a ressuprir (Q) – É o número de unidades que devem ser adquiridas para
recompor o estoque máximo. Obtém-se multiplicando o consumo médio mensal pelo intervalo de
aquisição:
Q=CxI

1.2.3 Princípios e técnicas de movimentação de material (OBJETIVO)


Os movimentos dos estoques, em regra, são causados pelas entradas e saídas de suprimentos
referentes aos recebimentos e às distribuições ou por outros fatos, como as quebras e remanejamentos,
devendo estar registrados nas Guias de Entrada, Guias de Fornecimento, Guias de Recolhimento,
Guias de Remessa ou Notas de Movimentação de Estoque.
Um aspecto importante que muitas vezes passa despercebido dentro das UA, principalmente nos
OP, é o fluxo dessa movimentação de materiais, mas que se for bem administrado pode ser um fator
diferencial, que gera ganhos e redução de custos na gestão dos recursos públicos.
Todas as vezes que movimentos desnecessários são feitos, há perda de tempo, produtividade,
qualidade e risco de haver quebras.
Acredita-se que, ao se observar atentamente o fluxo existente nas UA, é possível promover
alguma redução de movimentos desnecessários.
Sendo assim, é recomendável que, antes de se determinar um novo processo ou mesmo revisar os
existentes, os Agentes da Administração devem atentar para os princípios e técnicas de movimentação
de material.
Os princípios não são normas rígidas, entretanto, ajudam na definição de um fluxo mais
contínuo do serviço, evitando, portanto, movimentos desnecessários.

1.2.3.1 Princípios de movimentação de material


A seguir estão enunciados, sob a forma de princípios, as técnicas fundamentais que orientam a
movimentação de materiais. Estes princípios resultaram da experiência prática e aplicação do bom
senso, oferecendo resultados positivos.
• Princípio do planejamento - É necessário determinar o melhor método do ponto de vista
econômico, para a movimentação de materiais, considerando-se as condições particulares de cada
operação.
• Princípio do sistema integrado – É necessário planejar um sistema que integre o maior número
de atividades de movimentação, coordenando todo o conjunto de operação.
• Princípio do fluxo de materiais - É fundamental planejar o fluxo contínuo e progressivo dos
materiais.
• Princípio da simplificação – É necessário procurar sempre reduzir, combinar ou eliminar
movimentação e/ou equipamentos desnecessários.
• Princípio da gravidade - A força motora mais econômica é a gravidade.
• Princípio da utilização dos espaços (Princípio da verticalização) - O aproveitamento dos
espaços verticais contribui para o descongestionamento das áreas de movimentação e a redução dos
custos da armazenagem.
• Princípio do tamanho da carga [unitização: agrupar vários volumes pequenos ou grandes em
um único volume, ou seja, tratar o total de volumes envolvidos em cada unitização como apenas um
volume.] - A economia em movimentação de materiais é diretamente proporcional ao tamanho da
carga movimentada.
• Princípio da segurança - A produtividade aumenta conforme as condições de trabalho tornam-
se mais seguras.
64

• Princípio da mecanização (automação) - Usar equipamento de movimentação mecanizada, ou


automatizada, sempre que possível e viável.
• Princípio da seleção de equipamento - Na seleção do equipamento de movimentação,
considerar todos os aspectos do material a ser movimentado, o movimento a ser realizado e o(s)
método(s) a ser(em) utilizado(s).
• Princípio da padronização - Padronizar métodos, bem como tipos e tamanhos dos equipamentos
de movimentação e das cargas utilizadas.
• Princípio da flexibilidade - Procurar sempre equipamentos versáteis, pois o seu valor é
diretamente proporcional a sua flexibilidade.
• Princípio do peso morto - Quanto menor for o peso próprio do equipamento móvel, em relação
a sua capacidade de carga, mais econômicas serão as condições operacionais.
• Princípio do tempo ocioso - Reduzir tempo ocioso ou improdutivo tanto do equipamento,
quanto da mão-de-obra empregada na movimentação de materiais.
• Princípio da movimentação - O equipamento projetado para movimentar materiais deve ser
mantido em movimento.
• Princípio da manutenção - Planejar a manutenção preventiva e corretiva de todos os
equipamentos de movimentação.
• Princípio da obsolescência - Substituir os métodos e equipamentos de movimentação obsoletos
quando métodos e equipamentos mais eficientes vierem a melhorar as operações.
• Princípio do controle - Empregar o equipamento de movimentação de materiais para melhorar
o controle de produção, controle de estoques e preparação de pedidos.
• Principio da capacidade - Usar equipamentos de movimentação para auxiliar a atingir a plena
capacidade de produção.
• Princípio de desempenho - Determinar a eficiência do desempenho da movimentação de
materiais em termos de custo por unidade movimentada.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Os princípios de movimentação de material resultaram da experiência e da aplicação do bom senso,
oferecendo resultados positivos. Com base nos princípios de movimentação de material, assinale duas
afirmativas correta. Escolha pelo menos uma resposta.
( X ) De acordo com o princípio da automação deve-se usar equipamento de movimentação
mecanizada ou, automatizada sempre que possível e viável.
( ) De acordo com o princípio da unitização é necessário procurar sempre reduzir, combinar ou
eliminar movimentação e/ou equipamentos desnecessários.
( X ) De acordo com o princípio do planejamento é necessário determinar o melhor método do
ponto de vista econômico, para a movimentação de materiais, considerando-se as condições
particulares de cada operação.
( ) De acordo com o princípio do sistema integrado, o aproveitamento dos espaços verticais
contribui para o descongestionamento das áreas de movimentação e para a redução dos custos de
armazenagem.

1.2.3.2 Métodos de avaliação na movimentação de estoque


Os métodos de avaliação de estoque têm como objetivo a contabilização dos custos de
estocagem, referentes à entrada e à saída dos itens de suprimento nos depósitos. A seguir serão
descritos os principais métodos de avaliação utilizados no gerenciamento de estoques.

a) PEPS ou FIFO
Com base nesse método, dá-se saída no custo da seguinte maneira: o primeiro que entra é o
primeiro que sai (PEPS) ou First In First Out (FIFO).
À medida que ocorrem as distribuições é dada baixa no estoque a partir das primeiras entradas, o
que equivaleria ao raciocínio de que primeiro são distribuídas as primeiras unidades
compradas/recebidas, ou seja, a primeira unidade a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no
processo de distribuição.
65

Dentro desse procedimento, o estoque é representado pelos preços mais recentes pagos,
apresentando, dessa forma, uma relação bastante significativa com o custo de reposição. Obviamente,
com a adoção desse método, o efeito da flutuação dos preços sobre os resultados é significativo e as
saídas são confrontadas com os custos mais antigos, sendo esta uma das principais razões pelas quais
alguns contadores mostram-se contrários a esse método. Entretanto, não é objeto do procedimento em
si, e sim o conceito do resultado quando se objetiva lucro, que não é o caso das UA do EB.
O PEPS é o método adotado pelo EB nos diversos tipos de depósitos, apresentando as seguintes
vantagens:
• Os itens usados são retirados do estoque e a baixa é dada nos controles de maneira lógica e
sistemática;
• O resultado obtido espelha o custo real dos itens específicos usados nas saídas;
• O movimento estabelecido para os materiais, de forma contínua e ordenada, representa uma
condição necessária para o perfeito controle dos materiais, especialmente quando estes estão sujeitos à
deterioração, decomposição, mudança de qualidade etc.

b) UEPS ou LIFO
O UEPS (o último a entrar é o primeiro a sair) ou LIFO (Last In First Out) é um método de
avaliação da movimentação de estoque muito discutida. O custo do estoque é determinado como se as
unidades mais recentes adicionadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades
distribuídas (primeiras a sair).
Supõe-se, portanto, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo
destas unidades. Segue-se que, de acordo com o método UEPS, o custo dos itens saídos tende a refletir
o custo dos itens mais recentemente comprados (comprados ou recebidos, e assim, os preços mais
recentes).
Também permite reduzir os lucros líquidos relatados por uma importância que, se colocada à
disposição dos acionistas, poderia prejudicar as operações futuras de uma empresa.
O método UEPS não alcança a realização do objetivo básico porque são debitados contra a
receita os custos mais recentes de aquisições e não o custo total de reposição de todos os itens
utilizados.

As vantagens e desvantagens da técnica UEPS são:


• É uma forma de se custear os itens consumidos de maneira sistemática e realista;
• Nas indústrias sujeitas às flutuações de preços, o método tende a minimizar os lucros das
operações;
• Em períodos de alta de preços, os preços maiores das compras mais recentes são apropriados
mais rapidamente às produções reduzindo o lucro;
• O argumento mais generalizado em favor do UEPS é o de que procura determinar se a empresa
apurou, ou não, adequadamente, seus custos correntes em face da sua receita corrente. De acordo com
o UEPS, o estoque é avaliado em termos do nível de preço da época em que o UEPS foi introduzido.
c) Média Ponderada Móvel
A Média Ponderada Móvel (MPM) é o método de avaliação de movimentação de estoques mais
utilizado pelas empresas atualmente.
De acordo com MAEHR (2001. p. 165), “os custos unitários são calculados mediante
combinação dos custos do estoque inicial com os custos incorridos no período. Esse método é
considerado o de mais fácil aprendizagem e de mais fácil aplicação na prática”.
Por exemplo, um estoque inicial tem um saldo de 20 (vinte) unidades, em 15 de janeiro de 2013,
a um valor unitário de R$ 20,00 (vinte reais), totalizando um valor total de R$ 400,00 (quatrocentos
reais).
No dia 10 de abril de 2013, foram adquiridas mais 30 (trinta) unidades, totalizando um saldo
final de 50 (cinquenta) unidades e um valor total de R$ 1.300,00 (hum mil e trezentos reais). Como o
método utilizado tem o objetivo de fazer uma média do valor unitário que consta em estoque, é
efetuado o cálculo do valor total das unidades em estoque (R$ 1.300,00), dividido pela quantidade total
de unidades (50 unidades), chegando assim a um valor unitário de R$ 26,00 (vinte e seis reais).
66

No dia 30 de abril de 2013, ocorreu uma saída de 10 (dez) unidades do estoque. Como, neste
método, a cada aquisição se altera o valor unitário, será este valor já alterado que será utilizado para
calcular o valor total de sua saída. Sendo assim, as 10 (dez) unidades que saíram terão um valor
unitário de R$ 26,00 (vinte e seis reais), totalizando um valor total de saída de R$ 260,00 (duzentos e
sessenta reais), restando em estoque 40 (quarenta) unidades, a um valor unitário de R$ 26,00 (vinte e
seis reais), e um valor total de R$ 1.040,00 (hum mil e quarenta reais).
O mesmo procedimento deverá ser empregado nas próximas operações, ou seja, a cada entrada
será somado o valor total dos itens e dividido pala quantidade total de unidades, chegando-se,
assim, a um novo valor unitário.
d) Custo de Reposição
O Custo de Reposição é um método de avaliação da movimentação dos estoques que tem como
fundamento a elevação dos custos a curto prazo, pois atualiza o preço dos produtos comprados ou
produzidos no momento da avaliação dos mesmos, considerando as variações do preço de custo ou de
mercado desses materiais armazenados.
Quando se utiliza esse método, os artigos que estão armazenados há vários meses têm seus
preços atualizados de acordo com os praticados no mercado no momento da respectiva avaliação.
Dessa forma, as reposições dos estoques serão realizadas considerando o referido aumento no
custo unitário de cada artigo necessário.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Conforme os conceitos referentes aos métodos de avaliação na movimentação dos estoque, assinale
a afirmativa correta. Escolher uma resposta.
( ) Os métodos de avaliação de estoque têm como objetivo a fiscalização quantitativa dos itens de
suprimentos estocados.
( ) O UEPS é o método de avaliação da movimentação de estoque mais utilizado nas OM do EB.
( X ) O PEPS é o método adotado pelo EB, nos diversos tipos de depósitos, apresentando como
vantagem a maneira lógica e sistemática como é realizada a baixa dos estoques.
( ) A Custo de Reposição é o método de avaliação de movimentação de estoques mais utilizado
pelas empresas atualmente.

1.2.4 Equipamentos de estocagem


A movimentação dos materiais, (entrada e saída dos diversos tipos de artigos armazenados) deve
ser realizada de forma otimizada, a fim de que se utilize o mínimo de mão-de-obra e se proceda de
forma organizada, segura e rápida.
Atualmente, os equipamentos mais modernos que permitem uma eficiente estocagem do material
armazenado são:
a) Paletização
A utilização dos processos paletizados tem sido intensa na economia moderna. Iniciou-se como
solução de movimentação de materiais na logística militar, no período das Grandes Guerras Mundiais.
Na área comercial, o processo inicial deu-se nos portos, onde a movimentação de carga manual
foi gradativamente sendo substituída pela movimentação mecânica.
O processo paletizado teve sua criação de forma sistêmica com a mecanização dos sistemas de
movimentação mecanizada realizada por empilhadeiras. A movimentação mecânica cada vez mais foi
superando a manual, permitindo agilidade nas operações de carga e descarga, reduzindo o tempo das
embarcações paradas, gerando economia e evitando desperdícios dos equipamentos de transporte.
Após a utilização nos portos, esses processos passaram a ser utilizados na indústria em geral e na
de bens de consumo, em particular, tornando-se um importante equipamento de movimentação e
armazenagem de cargas unitizadas.
Paletes ou estrados são plataformas destinadas a suportar cargas, permitindo a movimentação por
meio de garfo, onde os produtos podem ser unitizados.
Os paletes têm como função a movimentação de grande escala. A palavra palete é uma
adaptação do termo inglês pallet. Os paletes são dispositivos de unitização de cargas criados para
dinamizar a movimentação mecânica nos depósitos e tendem agilizar os meios de transportes no
momento de carregamento e descarga.
67

Questões de provas:__________________________________________________________________
A movimentação dos materiais deve ser realizada de forma otimizada, a fim de que se utilize o
mínimo de mão-de-obra e se proceda de forma organizada, segura e rápida. Baseado nos
conhecimentos sobre os equipamentos de estocagem pode-se afirmar que, se objetivo for a
movimentação de grande escala, o gestor do depósito deverá escolher prioritariamente o (a):
Escolher uma resposta.
( ) estante.
( ) mezanino.
( X ) paletização.
( ) contêiner.

b) Contêineres
Contêiner ou cofre de carga é um recipiente construído de material resistente, o suficiente para
suportar uso repetitivo, que tem como finalidade o transporte de grandes volumes de mercadorias com
segurança, inviolabilidade e rapidez, permitindo fácil carregamento e descarregamento, é adequado à
movimentação mecânica e ao transporte a grandes distâncias por diferentes equipamentos.
Existem os seguintes tipos de contêineres:
• Contêiner de teto aberto (Open Top) – Utilizado para cargas pesadas em sua totalidade, com
encerado para cobertura na parte de cima do mesmo.
Muito utilizado para máquinas e equipamentos que são maiores que as dimensões da porta do
contêiner e são colocadas pela parte superior;
• Contêiner térmico (aquecido ou refrigerado) – Utilizado para produtos que requerem
temperatura constante durante seu transporte para não alterar a qualidade e/ou apresentação. Muito
comum para produtos perecíveis;
• Contêiner ventilado – Evita a condensação do ar em seu interior. Utilizado para transporte de
frutas, legumes, animais vivos etc;
• Contêiner seco – Utilizado para cargas secas; contêiner normal;
• Contêiner tanque – Utilizado para cargas líquidas a granel;
• Contêiner para granéis sólidos, como cereais, pós, farinhas, açúcar, etc.
c) Estante
As estantes devem ser utilizadas para a armazenagem de pequenos artigos, podendo ter
acessórios como divisores, retentores, gavetas e painéis laterais e de fundo. Possibilitam a montagem
de mais de um nível, com pisos intermediários e são ideais para armazenar materiais leves,
manuseáveis sem a ajuda de qualquer equipamento e com volume máximo de 0,5 m3, sendo bastante
utilizadas nos depósitos das OM.
As estantes de grande comprimento devem ser utilizadas para cargas leves que possuem um
tamanho relativamente grande para serem colocadas nas estantes convencionais.
Cabe destacar as seguintes características das estantes:
• Visa fácil manuseio e pouca verticalização;
• Utilizada tanto em ambiente grande, quanto em pequenos espaços;
• Objetiva rapidez na movimentação com pouca mão-de-obra disponível;
• Não requer equipamentos.
d) Mezanino
O mezanino é uma estrutura, geralmente de aço ou ferro, ideal para ser utilizado no
armazenamento de suprimento destinado à manutenção dos MEM, sendo grande a sua utilidade nos
OP, Arsenais de Guerra, Parques Regionais de Manutenção e Batalhões Logísticos.
O mezanino proporciona rapidez entre o estoque e o usuário e requer pouca mão-de-obra e pouco
equipamento para sua utilização.

1.2.5 Equipamentos para movimentação de estoque


Existe uma grande variedade de equipamentos para a movimentação de estoque, podendo ser
manuais, mistos ou totalmente automatizados/mecanizados.
68

A escolha de cada um deles deverá ocorrer em função das características do material e dos
equipamentos de estocagem, sendo que os equipamentos mistos proporcionam maior rapidez e
eficiência.
a) Equipamentos manuais:
• Carrinhos de duas rodas;
• Prateleiras de quatro rodas.
b) Equipamentos mistos:
• Empilhadeira mecânica;
• Elevadores;
• Guinchos;
• Guindastes;
• [trucks] industriais.
c) Equipamentos totalmente automatizados/mecanizados
São equipamentos de manuseio controlados por computador, códigos de barras e tecnologia de
escaneamento para retirada e estocagem de materiais, como por exemplo, o RFID.
O RFID é um acrônimo do nome Radio-Frequency Identification em inglês que, em português,
significa Identificação por Rádio Frequência. Trata-se de um método de identificação automática
através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente através de dispositivos
chamados de tags RFID.
Uma tag ou etiqueta RFID é um transponder, ou seja, um pequeno objeto que pode ser colocado
em uma pessoa, animal, equipamento, embalagem ou produto, dentre outros. Ele contém chips de
silício e antenas que lhe permite responder aos sinais de rádio enviados por uma base transmissora.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Existe uma grande variedade de equipamentos para a movimentação de estoque, podendo esses ser
manuais, mistos ou totalmente mecanizados. De acordo com os conceitos referentes aos equipamentos
para a movimentação de estoque, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
Os equipamentos totalmente mecanizados são equipamentos de manuseio controlados por
computador, códigos de barras e tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de materiais.
( X ) Verdadeiro ( ) Falso

1.2.6 Segurança nas atividades de movimentação e manuseio dos materiais


Os cuidados com a segurança de todo o pessoal envolvido nas atividades de movimentação e
manuseio dos materiais das diversas classes de suprimento é fundamental para o sucesso da
estocagem.
Devem existir regras bem definidas e com ampla divulgação sobre as medidas de segurança
adotadas em todos os depósitos do EB para a realização da movimentação e manuseio dos
suprimentos, e uma fiscalização constante para verificação de seu cumprimento.
Jamais compensará conseguir o cumprimento de quaisquer missões se houver um dano, por
menor que seja, causado a um militar ou civil que trabalha nessa atividade ou a terceiros.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece regras referentes às tarefas de
movimentação e manuseio dos materiais na atividade de estocagem, que devem ser seguidas pelo EB
devem nortear a elaboração de suas respectivas regras internas.
Art. 182. O Ministério do Trabalho estabelecerá normas sobre:
I- as precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho, os
equipamentos a serem obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a que estão sujeitas a
operação e a manutenção desses equipamentos, inclusive exigência de pessoal habilitado;
II- as exigências similares relativas ao manuseio e à armazenagem de materiais, inclusive quanto
às condições de segurança e higiene relativa aos recipientes e locais de armazenagem e os
equipamentos de proteção individual;
III- a obrigatoriedade de indicação de carga máxima permitida nos equipamentos de transporte,
dos avisos de proibição de fumar e de advertência quanto à natureza perigosa ou nociva à saúde das
substâncias em movimentação ou em depósito, bem como das recomendações de primeiros socorros e
69

de atendimento médico e símbolo de perigo, segundo padronização internacional, nos rótulos dos
materiais ou substâncias armazenados ou transportados.
Art. 183. As pessoas que trabalharem na movimentação de materiais deverão estar familiarizadas
com os métodos racionais de levantamento de cargas.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Com base nos conceitos sobre a segurança nas atividades de movimentação e manuseio dos
materiais, assinale a opção correta. Escolher uma resposta.
( ) As pessoas que trabalham na movimentação de materiais não necessitam estar familiarizadas
com os métodos racionais de levantamento de cargas.
( ) O Departamento Geral do Pessoal é o órgão responsável pelo estabelecimento de normas sobre
as precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho.
( ) As regras de segurança referentes à movimentação e manuseio dos materiais na atividade de
estocagem no âmbito do Exército Brasileiro devem ser diferentes das utilizadas no meio civil.
( X ) Deve-se buscar na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) as regras referentes às
tarefas de movimentação e manuseio dos materiais na atividade de estocagem, para nortear a
elaboração das regras internas do Exército Brasileiro sobre o assunto.

0 Estocagem e controle de material

Processo de manutenção de uma quan-


Estocagem
> tidade de mercadorias disponíveis para
suprir as demandas.

Ações e ferramentas que garantem, por


meio de registros e relatórios, a ob-
Controle de
Material > tenção de informações precisas referen-
tes à identificação, existência, quanti-
dade, localização, condições e histórico
dos itens de suprimento.

@ Ações diretas e indiretas de controle de material


Exames Inspeções
Ações de controle destinadas a veri- Ações de controle periódicas destinadas a
ficar se a qualidade do item de su- verificar o desempenho do pessoal nos di-
primento está de acordo com as versos níveis de atividade e/ ou desempenho
normas técnicas. do material nas suas diversas situações.
Ações diretas
de controle Conferência Visitas técnicas
Ações de controle destinadas a veri- Ações que objetivam verificar in loco, periodica-
de material
ficar o aspecto quantitativo, com- mente, a execução da atividade logística d e
provando a existência fisica do mate- suprimento, coletando dados que possam
rial das UA. servir como subsídios para a melhoria dos
processos relacionados à aquisição, estocagem
e distribuição de suprimento aos OP e às OM.

Ações realizadas por meio da análise


Ações indiretas de documentos , que contêm suas in-
de controle formações contábeis, estatísticas, in-
de material ventários e normas procedimentais.
70

0 Princípios de estocagem

O que é estocagem?

Atividade da administração de material Objetiva a manutenção da quantidade correta dos


responsável pelo controle quantitativo e itens de suprimento necessários às UA. através da
pela movimentação dos materiais ar-
mazenados em quaisquer espécies de
depósitos existentes nas UA.
> uUlização de métodos de controle e de princípios
e técnicas de movimentação de materiais, a fim de
que haja o perfeito emprego dos recursos públicos
e um elevado nível de operacionalidade.

Estoque no Canal
a;\ ÁUDIO Classificação Estoque de Especulação
PERMISSÃO PARA APRENDER de estoques Estoque Regular (cíclico)
F.pisódio III • Controle de Material Estoque de Segurança
000
[5 categorias]
... _ 2 4 3 4 Estoque Obsoleto (morto
ou evaporado)

0 Controle de estoques
• Ter fãcU acesso às Infor- Como devem agir os setores de controle?
mações, por meio de um
banro de dados confiável. • Determinar método e grau de controles a serem adou.dos
para cada Item.
• Permitir a atualização, no • Manter os Instrumentos de registro de entradu e silÍdas
menor tempo possível, atualizados.
entre a ocorrência do fato e • Promover consistências perl6dlcas entre os registros efetuados
o registro. no setor de controle de estoques com os dos depósitos e a conse-
quente existência fislca do m11ertal na quantidade registrada.
• Idenúlicar o Intervalo de aqulslção para cada Item e a quantl-
da.de de ressuprimento.
• Emitir os pedidos de compra do mater!al rotineiramente
Condições pua um controle adquirido e estoclvel.
de estoques satisfatório • Manter os Itens estocados em níveis compatíveis com a
política maçada pela UA.
• Ide1111ficar a necessidade de retirada fislca dos Item Inativos
devido à obsolescência, à danificação ou à perda. das carac-
terísticas norma.Is de uso e comprovadamente lnservívels, dos
dep6sltos subordinados a esse setor.
71

te) Movimentação de material


Entradas e saídas de suprimentos
Movimentos dos estoques
[causas] > Recebimentos
Distribuições
Quebras
Remanejamentos

Guias de Entrada
Onde registrar?
>> Guias de Fornecimento
Guias de Recolhimento
Guias de Remessa
Notas de Movimentação de Estoque

A boa gestão do fluxo da movimentação


de estoques gera redução de custos e
ganhos na gestão dos recursos públicos.
A má gestão gera perda de tempo, pro-
e
dutividade, qualidade e risco de quebras.
72

té) Os princípios de movimentação de material

Princípio do planejamento
Os princípios não são normas rígidas.
Princípio do sistema integrado
Eles ajudam na definição de um fluxo Princípio do 11\Lxo de materiais
mais contínuo do serviço e, conse-
quentemente, evitam movimentos
desnecessários.
> Princípio da simplificação
Princípio da gravidade
Princípio da utilização dos espaços (Princípio
da verticalização)
Princípio do tamanho da carga (unitização)
Princípio da segurança
Princípio da mecanização (automação)
Princípio da seleção de equipamento
Princípio da padronização
Princípio da flexibilidade
Princípio do peso morto
Princípio do tempo ocioso
Princípio da movimentação
Aaplicação de ada um desses Princípio da manutenção
prlncfplos está desa1ta em su Princípio da obsolescência
apostila. Princípio do controle
Princípio de capacidade
Princípio de desempenho

0 Equipamentos de Estocagem e de Movimentação

F.stocagem Movimenração

Paletização Equip.memos manuais


Contêineres Eqllipamenros mistos
Estante Eqtlip.memos tot,lmente mecanizados
Mezanino
73

UNIDADE V

O SISTEMA APLICATIVO DE MATERIAL DO EXÉRCITO

O controle do material (permanente e de consumo) no EB é feito por meio de três sistemas:


• pelo Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI);
• pelo Sistema Patrimonial (SISPATR);
• pelo Sistema de Materiais do Exército (SIMATEX), que é composto por três subsistemas:
- o Sistema de Dotação (SISDOT) gerenciado pelo EME e utilizado para definir a dotação de
material por Quadro de Organização Tipo (QO Tipo) e por Organização Militar (OM).
- o Sistema de Catalogação (SISCAT) gerenciado pelo Comando Logístico (COLOG), servindo
para a catalogação do material do EB, de acordo a metodologia do Sistema Militar de Catalogação;
- o Sistema de Controle Físico (SISCOFIS) gerenciado pelo COLOG e é a principal ferramenta
disponível às unidades do EB para o controle físico dos suprimentos.

2- Sistema de Controle Físico (SISCOFIS)

Objetivos específicos
• Conhecer a estrutura do sistema (Conexão – Segurança – Acesso);
• Relacionar o SISCOFIS com o SIAFI.

O SISCOFIS é um sistema corporativo integrante do SIMATEX, com vários clientes, que “tem
por finalidade o controle físico e o gerenciamento de todo o material existente no Exército”, conforme
o Art. 10 da Portaria nº 17 – EME, de 08 de março de 2007, que normatiza o funcionamento do
SIMATEX.

2.3 Estrutura do SISCOFIS


O SISCOFIS está dividido em três subsistemas:
• SISCOFIS Módulo OM - utilizado por todas as OM do EB;
• SISCOFIS Módulo OP - utilizado pelos Órgãos Provedores;
• SISCOFIS WEB - sistema para “Intranet”, que permite a consulta consolidada das informações
e a remessa de arquivos de estoques de todas as OM e OP.

Questões de provas:__________________________________________________________________
O SISCOFIS é um sistema corporativo integrante do SIMATEX, com vários clientes, que “tem por
finalidade o controle físico e o gerenciamento de todo o material existente no Exército”. De acordo
com a estrutura do SISCOFIS, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).
O SISCOFIS está dividido em três subsistemas: o SISCOFIS Módulo OM, o SISCOFIS Módulo OP
e o SISCOFIS WEB. Resposta:
( X ) Verdadeiro ( ) Falso

A estrutura física do SISCOFIS OM é composta por um servidor central com o qual se ligam os
terminais de computadores das repartições da OM, sejam depósitos ou não, como ilustrado na Fig. 1.
74

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1• estoque entre o d ia 1,1, e 1 5 do m ~•
2º estoque enrre o d ia 26 e 30 d o me>

Figura 1 - Estrutura. d o SISCOFlS OM


fonte http://wWW 1 11cte,ceb_m i l br{1 lIcleX,'O n entarEContro larjOrientacoes,ISISCOF ISJEstrut%20SISCO FIS_OM
y2_pdf

O servidor central do SISCOFIS OM liga-se a um servidor localizado no Escalão Logístico (Esc


Log) da Região Militar (RM) e a um servidor do CITEx para o quais são remetidos, através dos
SISCOFIS WEB, os dados referentes aos arquivos dos estoques das OM.
A estrutura do SISCOFIS OP é desdobrada nos B Sup e D Sup, a fim de que haja o
gerenciamento dos materiais destinados à distribuição para as OM apoiadas, ou seja, visa o controle
físico dos [estoques de distribuição] dos OP. Estoque de distribuição: é o estoque de órgãos
(Batalhões e Depósitos de Suprimento), cuja finalidade é atender às necessidades das unidades
apoiadas.
Nos OP, as repartições responsáveis pela utilização do SISCOFIS Módulo OP, estão voltadas
para apoio logístico às unidades apoiadas e possuem denominações distintas das existentes nas OM, ou
seja, existem armazéns específicos para cada Classe de Suprimento que são subordinados a um Centro
de Operações de Suprimento (COS). Essa estrutura está ligada a um servidor central, que também está
ligado a um servidor do Esc Log/RM.

Cabe ressaltar que os OP também utilizam o SISCOFIS OM, pois possuem estoques internos,
destinados às suas atividades, assim como as unidades.
Muitas OM, que não são OP, como por exemplo os Batalhões Logísticos (BLog), gerenciam
materiais destinados a outras OM. Isto é, administram estoques de distribuição, desempenhando
funções de OP. Entretanto, não podem utilizar o SISCOFIS OM, de acordo com orientação da
Diretoria de Contabilidade (D Cont).

Questões de provas:__________________________________________________________________
O SISCOFIS é um sistema corporativo integrante do SIMATEX, com vários clientes, que “tem por
finalidade o controle físico e o gerenciamento de todo o material existente no Exército”. De acordo
com a estrutura do SISCOFIS, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).
( V ) A estrutura física do SISCOFIS OM é composta por um servidor central com o qual se ligam
os terminais de computadores das repartições da OM, sejam depósitos ou não.
( F ) O SISCOFIS está dividido em três subsistemas: o SISCOFIS Módulo OM, o SISCOFIS
Módulo OP e o SISCOFIS CITEx.
( F ) O SISCOFIS CITEx é um sistema para “Intranet”, que permite a consulta consolidada das
informações e a remessa de arquivos de estoques de todas as OM e OP.
75

( V ) Nos OP, as repartições responsáveis pela utilização do SISCOFIS Módulo OP, estão voltadas
para apoio logístico às unidades apoiadas e possuem denominações distintas das existentes nas OM.
Ou seja, existem Armazéns específicos para cada Classe de Suprimento, que são subordinados a um
Centro de Operações de Suprimento (COS), ao invés de Fiscalização Administrativa. Essa estrutura
está ligada a um servidor central, que também está ligado a um servidor do Esc Log/RM e ao CITEx.
( F ) Muitas OM, que não são OP, como, por exemplo, os Batalhões Logísticos (B Log), gerenciam
materiais destinados a outras OM. Isto é, administram estoques de distribuição, desempenhando
funções de OP, podendo, devido a essa situação, utilizar o SISCOFIS OP.

2.3.1 Conexão
O SISCOFIS OM utiliza um banco de dados local denominado “Fireboard”, instalado na própria
OM, e um código de fonte programado na linguagem “Delphi”.
A primeira versão do SISCOFIS OM foi lançada em setembro de 2001, sendo que a sua versão
atual é a 3.3.4b, atualizada em novembro de 2013.
O processamento de informações é realizado diretamente pela OM, utilizando o SISCOFIS
WEB, e não mais por e-mail, como era realizado até maio de 2011, através do aplicativo SIMEX.
Semanalmente é gerado pelas OM um estoque, que é carregado utilizando-se o SISCOFIS WEB
para atualizar as informações disponíveis no SIMWEB, banco de dados corporativo hospedado no
CITEx.
As OM devem remeter, através da Fisc Adm, as informações sobre os seus estoques de material
de consumo e permanente, semanalmente, todas as terças-feiras, diretamente ao CITEx, através do
SISCOFIS WEB.
Se por acaso ocorrer algum problema com essa transmissão, a OM deverá remeter seus arquivos
contendo os estoques ao Esc Log/RM a fim de que retransmitam essas informações ao CITEx.
Os principais usuários do SISCOFIS são a Secretaria de Economia e Finanças (SEF), que utiliza
o aplicativo SISPATR para obter os dados relativos ao RMA, RMB, inventários de materiais, custos e
depreciações; o Comando do Exército (Cmdo EB), o Órgão de Direção Geral (EME), os Órgãos de
Direção Setoriais (ODS), os Comandos Militares de Área (C Mil A), RM, Divisões de Exército (DE),
Brigadas (Bda), Artilharia Divisionária (AD) e as próprias OM e OP.
Cada um desses órgãos, no seu nível de acesso, utiliza o sistema para obter informações relativas
aos materiais do Exército, no tocante ao tipo de material, a sua existência, ao local onde se encontra, a
sua situação de disponibilidade, à quantidade prevista, à existência de faltas e aos excessos; inclusive o
COTER, que também utiliza o sistema para obter informações sobre a operacionalidade das OM com o
Sistema de Acompanhamento e Validação da Operacionalidade das OM (SISTAVOP).

Questões de provas:__________________________________________________________________
Com base nos conceitos referentes à conexão do SISCOFIS, assinale com V (verdadeiro) ou F
(falso).
( V ) O Processamento de informações é realizado diretamente pela OM, utilizando o SISCOFIS
WEB, e não mais por e-mail, como era realizado até maio de 2011, através do aplicativo SIMEX.
( V ) Se por acaso ocorrer algum problema com a transmissão dos estoques, a OM deverá remeter
seus arquivos, contendo os estoques ao Esc Log/RM, para que retransmitam essas informações ao
CITEx.
( F ) O SISCOFIS OP foi atualizado em 1º de agosto de 2013, sendo a sua versão atual a 3.0, que
trouxe como novidade a possibilidade do usuário atualizar o catálogo de materiais e o catálogo de OM,
através de e-mail, não havendo mais necessidade de aguardar determinação do COLOG.
( F ) As OM devem remeter mensalmente, através da Fisc Adm, as informações sobre os seus
estoques de material de consumo e permanente , diretamente ao CITEx através do SISCOFIS WEB.
( V ) Os principais usuários do SISCOFIS são a Secretaria de Economia e Finanças (SEF), que
utiliza o aplicativo SISPATR para obter os dados relativos ao RMA, RMB, inventários de materiais,
custos e depreciações; o Comando do Exército (Cmdo EB), o Órgão de Direção Geral (EME), os
Órgãos de Direção Setoriais (ODS), os Comandos Militares de Área (C Mil A), RM, Divisões de
Exército (DE), Brigadas (Bda), Artilharia Divisionária (AD) e as próprias OM e OP.
76

2.3.2 Segurança
Não é qualquer pessoa que pode ter acesso ao SISCOFIS.
Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações, é
necessário que possua uma senha devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o perfil
apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.
Só um usuário com o perfil ADMINISTRADOR, geralmente, um integrante da Fiscalização
Administrativa, pode distribuir essa senha de acesso ao sistema.
Esse controle permite saber quem e quando foram realizadas as operações, para evitar
irregularidades administrativas e apurar responsabilidades.
Os perfis de acesso também proporcionam segurança ao sistema, pois há usuários com perfis
voltados para a execução de operações e outros com perfis que permitem a fiscalização desses
registros.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Em relação à segurança do SISCOFIS, assinale a afirmativa correta. Escolher uma resposta.
( ) Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema.
( ) Os perfis de acesso não proporcionam segurança ao sistema.
( ) Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é
necessário que possua uma identificação digital, reconhecida através de um visor.
( X ) A transferência de arquivos é realizada através da Intranet.

2.3.3 Acesso
O SISCOFIS não é um aplicativo para ser utilizado por um único usuário. Deve haver o
envolvimento de todos os agentes da administração da OM ou dos setores específicos dos OP, cada um
exercendo as suas atribuições, mesmo que a OM ou OP não possua uma rede de computadores,
disponibilizando-se um computador para os vários acessos.

A OM deve acessar o SISCOFIS por meio da plataforma da Intranet do COLOG,


disponível em: <http://simatex.colog.eb.mil.br>. Após acessar o sistema, o operador deve realizar
o respectivo download no computador da repartição.

Questões de provas:__________________________________________________________________
O SISCOFIS não é um sistema para ser utilizado por um único usuário. Deve haver a participação
de todos os agentes da administração da OM ou dos setores específicos dos OP, cada um exercendo as
suas atribuições. De acordo com os conceitos relativos ao acesso ao SISCOFIS OM, assinale com V
(verdadeiro) ou F (falso).
A OM deverá acessar o SISCOFIS OM através da plataforma da Intranet do COLOG, disponível
em: <http://simatex.colog.eb.mil.br>. Resposta:
( X ) Verdadeiro ( ) Falso

2.3.3.1 Perfis de acesso


Qualquer integrante do efetivo profissional da UG pode ser cadastrado no SISCOFIS com o
perfil QUALQUER USUÁRIO DO SISTEMA, com a finalidade de poder apanhar pedidos e acautelar
materiais.
O SISCOFIS OM possui 16 perfis de acesso para os usuários responsáveis pelo gerenciamento
do material. Os perfis seguidos da expressão _ADM são reservados para as OM que não possuem
autonomia administrativa, sendo subordinados a uma OM sede.
Os perfis de acesso ao SISCOFIS são:
• ADMINISTRADOR
• AUDITOR
• COMANDANTE_SEDE
• COMANDANTE_ADM
• ORDENADOR_SEDE
• ORDENADOR_ADM
77

• FISCAL_SEDE
• FISCAL_ADM
• AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS
• AGENTE_FISCAL_SEDE_PERM
• AGENTE_FISCAL_ADM_CONS
• AGENTE_FISCAL_ADM_PERM
• ALMOXARIFE_SEDE
• ALMOXARIFE_ADM
• DEPENDÊNCIA_SEDE
• DEPENDÊNCIA_ADM
a. ADMINISTRADOR – Destinado ao usuário que irá distribuir as senhas de acesso para os
outros usuários e, também, é o responsável pelo back up do sistema. Geralmente é o usuário que tem
mais conhecimento sobre o SISCOFIS. Pode ser alguém da Fisc Adm ou da Seção de Informática.
b. AUDITOR – Para o usuário que tem a atribuição de exportar os dados de auditoria do sistema.
Futuramente, o Auditor poderá ler esses dados, quem fez o que e quando no sistema. Atualmente,
somente quem pode fazer isso é o Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS).
c. COMANDANTE e ORDENADOR DE DESPESAS – Permitem ao usuário somente observar
os relatórios, não permitindo a execução de operações no sistema.
d. FISCAL – Para o Fiscal Administrativo.
e. AGENTE FISCAL – Destinado aos auxiliares do Fiscal Administrativo, subdividindo-se em
material de consumo e permanente.
f. ALMOXARIFE – Destinado aos responsáveis por depósitos, incluindo aprovisionamento,
paiol etc.
g. DEPENDÊNCIA – Destinado aos detentores de material.

2.3.3.2 Acesso ao banco de dados


O acesso ao banco de dados é realizado através do programa do SISCOFIS versão 3.3.4b que
deve ser baixado nos computadores das repartições da OM, conforme descrito no item 2.3.3, caso não
haja uma rede de computadores que permita o acesso ao programa instalado em um único ponto. A
atual versão do software tem seu melhor desempenho no sistema operacional Windows XP.

Para que o agente da administração da OM possa ter acesso ao banco de dados do


SISCOFIS é necessário estar cadastrado e possuir uma senha.

2.4 Relação do SISCOFIS com o SIAFI e SISPATR


A conciliação patrimonial da UG é a principal relação entre o SISCOFIS, SIAFI e SISPATR.
O SISCOFIS, com base na movimentação de seus RMA/RMB, informa a situação dos bens por
tipo e quantidade de cada item movimentado, possuindo interligação com o SIAFI, que apresenta o
valor patrimonial da UG com base na movimentação financeira, e com o SISPATR, que permite a
compatibilização dos saldos contábeis do SISCOFIS com o SIAFI de maneira que os registros
realizados em sua plataforma devem estar em perfeita consonância com os registros do SIAFI e do
SISPATR, a fim de que haja perfeita conciliação patrimonial e aprovação das contas das UA pelos
órgãos de controle interno e externo, por meio do Relatório de Contas Mensal e da Tomada de Contas
Anual respectivamente.
Isso significa que, para haver aprovação da gestão do material e do patrimônio das UG, os saldos
das contas de movimento patrimonial no SIAFI devem estar compatibilizados com os constantes do
[Relatório de Movimentação de Almoxarifado (RMA)] e no [Relatório de Movimentação de Bens
Móveis (RMBM)], que por sua vez espelham os saldos existentes nas fichas de controle do respectivo
material no SISCOFIS.
No tocante ao SISPATR, deve-se ressaltar que esse sistema é uma ferramenta de controle
patrimonial, que não implica em qualquer aumento de trabalho a ser realizado nas UG na atual
sistemática de controle de seu patrimônio.

Questões de provas:__________________________________________________________________
78

O SISCOFIS tem relação com o SIAFI e com o SISPATR, sendo que a principal relação entre esses
aplicativos é a (o): Escolher uma resposta.
( ) Descarga de materiais.
( ) Possibilidade de apuração de dano ao erário.
( X ) Conciliação patrimonial das UG.
( ) Pagamento de fornecedores.

Relatório de Movimentação de Almoxarifado (RMA): É o


documento mensal que tem por finalidade especificar as entradas, saídas e saldos do material de
consumo de uma UA, devendo ser confeccionado um RMA para o estoque interno e outro RMA para o
estoque de distribuição se a UA for um órgão Provedor (OP) mensalmente.

Relatório de Movimentação de Bens Móveis (RMBM): É o documento mensal que tem por
finalidade especificar as entradas, saídas e saldos do material permanente de uma UA, devendo ser
confeccionado um RMA para o estoque interno e outro RMA para o estoque de distribuição, caso a
UA seja um OP mensalmente.

3- SISCOFIS Módulo OM

Objetivos específicos
• Diferenciar os tipos de materiais a serem implantados (Permanente / Consumo).
• Conhecer o formulário de conexão ao sistema.
• Descrever o preenchimento do formulário principal.

3.1 Implantação de materiais


Para que seja realizada a implantação do material recebido, ou seja, o seu cadastro inicial, é
necessário distinguir a procedência do material e se o material é de consumo ou permanente, para que
se conheçam as competências.

3.1.1 Implantação de material de consumo ou permanente adquirido no comércio


Após a quitação da Nota Fiscal, o depósito deverá realizar o Cadastro Inicial do Material,
conforme a cópia da Nota de Empenho e os números das Fichas dos respectivos materiais remetidos
pela Fisc Adm, extraindo-se o Espelho do Documento de Entrada de Material no SISCOFIS, a fim de
anexá-lo, juntamente com uma cópia da NF e da NE, à parte que deverá ser remetida ao Fiscal
Administrativo, comunicando a entrada do material ou a entrada e recebimento do material, de acordo
com as complexidades dos itens recebidos, seja de consumo ou permanente.

O Cadastro Inicial do Material no sistema só pode ser realizado depois que o material for
aceito, ou seja, depois que o material for conferido e examinado.
Depois que o Setor Financeiro da OM realizar a liquidação da despesa no SIAFI, a Fisc Adm
deverá movimentar o material, através da Entrada do Material no SISCOFIS.

3.1.2 Implantação de material de consumo ou permanente oriundo da cadeia de


fornecimento
Ao receber material de consumo dos OP, o depósito deverá quitar a Guia de Remessa (GR) ou a
Guia de Fornecimento (GF) e realizar o Cadastro Inicial do Material, conforme a cópia da GR ou GF
e os números das Fichas dos respectivos materiais remetidos pela Fisc Adm, extraindo-se o Espelho do
Documento de Entrada de Material no SISCOFIS, a fim de anexá-lo, juntamente com uma cópia da
GR/GF, à parte que deverá ser remetida ao Fiscal Administrativo comunicando a entrada do material
ou a entrada e recebimento do material, de acordo com as complexidades dos suprimentos recebidos,
seja de consumo ou permanente.
Somente depois de o material ser aceito, deve-se realizar o Cadastro Inicial do Material no
sistema.
79

Após a Fisc Adm realizar o lançamento do valor contábil do material recebido no SIAFI, por
meio de [Nota de Lançamento (NL)], deverá movimentar o material, através da Entrada do Material no
SISCOFIS.

3.2 Formulário de conexão ao sistema


Ao clicar no atalho do software do SISCOFIS (figura 2), localizado na área de trabalho do
computador, o usuário visualizará uma janela (figura 3) para efetuar o login, na qual deverá digitar nos
respectivos campos:
• Usuário – IDS seguido do número de sua identidade;
• Perfil – o tipo de perfil de acesso do usuário;
• Senha – a escolhida pelo usuário ao efetivar o seu cadastro.

Ata lho para Simatexüm.exe.lnk


Figura 2 - Ícone d e atalho para o Simat exOM
SISCQR; 0M • Cone)LM) ao Banco de Oad0>3

Usuário IDS0288154131

Peml AGENTE..FISCAl.SEDE_CON5 •

Conecti:w-

Após o login, o usuário visualizará a página inicial do SISCOFIS (figura 4), na qual poderá
observar:
• A versão atual do aplicativo – parte superior da tela;
• A barra de menus - é alterada conforme o perfil acessado;
• O tipo de conexão (local ou remoto), o perfil da conexão, o caminho do banco de dados (o
nome da OM sede ou o nome da OM administrada) e o usuário no momento logado – na parte inferior
da tela.

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:::i- - - - - - - - - - -

_..,..,., -·---~-,.. - ........


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80

Depois de logado, o usuário poderá realizar, de acordo com o seu perfil, todas as operações
permitidas pelo sistema, tais como:
• Cadastramento inicial;
• Movimentação de material (Entrada da Material);
• Cadastramento de pessoal;
• Definição de usuários;
• Outros recursos disponíveis pelo sistema.

3.3 Preenchimento do formulário principal


Para realizar a implantação do material de consumo ou permanente, o usuário deverá preencher
os campos da janelas referentes ao Cadastramento Inicial e à Entrada de Material.
3.3.1 Cadastramento inicial de material de consumo e permanente
Para realizar o cadastramento inicial de materiais de consumo ou permanente o usuário deve:
a. Clicar no menu Material de Consumo (figura 5) ou Material Permanente (figura 6),
localizados na parte superior da página inicial;

Figura 5 - Tela inicial do SISCOFIS OM e menu Material de Consumo

Figura 6 - Teta inicial do SISCOFIS OM e nl1?f\U Material Permanent e


81

b. Selecionar a opção Cadastro Inicial, que aparece de acordo com o perfil de acesso do usuário
que efetuou o login;

Após selecionar a opção Cadastro Inicial, o sistema exibe a janela para cadastro inicial de
material permanente ou de consumo (figuras 7 e 8).

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Figura 7 - Janela para cadastro inicial de material d e consumo
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Figura 8 - Janela para cadastro inicial de material permanente

c. Clicar em Incluir e preencher todos os campos obrigatórios em azul

d. Clicar no botão Confirmar (figuras 9 e 10) para confirmar os lançamentos, após a inserção das
informações.
82

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Figura 9 - Confirmação do lançamento de material d e consumo

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~
---.111'1Q1c1,n11

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Figura 10 - Confirmação do material permanente

3.3.2 Entrada de material de consumo


Para realizar a entrada de material é necessário:
a. Clicar no menu Material de Consumo;
b. Selecionar a opção Movimentar Material (figura 11);

c. A janela Movimentação de material de consumo e uso duradouro é aberta (figura 12);

d. Marcar a opção Entrada mat. cons / uso duradouro;

e. Preencher com atenção todos os campos obrigatórios em azul do formulário e, em seguida,


clicar em Movimentar Material.

A entrada de material de consumo é realizada escolhendo-se a opção “Entrada” no campo


“Tipo de Movimento” a janela Movimentação de Material de Consumo (figura 11), acessado
através da caixa de ferramentas “Material de Consumo”, localizada no campo superior da página
inicial do SISCOFIS e escolhendo-se a opção “Movimentar Material”.
83

Figura 11 - enu Ma erial de Consumo e !>!!leç.ã o da opção Movimentar ateria!

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--
...
_ _ _ _ _- i_ _ .....
..,

Figura 12 - Jan a Movi mentação de material de consumo e uso dur-adouro

Questões de provas:__________________________________________________________________
Com base no SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta. Escolher uma resposta.
( ) Após o Setor Financeiro realizar o lançamento do valor contábil do material recebido no SIAFI,
por meio de Nota de Lançamento (NL), o Almoxarifado deverá movimentar o material, através da
Entrada do Material no SISCOFIS.
( ) Após a quitação da Nota Fiscal, a Fiscalização Administrativa deverá realizar o Cadastro Inicial
do Material, conforme a cópia da Nota de Empenho e os números das Fichas dos respectivos materiais.
( X ) A entrada de material de consumo é realizada escolhendo-se a opção Entrada no campo
Tipo de Movimento da janela Movimentação de Material de Consumo.
( ) O cadastramento inicial de materiais de consumo ou permanente deve ser realizado clicando-se,
primeiramente, na caixa de ferramentas Administração localizada na parte superior da página inicial,
que apresentará, dentre outras, a opção Cadastro Inicial, de acordo com o perfil de acesso do usuário,
preenchido no campo Perfil do login de acesso.

3.3.3 Entrada de material permanente


84

Para realizar a entrada de material permanente é necessário:


a. Clicar no menu Material Permanente;

b. Selecionar a opção Movimentar Material (figura 13);

c. A janela Movimentação de material permanente é aberta (figura 14);

d. Marcar a opção Entrada no campo Tipo de Movimento;

e. Preencher com atenção todos os campos obrigatórios em azul e, em seguida, clicar em


Movimentar Material.

Figura 13 - Menu Material Perma.nente e opção Movimentar Material

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'"""' f- 111{~ ...... """"'°"""__,..,_,.
- ~ ::ci:u,1_...,.n,:i,,,_11Cfflt ~
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- - ,:i;r;MI-W.!1..... 1- , ! 0 I T t l \ l . l l ~

Figura 14 - Entrada de material permanente

Para a Fisc Adm realizar a distribuição do material permanente após a sua entrada é necessário:
a. Selecionar a opção Distribuição no campo Tipo de Movimento na janela Movimentação de
material permanente (Figura 15).

b. Realizar a distribuição do material, conforme determinado pelo Agente Diretor, preenchendo


todos os campos obrigatórios em azul.
85

c. Clicar em Movimentar material para finalizar a distribuição.

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Fig ura 15 - Distribu ição d e mat erial permanent e

Após a distribuição do material, o usuário deve realizar a abertura da ficha do material que foi
distribuído da seguinte forma:
a. Selecionar a opção Cadastrar Fichas no menu Material Permanente (Figura 16).

b. Preencher os campos obrigatórios em azul da janela Cadastro de ficha de material


permanente (figura 17).

Constl;as e Relatórios Sobre

Cadastro Inicial
Detallw Movrneotos
Movinentar Material
cadastrar Componentes
Trmerir pa,a Consumo
Depr~!lo de llens Móveis ►

Figura 16 • M enu M at erial Permanent e e o pção Cadastrar Fichas


86

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Figura 17 - Cadastro d e fichas d e material pennanente

~ Sistema de Controle Físico (SISCOFIS)

Sistema corporau·,o integrante do SIMATEX O SJ\,fATF.X; composto dr. 3 ,nhsi,rt:mas:


(Siscem• de Mateli•i1 do hércüo), com
·,ár!06 clientes, que "tem por finalidade o
controle fisico e o gerenciamento de todo
o material existente no Exército".
> Sistema de Dotação (SISDOT)
~ísterua de Catalogação (SJSCAT)
Sistema de <)mtrolt físico (SISCOFIS)

• Seções e Subunidades da OM
SISCOFIS
[Quem usufrui] > • Fiscatizaçfo Achnini, mt1, a (Fisc Adm) ou a 4' Seção (54)
• Auxiliares dos Chefes da Fisc Adrn ou S4
• Almonrifados, AptO'lisionamcntos, Pelotões de Manutenção de
Tm1>purle e uultos <lep:,silus tia OM
o Cnnhf_ÇJ tm ~111 apn!.dla l.lli
• AuXillares dos Chefes dos .'\lmoxar,fudcs. Aprovlslonameotos,
'Pt-:lor~ <if': Mam1renç..ãn rlP Tran~ort.e. I" ontm~ ciTó,ito, ria OM
• ~ realizadas p,r ada
repBrtl!;Jo.
87

0 Principais recursos disponíveis no SISCOFIS


• ldent1flcação patrimonial • Controle do fàrdamento por
tempo de uso
• Geração do Boletim Administrativo
• Cautela de material
Recursos para controle • Dispensa o uso de fichários
tisico de material
noSISCOFIS > • Informações em tempo real

• Parametrização de cotas de material


• Depreciação contábil

• Geração de relatórios estatísticos e


de controle
de conswno por dependências
• Geração de informações automa-
• Pedidos de material on-line tizadas para os Escalões Superiores

Importante
O SISCOFIS reduz o retrabalho nas OM.
Sem esse sistema integrado, a mesma tarefa teria que ser replicada utilizando vários
sistemas, para interessados diferentes, como por exemplo: as operações de custos, de
depreciação, de controle patrimonial e de controle de fardamento, munição, indis-
ponibilidades, etc.
88

UNIDADE VI

2 - MATERIAL DE CONSUMO/PERMANENTE

2.1.1 Criação de Fichas de material de consumo

A abertura de uma nova ficha de material de consumo só pode ser realizada pelo Agente Fiscal
Sede Consumo (AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS).
Antes de iniciar a criação de uma ficha de material de consumo, é necessário verificar se já não
existe uma ficha aberta para o referido material.
Para realizar essa operação o usuário deve:
a. Clicar no Material de Consumo, na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM.
b. Selecionar a opção Cadastrar Fichas. O sistema exibe a janela Cadastro de Fichas de Material
de Consumo/Uso Duradouro.
c. Clicar no botão Consultar, para verificar a existência de ficha para o respectivo material.

Também é necessário pesquisar se o material que se quer cadastrar possui um NEE. Para realizar
essa operação é necessário:
a. Clicar no menu Catálogo, na barra de ferramentas do sistema.
b. Selecionar a opção Consultar no formulário Material (Material catalogado/Proposta de
material.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Assinale a opção correta. A criação de fichas de material de consumo no SISCOFIS OM é
realizada: Escolher uma resposta.
( ) pelo Setor de Material.
( X ) pela Fiscalização Administrativa.
( ) pelo Setor de Material ou em outro local previamente designado.
( ) pelo Setor de Material ou pela Fiscalização Administrativa.

Para criar uma nova ficha de material de consumo é necessário:


a. Clicar no menu Material de Consumo, localizado na barra de ferramentas da página inicial do
SISCOFIS OM.
b. Selecionar a opção Cadastrar Fichas. O sistema exibe a janela Cadastro de Fichas de Material
de Consumo / Uso Duradouro.
c. Clicar no botão Abrir Ficha desse formulário e realizar os seguintes lançamentos nos campos
obrigatórios em azul:

• Número da ficha - A OM pode definir como vai preencher esse campo. Algumas OM utilizam
no início da numeração o número correspondente à conta contábil. Outras OM utilizam a letra C,
indicando que se trata de material de consumo. Cada OM pode escolher a forma através da qual irá
trabalhar, porém deverá utilizar um padrão único para as suas fichas, não complicando o controle. Um
sequencial numérico já é muito bom para o controle das fichas.
• NEE/Proposta - O preenchimento correto desse campo é importantíssimo para o controle de
material do EB. Deve-se localizar o NEE do material e escolher exatamente o NEE correspondente ao
material que se deseja lançar no SISCOFIS.

Para isso, é necessário:


a) Clicar em NEE/Proposta. A janela Lista de materiais do Catálogo é aberta.
b) Digitar o NEE do material no campo em branco ao lado da opção Pesquisar por.
c) Clicar em Pesquisar. O material e seu respectivo NEE são listados no campo Resultado da
pesquisa.
89

• Diretoria de controle do material - Selecionar o órgão gestor do material que poderá ser
DAbst, DMat, CCOMGEx, DSG, DSau etc.
• Boletim Reservado - Selecionar as publicações referentes às movimentações do material que
serão exibidas no Boletim Reservado, clicando-se a opção Sim, ou as que serão publicadas em Boletim
Ostensivo, clicando-se na opção Não. Caso a ficha seja referente à munição, deve-se selecionar a
opção Sim.
• Grupo de material - Selecionar o Grupo ao qual pertence esse material. Poderá ser GERAL,
MUNIÇÃO, COMBUSTÍVEIS, FARDAMENTO, EQUIPAMENTO INDIVIDUAL,
LUBRIFICANTES e RAÇÕES.
• Campo Mat. de aplicação? - Selecionar as opções Sim ou Não.
Caso o material deva ser aplicado em algum patrimônio, é necessário selecionar a opção SIM,
para que seja informado, no momento de se pedir o material, em qual patrimônio esse material será
aplicado.
Ex: materiais para serem aplicados em viaturas (baterias).

• Campo Mat. de uso duradouro? - Selecionar as opções SIM ou Não.


Material de uso duradouro é aquele que, mesmo tendo sido comprado como material de consumo
será controlado como se fosse um material permanente.
Ex: todos os materiais da Classe II (Material de Intendência) e os livros.

• Campo Estoque máximo e Estoque mínimo - Preencher de acordo com as necessidades da


OM. É um controle interno das unidades.
• Campo Tempo de duração (em meses) - Preencher o tempo de duração do material, caso a
ficha seja referente ao fardamento. Não confundir com validade.

d. Conferir todos os dados inseridos e clicar em Confirmar. Em seguida, passar ao cadastramento


das contas contábeis que serão utilizadas por esse material.

Para cadastrar as contas contábeis é necessário:


a. Clicar no botão Alterar da janela Cadastro de Fichas de Material de Consumo/Uso Duradouro
b. Clicar no botão Incluir, localizado abaixo do campo Conta de estoque interno localizado no
canto inferior esquerdo do formulário.
O sistema exibe a janela Listar Contas.

c. Selecionar a conta corrente correspondente ao material e clicar em OK. A conta contábil


selecionada aparece no campo Conta de estoque interno.

Terminada essa operação, a ficha estará pronta para iniciar a inclusão de material.

2.1.2 Criação de fichas de material permanente


A abertura de uma nova ficha de material permanente só pode ser realizada pelo Agente Fiscal
Sede Permanente (AGENTE_FISCAL_SEDE_PERM).
Para criar uma ficha de material permanente é necessário:
a. Clicar no menu Material Permanente na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS
OM.
b. Selecionar a opção Cadastrar Fichas. O sistema exibe a janela Cadastro de Fichas de Material
Permanente
c. Clicar em Abrir Ficha e preencher os campos a seguir da seguinte forma:

• Número da ficha - A OM pode definir como vai preencher esse campo. Algumas OM utilizam
no início da numeração o número correspondente à conta contábil. Outras OM utilizam a letra P,
indicando que se trata de material permanente. Cada OM pode escolher a forma através da qual irá
trabalhar, porém deverá utilizar um padrão único para as suas fichas, não complicando o controle. Um
sequencial numérico já é muito bom para o controle das fichas.
90

• NEE/Proposta - O preenchimento correto desse campo é importantíssimo para o controle de


material do EB. Deve-se localizar o NEE do material e escolher exatamente o NEE correspondente ao
material que se deseja lançar no SISCOFIS. Para isso é necessário clicar em NEE/Proposta e procurar
o NEE do material na janela Lista de materiais do Catálogo.
• Boletim Reservado - Selecionar as publicações referentes às movimentações do material que
serão exibidas no Boletim Reservado, clicando-se a opção Sim, ou as que serão publicadas em Boletim
Ostensivo, clicando-se na opção Não.
• Grupo de material - Selecionar o Grupo ao qual pertence esse material. Poderá ser GERAL,
VIATURAS, ARMAMENTOS, COMUNICAÇÕES, ENGENHARIA, INFORMÁTICA,
ELETRÔNICA e SAÚDE.
• Diretoria de controle do material - Na atual versão do SISICOFIS é necessário inserir o
órgão gestor do material, que poderá ser D Abst, D Mat, CCOMGEx, DSG, D Sau etc.

d. Conferir todos os dados e clicar em Confirmar. Em seguida é necessário cadastrar as contas


contábeis que serão utilizadas por esse material.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Complete a frase com a opção correta. A criação de fichas de material permanente no SISCOFIS
OM é realizada... Escolher uma resposta.
( ) pelo Setor de Material.
( X ) pela Fiscalização Administrativa.
( ) pelo Setor de Material ou pela Fiscalização Administrativa.
( ) pelo Setor de Material ou em outro local previamente designado.

Todo histórico dos materiais de consumo e permanente utilizados pelas OM deve ser registrado,
com o máximo de atenção, no SISCOFIS, inserindo-se os seus dados no momento do recebimento
pelos depósitos; realizando-se o controle por meio de suas respectivas fichas, geradas pelo próprio
sistema, nas quais são lançadas as suas características e as alterações necessárias; e lançando-se as
saídas no memento de suas distribuições.
Em relação à criação de fichas de material permanente no SISCOFIS OM por uma OM sede,
assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) considerando os conceitos de atos e fatos administrativos:
Após clicar em Ficha Geral de Bens Móveis, o sistema exibe a janela Cadastro de Fichas de
Material Permanente, no qual o operador deve clicar no botão Abrir Ficha e realizar os lançamentos.
( ) Verdadeiro ( X ) Falso

A conta de ESTOQUE INTERNO (142129201) é a conta em que todo material novo que chega à
OM transita e será utilizada em todo momento que o material estiver em depósito.

Para cadastrar a conta estoque interno o usuário deve:


a. Clicar no botão Alterar do formulário. A janela Cadastro de Fichas de Material
Permanente (Modo Alteração) é aberta.
b. Clicar no botão Incluir. A janela Listar Contas é exibida.
c. Selecionar a referida conta contábil (ESTOQUE INTERNO) e clicar em OK. A conta aparece
no campo Conta de estoque interno.

Para concluir o lançamento de contas é necessário incluir a Conta de distribuição; aquela em que
o material ficará distribuído nas dependências da OM.
Terminada essa operação, a ficha está pronta para se iniciar a inclusão de material.

Após a inclusão da conta contábil ESTOQUE INTERNO, é necessário incluir a conta contábil
BENS MÓVEIS A REPARAR (142129203), uma vez que, um dia, esse material será descarregado ou
poderá ir para manutenção. Dessa forma, a conta já estará disponibilizada.
91

2.1.5 Cadastramento de saída de material de consumo

A saída de material de consumo em uma OM corresponde a sua distribuição para uso nas
diversas dependências da OM e é efetuada por agente com perfil AGENTE_FISCAL_CONS.
Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependência é necessário:
a. Acessar o SISCOFIS OM.
b. Clicar no menu Material de Consumo, na página inicial.
c. Selecionar a opção Movimentar Material (9).
d. Selecionar a opção Saída material consumo (0) na janela Movimentação de material de
consumo e uso duradouro exibida pelo sistema.
e. Preencher os campos da seguinte forma:
• Filtrar por: utilizar as opções de filtro existentes do campo (Dependência, Conta atual,
Ficha estoque e Cadastro inicial) para informar de onde o material está saindo, ou seja, a origem do
material, clicando no campo Dependência, e escolhendo, em tese, o Almoxarifado Depósito (ALMOX
- DEP).
Clicar no botão Filtrar para selecionar qual o material será distribuído. O aplicativo lista todos
os materiais existentes no depósito que poderão ser distribuídos (2). Após escolhidos os materiais que
serão distribuídos, deve-se enviá-los para o lado direito do formulário, clicando-se no botão [I].
• Dependência - selecionar a dependência para onde o material será distribuído, clicando nesse
campo e escolhendo a repartição desejada na janela Listar Dependências.
• Motivo do movimento - selecionar o motivo do movimento, escolhendo as várias opções
apresentadas na janela Motivos para movimentos de material.

Em distribuições normais na OM, a opção deve ser CONSUMO.

É importante que a distribuição de material de consumo para as diversas dependências da OM


seja realizada através de um Pedido de Material efetuado através do próprio sistema.

• Preencher os demais campos obrigatórios da mesma maneira, de acordo com a situação do


material a ser distribuído, atentando para o campo Centro de custos de destino.

f. Conferir todos os dados informados e clicar no botão Movimentar material.

Quanto maior a quantidade de informações registradas, melhor será o controle do


material.

Questões de provas:__________________________________________________________________
De acordo com a operação de cadastramento de saída de material de consumo no SISCOFIS OM,
assinale V (verdadeiro) ou F (falso):
Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependência, deve-se,
primeiramente, acessar ao SISCOFIS OM e clicar no menu Material de Consumo, localizado em sua
página inicial, e selecionar a opção Movimentar Material.
( X ) Verdadeiro ( ) Falso

2.1.6 Cadastramento de saída de material permanente

A saída de material permanente em uma OM corresponde a sua distribuição para uso nas
diversas dependências da OM e é efetuada por usuário com perfil AGENTE_FISCAL_PERM.
Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependência é necessário:
a. Acessar o SISCOFIS OM.
b. Clicar no menu Material Permanente na página inicial.
c. Selecionar a opção Movimentar Material
d. Selecionar a opção Distribuição na janela Movimentação de material permanente exibida pelo
sistema.
92

e. Preencher os campos da seguinte forma, atentando para os campos obrigatórios em azul:


• Filtrar por: utilizar os filtros existentes do campo (Dependência, Conta atual, Ficha geral e
Patrimônio) para informar de onde o material está saindo, ou seja, a origem do material. Para realizar
essa operação é necessário clicar no campo Dependência e selecionar, em tese, a opção
ALMOXARIFADO - DEPÓSITO (ALMOX - DEP).

• Dependência - para selecionar a dependência para onde o material será distribuído o usuário
deve:
a. clicar nesse campo e escolher a repartição desejada na janela Listar Dependências.
b. Clicar no botão Filtrar para selecionar que material será distribuído. O sistema exibe todos os
itens do depósito que poderão ser distribuí- dos.
c. Selecionar o material e clicar no botão [I]. A conta contábil prevista para o referido material é
exibida.
d. Clicar na devida conta. O material que será distribuído passa para o lado direito do formulário.
• Motivo do movimento - selecionar o motivo do movimento, escolhendo as opções ORDEM
ou SOLICITAÇÃO.
• Preencher os demais campos obrigatórios da mesma maneira, de acordo com a situação do
material a ser distribuído, atentando para o campo Centro de custos de destino.

e. Conferir todos os dados informados e clicar no botão Movimentar material.

Questões de provas:__________________________________________________________________
De acordo com a operação de cadastramento de saída de material permanente no SISCOFIS OM,
assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmativas a seguir:
( F ) Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependência, deve-se,
primeiramente, acessar o SISCOFIS OM e clicar no menu Material Permanente, localizado na página
inicial do sistema, e selecionar a opção Detalhar Movimentos.
( F ) No campo Distribuição da janela Movimentação de material permanente deve-se selecionar a
dependência para onde o material será distribuído, clicando-se nesse campo, e escolhendo-se a
repartição desejada na janela Listar Dependências.
( V ) No campo Motivo do movimento da janela Movimentação de material permanente deve-se
selecionar o motivo do movimento, escolhendo as opções ORDEM ou SOLICITAÇÃO.
( F ) Após a conferência de todos os dados informados, deve-se clicar no botão Distribuir material.
( V ) Para selecionar qual o material será distribuído, deve-se clicar no botão Filtrar e o sistema
exibe todos os itens do depósito que poderão ser distribuídos.

2.1.7 Alteração de fichas de material

Para se realizar alterações nas fichas de material de consumo ou de material permanente é


necessário:
a. Acessar os menus Material de Consumo ou Material Permanente, conforme o caso, por meio
dos respectivos perfis.
b. Selecionar a opção Cadastrar Fichas

Após essa seleção, o sistema exibe duas janelas distintas:


• Para material de consumo - a janela Cadastro de Fichas de Material de Consumo/Uso
Duradouro [Modo Alteração]
• Para material permanente - a janela Cadastro de fichas de material permanente [Modo
Alteração]

Após a exibição da respectiva janela, o usuário pode selecionar as fichas desejadas e realizar as
alterações.

Questões de provas:__________________________________________________________________
93

Para realizar alterações nas fichas de material de consumo ou de material permanente é necessário
acessar os menus Material de Consumo ou Material Permanente, conforme o caso, através dos
respectivos perfis e selecionar, no SISCOFIS OM, a opção: Escolher uma resposta.
( ) Cadastro Inicial.
( ) Distribuir Material.
( X ) Cadastrar Fichas.
( ) Ficha Geral de Estoque.

3.3 Propostas no SISCOFIS


Os materiais que não devem ser catalogados serão controlados apenas na OM com o nº de
proposta, que é o correspondente ao Número de Estoque da OM.
São exemplos de materiais que não são gerenciados pelo EB e, por isso, não precisam de
solicitação de catalogação: mesas, computadores (exceto os pertencentes a algum sistema), cadeira,
armário, ar condicionado, geladeira, fogão (exceto o de campanha), etc.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Os materiais que não devem ser catalogados serão controlados somente na OM com o nº de
proposta, que é o correspondente ao Número de Estoque da OM.Assinale a opção que apresenta um
exemplo de material que dispensa solicitar catalogação: Escolher uma resposta.
( ) Canhões.
( ) Viaturas administrativas.
( ) Fuzis.
( X ) Condicionadores de ar.

As propostas também devem ser realizadas nas seguintes situações adversas:


a) O MEM possui NSN, mas não possui NEE
Ocorre, normalmente, com o material importado, que já foi catalogado no exterior. É necessário
que o Brasil registre seu interesse por esse item para que ele seja registrado no SICATEX.
Nesse caso é necessário adotar as seguintes medidas:
• Criar uma proposta;
• Informar o NSN nos dados complementares dessa proposta;
• Solicitar a catalogação e
• Aguardar um novo catálogo para o SISCOFIS e, após o item ser catalogado, substituir a
proposta pelo NSN/NEE.

b) Material possui NEE, está no SICATEX e não está no SISCOFIS


Ocorre com materiais novos, que foram catalogados recentemente. Não se deve solicitar a
catalogação desses materiais.

Nesse caso é necessário adotar as seguintes providências:


• Criar uma proposta;
• Informar o NEE nos dados complementares dessa proposta; e
• Aguardar um novo catálogo para o SISCOFIS e substituir a proposta pelo NSN/NEE.

c) NEE com a expressão “item cancelado” e a OM utiliza esse NEE em alguma ficha, mesmo de
material já descarregado.
Ocorre quando o EB não tem mais interesse em controlar determinados materiais.
A OM deverá proceder uma verificação em suas fichas sempre que houver uma atualização de
catálogo para substituir esses NEE.

Nesse caso é necessário adotar as seguintes providências:


• Criar uma proposta e
• Substituir os NEE na ficha pela proposta criada.
94

d) Material possui NEE no SISCOFIS que não consta no SICATEX e a OM utiliza este NEE em
alguma ficha, mesmo de material já descarregado.
Neste caso o NEE foi excluído do SICATEX. O usuário da OM raramente irá descobrir isso.
Caso seja descoberto, a OM deverá criar uma proposta.

3.3.1.2 Consulta e Inclusão de proposta de empresa no SISCOFIS

O Almoxarife pode consultar o cadastro de fornecedores, mas não pode cadastrar um novo
fornecedor. O cadastro tem que ser feito pelo AGENTE FISC_SEDE_PERM ou AGENTE
FISC_SEDE_CONS.
Para consultar e incluir proposta de empresas no SISCOFIS é necessário:
a. Clicar no menu Catálogo na página inicial do sistema.
b. Selecionar a opção.
O sistema exibe a janela Cadastro de Empresas/Fornecedores com opções para inclusão ou
consulta de proposta de empresa.

É possível consultar uma empresa já cadastrada (0) ou incluir uma nova proposta de empresa (1).

Questões de provas:__________________________________________________________________
De acordo com as operações para execução de consulta e de inclusão de proposta de empresa no
SISCOFIS OM permitidas pelo SISCOFIS OM, assinale V (verdadeiro) ou F (Falso):
Para fazer uma consulta ou uma inclusão de proposta de empresa, deve-se clicar em Empresas e,
instantaneamente, o sistema exibe uma janela com opções para se realizar essas operações.
( X ) Verdadeiro ( ) Falso

4 - RELATÓRIO

4.1 RMA e RMB

O Relatório de Movimento de Almoxarifado (RMA) mostra todas as contas de materiais que


estão em depósito, referentes ao material de consumo e ao material permanente. O Relatório de
Movimento de Bens Móveis (RMBM) mostra todas as contas de materiais distribuídos, ou seja, em
uso e o Relatório Geral de Movimentação (RGM) apresenta todas as contas do RMA e do RMBM,
sendo muito útil para a conferência do SIAFI.
Para fazer uma consulta de movimentação de contas é necessário:
a. Clicar na aba RMA e RMB. O sistema exibe a janela Consulta e relatórios (RMA/RMBM) das
movimentações das contas.
b. Preencher os campos Data inicial período e Data final período com as datas do período
desejado em que serão gerados esses documentos. Normalmente, o RMA e RMBM são relatórios
mensais, porém é possível gerá-los até semanalmente, se necessário, a fim de conferir, por exemplo,
um Boletim Administrativo.

O relatório referente à prestação de contas das unidades é mensal.

c. Clicar no botão Gerar Contas (Figura 93). Todas as contas movimentadas no período
considerado são exibidas na janela da esquerda.
d. Selecionar a(s) conta(s) que se deseja verificar a movimentação. As mesmas são transferidas
para o campo à direita, onde são exibidas.
e. Clicar em [P] para visualizar o extrato das contas selecionadas.

Para gerar todo o RMA, é necessário:


a. Clicar no botão RMA e todas as contas relativas ao RMA são transferidas para o campo à
direita.
95

b. Em seguida, o usuário deve clicar mais uma vez em [P], confirmando apenas as contas do
RMA que desejar. O sistema exibe na área inferior do formulário já apresentado as contas relativas ao
RMA.
c. Clicar em Gerar RMA e ele pode ser impresso ou visualizado.

Para gerar o RBMB (9) é necessário seguir todas as instruções anteriores, com suas entradas e
saídas no período.

Para gerar o RGM, o usuário deve:


a. Clicar no botão todas as contas [T]. O sistema exibe todas as contas no campo à direita.
b. Clicar em [P].
c. Clicar Gerar Rel. Movimentação. O relatório é gerado (00).

Caso seja necessário modificar em que relatório aparece uma determinada conta (em RMA ou
RMBM) é preciso:
a. Acessar o menu Catálogo de contas na barra de ferramentas do SISCOFIS OM.
b. Selecionar a opção Contas. O sistema exibe a janela Cadastro de contas (01).
c. Clicar em Consultar.
d. Selecionar a conta desejada (figuras 102).
e. Clicar OK. A janela Cadastro de Contas [Modo Consulta] é exibida (03).
f. Clicar em Alterar e selecionar o tipo de relatório desejado, RMA ou RMBM, no campo Tipo
de do Relatório. Essa conta específica será exibida no RMA ou no RMBM, após a sua confirmação.

Questões de provas:__________________________________________________________________
O SISCOFIS OM permite a execução de vários relatórios que são acessados clicando-se no menu
Consultas e Relatórios, na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM.Assinale a
afirmativa correta, de acordo com as operações para a execução do Relatório de Movimento de
Almoxarifado (RMA), do Relatório de Movimento de Bens Móveis (RMBM) e do Relatório Geral de
Movimentação (RGM), gerados pelo sistema: Escolher uma resposta.
( ) Após clicar na aba RMA e RMB, o sistema exibe uma janela em que ao se preencher o campo
Data inicial período o movimento dos últimos 30 dias é automaticamente apresentado.
( ) Caso seja necessário modificar em qual relatório aparece uma determinada conta, (no RMA ou
no RMBM) é necessário acessar o menu Consultas e Relatórios na barra de ferramentas do SISCOFIS
OM e selecionar a opção Contas. O sistema exibe a janela Cadastro de contas.
( ) É possível verificar a movimentação de apenas uma conta do RMA ou do RMBM de cada vez.
( X ) Para gerar o RGM é necessário clicar no botão Todas as contas [T], através do qual são
apresentadas todas as contas no campo direito da janela ; em seguida deve-se clicar em [P] e,
após isso, em Gerar Rel Movimentação para que o relatório desejado seja gerado.

O SISCOFIS OM permite a execução de vários relatórios, que são acessados clicando-se no menu
Consultas e Relatórios, localizado na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS
OM.Assinale a opção correta, de acordo com as operações para a execução do Relatório de
Movimento de Almoxarifado (RMA), do Relatório de Movimento de Bens Móveis (RMBM) e do
Relatório Geral de Movimentação (RGM), gerados pelo aplicativo. Escolher uma resposta.
( ) Pode-se verificar a movimentação de apenas uma conta do RMA ou do RMBM de cada vez.
( ) Caso seja necessário modificar em qual relatório aparece uma determinada conta, se vai ser
para o RMA ou RMBM, deve-se acessar ao menu Consultas e Relatórios, existente na barra de
ferramentas do SISCOFIS OM e selecionar a opção Contas, através do qual o sistema exibe uma janela
denominada Cadastro de contas.
( ) Após se clicar na aba RMA e RMB, o aplicativo exibe uma janela em que é necessário
preencher o campo Data inicial período e o sistema automaticamente apresenta o movimento dos
últimos 30 dias.
96

( X ) Para se gerar o RGM, deve-se clicar no botão todas as contas [T], através do qual serão
apresentadas todas as contas no campo à direita na janela; clica-se em [P] e, após isso, em Gerar
Rel Movimentação, sendo gerado o relatório desejado.

4.4 Relatório de Disponibilidade de Combustível

Para emitir um Relatório de Disponibilidade de Combustível é necessário:


a. Clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Combustível. O sistema exibe a janela com o
mesmo nome (15).
b. Selecionar o Tipo de relatório:
Geral - referente à OM sede e OM administradas;
Por OM - referente a uma única OM;
Por Dependência - referente a dependências diferentes para cada bomba ou para cada tanque de
combustível.

c. Clicar em Selecionar para obter um resumo do relatório de combustível.


d. Clicar em Imprimir relatório para obter o Relatório de Disponibilidade de Combustível
desejado.

As informações relativas à OM cotista vêm do cadastro da dependência, as informações relativas


ao tipo de combustível vêm da ficha de material e a categoria do combustível vem do cadastro inicial.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Combustível, gerado
pelo SISCOFIS OM, se o usuário optar pelo tipo de relatório Geral obterá um relatório referente:
Escolher uma resposta.
( ) a todas OM administradas.
( X ) à OM sede e OM administradas.
( ) a dependências diferentes para cada bomba ou para cada tanque de combustível.
( ) a uma única OM.

4.6 - Relatório de situação de material permanente por grupo

Para emitir um Relatório de Situação de Material Permanente por Grupo é necessário:


a. Clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente por Grupo. O sistema
exibe a janela Relatório de situação por grupo.
b. Selecionar no campo Grupo do Material, uma ou mais das seguintes opções:
Todos- informa a situação de todos os Grupos de materiais permanentes;
Geral - informa a disponibilidade de todos os materiais ou opções específicas referentes aos
seguintes materiais: Armamento; Comunicações, Engenharia, Viaturas, Informática, Eletrônica ou
Saúde.

c. Selecionar o Tipo de relatório:


Geral - referente à OM sede e OM administradas;
Por OM - referente a uma única OM ou
Por Dependência - referente a uma determinada dependência.

d. Clicar em Imprimir relatório para obter o Relatório de Disponibilidade de Material


Permanente por Grupo desejado.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Material Permanente,
gerado pelo SISCOFIS OM, pode-se afirmar que:
97

( ) A alteração da situação de disponibilidade e do motivo de indisponibilidade deve ser realizada


no cadastro de Fichas do material.
( ) Deve-se clicar em Sair para se obter o Relatório de Disponibilidade de Material Permanente
desejado.
( ) Deve-se selecionar o Tipo de relatório que se deseja, ou seja, Por OM, referente à OM sede e
OM administradas; Geral, referente a uma única OM; ou Por Dependência, referente a uma
determinada dependência.
( X ) Após clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente, o sistema exibe
uma janela em que e necessário selecionar no campo Grupo do Material, as opções Geral, que
informa a disponibilidade de todos os materiais ou as opções especificas referentes aos seguintes
materiais: Armamento, Comunicações, Engenharia, Viaturas, Informática, Eletrônica ou Saúde.

5 - OPERAÇÃO DO SISTEMA SISCOFIS

5.2 - EXECUÇÃO DE DESCARGA DE MATERIAL

A descarga de material no SISCOFIS significa a saída do material permanente do patrimônio da


OM. É necessário que o usuário tenha o perfil AGENTE_FISCAL_SEDE_PERM.

Para realizar essa operação no SISCOFIS é necessário:


a. Clicar no menu Material Permanente na barra de ferramentas do SISCOFIS OM.
b. Selecionar a opção Movimentar Material.
c. Selecionar o campo Saída na janela Movimentação de material permanente exibida pelo
sistema.
d. Preencher o formulário utilizando os filtros existentes (Por Dependência, Por Conta atual, Por
Ficha geral ou Por Patrimônio), dispensando especial atenção aos campos obrigatórios em azul.
e. Selecionar uma das opções para a descarga do material existente no campo Motivos para
movimentos de material.
f. Conferir todos os dados inseridos e clicar no botão Movimentar material para que o material
seja descarregado, não havendo mais possibilidade de voltar o movimento realizado.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Assinale a opção correta. Em relação à execução de descarga de material através do SISCOFIS
OM, pode-se afirmar que: Escolher uma resposta.
( X ) Deve-se realizar o preenchimento dos campos da janela Movimentação de material
permanente, utilizando os filtros existentes (Por Dependência, Por Conta atual, Por Ficha geral
ou Por Patrimônio), e dispensando especial atenção aos campos obrigatórios em azul. No campo
Motivo do movimento é necessário selecionar uma das opções para a descarga do material.
( ) O sistema exibe a janela Movimentação de material permanente, em que o campo Transferência
deve ser selecionado.
( ) Inicialmente, deve-se acessar o menu Material Permanente, na barra de ferramentas do
SISCOFIS OM e selecionar a opção Ficha Geral de Bens Móveis.
( ) Depois da conferência de todos os dados inseridos no formulário, o operador, deve clicar no
botão Movimentar material e o material estará descarregado, havendo possibilidade de voltar o
movimento realizado, se a operação de retificação for realizada no mesmo dia da referida descarga.

Assinale a afirmativa correta em relação à execução de descarga de material através do SISCOFIS


OM:
( ) O sistema exibe a janela Movimentação de material permanente, onde o campo Transferência
dever ser preenchido.
( ) Inicialmente, deve-se acessar o menu Material Permanente na barra de ferramentas do
SISCOFIS OM e selecionar a opção Ficha Geral de Bens Moveis.
98

( ) Depois da conferência de todos os dados inseridos no formulário, o operador, devera teclar no


botão Movimentar material e o material estará descarregado, havendo possibilidade de voltar o
movimento realizado se a operação de retificação for realizada no mesmo dia da referida descarga.
( X ) E necessário preencher os campos e opções da janela Movimentação de material
permanente, utilizando os filtros existentes (Por Dependência, Por Conta atual, Por Ficha geral
ou Por Patrimônio), dispensando especial atenção aos campos obrigatórios em azul, devendo-se
selecionar uma das opções para a descarga do material existente no campo Motivo do
movimento.

5.4 - GERAÇÃO DE RELATÓRIO DE MATERIAL DE CONSUMO

O relatório de material de consumo é importante, pois exibe o que foi gasto por determinada
dependência ou por toda a OM em um determinado período.
Para acessar o referido relatório o usuário deve:
a. Clicar no menu Consultas e Relatórios na barra de ferramentas da tela inicial do SISCOFIS
OM.
b. Selecionar a opção Relatórios de Consumo. O sistema exibe a janela Relatório estatístico de
consumo.
c. Definir o período desejado: mensal, bimestral, semestral, anual ou outro quaisquer.
d. Selecionar o Tipo de pesquisa:
Geral - inclui a OM sede e OM administradas;
OM - pode ser de uma única OM ou de alguma OM administrada;
Dependência - pode ser uma única dependência da OM sede ou da OM administrada ou
Conta - permite verificar determinada conta.

Se o objetivo for gerar o relatório de saída de material de consumo de uma dependência, ao


se clicar em Dependência o aplicativo exibe o formulário Listar Dependências, que permite a
escolha da dependência desejada.

e. Clicar no botão Listar materiais. As fichas referentes aos materiais movimentados no período
escolhido são exibidas no lado esquerdo do formulário.
f. Selecionar as fichas:
Todas as fichas - clicar no botão [T]
Uma única ficha - clicar botão [I].

A opção selecionada é exibida no lado direito do formulário.

g. Clicar em [P] para visualizar no campo inferior do formulário um resumo do relatório.


h. Clicar em Imprimir relatório (75) para gerar o relatório de material de consumo. Por exemplo,
o Relatório estatístico de material de consumo, por dependência, referente ao GPG/5, do COLOG.

Pode-se, assim, realizar vários outros topos de consultas sobre os materiais consumidos,
selecionando-se, como já exposto, as opções OM, Geral e Conta.

Questões de provas:__________________________________________________________________
Marque a afirmativa correta em relação à geração de relatório de material de consumo através
do SISCOFIS OM: Escolher uma resposta.
( ) Para acessar o referido relatório, é necessário clicar no menu Material de Consumo, na barra de
ferramentas da tela inicial do SISCOFIS OM e selecionar a opção Relatórios de Consumo.
( ) Se o objetivo for gerar o relatório de saída de material de consumo de uma dependência, ao se
clicar em Dependência o sistema exibe a janela Seções e Subunidades da OM, que permite a escolha
da dependência desejada.
( X ) Após selecionada a dependência, é necessário clicar no botão Listar materiais e as fichas
referentes aos materiais movimentados no período escolhido são apresentadas no campo do lado
99

esquerdo da janela. É possível selecionar todas as fichas, clicando-se no botão [T] ou selecionar
uma única ficha, clicando-se no botão [I]. O que for selecionado é apresentado no campo do lado
direito da janela.
( ) O sistema exibe a janela Relatório de Material de Consumo cujos campos e opções devem ser
preenchidos cuidadosamente.
Resumo Gestão de Material e Patrimônio
Unidade 1 administração de material

A administração de material no Exército é mais abrangente do que a logística de material.


A logística preocupa-se com o [provimento] do material, ou seja, com o fluxo de suprimento, sendo
composto de quatro atividades básicas: a determinação das necessidades, a obtenção, a
distribuição e o controle.
Existe uma interligação entre a logística de suprimento e a de manutenção. Embora os objetos
das atividades sejam distintos, ou seja, a logística de suprimento visa à provisão do material e a
logística de manutenção visa à reparação do material, em ambas as atividades há a necessidade
de uma adequada administração de material, inclusive com os órgãos de manutenção participando da
cadeia de suprimento.
A ficha modelo 18 é o documento preenchido pela Ua e remetido à Região Militar (RM), a fim de
solicitar material permanente necessário, não previsto no Quadro de dotação de Material (QdM) da
OM. a ficha modelo 20 é o documento elaborado pela RM no qual são consolidadas as informações
contidas nas Fichas Modelo 18 das OM subordinadas e remetido ao Órgão de apoio Setorial (OaS)
para as providências cabíveis.
A Administração Militar, escrita com iniciais maiúsculas, compõe a administração direta ou indireta
da União. Ela integra a estrutura do Ministério da Defesa sob o comando supremo da Presidente da
República Federativa do Brasil, composta de diversos órgãos subordinados aos Comandos da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica, formando a administração direta.
No âmbito do Comando do Exército, as organizações militares que realizam atividades
administrativas são denominadas UA, que podem ser autônomas, ou seja, podem realizar
integralmente todas as atividades de gestão de bens da União ou de terceiros, ou semiautônomas, isto
é, ficam vinculadas a uma UA autônoma para fins administrativos específicos, podendo realizar
determinadas atividades administrativas.

Atenção: Existe uma interligação entre a logística de suprimento e a de manutenção. Embora


os objetos das atividades sejam distintos, ou seja, a logística de suprimento visa à provisão do
material e a logística de manutenção visa à reparação do material, em ambas as atividades há a
necessidade de uma adequada administração de material, inclusive com os órgãos de manutenção
participando da cadeia de suprimento.
Provimento: é o ato ou efeito de fornecer, abastecer ou suprir as Organizações Militares
(OM).
Suprimento: é a atividade logística encarregada da previsão e provisão do material,
englobando a determinação das necessidades, a obtenção, o recebimento, a armazenagem, a
distribuição e o controle.
Atos e Fatos administrativos
As diversas atividades que ocorrem nas UA voltadas para a administração do material são realizadas
por meio das ações de seus agentes, a fim de bem gerir os bens da União sob responsabilidade do EB.
Atos administrativos
A Administração Militar para a consecução de seus objetivos manifesta a sua vontade por meio de
seus agentes. Denomina-se essa manifestação de vontade “ato administrativo”.
O ato administrativo é espécie do gênero ato jurídico e visa a produção de efeitos jurídicos, a
fim de atender ao interesse público.
A gestão dos materiais pertencentes a uma UA é sempre realizada por meio de atos
administrativos.
Os atos administrativos podem ser classificados:
a) Quanto ao critério dos destinatários

Atos gerais ou normativos - São aqueles que regulam uma quantidade indeterminada de pessoas
que se encontram na mesma situação jurídica, ou seja, aqueles que são expedidos sem
destinatários determinados. Por exemplo: Decretos Regulamentares, instruções normativas, RAE,
RISG, RDE, editais, NGA etc.

Atos individuais ou concretos - São os que se preordenam para regular situações jurídicas
concretas. Vale dizer, têm destinatários individualizados, definidos, mesmo coletivamente. Por
exemplo: uma licença para construção; um decreto expropriatório, demissão, exoneração, sanção
disciplinar, nomeação, designação de pessoas para formar uma comissão etc. Ao contrário dos
atos normativos, os atos individuais ou concretos podem ser impugnados diretamente pelos
interessados quanto à legalidade, quer na via administrativa, quer através da via judicial.

Quanto ao objeto

Atos de império - São os que se caracterizam pelo poder de coerção decorrente do poder
de império (ius imperii), não intervindo a vontade dos administrados para sua prática. São,
portanto, todos aqueles atos que a Administração, unilateralmente, pratica usando de sua
supremacia sobre o administrado ou servidor e lhes impõe obrigatório atendimento. Por exemplo:
os atos de polícia, tais como a apreensão de bens e o embargo de obra, os decretos de
regulamentação, as inspeções de material etc.
Atos de gestão - São aqueles através dos quais o Poder Público atua no mesmo plano
jurídico dos particulares quando se volta para a gestão da coisa pública (ius gestionis),
sobressaindo, frequentemente, a vontade de particulares. Neles, a Administração não se utiliza da
sua supremacia sobre os destinatários. Reclamam, na maioria das vezes, soluções negociadas, não
dispondo o Estado da garantia da unilateralidade que caracteriza sua atuação. Por exemplo: os
negócios contratuais de aquisição ou alienação de bens.

Nesta classificação, Meirelles (2002, p. 145) cita, além daqueles já apresentados, os


chamados “atos de expediente”, aqui entendidos como “todos aqueles que se destinam a dar
andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repartições públicas, preparando–os para a
decisão de mérito a ser proferida pela autoridade competente”.

Compra: é a aquisição de bens, cedidos voluntariamente pelo proprietário mediante


pagamento de importância ajustada, à vista ou a prazo.

Quanto ao regramento

Atos vinculados - São os atos produzidos sem margem de escolha, pois a legislação já
predetermina o seu teor, se atendidas às especificações aí fixadas. A prática deste ato está
vinculada à lei. São, portanto, como o próprio nome demonstra, aqueles que o agente pratica
reproduzindo os elementos que a lei previamente estabelece.
Atos discricionários - Nestes é a própria lei que autoriza o agente a proceder a uma
avaliação de conduta, obviamente tomando em consideração a inafastável finalidade do ato. São
aqueles resultantes de alguma escolha efetuada pela autoridade administrativa. A prática deste ato
está condicionada à conveniência e oportunidade, ou seja, ao mérito administrativo.

Critério da sua formação

Ato simples - É o resultante da manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal ou


colegiado. Não importa o número de pessoas que participam da formação do ato; o que importa é
a vontade unitária que expressam para dar origem, afinal, ao ato colimado pela Administração.
Por exemplo: despacho de um chefe de seção, decisão de uma Comissão de Licitação etc.
Ato complexo - Forma-se pela conjugação de vontades de mais de um órgão
administrativo. O essencial para considerar o ato complexo é a existência do concurso de vontades
de órgãos diferentes para a formação de um ato único. Por exemplo: a investidura de um
funcionário é um ato complexo consubstanciado na nomeação feita pelo Chefe do executivo e
complementado pela posse e exercício dados pelo chefe da repartição em que vai servir o
nomeado; a investidura do Ministro do Superior Tribunal Militar (STM) se inicia pela escolha do
Presidente da República; passa, após, pela aferição do Senado Federal e culmina com a nomeação.
Ato composto - É o resultante da vontade única de um órgão, mas que depende da
verificação por parte do outro para se tornar exequível. Ex.: homologação de processo de descarga
de material de uma UA pela RM.

Quanto ao seu alcance

Atos internos - São os destinados a produzir efeitos dentro da Administração Pública,


incidindo, normalmente, sobre os órgãos e agentes da administração que os expediram. Não
produzem efeitos em relação a estranhos. Por exemplo: publicação em Boletim Interno (BI)
nomeando uma comissão para realizar exame e averiguação de material - CEAM.
Atos externos - Nesta categoria encontram-se os atos administrativos que alcançam os
administrados, os contraentes e, em certos casos, os próprios servidores. Tais atos somente entram
em vigor depois de divulgados pelo órgão oficial, dado o interesse público no seu conhecimento.
A publicidade é medida que se impõe tanto à administração direta quanto à indireta. Por exemplo:
publicação de um edital de licitação para [venda] de material inservível.

Espécies de atos administrativos

Os atos administrativos podem ser agrupados da seguinte forma: normativos,


ordinatórios, enunciativos, negociais e punitivos.
- Normativos São aqueles que determinam uma conduta aos seus destinatários,
objetivando a correta aplicação da lei e o bem-estar social.

Destacamos os seguintes:

Decreto - Ato administrativo geral ou individual da competência exclusiva dos chefes de


Poder Executivo. Hierarquicamente, está abaixo das leis.
Resolução - Ato administrativo normativo expedido pelas altas autoridades do Executivo,
mas não pelo chefe do Poder Executivo, que só deve expedir decretos ou pelos presidentes de
tribunais, de órgãos legislativos e de colegiados administrativos, para disciplinar matéria da
respectiva competência.

Ordinatórios São os atos administrativos que visam disciplinar o funcionamento da


administração pública e a conduta funcional de seus agentes.
São os seguintes:
Portaria - Ato Administrativo pelo qual as autoridades de qualquer nível da Administração
Pública, desde que inferior ao chefe do Executivo, expedem orientações aos respectivos
subordinados, designam servidores para o desempenho de certas funções ou, ainda, determinam
a abertura de sindicância, inquérito policial militar, Inquérito Técnico, Conselho de Justificação
e Conselho de Disciplina. Quando expedida por Ministro de Estado, é denominada Portaria
Ministerial.
Alvará - Fórmula segundo a qual a administração pública expede autorização para a prática
de um ato ou licença para o exercício de certa atividade ou direito dependente de policiamento
administrativo.
Aviso - Fórmula utilizada pelos Ministros, notadamente os Comandantes militares, para
prescreverem orientação aos respectivos subordinados sobre assuntos de seus Ministérios.
Instrução - Fórmula mediante a qual os superiores expedem normas gerais de caráter
interno, que prescrevem o modo de atuação dos subordinados em relação a um serviço.
Circular - Fórmula mediante a qual os superiores transmitem ordens aos seus
subordinados, com o caráter de uniformização do comportamento em casos concretos.
Ordem de Serviço - Determinação dirigida pelos superiores aos seus subordinados,
responsáveis por determinados serviços públicos, orientando-os no que diz respeito à realização
dos mesmos.
Ofício - Meio pelo qual os agentes públicos realizam comunicações escritas de caráter
administrativo ou social.
Despacho - Meio pelo qual a autoridade administrativa manifesta suas decisões em
documentos de natureza administrativa, submetidos à sua apreciação, tais como requerimentos e
processos.

Enunciativos São atos administrativos em que a administração pública enuncia uma


situação existente da qual tem conhecimento por meio dos seus agentes ou dos seus arquivos
sobre um determinado assunto.
Podem ser os seguintes:
Certidão - Cópia de atos ou fatos constantes em documentos em poder da Administração
Pública.
Atestado - Ato Administrativo por meio do qual a administração pública afirma a
existência ou veracidade de um fato de que tenha conhecimento por seus órgãos. A certidão
comprova fatos permanentes; o atestado, situações transitórias, passíveis de alteração.
Parecer - Manifestação opinativa pela qual os órgãos técnicos consultivos da
Administração ou pessoas especializadas expressam o seu entendimento sobre questões de cunho
técnico ou jurídico submetidas a sua apreciação.

Negociais São aqueles que encerram um conteúdo tipicamente negocial, do interesse da


administração pública e do administrado.
Podem ser os seguintes:
Licença - Ato administrativo vinculado, definitivo e de interesse do particular pelo qual a
Administração Pública, diante de todas as exigências da lei, faculta ao particular o desempenho
de uma atividade. Por exemplo: licença para construir uma casa.
Autorização - Ato administrativo discricionário, precário, que pode ser cassado a qualquer
momento pela administração pública, e de interesse particular, em que a administração pública
faculta ao particular que tenha interesse a utilização de certos bens ou o exercício de uma
atividade. Por exemplo: porte de arma; pesquisa e exploração de minerais etc.
Permissão - Ato administrativo discricionário, precário e de interesse público, pelo qual a
administração pública faculta ao particular, a título gratuito ou oneroso, a execução de serviços
do interesse da coletividade ou a utilização de um bem público nas condições por ela
estabelecidas.
Aprovação - Ato administrativo discricionário pelo qual a administração pública faculta a
prática de certo ato jurídico ou concorda com o já praticado para lhe dar eficácia, se conveniente
e oportuno. Por exemplo: pronunciamento do Conselho da República sobre a intervenção federal,
estado de defesa e estado de sítio (CRFB/88).
Homologação - Ato administrativo unilateral, vinculado e de controle, realizado a
posteriori, através do qual a administração pública concorda com o ato jurídico praticado, por
estar conforme os requisitos legais que legitimam a sua edição.
Visto - Ato administrativo de mero expediente, vinculado e unilateral, pelo qual a
autoridade competente atesta a legitimidade formal de outro ato.

Punitivos Aqueles que objetivam materializar uma sanção imposta pela administração
pública. Podem ser, dentre outros, os seguintes:
Multa - Toda imposição pecuniária a que se sujeita o administrado como meio de
compensar um dano presumido, decorrente da prática de uma infração administrativa.
Interdição de atividade - Ato pelo qual a administração veda a alguém a prática de atos
sujeitos ao seu controle ou que incidam sobre seus bens.
Destruição de coisas - Ato pelo qual a administração pública inutiliza, de modo sumário,
alimentos, substâncias, objetos ou instrumentos imprestáveis, nocivos ao consumo ou de uso
proibido por lei.

A partir do seu artigo 7º, são definidos os atos administrativos de interesse do Exército, nos
seguintes termos:
Art. 7º Atos administrativos normativos são aqueles que contêm uma determinação
geral, visando à correta aplicação da lei, sendo seu objetivo imediato explicitar a norma legal a
ser observada pela Administração e pelos administrados.
Art. 8º Atos administrativos ordinatórios são os que visam a disciplinar o funcionamento
da Administração e a conduta funcional de seus agentes.
Art. 9º Atos administrativos negociais são os que visam à concretização de negócios
jurídicos públicos ou à atribuição de certos direitos e vantagens aos interessados, produzindo
efeitos concretos e individuais para seus destinatários e para a Administração que os expede.
Art. 10. Atos administrativos enunciativos são todos aqueles em que a Administração se
limita a certificar ou a atestar um fato, ou emitir uma opinião sobre determinado assunto, sem se
vincular ao seu enunciado.

Nem todo fato administrativo resulta de um ato administrativo ou de um conjunto de


atos administrativos.

AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO: FUNÇÕES, ATRIBUIÇÕES E


RESPONSABILIDADES

Alguns integrantes das UA, mesmo não ocupando os cargos ou funções diretamente ou
indiretamente ligadas às atividades administrativas, poderão ter responsabilidades relacionadas à
gestão do material.

Agentes da administração
São agentes da Administração, diretamente ou indiretamente responsáveis pela gestão do
material e do patrimônio:
• Agente Diretor.
• Agentes Executores Diretos:
- Fiscal Administrativo; - Encarregado do Setor de Contabilidade (contador); -
Encarregado do Setor de Finanças (tesoureiro); - Encarregado do Setor de Material (almoxarife);
- Encarregado do Setor de Aprovisionamento (aprovisionador).
• Agentes executores indiretos:
- Comandante de subunidade; - Chefe de serviços; - Oficiais em geral; - Oficial de dia; -
Subtenente; - Encarregados de depósitos, de oficinas ou de material.

Cargo, funções, atribuições e responsabilidades


O artigo 3º da Lei nº 8.112/90 definiu o cargo público como “o conjunto de atribuições e
responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor”.
Todo cargo possui funções, e não existe um cargo sem encargos e responsabilidades.
Entretanto, há funções que não têm vinculação a quaisquer cargos.
Existe, também, entre os agentes executores indiretos, a indicação de que todos os oficiais
e subtenentes têm responsabilidades administrativas, sendo que estes não são cargos nem funções.
O primeiro é gênero, cujas espécies são os vários postos previstos na legislação castrense, o
segundo é uma praça.

Atribuições dos agentes da administração


São atribuições dos agentes da administração referentes à administração de material e
patrimonial:
a) Agente diretor O comandante, chefe ou diretor de OM, quando está exercendo, de uma
maneira geral, as atividades administrativas da UA, é denominado Agente Diretor (AD), sendo
que, no exercício específico da administração patrimonial denomina-se Ordenador de Despesas
(OD).
A função de Agente Diretor pode ser delegada, integralmente ou parcialmente, nas
unidades comandadas ou chefiadas por Oficial General, devendo a autoridade delegante fiscalizar
o trabalho do agente delegatário, a fim de verificar se a função está sendo desempenhada conforme
suas ordens e a legislação vigente.

O AD é o responsável por todos os atos e fatos administrativos da UA e desempenha as


suas funções através dos agentes executores diretos e indiretos, que o auxiliam na execução de
todas as atividades administrativas da unidade.

Agentes executores diretos Os agentes executores diretos são os agentes da administração


da UA que, auxiliados por outros militares ou servidores civis, ou seja, adjuntos, auxiliares e
outros agentes, são responsáveis pela coordenação e controle das atividades administrativas e,
também, pelo assessoramento do agente diretor.

Fiscal administrativo Em relação à administração patrimonial e do material, o fiscal


administrativo é responsável pelo assessoramento do agente diretor e do ordenador de despesas.

O fiscal administrativo é o principal assessor do Cmt OM no tocante aos cuidados com o


meio ambiente, cabendo-lhe, em relação à administração do material da UG o gerenciamento de
projetos que visem evitar danos ao meio ambiente, havendo a necessidade de conferir especial
atenção ao destino das sobras, dos resíduos e do material descarregado, cujo destino seja o
descarte, a não contaminação do lençol freático, do mar, dos rios e dos lagos, ao corte de árvores
e à preservação dos animais de todas as espécies.

Atenção: Material permanente: é todo bem (artigo, equipamento ou conjunto operacional


ou administrativo) que tem durabilidade prevista superior a dois anos e que, em razão de seu uso,
não perde a sua identidade física nem se incorpora a outro bem. destina-se ao uso contínuo e deve
ser incluído em carga.
• Encarregado do Setor de Contabilidade- O Setor de Contabilidade está previsto em
algumas OM, como, por exemplo, na AMAN, e o seu chefe é o agente responsável pelos registros
contábeis referentes ao patrimônio.
• Encarregado do Setor de Finanças - O encarregado do Setor de Finanças tem a
responsabilidade de informar ao fiscal administrativo, conforme determinado pela ICFEx, uma
relação de todo o material permanente e de consumo pago pela UA.
• Encarregado do Setor de Material - O encarregado do Setor de Material é o responsável,
em regra, pela execução das atividades de aquisição, alienação de material e de [contratação de
serviços] de reparações do material da UA, bem como pela administração do material, a seu cargo,
segundo a legislação em vigor.
• Encarregado do Setor de Aprovisionamento - O encarregado do Setor de
Aprovisionamento é o responsável pela aquisição de gêneros, alienação de material e contratação
de serviços do setor, bem como pela administração de todo o material sob sua responsabilidade,
competindo-lhe o recebimento, estocagem e distribuição de gêneros alimentícios, receber todo o
material destinado ao setor e controlar os gêneros existentes nos depósitos.

Agentes executores indiretos - Os agentes executores indiretos são agentes da


Administração que, por força da posição hierárquica, cargo ou função, são essenciais para a boa
administração do material e patrimonial da UA.

O comandante de subunidade é o responsável pela execução de todas as atividades


administrativas desse setor, cabendo-lhe manter o arquivo da documentação, a escrituração e
todas as informações administrativas atualizadas, informar ao escalão superior todas as iniciativas
administrativas realizadas, proceder à fiscalização do material e da respectiva escrituração,
determinar o correto controle do material distribuído aos seus detentores diretos, a fim de que não
haja alterações por ocasião de sua passagem de cargo, coordenar os registros contábeis da SU,
não permitir que o material de carga da SU seja retirado do local, salvo se for para instrução,
informar ao Fiscal Administrativo o estado do material da SU, bem como apresentar ao
comandante substituto a relação referente à situação do material, por ocasião da transmissão do
comando da SU.

Chefes de serviços - Os chefes de serviços são os responsáveis pela execução das atividades
de saúde, de veterinária e outras especiais, e pela administração dos respectivos setores.

Oficiais em geral - Os oficiais em geral, quando integrantes de comissões, de grupos de


trabalho, de representação ou de outras missões relacionadas à administração, são responsáveis
pela gestão administrativa e patrimonial da UA, cumulativamente com seus encargos originais.

Oficial de dia O oficial de dia é responsável, em regra, fora do horário de expediente: Pela
segurança das dependências, nas quais possuam materiais, de acordo com as NGA da UA;

O subtenente é o principal auxiliar do comandante de subunidade na administração de


material da SU, sendo o [detentor direto] do material incluído no patrimônio.
Encarregados de depósitos, de oficinas ou de material - O encarregado de depósito, de
oficina ou de material é auxiliar dos comandantes de subunidade ou chefes de seção, de acordo
com o organograma da OM, e detentor direto da carga distribuída.

Qualquer pessoa física - Sempre que uma pessoa física receber a incumbência de realizar
qualquer atividade inerente à administração de material ou patrimonial, conforme a legislação
vigente, será considerado um agente executor, passando a ser responsabilizado por todos os atos
e fatos referentes à sua função.

Passagem de cargo e função


A atividade administrativa da UG não pode sofrer solução de continuidade quando ocorrer
substituição de agentes, sendo que o agente investido em cargo com função de chefia é o
responsável pelos bens móveis e imóveis, e recursos e valores recebidos.

Os procedimentos para passagem de cargo e função devem seguir as orientações a seguir:


• Nas substituições por prazo superior a 30 dias há transmissão de carga e encargos.
• Nas substituições por prazo inferior a 30 dias ou férias não há transmissão de carga.
Nesse caso, os bens móveis ficarão sob a responsabilidade de [detentor indireto], sob supervisão
do substituto, sem necessidade de transmissão.
• As substituições serão realizadas segundo as prescrições do Regulamento Interno e
dos Serviços Gerais (RISG/R1) e das Instruções Gerais para a Realização de Substituições
Temporárias no âmbito do Comando do Exército.
• A transmissão de responsabilidade por bens móveis (material permanente e/ou
consumo) deve ser iniciada através da obtenção das informações geradas pelo Sistema de Controle
Físico (SISCOFIS), referentes ao respectivo setor, seguindo-se o exame quantitativo e qualitativo
do material.
• Concluída a conferência dos lançamentos do SISCOFIS e do material, o substituto
participará, por escrito, ao Fiscal Administrativo o que foi apurado, com a concordância integral
ou parcial do substituído, para que seja publicada em Boletim Interno da OM e adotadas as
providências por eventuais alterações.
• O substituto é considerado investido do cargo quando participar ao Fisc Adm ou agente
diretor que assumiu as respectivas funções.
• A passagem de função de ordenador de despesas será efetivada através de relatórios
elaborados de acordo com as instruções pertinentes ao assunto.

Os prazos para passagem de cargo e função são:


• Almoxarife e encarregado de depósito (D Sup/B Sup): até 20 dias úteis;
• OD, fiscal administrativo, Cmt SU, tesoureiro e aprovisionador: até oito dias úteis;
• ST Enc Mat SU: até 20 dias úteis;
• Demais frações: até quatro dias úteis.

Segregação de funções e cargos


Deve-se ter especial atenção com a segregação de determinados cargos e funções da UA,
a fim de que a acumulação deles por um mesmo agente não comprometa a eficiente gestão do
material.

Responsabilidades
Todos os integrantes das UA têm o dever de zelar pelos diversos materiais existentes, desde
o recruta, que deve tratar com cuidado o material individual que lhe é distribuído para uso ou com
o material de uso coletivo que deverá realizar a manutenção, até o seu Agente Diretor, principal
responsável pela gestão dos respectivos bens.

Atenção: As atribuições conferidas pelo detentor direto a outro agente ou a auxiliar não o
eximem de responsabilidade, caso não exerça o devido controle e nem determine que sejam
sanadas as alterações que venham a ser constatadas.

Art. 84. Quando se verificar que determinada conta não foi prestada, ou que ocorreu
desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade que resulte prejuízo para a Fazenda Pública, as
autoridades administrativas, sob pena de co-responsabilidade e sem embargo dos procedimentos
disciplinares, deverão tomar imediatas providências para assegurar o respectivo ressarcimento e
instaurar a tomada de contas, fazendo-se as comunicações a respeito ao Tribunal de Contas.

Os procedimentos para a apuração e ressarcimento serão desenvolvidos mediante


instauração de Sindicância (EB10-IG-09.001/2012), de Inquérito Policial Militar (IPM), de
Processo Administrativo (Lei 9784/99) ou de Tomada de Contas Especial (TCE-Lei 8.443/92
e Portaria nº 008-SEF/2003), de acordo com a respectiva legislação e o previsto nestas Normas.

Responsabilidade penal - Havendo indícios de crime militar, conforme tipificado no


Código Penal Militar (CPM), o comandante da OM deverá instaurar um Inquérito IPM para
apuração dos fatos, devendo remeter o referido procedimento à Justiça Militar, mesmo que se
tenha apurado a inexistência de delito.

Se o agente da Administração ou um civil for considerado culpado pelo cometimento de


um crime militar referente à administração do material será responsabilizado penalmente, estando
sujeito às sanções previstas no CPM.
Pode-se citar como exemplos:
• O roubo de uma arma;
• O furto de um computador;
• O dano causado em uma viatura.

Responsabilidade administrativa - A responsabilidade administrativa resulta da violação


de normas internas pelo servidor sujeito a estatuto e disposições complementares estabelecidas
em lei, decreto ou qualquer outro provimento regulamentar da função pública.
O agente da Administração poderá ser responsabilizado administrativamente, em
decorrência do poder disciplinar conferido à administração pública, quando cometer uma
transgressão disciplinar na gestão do material. Nesse caso, teremos a responsabilidade
administrativa disciplinar.
Responsabilidade civil - Dentre as três esferas de responsabilização às quais os agentes
públicos ou pessoas sem vínculos com a administração estão sujeitos quando causam prejuízos
ao material sob administração do EB, a responsabilidade civil é a mais complexa, pois se traduz
no dever do agente da administração ou de terceiro indenizar à União pelos danos causados ao
material em decorrência de sua gestão, de sua utilização ou de quaisquer outras infrações.

Irresponsabilidade - São considerados casos de força maior, que isentam as pessoas de


responsabilidade em relação ao estado dos materiais, imputando-se a responsabilidade à União
nos casos de:
• Incêndio, desmoronamento, inundação, submersão, tormenta, terremoto e sinistros
terrestres, aéreos, fluviais e marítimos;
• Estragos produzidos por animais daninhos;
• Epidemias e moléstias contagiosas;
• Estragos produzidos em armas ou em qualquer outro material, por explosão ou
acontecimento imprevisível;
• Acidente ou inutilização em serviço ou instrução, comprovado em sindicância, parecer
técnico ou inquérito;
• Saque ou destruição pelo inimigo, destruição ou abandono forçado pela aproximação
deste;
• Inutilização decorrente de operações de ações da defesa civil e defesa interna.
• Material contaminado por moléstia contagiosa.

RECEBIMENTO E EXAME DE MATERIAL: ENTRADA NA UNIDADE


ADMINISTRATIVA E CLASSIFICAÇÃO

Objetivos específicos
• Discriminar os procedimentos relativos ao recebimento e exame de material;
• Classificar o material.

Recebimento - Recebimento, em sentido estrito, é o fato administrativo através do qual o


material é entregue à UA sem que haja nesse momento a sua aceitação.
A partir do recebimento do material transfere-se a responsabilidade pela sua conservação
e guarda ao órgão recebedor, a fim de que possa proceder a sua necessária conferência e exame
qualitativo, quando for o caso.
O recebimento dos materiais, em regra, ocorre no Setor de Material da OM
(almoxarifado), salvo quando os bens não devam ou não possam ser ali estocados ou
recebidos. Neste caso, a entrega deverá ocorrer em outro local previamente designado.

Atenção: Em todas as situações, quaisquer que sejam os locais de recebimento, o


registro de entrada do material será sempre no almoxarifado, em estoque interno ou de
distribuição.
Os documentos necessários para o recebimento de materiais são:
• Nota fiscal, fatura e nota fiscal/fatura;
• Guia de remessa, guia de fornecimento, guia de produção e guia de recolhimento;
• Nota de transferência;
• Termo de [doação], termo de [cessão] e processo relativo à [permuta].

Os materiais podem ser recebidos em decorrência de compra, distribuição, recolhimento,


transferência, produção interna, doação, cessão e permuta.

O responsável pelo recebimento dos materiais, imediatamente após o seu recebimento,


deverá informar ao fiscal administrativo da UA a entrega, a fim de que seja procedida a sua
aceitação e, caso seja necessário, um exame qualitativo dos mesmos.

De acordo com a origem do material, deve-se sempre proceder a uma conferência rigorosa
atendendo aos seguintes aspectos:
Material adquirido no comércio
Os seguintes procedimentos devem ser seguidos em relação aos materiais adquiridos no
comércio:
• Antes de abrir os volumes deve-se verificar se as indicações contidas nas notas de
entrega, endereços, quantidades, marcas etc. constantes dos volumes conferem devidamente.
• Obtida a certeza de que os volumes mencionados nas notas fiscais são aqueles que
estão sendo conferidos, abrem-se os volumes na presença do representante da empresa
fornecedora, que poderá ser o entregador ou outra pessoa devidamente credenciada;
• Confronto de tipos – o agente responsável pela conferência do material deve certificar-
se de que o material encomendado é o que está sendo recebido, através da verificação de que o
discriminado no Termo de Contrato ou na Nota de Empenho (NE) é o que está sendo entregue
pelo fornecedor.
• Conferência propriamente dita, quanto à quantidade (quebras e faltas); quanto à
qualidade (apresentação boa ou má); e quanto ao peso (certo e errado).
• Outros aspectos, tais como o tipo de NF emitida, o prazo de validade da NF, violações
de embalagens ou caixas, dependendo da situação, podem ser verificados e confrontados.

O agente designado para aceitação do material ou a CREM nomeada para realizar a


aceitação do material terá o prazo de oito dias para, respectivamente, apresentar a parte de
recebimento ou o TREM, sendo que a Comissão deverá ser composta por três oficiais, incluindo,
em princípio, o almoxarife e o futuro detentor direto do material.

Material distribuído pelos órgãos provedores ou de manutenção


Os vários itens de suprimento são distribuídos pelos órgãos provedores ou de manutenção
às UA, como já acima descrito, e merecem rigor no recebimento e nos procedimentos necessários
à aceitação, ou seja, conferência e exame qualitativo, devendo-se proceder da seguinte maneira:
• Os almoxarifes e os demais encarregados de depósitos, como por exemplo, o Cmt Pel
Sup/Cia Log Mnt, após receberem o material, deverão informar imediatamente ao Fiscal
Administrativo ou, conforme o caso, ao Chefe do Centro de Apoio Logístico (COAL), ou ao
Chefe do Centro de Operações de Suprimento (COS), o recebimento, a fim de que seja nomeada
uma CREM para proceder à aceitação, através de conferência e exame qualitativo, se for o caso.
• Caso haja problemas no material recebido, a comissão deverá lavrar um Termo de
Recebimento e Exame de Material (TREM), lançando-se nele todas as alterações verificadas, quer
sejam quantitativas ou qualitativas.
• Após realizar a aceitação do material com ou sem alteração, a comissão deverá enviar
a guia e o TREM ao Fiscal Administrativo, ao Chefe do Centro de Operações de Apoio Logístico,
ou ao Chefe do Centro de Operações de Suprimento para que seja remetida aos respectivos órgãos
responsáveis pela provisão para as providências cabíveis.

Material recolhido para manutenção


Os órgãos de manutenção, B Log, Parques Regionais e Arsenais de Guerra, recebem
inúmeros materiais para realizar as necessárias manutenções e também alienações de bens
inservíveis, devendo atentar para os seguintes aspectos:
• Todos os materiais que são recolhidos para manutenção ou alienação deverão estar
acompanhados das respectivas guias de recolhimento.

Material transferido, doado, cedido ou permutado por outro órgão


As UA podem receber materiais, também através da transferência, doação, cessão ou
permuta, ressaltando-se o que se segue:
• O material transferido, doado, cedido ou permutado deverá ser acompanhado da
respectiva guia ou outro documento hábil, a fim de que seja recebido pela UA destinatária.

O Sistema de Classificação Militar


Com o objetivo de agrupar todos os itens de materiais conforme a finalidade de emprego,
os materiais são organizados em classes.
a) Classes do suprimento
• Classe I - Material de Subsistência (inclusive ração animal);
• Classe II - Material de Intendência (inclusive fardamento, equipamento, móveis,
utensílios, material de acampamento, material de expediente, material de escritório, publicações
e arreamento);
• Classe III - Combustíveis e Lubrificantes;
• Classe IV - Material de Construção;
• Classe V - Armamento e Munição (inclusive QBN);
• Classe VI - Material de Engenharia e de Cartografia;
• Classe VII - Material de Comunicações, Guerra Eletrônica, Eletrônica e Informática;
• Classe VIII - Material de Saúde (humana e veterinária);
• Classe IX - Material Naval, de Motomecanização e de Aviação;
• Classe X - Materiais não incluídos nas demais classes.

Observações:
Quando o material for de utilização exclusiva da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica,
aos números das classes seguirão, respectivamente, as letras M, E ou A, para melhor
identificação.
Sistema de Classificação por Catalogação
O sistema de classificação por catalogação é baseado na classificação dos itens em grupos
e classes.
A catalogação é um importantíssimo instrumento empregado pelos sistemas de
gerenciamento logístico com o propósito de permitir, no menor tempo possível, a
identificação do item de suprimento procurado, sua localização e quantidades disponíveis em
estoque.
As instruções e normas sobre o Sistema de Catalogação do Exército regulam o assunto no
âmbito do Comando do Exército. O Brasil adotou, por adesão, o sistema OTAN de catalogação.

Sistema de Material do Exército (SIMATEx)


É o Sistema adotado oficialmente pelo Exército Brasileiro para planejamento, coordenação
e controle de suprimento, manutenção, recuperação e administração de material das diversas
classes.
O SIMATEx é, em última análise, um sistema informatizado, destinado a fornecer os dados
necessários à logística de material, em todos os escalões, visando apoiar as atividades de preparo
e emprego da Força Terrestre.

As OM deverão manter as informações referentes ao seu material sempre atualizadas no


SIMATEx, a fim de que o fluxo logístico não sofra qualquer solução de continuidade, inclusive
no caso de transição da Estrutura Militar de Paz para a Estrutura Militar de Guerra.

Sistema de Catalogação do Exército (SICATEx)


É o subsistema do SIMATEx composto de pessoal e material, inclusive de informática, do
Exército, destinado a processar e consolidar os dados logísticos dos itens de suprimento de
interesse da Força, na atividade de catalogação.

Atenção: Todos os itens de suprimento e seus respectivos fabricantes deverão ter seus
dados catalogados no SICATEx, sendo essa a única forma de se atribuir, oficialmente, a esse item,
um Número de Estoque do Exército (NEE).
Os NEE gerados pelo SICATEx possuem 13 (treze) dígitos e o seu princípio de formação
está baseado no Sistema OTAN de Catalogação (SOC), ou seja, os quatro dígitos iniciais
representam o código da classe do item, sendo os dois primeiros o grupo que está inserida
aquela classe, os dois seguintes representam o índice de procedência de catalogação e os sete
últimos dígitos não têm significado inerente, mas é atribuído para um único item de suprimento
dentro do país codificador.
Fica vedada a distribuição de itens de suprimento que não possuam o Número de Estoque
do Exército (NEE) na base de dados do SICATEx, salvo os casos excepcionais, a critério do Chefe
do EME, conforme a Portaria nº 083-EME, de 7 Ago 2000.
INCLUSÃO EM CARGA E REGISTRO: MATERIAL PERMANENTE E DEMAIS
TIPOS DE MATERIAL
A inclusão em carga de material permanente, o relacionamento do material de consumo e
os consequentes registros contábeis no patrimônio das UA decorrem de:
• Recebimento de material dos OP;
• Aquisições de bens móveis e imóveis realizadas diretamente pelas mesmas;
• Transferência de material de outra UA;
• Doações;
• Permutas;
• Cessão;
• Fabricação;
• Recuperação;
• Excessos.
Documentação necessária
Para inclusão em carga ou relacionamento, a UA deverá ter os seguintes dados para
inclusão no SIMATEx:
• Publicação em BI;
• Nr e data do termo de recebimento;
• Nr do documento que autorizou a despesa (PDR);
• Origem do material – NEE (catalogação);
• Quantidade e nomenclatura;
• Preços unitários;
• Nr e data do documento de entrega GF/NF;
• Alterações assinaladas.

DESCARGA E SUBSTITUIÇÃO DE MATERIAL; MOTIVOS GERAIS. ARTIGOS


CONTROLADOS

DESCARGA DE MATERIAL
A descarga de material consiste em excluir dos registros patrimoniais e contábeis das UA
os materiais permanentes das diversas classes por motivos de: inservibilidade para o fim a que se
destina, não sendo possível sua reparação, recuperação ou transformação, perda ou extravio,
roubo ou furto e outros motivos, tendo como consequência, além da respectiva diminuição
patrimonial, a responsabilidade pela destinação desse material.

O processo de descarga inicia-se por meio de parte do detentor do material ou por


ordem do AD.
Em todo o caso, as descargas dos materiais das UA só poderão ser realizadas de acordo
com as situações nas quais se encontrem, por meio dos seguintes documentos:
• Parecer elaborado pelo fiscal administrativo;
• Parecer Técnico (PT);
• Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM);
• Sindicância;
• Inquérito Policial Militar (IPM);
• Inquérito Técnico (a sindicância será dispensada);
• Ordem de recolhimento para manutenção de 3º ou 4º Esc.
DA INSERVIBILIDADE
Sendo considerado inservível, ocorrerá a descarga do material permanente, quando o
material preencher, simultaneamente, as condições a seguir:
• For de tempo de duração indeterminado ou tiver atingido o tempo mínimo de duração
previsto;
• For de valor atual inferior a cinco MVR (Maior Valor de Referência); ou outro índice
que venha a substituí-lo;
• Não for [material controlado].
O processo de descarga deverá ser remetido para a RM para fins de homologação.
ATENÇÃO: O Agente Diretor deverá nomear uma Comissão em BI da UA, que
desempenhará suas atividades durante um trimestre, sendo que terá o prazo de oito dias,
prorrogáveis por mais oito, se for o caso, e a critério da autoridade nomeante, para a elaboração
do TEAM.
Na hipótese de ocorrerem quebras nas OM, deverão proceder à descarga.

As quebras são passíveis de ocorrer nos locais e/ou pelas causas descritas a seguir:
• Na armazenagem;
• No transporte;
• Por deterioração;
• Por sinistros (incêndios, chuvas, ventos, inundações etc.).

DA PERDA OU EXTRAVIO

Haverá descarga por perda ou extravio, quando se tratar de material que preencha
simultaneamente as condições a seguir:
• For de tempo de duração indeterminado
• For de valor atual inferior a cinco MVR (Maior Valor de Referência); ou outro índice
que venha a substituí-lo;
• Não for material controlado;
• For indicação do responsável pelo ressarcimento dos danos à União, através de parte
do detentor direto ou de causa que justifique a imputação do prejuízo à União.

Em regra, o processo de descarga deverá ser remetido à RM para fins de homologação.


Se ocorrer a perda ou extravio de material controlado, a solicitação de descarga deverá ser
remetida à RM, que encaminhará todo o processo de descarga à DMat para parecer, que por sua
vez o remeterá à DAbst para autorização, devendo o respectivo processo ser acompanhado de
solução de sindicância ou de IPM, se for o caso.

DO ROUBO OU FURTO
Nos casos de roubo ou furto, ocorrerá a descarga, desde que, uma vez concluído o IPM,
seja publicada a sua solução em BI, com despacho sobre a necessidade de descarga do AD.
O processo de descarga de material não controlado deverá ser remetido à RM para fins
de homologação.
Se o material for controlado, a autorização da descarga deverá ser realizada pela DAbst,
após o parecer da D Mat.
Nesse caso, a UA deverá solicitar a descarga remetendo o respectivo processo,
acompanhado da solução do IPM à RM, que o enviará à D Mat.
RECOLHIMENTO: PROVIDÊNCIAS; ALIENAÇÃO DE MATERIAL
RAE/NARMNT

O recolhimento dos materiais consiste na sua entrega ao Setor de Material ou a outros


depósitos da UA por inúmeros motivos e para as respectivas providências.

SISTEMÁTICA DE RECOLHIMENTO DE MATERIAL


Todo material, para ser recolhido, deverá estar acompanhado da respectiva guia de
recolhimento (GR) devidamente preenchida, em duas vias, com as seguintes informações:
• Quantidade e espécie de materiais;
• Data do recebimento;
• Tempo mínimo de duração;
• Causa do recolhimento;
• Outros esclarecimentos julgados necessários.

Os Encarregados do Setor de material ou de outros depósitos, após a conferência dos


materiais e da documentação que o acompanha, deverão quitar a 2ª via da GR e devolvê-la ao
pessoal que entregou os referidos bens.

Material recolhido ao almoxarifado ou outros depósitos das UA


Como já descrito, em regra, todo material, seja qual for o destino que deva ter, precisa ser
recolhido ao almoxarifado ou a outros depósitos para que todas as medidas necessárias sejam
tomadas, ou seja, conserto ou trocas em empresas civis, recolhimento aos órgãos provedores,
recolhimento aos órgãos de manutenção e alienação.

Material recolhido aos órgãos provedores


Após estar devidamente autorizada, a OM deverá recolher o material aos órgãos
provedores, devendo ser recebidos por uma Comissão, que lavrará um Termo de Abertura,
Exame, Avaliação e Classificação.
O material classificado como sendo de 1ª ou 2ª classes poderá ser estocado no OP e
redistribuído às UA.

Material recolhido aos órgãos de manutenção


Os MEM inservíveis passíveis de reparação ou recuperação, em regra, deverão ser
recolhidos aos órgãos de 2º, 3º e 4º escalões, corretamente montados, limpos e acompanhados
de seus manuais, catálogos e livros registros para as providências cabíveis.
O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º escalões deverá ser
devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pela DF, sendo que, dependendo do motivo da
inservibilidade, terá que ser acompanhado de TEAM, sindicância, PT e IT.

ALIENAÇÃO DE MATERIAL
O termo alienação significa a maneira através da qual se transfere o domínio de um bem a
terceiros.
A alienação dos materiais, no âmbito das UA, poderá ocorrer por meio de venda, doação e
permuta e sempre após sua descarga e respectiva classificação.
Os materiais podem ser classificados, no tocante à alienação, em: inalienáveis, alienáveis
somente pelos OP e alienáveis.
Não podem ser alienados os materiais de valor histórico e cultural, salvo
excepcionalmente, sendo necessária a preservação dessas características e cumprimento da
legislação pertinente; os materiais inservíveis que não possam ser transferidos do EB (por
exemplo: fardamento) e os materiais inservíveis considerados perigosos, prejudiciais à saúde
pública ou que possam revelar algum segredo militar.

CLASSES DE MATERIAL
Os materiais pertencentes às UA podem ser das seguintes classes, de acordo com o seu
estado ou destinação:
a) Quanto ao estado do material:
• Material de 1ª classe – é o material em bom estado e sem uso;
• Material de 2ª classe – é o material já usado, podendo ser reutilizado após revisado e
reparado, se for o caso;
• Material de 3ª classe - é o material inservível, cuja matéria-prima oferece condições
de aproveitamento pelo Exército;
• Material de 4ª classe – é o material inservível, cuja matéria-prima não oferece
condições de aproveitamento pelo Exército.

b) Quanto à destinação do material:


• Material de aplicação – é o material de consumo que se destina a permitir o funcionamento de
máquinas, equipamentos e aparelhos diversos (bobinas, tomadas, fios, resistências, etc.).
• Material desativado – é o material que deixa de ser adotado pelo EB, em decorrência da 4ª
Reunião Decisória conduzida pelo EME, em virtude de sua obsolescência ou defasagem
tecnológica e por não atender às condicionantes operacionais e aos ROB vigentes.
• Material obsoleto – é o material em desuso, existente sob o controle do Exército, que apesar
disso não é adotado e/ou empregado em decorrência de análise e parecer do COLOG sobre sua
defasagem tecnológica e cuja modernização ou aperfeiçoamento é técnica e/ou economicamente
inviável.
• Material inservível – é o material que não atende às finalidades para as quais é destinado;
apresenta condições de desempenho abaixo dos padrões mínimos requeridos e cuja recuperação
é antieconômica.
• Material hipotecado – material destinado a estabelecer um nível de segurança adequado para
enfrentar situações de emergência.
• Material de transformação – é o material de consumo destinado à confecção de qualquer
artigo.

TERMO DE RECEBIMENTO E EXAME DE MATERIAL (TREM)

O TREM é o documento elaborado pela comissão de recebimento e exame de material,


devidamente nomeada pelo agente diretor e publicada em BI da UA para a realização do
recebimento e exame dos materiais recebidos do escalão superior, diretamente dos órgãos
provedores ou através de empresas contratadas, ou adquiridos com recursos próprios, através do
qual são descritas todas as alterações encontradas referentes ao estado de conservação e condições
de funcionamento desses materiais.
No caso do material ter sido recebido do escalão superior, a 1ª via do TREM deverá ser remetida
para a DAbst, a 2ª via para a RM e a 3ª via deverá permanecer arquivada na UA que expediu o
documento.
TERMO DE EXAME E AVERIGUAÇÃO DE MATERIAL (TEAM)
O TEAM é o documento confeccionado por uma comissão de exame e averiguação do material,
detentora de conhecimento técnico, cuja finalidade é a verificação precisa do estado do material
e se ele pode ser considerado definitivamente inservível para os fins a que se destina, ocasionando
a sua descarga, ou é passível de reparação ou recuperação.
A comissão, nomeada pelo agente diretor em BI da UA, deverá descrever, no documento, a análise
de custos do material examinado, fazendo constar o preço atual do material novo, o valor de
mercado do material usado e os custos de recuperação do material, o seu parecer, através do qual,
detalhadamente, informará sobre a conveniência da recuperação ou se a recuperação é
antieconômica e, de maneira conclusiva, indicará a conveniência da recuperação do material e a
sua destinação.

ATENÇÃO : Guia de remessa


A guia de remessa é o documento que deve ser elaborado pelas UA para que acompanhe o material
quando este for circular entre OM para fins de transferência ou quando os órgãos de manutenção
o restituírem às OM apoiadas ou quando os órgãos provedores o remeterem aos seus destinatários.
A guia de remessa é elaborada em quatro vias:
• A 1ª fica com a OM de destino, e acompanha o material;
• A 2º via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedidora, após quitada;
• A 3ª via é remetida à RM;
• A 4ª fica arquivada na OM expedidora.

ATENÇÃO : GUIA DE RECOLHIMENTO


Guia de recolhimento é o documento que deverá ser confeccionado pela UA para acompanhar o
material quando destinado ao órgão de manutenção ou retorna ao OP.
A guia de remessa também é elaborada em quatro vias:
• A 1ª via fica com a OM de destino, acompanha o material;
• A 2ª segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedidora, após quitada;
• A 3ª é remetida pela OM expedidora à RM;
• A 4ª via fica arquivada na OM expedidora.

PEDIDO DE MATERIAL
Os pedidos de materiais existentes nos almoxarifados deverão ser realizados por meio do
SISCOFIS, que disponibiliza aos agentes devidamente cadastrados a existência do material e sua
quantidade para fins de solicitações, os quais serão separados e distribuídos aos interessados após
a aquiescência do fiscal administrativo.
O material necessário à UA, não previsto em QDM e sem possibilidade de aquisição, deverá ser
incluído na Ficha Modelo 18 e ser remetida à RM para providências.

PEDIDO DE DESCARGA DE MATERIAL


O pedido de descarga de material deverá ser realizado pelo seu detentor direto, conforme modelo
do ANEXO B, e remetido ao fiscal administrativo da UA que, conforme o caso, adotará as medidas
administrativas cabíveis. WILL
Unidade 2 E 3 Administração Patrimonial
A gestão do patrimônio consiste, em regra, no registro tempestivo e no controle de toda a
movimentação de bens, direitos e obrigações que ocorrem nas Unidades Gestoras (UG).
A contabilidade pública tem como principal objeto o patrimônio e possui princípios e regras
que permitem ao administrador acompanhar todos os movimentos da gestão pública.
ATENÇÃO: Os agentes da Administração devem saber que a divergência de R$ 0,01 (um
centavo) encontrada no patrimônio de suas UG é seríssimo e pode representar, por exemplo,
problemas com uma viatura ou com um fuzil.
Existem três sistemas utilizados pelo EB para a gestão patrimonial de suas UA:
a. Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG);
b. Sistema de Material do Exército (SIMATEX);
c. Sistema Integrado de Administração e Finanças do Governo Federal (SIAFI).
SIASG é o sistema informatizado de apoio às atividades operacionais do Sistema de
Serviços Gerais – SISG.
O SIMATEx é um sistema de acompanhamento do SIAFI, de forma mais detalhada, em
relação ao controle do material, capaz de expor as contas do [Balanço Patrimonial] na forma sintética,
e a discriminação completa dos materiais de todas as classes, por meio de seu subsistema denominado
Sistema de Controle Físico (SISCOFIS).
O SIAFI é o principal sistema utilizado pelo EB para o uso da contabilidade pública como
instrumento para a gestão de seu patrimônio, tendo o SIASG e o SIMATEx como suportes
importantes para a sua utilização.
RELAÇÃO DE CONTAS
As contas contábeis dividem-se em contas do ativo, passivo e redutoras (ou
retificadoras). Estas são contas do ativo com saldo credor, como por exemplo, as provisões do ativo,
as duplicatas descontadas, ou contas do passivo com saldo devedor, como por exemplo, juros a
vencer. As contas redutoras são discriminadas através do sinal asterisco (*) e em contas-correntes,
identificadas pelo sinal igual (=) e que necessitam de tratamento em nível individualizado.
ATENÇÃO: Em regra, as contas do ativo são devedoras e as do passivo são credoras.
Entretanto, nas contas redutoras (ou retificadoras) essa característica está invertida.
As contas contábeis estão estruturadas em sete níveis de desdobramento e são classificadas
e codificadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação patrimonial, conforme
apresentado no quadro 1 a seguir:
Conta- Corrente Código
1º nível – classe x
2º nível – grupo x
3º nível – subgrupo x
4º nível – elemento x
5º nível – subelemento x
6º nível – item xx
7º - nível – subitem xx

ARMAZENAMENTO DE MATERIAL
O armazenamento deve ser responsável pelo recebimento, cuidados e entrega pontual do
suprimento correto, na hora correta, na quantidade correta, em condições adequadas e ao
menor custo possível.
Todos os militares que labutam nas atividades de armazenagem devem ter plena noção de
que os seus serviços, prestados nos almoxarifados ou em outros depósitos, são fundamentais para que
a Força possa cumprir, plenamente, a sua missão constitucional.
A armazenagem consiste nas atividades de guarda, localização, segurança e preservação de
todo o suprimento das diversas Classes de material existentes, realizadas nos almoxarifados ou em
outros depósitos das Unidades Administrativas (UA), a fim de que se possa atender adequadamente
às necessidades internas ou externas existentes, ou seja, às demandas da própria OM ou de OM
apoiadas.
PRINCIPAIS MATERIAIS DE CONSUMO E PERMANENTE UTILIZADOS PELO EB

Os principais materiais de consumo e permanente utilizados pelo Exército Brasileiro são:


Classe I - Material de subsistência:
Gêneros alimentícios, inclusive Ração Operacional, e material para copa e cozinha.
Classe II - Material de intendência:
Bandeiras, equipamentos (equipamento individual, material de GLO, material de
acampamento e material de alojamento), fardamento, insígnias, material de acondicionamento e
embalagem, material de expediente, material de escritório, material de limpeza, material de
processamento de dados, material de proteção e segurança, material de sinalização visual e outros,
material para áudio, vídeo e foto, material para manutenção de bens móveis, material esportivo,
móveis, produtos de higienização, publicações (material bibliográfico) e utensílios.
Classe III - Combustíveis e lubrificantes:
Exemplos: gasolina, óleo diesel e óleo neutro para lubrificação de armamento (ONLA) e
outros óleos lubrificantes.
Classe IV - Material de construção:
Material para manutenção de bens imóveis/instalações, material elétrico e peças não
incorporáveis a imóveis. Ex: areia lavada, brita, cimento.
Classe V – Armamento e munição:
Exemplos: fuzis, pistolas, projéteis, granadas, mísseis, foguetes explosivos e instrumentos
ópticos.
Classe VI - Material de Engenharia e de Cartografia:
Exemplos: bússolas e geradores de energia elétrica.
Classe VII - Material de comunicações, guerra eletrônica, eletrônica e informática:
Equipamento de processamento de dados, material de processamento de dados e material
eletrônico. Exemplos: cartucho de tinta para impressoras, computadores, impressoras, rádios e
telefones.
Classe VIII - Material de Saúde (humana e veterinária):
Material farmacológico, material hospitalar e material odontológico. Exemplos: bisturis,
remédios e vacinas.
Classe IX - Material naval, de motomecanização e de aviação:
Acessórios para veículos e aeronaves de asas rotativas, ferramentas, material para
manutenção de veículos e de aeronaves de asas rotativas e veículos e aeronaves de asas rotativas
diversos.
Classe X - Materiais não incluídos nas demais classes:
Exemplos: material químico.
ATENÇÃO: Os maiores volumes de materiais administrados no âmbito do EB são os das
Classes I e II, principalmente os gêneros alimentícios e o fardamento.
Os principais órgãos gestores de material são apresentados a seguir:
• Material Classe I (Material de Subsistência) – O órgão Gestor do Material Classe I é a
Diretoria de Abastecimento (DAbst), integrante do Comando Logístico (COLOG).
• Material Classe II (Material de Intendência) – O órgão Gestor do Material Classe II é
a DAbst/COLOG, salvo o material utilizado nas atividades-meio, referente à manutenção da vida
vegetativa das OM (apoio administrativo), que é gerido pela DGO, através do [Plano de Apoio
Administrativo - (PAA)].
• Material Classe III (combustíveis e lubrificantes) – O órgão gestor dos combustíveis é
a DAbst/COLOG e a Diretoria de Material (DMat), também órgão integrante do COLOG, órgão
Gestor dos óleos e Lubrificantes.
• Material Classe IV (material de construção) – O órgão Gestor do Material Classe IV é
o Departamento de Engenharia e construção (DEC), através da Assessoria de Gestão de Material de
Engenharia (Assessoria 4), que passará suas atuais atribuições à Diretoria de Material de Engenharia
(DME), em fase de implantação, salvo o material utilizado nas atividades-meio, referente à
manutenção da vida vegetativa das OM (apoio administrativo), que é gerido pela DGO, através do
PAA.
• Material Classe V (armamento e munição) – O órgão gestor do armamento é a
DAbst/COLOG; a DMat/COLOG é o órgão gestor da munição.
• Material Classe VI (material de engenharia e de cartografia) – O órgão gestor do
Material Classe VI é o Departamento de Engenharia e construção (DEC), através da Assessoria de
Gestão de Material de Engenharia (Assessoria 4), que passará suas atuais atribuições à Diretoria de
Material de Engenharia (DME), em fase de implantação, salvo o material utilizado nas atividades-
meio, referente à manutenção da vida vegetativa das OM (apoio administrativo), que é gerido pela
DGO, através do PAA. No caso dos geradores, sendo os mesmos fixos, de qualquer potência, não
componentes de MEM, a responsabilidade pela gestão é do DEC, porém, se forem móveis de
quaisquer tipos, o órgão Gestor é a DMat/COLOG.
Material Classe VII (Material de Comunicações, Guerra Eletrônica, Eletrônica e
Informática) – O Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CComGEEx), órgão
integrante do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), por meio de sua Divisão Logística, é o
órgão Gestor do material Classe VII, referente aos materiais de comunicações, de Guerra Eletrônica,
Eletrônica, inclusive aos de cine, vídeo, foto e som, e informática.
Cuidados Gerais Com os materiais armazenados
Entre outros cuidados, recomenda-se aos gestores que os materiais das diversas classes de
suprimento devem ser:
• Resguardados contra furto ou roubo e protegidos contra a ação de perigos mecânicos
e ameaças climáticas, bem como de animais daninhos;
• Estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um rápido inventário;
• Concentrados em locais adjacentes, a fim de facilitar a movimentação e inventário;
• Conservados nas embalagens originais e abertos somente quando houver necessidade
de fornecimento parcelado ou por ocasião da utilização;
• Protegidos por acessórios de estocagem, de forma que jamais sejam estocados em
contato direto com o piso;
• Arrumados de maneira que não prejudique o acesso às partes de emergência e aos
extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especializado para combater incêndio;
• Estocados em lugar de fácil acesso e próximo das áreas de expedição, tratando-se de
bens com grande movimentação e afastados das áreas de expedição se for item com pequena
movimentação;
• Arrumados de forma que as suas descrições estejam voltadas para o lado do acesso do
setor de armazenagem, a fim de que haja uma rápida e fácil identificação;
• Empilhados, a fim de que o arejamento, a segurança e a altura das pilhas não afetem
sua qualidade pelo efeito da umidade e da pressão decorrente. Deve-se observar uma distância de 70
cm aproximadamente do teto e de 50 cm aproximadamente das paredes.
ATENÇÃO: Apesar de serem muitas vezes empregados como sendo sinônimos, os termos
armazenagem e estocagem tecnicamente são distintos, isto é, armazenagem significa guardar
adequadamente os materiais em depósitos e estocagem significa manter uma quantidade de
mercadorias disponíveis para suprir às necessidades de uso.

MÉTODOS DE ARMAZENAGEM DOS MATERIAIS DE INTENDÊNCIA


O material de intendência é composto por uma grande e diversificada quantidade de itens de
suprimento, que formam a Classe II do Sistema de Classificação Militar, destacando-se o fardamento
e os equipamentos como itens que merecem bastante atenção no tocante ao armazenamento, não
deixando os demais artigos de merecerem o devido cuidado quanto a sua armazenagem.
Os materiais de intendência são armazenados nos armazéns dos órgãos Provedores
(OP) e nas OM, em setores de materiais (almoxarifados) ou nas reservas de materiais das suas
subunidades.
O armazenamento do fardamento e dos equipamentos deve obedecer às instruções descritas
a seguir:
A disposição dos artigos deverá obedecer à data de fabricação, sendo que os produtos de
fabricação mais antiga deverão ser posicionados para serem distribuídos em primeiro lugar (“primeiro
que entra é o primeiro que sai” - PEPS) - ou primeiro que vence primeiro que sai - PVPS.
As caixas contendo um mesmo item deverão ser empilhadas, organizadas em lotes, por ano
de fabricação.
Somente o material de 1ª classe e o material de 2ª classe, em condições de uso, poderão ser
armazenados nos OP.
ATENÇÃO: substância higroscópica: substância que tem como propriedade a capacidade
de absorver umidade.
MÉTODOS DE ARMAZENAGEM DO MATERIAL DE SUBSISTÊNCIA
O material de subsistência corresponde a um conjunto de artigos que forma a Classe I do
Sistema de Classificação Militar, cabendo maior destaque aos Gêneros Alimentícios, embora haja
outros itens importantes, como os materiais de copa e cozinha.
Os gêneros alimentícios [perecíveis] e [não perecíveis] são armazenados nos OP, em seus
armazéns frigorificados ou não, dependendo do tipo de produto, e nos Serviços de Aprovisionamento
das OM.
Tipos de armazenagem de gêneros alimentícios
Há três tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos
pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero) ou menos,
sob refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 10ºC e a seco, no qual
os itens são armazenados à temperatura ambiente.
Caso haja suspeita de enfermidade transmitida por alimento, deve-se guardar uma amostra,
para ser posteriormente analisada. A amostra deve ser armazenada em utensílios desinfetados com
álcool 70%, fervidos por 10 a 15 minutos ou flambados, ou qualquer outro método de desinfecção
próprio para esta finalidade. A quantidade mínima de amostra deve ser 100g, a ser armazenada por
72 horas sob refrigeração até 4º C ou sob congelamento a -18º C. Os líquidos só podem ser
armazenados por 72 horas, sob refrigeração até 4º C.

ENTRADA E SAÍDA DE SUPRIMENTOS


Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem descarregados e
armazenados, as seguintes medidas deverão ser tomadas pelos gestores:
a. Providências do gestor dos armazéns
• Escolha do espaço e remanejamento dos artigos, caso seja necessário;
• Previsão de pessoal e de equipamentos necessários para a movimentação e;
• Outras medidas que se fizerem necessárias.
b. Exigências regulamentares no controle da entrada dos suprimentos
• Os materiais devem estar acompanhados da Nota Fiscal e da Nota de Empenho;
• Nota de entrega ou documento de entrada;
• Cópia do laudo de exame do material.
Trabalhos de descarga
Os trabalhos de descarga devem ser realizados de acordo com um planejamento rápido e
simplificado, considerando-se: o meio de transporte, o material a ser recebido, o volume da carga, a
localização dos lotes a serem ocupados, o espaço necessário para a armazenagem em função do
volume e da característica do suprimento, a melhor maneira para manejar a carga (trabalho de
pesagem e possibilidade de movimentação contínua entre o meio de transporte e a pilha do material),
equipamento e pessoal necessário para os trabalhos de descarga, pesagem, transporte interno e
empilhamento; e estrados necessários.
As descargas devem ocorrer sem interrupções e sob proteção do sol e de intempéries,
principalmente se as operações forem referentes aos gêneros alimentícios, sujeitos facilmente à
deteriorização.
Recebimento dos materiais pelos depósitos
Os seguintes aspectos devem ser observados especificamente para o recebimento dos
gêneros alimentícios:
• A data de fabricação e validade de cada item;
• Se as embalagens estão limpas, íntegras, conforme as particularidades de cada
alimento;
• Se os alimentos não estão em contato com papel não adequado (reciclado, jornais,
revistas e similares), papelão ou plástico reciclado;
• Se o entregador está com uniforme adequado e limpo, avental, sapato fechado,
proteção para o cabelo ou mãos (rede, gorro ou luvas) quando necessário;
• Se na rotulagem existente em cada artigo consta o nome e composição do produto, o
lote, a data de fabricação e validade, o número de registro no órgão oficial, o CGC, o endereço do
fabricante e do distribuidor, as condições de armazenamento e a quantidade (peso);
• Se as temperaturas dos materiais estão adequadas, devendo ser registradas no ato do
recebimento;
• Se os produtos perecíveis cumprem os seguintes critérios de temperatura para fins de
recebimento: se forem congelados, deverão apresentar a temperatura de - 18ºC (com tolerância de
até -12ºC); quando forem resfriados, a tolerância de temperatura para recebimento deverá ser de 6º
a 10º C ou conforme especificação do fabricante, e para os produtos refrigerados, aceita-se o
recebimento de até 6º C com tolerância a 7º C.
No caso do material de intendência, são previstas as seguintes medidas específicas, de acordo
com as Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP):
Art. 125. São disposições específicas da Cl II, quanto ao recebimento de material de
intendência:
I - por ocasião do recebimento de materiais entregues pelas empresas fornecedoras, os
BSup/DSup deverão retirar, aleatoriamente, do(s) lote(s) recebido(s), imediatamente após a entrada
do material no depósito, uma amostra e encaminhá-la, no mais curto prazo possível, à Diretoria de
Suprimento, informando, por meio de mensagem fax, o seguinte: o artigo, o número da licitação, a
quantidade recebida, o nome da empresa fornecedora, o número e data da Nota de Empenho, o
número e data do Contrato e o número e data da Nota Fiscal;
II - de posse das amostras dos BSup/DSup, a Diretoria de Suprimento realizará a
comparação dessas amostras com as recebidas por ocasião do certame licitatório e com as amostras-
padrão recebidas das empresas, já analisadas pelo LAMI/2, dando parecer sobre a sua conformidade.

SAÍDA DE SUPRIMENTOS
Para que se proceda a saída dos artigos dos depósitos, a fim de serem distribuídos, as
seguintes medidas deverão ser tomadas pelos gestores para que os materiais entrem nos depósitos:
a. Providências do gestor dos armazéns
• Repartição dos materiais;
• Pesagem dos materiais;
• Previsão de pessoal e equipamentos;
• Outras medidas que se fizerem necessárias.

Exigências regulamentares no controle da entrada dos suprimentos


A saída de suprimento de um depósito está condicionada à emissão da guia de fornecimento ou de
outro documento equivalente.
Trabalho de carga
Os trabalhos de carga devem ser realizados de acordo com um planejamento rápido e
simplificado, considerando-se: o meio de transporte, o material a ser entregue, o volume da carga,
a localização dos lotes a serem desocupados, o espaço necessário em função do volume e da
característica do suprimento, a melhor maneira para manejar a carga (trabalho de pesagem e
possibilidade de movimentação contínua entre a pilha do material e o meio de transporte),
equipamento e pessoal necessário para os trabalhos de desempilhamento, transporte interno, pesagem
e carga.
ATENÇÃO: As cargas devem ocorrer sem interrupções e sob proteção do sol e de
intempéries, principalmente se as operações forem referentes aos gêneros alimentícios, sujeitos
facilmente à deteriorização.
UNIDADE IV
ESTOCAGEM
Armazenagem significa guardar adequadamente os materiais em depósitos e
Estocagem significa manter uma quantidade de mercadorias disponíveis para suprir às
demandas.
O controle do material deve ser realizado pelos órgãos de Apoio Setorial (OAS), pelos
Cmdo RM, pelos OP e pelas OM.
As ações de controle poderão ser diretas ou indiretas.

As ações diretas são realizadas por meio de: Exames, Conferências, Inspeções e Visitas
técnicas.
Exames de acordo com as normas técnicas podem ser:
Especializados - quando realizados por profissionais habilitados e auxiliados por
equipamentos.
Sumários - quando realizados visualmente por profissionais com conhecimento
específico sobre o material a examinar.
De acordo com o Art 102, § 7º, das Normas Administrativas Referentes ao Suprimento
(NARSUP), os documentos mais utilizados no controle de material são:
I. Guias (Anexos E e F);
II. Termo de Recebimento e Exame de Material (Anexo K);
III. Inquérito Técnico (Anexo às NARMNT);
IV. Parecer Técnico (Anexo às NARMNT);
V. Termo de Exame e Averiguação de Material (Anexo às NARMNT);
VI. Mapa de Controle de Material de Engenharia (Anexo I);
VII. Relatório de Desempenho de Material (RDM - Anexo J);
VIII. Boletim de Existência de Armamento (BEA-Anexo M);
IX. Boletim de Existência de Munição (BEM –Anexo N); e
X. Outros previstos no R-3.
ATENÇÃO: O controle de material é realizado por meio da estocagem.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ESTOCAGEM
ESTOCAGEM é a atividade da administração de material responsável pelo controle
quantitativo e pela movimentação dos materiais armazenados em quaisquer espécies de
depósitos existentes nas UA do EB.
Segundo Ballou (2006, p. 277), “gerenciar estoques é também equilibrar a
disponibilidade dos produtos ou serviço ao consumidor, por um lado, com custos de
abastecimento que, por outro lado, são necessários para um determinado grau dessa
disponibilidade”.
Os estoques podem ser classificados em cinco categorias (BALLOU, 2006), apresentadas
e descritas a seguir:
 Estoque no Canal
 Estoque de Especulação
 Estoque Regular (cíclico)
 Estoque de Segurança
 Estoque Obsoleto (Morto ou Evaporado)
ATENÇÃO: Todo o material armazenado que estiver na condição de Hipotecado
constitui-se em um estoque de segurança para atender a situações emergenciais.
Os estoques devem ser objeto de constantes revisões e análises para identificação de itens
que estejam:
• Ativos – requisitados regularmente em um dado período estipulado pelo órgão e
• Inativos – não movimentados no período estipulado pelo órgão e
comprovadamente desnecessários para utilização no mesmo.

A má gestão dos estoques, além de poder causar grandes danos ao erário público, pode
comprometer a operacionalidade das OM.
As principais causas da má gestão de estoques são:
• Falta de uma política ou a má política de controle de estoque, principalmente no
que diz respeito ao investimento em Tecnologia da Informação (TI).
• Precária habilidade tecnológica dos sistemas de informação da empresa, gerando
a diferença entre a logística medíocre e a excelente;
• Falta de pessoal qualificado;
• Compras indevidas (falta de planejamento e especulação);
• Desconhecimento das reais necessidades de consumo;
• Armazenagem inadequada (desperdício);
• Dependência de um único fornecedor;
• Falta de inspeção rigorosa no recebimento de materiais.
ITENS CRÍTICOS: são aqueles imprescindíveis, ou seja, não podem faltar. Sem eles a
infantaria não pode ir para guerra, a cavalaria não se move etc.

MÉTODOS DE CONTROLE DOS ESTOQUES

O controle de estoques pode ser realizado, principalmente, através de:


• Registro dos pedidos de fornecimento;
• Acompanhamento periódico das fichas de controle de estoques, por meio do
Sistema de Controle Físico (SICOFIS);
• Verificação do relatório mensal de estoques, por meio do SICOFIS e
• Análise da solicitação de compras.
O acompanhamento dos níveis de estoque e as decisões de quando e quanto
comprar ocorrem em função do:
 Consumo médio mensal (C)
 Tempo de aquisição (T).

As fórmulas listadas a seguir são usadas na reposição de estoque desses tipos de itens.
• Intervalo de aquisição (I)
• Estoque Mínimo ou de segurança (Emin)
Obtém-se multiplicando o consumo médio mensal por uma fração (f) do tempo de
aquisição que deve, em princípio, variar de 0,25 de T a 0,50 de T:
Emin = C x f

Estoque Máximo (Emax) – É a maior quantidade de material admissível em estoque,


suficiente para consumo durante certo período, devendo-se considerar a área de
armazenamento, disponibilidade financeira, imobilização de recursos, intervalo e tempo
de aquisição, perecimento, obsoletismo etc. Obtém-se somando ao estoque mínimo o
produto do consumo médio mensal pelo intervalo de aquisição:
Emax = Emin + (C x I) Ou Emax = Emin + Q

Ponto de pedido (Pp) – É o nível de estoque que, ao ser atingido, determina a imediata
emissão de um pedido de compra, visando recompletar o estoque máximo. Obtém-se
somando o estoque mínimo ao produto do consumo médio mensal pelo tempo de
aquisição:
PP = Emin + (C x T)
• Quantidade a ressuprir (Q) – É o número de unidades que devem ser adquiridas
para recompor o estoque máximo. Obtém-se multiplicando o consumo médio mensal pelo
intervalo de aquisição: Q = C x I.

Princípios e técnicas de movimentação de material


Os movimentos dos estoques, em regra, são causados pelas entradas e saídas de
suprimentos referentes aos recebimentos e às distribuições ou por outros fatos, como as
quebras e remanejamentos, devendo estar registrados nas Guias de Entrada, Guias de
Fornecimento, Guias de Recolhimento, Guias de Remessa ou Notas de Movimentação de
Estoque.
Princípios de movimentação de material - A seguir estão enunciados, sob a forma de
princípios, as técnicas fundamentais que orientam a movimentação de materiais. Estes
princípios resultaram da experiência prática e aplicação do bom senso, oferecendo
resultados positivos.
Princípio do planejamento - É necessário determinar o melhor método do ponto de vista
econômico, para a movimentação de materiais, considerando-se as condições particulares
de cada operação.
Princípio do sistema integrado – É necessário planejar um sistema que integre o maior
número de atividades de movimentação, coordenando todo o conjunto de operação
Princípio do fluxo de materiais - É fundamental planejar o fluxo contínuo e progressivo
dos materiais.
Princípio da simplificação – É necessário procurar sempre reduzir, combinar ou eliminar
movimentação e/ou equipamentos desnecessários.
Princípio da gravidade - A força motora mais econômica é a gravidade.
Princípio da utilização dos espaços (Princípio da verticalização) - O aproveitamento dos
espaços verticais contribui para o descongestionamento das áreas de movimentação e a
redução dos custos da armazenagem.
Princípio do tamanho da carga [unitização] - A economia em movimentação de materiais
é diretamente proporcional ao tamanho da carga movimentada.
Princípio da segurança - A produtividade aumenta conforme as condições de trabalho
tornam-se mais seguras.
Princípio da mecanização (automação) - Usar equipamento de movimentação
mecanizada, ou automatizada, sempre que possível e viável.
Princípio da seleção de equipamento - Na seleção do equipamento de movimentação,
considerar todos os aspectos do material a ser movimentado, o movimento a ser realizado
e o(s) método(s) a ser(em) utilizado(s).
Princípio da padronização - Padronizar métodos, bem como tipos e tamanhos dos
equipamentos de movimentação e das cargas utilizadas.
Princípio da flexibilidade - Procurar sempre equipamentos versáteis, pois o seu valor é
diretamente proporcional a sua flexibilidade.
Princípio do peso morto - Quanto menor for o peso próprio do equipamento móvel, em
relação a sua capacidade de carga, mais econômicas serão as condições operacionais.
Princípio do tempo ocioso - Reduzir tempo ocioso ou improdutivo tanto do equipamento,
quanto da mão-de-obra empregada na movimentação de materiais.
Princípio da movimentação - O equipamento projetado para movimentar materiais deve
ser mantido em movimento.
Princípio da manutenção - Planejar a manutenção preventiva e corretiva de todos os
equipamentos de movimentação.
Princípio da obsolescência - Substituir os métodos e equipamentos de movimentação
obsoletos quando métodos e equipamentos mais eficientes vierem a melhorar as
operações.
Princípio do controle - Empregar o equipamento de movimentação de materiais para
melhorar o controle de produção, controle de estoques e preparação de pedidos.
Principio da capacidade - Usar equipamentos de movimentação para auxiliar a atingir a
plena capacidade de produção.
Princípio de desempenho - Determinar a eficiência do desempenho da movimentação de
materiais em termos de custo por unidade movimentada.

Métodos de avaliação na movimentação de estoque - Os métodos de avaliação de estoque


têm como objetivo a contabilização dos custos de estocagem, referentes à entrada e à
saída dos itens de suprimento nos depósitos.
A seguir serão descritos os principais métodos de avaliação utilizados no gerenciamento
de estoques.
a) PEPS ou FIFO
O primeiro que entra é o primeiro que sai (PEPS) ou First In First Out (FIFO). À medida
que ocorrem as distribuições é dada baixa no estoque a partir das primeiras entradas, o
que equivaleria ao raciocínio de que primeiro são distribuídas as primeiras unidades
compradas/recebidas, ou seja, a primeira unidade a entrar no estoque é a primeira a ser
utilizada no processo de distribuição.
O PEPS é o método adotado pelo EB nos diversos tipos de depósitos, apresentando as
seguintes vantagens:
Os itens usados são retirados do estoque e a baixa é dada nos controles de maneira lógica
e sistemática;
O resultado obtido espelha o custo real dos itens específicos usados nas saídas;
O movimento estabelecido para os materiais, de forma contínua e ordenada, representa
uma condição necessária para o perfeito controle dos materiais, especialmente quando
estes estão sujeitos à deterioração, decomposição, mudança de qualidade etc.
b) UEPS ou LIFO
O UEPS (o último a entrar é o primeiro a sair) ou LIFO (Last In First Out) é um método
de avaliação da movimentação de estoque muito discutida. O custo do estoque é
determinado como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque (últimas a entrar)
fossem as primeiras unidades distribuídas (primeiras a sair).
As vantagens e desvantagens da técnica UEPS são:
• É uma forma de se custear os itens consumidos de maneira sistemática e realista;
• Nas indústrias sujeitas às flutuações de preços, o método tende a minimizar os lucros
das operações;
• Em períodos de alta de preços, os preços maiores das compras mais recentes são
apropriados mais rapidamente às produções reduzindo o lucro;
• O argumento mais generalizado em favor do UEPS é o de que procura determinar se a
empresa apurou, ou não, adequadamente, seus custos correntes em face da sua receita
corrente. De acordo com o UEPS, o estoque é avaliado em termos do nível de preço da
época em que o UEPS foi introduzido.
Média Ponderada Móvel
A Média Ponderada Móvel (MPM) é o método de avaliação de movimentação de
estoques mais utilizado pelas empresas atualmente.
De acordo com MAEHR (2001. p. 165), “os custos unitários são calculados mediante
combinação dos custos do estoque inicial com os custos incorridos no período. Esse
método é considerado o de mais fácil aprendizagem e de mais fácil aplicação na prática”.
Por exemplo, um estoque inicial tem um saldo de 20 (vinte) unidades, em 15 de janeiro
de 2013, a um valor unitário de R$ 20,00 (vinte reais), totalizando um valor total de R$
400,00 (quatrocentos reais).
No dia 10 de abril de 2013, foram adquiridas mais 30 (trinta) unidades, totalizando um
saldo final de 50 (cinquenta) unidades e um valor total de R$ 1.300,00 (hum mil e
trezentos reais). Como o método utilizado tem o objetivo de fazer uma média do valor
unitário que consta em estoque, é efetuado o cálculo do valor total das unidades em
estoque (R$ 1.300,00), dividido pela quantidade total de unidades (50 unidades),
chegando assim a um valor unitário de R$ 26,00 (vinte e seis reais).
No dia 30 de abril de 2013, ocorreu uma saída de 10 (dez) unidades do estoque. Como,
neste método, a cada aquisição se altera o valor unitário, será este valor já alterado que
será utilizado para calcular o valor total de sua saída. Sendo assim, as 10 (dez) unidades
que saíram terão um valor unitário de R$ 26,00 (vinte e seis reais), totalizando um valor
total de saída de R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais), restando em estoque 40 (quarenta)
unidades, a um valor unitário de R$ 26,00 (vinte e seis reais), e um valor total de R$
1.040,00 (hum mil e quarenta reais).
O mesmo procedimento deverá ser empregado nas próximas operações, ou seja, a cada
entrada será somado o valor total dos itens e dividido pala quantidade total de unidades,
chegando-se, assim, a um novo valor unitário.
d) Custo de Reposição
O Custo de Reposição é um método de avaliação da movimentação dos estoques que tem
como fundamento a elevação dos custos a curto prazo, pois atualiza o preço dos produtos
comprados ou produzidos no momento da avaliação dos mesmos, considerando as
variações do preço de custo ou de mercado desses materiais armazenados.

Equipamentos de estocagem
A movimentação dos materiais, (entrada e saída dos diversos tipos de artigos
armazenados) deve ser realizada de forma otimizada, a fim de que se utilize o mínimo de
mão-de-obra e se proceda de forma organizada, segura e rápida.
a) Paletização
A utilização dos processos paletizados tem sido intensa na economia moderna. Iniciou-
se como solução de movimentação de materiais na logística militar, no período das
Grandes Guerras Mundiais.
Os paletes são dispositivos de unitização de cargas criados para dinamizar a
movimentação mecânica nos depósitos e tendem agilizar os meios de transportes no
momento de carregamento e descarga.

Contêineres
b) Contêiner ou cofre de carga é um recipiente construído de material resistente, o
suficiente para suportar uso repetitivo, que tem como finalidade o transporte de grandes
volumes de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, permitindo fácil
carregamento e descarregamento, é adequado à movimentação mecânica e ao transporte
a grandes distâncias por diferentes equipamentos.
Existem os seguintes tipos de contêineres:
• Contêiner de teto aberto (Open Top) – Utilizado para cargas pesadas em sua totalidade,
com encerado para cobertura na parte de cima do mesmo. Muito utilizado para máquinas
e equipamentos que são maiores que as dimensões da porta do contêiner e são colocadas
pela parte superior;
• Contêiner térmico (aquecido ou refrigerado) – Utilizado para produtos que requerem
temperatura constante durante seu transporte para não alterar a qualidade e/ou
apresentação. Muito comum para produtos perecíveis;
• Contêiner ventilado – Evita a condensação do ar em seu interior. Utilizado para
transporte de frutas, legumes, animais vivos etc;
• Contêiner seco – Utilizado para cargas secas; contêiner normal;
• Contêiner tanque – Utilizado para cargas líquidas a granel;
• Contêiner para granéis sólidos, como cereais, pós, farinhas, açúcar, etc.
c) Estante
As estantes devem ser utilizadas para a armazenagem de pequenos artigos, podendo ter
acessórios como divisores, retentores, gavetas e painéis laterais e de fundo. Possibilitam
a montagem de mais de um nível, com pisos intermediários e são ideais para armazenar
materiais leves, manuseáveis sem a ajuda de qualquer equipamento e com volume
máximo de 0,5 m3, sendo bastante utilizadas nos depósitos das OM.
Cabe destacar as seguintes características das estantes:
• Visa fácil manuseio e pouca verticalização;
• Utilizada tanto em ambiente grande, quanto em pequenos espaços;
• Objetiva rapidez na movimentação com pouca mão-de-obra disponível;
• Não requer equipamentos.

d) Mezanino
O mezanino é uma estrutura, geralmente de aço ou ferro, ideal para ser utilizado no
armazenamento de suprimento destinado à manutenção dos MEM, sendo grande a sua
utilidade nos OP, Arsenais de Guerra, Parques Regionais de Manutenção e Batalhões
Logísticos.
O mezanino proporciona rapidez entre o estoque e o usuário e requer pouca mão-de-obra
e pouco equipamento para sua utilização.

Equipamentos para movimentação de estoque


a) Equipamentos manuais:
• Carrinhos de duas rodas;
• Prateleiras de quatro rodas.
b) Equipamentos mistos:
• Empilhadeira mecânica;
• Elevadores;
• Guinchos;
• Guindastes;
• [trucks] industriais.
c) Equipamentos totalmente automatizados/mecanizados
São equipamentos de manuseio controlados por computador, códigos de barras e
tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de materiais, como por exemplo,
o RFID.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece regras referentes às tarefas
de movimentação e manuseio dos materiais na atividade de estocagem, que devem
ser seguidas pelo EB devem nortear a elaboração de suas respectivas regras
internas.
O SISCOFIS é um sistema corporativo integrante do SIMATEx, com vários
clientes, que “tem por finalidade o controle físico e o gerenciamento de todo o material
existente no Exército”, conforme o Art. 10 da Portaria nº 17 – EME, de 08 de março de
2007, que normatiza o funcionamento do SIMATEx.
A Portaria nº 30 - SEF, de 09 de novembro de 2009, revogou a Portaria nº 12 – SEF,
de 13 de dezembro de 1990, que determinava o uso das fichas de cartolina para o
controle patrimonial das OM, fazendo com que todo o controle físico e o gerenciamento
dos suprimentos fossem operacionalizados diretamente no SISCOFIS, por meio da
utilização total desse subsistema.
a) As Seções e Subunidades da OM, através de seus Chefes, Comandantes, Auxiliares,
Adjuntos ou Encarregados de Material, cujos perfis são denominados DEPENDÊNCIA
_SEDE, podem realizar as seguintes ações:
• Cadastramento de pedido de material;
• Consulta de material carga;
• Geração de etiqueta de identificação do material;
• Cautela de material.
b) A Fiscalização Administrativa (Fisc Adm) ou a 4ª Seção (S4), através de seus Chefes,
cujos perfis são denominados ADMINISTRADOR, FISCAL_SEDE,
AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS e AGENTE_ FISCAL_SEDE_PERM, podem
realizar as seguintes ações:
• Atualização de Catálogo de Material e Centro de Custos;
• Cadastramento de usuário;
• Autorização de pedido de material;
• Acompanhamento da movimentação de material;
• As operações permitidas aos seus auxiliares.
c) Os Auxiliares dos Chefes da Fisc Adm/S4 possuem perfis denominados
AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS e AGENTE_ FISCAL_SEDE_PERM e podem
realizar as seguintes ações:
• Cadastramento inicial do material no SISCOFIS, ou seja, o registro do material
que entra no depósito;
• Movimentação de material (entrada de material);
• Cadastramento de proposta de material para receber nomenclatura padrão (NEE);
• Abertura de ficha;
• Acompanhamento da movimentação de material;
• Geração de [Boletim Administrativo (BA)];
• Geração de [RMA e RMB];
• Geração de inventários;
• Geração e envio do arquivo “Exporta Estoque” para o Esc Log/RM.

d) Os Almoxarifados, Aprovisionamentos, Pelotões de Manutenção de Transporte e


outros depósitos da OM, através de seus Chefes, cujos perfis são denominados
ALMOXARIFE_SEDE, podem realizar as seguintes ações:
• Liberação de pedido de material;
• Acompanhamento da movimentação de material;
• As operações permitidas aos seus auxiliares.
e) Os Auxiliares dos chefes dessas seções cujos perfis também são denominados
ALMOXARIFE_SEDE, podem realizar as seguintes ações:
• Cadastramento iInicial do material
A utilização total do SISCOFIS permite:
• um controle patrimonial tempestivo;
• maior facilidade para a Fiscalização Administrativa conferir a carga;
• possibilidade de se levantar o consumo de cada material por período;
• possibilidade de controle da data de validade do material armazenado, de forma a
não expirar o seu vencimento.
PRINCIPAIS VANTAGENS DO SISCOFIS
O SISCOFIS reduz o retrabalho nas OM, já que sem esse aplicativo seria necessário
utilizar vários sistemas para realizar uma mesma tarefa, cada uma de forma diferente, para
interessados diferentes. Por exemplo, as operações de custos, de depreciação, de controle
patrimonial e de controle de fardamento, munição, indisponibilidades etc.

ESTRUTURA DO SISCOFIS
O SISCOFIS está dividido em três sub-sistemas:
• SISCOFIS Módulo OM - utilizado por todas as OM do EB;
• SISCOFIS Módulo OP - utilizado pelos órgãos Provedores;
• SISCOFIS WEB - sistema para “Intranet”, que permite a consulta consolidada
das informações e a remessa de arquivos de estoques de todas as OM e OP.
A estrutura física do SISCOFIS OM é composta por um servidor central com o qual se
ligam os terminais de computadores das repartições da OM, sejam depósitos ou não.
O servidor central do SISCOFIS OM liga-se a um servidor localizado no Escalão
Logístico (Esc Log) da Região Militar (RM) e a um servidor do CITEx para o quais são
remetidos, através dos SISCOFIS WEB, os dados referentes aos arquivos dos estoques
das OM.
A estrutura do SISCOFIS OP é desdobrada nos B Sup e D Sup, a fim de que haja o
gerenciamento dos materiais destinados à distribuição para as OM apoiadas, ou seja, visa
o controle físico dos [estoques de distribuição] dos OP.
Estoque de distribuição: é o estoque de órgãos (Batalhões e depósitos de suprimento),
cuja finalidade é atender às necessidades das unidades apoiadas.
O processamento de informações é realizado diretamente pela OM, utilizando o
SISCOFIS WEB, e não mais por e-mail, como era realizado até maio de 2011, através do
aplicativo SIMEx.
As OM devem remeter, através da Fisc Adm, as informações sobre os seus estoques de
material de consumo e permanente, semanalmente, todas as terças-feiras, diretamente
ao CITEx, através do SISCOFIS WEB.
Os principais usuários do SISCOFIS são a Secretaria de Economia e Finanças (SEF), que
utiliza o aplicativo SISPATR para obter os dados relativos ao RMA, RMB, inventários
de materiais, custos e depreciações; o Comado do Exército (Cmdo EB), o órgão de
Direção Geral (EME), os órgãos de Direção Setoriais (ODS), os Comandos Militares de
área (C Mil A), RM, Divisões de Exército (DE), Brigadas (Bda), Artilharia Divisionária
(AD) e as próprias OM e OP.
Segurança - Não é qualquer pessoa que pode ter acesso ao SISCOFIS.
Só um usuário com o perfil ADMINISTRADOR, geralmente, um integrante da
Fiscalização Administrativa, pode distribuir essa senha de acesso ao sistema.
Acesso
O SISCOFIS não é um aplicativo para ser utilizado por um único usuário. Deve haver o
envolvimento de todos os agentes da administração da OM ou dos setores específicos dos
OP, cada um exercendo as suas atribuições, mesmo que a OM ou OP não possua uma
rede de computadores, disponibilizando-se um computador para os vários acessos.
A OM deve acessar o SISCOFIS por meio da plataforma da Intranet do COLOG,
disponível em: <http://simatex.colog.eb.mil.br>. Após acessar o sistema, o operador deve
realizar o respectivo download no computador da repartição.
O SISCOFIS OM possui 16 perfis de acesso para os usuários responsáveis pelo
gerenciamento do material. Os perfis seguidos da expressão _ADM são reservados para
as OM que não possuem autonomia administrativa, sendo subordinados a uma OM sede.
Acesso ao banco de dados O acesso ao banco de dados é realizado através do programa
do SISCOFIS versão 3.3.4b que deve ser baixado nos computadores das repartições da
OM, conforme descrito no item 2.3.3, caso não haja uma rede de computadores que
permita o acesso ao programa instalado em um único ponto. A atual versão do software
tem seu melhor desempenho no sistema operacional Windows xP.
Para que o agente da administração da OM possa ter acesso ao banco de dados do
SISCOFIS é necessário estar cadastrado e possuir uma senha.
A conciliação patrimonial da UG é a principal relação entre o SISCOFIS, SIAFI e
SISPATR.
Após a quitação da Nota Fiscal, o depósito deverá realizar o Cadastro Inicial do Material,
conforme a cópia da Nota de Empenho e os números das Fichas dos respectivos materiais
remetidos pela Fisc Adm, extraindo-se o Espelho do Documento de Entrada de Material
no SISCOFIS, a fim de anexá-lo, juntamente com uma cópia da NF e da NE, à parte que
deverá ser remetida ao Fiscal Administrativo, comunicando a entrada do material ou a
entrada e recebimento do material, de acordo com as complexidades dos itens recebidos,
seja de consumo ou permanente.
O Cadastro Inicial do Material no sistema só pode ser realizado depois que o material for
aceito, ou seja, depois que o material for conferido e examinado.

PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO PRINCIPAL


Para realizar a implantação do material de consumo ou permanente, o usuário deverá
preencher os campos da janelas referentes ao Cadastramento Inicial e à Entrada de
Material.
CRIAÇÃO DE FICHAS DE MATERIAL DE CONSUMO
Atenção: A abertura de uma nova ficha de material de consumo só pode ser realizada pelo Agente Fiscal
Sede Consumo (AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS).

Moçada criei esse passo a passo para compreender melhor como funciona o SISCOFIS
Antes de INICIAR A CRIAÇÃO DE UMA FICHA DE MATERIAL DE CONSUMO, é
necessário verificar se já não existe uma ficha aberta para o referido material.
Para realizar essa operação o usuário deve: Clicar no Material de Consumo Cadastrar
Fichas Consultar.
Para criar UMA NOVA FICHA DE MATERIAL DE CONSUMO é necessário: Clicar no menu
Material de Consumo Cadastrar Fichas Clicar no botão Abrir Ficha.

Atenção: A correta classificação do Grupo do item de suprimento é importantíssima,


principalmente quando forem gerados os relatórios das diversas situações dos materiais.

Para cadastrar as contas contábeis (fichas de material de consumo/uso duradouro) é necessário:


Clicar no botão Alterar Incluir Selecionar a conta corrente correspondente ao
material e clicar em OK.
Atenção: O campo Conta de Estoque de distribuição só é preenchido se a OM exercer alguma
atividade tipo Órgão Provedor. Não é o caso de uma OM normal.

CRIAÇÃO DE FICHAS DE MATERIAL PERMANENTE


A abertura de uma nova ficha de material permanente só pode ser realizada pelo Agente Fiscal
Sede Permanente (AGENTE_FISCAL_SEDE_PERM).
Para criar UMA FICHA DE MATERIAL PERMANENTE É NECESSÁRIO: Clicar no menu
Material Permanente Cadastrar Fichas Abrir Ficha Conferir todos
os dados e clicar em Confirmar.

Diretoria de controle do material – Na atual versão do SISICOFIS é necessário inserir o


órgão gestor do material, que poderá ser D Abst, D Mat, CCOMGEx, DSG, D Sau etc.
A conta de ESTOQUE INTERNO (142129201) é a conta em que todo material novo
que chega à OM transita e será utilizada em todo momento que o material estiver em depósito.
Após a inclusão da conta contábil ESTOQUE INTERNO, é necessário incluir a conta
contábil BENS MÓVEIS A REPARAR (142129203) uma vez que, um dia, esse material será
descarregado ou poderá ir para manutenção. Dessa forma, a conta já estará disponibilizada.
Atenção: A conta de estoque de distribuição só será utilizada se a OM exercer alguma
atividade tipo Órgão Provedor. Para ela ser exibida é necessário acessar o catálogo de contas e
indicar que essa conta será utilizada.

CADASTRAMENTO INICIAL DE MATERIAL DE CONSUMO


O cadastramento inicial de material de consumo deve ser realizado sempre que chegar
material novo na OM.
Para realizar essa ação é preciso: Clicar no menu Material de Consumo Cadastrar Fichas
Consultar Cadastro de Fichas de Material de Consumo / Uso Duradouro.

Para incluir o cadastro inicial do material de consumo é necessário:


Acessar o menu Material de Consumo, Cadastro inicial Incluir na janela Cadastro
Inicial de Material de Consumo / Uso Duradouro

CADASTRAMENTO INICIAL DE MATERIAL PERMANENTE


O cadastramento inicial de material de permanente deve ser realizado sempre que chegar
material novo na OM.
Antes de iniciar o cadastramento, é necessário verificar se uma ficha do respectivo
material já foi aberta.
Acessar o menu Material de Permanente Cadastra fichas

Atenção: Caso se trate de cadastramento de apenas 01 (uma) viatura, o sistema abrirá


os campos Nr da palca, Nr EB, Nr chassi, Nr renavan, e Tipo de viatura para preenchimento
obrigatório. Tratando-se de mais de uma viatura, o preenchimento obrigatório será solicitado
após a confirmação do cadastramento

CADASTRAMENTO DE SAÍDA DE MATERIAL DE CONSUMO


A saída de material de consumo em uma OM corresponde a sua distribuição para uso
nas diversas dependências da OM e é efetuada por agente com perfil
AGENTE_FISCAL_CONS.
Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependência é
necessário:
a. Acessar o SISCOFIS OM
b. . b. Clicar no menu Material de Consumo
c. c. Selecionar a opção Movimentar Material
Atenção: É importante que a distribuição de material de consumo para as diversas
dependências da OM seja realizada através de um Pedido de Material efetuado
através do próprio sistema.
Atenção: Quanto maior a quantidade de informações registradas, melhor será o
controle do material.
CADASTRAMENTO DE SAÍDA DE MATERIAL PERMANENTE
A saída de material permanente em uma OM corresponde a sua distribuição para uso
nas diversas dependências da OM e é efetuada por usuário com perfil
AGENTE_FISCAL_PERM.
Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependência é
necessário:
a. Acessar o SISCOFIS OM
b. Clicar no menu Material Permanente
c. Selecionar a opção Movimentar Material
CATALOGAÇÃO PARA USO NO SISCOFIS
O SISCOFIS utiliza-se da [catalogação], ou seja, dos códigos denominados Nato Stock
Number (NSN) e Número de Estoque do Exército (NEE), que permitem a identificação e o
fornecimento dos dados técnicos dos diversos itens de suprimento para os registros dos materiais
permanentes e de consumo em seu banco de dados.
Central de Operações e Arquivos (COA) - A COA possui três agências de catalogação
em pleno funcionamento no COLOG: uma na Diretoria de Material (D Mat), uma na
Diretoria de Abastecimento (D Abst) e uma Diretoria de Material de Aviação do Exército
(DMAvEx).
O EB possui 653 Organizações Militares (OM), que podem ser autônomas,
semiautônomas e vinculadas, sendo que, desse total, 418 são Unidades Gestoras (UG).
O Catálogo de suprimento ou o Catálogo de empresas podem ser pesquisados no
Sistema SICATEx, acessado pelo link existente no site do SIMATEx.

PROPOSTAS NO SISCOFIS
Os materiais que não devem ser catalogados serão controlados apenas na OM com o nº
de proposta, que é o correspondente ao Número de Estoque da OM.
São exemplos de materiais que não são gerenciados pelo EB e, por isso, não precisam
de solicitação de catalogação: mesas, computadores (exceto os pertencentes a algum sistema),
cadeira, armário, ar condicionado, geladeira, fogão (exceto o de campanha), etc.
SICATEx
Para os materiais abaixo relacionados só poderá ser utilizado o número de proposta em
caráter provisório, durante o período necessário para a respectiva catalogação:
• Materiais de Emprego Militar, de acordo com a Portaria nº 73 – EME, Res, de 09
de outubro de 2002;
• Viaturas administrativas e
• Materiais controlados pelos ODG/ODS.
As OM deverão adotar as medidas necessárias para a substituição da proposta pelo
NEE/NSN.

CONSULTA E INCLUSÃO DE PROPOSTA DE EMPRESA NO SISCOFIS


O Almoxarife pode consultar o cadastro de fornecedores, mas não pode cadastrar um
novo fornecedor. O cadastro tem que ser feito pelo AGENTE FISC_ SEDE_ PERM ou AGENTE
FISC_ SEDE_ CONS.

O SISCOFIS OM permite a execução de vários relatórios, que são acessados por meio
do menu Consultas e Relatórios, na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM.
As seguintes opções de relatórios são apresentadas como abas no sistema:
• RMA e RMB;
• Relatórios de Fichas por Conta;
• Relatório de Disponibilidade de Material Permanente;
• Relatório de Disponibilidade de Combustível;
• Relatório de Disponibilidade de Munição;
• Relatório de Situação de Material Permanente por Grupo;
• Relatório de Situação de Fardamento;
• Relatório de Situação de Estoque de Material de Consumo e
• Relatório de Material Permanente Numerado.

RMA E RMB
O Relatório de Movimento de Almoxarifado (RMA) mostra todas as contas de materiais
que estão em depósito, referentes ao material de consumo e ao material permanente.
O Relatório de Movimento de Bens Móveis (RMBM) mostra todas as contas de
materiais distribuídos, ou seja, em uso e o Relatório Geral de Movimentação (RGM) apresenta
todas as contas do RMA e do RMBM, sendo muito útil para a conferência do SIAFI.
Atenção: O relatório referente à prestação de contas das unidades é mensal.
Atenção: A alteração da situação de disponibilidade e do motivo de indisponibilidade
deve ser realizada no cadastro inicial do material.
Atenção: As informações relativas à OM cotista vêm do cadastro da dependência, as
informações relativas ao tipo de combustível vêm da ficha de material e a categoria do
combustível vem do cadastro inicial.
Atenção: Todas as informações relativas à munição devem ser preenchidas sem erros
no cadastro inicial do material. Não pode haver informações em branco no respectivo relatório,
principalmente os anos e as datas de validade dos lotes.
Atenção: Para se alterar a situação de disponibilidade de material de consumo é
necessário criar um depósito, que pode ser virtual para os materiais indisponíveis. Deve-se
movimentar o material que se deseja e a sua quantidade para esse depósito virtual. Por exemplo,
Almoxarifado Material Defeituoso. É nele que se deve colocar o material que está com problema
(indisponível).

OPERAÇÃO DO SISTEMA SISCOFIS


O SISCOFIS OM permite que o usuário realize a inclusão em carga e a descarga dos
itens de suprimento das diversas classes de materiais e permite, também, a geração de
relatórios referentes à situação desses materiais.
Gestão de Material e Patrimônio

Unidades I

Questão 1

As Unidades Administrativas do Exército Brasileiro são responsáveis pela gestão do material


das diversas classes de suprimentos, para que a administração do material atenda à
legislação vigente e para que a necessidade dos recursos atenda a sua missão
Constitucional.Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), considerando os conceitos de
Administração Militar.
( F ) No âmbito do Comando do Exército, as organizações militares que desempenham
atividades administrativas são denominadas Unidades Autônomas.
( V) A Administração Militar integra a Administração Pública da União.
( F) O termo Administração Militar se refere sempre à atividade administrativa militar, que,
dentre outras, tem a finalidade de realizar a gestão dos materiais.
( F) A logística de material é mais abrangente do que a administração de material.
( V) As unidades semiautônomas podem realizar determinadas atividades administrativas.

Questão 2

A situação de um material e a sua origem, isto é, se está indisponível, excedente, obsoleto, inservível
etc, se foi fornecido pelos órgãos provedores ou adquirido no comércio − determinará como será seu
recolhimento às OM de manutenção, aos órgãos provedores, às empresas civis para ser consertado
ou a sua alienação.Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), considerando a sistemática de recolhimento
de material.
(V ) Os MEM inservíveis passíveis de reparação ou recuperação, em regra, devem ser recolhidos
aos órgãos de 2º, 3º e 4º escalões, corretamente montados, limpos e acompanhados de seus
manuais, catálogos e livros registros para as providências cabíveis.
( F) O material, cuja classificação seja de 2ª classe, deve ser recolhido ao órgão de manutenção
para reciclagem ou aproveitamento da matéria prima, conforme determinação do órgão
homologador..
( F) O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º e escalões deve ser
devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo Arsenal de Guerra.
( F) Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos órgãos provedores,
devendo os mesmos ser recebidos pelo Chefe de Armazém do respectivo material, que,
imediatamente comunicará o recebimento ao Chefe de Operações de Suprimento (COS).
( V) Seja qual for o destino do material , ele deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros
depósitos para que todas as medidas necessárias sejam tomadas.
Questão 3

O Exército Brasileiro possui várias normas para orientar o gerenciamento das diversas classes de
materiais existentes nas Organizações Militares. Com base na relação entre os títulos administrativos
e o gerenciamento dos materiais, assinale V (verdadeiro) ou F (falso)
( V ) As NOTLOG foram estruturadas em títulos que tratam de transporte logístico de superfície,
planejamento do transporte logístico de superfície e execução dos transportes.
( F )Apesar de haver poucas OM que possuem animais cavalares, é importante o pleno
conhecimento das NORCCAN, a fim de que todos agentes e auxiliares possam estar em condições
de desempenhar as atividades administrativas pertinentes à gestão desses semoventes.
( F ) Com a criação do CComGEEx, as NARMCEI devem ser utilizadas para o gerenciamento do
material de Comunicações Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática, incluindo o
material de comunicações integrante do SISTAC - Sistema Tático de Comunicações, o material de
informática integrante do SISTAC e os Sistemas de Armas Táticos.
( F ) A D Abst é responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (óleos e
lubrificantes), V (munições e explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes), Remonta
e Veterinária.
( V )As NARMNT possuem anexos e títulos, contendo capítulos com importantes definições,
necessárias ao conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM.

Questão 4
A administração dos materiais requer, muitas vezes, a elaboração de vários documentos para um
correto controle dos suprimentos. Marque a alternativa correta em relação ao Termo de Exame e
Averiguação do Material (TEAM). Escolha uma:
( a ) Deve ser emitido em 03 (três vias), sendo que a primeira via deverá ser remetida para o Órgão
Provedor, no caso do material ter sido recebido do escalão superior.
X( b ) Deve conter informações sobre o estado do material, ou seja, o estado geral do material, no
tocante as suas avarias, bem como os custos de recuperação, fundamentada em PT.
( c ) Dever ser emitido sempre que a OM receber um material de um órgão Provedor.
( d ) Deve ser emitido pelas OM para que acompanhe o material quando o mesmo for circular
entre OM para fins de transferência ou quando os órgãos de manutenção o restituir às OM
apoiadas ou quando os órgãos provedores o remeterem aos seus destinatários.

Questão 5
Marque a alternativa correta. O recebimento dos materiais das diversas classes deve ocorrer:
( a ) em quaisquer depósitos da UA.
X( b ) no Setor de Material ou em outro local previamente designado.
( c ) na Fiscalização Administrativa.
( d ) sempre no Setor de Material.

Questão 6

Qual é o Órgão de Apoio Setorial responsável pela gestão do material Classe V (Armt)? Marque a
alternativa correta. Escolha uma:
( a )Batalhão Logístico.
X( b )Diretoria de Material.
( c )Comando Logístico.
( d )Diretoria de Abastecimento.
Questão 7

Marque a alternativa correta. A inclusão em carga de material permanente em uma


Organização Militar não é decorrente de:
( a ) Aquisições realizadas por ela mesma.
( b ) Transferências.
X( c ) Alienações.
( d ) Excessos.

Questão 8
Em uma Unidade Administrativa verificou-se a necessidade de realizar a exclusão do patrimônio de
um determinado item de suprimento Classe II considerado não controlado.
Com base em que ato (s) administrativo (s) pode ser iniciado o processo de descarga? Marque a
afirmativa correta. Escolha uma:
( a ) por meio de instauração de uma Comissão de Exame e Averiguação de Material.
( b ) por meio de um pedido de descarga encaminhado à Região Militar.
X( c ) por meio de parte do detentor direto do material ou por ordem do Agente Diretor.
( d ) por meio de um pedido de descarga encaminhado à Diretoria de Abastecimento.

Questão 9

O Escalão Logístico da 33ª RM constatou que em uma Unidade Administrativa havia ocorrido várias
descargas de material Classe II. Dentre as várias descargas ocorridas, a RM recebeu os processos da
grande maioria para fins de homologação.Face ao exposto, assinale o motivo de descarga que a RM
não teria competência para realizar uma homologação. Escolha uma:
( a ) Inservibilidade do material.
X( b ) Distribuição do material.
( c ) Extravio do material.
( d ) Roubo do material.

Questão 10

Os materiais de uma Organização Militar podem ser classificados quanto ao seu estado ou quanto a
sua destinação. Com base na destinação dos materiais, marque a afirmativa correta. Escolha uma:
( a ) Material de Transformação é o material de consumo que se destina a permitir o
funcionamento de máquinas, equipamentos e aparelhos diversos (bobinas, tomadas, fios,
resistências etc.).
( b ) Material Obsoleto é o material que deixa de ser adotado pelo EB, em decorrência da 4ª
Reunião Decisória conduzida pelo EME, em virtude de sua obsolescência ou defasagem
tecnológica e por não atender às condicionantes operacionais e aos ROB vigentes.
X( c ) Material Inservível é o material que não atenda às finalidades para as quais é destinado;
apresente condições de desempenho abaixo dos padrões mínimos requeridos e cuja recuperação
seja antieconômica.
( d ) Material Desativado é o material em desuso existente sob o controle do Exército, que não é
adotado e/ou empregado pelo mesmo, em decorrência de análise e parecer do COLOG sobre sua
defasagem tecnológica e cuja modernização ou aperfeiçoamento é técnica e/ou economicamente
inviável.
Questão 11

Marque a alternativa correta. O fornecimento de equipamentos e material de acampamento


ocorre, em princípio:
( a ) imediatamente após o pedido de material ser elaborado pela OM e encaminhado à Região
Militar.
( b ) de forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DS, através dos OP, levando-se em
conta a dotação de cada unidade.
( c ) de forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DMat, através dos OP, levando-se
em conta a dotação de cada unidade.
X( d ) de forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DAbst, através dos OP, levando-
se em conta a dotação de cada unidade.

Questão 12

Assinale a afirmativa correta relacionada à Guia de Remessa.


( a ) Deve ser emitida em quatro vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela acompanha
o material; a 2º via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedidora, após quitada;
a 3ª via é remetida ao órgão gestor do material; e a 4ª via fica arquivada na OM expedidora.
( b ) Deve ser emitida em três vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela acompanha o
material; a 2º via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedidora, após quitada e
a 3ª via fica arquivada na OM expedidora.
X( c ) Deve ser emitida em quatro vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela
acompanha
o material; a 2º via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedidora, após quitada;
a 3ª via é remetida à RM; e a 4ª via fica arquivada na OM expedidora.
( d ) Deve ser emitida em três vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela acompanha o
material; a 2º remetida ao órgão gestor do material e a 3ª via segue para a OM de destino, devendo
retornar à OM expedidora, após quitada.

Questão 13

Os militares e civis que desempenham atividades administrativas em uma organização


Militar, possuem vários encargos e responsabilidades, a fim de que a administração do
material seja realizada fundamentada nas regras vigentes e nos princípios administrativos.
Considerando os conceitos de funções, atribuições e responsabilidade dos agentes de
administração, assinale V(verdadeiro) ou F (falso):
( F)Cabe ao Encarregado do Setor de Material a publicação do movimento de entrada e saída do
material permanente e de consumo da OM.
( V )Todo Material em principio deve ser recebido no Setor de Material da OM.
( F)Embora um militar investido da função de Oficial de Dia não seja um agente executor da
unidade administrativa, ele possui responsabilidades no tocante à administração de material.
( V)Os agentes da Administração, no exercício das atividades administrativas referentes à gestão
do material das UA, poderão ser responsabilizados nas esferas penal, administrativa e civil,
cumulativamente ou não, caso cometam irregularidades que causem prejuízos à Fazenda Nacional.
Questão 14

As diversas atividades que ocorrem nas UA voltadas para a administração do material são
realizadas através das ações de seus agentes, a fim de bem gerir os bens da União sob
responsabilidade do EB. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso):
( V )A morte de um servidor público constitui um fato administrativo porque produz feitos
jurídicos e independe da vontade do administrador. Nesse mesmo contexto o material de
expediente (papel oficio) estragado por pragas daninhas “traças”, caracterizando um caso fortuito
constituem também um fato administrativo.
( F)A competência é um requisito dos atos administrativos, podendo ser transferida ou
prorrogada pela vontade dos interessados. E se enquadram como atos negociais as permissões,
autorizações e concessões.
( V)A revogação dos atos administrativos operam efeitos “ex nunc”, ou seja, seus efeitos operam
a partir do presente, porque desfazem atos dotados de legalidade.
( F)Ao afirmarmos que os atos administrativos obrigam-se a todos quantos se encontrem em seu
círculo de incidência, destacamos a sua autoexecutoriedade.
( F)O Comandante do Exército é competente para expedir Decretos, a fim de regulamentar
assuntos de interesse da Força.

Questão 15

Assinale a afirmativa correta relacionada aos Pedidos de Material


( a ) O material necessário à UA, não previsto em QDM e sem possibilidade de aquisição, deverá
ser incluído na Ficha Modelo 20 e ser remetida à RM para providências.
( b ) Os pedidos de materiais existentes nos almoxarifados deverão ser realizados por meio de
Partes, dirigidas ao Fiscal Administrativo.
( c ) Os materiais necessários às UA para manutenção de seus MEM não podem ser pedidos ao OP
ou ao órgão de manutenção.
X( d ) A responsabilidade pela correta especificação dos itens pedidos é das pessoas interessadas
pelos respectivos suprimentos.

Unidade II e III

Questão 1

A administração do patrimônio das Unidades Administrativas (UA) do Exército Brasileiro


(EB) constitui-se na atividade de controle de todos os seus bens, direitos e obrigações por
meio de técnicas de registro dos atos e fatos emanados dos gestores através do uso da
contabilidade pública.Com base nos conceitos referentes ao controle patrimonial do EB,
assinale as afirmativas com V (verdadeiro) ou F (falso):
( V ) Na classificação da despesa a seguir: 3.3.90.30.16 O digito 30 significa elemento da despesa
material de consumo.
( V) O SIMATEX é um sistema de acompanhamento do SIAFI, de forma mais detalhada, em
relação ao controle do material, capaz de expor as contas do Balanço Patrimonial na forma
sintética.
( V) A Lei nº 4.320/64 é a mais importante regra jurídica para se realizar a classificação dos
materiais permanentes e de consumo previstos no Plano de Contas da União.
( F ) Uma divergência de R$ 0,01 (um centavo) encontrada no patrimônio de uma UG não é motivo
para preocupação do gestor, pois é um valor irrisório, e, por isso, facilmente resolvido.
Questão 2

A administração do patrimônio das Unidades Administrativas (UA) do Exército Brasileiro


(EB) constitui-se na atividade de controle de todos os seus bens, direitos e obrigações por
meio de técnicas de registro dos atos e fatos emanados dos gestores através do uso da
contabilidade pública. Com base nos conceitos referentes ao controle patrimonial do EB,
assinale as afirmativas com V (verdadeiro) ou F (falso):
( V ) A Lei nº 4.320/64 é a mais importante regra jurídica para se realizar a classificação dos
materiais permanentes e de consumo previstos no Plano de Contas da União.
( F ) Uma divergência de R$ 0,01 (um centavo) encontrada no patrimônio de uma UG não é
motivo para preocupação do gestor, pois é um valor irrisório, e, por isso, facilmente resolvido.
( V) O SIMATEX é um sistema de acompanhamento do SIAFI, de forma mais detalhada, em
relação ao controle do material, capaz de expor as contas do Balanço Patrimonial na forma
sintética.
( V) A classificação dos títulos contábeis é realizada fundamentalmente através do Plano de
Contas da União, que pode ser consultado no SIAFI, através da transação > CONCONTA.
( F) O SIASG é o principal sistema utilizado pelo EB para o uso da contabilidade pública como
instrumento para a gestão de seu patrimônio, tendo o SIAFI e o SIMATEX como suportes
importantes para a sua utilização.

Questão 3

Os métodos de armazenamento são fundamentais para que os materiais guardados nos


depósitos das UA estejam em prefeitas condições para atender às necessidades das Unidades
Administrativas, a fim de que não comprometam à operacionalidade da tropa. Baseado nos
conceitos referentes aos métodos de armazenamento, assinale com V (verdadeiro) ou F
(falso):
( F ) Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos
pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero) ou
menos e sob refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 10ºC.
( V) Carne bovina, suína, aves e outras e seus produtos manipulados crus podem ser
armazenados sob refrigeração de até 4º C por 72 horas.
( F ) A armazenagem dos materiais de intendência deve ser feita através de métodos de
armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras frigoríficas em
excepcionais condições sanitárias e materiais em condições de consumo, visando, sobretudo a
segurança alimentar, a fim de que jamais haja comprometimento da saúde da tropa.
( V) Deve se realizado o tombamento das pilhas de cereais que estão armazenados por tempo
superior a 90 (noventa) dias.
( V) Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso,
mas sim apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o
espaçamento mínimo de 10 cm, garantindo a circulação de ar.
Questão 4

O armazenamento pode ser considerado uma tarefa da fase de obtenção ou uma das
atividades da fase de distribuição da administração de material das diversas Classes de
materiais existentes.Com base nas diversas Classes de materiais utilizados pelo Exército
Brasileiro, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso):
( F) O material cartográfico pertence à Classe X.
( F ) O material de engenharia pertence à Classe IV.
( V) O material farmacológico pertence à Classe VIII.
( F) Gêneros alimentícios pertencem à Classe II.
( V) O material de aviação pertence à Classe IX..

Questão 5

Em relação às contas contábeis, marque a afirmativa correta.


( a ) O primeiro nível de desdobramento é denominado Grupo e representa a classificação máxima
da conta
X( b ) Uma conta contábil iniciada pelo algarismo 2 (dois) indica que a mesma é uma conta do
passivo, devendo, em regra ser creditada pelo seu aumento.
( c ) As contas contábeis possuem 6 (seis) níveis de desdobramento.
( d ) As contas sintéticas são aquelas que exigem detalhamento específico denominado conta-
corrente.

Questão 6

A contabilidade no âmbito do Exército Brasileiro (EB) fundamenta-se no Plano de Contas


da União para realizar o seu controle patrimonial. Assinale a alternativa correta em relação
ao referido Plano de Contas:
( a ) As obrigações realizáveis a longo prazo estão localizada no Passivo.
( b ) O Estoque Interno da UG está localizado no Ativo Permanente.
X( c ) Os Bens Móveis em Almoxarifado estão localizados no Ativo Circulante.
( d ) Os Bens Móveis de Uso Especial estão localizados no Patrimônio Líquido.

Questão 7

Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem descarregados e
armazenados, não é correto afirmar que a seguinte medida deverá ser tomada pelo gestor.
Escolha uma:
X( a ) Aguardar um dia ensolarado, a fim de haja boa visibilidade.
( b ) Escolher o espaço e remanejar os artigos, caso seja se necessário.
( c ) Verificar se os materiais estão acompanhados da Nota Fiscal e da Nota de Empenho.
( d ) Prever pessoal e equipamentos necessários para a movimentação.
Questão 8

Para que se proceda à saída dos artigos dos depósitos, para serem distribuídos, não é correto
afirmar que a seguinte medida deverá ser tomada pelo gestor. Escolha uma:
( a ) Verificar se foi emitida a Guia de Fornecimento ou outro documento equivalente.
( b ) Escolher os materiais que primeiro deram entrada no depósito, já que estão em melhores
condições.
( c )Realizar a pesagem dos materiais.
X( d ) Realizar um planejamento para que o trabalho de carga seja realizado através de
paralisações frequentes, a fim de que o pessoal envolvido possa descansar.

Questão 9

As Unidades Gestoras realizam vários registros contábeis que representam as despesas


realizadas, referentes principalmente às aquisições de materiais. No tocante às contas
representativas de despesas, assinale a alternativa correta. Escolha uma:
( a ) Uma conta referente a material de consumo que possui o Subitem 17, significa que a mesma
representa material para festividades e homenagens.
( b )O seu primeiro dígito representa o Grupo de Despesa, indicando que a mesma é corrente ou de
capital.
X( c ) Uma conta de despesa que possui o Elemento de Despesa 30, significa que é referente a
material de consumo.
( d ) Uma conta referente a material de consumo que possui o Subitem 21, significa que a mesma
representa material de limpeza.

Questão 10

Canelada

Questão 11

Em relação às contas contábeis, marque a afirmativa correta:


( a ) As contas sintéticas são aquelas que exigem detalhamento específico denominado conta
corrente.
( b ) O seu primeiro dígito representa o Grupo de Despesa, indicando que a mesma é corrente ou
de capital.
( c ) As contas contábeis possuem 6 (seis) níveis de desdobramento.
X( d ) Uma conta contábil iniciada pelo algarismo 1 (um) indica que a mesma é uma conta do
ativo, devendo, em regra ser debitada pelo seu aumento.
( e ) O primeiro nível de desdobramento é denominado Grupo e representa a classificação
máxima da conta.

Questão 12

Os métodos de armazenamento são fundamentais para que os materiais guardados nos


depósitos das UA estejam em prefeitas condições para atender às necessidades das Unidades
Administrativas, a fim de que não comprometam à operacionalidade da tropa. Baseado nos
conceitos referentes aos métodos de armazenamento, assinale com V (verdadeiro) ou
F(falso):
( F ) Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos
pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero) ou
menos e sob refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 10ºC.
( F ) A armazenagem dos materiais de intendência deve ser feita através de métodos de
armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras frigoríficas em
excepcionais condições sanitárias e materiais em condições de consumo, visando, sobretudo a
segurança alimentar, a fim de que jamais haja comprometimento da saúde da tropa.
( V ) O armazenamento do fardamento e dos equipamentos deve obedecer entre outras às
instruções. A disposição dos artigos deverá obedecer à data de fabricação, sendo que os
produtos de fabricação mais antiga deverão ser posicionados para serem distribuídos em
primeiro lugar (“primeiro que entra é o primeiro que sai” PEPS) ou primeiro que vence primeiro
que sai PVPS.
( V ) Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso,
mas sim apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o
espaçamento mínimo de 10 cm, garantindo a circulação de ar.

Questão 13

Os registros contábeis possuem características, que estão expressas na Portaria STN nº


437/2012. Em relação às mesmas, assinale a alternativa correta:
( a ) Fidedignidade significa que o registro e a informação contábil devem reunir requisitos de
verdade e de validade que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo de
tomada de decisão.
X( b ) Objetividade significa que os registros contábeis e as informações apresentadas devem
atender às necessidades específicas dos diversos usuários.
( c ) Confiabilidade significa que os registros contábeis realizados e as informações
apresentadas devem representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem.
( c ) Verificabilidade significa que os registros contábeis realizados e as informações
apresentadas devem possibilitar o reconhecimento das suas respectivas validades.

Questão 14

Assinale a opção que apresenta partes integrantes do Plano de Contas da União:


( a ) Tabela de Eventos, as Transações e os Indicadores Contábeis.
X( b ) A Relação de Contas, a Tabela de Eventos e os Indicadores Contábeis.
( c ) A Tabela de Eventos, as Transações e os Subitens de despesas (SI).
( d ) A Relação de Contas, a Tabela de Eventos e as Transações.

Questão 15

As contas contábeis estão estruturadas por níveis de desdobramento, e são classificadas e


codificadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação patrimonial das
Unidades Gestoras, compreendendo sete níveis de desdobramento. Em relação à conta
contábil 1.4.2.1.2.92.01, assinale a alternativa correta:
( a ) O dígito 01 (zero um) indica o nível subelemento.
( b ) O dígito 92 (noventa e dois) indica o nível elemento.
X( c ) O primeiro dígito 1 (um) indica o nível classe.
( d ) O dígito 4 (quatro) indica o nível classe.

Unidades IV e V

Questão 1

Estocagem é a atividade da administração de material responsável pelo controle


quantitativo e pela movimentação dos materiais armazenados em quaisquer espécies de
depósitos existentes nas Unidades Administrativas (UA) do Exército Brasileiro.Com base
nos conceitos referentes à classificação de estoques, assinale com V (verdadeiro) ou F
(falso):
( V ) O Estoque obsoleto é um conjunto de materiais deteriorados ou ultrapassados, devido a um
armazenamento prolongado, que deve ser guardado para que se tomem as medidas
administrativas cabíveis.
( V ) Os estoques no canal são todos os materiais armazenados entre os elos do canal de
suprimento, a fim de reduzir o tempo de provimento das necessidades, devido à morosidade da
movimentação dos artigos, das longas distâncias e da existência de muitos elos.
( V ) Os estoques cíclicos são os materiais armazenados nos armazéns dos Órgãos Provedores e
nos depósitos dos almoxarifados e aprovisionamentos das Organizações Militares, destinados ao
atendimento das necessidades normais das UA, durante o tempo previsto para os sucessivos
reabastecimentos.
( F ) O estoque de especulação é um acréscimo ao estoque normal, a fim de atender a uma
situação emergencial que cause um médio aumento da demanda ou médios atrasos na reposição
dos materiais.
( F ) Os estoques de segurança são matérias-primas ou produtos críticos armazenados, com o
objetivo de evitar a dependência do fornecimento dos itens necessários para a produção ou
distribuição em momentos de maior demanda ou de emergência, devido à possibilidade de faltas
ou ao aumento dos preços dos mesmos.

Questão 2

O SISCOFIS é um sistema corporativo integrante do SIMATEX, com vários clientes, que


“tem por finalidade o controle físico e o gerenciamento de todo o material existente no
Exército”.De acordo com a estrutura do SISCOFIS, assinale com V (verdadeiro) ou F
(falso):
( V ) A estrutura física do SISCOFIS OM é composta por um servidor central com o qual se
ligam os terminais de computadores das repartições da OM, sejam depósitos ou não.
( V ) Nos OP, as repartições responsáveis pela utilização do SISCOFIS Módulo OP, estão
voltadas para apoio logístico às unidades apoiadas e possuem denominações distintas das
existentes nas OM. Ou seja, existem Armazéns específicos para cada Classe de Suprimento, que
são subordinados a um Centro de Operações de Suprimento (COS), ao invés de Fiscalização
Administrativa. Essa estrutura está ligada a um servidor central, que também está ligado a um
servidor do Esc Log/RM e ao CITEx.
( F ) O SISCOFIS está dividido em três subsistemas: o SISCOFIS Módulo OM, o SISCOFIS
Módulo OP e o SISCOFIS CITEx.
( F ) O SISCOFIS CITEx é um sistema para “Intranet”, que permite a consulta consolidada das
informações e a remessa de arquivos de estoques de todas as OM e OP.
( F ) Muitas OM, que não são OP, como, por exemplo, os Batalhões Logísticos (B Log),
gerenciam materiais destinados a outras OM. Isto é, administram estoques de distribuição,
desempenhando funções de OP, podendo, devido a essa situação, utilizar o SISCOFIS OP.

Questão 3

Com base nos conceitos referentes à conexão do SISCOFIS, assinale com V (verdadeiro)
ou F (falso):
( V ) O Processamento de informações é realizado diretamente pela OM, utilizando o
SISCOFIS WEB, e não mais por e-mail, como era realizado até maio de 2011, através do
aplicativo SIMEX.
( F ) O SISCOFIS OP foi atualizado em 1º de agosto de 2013, sendo a sua versão atual a 3.0,
que trouxe como novidade a possibilidade do usuário atualizar o catálogo de materiais e o
catálogo de OM, através de e-mail, não havendo mais necessidade de aguardar determinação do
COLOG.
( V ) Se por acaso ocorrer algum problema com a transmissão dos estoques, a OM deverá
remeter seus arquivos, contendo os estoques ao Esc Log/RM, para que retransmitam essas
informações ao CITEx.
( F ) As OM devem remeter mensalmente, através da Fisc Adm, as informações sobre os seus
estoques de material de consumo e permanente , diretamente ao CITEx através do SISCOFIS
WEB.
( V ) Os principais usuários do SISCOFIS são a Secretaria de Economia e Finanças (SEF), que
utiliza o aplicativo SISPATR para obter os dados relativos ao RMA, RMB, inventários de
materiais, custos e depreciações; o Comado do Exército (Cmdo EB), o Órgão de Direção Geral
(EME), os Órgãos de Direção Setoriais (ODS), os Comandos Militares de Área (C Mil A), RM,
Divisões de Exército (DE), Brigadas (Bda), Artilharia Divisionária (AD) e as próprias OM e OP

Questão 4

Com base no SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta. Escolha uma:


( a ) Após a quitação da Nota Fiscal, a Fiscalização Administrativa deverá realizar o Cadastro
Inicial do Material, conforme a cópia da Nota de Empenho e os números das Fichas dos
respectivos materiais.
( b ) O cadastramento inicial de materiais de consumo ou permanente deve ser realizado
clicando-se, primeiramente, na caixa de ferramentas Administração localizada na parte superior
da página inicial, que apresentará, dentre outras, a opção Cadastro Inicial, de acordo com o
perfil de acesso do usuário, preenchido no campo Perfil do login de acesso.
( c ) Após o Setor Financeiro realizar o lançamento do valor contábil do material recebido no
SIAFI, por meio de Nota de Lançamento (NL), o Almoxarifado deverá movimentar o material,
através da Entrada do Material no SISCOFIS.
X( d ) A entrada de material de consumo é realizada escolhendo-se a opção Entrada no campo
Tipo de Movimento da janela Movimentação de Material de Consumo.

Questão 5

Assinale a afirmativa correta em relação ao controle de estoques. Escolha uma:


( a ) Os itens inativos de um estoque são aqueles requisitados regularmente em um dado período
estipulado pelo órgão.
X( b ) A dependência de um único fornecedor é uma das principais causas da má gestão dos
estoques.
( c ) O controle deve permitir fácil acesso às informações, através de um banco de dados
confiável. Entretanto, os registros não são prioridade nessa atividade.
( d ) Os níveis de suprimento são, em regra, determinados pelos Órgão Provedores (OP) e
devem ser consultado nos Quadros de Distribuição de Material (QDM) ou na legislação
específica pertinente.

Questão 6

A utilização de métodos de controle de estoque serve para que o gestor dos depósitos possa
planejar a melhor maneira de atender, tempestivamente, às demandas ilimitadas das UA,
face aos recursos limitados.Assinale a opção correta no tocante aos métodos de controle
dos estoques. Ele pode ser realizado através de. Escolha uma:
( a ) Verificação constante da temperatura ambiente dos depósitos.
( b ) Utilização de modernos equipamentos de estocagem.
( c ) Da correta pesagem do material no momento de sua saída do depósito.
X( d ) Análise da solicitação de compras.

Questão 7

O acompanhamento dos níveis de estoque e as decisões de quando e quanto comprar são


vitais para a reposição dos estoques.Sabendo-se que em um depósito um determinado item
de suprimento possui as seguintes características:
- Tempo de aquisição = 02 (dois) meses e
- Consumo médio mensal (C) = 150 unidades
Qual é o ponto de pedido para a emissão de um pedido de compra, uma vez que o estoque
mínimo deve ser de um mês de consumo? Escolha uma:
( a )180 unidades.
( b ) 150 unidades.
( c ) 300 unidades.
X( d ) 450 unidades.

Questão 8

Em relação à segurança do SISCOFIS, assinale a afirmativa correta. Escolha uma:


( a )Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações
é necessário que possua uma identificação digital, reconhecida através de um visor.
( b )Os perfis de acesso não proporcionam segurança ao sistema.
X( c )A transferência de arquivos é realizada através da Intranet.
( d )Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema.

Questão 9

O SISCOFIS tem relação com o SIAFI e com o SISPATR, sendo que a principal relação
entre esses aplicativos é a (o). Escolha uma:
( a )Descarga de materiais.
X( b )Conciliação patrimonial das UG.
( c )Possibilidade de apuração de dano ao erário.

Questão 10

A estocagem deve sempre buscar a otimização do material armazenado para evitar


desperdícios ou faltas e, consequentemente, não haver prejuízos à operacionalidade da
Força Terrestre. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), de acordo com os conceitos
referentes à classificação de estoques.
( V ) Estoque evaporado é um conjunto de materiais deteriorados (quebras) ou ultrapassados,
devido a um armazenamento prolongado, que deve ser guardado para que se tomem as medidas
administrativas cabíveis.
( F ) O estoque de especulação é um acréscimo ao estoque normal, a fim de atender uma
situação emergencial que cause um médio aumento da demanda ou médio atrasos na reposição
dos materiais.
( F ) Os estoques cíclicos são os materiais armazenados nos armazéns dos OP e nos depósitos
dos almoxarifados e aprovisionamentos das OM, destinados ao atendimento das necessidades
excepcionais das UA.

Questão 11

A reposição dos estoques é fundamental para garantir a operacionalidade das OM.


Sabendo-se que um determinado item de suprimento indispensável estocado em
Almoxarifado possui as seguintes características:
- Estoque mínimo = 680 unidades;
- Intervalo de aquisição = 150 dias
- Consumo médio mensal (C) = 2600 unidades
- Tempo de aquisição = 60 dias
Assinale a opção que apresenta o ponto de pedido e o estoque máximo do referido
material.
Escolha uma:
( a ) 5.200 unidades e 390.680 unidades.
( b ) 156.680 unidades e 390.680 unidades.
( c ) 5.200 unidades e 13.680 unidades.
X( d ) 5.880 unidades e 13.680 unidades.

Questão 12

A movimentação dos materiais deve ser realizada de forma otimizada, a fim de que se
utilize o mínimo de mão-de-obra e se proceda de forma organizada, segura e rápida.
Baseado nos conhecimentos sobre os equipamentos de estocagem pode-se afirmar que, se
objetivo for a movimentação de grande escala, o gestor do depósito deverá escolher
prioritariamente o (a). Escolha uma:
( a ) estante.
( b ) mezanino.
X( c ) paletização.
( d ) contêiner.

Questão 13

Com base nos conceitos sobre a segurança nas atividades de movimentação e manuseio dos
materiais, assinale a opção correta. Escolha uma:
( a ) As pessoas que trabalham na movimentação de materiais não necessitam estar
familiarizadas com os métodos racionais de levantamento de cargas.
( b ) O Departamento Geral do Pessoal é o órgão responsável pelo estabelecimento
de normas sobre as precauções de segurança na movimentação de materiais nos
locais de trabalho.
( c ) As regras de segurança referentes à movimentação e manuseio dos materiais
na atividade de estocagem no âmbito do Exército Brasileiro devem ser diferentes
das utilizadas no meio civil.
X( d ) Deve-se buscar na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) as regras
referentes às tarefas de movimentação e manuseio dos materiais na atividade de
estocagem, para nortear a elaboração das regras internas do Exército Brasileiro
sobre o assunto.

Questão 14

Com base nos conceitos do SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta. Escolha uma:
( a ) Após a quitação da Nota Fiscal, a Fiscalização Administrativa deverá realizar o Cadastro
Inicial do Material, conforme a cópia da Nota de Empenho e os números das Fichas dos
respectivos materiais.
( b ) Após o Setor Financeiro realizar o lançamento do valor contábil do material recebido no
SIAFI, por meio de Nota de Lançamento (NL), o Almoxarifado deverá movimentar o material,
através da Entrada do Material no SISCOFIS.
( c ) O cadastramento inicial de materiais de consumo ou permanente deve ser realizado
clicando-se, primeiramente, na caixa de ferramentas Administração
localizada na parte superior da página inicial, que apresentará, dentre outras, a opção Cadastro
Inicial, de acordo com o perfil de acesso do usuário, preenchido no campo Perfil do login de
acesso.
X( d ) A entrada de material de consumo é realizada escolhendo-se a opção Entrada no
campo Tipo de Movimento da janela Movimentação de Material de Consumo.

Unidades VI

Questão 1

O Sistema de Controle Físico utilizado nas OM, ou seja, o SISCOFIS OM permite a


realização de diversas operações referentes a todo material de consumo e permanente das
Unidades Administrativas, para que haja um efetivo controle dos suprimentos adquiridos
ou recebidos de outros órgãos, sejam, OM, OP e, inclusive de outras entidades não
pertencentes ao Exército Brasileiro. Em relação à criação de fichas de material de
consumo no SISCOFIS OM por uma OM sede, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para
as afirmativas a seguir:
( V ) A abertura de uma nova ficha de material de consumo só pode ser realizada pelo Agente
Fiscal Sede Consumo(AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS).
( V) Para a criação de uma nova ficha de material de consumo é necessário clicar no menu
Material de Consumo, na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM e
selecionar a opção Cadastrar Fichas.
( F) No campo Mat. De uso duradouro da janela Cadastro de Fichas de Material de Consumo
/ Uso Duradouro deve-se selecionar o Grupo ao qual pertence esse material. Poderá ser
GERAL,MUNIÇÃO, COMBUSTÍVEIS, FARDAMENTO, EQUIPAMENTO
INDIVIDUAL, LUBRIFICANTES, E RAÇÕES.
( V) Antes de se iniciar a criação de uma ficha de material de consumo, é necessário verificar se
já não existe uma ficha aberta para o referido material, selecionando a opção Cadastrar Fichas
no menu Material de Consumo localizado na barra de ferramentas da página inicial do
SISCOFIS OM.

Questão 2

O SISCOFIS OM permite a execução de vários relatórios que são acessados clicando-se no


menu Consultas e Relatórios, na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS
OM. Assinale a afirmativa correta, de acordo com as operações para a execução do
Relatório de Movimento de Almoxarifado (RMA), do Relatório de Movimento de Bens
Móveis (RMBM) e do Relatório Geral de Movimentação (RGM), gerados pelo sistema:
X( a ) Para gerar o RGM é necessário clicar no botão Todas as contas [T],através do qual são
apresentadas todas as contas no campo direito da janela ; em seguida deve-se clicar em [P] e,
após isso, em Gerar Rel Movimentação para que o relatório desejado seja gerado.
( b ) Após clicar na aba RMA e RMB, o sistema exibe uma janela em que ao se preencher o
campo Data inicial período o movimento dos últimos 30 dias é automaticamente apresentado.
( c ) Caso seja necessário modificar em qual relatório aparece uma determinada conta, (no RMA
ou no RMBM) é necessário acessar o menu Consultas e Relatórios na barra de ferramentas do
SISCOFIS OM e selecionar a opção Contas. O sistema exibe a janela Cadastro de contas.
( d ) É possível verificar a movimentação de apenas uma conta do RMA ou do RMBM de cada
vez.

Questão 3

Os materiais que não devem ser catalogados serão controlados somente na OM com o nº
de proposta, que é o correspondente ao Número de Estoque da OM. Assinale a opção que
apresenta um exemplo de material que dispensa solicitar catalogação. Escolha uma:
X( a ) Condicionadores de ar.
( b ) Fuzis.
( c ) Canhões..
( d ) Viaturas administrativas.

Questão 4

Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Combustível,


gerado pelo SISCOFIS OM, se o usuário optar pelo tipo de relatório Geral obterá um
relatório referente. Escolha uma:
( a ) a uma única OM.
( b ) a dependências diferentes para cada bomba ou para cada tanque
de combustível.
( c ) a todas OM administradas.
X( d ) à OM sede e OM administradas.

Questão 5

Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Material


Permanente, gerado pelo SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta. Escolha uma:
( a ) A alteração da situação de disponibilidade e do motivo de indisponibilidade deve ser
realizada no cadastro de Fichas do material.
( b ) Deve-se selecionar o Tipo de relatório que se deseja, ou seja, Por OM, referente à OM sede
e OM administradas; Geral, referente a uma única OM; ou Por Dependência, referente a uma
determinada dependência.
X( c ) Após clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente, o sistema exibe
uma janela em que se deve selecionar no campo Grupo do Material, as opções Geral, que
informa a disponibilidade de todos os materiais ou as opções específicas referentes aos
seguintes materiais: Armamento; Comunicações,Engenharia, Viaturas, Informática, Eletrônica
ou Saúde.
( d ) Deve-se clicar em Sair e o Relatório de Disponibilidade de Material Permanente desejado é
gerado.

Questão 6

Assinale a opção correta. Em relação à execução de descarga de material através do


SISCOFIS OM, pode-se afirmar que. Escolha uma:
X( a ) Deve-se realizar o preenchimento dos campos da janela Movimentação de material
permanente, utilizando os filtros existentes(Por Dependência, Por Conta atual, Por Ficha geral ou
Por Patrimônio), e dispensando especial atenção aos campos obrigatórios em azul. No campo
Motivo do movimento é necessário selecionar uma das opções para a descarga do material.
( b ) Depois da conferência de todos os dados inseridos no formulário, o operador, deve clicar no
botão Movimentar material e o material estará descarregado, havendo possibilidade de voltar o
movimento realizado, se a operação de retificação for realizada no mesmo dia da
referida descarga.
( c ) O sistema exibe a janela Movimentação de material permanente,em que o campo
Transferência deve ser selecionado.
( d ) Inicialmente, deve-se acessar o menu Material Permanente, na barra de ferramentas do
SISCOFIS OM e selecionar a opção Ficha Geral de Bens Móveis.

Questão 7

Marque a afirmativa correta em relação à geração de relatório de material de consumo


através do SISCOFIS OM. Escolha uma:
X( a ) Após selecionada a dependência, é necessário clicar no botão Listar materiais e as fichas
referentes aos materiais movimentados no período escolhido são apresentadas no campo do lado
esquerdo da janela. É possível selecionar todas as fichas, clicando-se no botão [T]ou selecionar
uma única ficha, clicando-se no botão [I]. O que for selecionado é apresentado no campo do lado
direito da janela.
( b ) Para acessar o referido relatório, é necessário clicar no menu Material de Consumo, na barra
de ferramentas da tela inicial do SISCOFIS OM e selecionar a opção Relatórios de Consumo.
( c ) Se o objetivo for gerar o relatório de saída de material de consumo de uma dependência, ao
se clicar em Dependência o sistema exibe a janela Seções e Subunidades da OM, que permite a
escolha da dependência desejada.
( d ) O sistema exibe a janela Relatório de Material de Consumo cujos campos e opções devem
ser preenchidos cuidadosamente.

Questão 8

Cancelada
Questão 9

Complete a frase com a opção correta. A criação de fichas de material permanente no


SISCOFIS OM é realizada... Escolha uma:
( a ) pelo Setor de Material ou pela Fiscalização Administrativa.
( b ) pelo Setor de Material.
X( c ) pela Fiscalização Administrativa.
( d ) pelo Setor de Material ou em outro local previamente designado.

Questão 10

Para realizar alterações nas fichas de material de consumo ou de material permanente é


necessário acessar os menus Material de Consumo ou Material Permanente, conforme o
caso, através dos respectivos perfis e selecionar, no SISCOFIS OM, a opção:
( a ) Cadastro Inicial.
X( b ) Cadastrar Fichas.
( c ) Distribuir Material.
( d ) Ficha Geral de Estoque.

Questão 11

Marque (V) para Verdadeiro e (F) para Falso:


( V ) Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependência, deve-se,
primeiramente, acessar ao SISCOFIS OM e clicar no menu Material de Consumo, localizado em
sua página inicial, e selecionar a opção Movimentar Material.
( V ) A criação de fichas de material de consumo no SISCOFIS OM é realizada: pela
Fiscalização Administrativa..
( V ) Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Combustível,
gerado pelo SISCOFIS OM, se o usuário optar pelo tipo de relatório Geral obterá um relatório
referente: à OM sede e OM administradas.
( F ) Após clicar em Ficha Geral de Bens Móveis, o sistema exibe a janela Cadastro de Fichas
de Material Permanente, no qual o operador deve clicar no botão Abrir Ficha e realizar os
lançamentos.

Questão 12
Assinale a opção correta. A criação de fichas de material de consumo no SISCOFIS OM é
realizada. Escolha uma:
X( a ) pela Fiscalização Administrativa.
( b ) pelo Setor de Material ou pela Fiscalização Administrativa.
( c ) pelo Setor de Material ou em outro local previamente designado.
( d ) pelo Setor de Material.

Questão 13

Para se realizar alterações nas fichas de material de consumo ou de material permanente é


necessário acessar os menus Material de Consumo ou Material Permanente, conforme o
caso, através dos respectivos perfis, e selecionar, no SISCOFIS OM, a opção... Escolha uma:
( a ) Distribuir Material.
( b ) Cadastro Inicial.
( c ) Ficha Geral de Estoque.
X( d ) Cadastrar Fichas.

Questão 14

O SISCOFIS OM permite a execução de vários relatórios, que são acessados clicando-se no


menu Consultas e Relatórios, localizado na barra de ferramentas da página inicial do
SISCOFIS OM.Assinale a opção correta, de acordo com as operações para a execução do
Relatório de Movimento de Almoxarifado (RMA), do Relatório de Movimento de Bens
Móveis (RMBM) e do Relatório Geral de Movimentação (RGM), gerados pelo aplicativo.
Escolha uma:
X( a ) Para se gerar o RGM, deve-se clicar no botão todas as contas [T], através do qual serão
apresentadas todas as contas no campo à direita na janela; clica-se em [P] e, após isso, em Gerar
Rel Movimentação, sendo gerado o relatório desejado.
( b ) Após se clicar na aba RMA e RMB, o aplicativo exibe uma janela em que é necessário
preencher o campo Data inicial período e o sistema automaticamente apresenta o movimento dos
últimos 30 dias.
( c ) Pode-se verificar a movimentação de apenas uma conta do RMA ou do RMBM de cada vez.
( d )Caso seja necessário modificar em qual relatório aparece uma determinada conta, se vai ser
para o RMA ou RMBM, deve-se acessar ao menu Consultas e Relatórios, existente na barra de
ferramentas do SISCOFIS OM e selecionar a opção Contas, através do qual o sistema exibe uma
janela denominada Cadastro de contas.
Questão 15

Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Combustível,


gerado pelo SISCOFIS OM, se o usuário optar pelo tipo de relatório Geral obterá um
relatório referente:
X( a ) à OM sede e OM administradas.
( b ) a todas OM administradas.
( c ) a uma única OM.
( d ) a dependências diferentes para cada bomba ou para cada tanque de combustível.

Prova Centralizada 2016

Questão 1

O acompanhamento dos níveis de estoque e as decisões de quando e quanto comprar são


vitais para a reposições dos estoques. Sabendo-se que em um depósito um determinado item
de suprimento possui as seguintes características:
- Tempo de aquisição = 02 meses e 15 dias
- Consumo médio mensal (C) = 150 unidades
Qual é o ponto de pedido para a emissão de um pedido de compra, uma vez que o estoque
mínimo deve ser de um mês de consumo?
( a ) 150 unidades
( b ) 450 unidades
X( c ) 525 unidades
( d ) 180 unidades

Questão 2

Os registros contábeis possuem características, que estão expressas na Portaria STN nº


437/2012. Em relação às mesmas, assinale a alternativa correta:
( a ) Objetividade significa que os registros contábeis e as informações apresentadas devem
atender às necessidades específicas dos diversos usuários.
( b ) Fidedignidade significa que o registro e a informação contábil devem reunir requisitos de
verdade e de validade que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo de
tomada de decisão.
( c ) Confiabilidade significa que os registros contábeis realizados e as informações apresentadas
devem representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem.
X( d ) Verificabilidade significa que os registros contábeis realizados e as informações
apresentadas devem possibilitar o reconhecimento das suas respectivas validades.

Questão 3

Qual a principal mudança na estrutura com relação à Logística no EB destacado na vídeo


aula do COTER http://www.cdoutex.eb.mil.br/images/03.1-Videioaula/vd4.mp4:
( a ) Implantação de Batalhões de Suprimento.
X( b ) Criação dos Grupamentos Logísticos.
( c ) Substituição dos Batalhões Logísticos pelas Bases Logísticas.
( d ) Criação de Batalhões de Transportes.

Questão 4

A situação de um material e a sua origem, isto é, se está indisponível, excedente, obsoleto,


inservível, etc..., se foi fornecido pelos órgãos provedores ou adquirido no comércio –
determinará como será seu recolhimento às OM de manutenção, aos órgãos provedores, às
empresas civis para ser consertado ou a sua alienação. E Com base na relação entre os
títulos administrativos e o gerenciamento dos materiais, assinale V (Verdadeiro) ou F
(Falso):
( F ) Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos órgãos
provedores, devendo os mesmos ser recebidos pelo Chefe de Armazém do respectivo material,
que, imediatamente comunicará o recebimento ao Chefe de Operações de Suprimento(COS).
( F) O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º escalões deve ser
devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo Arsenal de Guerra.
( V) Seja qual for o destino do material, ele deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros
depósitos para que todas as medidas necessárias sejam tomadas.
( F ) A D Abst é responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (óleos e
lubrificantes), V (munições e explosivos) X (materiais não incluídos em outras
classes). Remonta e Veterinária.
( V) As NARMNT possuem anexos e títulos, contendo capítulos com importantes definições,
necessárias ao conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM.

Questão 5

Dado o quadro abaixo que apresenta o movimento de material utilizando o método PEPS,
calcule os claros abaixo, referenciados PEPS, letras: (a), (b), (c) e (d); considerando que
nas datas 10/10 e 25/11 ocorrem entrada de material e em 28/11 e 10/12 ocorrem saída de
material:
( a ) a = 400 b= 800 c= 200 d=1000
( b ) a = 400 b= 2,00 c= 2,00 d= 800
X( c ) a = 400 b= 800 c= 300 d= 1000
( d ) a = 400 b= 4,00 c= 3,00 d= 1200

Questão 6

No âmbito das Unidades Administrativas do Exército Brasileiro são realizadas inúmeras


atividades, dentre essas a administração de material, ocorrendo inúmeros atos e fatos
administrativos, a fim de que a gestão proporcione um elevado nível de operacionalidade às
Organizações Militares. Considerando os conceitos de atos e fatos administrativos e com
relação à liquidação da despesa no SIAFI, assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso).
( F ) A liquidação da despesa pública deve ser realizada sempre pelo mesmo servidor que
insere as informações do empenho e realiza o pagamento da despesa, a fim de que o processo seja
homogêneo, independente de segregação de funções.
( F ) Todo fato administrativo resulta de um ato administrativo ou de um conjunto de atos
administrativos.
( V ) São exemplos de atos negociais atos punitivos e atos normativos as autorizações, multas,
e decretos, respectivamente.
( V ) Documento hábil é o documento Registrado no SIAFI a partir de informações do
documento de origem (papel).
( V ) Nem todo ato praticado pelo Poder Executivo é ato administrativo, podendo, por exemplo,
ser ato político.

Questão 7

Leia atentamente as afirmativas relacionadas aos conceitos de contas do Balanço


Patrimonial:
Assinale a opção que apresenta afirmativas corretas relacionadas aos conceitos de contas de
Balanço de contas do Balanço Patrimonial:
( a ) I e II
X( b ) I e IV
( c ) II e III
( d ) III e IV

Questão 8

Assinale a opção incorreta em relação ao SISCOFIS e a estocagem de material:


( a ) O SISCOFIS está dividido em três subsistemas: o SISCOFIS Módulo OM, o SISCOFIS
Módulo OP e o SISFIS Módulo WEB.
( b ) A OM deverá acessar o SISCOFIS OM através da plataforma Intranet do COLOG para
atualização do SISCOFIS OM e do SISCOFIS Op (Jun/16).
X( c ) O estoque de especulação é um acréscimo ao estoque normal, a fim de atender uma
situação emergencial que cause um médio aumento da demanda ou médios atrasos na reposição
dos materiais. ( Os estoques de especulação são matérias-primas ou produtos críticos armazenados
com o objetivo de evitar a dependência do aumento dos preços dos mesmos.
( d ) Os equipamentos totalmente mecanizados são equipamentos de manuseio controlados por
computador, códigos de barras e tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de
materiais.
( e ) Os equipamentos totalmente mecanizados são equipamentos de manuseio controlados por
computador, códigos de barras e tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de
materiais.
Questão 9

Assinale a alternativa correta:


( a ) Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é
necessário que possua uma identificação digital, reconhecida através de um visor.
( b ) A transferência de arquivos é realizada através da Internet..
X( c ) Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operação
é necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com
o perfil apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.
( d ) Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema.

Questão 10

Referente à Suprimento de Fundos coloque V (verdadeiro) para os casos que podem ser
incluídos nos processos e F (falsos) para os casos que não podem:
( F) Concessão de Suprimento de Fundos agente suprido foi o Ordenador de Despesas;
( F) Nota fiscal de execução de Ordem, foi atestada pelo suprido;
( V) Despesas do Suprimento de Fundos destinava-se a Serviço da 2ª Seção;
( F) Prestação de contas feita após 60 dias após expirado o prazo de sua aplicação.

Gabarito UD I
1- FVFFV
2- VFFFV
3- VFFFV
4- B
5- B
6- B
7- C
8- C
9- B
10- C
11- D
12- C
13- FVFV
14- VFVFF
15- D

Gabarito UD II e III
1- VVVF
2- VFVVF
3- FVFVV
4- FFVFV
5- B
6- C
7- A
8- D
9- C
10- (Cancelada)
11- D
12- FFVV
13- B
14- B
15- C

Gabarito UD IV e V
1- VVVFF
2- VVFFF
3- VFVFV
4- D
5- B
6- D
7- D
8- C
9- B
10- VFF
11- D
12- C
13- D
14- D

Gabarito UD VI
1- VVFV
2- A
3- A
4- D
5- C
6- A
7- A
8- (Cancelada)
9- C
10- B
11- VVVF
12- A
13- D
14- A
15- A

Gabarito Prova Centralizada 2016

1- C
2- D
3- B
4- FFVFV
5- C
6- FFVVV
7- B
8- C
9- C
10- FFVF
AVALIAÇÃO FORMATIVA DO CAQAO/2019
01 – Assinale a afirmativa correta de acordo com os conceitos relativos ao controle de
estoques:

Escolha uma:
( ) a. A estocagem visa o controle do material sob os aspectos qualitativos dos produtos
armazenados.
( ) b. Compete à Fiscalização Administrativa da OM identificar o intervalo de aquisição
para cada item e a quantidade de ressuprimento.
( X ) c. Os setores responsáveis pelo controle de estoques (Armazéns, Almoxarifados,
Aprovisionamentos e outros Depósitos), com base nos resultados obtidos, em face da
revisão e análise efetuadas, promovem o levantamento dos itens, realizando pesquisas
junto às unidades apoiadas, no caso dos OP, ou junto às Seções e Subunidades, no caso
das OM, com a finalidade de constatar se há ou não necessidades desses itens de
suprimentos.
( ) d. Os itens inativos de um estoque são aqueles requisitados regularmente em um
dado período estipulado pelo órgão.

02 – De acordo com a operação de cadastramento de saída de material de consumo no


SISCOFIS OM, assinale V (verdadeiro) ou F (falso):
Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependência,
deve-se, primeiramente, acessar ao SISCOFIS OM e clicar no menu Material de
Consumo, localizado em sua página inicial, e selecionar a opção Movimentar Material.

Escolha uma:
( X ) Verdadeira
( ) Falsa

03 – Os militares e civis que desempenham atividades administrativas em uma


organização Militar, possuem vários encargos e responsabilidades, a fim de que a
administração do material seja realizada fundamentada nas regras vigentes e nos
princípios administrativos.
Considerando os conceitos de funções, atribuições e responsabilidade dos agentes
de administração, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para a seguinte afirmativa:
"No caso de a apuração da responsabilidade, por prejuízo superior ou igual a R$
1000,00, ter sido procedida através de IPM e não for possível o reconhecimento da dívida
com a Fazenda Nacional, durante o procedimento administrativo, será necessária a
instauração de um processo administrativo".

Escolha uma:
( X ) Verdadeira.
( ) b. Falsa
04 – Os militares e civis que desempenham atividades administrativas em uma
organização Militar, possuem vários encargos e responsabilidades, a fim de que a
administração do material seja realizada fundamentada nas regras vigentes e nos
princípios administrativos. Considerando os conceitos de funções, atribuições e
responsabilidade dos agentes de administração, assinale V(verdadeiro) ou F (falso).
O Subtenente, encarregado de material da subunidade, é um Agente Executor Indireto.
Escolha uma:

( X ) Verdadeiro.
( ) Falso.

05 – Assinale a opção correta. Em relação à execução de descarga de material através


do SISCOFIS OM, pode-se afirmar que:

Escolha uma:

( ) a. Depois da conferência de todos os dados inseridos no formulário, o operador, deve


clicar no botão Movimentar material e o material estará descarregado, havendo
possibilidade de voltar o movimento realizado, se a operação de retificação for realizada
no mesmo dia da referida descarga.
( ) b. O sistema exibe a janela Movimentação de material permanente, em que o campo
Transferência deve ser selecionado.
( X ) c. Deve-se realizar o preenchimento dos campos da janela Movimentação de
material permanente, utilizando os filtros existentes (Por Dependência, Por Conta atual,
Por Ficha geral ou Por Patrimônio), e dispensando especial atenção aos campos
obrigatórios em azul. No campo Motivo do movimento é necessário selecionar uma das
opções para a descarga do material.
( ) d. Inicialmente, deve-se acessar o menu Material Permanente, na barra de
ferramentas do SISCOFIS OM e selecionar a opção Ficha Geral de Bens Móveis.

06 – Com base no SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta.


Escolha uma:

( ) a. Após a quitação da Nota Fiscal, a Ficalização Administrativa deverá realizar o


Cadastro Inicial do Material, conforme a cópia da Nota de Empenho e os números das
Fichas dos respectivos materiais.
( ) b. O cadastramento inicial de materiais de consumo ou permanente deve ser
realizado clicando-se, primeiramente, na caixa de ferramentas Administração localizada
na parte superior da página inicial, que apresentará, dentre outras, a opção Cadastro
Inicial, de acordo com o perfil de acesso do usuário, preenchido no campo Perfil do login
de acesso.
( ) c. Após o Setor Financeiro realizar o lançamento do valor contábil do material
recebido no SIAFI, por meio de Nota de Lançamento (NL), o Almoxarifado deverá
movimentar o material, através da Entrada do Material no SISCOFIS.
( X ) d. A entrada de material de consumo é realizada escolhendo-se a opção Entrada no
campo Tipo de Movimento da janela Movimentação de Material de Consumo.
07 – Marque a alternativa correta. A inclusão em carga de material permanente em uma
Organização Militar não é decorrente de:

Escolha uma:

( ) a. Aquisições realizadas por ela mesma.


( ) b. Transferências.
( ) c. Excessos.
( X ) d. Alienações.

08 – Assinale a alternativa correta em relação à classificação dos materiais pertencentes


às UA de acordo com seu estado.

Escolha uma:

( ) a. Em bom estado e sem uso: 1ª e 2ª classes.


( x ) b. Inservível, cuja matéria-prima não oferece condições de aproveitamento pelo
Exército: 4ª classe.
( ) c. Em bom estado, sem uso que, em virtude de sua obsolescência ou defasagem
tecnológica não atende às condicionantes operacionais de aproveitamento pelo Exército:
3ª classe
( ) d. Já usado, podendo ser doado à instituições de caráter social: 2ª classe.

09 – Qual é o Órgão de Apoio Setorial responsável pela gestão do material Classe V


(Armt)? Marque a alternativa correta.

Escolha uma:

( x ) a. Diretoria de Material.
( ) b. Comando Logístico.
( ) c. Batalhão Logístico.
( ) d. Diretoria de Abastecimento.

10 – Para realizar alterações nas fichas de material de consumo ou de material


permanente é necessário acessar os menus Material de Consumo ou Material
Permanente, conforme o caso, através dos respectivos perfis e selecionar, no SISCOFIS
OM, a opção:

Escolha uma:

( ) a. Distribuir Material.
( X ) b. Cadastrar Fichas.
( ) c. Ficha Geral de Estoque.
( ) d. Cadastro Inicial.
11 – Assinale a afirmativa correta relacionada à Guia de Remessa.
Escolha uma:

( X ) a. Deve ser emitida em quatro vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela
acompanha o material; a 2º via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM
expedidora, após quitada; a 3ª via é remetida à RM; e a 4ª via fica arquivada na OM
expedidora.
( ) b. Deve ser emitida em três vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela
acompanha o material; a 2º via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM
expedidora, após quitada e a 3ª via fica arquivada na OM expedidora.
( ) c. Deve ser emitida em quatro vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela
acompanha o material; a 2º via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM
expedidora, após quitada; a 3ª via é remetida ao órgão gestor do material; e a 4ª via fica
arqvada na OM expedidora.
( ) d. Deve ser emitida em três vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela
acompanha o material; a 2º remetida ao órgão gestor do material e a 3ª via segue para a
OM de destino, devendo retornar à OM expedidora, após quitada.

12 – Assinale a afirmativa correta relacionada aos Pedidos de Material.


Escolha uma:

( ) a. Os materiais necessários às UA para manutenção de seus MEM não podem ser


pedidos ao OP ou ao órgão de manutenção.
( X ) b. A responsabilidade pela correta especificação dos itens pedidos é das pessoas
interessadas pelos respectivos suprimentos.
( ) c. O material necessário à UA, não previsto em QDM e sem possibilidade de
aquisição, deverá ser incluído na Ficha Modelo 20 e ser remetida à RM para providências.
( ) d. Os pedidos de materiais existentes nos almoxarifados deverão ser realizados por
meio de Partes, dirigidas ao Fiscal Administrativo.

13 – Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para o seguinte conceito referente à sistemática


de recolhimento de materiais no âmbito do Exército Brasileiro.
"Os materiais de emprego militar inservíveis passíveis de reparação ou recuperação, em
regra, deverão ser recolhidos aos órgãos de 2º, 3º e 4º escalões, corretamente montados,
limpos e acompanhados de seus manuais, catálogos e livros registros para as
providências cabíveis".

Escolha uma:

( X ) Verdadeiro.
( ) Falso.
14 – Assinale a afirmativa correta em relação à execução de descarga de material
através do SISCOFIS OM:

Escolha uma:

( X ) a. É necessário preencher os campos e opções da janela Movimentação de material


permanente, utilizando os filtros existentes (Por Dependência, Por Conta atual, Por Ficha
geral ou Por Patrimônio), dispensando especial atenção aos campos obrigatórios em azul,
devendo-se selecionar uma das opções para a descarga do material existente no campo
Motivo do movimento.
( ) b. O sistema exibe a janela Movimentação de material permanente, onde o campo
Transferência deve ser selecionado.
( ) c. Depois da conferência de todos os dados inseridos no formulário, o operador,
deverá teclar no botão Movimentar material e o material estará descarregado, havendo
possibilidade de voltar o movimento realizado se a operação de retificação for realizada
no mesmo dia da referida descarga.
( ) d. Inicialmente, deve-se acessar o menu Material Permanente na barra de
ferramentas do SISCOFIS OM e selecionar a opção Ficha Geral de Bens Móveis.

15 – Assinale a opção correta. A criação de fichas de material de consumo no SISCOFIS


OM é realizada:

Escolha uma:

( ) a. pelo Setor de Material.


( X ) b. pela Fiscalização Administrativa.
( ) c. pelo Setor de Material ou em outro local previamente designado.
( ) d. pelo Setor de Material ou pela Fiscalização Administrativa.

16 – Todo histórico dos materiais de consumo e permanente utilizados pelas OM deve


ser registrado, com o máximo de atenção, no SISCOFIS, inserindo-se os seus dados no
momento do recebimento pelos depósitos; realizando-se o controle por meio se suas
respectivas fichas, geradas pelo próprio sistema, nas quais são lançadas as suas
características e as alterações necessárias; e lançando-se as saídas no momento de suas
distribuições.
Em relação à criação de fichas de material permanente no SISCOFIS OM por uma OM
sede, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) considerando os conceitos de atos e fatos
administrativos:
Após clicar em Ficha Geral de Bens Móveis, o sistema exibe a janela Cadastro de Fichas
de Material Permanente, no qual o operador deve clicar no botão Abrir Ficha e realizar os
lançamentos.
Escolha uma:

( ) Verdadeiro.
( X ) Falso.
17 – Assinale a opção incorreta em relação ao SISCOFIS e estocagem de material:
Escolha uma:

( ) a. O SISCOFIS está dividido em três subsistemas: o SISCOFIS Módulo OM, o


SISCOFIS Módulo OP e o SISCOFIS WEB.
( X ) b. O estoque de especulação é um acréscimo ao estoque normal, a fim de atender
uma situação emergencial que cause um médio aumento da demanda ou médios atrasos
na reposição dos materiais. (Os estoques de especulação são matérias-primas ou
produtos críticos armazenados com o objetivo de evitar a dependência do fornecimento
dos itens necessários para a produção ou distribuição em momentos de maior demanda
ou de emergência, devido à possibilidade de faltas ou ao aumento dos preços dos
mesmos.
( ) c. A OM deverá acessar o SISCOFIS OM através da plataforma da Intranet do
COLOG, disponível em: Para atualização DO SISCOFIS OM E DO SISCOFIS OP (JUN /
16).
( ) d. Os equipamentos totalmente mecanizados são equipamentos de manuseio
controlados por computador, códigos de barras e tecnologia de escaneamento para
retirada e estocagem de materiais.
( ) e. Os equipamentos totalmente mecanizados são equipamentos de manuseio
controlados por computador, códigos de barras e tecnologia de escaneamento para
retirada e estocagem de materiais.

18 – Qual o sistema usado pela Unidade Administrativa para realizar a inclusão em carga
dos seus materiais de forma detalhada, permitindo o seu controle e gerenciamento?
Marque a alternativa correta.
Escolha uma:

( ) a. SICAPEX.
( X ) b. SIMATEX.
( ) c. SIASG.
( ) d. SIAFI.

19 – A situação de um material e a sua origem, isto é, se está indisponível, excedente,


obsoleto, inservível etc, se foi fornecido pelos órgãos provedores ou adquirido no
comércio − determinará como será seu recolhimento às OM de manutenção, aos órgãos
provedores, às empresas civis para ser consertado ou a sua alienação.
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), considerando a sistemática de recolhimento de
material para a seguinte afirmativa:
"Seja qual for o destino do material , ele deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros
depósitos para que todas as medidas necessárias sejam tomadas".

Escolha uma:

( X ) Verdadeiro.
( ) Falso.
20 – Um estoque inicial tem um saldo de 20 (vinte) unidades, em 15 de janeiro de 2013,
a um valor unitário de R$ 20,00 (vinte reais), totalizando um valor total de R$ 400,00
(quatrocentos reais). No dia 10 de abril de 2013, foram adquiridas mais 30 (trinta)
unidades, totalizando um saldo final de 50 (cinquenta) unidades e um valor total de R$
1.300,00 (hum mil e trezentos reais). Como o método utilizado tem o objetivo de fazer
uma média do valor unitário que consta em estoque, qual o valor unitário encontrado:

Escolha uma:

( X ) a. R$ 26,00
( ) b. R$ 5,00
( ) c. R$ 24,00
( ) d. R$ 50,00

21 – Marque a alternativa correta. O fornecimento de equipamentos e material de


acampamento ocorre, em princípio:

Escolha uma:

( X ) a. de forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DAbst, através dos OP,
levando-se em conta a dotação de cada unidade.
( ) b. de forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DS, através dos OP,
levando-se em conta a dotação de cada unidade.
( ) c. de forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DMat, através dos OP,
levando-se em conta a dotação de cada unidade.
( ) d. imediatamente após o pedido de material ser elaborado pela OM e encaminhado à
Região Militar.

22 – Em relação à Comissão de Recebimento e Exame de Material (CREM), marque a


alternativa correta.

Escolha uma:

( X ) a. O Agente Diretor é a autoridade competente para nomear a CREM.


( ) b. A CREM não deve elaborar o Termo de Recebimento e Exame (TREM), se o
material foi recebido com alteração.
( ) c. A atuação da CREM ocorre em todos os casos nos quais a OM recebe material
adquirido no comércio.
( ) d. A Comissão terá o prazo de 30 dias (trinta) dias para concluir o seu trabalho.
23 – O Exército Brasileiro (EB) possui uma estrutura composta por vários órgãos com
responsabilidades específicas, a fim fazer chegar a todas as organizações militares o
material necessário para a realização de seus objetivos. Baseado nas atribuições dos
diversos órgãos integrantes da estrutura logística do EB, assinale V (verdadeiro) ou F
(falso).
O Comando Logístico é o Órgão de Direção Setorial responsável pela gestão do
equipamento e material de acampamento.

Escolha uma:

( X ) Verdadeiro.
( ) Falso.

24 – Com base nos conceitos sobre a segurança nas atividades de movimentação e


manuseio dos materiais, assinale a opção correta.

Escolha uma:

( ) a. O Departamento Geral do Pessoal é o órgão responsável pelo estabelecimento de


normas sobre as precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de
trabalho.
( X ) b. Devem-se buscar na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) as regras
referentes às tarefas de movimentação e manuseio dos materiais na atividade de
estocagem, para nortear a elaboração das regras internas do Exército Brasileiro sobre o
assunto.
( ) c. As regras de segurança referentes à movimentação e manuseio dos materiais na
atividade de estocagem no âmbito do Exército Brasileiro devem ser diferentes das
utilizadas no meio civil.
( ) d. As pessoas que trabalham na movimentação de materiais não necessitam estar
familiarizadas com os métodos racionais de levantamento de cargas.

25 – O acompanhamento dos níveis de estoque e as decisões de quando e quanto


comprar é vital para a reposição dos estoques. Sabendo-se que em um depósito um
determinado item de suprimento possui as seguintes características:
- Tempo de aquisição = dois meses
- Consumo médio mensal = 150 unidades

Qual é o ponto de pedido para a emissão de um pedido de compra, uma vez que o
estoque mínimo deve ser de um mês de consumo?

Escolha uma:

( X ) a. 450 unidades.
( ) b. 150 unidades.
( ) c. 300 unidades.
( ) d. 180 unidades.
26 – A administração dos materiais requer, muitas vezes, a elaboração de vários
documentos para um correto controle dos suprimentos. Marque a alternativa correta em
relação ao Termo de Exame e Averiguação do Material (TEAM).

Escolha uma:

( ) a. Dever ser emitido sempre que a OM receber um material de um órgão provedor.


( X ) b. Deve conter informações sobre o estado do material, ou seja, o estado geral do
material, no tocante as suas avarias, bem como os custos de recuperação, fundamentada
em PT.
( ) c. Deve ser emitido em 03 (três vias), sendo que a primeira via deverá ser remetida
para o Órgão Provedor, no caso do material ter sido recebido do escalão superior.
( ) d. Deve ser emitido pelas OM para que acompanhe o material quando o mesmo for
circular entre OM para fins de transferência ou quando os órgãos de manutenção o
restituir às OM apoiadas ou quando os órgãos provedores o remeterem aos seus
destinatários.

27 – Assinale a alternativa que complementa corretamente a seguinte afirmativa: os


lançamentos contábeis, no qual se registram os fatos não financeiros ou extracaixa, tais
como bens móveis, bens imóveis e estoques, são realizados no SIAFI em seu sistema...

Escolha uma:

( ) a. orçamentário.
( ) b. Financeiro.
( X ) c. Patrimonial.
( ) d. de compensação.

28 – Em relação à segurança do SISCOFIS, assinale a afirmativa correta.


Escolha uma:

( ) a. Os perfis de acesso não proporcionam segurança ao sistema.


( ) b. Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema. (Não é qualquer pessoa que pode ter
acesso ao SISCOFIS).
( ) c. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar
operações é necessário que possua uma identificação digital, reconhecida através de um
visor.
( X ) d. A transferência de arquivos é realizada através da Intranet.
29 – O Sistema de Controle Físico utilizado nas OM, ou seja, o SISCOFIS OM permite a
realização de diversas operações referentes a todo material de consumo e permanente
das Unidades Administrativas, para que haja um efetivo controle dos suprimentos
adquiridos ou recebidos de outros órgãos, sejam, OM, OP e, inclusive de outras entidades
não pertencentes ao Exército Brasileiro. Em relação à criação de fichas de material de
consumo no SISCOFIS OM por uma OM sede, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para
as afirmativas a seguir:
A abertura de uma nova ficha de material de consumo só pode ser realizada pelo Agente
Fiscal Sede Consumo (AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS).

Escolha uma:

( X ) Verdadeiro
( ) Falso.

30 – Marque a alternativa correta. O recebimento dos materiais das diversas classes


deve ocorrer:

Escolha uma:

( X ) a. no Setor de Material ou em outro local previamente designado.


( ) b. em quaisquer depósitos da UA.
( ) c. sempre no Setor de Material.
( ) d. na Fiscalização Administrativa.

31 – Marque a alternativa que apresenta corretamente os documentos necessários ao


recebimento de material.

Escolha uma:

( ) a. Nota fiscal, termo de cessão, guia de remessa, Termo de Recebimento e guia de


recolhimento.
( ) b. Nota fiscal, guia de remessa, Ficha Modelo 20, guia de recolhimento, nota de
transferência.
( ) c. Nota fiscal, guia de remessa, guia de fornecimento, guia de recolhimento e nota de
lançamento.

( X ) d. Guia de produção, termo de cessão, processo relativo à permuta, nota de


transferência e guia de remessa.
32 – Os materiais que não devem ser catalogados serão controlados somente na OM
com o nº de proposta, que é o correspondente ao Número de Estoque da OM. Assinale a
opção que apresenta um exemplo de material que dispensa solicitar catalogação:

Escolha uma:

( X ) a. Condicionadores de ar.
( ) b. Viaturas administrativas.
( ) c. Fuzis.
( ) d. Canhões.

33 – Sobre os diversos tipos de contêineres podemos afirmar:


Escolha uma:

( ) a. Contêiner tanque utilizadas para cargas de gás como CO2.


( ) b. Contêiner de teto aberto (Open Top) para cargas pesadas para evitar a
condensação do ar em seu interior.
( X ) c. Contêiner seco – Utilizado para cargas secas; contêiner normal.
( ) d. Contêiner térmico utilizados para cargas granuladas de baixas temperaturas.

34 – As Unidades Administrativas do Exército Brasileiro são responsáveis pela gestão do


material das diversas classes de suprimentos, para que a administração do material
atenda à legislação vigente e para que a necessidade dos recursos atenda a sua missão
constitucional.
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), considerando os conceitos de Administração Militar
para a seguinte afirmativa:
"No âmbito do Comando do Exército, as organizações militares que desempenham
atividades administrativas são denominadas Unidades Autônomas".

Escolha uma:

( ) Verdadeiro
( X ) Falso

35 – Complete a frase com a opção correta. A criação de fichas de material permanente


no SISCOFIS OM é realizada...

Escolha uma:

( ) a. pelo Setor de Material ou pela Fiscalização Administrativa.


( ) b. pelo Setor de Material.
( X ) c. pela Fiscalização Administrativa.
( ) d. pelo Setor de Material ou em outro local previamente designado.
36 – Os registros contábeis possuem características, que estão expressas na Portaria
STN nº 437/2012. Em relação às mesmas, assinale a alternativa correta.

Escolha uma:

( X ) a. Verificabilidade significa que os registros contábeis realizados e as informações


apresentadas devem possibilitar o reconhecimento das suas respectivas validades.
( ) b. Fidedignidade significa que o registro e a informação contábil devem reunir
requisitos de verdade e de validade que possibilitem segurança e credibilidade aos
usuários no processo de tomada de decisão.
( ) c. Objetividade significa que os registros contábeis e as informações apresentadas
devem atender às necessidades específicas dos diversos usuários.
( ) d. Confiabilidade significa que os registros contábeis realizados e as informações
apresentadas devem representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem.

37 – Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de


Material Permanente, gerado pelo SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta :

Escolha uma:

( X ) a. Após clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente, o sistema


exibe uma janela em que se deve selecionar no campo Grupo do Material, as opções
Geral, que informa a disponibilidade de todos os materiais ou as opções específicas
referentes aos seguintes materiais: Armamento; Comunicações, Engenharia, Viaturas,
Informática, Eletrônica ou Saúde.
( ) b. A alteração da situação de disponibilidade e do motivo de indisponibilidade deve ser
realizada no cadastro de Fichas do material.
( ) c. Deve-se clicar em Sair e o Relatório de Disponibilidade de Material Permanente
desejado é gerado.
( ) d. Deve-se selecionar o Tipo de relatório que se deseja, ou seja, Por OM, referente à
OM sede e OM administradas; Geral, referente a uma única OM; ou Por Dependência,
referente a uma determinada dependência.

38 – Conforme os conceitos referentes aos métodos de avaliação na movimentação dos


estoques assinale a afirmativa correta.

Escolha uma:

( ) a. O Custo de Reposição é o método de avaliação de movimentação de estoques


mais utilizado pelas empresas atualmente.
( X ) b. O PEPS é o método adotado pelo EB, nos diversos tipos de depósitos,
apresentando como vantagem a maneira lógica e sistemática com é realizada a baixa dos
estoques.
( ) c. O UEPS é o método de avaliação da movimentação de estoque mais utilizado nas
OM do EB.
( ) d. Os métodos de avaliação de estoque têm como objetivo a fiscalização quantitativa
dos itens de suprimentos estocados.
39 – Os princípios de movimentação de material resultaram da experiência e da
aplicação do bom senso, oferecendo resultados positivos.Com base nos princípios de
movimentação de material, assinale duas afirmativas correta.

Escolha uma ou mais:

( ) a. De acordo com o princípio da unitização é necessário procurar sempre reduzir,


combinar ou eliminar movimentação e/ou equipamentos desnecessários.
( X ) b. De acordo com o princípio da automação deve-se usar equipamento de
movimentação mecanizada ou, automatizada sempre que possível e viável.
( X ) c. De acordo com o princípio do planejamento é necessário determinar o melhor
método do ponto de vista econômico, para a movimentação de materiais, considerando-
se as condições particulares de cada operação.
( ) d. De acordo com o princípio do sistema integrado, o aproveitamento dos espaços
verticais contribui para o descongestionamento das áreas de movimentação e para a
redução dos custos de armazenagem.

40 – Assinale a opção correta em relação à segurança do SISCOFIS:


Escolha uma:

( ) a. A transferência de arquivos é realizada através da Internet.


( ) b. Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema.
( X ) c. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar
operações é necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída
por um usuário com o perfil apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.
( ) d. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar
operações é necessário que possua uma identificação digital, reconhecida através de um
visor.

41 – No âmbito das Unidades Administrativas do Exército Brasileiro são realizadas


inúmeras atividades, dentre essas a administração de material, ocorrendo inúmeros atos
e fatos administrativos, a fim de que a gestão proporcione um elevado nível de
operacionalidade às Organizações Militares.
Considerando os conceitos de atos e fatos administrativos, assinale V (verdadeiro) ou F
(falso) para a seguinte afirmativa:
"Os fatos administrativos não produzem efeitos jurídicos, motivo pelo qual não são
enquadrados no conceito de ato administrativo".

Escolha uma:

( ) Verdadeiro.
( X ) Falso.
42 – O Exército Brasileiro elabora vários títulos normativos para que se gerencie todo o
seu material com eficiência. Dentre as várias normas para a administração dos materiais,
podemos citar: as NARSUP, as NARMNT, as NARMCEI, as NORCE, as NORCCAN e as
NOT LOG.
Com base nas normas citadas, assinale a alternativa correta.

Escolha uma:

( X ) a. As NARMNT possuem capítulos sobre a manutenção de todo material sob gestão


do COLOG.
( ) b. As NARMCEI devem ser utilizadas para o gerenciamento do material de
Comunicações Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática, incluindo o
material de comunicações integrante do SISTAC (Sistema Tático de Comunicações) e o
material de informática integrante do SISTAC e dos Sistemas de Armas Táticos.
( ) c. A D Mat é responsável pela gestão dos materiais das classes III (lubrificantes), V
(munições e explosivos) e IX (motomecanizado).
( ) d. D Abst, responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (combustível),
V (armamento), X (materiais não incluídos em outras classes), Remonta e Veterinária.

43 – A reposição dos estoques é fundamental para garantir a operacionalidade das OM.


Sabendo-se que um determinado item de suprimento indispensável estocado em
Almoxarifado possui as seguintes características:
- Estoque mínimo = 680 unidades;
- Intervalo de aquisição = 150 dias
- Consumo médio mensal (C) = 2600 unidades
- Tempo de aquisição = 60 dias

Assinale a opção que apresenta o ponto de pedido e o estoque máximo do referido


material.

Escolha uma:

( ) a. 156.680 unidades e 390.680 unidades.


( ) b. 5.200 unidades e 13.680 unidades.
( X ) c. 5.880 unidades e 13.680 unidades.
( ) d. 5.200 unidades e 390.680 unidades.
44 – Para se realizar alterações nas fichas de material de consumo ou de material
permanente é necessário acessar os menus Material de Consumo ou Material
Permanente, conforme o caso, através dos respectivos perfis, e selecionar, no SISCOFIS
OM, a opção:

Escolha uma:

( ) a. Cadastro Inicial.
( ) b. Distribuir Material.
( X ) c. Cadastrar Fichas.
( ) d. Ficha Geral de Estoque.

45 – Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de


Material Permanente, gerado pelo SISCOFIS OM, pode-se afirmar que:

Escolha uma:

( X ) a. Após clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente, o sistema


exibe uma janela em que é necessário selecionar no campo Grupo do Material, as opções
Geral, que informa a disponibilidade de todos os materiais ou as opções específicas
referentes aos seguintes materiais: Armamento; Comunicações, Engenharia, Viaturas,
Informática, Eletrônica ou Saúde.
( ) b. A alteração da situação de disponibilidade e do motivo de indisponibilidade deve ser
realizada no cadastro de Fichas do material.
( ) c. Deve-se clicarem Sair para se obter o Relatório de Disponibilidade de Material
Permanente desejado.
( ) d. Deve-se selecionar o Tipo de relatório que se deseja, ou seja, Por OM, referente à
OM sede e OM administradas; Geral, referente a uma única OM; ou Por Dependência,
referente a uma determinada dependência.

46 – Os militares e civis que desempenham atividades administrativas em uma


organização Militar, possuem vários encargos e responsabilidades, a fim de que a
administração do material seja realizada fundamentada nas regras vigentes e nos
princípios administrativos. Considerando os conceitos de funções, atribuições e
responsabilidade dos agentes de administração, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

Os agentes da Administração, no exercício das atividades administrativas


referentes à gestão do material das UA, poderão ser responsabilizados nas
Verdadeiro
esferas penal, administrativa e civil, cumulativamente ou não, caso cometam
irregularidades que causem prejuízos à Fazenda Nacional.
Embora um militar investido da função de Oficial de Dia não seja um agente
executor da unidade administrativa, ele possui responsabilidades no tocante Falso
à administração de material.
Cabe ao Encarregado do Setor de Material a publicação do movimento de
Falso
entrada e saída do material permanente e de consumo da OM.
Todo Material em principio deve ser recebido no Setor de Material da OM. Verdadeiro
47 – O SISCOFIS é um sistema corporativo integrante do SIMATEX, com vários clientes,
que “tem por finalidade o controle físico e o gerenciamento de todo o material existente no
Exército”. De acordo com a estrutura do SISCOFIS, assinale com V (verdadeiro) ou F
(falso).

O SISCOFIS CITEx é um sistema para “Intranet”, que permite a consulta


consolidada das informações e a remessa de arquivos de estoques de todas Falso
as OM e OP.
Muitas OM, que não são OP, como, por exemplo, os Batalhões Logísticos (B
Log), gerenciam materiais destinados a outras OM. Isto é, administram
Falso
estoques de distribuição, desempenhando funções de OP, podendo, devido
a essa situação, utilizar o SISCOFIS OP.
Nos OP, as repartições responsáveis pela utilização do SISCOFIS Módulo
OP, estão voltadas para apoio logístico às unidades apoiadas e possuem
denominações distintas das existentes nas OM. Ou seja, existem Armazéns
específicos para cada Classe de Suprimento, que são subordinados a um Verdadeiro
Centro de Operações de Suprimento (COS), ao invés de Fiscalização
Administrativa. Essa estrutura está ligada a um servidor central, que também
está ligado a um servidor do Esc Log/RM e ao CITEx.
O SISCOFIS está dividido em três subsistemas: o SISCOFIS Módulo OM, o
Falso
SISCOFIS Módulo OP e o SISCOFIS CITEx.
A estrutura física do SISCOFIS OM é composta por um servidor central com
o qual se ligam os terminais de computadores das repartições da OM, sejam Verdadeiro
depósitos ou não.

48 – No âmbito das Unidades Administrativas do Exército Brasileiro são realizadas


inúmeras atividades, dentre essas a administração de material, ocorrendo inúmeros atos
e fatos administrativos, a fim de que a gestão proporcione um elevado nível de
operacionalidade às Organizações Militares. Considerando os conceitos de atos e fatos
administrativos e com relação á liquidação da despesa no Siafi assinale V (verdadeiro) ou
F (falso).

Documento hábil é o documento Registrado no Siafi a partir de informações


Verdadeiro
do documento de origem (papel).
São exemplos de atos negociais atos punitivos e atos normativos as
Verdadeiro
autorizações, multas e decretos respectivamente.
Todo fato administrativo resulta de um ato administrativo ou de um conjunto
Falso
de atos administrativos.
A liquidação da despesa pública deve ser realizada sempre pelo mesmo
servidor que insere as informações do empenho e realiza o pagamento da
Falso
despesa, a fim de que processo seja homogêneo, independente de
segregação de funções.
Nem todo ato praticado pelo Poder Executivo é ato administrativo, podendo,
Verdadeiro
por exemplo, ser ato político.
49 – As diversas atividades que ocorrem nas UA voltadas para a administração do
material são realizadas através das ações de seus agentes, a fim de bem gerir os bens da
União sob responsabilidade do EB. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

A revogação dos atos administrativos operam efeitos “ex nunc”, ou seja,


seus efeitos operam a partir do presente, porque desfazem atos dotados de Verdadeiro
legalidade.
A morte de um servidor público constitui um fato administrativo porque
produz efeitos jurídicos e independe da vontade do administrador. Nesse
mesmo contexto o material de expediente (papel oficio) estragado por Verdadeiro
pragas daninhas “traças”, caracterizando um caso fortuito constituem
também um fato administrativo.
A competência é um requisito dos atos administrativos, podendo ser
transferida ou prorrogada pela vontade dos interessados. E se enquadram Falso
como atos negociais as permissões, autorizações e concessões.
O Comandante do Exército é competente para expedir Decretos, a fim de
Falso
regulamentar assuntos de interesse da Força.
Ao afirmarmos que os atos administrativos obrigam-se a todos quantos se
encontrem em seu círculo de incidência, destacamos a sua Falso
autoexecutoriedade.

50 – Das afirmativas abaixo, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).


A OM para fazer atualização do sistema deverá acessar o SISCOFIS OM
através da plataforma da Intranet do COLOG, disponível em: Verdadeiro
“http://simatex.colog.eb.mil.br”
O SISCOFIS está dividido em dois subsistemas: o SISCOFIS Módulo OM, o
Falso
SISCOFIS Módulo OP.
Os equipamentos totalmente mecanizados são equipamentos de manuseio
controlados por computador, códigos de barras e tecnologia de Verdadeiro
escaneamento para retirada e estocagem de materiais.
Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e
realizar operações é necessário que possua uma senha , devidamente
Verdadeiro
cadastrada e distribuída por um usuário com o perfil apropriado, a fim de
proporcionar segurança ao sistema.
51 – Dado o quadro abaixo que apresenta o movimento de material utilizando o método
PEPS, calcule os claros abaixo, referenciados pelas letras: (a); (b); (c); e (d),
considerando que nas datas 10/10 e 25/11 ocorreram entrada de material e em 28/11 e
10/12 ocorreram saída de material:

Entrada Saída Saldo


Data Quant. Pç Unit. Tot Quant. Pç Unit. Tot Quant. Pç Unit. Tot
10/10 200 2,00 400 200 2,00 (a)
25/11 200 4,00 (b) 400 3,00 1200
28/11 100 2,00 200 (c) 3,33 (d)
10/12 100 2,00 200 200 4,00 800

Escolha uma:

( ) a. a= 400 b= 800 c= 200 d= 1000


( ) b. a= 400 b= 2,00 c= 2,00 d= 800
( ) c. a= 400 b= 4,00 c= 3,00 d= 1200
( X ) d. a= 400 b= 800 c= 300 d= 1000
2 GENERALIDADES, ADMINISTRAÇÃO MILITAR, ATOS
E FATOS ADMINISTRATIVOS, AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

Objetivos específicos

• Distinguir a diferença entre ato e fato administrativo;


• Identificar as funções, atribuições e responsabilidade dos
agentes de administração.

Suprimento: é a atividade 2.1 GENERALIDADES


logística encarregada da
previsão e provisão do A administração de material inclui inúmeras atividades que viabilizam,
material, englobando a deter-
minação das necessidades, a especialmente, as funções logísticas de [suprimento] e de manutenção,
obtenção, o recebimento, a integrantes da logística militar terrestre.
armazenagem, a distribuição
e o controle. Assim sendo, a administração de material no Exército é mais abrangente do
que a logística de material. A logística preocupa-se com o [provimento] do
Provimento: é o ato ou material, ou seja, com o fluxo de suprimento, sendo composto de quatro ati-
efeito de fornecer, abastecer
vidades básicas: a determinação das necessidades, a obtenção, a distribuição
ou suprir as Organizações
Militares (OM). e o controle. A administração de material, realizada no âmbito dos quartéis
do Exército Brasileiro, além dessas atividades, possui as seguintes subfunções
Descarga: é o fato típicas: a aceitação, o exame, a averiguação, o controle de estoque, a classifi-
administrativo que retira cação de material, a inclusão de material em carga, a [descarga], o [desrela-
do patrimônio de uma Ua
(Unidade administrativa) cionamento], o recolhimento, a manutenção e a padronização.
determinado material perma-
nente que a ela pertence por Para realizar uma eficiente administração do material, é importante
motivos diversos.
conhecer os conceitos fundamentais das atividades básicas da logística
de material, descritas a seguir:

Desrelacionamento: é a
A determinação das necessidades de material é obtida através do
exclusão do material de con-
sumo dos registros contábeis levantamento das necessidades das diversas classes de suprimento, que é
da Ua por motivo de distri- alcançado por meio de diretrizes do Estado-Maior do Exército (EME),
buição ou por outros motivos
como inservibilidade, roubo,
programas internos de trabalho, projetos, [pedidos] de material,
furto, extravio, perda etc. consolidação de quadros, preenchimento de fichas modelo 18 e 20 etc.

11
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
Para outras informações so-bre A obtenção de material é a atividade logística que visa a identificação das
a promoção do ensino, da
fontes de suprimento e tornar disponíveis o suprimento necessário para as
pesquisa e na produção do co-
nhecimento dentro do campo OM, conforme as suas necessidades, compreendendo as fases de
das ciências administrativas, recebimento, catalogação e armazenagem de material.
consulte www.anpad.org.br
A distribuição é a atividade logística, que tem como objetivo final a entrega
do material necessário às OM para que possam executar as suas atividades.
Pedido: é a solicitação formal Integram a distribuição, as tarefas de loteamento, a expedição, o transporte, a
a um órgão da cadeia
entrega propriamente dita e a aplicação final ou a alienação do suprimento.
logística de materiais ou
serviços, segundo normas
O controle é o ato de fiscalizar e acompanhar a execução de qualquer
especíicas.
atividade de suprimento, a fim de que não se permita o desvio de
propósito preestabelecido.

Todas as Unidades Administrativas (UA) do Exército Brasileiro,


distribuídas por todo o território nacional são responsáveis pela
administração do material, sendo os seus integrantes, militares e civis,
incumbidos dos inúmeros encargos previstos na legislação pertinente.

Existe uma interligação entre a logística de suprimento e a de


manutenção. Embora os objetos das atividades sejam
distintos, ou seja, a logística de suprimento visa à provisão
do material e a logística de manutenção visa à reparação do
material, em ambas as atividades há a necessidade de uma
adequada administração de material, inclusive com os órgãos
de manutenção participando da cadeia de suprimento.

a ficha modelo 18 é o docu-


mento preenchido pela Ua 2.2 ADMINISTRAÇÃO MILITAR
e remetido à Região Militar
(RM), afim de solicitar ma- A expressão administração militar pode exprimir mais de um significado,
terial permanente
em razão da grande diversidade de atividades que compõe a missão das
necessário, não previsto no
Quadro de dotação de Forças Armadas e do grande número de Organizações Militares (OM) e de
Material (QdM) da OM. militares que realizam as referidas atividades.
a ficha modelo 20 é o docu-
mento elaborado pela RM no O termo pode indicar o conjunto de organizações militares e de agentes públi-cos
qual são consolidadas as in-
que realizam as atividades administrativas de gestão dos recursos humanos,
formações contidas nas Fichas
Modelo 18 das OM subordi- materiais, patrimoniais, orçamentários e financeiros alocados a cada uma das
nadas e remetido ao Órgão de
Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), a fim de que possam cum-
apoio Setorial (OaS) para as
providências cabíveis.

12
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
prir a sua missão constitucional de defesa da pátria, de garantia dos
poderes constitucionais, Executivo, Legislativo e Judiciário, de garantia
da lei e da ordem e outras missões subsidiárias.

O Exército, atualmente, possui 654 OM e todas possuem encargos


administrativos referentes ao material.

A Administração Militar, escrita com iniciais maiúsculas, com-


põe a administração direta ou indireta da União. Ela integra a
estrutura do Ministério da Defesa sob o comando supremo da
Presidente da República Federativa do Brasil, composta de
diversos órgãos subordinados aos Comandos da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica, formando a administração direta.

A Administração Militar também é formada por pessoas administrativas


vinculadas aos comandos militares, tais como empresas públicas,
fundações públicas etc. Essas entidades formam a administração indireta.

No âmbito do Comando do Exército, as organizações militares que reali-


zam atividades administrativas são denominadas UA, que podem ser autôno-
mas, ou seja, podem realizar integralmente todas as atividades de gestão de
bens da União ou de terceiros, ou semiautônomas, isto é, ficam vinculadas
a uma UA autônoma para fins administrativos específicos, podendo
realizar determinadas atividades administrativas.

No âmbito da estrutura administrativa militar, voltada para a administra-


ção de material, ainda existem os órgãos gestores e os provedores
responsáveis, respectivamente, pela superintendência, isto é, direção, e
pela execução das atividades de suprimento, manutenção e controle dos
mais diversos materiais de interesse da instituição.

Os diversos órgãos e entidades integrantes da Administração necessitam Para obter mais informações
sobre temas e tecnologias de
de pessoas para realizar as inúmeras atividades pertinentes. Essas
vanguarda na área de logística,
pessoas são denominadas agentes da administração e cada um deles incluindo artigos e trabalhos
possui encargos específicos relativos à administração do material. acadêmicos sobre o assunto,
além da possibilidade de con-
tar com a opinião de prois-
Em seu sentido objetivo, o termo administração militar deve ser escrito com
sionais da área, visite <www.
iniciais minúsculas e traduz a própria atividade administrativa militar de gestão sitedalogistica.com.br>

13
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
Consulte o site <www.sebrae. dos recursos humanos, materiais, orçamentários e financeiros alocados a
com.br/momento/quero--
cada uma das Forças Armadas, a fim de que possam cumprir a sua missão
melhorar-minha-empresa/
utilize-as-ferramentas/logis- constitucional de defesa da pátria, de garantia dos poderes constitucionais, da
tica-e-distribuicao>. O site garan-tia da lei e da ordem e outras missões subsidiárias.
disponibiliza importantes
ferramentas de controle de
estoque, armazenagem e dis-
tribuição de suprimento que
são utilizadas nas grandes em- 2.3 ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS
presas, a im de melhorar a sua
logística e que podem ser As diversas atividades que ocorrem nas UA voltadas para a administração
implementadas nas OM do eB,
com objetivo de melhorar a
do material são realizadas por meio das ações de seus agentes, a fim de
administração do seu material. bem gerir os bens da União sob responsabilidade do EB.

2.3.1 Atos administrativos

A Administração Militar para a consecução de seus objetivos manifesta a


sua vontade por meio de seus agentes. Denomina-se essa manifestação
de vontade “ato administrativo”.

O ato administrativo é espécie do gênero ato jurídico e visa a produção


de efeitos jurídicos, a fim de atender ao interesse público.

A gestão dos materiais pertencentes a uma UA é sempre reali-


zada por meio de atos administrativos.

2.3.1.1 Classificação dos atos administrativos

A classificação dos atos administrativos pode ser realizada de acordo com


o entendimento de cada doutrinador, não havendo uma padronização.
Entretanto, há um entendimento comum que deve ser estudado, a fim de
que se conheça, de uma maneira geral, as várias espécies de atos
administrativos que poderão ser realizados no âmbito das UA.

Os atos administrativos podem ser classificados:

a) Quanto ao critério dos destinatários


• Atos gerais ou normativos - São aqueles que regulam uma quantidade
indeterminada de pessoas que se encontram na mesma situação jurídica, ou
seja, aqueles que são expedidos sem destinatários determinados. Por

14
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
2.3.1.4 Requisitos dos atos administrativos

Requisitos são os elementos obrigatórios e essenciais, necessários à


formação do ato administrativo. A falta de qualquer desses requisitos
pode conduzir à invalidade do ato administrativo.

Cinco são os requisitos para a formação do ato administrativo:


competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

a) Competência

A competência é o poder atribuído a um determinado agente da


Administra-ção, originário de texto expresso contido na Constituição, na lei
ou em normas administrativas, para o exercício de suas funções. Pode ser
delegada ou avoca-da, desde que haja previsão normativa.

O ato praticado por agente incompetente ou além das limitações legais é inváli-do,
configurando-se o chamado abuso de poder, da espécie excesso de poder. A
competência é um requisito de ordem pública e, portanto, não pode ser transfe-rida
ou prorrogada pela vontade dos interessados. Todavia, pode ser delegada e
avocada, desde que as normas reguladoras da Administração permitam.

Tem-se como exemplo de competência o que ocorre nas OM operacionais com


Bases Administrativas, nas quais o Comandante da OM poderá delegar ao Co-
mandante da Base Administrativa as funções de Ordenador de Despesas.
Caso não haja a dita delegação, este Comandante Administrativo não terá
compe-tência para exercer as funções de Ordenador de Despesas.

b) Finalidade

A finalidade do ato administrativo deve estar em consonância com a


finalidade da lei, que visa sempre o interesse público, única meta a ser
atingida mediante o ato administrativo.

A alteração da finalidade expressa na lei ou implícita no ordenamento da


Ad-ministração caracteriza desvio de poder ou desvio de finalidade, dando
ensejo à invalidação do ato.

Assim, todo ato administrativo, seja vinculado ou discricionário, deverá


estar sempre balizado pela lei e direcionado ao interesse coletivo. É o
objetivo ime-diato do ato administrativo.

26
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
c) Forma
A Forma é o revestimento exterior do ato. Geralmente, a forma do ato admi-
nistrativo é a escrita, embora existam, também, atos consubstanciados em
ordens verbais, como ocorre com as instruções do superior ao inferior hierár-
quico, e até mesmo sinais convencionais, como as determinações da polícia
do Exército, em casos de urgência e sinalizações de trânsito.

O ato administrativo não escrito só é admitido em casos especialíssimos,


a saber: em casos de urgência, de transitoriedade da manifestação de
vontade administrativa, de irrelevância do assunto para a Administração.

Nos demais casos, a forma escrita é de rigor e, do contrário, resultará na


inva-lidade do ato.

Importa salientar que enquanto no Direito Privado, que trata eminentemente


do Direito Civil e do Direito Empresarial, todos os atos podem ser praticados
sem forma específica, no Direito Público a regra é a prática do ato administra-
tivo dentro da forma estabelecida em lei ou regulamento.

Nos processos administrativos, por exemplo, a forma é uma exigência


decor-rente do princípio do devido processo legal.

d) Motivo (ou causa)

O motivo é a situação de fato ou de direito através da qual é


deflagrada a manifestação de vontade da Administração.

Classifica-se o motivo em motivo de fato e motivo de direito, levando-se


em conta o tipo de situação por força da qual o ato é praticado.

• Motivo de direito é a situação de fato, eleita pela norma legal


como ensejadora da vontade administrativa.
• Motivo de fato é a própria situação de fato ocorrida no mundo
empíri-co, sem descrição na norma legal.

Se a situação de fato já está delineada na norma legal, ao agente nada mais cabe
senão praticar o ato tão logo seja ela configurada. Atua ele como executor da lei
em virtude do princípio da legalidade. Nestes casos caracteriza-se a produ-ção de
ato administrativo vinculado por haver estrita vinculação do agente à lei.

Diferente é a situação quando a lei não delineia a situação fática, mas ao


contrário, transfere ao agente a verificação de sua ocorrência atendendo a

27
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
critérios de caráter administrativo (conveniência e oportunidade). Nesse
caso é o próprio agente que elege a situação fática geradora da vontade,
permitindo, assim, maior liberdade de atuação, embora sem afastamento
dos princípios administrativos. Desvinculado o agente de qualquer situação
de fato prevista na lei, sua atividade se reveste de discricionariedade,
redundando na prática de ato administrativo discricionário.

O motivo de direito conduz à produção do ato administrativo vinculado, ao pas-


so que o motivo de fato leva à produção do ato administrativo discricionário.

Não há que se confundir motivo com motivação. A motivação é a


exposição da situação de direito e de fato que determina ou autoriza a
realização do ato administrativo. Em outras palavras, é a justificativa do
pronunciamento tomado, o modo expresso e textual da situação de fato
que levou o agente à manifestação de vontade.

A indicação do motivo, via de regra, é obrigatória, dispensada apenas em


ca-sos especiais como, por exemplo, na exoneração de servidor público
nomeado para cargo de confiança. Neste caso, a motivação está implícita.
A quebra da confiança determina a exoneração do servidor.

Segundo Carvalho Filho (2006, p. 99), é a “situação de fato ou de direito


que gera a vontade do agente quando pratica o ato administrativo”. Isto
significa que o administrador, autor do ato administrativo, deve justificar a
existência do motivo, fundamentando-o em normas administrativas.

A Lei n.º 9.784/99, em seu artigo 50, incisos de I a VIII, §§1º, 2º e 3º,
descreve os atos que devem ser obrigatoriamente motivados:

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser


motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:

I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

III - decidam processos administrativos de


concurso ou seleção pública;

IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade: de


processo licitatório;

V - decidam recursos administrativos;

VI - decorram de reexame de oficio;

28
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre
a questão ou discrepem de pareceres, laudos,
propostas e relatórios oficiais;

VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou


con-validação de ato administrativo.

§ 1º. A motivação deve ser explícita, clara e


congruente, podendo consistir em declaração de
concordância com fundamentos de anteriores
pareceres, informações, deci-sões ou propostas,
que, neste caso, serão parte integran-te do ato.

§ 2º. Na solução de vários assuntos da mesma


natureza, pode ser utilizado meio mecânico que
reproduza os fun-damentos das decisões, desde que
não prejudique direito ou garantia dos interessados.

§ 3º. A motivação das decisões de órgãos colegiados


e comissões ou de decisões orais constará da
respectiva ata ou de termo escrito.

e) Objeto
O Objeto é o conteúdo do ato administrativo. Por exemplo, a compra de gêne-ros
alimentícios. Em outras palavras, é a própria manifestação de vontade da Ad-
ministração. Para ser válido, o ato deve possuir objeto lícito e moralmente aceito.

Segundo Medauar (2007, p. 135), “significa o efeito prático pretendido com


a edição do ato administrativo ou a modificação por ele trazida ao
ordenamento jurídico”. O objeto, portanto, consiste na aquisição,
resguardo, transferência, modificação, extinção ou declaração de direitos.

Como exemplo, tome-se o caso de uma licença para construção que tem
por objeto permitir que o interessado possa edificar de forma legítima; o
objeto de uma multa é punir o transgressor de norma administrativa; na
nomeação, o objeto é admitir o indivíduo no serviço público etc.

É o objetivo imediato do ato administrativo.

2.3.1.5 Atributos dos atos administrativos

Os atos administrativos, por serem emanados do Poder Público, trazem


consigo determinados atributos, distintos dos atos jurídicos privados, dando--
lhes características próprias e condições peculiares de atuação. A seguir
serão apresentados e descritos o rol dos atributos do ato administrativo.

29
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
a) Presunção de legitimidade
Todo ato administrativo nasce com presunção de legitimidade em decorrência
do princípio da legalidade ao qual a Administração está adstrita.

Os atos praticados pelos agentes detentores de parcela do Poder Público,


pre-sumivelmente estão em conformidade com a lei, pois são de interesse
público. Este requisito não depende de lei expressa, já que deflui da
própria natureza do ato administrativo emanado de agente integrante da
estrutura do Estado. Enquanto não sobrevier o pronunciamento de
nulidade, mesmo que eivado de vícios, os atos administrativos são
considerados válidos e, portanto, exigíveis, tanto para a Administração
quanto para os particulares sujeitos ou beneficiá-rios de seus efeitos.

Assim, enquanto não declarada a ilegalidade do ato administrativo, este


vai produzindo normalmente os seus efeitos e sendo considerado válido,
seja no revestimento formal, seja no seu próprio conteúdo.

b) Autoexecutoriedade
Como efeito da presunção de legitimidade, tem-se a autoexecutoriedade, que
admite que o ato seja imediatamente executado e seu objeto também imedia-
tamente alcançado, independente de qualquer outorga do Judiciário.

Conforme Carvalho Filho:

(...) fundamento jurídico é a necessidade de salvaguardar


com rapidez e eficiência o interesse público, o que não
ocorreria se a cada momento tivesse que submeter suas
decisões ao crivo do Judiciário”. Além do mais, nada justi-
ficaria tal submissão, uma vez que assim como o Judiciá-rio
tem a seu cargo uma das funções estatais – a função
jurisdicional, a Administração também tem a incumbên-cia
de exercer função estatal – a função administrativa (2006,
p. 134 e 135).

Também resulta na inversão do ônus da prova em detrimento de quem


alegar não ser o ato administrativo legítimo, isto é, a comprovação da sua
ilegalidade cabe a quem a afirme.

A autoexecutoriedade não existe em todos os atos administrativos, estando


presente somente nas duas categorias de atos administrativos, a seguir:

30
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
• Aqueles com tal atributo conferido por lei. É o caso do fechamento
de restaurante pela vigilância sanitária;

• Atos praticados em situações emergenciais, cuja execução imediata


é in-dispensável para a preservação do interesse público. Exemplo:
dispersão pela polícia de manifestação que se converte em onda de
vandalismo (MAZZA, 2012).

Em algumas hipóteses, o ato administrativo fica despido desse atributo,


o que obriga a Administração a recorrer ao Judiciário. Cite-se, por
exemplo, a cobrança de multa ou a desapropriação. Ambas as
atividades impõem que a Administração ajuíze a respectiva ação judicial.

Vale ressaltar que a autoexecutoriedade não deixa o administrado sem pro-


teção jurídica, pois sempre será possível a apreciação judicial. As medidas
judiciais utilizadas são o mandado de segurança (preventivo ou repressivo) e o
habeas corpus, com pedido de liminar. Se ocorrer o dano, o administrado
lesado poderá constituir o Poder Público na obrigação de indenizar.

Ressalta Carvalho Filho (2006, pg. 107) que “no direito privado, são raras
as hipóteses em que se permite ao particular executar suas próprias
decisões. No direito público, porém, é admitida a execução de ofício das
decisões adminis-trativas sem intervenção do Poder Judiciário”.

c) Imperatividade (ou coercibilidade)


A imperatividade, também conhecida como poder extroverso do Estado, é o
atributo de ato administrativo unilateral que cria para o particular uma obri-gação,
independentemente de sua anuência. Não está presente em todos os atos, tais
como os enunciativos e negociais, que os dispensam. Todavia, os atos que
consubstanciam um provimento ou uma ordem administrativa (atos nor-mativos,
ordinatórios ou punitivos) nascem sempre com a imperatividade, com força
impositiva própria do Poder público, e que obriga o particular ao seu fiel
atendimento, sob pena de se sujeitar à execução forçada pela Administração (atos
autoexecutórios) ou pelo Poder Judiciário (atos não-executórios).

Para Carvalho Filho (2006, p. 106), “imperatividade, ou coercibilidade,


signifi-ca que os atos administrativos são cogentes, obrigando a eles
todos quantos se encontrem em seu círculo de incidência (ainda que o
objetivo a ser por ele alcançado contrarie interesses privados)”.

Como exemplo, têm-se a desapropriação por intermédio de decreto expropriatório.

31
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
2.3.2 Fatos administrativos

Os efeitos jurídicos decorrentes dos atos administrativos típicos realizados


pelos integrantes de uma UA resultam em fatos administrativos que podem ser
descritos como a atividade material do órgão, ou seja, indicam tudo o que
retrata uma alteração dinâmica na Administração Militar. Por exemplo: a
compra de um material, a descarga de um MEM, a demissão de um militar etc.

Nem todo fato administrativo resulta de um ato administrati-


vo ou de um conjunto de atos administrativos.

Há fatos administrativos que, embora também sejam voluntários, são con-


sequências de condutas administrativas, isto é, de ações da Administração não
formalizadas por atos administrativos, como, por exemplo, uma alteração do
local de determinado depósito, e há outros que resultam de situações de ordem
natural, como os fenômenos da natureza. Podemos exemplificar, citando uma
tempestade que destelhou a reserva de material de determinada subunidade.

Sempre que se fizer referência a um fato administrativo, deve-se ter a


noção de que ocorreu um evento dinâmico da Administração causado
por evento voluntário ou natural.

2.4 AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO: FUNÇÕES,


ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

Os agentes da Administração são todos agentes públicos, militares e civis,


res-ponsáveis por quaisquer procedimentos referentes à gestão dos bens
pecunia-riamente mensuráveis pertencentes a uma UA.

Todos os agentes da Administração possuem atribuições específicas atinentes


à administração de material, conforme previsto no Decreto nº 98.820, de 24 de
maio de 1990 (Regulamento de Administração do Exército – RAE/R3).

Alguns integrantes das UA, mesmo não ocupando os cargos ou funções


dire-tamente ou indiretamente ligadas às atividades administrativas,
poderão ter responsabilidades relacionadas à gestão do material.

35
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
A função de OD também pode ser delegada pelo Cmt/Ch/Dir de OM, em regra, nas
unidades comandadas, chefiadas ou dirigidas por Oficial General, nas uni-dades
possuidoras de Base Administrativa ou nas unidades não possuidoras de Base
Administrativa quando, justificadamente e devidamente autorizado pela Secretaria
de Economia e Finanças (SEF), não puder desempenhar essa função devido às
complexidades e particularidades da UA, observando-se em todos os casos a
compatibilidade hierárquica entre os agentes da Administração.

b) Agentes executores diretos


Os agentes executores diretos são os agentes da administração da UA que,
auxiliados por outros militares ou servidores civis, ou seja, adjuntos, auxiliares
e outros agentes, são responsáveis pela coordenação e controle das
atividades administrativas e, também, pelo assessoramento do agente diretor.

• Fiscal administrativo

Em relação à administração patrimonial e do material, o fiscal


administrati-vo é responsável pelo assessoramento do agente diretor e
do ordenador de despesas, cabendo-lhe:

- O seu planejamento, coordenação e controle;

- O estudo, para apreciação do AD, de toda a documentação


per-tinente;

- A fiscalização dos registros contábeis;

- A retirada de dúvidas dos demais agentes subordinados;

- A prestação de informação ao AD sobre quaisquer


irregularidades que verificar, a fim de que se evite danos e/ou
prejuízos à Fazenda Nacional;

- A publicação do movimento de entrada e de saída do Material permanente:


[material permanente] e de consumo; é todo bem (artigo, equipa-
mento ou conjunto operacio-
- A orientação e supervisão do recebimento e exame de material; nal ou administrativo) que
tem durabilidade prevista su-
- A solicitação de técnicos ou peritos para exame qualitativo perior a dois anos e que, em
razão de seu uso, não perde
de material;
a sua identidade física nem
- A assistência, se possível, do fornecimento de material às se incorpora a outro bem.
destina-se ao uso contínuo e
seções e subunidades;
deve ser incluído em carga.
- O diligenciamento para que informações sobre o patrimônio sejam
enviadas com presteza e perfeição aos escalões administrativos;

39
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
• Oficial de dia

O oficial de dia é responsável, em regra, fora do horário de expediente:

- Pela segurança das dependências, nas quais possuam


materiais, de acordo com as NGA da UA;
- Pela comunicação ao subcomandante, através de parte especial,
sobre ocorrências de natureza administrativa, fazendo as ingerên-
cias imediatas, no caso de interesse da Fazenda Nacional;

- Pela saída de animais e veículos que não possuam


autorização do Fiscal Administrativo;

- Pelo recebimento de materiais, se for o caso.

É muito comum o recebimento, por exemplo, de pão, pelo oficial de


dia nas dependências do Serviço de Aprovisionamento antes do
horário de início do expediente.

• Subtenente

O subtenente é o principal auxiliar do comandante de subunidade na


admi-nistração de material da SU, sendo o [detentor direto] do material Detentor direto: é o
agente que responde pela
incluído no patrimônio, cabendo-lhe:
guarda, manutenção e escri-
- Manter atualizadas as ordens e a legislação referentes ao turação de bens patrimoniais.

material distribuído às SU, a fim de que a escrituração e a


contabilidade estejam conforme as regras em vigor;

- Zelar pela distribuição de material necessário às diversas


ativida-des da SU;
- Realizar os pedidos de material e serviços de manutenção ao
Al-moxarife depois da autorização do Fiscal Administrativo;

- Manter todo o material da SU em perfeitas condições de uso e


de armazenagem;

- Informar ao comandante de subunidade danos e faltas de


quais-quer materiais sob a sua responsabilidade;

- Propor ao Cmt SU aquisições, [transferências], inclusões em Transferência: rema-


nejamento de materiais entre
carga, descargas e medidas de conservação, a fim de
organizações militares.
melhorar as condições materiais da subunidade;

- Providenciar o inventário das praças baixadas à enfermaria


e o recolhimento dos materiais a esta distribuídos;

43
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
Os agentes da administração, no exercício das atividades administrativas
refe-rentes à gestão do material das UA, poderão ser responsabilizados nas
esferas penal, administrativa e civil, cumulativamente ou não, caso
cometam irregularidades que causem prejuízos à Fazenda Nacional.

Além dos militares, pessoas não vinculadas à Administração Militar também


poderão ser responsabilizadas por danos e desvios causados aos bens da
União sob a responsabilidade do EB.

As atribuições conferidas pelo detentor direto a outro agen-te


ou a auxiliar não o eximem de responsabilidade, caso não
exerça o devido controle e nem determine que sejam sanadas
as alterações que venham a ser constatadas.

A apuração das responsabilidades deve ser sempre realizada através do


devido processo legal, concedendo-se aos acusados o contraditório e a
ampla defesa, conforme o artigo 5º, LV, CRFB/88.

O agente diretor tem o dever de apurar as responsabilidades pelos


retrocita-dos prejuízos e de determinar os respectivos ressarcimentos,
conforme tipifica-do no artigo 84 do Decreto-Lei nº 200/67.

Art. 84. Quando se verificar que determinada conta não foi


prestada, ou que ocorreu desfalque, desvio de bens ou
outra irregularidade que resulte prejuízo para a Fazen-da
Pública, as autoridades administrativas, sob pena de co-
responsabilidade e sem embargo dos procedimentos
disciplinares, deverão tomar imediatas providências para
assegurar o respectivo ressarcimento e instaurar a tomada
de contas, fazendo-se as comunicações a respeito ao
Tribunal de Contas.

Os procedimentos para a apuração e ressarcimento serão desenvolvidos me-


diante instauração de Sindicância (EB10-IG-09.001/2012), de Inquérito Poli-
cial Militar (IPM), de Processo Administrativo (Lei 9784/99) ou de Tomada
de Contas Especial (TCE-Lei 8.443/92 e Portaria nº 008-SEF/2003), de
acordo com a respectiva legislação e o previsto nestas Normas.

48
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
3 RECEBIMENTO E EXAME DE MATERIAL: ENTRADA
NA UNIDADE ADMINISTRATIVA E CLASSIFICAÇÃO

Objetivos específicos

• Discriminar os procedimentos relativos ao recebimento e


exame de material;
• Classificar o material.

As UA recebem diversos tipos de materiais para realizar as inúmeras


atividades necessárias para cumprir os objetivos institucionais.

3.1 RECEBIMENTO

Recebimento, em sentido estrito, é o fato administrativo através do qual o


material é entregue à UA sem que haja nesse momento a sua aceitação.

A partir do recebimento do material transfere-se a responsabilidade pela sua


conservação e guarda ao órgão recebedor, a fim de que possa proceder a
sua necessária conferência e exame qualitativo, quando for o caso.

O recebimento dos materiais, em regra, ocorre no Setor de Material da OM


(almoxarifado), salvo quando os bens não devam ou não possam ser ali
estoca-dos ou recebidos. Neste caso, a entrega deverá ocorrer em outro
local previa-mente designado.

Em termos práticos, podem-se exemplificar, entre outras, as exceções retroci-


tadas como os casos de recebimento de gêneros alimentícios, que devem dar
entrada no Setor de Aprovisionamento, e dos artigos de manutenção destina-
dos à atividade fim dos Batalhões Logísticos, que devem ser recebidos pelos
Pelotões de Suprimentos das Companhias Logísticas de Manutenções.

55
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
4 PROVIMENTOS: ARMAMENTO, ARREAMENTO,
EQUIPAMENTOS E MATERIAL DE ACAMPAMENTO

Objetivos específicos

• Distinguir os órgãos provedores;


• RAE/NARMNT.

É fundamental que todos os agentes executores e seus auxiliares tenham


conhecimento da sistemática de aquisição, armazenamento e distribuição
das diversas classes de material, desde os órgãos de direção geral,
passando pelos órgãos provedores, até chegarem às UA para que se
possam realizar todos os pedidos adequadamente e gerenciar sua
utilização, conforme o preconizado nas regras vigentes.

Remonta: atividade O EB apresenta uma estrutura composta por vários órgãos com responsabi-
logística que tem por
lidades específicas, a fim de fazer chegar a todas as organizações militares
atribui-ção a produção e
provimen-to de efetivos o material necessário para a realização de seus objetivos.
animais, de acordo com as
necessidades do exército.

4.1 ÓRGÃOS INTEGRANTES DA CADEIA


LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO

Fazem parte da cadeia logística de suprimentos do Exército Brasileiro


os se-guintes órgãos:

Veterinária: ativida-de • Estado-Maior do Exército (EME) – É o órgão de direção geral (ODG)


logística que tem por
responsável pela determinação das necessidades globais de material.
atribuição superintender as
atividades relativas ao • Comando Logístico (COLOG) - É o órgão de direção setorial (ODS)
suprimento e manutenção
responsável pela determinação das necessidades, pelas obtenções e
de animais, ao controle de
zoonoses, à inspeção de pe-las distribuições dos materiais das classes I, II, III, V, Ix, x (materiais
alimentos e ao suprimento não incluídos em outras classes), [Remonta] e [Veterinária].
e manutenção dos materiais
relacionados a essas ativida- • Diretoria de Abastecimento (DAbst) – É o órgão de apoio setorial (OAS)
des no âmbito do exército.
que participa da determinação das necessidades, da obtenção de todos
os itens completos e da provisão dos recursos necessários ao

65
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
serviço de manutenção dos materiais das classes I, II, III (combustível),
V (munições e explosivos), x (materiais não incluídos em outras
classes), Remonta e Veterinária, além da coordenação e controle em
nível global, distribuindo e remanejando o material de sua gestão.

• Diretoria de Material (DMat) – É o OAS responsável pelas aquisições e


serviços necessários às atividades logísticas de suprimento e manutenção
referentes aos materiais das classes III (lubrificantes), V (armamento),
apenas Material de Emprego Militar (MEM) e Ix (material motomeca-nizado),
apenas MEM, e pelo ciclo de vida (inclusive manutenção) dos itens
gerenciados pela DAbst e pela aquisição dos seus componentes.

• Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) – É o


OAS responsável por todo o material da classe Ix (aviação) e de
qualquer outro relacionado especificamente à Aviação do Exército.
• Base de Apoio Logístico do Exército (BaApLogEx) – É o grande co-
mando de apoio logístico do COLOG incumbido de prever e prover, no
campo do apoio logístico, serviços e itens de suprimento necessários ao EB
e enquadra diversas unidades de apoio logístico, como o Batalhão de

Manutenção de Armamento, o Depósito Central de Armamento,


o Depósito Central de Munição e o 1º Depósito de Suprimento.

A BaApLogEx é um órgão operacional e atua, também, em missões


de paz, participando de aquisições, armazenamento, distribuição,
transpor-te, manutenção e contratação de serviços; e na
coordenação do desem-baraço alfandegário de importação e
exportação de material de interesse do Exército Brasileiro.

• Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército


(CComGEEx) – É o OAS subordinado ao Departamento de Ciência e Tecno-
logia (DCT/ODS), responsável, por meio de sua Divisão Logística, pelas
atividades de suprimento e manutenção do material da Classe VII (comu-
nicações, guerra eletrônica, eletrônica e informática), somente MEM.

Anteriormente, a gestão do material Cl VII era dividida entre a extinta


Diretoria de Material de Comunicações, Eletrônica e Informática
(DMCEI) e o Departamento Logístico (DLog).

A responsabilidade pela gestão do material Cl VII que é adquirido


atra-vés de recursos do Plano de Apoio Administrativo (PAA)
permanece com a Diretoria de Gestão Orçamentária (DGO).

66
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
• Departamento de Engenharia e Construção (DEC) – É o ODS res-
ponsável pela gestão do material Classe IV (material de construção) e VI
(material de engenharia e cartografia), através da Assessoria de Gestão de
Material de Engenharia (Assessoria 4), que passará suas atuais atribuições
à Diretoria de Material de Engenharia (DME/OAS), em fase de implantação.

• Diretoria de Saúde (DS) – É o OAS subordinado ao Departamento


Geral de Pessoal (DGP/ODS) responsável pela gestão do material
Classe VIII (material de saúde/humana e veterinária).

• Comando de Região Militar (Cmdo RM) – É o órgão de apoio


regio-nal (OAR) que participa, a nível regional, do levantamento das
neces-sidades e da obtenção dos materiais, e coordena e controla,
em nível regional, a distribuição e o nivelamento do material.

• Batalhões de Suprimento (BSup) e Depósitos de Suprimento (DSUP)


– São os órgãos provedores (OP) da estrutura logística de suprimento. São
unidades de apoio regional responsáveis pelo recebimento e armaze-
namento do material destinado ao provimento, mantendo-o em perfeitas
condições de utilização e de acordo com as normas de segurança vigentes,
e pela distribuição dos materiais, de acordo com os Planos Regionais de
Distribuição e ordens de fornecimento da D Abst, D Mat e dos Cmdo RM.

As Normas Administrativas Relativas ao Armamento (NARA), aprovadas


pela Portaria nº 19 – COLOG, de 04 de novembro de 2009, definem muito
bem o que seja um órgão provedor, conforme descreve o seu artigo 4º, xxIII:

xxIII - órgão Provedor (OP) – Componente do sistema de


apoio logístico que tem a seu cargo a responsabilidade da
satisfação das necessidades de uma ou mais classes de
material das organizações por ele apoiadas. É a instalação
de suprimento tipo Batalhão ou Depósito de Suprimento
(B/DSup), destinada, basicamente, à armazenagem dos
níveis de estoque prescritos pelo ODS, para distribuição
aos elementos a apoiar, envolvendo as atividades de rece-
bimento, armazenagem, distribuição e controle.

Conforme o artigo 13 das NARSUP, os OP têm as seguintes


denominações e áreas de responsabilidades:

I - 1º DSup para OM localizadas na área de jurisdição da


1ª RM;

67
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
4.4.2.1 Processo de obtenção

As aquisições de equipamentos e de material de acampamento são realizadas, em


regra, pelo COLOG, através da DAbst, de forma centralizada, podendo ser feitas
pelo OP ou, excepcionalmente pelas OM, de forma descentralizada, com recursos
recebidos do COLOG, obedecendo-se às especificações técnicas exigi-das e às
normas de execução de licitações e contratos.

4.4.2.2 Armazenagem do material

Esses materiais encontram-se estocados nos depósitos dos OP (armazéns)


até que seja emitida ordem da DAbst ou das RM para distribuição.

4.4.3 Distribuição do material

O seu fornecimento às OM ocorre, em princípio, de forma automática, con-


forme as diretrizes traçadas pela DAbst, através dos OP, levando-se em
conta a dotação de cada unidade.

A sua distribuição dá-se conforme os Planos Regionais de Distribuição e


inicia--se através de uma Ordem de Fornecimento expedida pela D Abst ou
RM aos OP, que executarão o determinado por meio da elaboração de uma
guia de fornecimento e pela entrega dos respectivos itens à UA na instalação
de suprimento do órgão provedor ou transportando o material até a unidade.

A UA, para realizar o recebimento do material provisionado, deverá


proceder conforme o descrito no Capítulo 3 desta apostila.

Os equipamentos e material de acampamento devem ser armazenados nos


almoxarifados das UA ou distribuídos para utilização, nos quais se incluem os
materiais guardados nas reservas de materiais das subunidades das UA.

A Portaria Nr 051 EME, de 10 de agosto de 1993, estabelece a Listagem


dos Conjuntos de Material de Intendência de Campanha e as
Respectivas Normas de Distribuição.

80
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
5 INCLUSÃO EM CARGA E REGISTRO: MATERIAL
PERMANENTE E DEMAIS TIPOS DE MATERIAL

Objetivo específico

• Distinguir a documentação referente à inclusão de material em carga.

A inclusão em carga de material permanente, o relacionamento do


material de consumo e os consequentes registros contábeis no
patrimônio das UA decorrem de:

• Recebimento de material dos OP;


• Aquisições de bens móveis e imóveis realizadas diretamente pelas mesmas;
• Transferência de material de outra UA;
• Doações;
• Permutas;
• Cessão;
• Fabricação;
• Recuperação;
• Excessos.

5.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

Para inclusão em carga ou relacionamento, a UA deverá ter os seguintes


dados para inclusão no SIMATEx:

• Publicação em BI;
• Nr e data do termo de recebimento;
• Nr do documento que autorizou a despesa (PDR);
• Origem do material – NEE (catalogação);
• Quantidade e nomenclatura;
• Preços unitários;
• Nr e data do documento de entrega GF/NF;
• Alterações assinaladas.

81
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
6 DESCARGA E SUBSTITUIÇÃO DE MATERIAL;
MOTIVOS GERAIS. ARTIGOS CONTROLADOS

Objetivos específicos

• Identificar as causas de inservibilidade do material;


• Distinguir a documentação relativa à descarga de material;

O processo de descarga de material ocorre em circunstâncias específicas


e está sob a orientação de normas e etapas que devem ser seguidas à
risca e com atenção. A seguir serão apresentadas e listadas em detalhe
essas circunstâncias, normas e etapas.

6.1 DESCARGA DE MATERIAL

A descarga de material consiste em excluir dos registros patrimoniais e con-


tábeis das UA os materiais permanentes das diversas classes por motivos
de: inservibilidade para o fim a que se destina, não sendo possível sua
reparação, recuperação ou transformação, perda ou extravio, roubo ou furto
e outros motivos, tendo como consequência, além da respectiva diminuição
patrimonial, a responsabilidade pela destinação desse material.

O processo de descarga inicia-se por meio de parte do detentor do material


ou por ordem do AD.

Tratando-se de material não controlado, o detentor direto do material tem


a responsabilidade de solicitar ao Fiscal Administrativo da UA o pedido
de descarga, que encaminhará, após ter juntado o seu parecer, o pedido
ao agente diretor para as providências cabíveis.

Em todo o caso, as descargas dos materiais das UA só poderão ser


realizadas de acordo com as situações nas quais se encontrem, por meio
dos seguintes documentos:

83
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
7 RECOLHIMENTO: PROVIDÊNCIAS;
ALIENAÇÃO DE MATERIAL RAE/NARMNT

Objetivos específicos

• Descrever a sistemática de recolhimento de material;


• Identificar as classes de material.

O recolhimento dos materiais consiste na sua entrega ao Setor de Material ou a


outros depósitos da UA por inúmeros motivos e para as respectivas providências.

A situação na qual se encontra o material e a sua origem, isto é, se está indis-


ponível, excedente, obsoleto, inservível etc. ou se foi fornecido pelos órgãos
provedores ou adquirido no comércio, determinará como se processará esse
recolhimento, a fim de que possa ser recolhido para uma OM de manutenção,
aos órgãos provedores, e consertado por empresas civis ou alienado.

7.1 SISTEMÁTICA DE RECOLHIMENTO DE MATERIAL

Todo material, para ser recolhido, deverá estar acompanhado da


respectiva guia de recolhimento (GR) devidamente preenchida, em
duas vias, com as seguintes informações:

• Quantidade e espécie de materiais;

• Data do recebimento;
• Tempo mínimo de duração;

• Causa do recolhimento;

• Outros esclarecimentos julgados necessários.

Os Encarregados do Setor de material ou de outros depósitos, após a confe-


rência dos materiais e da documentação que o acompanha, deverão quitar a
2ª via da GR e devolvê-la ao pessoal que entregou os referidos bens.

91
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
7.1.1 Material recolhido ao almoxarifado ou outros depósitos das UA

Como já descrito, em regra, todo material, seja qual for o destino que deva
ter, precisa ser recolhido ao almoxarifado ou a outros depósitos para que
todas as medidas necessárias sejam tomadas, ou seja, conserto ou trocas
em empresas civis, recolhimento aos órgãos provedores, recolhimento aos
órgãos de manutenção e alienação.

Esses materiais deverão ser recebidos pelo almoxarife ou por chefes de depósi-
tos ou por seus auxiliares, a fim de que possam seguir os destinos adequados.

7.1.2 Material recolhido aos órgãos provedores

Após estar devidamente autorizada, a OM deverá recolher o material aos


órgãos provedores, devendo ser recebidos por uma Comissão, que
lavrará um Termo de Abertura, Exame, Avaliação e Classificação.

O material classificado como sendo de 1ª ou 2ª classes poderá ser estocado no


OP e redistribuído às UA.

7.1.3 Material recolhido aos órgãos de manutenção

Os MEM inservíveis passíveis de reparação ou recuperação, em regra,


deverão ser recolhidos aos órgãos de 2º, 3º e 4º escalões, corretamente
montados, limpos e acompanhados de seus manuais, catálogos e livros
registros para as providências cabíveis.

As manutenções de 2º escalão cabem, em regra, aos batalhões logísticos e às OM


de Engenharia e de Comunicações para os seus materiais orgânicos; as
manutenções de 3º escalão serão realizadas pelos Parques Regionais de Manu-
tenção e a de 4º escalão pelos Arsenais de Guerra ou por OM vocacionadas.

As manutenções de 2º e 3º escalões, e a de 4º escalão realizadas por OM


vocacionadas são gerenciadas pela DMat e as manutenções de 4º escalão
executadas pelos Arsenais de Guerra são gerenciadas pela Diretoria de
Fabricação, através da coordenação entre o COLOG e o DCT.

O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º


escalões deverá ser devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão
pela DF, sendo que, dependendo do motivo da inservibilidade, terá que
ser acompanhado de TEAM, sindicância, PT e IT.

92
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
Determinados MEM são regidos por normas específicas e suas manutenções são
realizadas de acordo com as referidas regras, como nos casos dos materiais de
Aviação do Exército, a cargo da DMAvEx; de Veterinária, a cargo da D Abst; da
Classe IV (Construção): todos os materiais; da Classe VI (Engenharia): cartografia
e fotogrametria; da Classe VII (Guerra Eletrônica e Informática): todos os mate-
riais, exceto os que são integrantes dos Sistemas de armas táticos e do SISTAC; e
todos os materiais cuja aquisição tenha seus recursos previstos no PAA.

O material cuja classificação seja de 3ª classe deverá ser recolhido ao


órgão de manutenção para reciclagem ou aproveitamento da matéria-
prima, conforme determinação do órgão homologador.

7.2 ALIENAÇÃO DE MATERIAL

O termo alienação significa a maneira através da qual se transfere o


domínio de um bem a terceiros.

A alienação dos materiais, no âmbito das UA, poderá ocorrer por meio de ven-
da, doação e permuta e sempre após sua descarga e respectiva classificação.

Os materiais podem ser classificados, no tocante à alienação, em:


inalienáveis, alienáveis somente pelos OP e alienáveis.

Não podem ser alienados os materiais de valor histórico e cul-


tural, salvo excepcionalmente, sendo necessária a
preservação dessas características e cumprimento da
legislação pertinente; os materiais inservíveis que não
possam ser transferidos do EB (por exemplo: fardamento) e
os materiais inservíveis considerados perigosos, prejudiciais
à saúde pública ou que possam revelar algum segredo militar.

Os materiais classificados como inalienáveis e alienáveis somente pelos


OP deverão ser imediatamente transferidos para esses órgãos, após as
UA receberem a ordem de transferência do escalão superior, sendo
responsabilidade dos ODS a publicação e atualização das relações desses
materiais e do OP a condução do processo de descarga.

93
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
No caso de material alienável somente pelos OP, o processo de alienação
deverá ser devidamente autorizado pelas RM.

Tratando-se de material inservível cuja matéria-prima seja inaproveitável


pelo EB, de resíduos de oficina, bem como de materiais adquiridos pelas
UA sem possibilidade de reparo ou transformação, as unidades poderão
realizar a venda mediante licitação, conforme prescreve a Lei 8.666/93,
devendo depositar os valores auferidos em conta da gestão do Fundo do
Exército, através de Guia de Recolhimento da União (GRU).

7.3 CLASSES DE MATERIAL

Os materiais pertencentes às UA podem ser das seguintes classes, de


acordo com o seu estado ou destinação:

a) Quanto ao estado do material:

• Material de 1ª classe – é o material em bom estado e sem uso;

• Material de 2ª classe – é o material já usado, podendo ser


reutilizado após revisado e reparado, se for o caso;

• Material de 3ª classe - é o material inservível, cuja matéria-prima


oferece condições de aproveitamento pelo Exército;

• Material de 4ª classe – é o material inservível, cuja matéria-prima


não oferece condições de aproveitamento pelo Exército.

b) Quanto à destinação do material:

• Material de aplicação – é o material de consumo que se destina a


permitir o funcionamento de máquinas, equipamentos e aparelhos
diversos (bobinas, tomadas, fios, resistências, etc.).

• Material desativado – é o material que deixa de ser adotado pelo EB,


em decorrência da 4ª Reunião Decisória conduzida pelo EME, em
virtude de sua obsolescência ou defasagem tecnológica e por não
atender às condicionantes operacionais e aos ROB vigentes.

• Material obsoleto – é o material em desuso, existente sob o


controle do Exército, que apesar disso não é adotado e/ou
empregado em decorrência de análise e parecer do COLOG sobre
sua defasagem tecnológica e cuja modernização ou
aperfeiçoamento é técnica e/ou economicamente inviável.

94
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
• Material inservível – é o material que não atende às finalidades para
as quais é destinado; apresenta condições de desempenho abaixo
dos padrões mínimos requeridos e cuja recuperação é antieconômica.

• Material hipotecado – material destinado a estabelecer um nível de


segurança adequado para enfrentar situações de emergência.

• Material de transformação – é o material de consumo destinado à


confecção de qualquer artigo.

95
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
8 NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS
AO SUPRIMENTO (NARSUP)

Objetivos específicos

• Identificar os títulos constantes das NARSUP;


• Interpretar as NARSUP.

As Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP), Portaria nº


09, de 27 de junho de 2002, do DLog, foram elaboradas com o objetivo de pa-
dronizar os procedimentos administrativos referentes à logística do material
de emprego militar sob gestão do antigo D Log, atual COLOG, através da
DAbst, responsável pelo provimento de material das classes I, II, III
(combustí-vel), V (munições e explosivos), x (materiais não incluídos em
outras classes), Remonta e Veterinária, e da DMat, responsável pela gestão
dos materiais das classe III (lubrificantes), V (Armt) e Ix (motomecanizado).

As NARSUP revogaram inúmeras Portarias e outros documentos


esparsos que tratavam diferenciadamente as diversas classes de
suprimento, dificultando o gerenciamento desses materiais.

Com a criação do COLOG houve modificação da estrutura lo-


gística de suprimento, passando as antigas DS e DMnt a serem
denominadas, respectivamente, DAbst e DMat e, inclusive,
ocorrendo a criação da BaApLogEx.

Nas NARSUP é possível encontrar vários anexos referentes a modelos de


documentos necessários à operacionalização das rotinas e quatro títulos
com os seguintes capítulos:

• Generalidades;
• Administração de suprimentos;
• Inspeções;

97
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
• Disposições genéricas e específicas;
• Vários modelos de documentos.

É fundamental que os agentes da administração e seus auxiliares tenham


pleno conhecimento dessas normas, a fim de poder gerir eficientemente os
materiais por elas regulados, não esquecendo que a dinâmica de moderniza-
ção da administração do material, no âmbito da Força, exige uma constante
atualização dos seus quadros no tocante aos inúmeros documentos esparsos
produzidos pelos órgãos gestores, que complementam as referidas NARSUP
de acordo com as especificidades dos materiais.

98
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
9 NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS
À MANUTENÇÃO (NARMNT)

Objetivos específicos

• Identificar os títulos constantes das NARMNT;


• Interpretar as NARMNT.

As Normas Administrativas Relativas à Manutenção (NARMNT), Portaria nº


10, de 27 de junho de 2002, do DLog, têm a finalidade de consolidar e
padronizar os atos necessários à manutenção do MEM sob gestão do
COLOG, através da DMat, antiga DMnt, para que a logística de
manutenção torne-se mais rápida, mais perfeita e com maior rendimento.

As NARMNT possuem anexos e seis títulos contendo:

• Capítulos sobre generalidades – contêm importantes definições necessárias


ao conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM.

• Capítulos sobre a manutenção, propriamente dita, de todo material


sob gestão do COLOG.

• Capítulos sobre o controle da manutenção.

• Capítulos sobre seções de manutenção, indenizações do


suprimento de manutenção e disposições finais.

É fundamental que os agentes da administração e seus auxi-


liares tenham pleno conhecimento dessas normas, a fim de
poderem gerir eficientemente a manutenção dos materiais
por ela regulados.

A manutenção dos MEM é primordial para a operacionalidade do EB e, com o


crescente investimento na produção e na aquisição de novos produtos de defesa,
cresce a responsabilidade de todos os responsáveis pela atividade logística de
manutenção, para que sejam utilizados processos modernos de reparação, em
consonância com as modernas tecnologias, privilegiando-se a manutenção pre-
ditiva, a utilização da tecnologia da informação, a contínua capacitação dos qua-
dros e a elaboração de regras que dificultem a operacionalização das atividades.

99
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
10 NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
COMUNICAÇÕES ESTRATÉGICAS, ELETRÔNICA,
GUERRA ELETRÔNICA E INFORMÁTICA (NARMCEI)

Objetivos específicos

• Identificar os títulos constantes das NARMCEI;


• Interpretar as NARMCEI.

As Normas Administrativas relativas ao Material de Comunicações Estratégicas,


Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática (NARMCEI), Portaria nº 005, de 13 de
fevereiro de 2002, da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), foram elabo-
radas com a finalidade de padronizar e agilizar os procedimentos referentes à
administração do material de comunicações estratégicas, eletrônica, guerra ele-
trônica e informática (Classe VII) sob gestão da extinta DMCEI, atual CComGEEx.

As NARMCEI devem ser utilizadas para o gerenciamento do material de


comunicações estratégicas, eletrônica, guerra eletrônica e informática,
salvo o material de comunicações integrante do SISTAC - Sistema Tático
de Comunicações (material para emprego operacional), o material de
informática integrante do SISTAC e dos Sistemas de Armas Táticos, e o
material, cuja aquisição tenha seus recursos previstos no PAA.

As referidas normas são constituídas por anexos e sete capítulos


versando sobre: generalidades, processo para aquisição de material,
órgãos da cadeia de suprimento, material de comunicações estratégicas,
eletrônica e informática (hardware), manutenção, material de informática
(software) e material de guerra eletrônica (GE).

101
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
11 NORMAS PARA O CONTROLE DE EQUÍDEOS
NO EXÉRCITO BRASILEIRO (NORCE)

Objetivos específicos

• Identificar os títulos constantes das NORCE;


• Interpretar as NORCE.

As Normas para o Controle de Equídeos no Exército Brasileiro


(NORCE), Por-taria nº 003, de 22 de abril de 2009, do COLOG, visam a
administração de equinos no âmbito do Exército.

As NORCE estão divididas em 15 capítulos que versam sobre: legislação bási-ca,


finalidade, conceituações, identificação do equídeo, provisão, inclusão em
Carga: conjunto de bens [carga], recebimento, movimentação, exclusão da carga, animal
móveis permanentes ou de
distribuído, equino alojado, anemia infecciosa equina, reprodução de
consumo sob responsabi-
lidade de agente da
equídeos, documen-tação e prescrições diversas.
administração para
consecução de objetivos. A Coudelaria de Rincão, EsEqEx, a AMAN, a EsSA, os Regimentos de Cavalaria
de Guarda e os Colégios Militares são as OM possuidoras de equinos no EB.

Apesar de haver poucas OM que possuem animais cavalares, é


importante o pleno conhecimento das NORCE, a fim de que todos os
agentes e auxiliares possam estar em condições de desempenhar as

Semoventes: termo jurídico


atividades administrativas pertinentes à gestão desses [semoventes].
que se aplica aos bens que
não são móveis nem O COLOG, através da DAbst, é o órgão responsável pelo gerenciamento
imóveis, mas que também
dos equídeos no âmbito da Força, inclusive pela normatização dos
constituem patrimônio. O
termo aplica-se a animais procedimentos pertinentes, devendo o administrador atentar para todas as
como equinos, bovinos, suí- publicações que visam modificar ou complementar as NORCE.
nos, caprinos, ovinos etc.

103
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
12 NORMAS PARA O CONTROLE DE CANINOS
NA FORÇA TERRESTRE (NORCCAN)

Objetivos específicos

• Identificar os títulos constantes das NORCCAN;


• Interpretar as NORCCAN.

As Normas para o Controle de Caninos na Força Terrestre (NORCCAN), Portaria


n° 08, de 22 de julho de 2003, do DLog, versam sobre a gestão dos caninos no
EB, atualmente sob responsabilidade do COLOG através da DAbst.

As NORCCAN possuem dois títulos denominados generalidades e controle


de caninos, sendo que, no título generalidades, há capítulos sobre: legislação
básica, finalidade, conceituações, utilização do “cão de guerra”, raças, iden-
tificação do canino e provisão; e, no segundo título, capítulos que abordam:
recebimento, inclusão em carga, exclusão da carga, movimentação, reprodu-
ção de caninos, documentação e prescrições diversas.

O termo “cão de guerra”é usado para cão de emprego militar, cuja atividade
vai, desde a função de cão policial, como patrulhamento, policiamento de
pessoal, guarda de instalações militares, detector ou farejador de drogas e
explosivos etc., até o treinamento para emprego em ações de combate.

Atualmente, o Exército Brasileiro possui 300 cães em suas Seções de


Cães de Guerra, que devem obedecer às NORCCAN, a fim de bem
administrar os referidos semoventes.

105
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
13 NORMAS PARA O TRANSPORTE
LOGÍSTICO DE SUPERFÍCIE (NOTLOG)

Objetivos específicos

• Identificar os títulos constantes da NOT LOG;


• Interpretar a NOT LOG.

As Normas para o Transporte Logístico de Superfície (NOTLOG), Portaria nº


01, de 15 de abril de 2002, do DLog, foram regras criadas para padronizar e
agilizar a administração do transporte logístico de superfície, ou seja, o plane-
jamento, a orçamentação, a programação, a execução, o controle e a
avaliação do transporte de material e de animais pertencentes à União,
bem como do pessoal empregado na atividade.

Com a transformação do DLog em COLOG e extinção da DT Mob, o


transporte logístico de superfície está atualmente a cargo do COLOG,
sendo a Divisão de Transporte (Div Trnp) do Gabinete de Planejamento e
Gestão (GPG)/COLOG responsável pela sua gestão.

As NOTLOG foram estruturadas em seis títulos, que tratam de:

• Disposições preliminares;
• Transporte logístico de superfície;
• Planejamento do transporte logístico de superfície;
• Execução dos transportes;
• Responsabilidades;
• Atribuições;
• Prescrições diversas.

107
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
14 ADMINISTRAÇÃO DO MATERIAL
PERTENCENTE A UMA UA

Objetivo específico

• Distinguir Termos de Recebimento e Exame de Material, Termos de


Exame e Averiguação de Material, Guias de Recebimento, Guias de
Recolhimento, modelos de pedidos e de descarga de material.

14.1 TERMO DE RECEBIMENTO E EXAME DE MATERIAL (TREM)

O TREM é o documento elaborado pela comissão de recebimento e exame


de material, devidamente nomeada pelo agente diretor e publicada em BI
da UA para a realização do recebimento e exame dos materiais recebidos
do escalão superior, diretamente dos órgãos provedores ou através de
empresas contrataas, ou adquiridos com recursos próprios, através do qual
são descritas todas as alterações encontradas referentes ao estado de
conservação e condições de funcionamento desses materiais.

A comissão deve descrever detalhadamente a identificação do material, suas


avarias, faltas, inclusive indícios de violação e os defeitos encontrados
durante a realização dos testes, por ocasião do recebimento dos materiais.

No caso do material ter sido recebido do escalão superior, a 1ª via do


TREM deverá ser remetida para a DAbst, a 2ª via para a RM e a 3ª via
deverá perma-necer arquivada na UA que expediu o documento.

Se não houver alterações no material recebido, este deverá ser


incluído em carga por determinação do agente diretor.

14.2 TERMO DE EXAME E AVERIGUAÇÃO DE MATERIAL (TEAM)

O TEAM é o documento confeccionado por uma comissão de exame e


averiguação do material, detentora de conhecimento técnico, cuja finalidade é
a verificação precisa do estado do material e se ele pode ser considerado

109
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
definitivamente inservível para os fins a que se destina, ocasionando a
sua descarga, ou é passível de reparação ou recuperação.

O Termo deverá ser elaborado quando o material inservível não tiver


atingido o tempo mínimo de duração ou for de valor atual superior a cinco
MVR, ou outro índice que venha a substituí-lo ou for controlado.

A comissão, nomeada pelo agente diretor em BI da UA, deverá descrever,


no documento, a análise de custos do material examinado, fazendo constar
o preço atual do material novo, o valor de mercado do material usado e os
custos de recuperação do material, o seu parecer, através do qual,
detalhadamente, informará sobre a conveniência da recuperação ou se a
recuperação é antieconômica e, de maneira conclusiva, indicará a
conveniência da recuperação do material e a sua destinação.

É importante ressaltar que a comissão deverá descrever no TEAM informações


sobre o exame do material, ou seja, o estado geral do material, no tocante as
suas avarias, bem como os custos de recuperação, fundamentada em PT.

14.3 GUIA DE REMESSA

A guia de remessa é o documento que deve ser elaborado pelas UA para que
acompanhe o material quando este for circular entre OM para fins de transfe-
rência ou quando os órgãos de manutenção o restituírem às OM apoiadas ou
quando os órgãos provedores o remeterem aos seus destinatários.

A guia de remessa é elaborada em quatro vias:

• A 1ª fica com a OM de destino, e acompanha o material;

• A 2º via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM


expedidora, após quitada;

• A 3ª via é remetida à RM;

• A 4ª fica arquivada na OM expedidora.

14.4 GUIA DE RECOLHIMENTO

Guia de recolhimento é o documento que deverá ser confeccionado pela


UA para acompanhar o material quando destinado ao órgão de
manutenção ou retorna ao OP.

110
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
A guia de remessa também é elaborada em quatro vias:

• A 1ª via fica com a OM de destino, acompanha o material;

• A 2ª segue para a OM de destino, devendo retornar à OM


expedidora, após quitada;
• A 3ª é remetida pela OM expedidora à RM;

• A 4ª via fica arquivada na OM expedidora.

14.5 PEDIDO DE MATERIAL

Os pedidos de material no âmbito das UA devem ser feitos pelos interessa-


dos, conforme o modelo do ANEXO A, de acordo com as suas necessidades,
ao fiscal administrativo, em regra, através de suas respectivas seções ou
subunidades, a fim de que seja fornecido pelo almoxarife, podendo versar
sobre a necessidade de material de consumo ou de material permanente.

A responsabilidade pela correta especificação dos itens pedidos é das


pessoas interessadas pelos respectivos suprimentos.

Os pedidos de materiais existentes nos almoxarifados deverão ser


realizados por meio do SISCOFIS, que disponibiliza aos agentes
devidamente cadastrados a existência do material e sua quantidade
para fins de solicitações, os quais serão separados e distribuídos aos
interessados após a aquiescência do fiscal administrativo.

Tratando-se de material permanente, que dificilmente fica estocado no


Setor de Material, ou de material de consumo não existente no
almoxarifado, deverá ser pedido com a correta especificação e, havendo
possibilidade de aquisição, deverão ser adquiridos, de preferência por uma
Seção de Aquisições, Licitações e Contratos (SALC), após autorização do
Ordenador de Despesas, expressa na Parte Requisitória.

O material necessário à UA, não previsto em QDM e sem possibilidade


de aquisição, deverá ser incluído na Ficha Modelo 18 e ser remetida à
RM para providências.

Os materiais necessários às UA para manutenção de seus MEM podem ser pedi-


dos, conforme o caso, ao OP ou ao órgão de manutenção. Sendo o pedido re-
metido ao órgão de manutenção, este deverá ser dirigido, em regra, ao COAL/
Blog, e se for remetido ao órgão provedor, deverá dar entrada no COS/OP.

111
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U1
2 CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS CONTÁBEIS, ATIVO
PERMANENTE E ATIVO CIRCULANTE: BENS IMÓVEIS,
BENS MÓVEIS E ESTOQUE INTERNO - ALMOXARIFADO

Objetivos específicos

• Classificar bens imóveis e móveis;


• Classificar o estoque interno-almoxarifado.

Esse capítulo apresenta e faz uma introdução aos conceitos básicos de patri-
mônio público, de contabilidade aplicada à administração pública e à legis-
lação vigente sobre o tema. Os principais sistemas “eletrônicos” usados pelo
EB para administrar e gerir os bens imóveis e móveis também serão descritos,
assim como os procedimentos para classificação dos mesmos.

2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS CONTÁBEIS

A administração do patrimônio das Unidades Administrativas (UA) do EB cons-


titui-se na atividade de controle de todos os seus bens, direitos e obrigações
por meio de técnicas de registro dos atos e fatos emanados dos gestores
através do uso da contabilidade pública.

O Conselho Federal de Contabilidade define Patrimônio Público como:

(...) o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangí-


veis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos,
recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do
setor público, que seja portador ou represente um fluxo
de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de
serviços públicos ou à exploração econômica por entida-
des do setor público e suas obrigações (Resolução CFC nº.
1.128/08).
Para consultar vários assuntos
atualizados sobre contabili- A contabilidade pública tem como principal objeto o patrimônio e possui
dade pública visite a página
do Ministério da Fazenda em princípios e regras que permitem ao administrador acompanhar todos os
www.tesouro.gov.br. movimentos da gestão pública.

13
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U2
Segundo Kohama (2006, p.49), “a contabilidade é um instrumento que pro-
porciona à Administração Pública as informações necessárias à melhor condu-
ção do negócio público”.

A principal norma da Contabilidade, no que diz respeito à administração


pública, é a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, que estabelece diversos
procedimentos contábeis, que vão desde o registro contábil até a avaliação de
ativos, passivos e mutações correspondentes.

Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para


elaboração e controle dos orçamentos e balanços da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal,
de acordo com o disposto no art. 5º, inciso xV, letra b,
da Constituição Federal (Art. 1º, Lei 4.320/64).

A Lei nº 4320 é a mais importante regra jurídica para se realizar a classifica-


ção dos materiais permanentes e de consumo previstos no Plano de Contas
da União. Também devem ser utilizados, por ocasião das referidas classifica-
ções, nos casos omissos, o Manual de Despesa Nacional, que explica, mais
claramente, alguns critérios específicos para bens de consumo e permanente,
citando exemplos, e a Portaria Interministerial nº 163 de 04 de maio de
2001, que trata do detalhamento da despesa pública, a qual traz a codificação
para diferenciar o material permanente do de consumo.

Para melhor compreensão da abrangência da contabilidade pública, entende-


-se conveniente citar o texto do artigo 85 da Lei n.° 4.320/64, que dispõe:

[...] os serviços de contabilidade serão organizados de


forma a permitirem o acompanhamento da execução
orçamentária, o conhecimento da composição patrimo-
nial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o
levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpre-
tação dos resultados econômicos e financeiros.

A Administração Pública Federal buscou a sistematização dos registros contá-


beis, fundamentada na legislação pertinente, através do desenvolvimento de
um banco de dados ligado em rede de computadores que viabilizasse a gestão
patrimonial de todos os seus órgãos, ensejando um melhor controle interno e
externo dos materiais e uma maior agilidade na tomada de decisões, devido à
importância de gerir recursos que são públicos.

14
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
Os agentes da Administração devem saber que a divergência
de R$ 0,01 (um centavo) encontrada no patrimônio de suas
UG é seríssimo e pode representar, por exemplo, problemas
com uma viatura ou com um fuzil.

Existem três sistemas utilizados pelo EB para a gestão patrimonial de suas UA:

a. Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG);

b. Sistema de Material do Exército (SIMATEX);

c. Sistema Integrado de Administração e Finanças do Governo Federal


(SIAFI).

a) SIASG

Conforme mencionado no site eletrônico do Governo Federal (www.governo


eletronico.gov.br), SIASG é o sistema informatizado de apoio às atividades
operacionais do Sistema de Serviços Gerais – SISG. Nele são realizadas as
operações das compras governamentais dos órgãos integrantes do SISG (Ad-
ministração Pública Federal direta, autárquica e fundacional). O Sistema inclui
a divulgação e a realização das licitações, a emissão de notas de empenho, o
registro dos contratos administrativos, a catalogação de materiais e serviços e
o cadastro de fornecedores. As Forças Armadas não são integrantes do SISG,
contudo podem utilizar o SIASG por meio de adesão formal integral ou parcial
para utilização do sistema. O Exército utiliza o SIASG de forma plena.

O SIASG possui como um de seus subsistemas o SICAF (Sistema de Cadas-


tramento Unificado de Fornecedores), em que o gestor público consulta a
situação do fornecedor do qual possui pretensão aquisitiva, observando dessa
forma se o mesmo está em regularidade com a documentação obrigatória
referente, principalmente, ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS),
à Receita Federal, à Dívida Ativa da União e ao Instituto Nacional de Segurida-
de Social (INSS). No caso de irregularidade documental, ou seja, se a empresa
estiver com certidão vencida ou com algum outro impedimento legal, não é
dada sequência ao processo licitatório.

O sistema armazena e disponibiliza também um catálogo de materiais e servi-


ços com seus respectivos códigos para fins de padronização na formulação de
documentos nas unidades da Administração Pública. Ele possui registros de pre-
ços que possibilitam a consulta dos editais licitatórios das entidades por meio
do respectivo número da Unidade Administrativa de Serviços Gerais (UASG).

15
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U2
O Código da UASG é sugerido, segundo definições do Manual do SIASG:

UASG – Número composto de 6 dígitos que identifica


a Unidade Administrativa de Serviços Gerais. Por meio
de equipamentos conectados ao SIASG, os usuários das
diversas UASG integrantes do Sistema, registram seus
documentos e efetuam consultas on-line (Manual de
orientação para cadastramento e Habilitação de usuário
no sistema integrado de Administração de serviços gerais
– SIASG, p.5).

Dessa forma, de posse do número da UASG, pode-se ter acesso ao certame da


entidade que efetuou determinada licitação para obtenção de materiais.

A principal tarefa executada por esse sistema, em relação ao patrimônio das


UG, é a realização da fase de empenho da despesa, onde o operador do sistema
informa a estrutura da requisição de material no terminal operacional do SIASG,
Nota de Empenho: É o procedendo dessa forma à geração da [Nota de Empenho] (NE) e ao lança-
documento que permite re-
gistrar o comprometimento mento dos contratos realizados, cujos valores estejam acima de R$ 80.000,00 e
de despesa, bem como os ca- não haja entrega imediata dos materiais, ou seja, o material não é entregue em
sos em que se faça necessário
o reforço ou a anulação desse até trinta dias ou, sendo de qualquer valor, haja obrigações do fornecedor após
compromisso. a entrega do material, realização da obra ou prestação do serviço.

b) SIMATEX

O SIMATEx é um sistema de acompanhamento do SIAFI, de forma mais


detalhada, em relação ao controle do material, capaz de expor as contas do
Balanço Patrimonial: [Balanço Patrimonial] na forma sintética, e a discriminação completa dos
demonstrativo contábil
materiais de todas as classes, por meio de seu subsistema denominado Sistema
que apresenta, num dado
momento, a situação estática de Controle Físico (SISCOFIS).
do patrimônio da entidade
em termos de ativo, passivo e O SIMATEx efetua o registro completo dos materiais, tanto de consumo quan-
patrimônio líquido.
to permanente, contemplando a identificação, classificação, inclusão e catalo-
gação dos mesmos, através de seu subsistema de catalogação (SISCATEx).

A atividade de catalogação encontra boa definição nas Normas Administrativas


Relativas ao Material de Comunicações Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrô-
nica e Informática (NARMCEI):

É a atividade que compreende a simbolização (ou


codificação) do material, a organização, confecção,
publicação, distribuição, regulamentação do manuseio

16
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
e a permanente atualização dos boletins e catálogos
de suprimento do EB. Engloba as ações de especificar,
Nota de Lançamento
padronizar, atribuir número de estoque, fixar catego- de Sistema: documento que
ria, unidade de fornecimento, número de código da permite registrar eventos con-
empresa e índice de mortalidade, identificar a origem tábeis de forma automática.
e a procedência e fixar a equivalência de cada item de Ordem Bancária: É o
documento que permite
suprimento considerado (BRASIL, 2002, p. 9).
registrar o pagamento de
compromissos, bem como a
Esse sistema acompanha o material a partir da fase do seu pagamento até a transferência de recursos en-
sua descarga ou desrelacionamento por meio da [Nota de Lançamento de tre UG, liberação de recursos
para ins de adiantamento,
Sistema] (NS) geradora da [Ordem Bancária], que serve como base de suprimento de fundos, cota,
lançamento no SIMATEx, propriamente dito. repasse, sub-repasse e ains.

Existe tratamento diferenciado para o material de consumo e


para o material permanente, no que diz respeito ao registro
no sistema abordado, sendo que, para ambos, a base para o
registro propriamente dita é a nota de sistema consultada por
meio do SIAFI.

O material de consumo é incluído no SIMATEx e registrado pelo almoxa-


rifado ou por outros depósitos devidamente autorizados. Imediatamente
após essa ação, ele é colocado em estoque, onde aguardará ser retirado.

Já o material permanente é registrado no SIMATEx pela Fiscalização Admi-


nistrativa, que determina através de Boletim Interno, o responsável pelo bem
(indicado pelo Encarregado de Material).

A sistemática para a posse dos bens de consumo e permanente é dada da


seguinte forma:

• Material de consumo – através de um ponto eletrônico (computador),


o usuário autorizado da UA, por meio de uma senha, acessa o SISCOFIS,
faz seu pedido e submete-o à autorização do Fiscal Administrativo e ao
Almoxarife, para possibilitar a retirada física dos itens do depósito.

• Material permanente – tem sua inclusão no registro analítico do


Balanço Patrimonial, cuja visualização só é permitida ao operador da
Fiscalização Administrativa.

A retirada do material do Almoxarifado acontece somente após a


nomeação do responsável em Boletim Interno (BI) e do devido recebi-
mento, o que acarretará em uma transferência de carga.

17
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U2
c) SIAFI

O SIAFI é o principal sistema utilizado pelo EB para o uso da contabilidade


pública como instrumento para a gestão de seu patrimônio, tendo o SIASG e o
SIMATEx como suportes importantes para a sua utilização.

É um sistema criado para o registro contábil e para a consulta, acessado


através da internet em página da Rede SERPRO, por meio de senha individu-
al recebida das Inspetorias de Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx),
certificando-se, dessa maneira, a identificação precisa do agente e suas ações
ou consultas administrativas.

No tocante à consulta, por meio do SIAFI é possível visualizar dados contábeis


executados na forma orçamentária, oriundos dos registros emanados pelos
agentes da Administração, que dão origem aos demonstrativos financeiros,
como, por exemplo, dados do Balanço Patrimonial – somente contas analíti-
cas, Razão Analítica, Créditos Disponíveis, Diário, Nota de Empenho, Nota de
Lançamento, Nota de Sistema e Ordem Bancária.

A principal consulta feita nesse sistema, precedente da aquisição de materiais,


é a consulta sobre o crédito disponível, designação do próprio sistema para
o recurso orçamentário destinado à UA para ser gasto. Essa informação é obti-
Nota de Movimenta- da por meio de uma [Nota de Movimentação de Crédito] (NC), acompa-
ção de Crédito: É o docu-
nhada de uma mensagem que determina a finalidade para qual o valor deve
mento gerado no SiaFi para
registrar a movimentação ser utilizado, o prazo de empenho e a natureza da despesa.
interna e externa de recursos
orçamentários (créditos) e Nas UG são realizados, por meio do SIAFI, os seguintes importantes registros
suas anulações.
contábeis dos materiais permanentes e dos materiais de consumo formadores
de seu patrimônio, sejam os mesmos referentes ao suprimento recebido dos
órgãos Provedores (OP) ou ao material adquirido pela própria UA:

• inclusões;

• exclusões;

• reclassificações;

• classificação dos títulos contábeis.

A classificação dos títulos contábeis é realizada fundamentalmente através do


Plano de Contas da União, que pode ser consultado no SIAFI, através da
transação > CONCONTA.

18
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
Para que se possa realizar uma adequada administração patrimonial é indispen- Para obter mais informações
e atualizações sobre os mais
sável conhecer o documento “Plano de Contas da União”. Ele inclui como nú-
diversos assuntos referentes
cleo fundamental as contas contábeis e seus respectivos títulos, assim como à administração patrimonial
os mecanismos de lançamento para a realização do movimento patrimonial. no âmbito do eB, consulte
a página da 11ª iCFex em
www.11icfex.eb.mil.br.
O Plano de Contas é adotado por todas as unidades integrantes do SIAFI, sob
a modalidade de uso total e permite padronizar os registros contábeis dos
atos e fatos administrativos, proporcionando aos agentes da Administração a
obtenção de informações claras e precisas referentes ao patrimônio da UG.

São partes integrantes do Plano de Contas e formam o tripé que apoia o SIAFI:
a Relação de Contas, a Tabela de Eventos e os Indicadores Contábeis.

O usuário do SIAFI deve estar sempre atualizado quanto à uti-


lização do Plano de Contas, pois ocorrem muitas modificações
de Eventos e Contas que devem ser empregados na realização
dos registros contábeis da UG.

Em face dessa dinâmica da gestão patrimonial, as ICFEx informam as referidas


modificações às UG através de mensagens COMUNICA, que devem ser consul-
tadas diariamente no SIAFI, e de Boletins Informativos (BInfo).

2.2 RELAÇÃO DE CONTAS

As contas contábeis dividem-se em contas do ativo, passivo e redutoras (ou


retificadoras). Estas são contas do ativo com saldo credor, como por exem-
plo, as provisões do ativo, as duplicatas descontadas, ou contas do passivo com
saldo devedor, como por exemplo, juros a vencer. As contas redutoras são dis-
criminadas através do sinal asterisco (*) e em contas-correntes, identificadas
pelo sinal igual (=) e que necessitam de tratamento em nível individualizado.

Em regra, as contas do ativo são devedoras e as do passivo


são credoras. Entretanto, nas contas redutoras (ou retificado-
ras) essa característica está invertida.

19
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U2
Pode-se, ainda, dividir as contas em escrituradas, ou seja, admitem registros,
e não escrituradas, ou seja, não admitem registros. As escrituradas podem
ser registradas em quaisquer dos seus níveis, com exceção dos três primeiros
níveis, e subdividem-se em sintéticas, não exigem detalhamento específico
denominado conta-corrente, e analíticas, que exigem conta-corrente.

As contas contábeis estão estruturadas em sete níveis de desdobramento e


são classificadas e codificadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise
da situação patrimonial, conforme apresentado no quadro 1 a seguir:

CONTA- CORRENTE CÓDIGO


1º nível – classe x
2º nível – grupo x
3º nível – subgrupo x
4º nível – elemento x
5º nível – subelemento x
6º nível – item xx
7º - nível – subitem xx
Quadro 1 – Níveis de desdobramento de contas contábeis

O primeiro nível de desdobramento representa a classificação máxima na agre-


gação das contas nas seguintes classes:

• Ativo – inclui contas correspondentes aos bens e direitos, em ordem


decrescente de grau de liquidez, demonstrando a aplicação dos
recursos;

• Passivo – compreende contas relativas às obrigações, em ordem


decrescente de grau de exigibilidade, evidenciando origens dos
recursos aplicados no ativo;

• Despesa – inclui contas representativas dos recursos despendidos na


gestão, a serem computados na apuração do resultado;

• Receita – inclui contas representativas dos recursos auferidos na ges-


tão, a serem computados na apuração do resultado;

• Resultado do Exercício (-) – inclui contas representativas de variações


diminutivas, resultantes ou independentes da execução orçamentária,
a serem computadas na apuração do resultado;

• Resultado do Exercício (+) – inclui contas representativas das varia-


ções positivas da situação líquida do patrimônio e da apuração do
resultado respectivo.

20
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
O segundo nível de desdobramento das contas corresponde aos grupos, que
possuem as seguintes classificações e definições conforme as respectivas classes
as quais pertencem:

2.2.1 Classe Ativo (1)

A classe Ativo está subdividida nos grupos:

• Ativo Circulante (1.1) – Compreende as disponibilidades de numerário,


os recursos a receber, as antecipações de despesa, bem como outros
bens e direitos pendentes ou em circulação, realizáveis até o término do
exercício seguinte.

• Ativo Realizável a Longo Prazo (1.2) – São os bens e direitos realizá-


veis normalmente após o término do exercício seguinte.

• Ativo Permanente (1.4) – Representa os investimentos de caráter per-


manente, as imobilizações, bem como despesas diferidas que contribui-
rão para a formação do resultado de mais de um exercício.

• Ativo Compensado (1.9) – Compreende contas com função precípua


de controle, relacionadas aos bens, direitos, obrigações e situações não
compreendidas no patrimônio, mas que, direta ou indiretamente, pos-
sam vir a afetá-lo, inclusive as relativas a atos e fatos relacionados com a
execução orçamentária e financeira.

As contas de ativo são debitadas pelo aumento e creditadas


pela diminuição.

2.2.2 Classe Passivo (2)

A classe Passivo (2) está subdividida nos grupos:

• Passivo Circulante (2.1) - Compreende os depósitos, os restos a pagar,


as antecipações de receita, bem como outras obrigações pendentes ou
em circulação, exigíveis até o término do exercício seguinte.

• Exigível a Longo Prazo (2.2) - São as obrigações exigíveis normalmen-


te após o término do exercício seguinte.

• Resultado de Exercícios Futuros (2.3) - Compreende as contas repre-


sentativas de receitas de exercícios futuros, bem como das despesas a
elas correspondentes.

21
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U2
• Patrimônio Líquido (2.4) - Representa o capital autorizado, as reservas
de capital e outras que forem definidas, bem como o resultado acumu-
lado não destinado.

• Passivo Compensado (2.9) - Compreende contas com função precípua


de controle, relacionadas aos bens, direitos, obrigações e situações não
compreendidas no patrimônio, mas que, direta ou indiretamente, pos-
sam vir a afetá-lo, inclusive as relativas a atos e fatos relacionados com a
execução orçamentária e financeira.

As contas do passivo são creditadas pelo aumento e debitadas


pela diminuição.

2.2.3 Classe Despesa (3)

Define-se como despesa pública o conjunto de dispêndios do Estado ou de


outra pessoa de direito público para o funcionamento dos serviços públicos.
Nesse sentido, a despesa é parte do orçamento, ou seja, é aquela em que se
encontram classificadas todas as autorizações para gastos com várias atri-
buições e funções governamentais. Em outras palavras, as despesas públicas
formam o complexo da distribuição e emprego das receitas para custeio de
diferentes setores da administração.

2.2.3.1 Classificação da despesa

Para a classificação da despesa quanto à sua natureza, é necessário analisar


a categoria econômica, o grupo a que pertence, a sua modalidade de
aplicação (se ela vai ser realizada diretamente ou por meio de transferência
a outro organismo ou entidade dentro ou fora do orçamento) e o seu objeto
final do gasto.

Para isso, deve ser usado o conjunto de tabelas (as discriminações das catego-
rias, grupos, modalidades, elementos e subitens apresentados mais adiante),
onde cada título é associado a um número. A agregação desses números, na
sequência a seguir indicada, constituirá o código referente à classificação da
despesa quanto à sua natureza:

22
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
83 Equipamentos e Sistema de Proteção e Vigilância Ambiental

Registra o valor das despesas com equipamentos e sistema de proteção e vigilân-


cia ambiental.

87 Material de Consumo de Uso Duradouro

Registra o valor das apropriações das despesas com materiais de consumo con-
trolados como de uso duradouro.

A seguir, são apresentados exemplos da classificação de despesas com mate-


rial de consumo e com material permanente, de maneira detalhada. Esses
exemplos representam a maior quantidade de despesas realizadas em uma UA,
em relação aos materiais de consumo e materiais permanentes.

a) 3.3.90.30.16:

3 → despesas correntes (categoria econômica)

3 → outras despesas correntes (grupo de despesa)

90 → aplicações diretas (modalidade de aplicação)

30 → material de consumo (elemento de despesa)

16 → material de expediente (subelemento de despesa)

b) 4.4.90.52.58:

4 → despesas de capital (categoria econômica)

4 → investimentos (grupo de despesa)

90 → aplicações diretas (modalidade de aplicação)

52 → equipamentos e material permanente (elemento de despesa)

58 → equipamentos de mergulho e salvamento (subelemento de


despesa)

44
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
3 REGISTRO CONTÁBIL DA VARIAÇÃO
PATRIMONIAL E NOTA DE LANÇAMENTO

Objetivo específico

• Descrever a finalidade da Nota de Lançamento.

O registro e a informação contábil possuem características e processos espe-


cíficos. O gerenciamento desses registros e o levantamento das informações
contábeis são realizados por meio de sistemas informatizados. A seguir, serão
apresentados as características e o processo de registro contábil efetuados no
Exército Brasileiro.

3.1. REGISTRO CONTÁBIL DA VARIAÇÃO PATRIMONIAL

De acordo com a Portaria STN nº 437/2012, são características do registro e da


informação contábil:

a) Comparabilidade – os registros e as informações


contábeis devem possibilitar a análise da situação patri-
monial de entidades do setor público ao longo do tempo
e estaticamente, bem como a identificação de semelhan-
ças e diferenças dessa situação patrimonial com a de
outras entidades;

b) Compreensibilidade – as informações apresentadas


nas demonstrações contábeis devem ser entendidas pelos
usuários. Para esse fim, presume-se que estes já tenham
conhecimento do ambiente de atuação das entidades do
setor público. Todavia, as informações relevantes sobre
temas complexos não devem ser excluídas das demons-
trações contábeis, mesmo sob o pretexto de que são de
difícil compreensão pelos usuários;

c) Confiabilidade – o registro e a informação contábil


devem reunir requisitos de verdade e de validade que
possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no
processo de tomada de decisão;

53
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U2
d) Fidedignidade – os registros contábeis realizados e as
informações apresentadas devem representar fielmente o
fenômeno contábil que lhes deu origem;

e) Imparcialidade – os registros contábeis devem ser


realizados e as informações devem ser apresentadas de
modo a não privilegiar interesses específicos e particulares
de agentes e/ou entidades;

f) Integridade – os registros contábeis e as informações


apresentadas devem reconhecer os fenômenos patri-
moniais em sua totalidade, não podendo ser omitidas
quaisquer partes do fato gerador;

g) Objetividade – o registro deve representar a reali-


dade dos fenômenos patrimoniais em razão de critérios
técnicos contábeis preestabelecidos em normas ou com
base em procedimentos adequados, sem que incidam
preferências individuais que provoquem distorções na
informação produzida;

h) Representatividade – os registros contábeis e as in-


formações apresentadas devem conter todos os aspectos
relevantes;

i) Tempestividade – os fenômenos patrimoniais devem


ser registrados no momento de sua ocorrência e divulga-
dos em tempo hábil para os usuários;

j) Uniformidade – os registros contábeis e as informa-


ções devem observar critérios padronizados e contínuos
de identificação, classificação, mensuração, avaliação e
evidenciação, de modo que fiquem compatíveis, mesmo
que gerados por diferentes entidades. Esse atributo per-
mite a interpretação e a análise das informações, levan-
do-se em consideração a possibilidade de se comparar a
situação econômico-financeira de uma entidade do setor
público em distintas épocas de sua atividade;

k) Utilidade – os registros contábeis e as informações


apresentadas devem atender às necessidades específicas
dos diversos usuários;

l) Verificabilidade – os registros contábeis realizados e


as informações apresentadas devem possibilitar o reco-
nhecimento das suas respectivas validades;

54
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
m) Visibilidade – os registros e as informações contábeis
devem ser disponibilizados para a sociedade e expressar,
com transparência, o resultado da gestão e a situação
patrimonial da entidade do setor público.

Os lançamentos contábeis são efetuados no SIAFI em quatro grandes sistemas


independentes de contas:

• Sistema orçamentário

• Sistema financeiro

• Sistema patrimonial

• Sistema de compensação

O sistema a ser focado nesse capítulo é o sistema patrimonial, no qual se re-


gistram os fatos não financeiros ou extracaixa, tais como: bens móveis, bens
imóveis e estoques.

Entretanto, é importante ressaltar a importância do sistema de compensação


para gestão patrimonial, pois nele estão representados os atos praticados pelos
administrados que não afetam o patrimônio de imediato, mas que poderão vir a
afetá-lo. Compreende, apenas, as contas com a função precípua de controle.

Deve-se dispensar especial atenção ao ativo circulante e ao ativo perma-


nente, já que nos mesmos são realizados os registros dos valores dos bens
móveis, do estoque interno de almoxarifado e dos bens imóveis, que são as
contas de maiores movimentos e que sofrem os mais rígidos controles dos ór-
gãos de controle interno e externo, por representarem a grande gama de atos
e fatos administrativos da vida vegetativa das UA.

Os valores dos bens móveis, que dizem respeito ao material permanente em


uso ou em estoque, e dos bens imóveis são registrados no ativo permanen-
te; e os valores do estoque interno de almoxarifado, que correspondem
ao material de consumo armazenado para atender às necessidades da UA,
constam do ativo circulante.

Periodicamente, devem ser elaborados Relatórios Mensais de Almoxarifado


(RMA), Relatórios Mensais de Bens Móveis (RMBM) e Relatórios Mensais de
Bens Imóveis (RMBI), que devem estar de acordo como os registros contábeis,
devendo-se dar especial atenção às seguintes contas contábeis:

55
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U2
característica do material, salvo em alguns casos, nos quais o material é tanto
utilizado nas atividades-meio como nas atividades-fim, como é a situação dos
gêneros alimentícios e do fardamento.

Os principais órgãos gestores de material são apresentados a seguir:

• Material Classe I (Material de Subsistência) – O órgão Gestor do


Material Classe I é a Diretoria de Abastecimento (DAbst), integrante
do Comando Logístico (COLOG).

• Material Classe II (Material de Intendência) – O órgão Gestor do


Material Classe II é a DAbst/COLOG, salvo o material utilizado nas
atividades-meio, referente à manutenção da vida vegetativa das OM
(apoio administrativo), que é gerido pela DGO, através do [Plano de
Apoio Administrativo - (PAA)]. Plano de Apoio Admi-
nistrativo (PAA): instrumento
• Material Classe III (combustíveis e lubrificantes) – O órgão gestor dos através do qual o eB organiza
combustíveis é a DAbst/COLOG e a Diretoria de Material (DMat), tam- a sua atuação para atender,
exclusivamente, às necessi-
bém órgão integrante do COLOG, órgão Gestor dos óleos e Lubrificantes. dades da vida administrativa
interna (atividade-meio) do
• Material Classe IV (material de construção) – O órgão Gestor do
cotidiano de suas OM. O Paa
Material Classe IV é o Departamento de Engenharia e construção é instrumentalizado através
(DEC), através da Assessoria de Gestão de Material de Engenharia (As- de recursos orçamentários da
ação 2000 (administração
sessoria 4), que passará suas atuais atribuições à Diretoria de Mate- da Unidade), sob Gestão da
rial de Engenharia (DME), em fase de implantação, salvo o material diretoria de Gestão Orçamen-
tária (dGO), órgão integrante
utilizado nas atividades-meio, referente à manutenção da vida vegetativa
da Secretaria de economia e
das OM (apoio administrativo), que é gerido pela DGO, através do PAA. Finanças (SeF).

• Material Classe V (armamento e munição) – O órgão gestor do arma-


mento é a DAbst/COLOG; a DMat/COLOG é o órgão gestor da munição.

• Material Classe VI (material de engenharia e de cartografia) – O


órgão gestor do Material Classe VI é o Departamento de Engenharia
e construção (DEC), através da Assessoria de Gestão de Material de
Engenharia (Assessoria 4), que passará suas atuais atribuições à Direto-
ria de Material de Engenharia (DME), em fase de implantação, salvo
o material utilizado nas atividades-meio, referente à manutenção da
vida vegetativa das OM (apoio administrativo), que é gerido pela DGO,
através do PAA.
No caso dos geradores, sendo os mesmos fixos, de qualquer potência, não
componentes de MEM, a responsabilidade pela gestão é do DEC, porém,
se forem móveis de quaisquer tipos, o órgão Gestor é a DMat/COLOG.

93
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U3
• Material Classe VII (Material de Comunicações, Guerra Eletrô-
nica, Eletrônica e Informática) – O Comando de Comunicações e
Guerra Eletrônica do Exército (CComGEEx), órgão integrante do Depar-
tamento de Ciência e Tecnologia (DCT), por meio de sua Divisão Logís-
tica, é o órgão Gestor do material Classe VII, referente aos materiais de
comunicações, de Guerra Eletrônica, Eletrônica, inclusive aos de cine,
vídeo, foto e som, e informática.
No caso do material de informática e eletrônicos utilizados nas ativida-
des-meio, referente à manutenção da vida vegetativa das OM (apoio
administrativo), ou seja, dos microcomputadores, das impressoras ou
afins, dos suprimentos de material de informática (material de proces-
samento de dados), dos aparelhos de apoio a escritórios, materiais de
áudio, vídeo e foto, a gestão fica a cargo da DGO, através do PAA.
Caso o material de informática seja relativo a microcomputadores,
impressoras e afins para cartografia, o órgão Gestor é a Diretoria de
Serviço Geográfico (DSG), também órgão integrante do DCT.
Se os materiais de informática forem microcomputadores, impressoras
e afins para o desenvolvimento de Sistemas de Comando e Controle, os
órgãos Gestores poderão ser o Centro Integrado de Telemática do Exér-
cito (CITEx), órgão integrante do DCT, o Centro de Desenvolvimento de
Sistemas (CDS), órgão integrante do DCT, o DSG/DCT ou o CComGEEx/
DCT, de acordo com o objeto.
Grandes Unidades Por último, se os materiais de informática forem microcomputadores,
(GU): a GU é a organização
impressoras e afins para os Sistemas Corporativos de Telemática Militar,
militar com capacidade de
atuação operacional indepen- o órgão Gestor é CITEx/DCT.
dente, básicas para a combi- Em relação às centrais telefônicas e aos aparelhos telefônicos de carac-
nação de armas e integradas
por unidades de combate, de terísticas civis, destinados às [Grandes Unidades (GU)] e aos [Grandes
apoio ao combate e de apoio Comandos (G Cmdo)], desde que corporativos, ou seja, para atender a
logístico. ex: Brigadas de
infantaria e de Cavalaria. mais de uma OM, o órgão Gestor dos mesmos é o CITEx/DCT. Os demais
são geridos pelo CComGEEx/DCT.

• Material Classe VIII (Material de saúde /humana e veterinária) – O


Grandes Comandos
(G Cmdo): É a denominação órgão responsável pela gestão Material Classe VIII é a Diretoria de Saú-
genérica dada a qualquer de (DSAU), órgão integrante do Departamento Geral do Pessoal (DGP).
comando da Força Terrestre,
privativo de oicial-general.
Tratando-se de equipamentos odontológicos e de material de saúde de
ex: Comando Militar de Área. campanha, o órgão Gestor responsável é a DAbst/COLOG.

94
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
• Material Classe IX (motomecanização e de aviação) – O órgão
Gestor dos materiais motomecanizados é a Diretoria de Material
(DMat), salvo o material utilizado nas atividades-meio, referente à ma-
nutenção da vida vegetativa das OM (apoio administrativo), que é gerido
pela Diretoria de Gestão e Orçamento (DGO), através do Programa de
Apoio Administrativo (PAA).
O órgão Gestor do material de aviação é a Diretoria de Material de
Aviação do Exército (DMAvEx).

• Materiais utilizados no preparo da Força para emprego em


situações extraordinárias ou em atividade de Garantia da Lei e
da Ordem (GLO) – Nos casos de preparo da tropa, para o emprego
em situações extraordinárias ou em atividades de GLO, o órgão Gestor
responsável pelas aquisições dos diversos materiais necessários é o Co-
mando de Operações Terrestres (COTER), sendo que a manutenção
preventiva e a corretiva dos suprimentos ficará a cargo dos respectivos
órgãos, normalmente responsáveis pelos referidos materiais.

1.3 CUIDADOS GERAIS COM OS MATERIAIS ARMAZENADOS

Entre outros cuidados, recomenda-se aos gestores que os materiais das diver-
sas classes de suprimento devem ser:

• Resguardados contra furto ou roubo e protegidos contra a ação de peri-


gos mecânicos e ameaças climáticas, bem como de animais daninhos;

• Estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um rápido


inventário;

• Concentrados em locais adjacentes, a fim de facilitar a movimentação e


inventário;

• Conservados nas embalagens originais e abertos somente quando hou-


ver necessidade de fornecimento parcelado ou por ocasião da utilização;

• Protegidos por acessórios de estocagem, de forma que jamais sejam


estocados em contato direto com o piso;

• Arrumados de maneira que não prejudique o acesso às partes de emer-


gência e aos extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especiali-
zado para combater incêndio;

95
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U3
• Estocados em lugar de fácil acesso e próximo das áreas de expedição,
tratando-se de bens com grande movimentação e afastados das áreas
de expedição se for item com pequena movimentação;

• Arrumados de forma que as suas descrições estejam voltadas para o


lado do acesso do setor de armazenagem, a fim de que haja uma rápida
e fácil identificação;

• Empilhados, a fim de que o arejamento, a segurança e a altura das


pilhas não afetem sua qualidade pelo efeito da umidade e da pressão
decorrente. Deve-se observar uma distância de 70 cm aproximadamente
do teto e de 50 cm aproximadamente das paredes.

Apesar de serem muitas vezes empregados como sendo sinô-


nimos, os termos armazenagem e estocagem tecnicamente
são distintos, isto é, armazenagem significa guardar adequa-
damente os materiais em depósitos e estocagem significa
manter uma quantidade de mercadorias disponíveis para
suprir às necessidades de uso.

96
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
2 MÉTODOS DE ARMAZENAGEM DOS MATERIAIS
DE INTENDÊNCIA E DE SUBSISTÊNCIA

Objetivos específicos

• Identificar os diversos métodos de armazenagem dos materiais.


• Determinar a escolha do tipo de armazenamento em função das carac-
terísticas dos materiais.

Os métodos de armazenamento descritos a seguir deverão ser adotados pelas


UA do EB, levando-se sempre em consideração as características, as quantida-
des e a demanda do material, a fim de manter a operacionalidade da Força.

2.1 MÉTODOS DE ARMAZENAGEM DOS MATERIAIS


DE INTENDÊNCIA

O material de intendência é composto por uma grande e diversificada quan-


tidade de itens de suprimento, que formam a Classe II do Sistema de Classifi-
cação Militar, destacando-se o fardamento e os equipamentos como itens que
merecem bastante atenção no tocante ao armazenamento, não deixando os
demais artigos de merecerem o devido cuidado quanto a sua armazenagem.

Os materiais de intendência são armazenados nos armazéns dos órgãos Prove-


dores (OP) e nas OM, em setores de materiais (almoxarifados) ou nas reservas
de materiais das suas subunidades.

O fardamento e os equipamentos (equipamento individual, material de GLO, ma-


terial de acampamento e material de alojamento) possuem métodos de armaze-
nagem específicos, sendo submetidos a um maior controle dos órgãos gestores.

O armazenamento do fardamento e dos equipamentos deve obedecer às ins-


truções descritas a seguir:

97
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U3
• A disposição dos artigos deverá obedecer à data de fabricação, sendo
que os produtos de fabricação mais antiga deverão ser posicionados
para serem distribuídos em primeiro lugar (“primeiro que entra é o pri-
meiro que sai” - PEPS) - ou primeiro que vence primeiro que sai - PVPS.

• Todos os artigos devem estar adequadamente identificados e protegidos


Intempéries: fenô- contra roedores ou quaisquer tipos de [intempéries].
menos da natureza, como
chuvas e ventos. • As caixas contendo um mesmo item deverão ser empilhadas, organiza-
das em lotes, por ano de fabricação.

• Deverá ser realizado, no mínimo uma vez por ano, um balanço da carga
dos depósitos, aproveitando-se para contar os artigos ainda embalados
pelos fornecedores e realizar um remanejamento das pilhas.

• Deverá haver periodicamente a inspeção do material, a conferência física


dos artigos e a verificação dos prazos de validade dos lotes.

• Deverão ser tomadas todas as providências para evitar a danificação


do material, quer pela ação de animais daninhos ou por ocorrência de
sinistros.

• Deverão ser mantidos nos depósitos, em locais adequados, os instru-


Substância higros- mentos de medida de temperatura, pressão e umidade, as [substâncias
cópica: substância que tem
higroscópicas], os extintores e outros equipamentos de combate a
como propriedade a capaci-
dade de absorver umidade. incêndio, em perfeitas condições de uso.

Somente o material de 1ª classe e o material de 2ª classe, em condições de


uso, poderão ser armazenados nos OP.

Os equipamentos das subunidades utilizados em instrução, adestramentos,


manobras ou no emprego da tropa somente poderão retornar para a guarda
na reserva de material após estarem devidamente manutenidos, ou seja, lim-
pos, secos e lubrificados, se for o caso.

O subtenente, responsável pela reserva de material da subunidade, deve elabo-


rar um Plano de Manutenção detalhado e exequível, referente aos equipamen-
tos, a fim de estarem sempre em perfeitas condições de uso, seguindo o pres-
crito no Manual Técnico - Manutenção de Material de Intendência (T 10-203).

98
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
2.2 MÉTODOS DE ARMAZENAGEM DO MATERIAL Alimento perecível:
DE SUBSISTÊNCIA artigo, cuja conservação é
difícil em ambiente normal,
requerendo maiores cuidados
O material de subsistência corresponde a um conjunto de artigos que forma para se evitar a deterioriza-
a Classe I do Sistema de Classificação Militar, cabendo maior destaque aos ção, sendo que o período de
conservação pode variar de
Gêneros Alimentícios, embora haja outros itens importantes, como os mate-
72 horas a três meses, depen-
riais de copa e cozinha. dendo do material. Ex: batata,
café, cebola, ovos etc.
Os gêneros alimentícios [perecíveis] e [não perecíveis] são armazenados nos
OP, em seus armazéns frigorificados ou não, dependendo do tipo de produto,
Alimento não pere-
e nos Serviços de Aprovisionamento das OM.
cível: artigo que suporta a
armazenagem em ambientes
A armazenagem dos gêneros alimentícios deve ser feita através de métodos de normais, por período maior
armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras do que três meses. Ex: açúcar,
farináceos, grãos, leite em
frigoríficas em excepcionais condições sanitárias e materiais em condições de
pó, sal etc.
consumo, visando, sobretudo, a segurança alimentar, a fim de que jamais haja
comprometimento da saúde da tropa.

2.2.1 Tipos de armazenagem de gêneros alimentícios Para obter mais informações


sobre segurança alimentar
Há três tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento visite o site do Ministério do
Desenvolvimento Social em
dos alimentos pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados
www.mds.gov.br.
à temperatura de 0ºC (zero) ou menos, sob refrigeração, no qual os itens são
armazenados em temperatura de 0ºC a 10ºC e a seco, no qual os itens são
armazenados à temperatura ambiente.

A escolha do tipo mais adequado vai depender das recomendações ou espe-


cificações dos fabricantes, existentes nos rótulos, ou dos critérios de utiliza-
ção do suprimento.

a. Métodos para manter as condições sanitárias das instalações de armaze-


nagem em alto nível:

• A construção deve ser sólida, de modo a permitir proteção contra


as intempéries;

• A construção deve permitir uma ventilação natural e ampla (lateral e


superior com regulagem);

• Deve haver circuladores de ar para aumentar a ventilação;

• O piso deve ser sólido, impermeabilizado e em nível superior ao terreno;

• Deve haver telas de proteção contra a entrada de animais (insetos


e aves);

99
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U3
• Deve-se adotar outros dispositivos para impedir a entrada de animais
e/ou insetos, como, por exemplo, o ultrassom;

• As canaletas e ralos no interior do armazém devem estar em perfei-


tas condições;

• O pé direito deve ter, no mínimo, 6,0 m;

• O formato deve ser retangular e com o mínimo de pilastras;

• Deve haver plataformas para carga e descarga de viaturas protegidas


por cobertura;

• A área útil deve ser compatível com a quantidade e o volume dos


itens previstos para armazenagem;

• A largura dos corredores deve ser compatível para as manobras dos


equipamentos usados na manipulação dos suprimentos;

• Os estrados devem ser adequados ao peso das pilhas, a fim de facili-


tar a ventilação e a limpeza;

• Deve haver material para as ações de expurgo (lonas plásticas e


medicamentos);

• Deve haver local próprio para guarda do material de limpeza do


depósito;

• As áreas interna e externa circunvizinhas do armazém devem ter con-


dições de limpeza compatíveis;

• As instalações elétricas e hidráulicas (especialmente as calhas) devem


estar em bom estado de conservação e adequadas às necessidades;

• Deve haver planejamento para desinsetização e desratização periódicos;

• Deve haver treinamento e proteção adequada para os operadores


que executam as ações de Controle de Pragas;

• Deve haver telas de proteção ou qualquer outro tipo de vedação


nas aberturas (para ventilação), nos escoadouros e nos bueiros para
impedir a entrada de pássaros e roedores;

b. Métodos para manter as condições sanitárias das câmaras frigoríficas em


alto nível:

• A sua estrutura deve ser sólida, impermeável, com isolamento térmico


e revestimento adequado;

• O piso deve ser impermeabilizado, resistente e antiderrapante;

100
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
• As portas devem possuir boa vedação e revestimento externo com as
ferragens cromadas;

• Deve haver sistema de escoamento das águas do degelo;

• Os equipamentos de refrigeração devem ser adequados à capacidade


da câmara frigorífica;

• Deve haver compressores em reserva para atender situações imprevistas.

• Deve existir antecâmara, cortina de ar frio e equipamentos de verifica-


ção de temperatura, da umidade relativa e da velocidade do ar, bem
como o respectivo Programa de Controle;

• Deve haver iluminação fria;

• Deve haver espaço suficiente para pesagem e manipulação de supri-


mento e para guarda de equipamentos e utensílios;

• Deve haver plataforma coberta para carga e descarga;

• Deve haver câmaras suficientes que possibilitem a transferência dos


suprimentos, em proveito da melhor conservação, da temperatura e
das medidas higiênicas necessárias; Sanitização: higieni-
zação realizada através de
• Deve haver estrados adequados às baixas temperaturas e alta umidade. produtos químicos clorados,
iodados ou quartenários de
• Deve haver fechadura que permita a abertura pela parte interna amônio.
(segurança);

• Deve haver planejamento para as operações de limpeza e higienização


das câmaras, inclusive para os equipamentos;

• Deve haver planejamento para [sanitização] das paredes e/ou das


câmaras moduladas;

• Deve haver instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias e de esgoto


existentes suficientes e em condições adequadas de conservação;

• O pessoal que trabalha nas câmaras frigoríficas deve ser submetido a


exame médico periódico e instruído sobre como operar no interior das
câmaras;

• Deve haver grupos geradores suficientes para manter a continuidade


de frio em situações de falta de energia elétrica.

c. Métodos de armazenagem dos gêneros alimentícios:

• A disposição dos produtos deverá obedecer à data de fabricação,


sendo que os produtos de fabricação mais antiga deverão ser posi-
cionados para serem consumidos em primeiro lugar (“primeiro que

101
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U3
entra é o primeiro que sai” - PEPS - ou “primeiro que vence primeiro
que sai” - PVPS;

• Todos os produtos devem estar adequadamente identificados e pro-


tegidos contra contaminação;

• Os alimentos não devem ficar armazenados junto a produtos de lim-


peza, químicos, de higiene e perfumaria;

• É desaconselhável a entrada de caixas de madeira dentro da área de


armazenamento e manipulação;

• Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em con-


tato direto com o piso, e sim apoiados sobre estrados ou prateleiras
das estantes, devendo ser respeitado o espaçamento mínimo que
garanta a circulação de ar (10 cm);

• Os alimentos que necessitem de transferência de suas embalagens


originais devem ser acondicionados de forma que sejam mantidos
protegidos, devendo ser acondicionados em contentores descartáveis
ou de outro tipo adequado para guarda de alimentos, devidamente
higienizados;

• Deve ser realizado o tombamento das pilhas para os artigos (cereais)


que estejam armazenados por tempo superior a 90 (noventa) dias;

• As pilhas devem ser corretamente organizadas, inclusive quanto à


distância da altura do pé direito (abaixo 1,50 m) e das paredes;

• O transporte de carnes deve ser realizado em viaturas isotérmicas ou


frigoríficas, de modo a impedir a quebra na “cadeia de frio”;

• Os artigos devem ser armazenados dentro das distâncias previstas


entre pilhas, paredes, tetos e baterias de frio;

• Devem ser observadas as seguintes temperaturas quando a armaze-


nagem ocorrer sob refrigeração:

- Pescados e seus produtos manipulados crus: até 4º C por 24 horas;


- Carne bovina, suína, aves e outras e seus produtos manipulados
crus: até 4º C por 72 horas;
- Hortifrutigranjeiros: até 10º C por 72 horas;
- Alimentos pós-cocção: até 4º C por 72 horas;
- Pescados pós-cocção: até 4º C por 24 horas;

102
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
- Sobremesas, frios e laticínios manipulados: até 8º C por 24 horas,
até 6º C por 48 horas ou até 4º C por 72 horas; e
- Maionese e misturas de maionese com outros alimentos: até 4º C
por 48 horas ou até 6º C por 24 horas.
• Quando houver necessidade de armazenar diferentes gêneros ali-
mentícios em um mesmo equipamento de refrigeração, os alimentos
prontos para o consumo devem estar dispostos nas prateleiras supe-
riores; os semi-prontos e/ou pré-preparados nas prateleiras do meio;
e os produtos crus nas prateleiras inferiores, separados entre si e dos
demais produtos.

Caso haja suspeita de enfermidade transmitida por alimento,


deve-se guardar uma amostra, para ser posteriormente ana-
lisada. A amostra deve ser armazenada em utensílios desin-
fetados com álcool 70%, fervidos por 10 a 15 minutos ou
flambados, ou qualquer outro método de desinfecção próprio
para esta finalidade. A quantidade mínima de amostra deve
ser 100g, a ser armazenada por 72 horas sob refrigeração até
4º C ou sob congelamento a -18º C. Os líquidos só podem ser
armazenados por 72 horas, sob refrigeração até 4º C.

• No caso de haver apenas uma geladeira ou câmara na seção de apro-


visionamento ou armazém, o equipamento deve estar regulado para
o alimento que necessitar temperatura mais baixa;

• A espessura do gelo formado nas paredes do freezer ou congelador


doméstico não deve ultrapassar 1,0 cm, devendo o mesmo ser remo-
vido por meio de espátulas próprias.

103
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U3
3 ENTRADA E SAÍDA DE SUPRIMENTOS

Objetivos específicos

• Citar as providências do gestor dos armazéns.


• Identificar as exigências regulamentares no controle dos suprimentos.
• Identificar os trabalhos de carga e descarga de material.

Os gestores dos armazéns e dos depósitos das UA são responsáveis pelo


controle de todo o material que entra e sai nessas instalações, a fim de que os
suprimentos sejam armazenados com o máximo de qualidade e conforme as
diretrizes estabelecidas no EB.

3.1 ENTRADA DE SUPRIMENTOS

Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem des-
carregados e armazenados, as seguintes medidas deverão ser tomadas pelos
gestores:

a. Providências do gestor dos armazéns

• Escolha do espaço e remanejamento dos artigos, caso seja neces-


sário;

• Previsão de pessoal e de equipamentos necessários para a movi-


mentação e;

• Outras medidas que se fizerem necessárias.

b. Exigências regulamentares no controle da entrada dos suprimentos

• Os materiais devem estar acompanhados da Nota Fiscal e da Nota


de Empenho;

• Nota de entrega ou documento de entrada;

• Cópia do laudo de exame do material.

105
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U3
3.1.1 Trabalhos de descarga

Os trabalhos de descarga devem ser realizados de acordo com um planejamen-


to rápido e simplificado, considerando-se: o meio de transporte, o material a
ser recebido, o volume da carga, a localização dos lotes a serem ocupados,
o espaço necessário para a armazenagem em função do volume e da carac-
terística do suprimento, a melhor maneira para manejar a carga (trabalho de
pesagem e possibilidade de movimentação contínua entre o meio de transporte
e a pilha do material), equipamento e pessoal necessário para os trabalhos de
descarga, pesagem, transporte interno e empilhamento; e estrados necessários.

As descargas devem ocorrer sem interrupções e sob proteção do sol e de


intempéries, principalmente se as operações forem referentes aos gêneros
alimentícios, sujeitos facilmente à deteriorização.

3.1.2 Recebimento dos materiais pelos depósitos

Os seguintes aspectos devem ser observados especificamente para o recebi-


mento dos gêneros alimentícios:

• A data de fabricação e validade de cada item;

• Se as embalagens estão limpas, íntegras, conforme as particularidades


de cada alimento;

• Se os alimentos não estão em contato com papel não adequado (recicla-


do, jornais, revistas e similares), papelão ou plástico reciclado;

• Se o entregador está com uniforme adequado e limpo, avental, sapato


fechado, proteção para o cabelo ou mãos (rede, gorro ou luvas) quan-
do necessário;

• Se na rotulagem existente em cada artigo consta o nome e composição


do produto, o lote, a data de fabricação e validade, o número de regis-
tro no órgão oficial, o CGC, o endereço do fabricante e do distribuidor,
as condições de armazenamento e a quantidade (peso);

• Se as temperaturas dos materiais estão adequadas, devendo ser registra-


das no ato do recebimento;

106
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
• Se os produtos perecíveis cumprem os seguintes critérios de temperatu-
ra para fins de recebimento: se forem congelados, deverão apresentar
a temperatura de - 18ºC (com tolerância de até -12ºC); quando forem
resfriados, a tolerância de temperatura para recebimento deverá ser de
6º a 10º C ou conforme especificação do fabricante, e para os produtos
refrigerados, aceita-se o recebimento de até 6º C com tolerância a 7º C.

No caso do material de intendência, são previstas as seguintes medidas es-


pecíficas, de acordo com as Normas Administrativas Relativas ao Suprimento
(NARSUP):

Art. 125. São disposições específicas da Cl II, quanto ao


recebimento de material de intendência:

I - por ocasião do recebimento de materiais entregues pe-


las empresas fornecedoras, os BSup/DSup deverão retirar,
aleatoriamente, do(s) lote(s) recebido(s), imediatamente
após a entrada do material no depósito, uma amostra e
encaminhá-la, no mais curto prazo possível, à Diretoria
de Suprimento, informando, por meio de mensagem fax,
o seguinte: o artigo, o número da licitação, a quantidade
recebida, o nome da empresa fornecedora, o número e
data da Nota de Empenho, o número e data do Contrato
e o número e data da Nota Fiscal;

II - de posse das amostras dos BSup/DSup, a Diretoria de


Suprimento realizará a comparação dessas amostras com
as recebidas por ocasião do certame licitatório e com as
amostras-padrão recebidas das empresas, já analisadas
pelo LAMI/2, dando parecer sobre a sua conformidade;

III - no caso do artigo apresentar divergências na compa-


ração, as amostras recebidas dos OP serão remetidas ao
LAMI/2, para exames laboratoriais, sendo o parecer de
conformidade baseado no resultado do laudo recebido
do LAMI/2;

IV - caso as amostras sejam consideradas conforme,


a Diretoria de Suprimento as restituirá aos respectivos
BSup/DSup;

V - nos casos em que, após a análise pelo LAMI/2, a


amostra do material for considerada não conforme, a DS
informará aos BSup/DSup, cabendo, após o recebimento

107
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U3
da informação de não conformidade, solicitar, por escrito,
à empresa interessada que efetue a retirada do material
no prazo máximo de 8 (oito) dias, contados da data da
comunicação, esclarecendo que se não o fizer, incorre-
rá em multa contratual calculada sobre o valor da nota
fiscal, por dia que exceder o prazo fixado;

VI - competirá ao Cmt ou Ch de cada OP o acionamen-


to oportuno, por escrito, dos fornecedores, visando ao
cumprimento dos cronogramas de entrega do material,
elaborados pela DS, participando à mesma o não cumpri-
mento do prazo estabelecido;

VII - os OP encaminharão à DS, imediatamente após o


recebimento da informação de que o artigo foi conside-
rado conforme e da remessa da NF e da Declaração de
Recebimento ao DLog, de acordo com o estabelecido no
parágrafo único do art. 33, uma mensagem Fax con-
tendo as seguintes informações sobre o recebimento do
material: número da licitação, artigo, quantidade rece-
bida, quantidade de volumes recebidos, quantidade de
volumes violados, empresa, número e data da nota de
empenho, número e data do contrato, número e data do
TREM e documento que remeteu a 1ª via da Nota Fiscal
ao DLog e sua data;

VIII - os BSup/DSup não deverão liquidar e encaminhar as


notas fiscais ao DLog, antes de serem informados sobre a
conformidade das amostras remetidas para a DS;

Ix - os materiais que não puderem ser remetidos para


comparação via malote ou cujo custo da remessa seja
elevado ou aqueles determinados pela DS, deverão ser
examinados pela Comissão de Exame e Recebimento de
Material, com base nas suas especificações técnicas; caso
haja dificuldade para avaliar o material, poderá ser reme-
tida uma amostra para análise no LAMI/2.

108
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
3.2 SAÍDA DE SUPRIMENTOS

Para que se proceda a saída dos artigos dos depósitos, a fim de serem distri-
buídos, as seguintes medidas deverão ser tomadas pelos gestores para que os
materiais entrem nos depósitos:

a. Providências do gestor dos armazéns

• Repartição dos materiais;

• Pesagem dos materiais;

• Previsão de pessoal e equipamentos;

• Outras medidas que se fizerem necessárias.

3.2.1 Exigências regulamentares no controle da entrada


dos suprimentos

A saída de suprimento de um depósito está condicionada à emissão da guia de


fornecimento ou de outro documento equivalente.

3.2.2 Trabalho de carga

Os trabalhos de carga devem ser realizados de acordo com um planejamento


rápido e simplificado, considerando-se: o meio de transporte, o material a ser
entregue, o volume da carga, a localização dos lotes a serem desocupados, o
espaço necessário em função do volume e da característica do suprimento, a
melhor maneira para manejar a carga (trabalho de pesagem e possibilidade
de movimentação contínua entre a pilha do material e o meio de transporte),
equipamento e pessoal necessário para os trabalhos de desempilhamento,
transporte interno, pesagem e carga.

As cargas devem ocorrer sem interrupções e sob proteção do sol e de intempé-


ries, principalmente se as operações forem referentes aos gêneros alimentícios,
sujeitos facilmente à deteriorização.

109
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U3
1 ESTOCAGEM

Objetivos específicos

• Descrever as formas de classificação de estoques.


• Descrever o método de controle de estoques e sua utilização na previ-
são de demanda de suprimentos
• Identificar os pricípios e técnicas de movimentação de material.

A filosofia da estocagem moderna, que está vigente entre as empresas em


todo o mundo, é a utilização do sistema just in time, ou seja, é adotada a ideia
de que se deve administrar um mínimo de estoque de materiais, quando não
se opte, inclusive, pela sua eliminação quando possível.

apesar de serem, muitas ve- Esse pensamento deve ser bem dimensionado quando tratamos de Exército
zes, empregados como sendo
Brasileiro (EB), pois o just in time está intimamente ligado à venda da produção
sinônimos por muitos auto-
res, os termos armazenagem e visando lucro, que não é a atividade típica do EB. Entretanto, alguns ensinamen-
estocagem, tecnicamente são tos podem ser colhidos desse sistema e adaptados ao controle quantitativo
distintos, embora interliga-
dos. isto é, armazenagem sig- do material utilizado pela Força Terrestre (FT), ou seja, a estocagem deve sempre
niica guardar adequadamen- buscar a otimização do material armazenado para que se evite desperdícios ou
te os materiais em depósitos
e estocagem signiica manter
faltas e, consequentemente, não haja prejuízos à operacionalidade da FT.
uma quantidade de mercado-
rias disponíveis para suprir às
demandas.
1.1 CONTROLE DE MATERIAL

O controle de todo o material no âmbito do EB, muito mais do que uma previ-
são normativa, é uma atividade imprescindível para que todas as suas Unidades
Administrativas (UA) tenham as melhores condições de realizar suas missões
com os suprimentos necessários, sob o ponto de vista qualitativo e quantitativo.

Sem um efetivo controle de material, é inevitável a ocorrência de aplicação


inadequada dos recursos, o que comprometerá o cumprimento da missão
constitucional da FT, devido a perdas, faltas ou desperdícios.

11
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U4
O controle do material não é O controle do material deve ser realizado pelos órgãos de Apoio Setorial (OAS),
realizado apenas por meio das
pelos Cmdo RM, pelos OP e pelas OM, e consiste em ações e ferramentas que
tarefas inerentes à estocagem,
ou seja, o controle do mate- garantem, por meio de registros e relatórios, a obtenção de informações preci-
rial é gênero, do qual a esto- sas referentes à identificação, existência, quantidade, localização, condições e
cagem é uma espécie.
histórico dos itens de suprimento, desde a sua primeira inclusão no patrimônio,
até a sua descarga ou desrelacionamento final, por quaisquer motivos.

As ações de controle poderão ser diretas ou indiretas. As ações diretas são


realizadas por meio de:

a. Exames - são ações de controle destinadas a verificar se a qualidade do


item de suprimento está de acordo com as normas técnicas, podendo ser:

• Especializados - quando realizados por profissionais habilitados e


auxiliados por equipamentos;

• Sumários - quando realizados visualmente por profissionais com


conhecimento específico sobre o material a examinar.

b. Conferências - são ações de controle destinadas a verificar o aspecto


quantitativo, comprovando a existência física do material das UA. Nor-
malmente são realizadas por meio de inventário de estoques que podem
ser periódicos (semanais, quinzenais, mensais etc.), ou rotativos (feito
permanentemente por meio de amostragens).

c. Inspeções - são ações de controle periódicas destinadas a verificar o de-


sempenho do pessoal nos diversos níveis de atividade e/ou desempenho
do material nas suas diversas situações.
Para obter mais informações d. Visitas técnicas - têm como objetivo verificar in loco, periodicamente,
sobre gestão da cadeia logís-
a execução da atividade logística de suprimento, coletando dados que
tica para a melhoria dos ser-
viços prestados, leia o texto possam servir como subsídios para a melhoria dos processos relacionados
disponível em http://www. à aquisição, estocagem e distribuição de suprimento aos OP e às OM.
lume.ufrgs.br/bitstream/
handle/10183/24236/ As ações indiretas de controle de material são realizadas por meio da aná-
000599061.pdf
lise de documentos, que contém suas informações contábeis, estatísticas,
inventários e normas procedimentais.

De acordo com o Art 102, § 7º, das Normas Administrativas Referentes ao Supri-
mento (NARSUP), os documentos mais utilizados no controle de material são:

I. Guias (Anexos E e F);

II. Termo de Recebimento e Exame de Material (Anexo K);

III. Inquérito Técnico (Anexo às NARMNT);

IV. Parecer Técnico (Anexo às NARMNT);

12
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
V. Termo de Exame e Averiguação de Material (Anexo às NARMNT);

VI. Mapa de Controle de Material de Engenharia (Anexo I);

VII. Relatório de Desempenho de Material (RDM - Anexo J);

VIII. Boletim de Existência de Armamento (BEA-Anexo M);

Ix. Boletim de Existência de Munição (BEM –Anexo N); e

x. Outros previstos no R-3.

No que diz respeito aos aspectos quantitativos dos produtos armazenados,


necessários à operacionalidade da Força, o controle de material é realizado por
meio da estocagem.

1.2 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ESTOCAGEM

Estocagem é a atividade da administração de material responsável pelo contro- Para obter mais informações
sobre gestão de estoques, leia
le quantitativo e pela movimentação dos materiais armazenados em quaisquer
o texto disponível em http://
espécies de depósitos existentes nas UA do EB. fateczl.edu.br/TCC/2009-1/
tcc-238.pdf .
A estocagem tem como objetivo imediato a manutenção da quantidade corre-
ta dos itens de suprimento necessários às UA, através da utilização de métodos
de controle e de princípios e técnicas de movimentação de materiais, a fim
de que haja o perfeito emprego dos recursos públicos e um elevado nível de
operacionalidade da FT.

Segundo Ballou (2006, p. 277), “gerenciar estoques é também equilibrar a nota de Movimentação de
disponibilidade dos produtos ou serviço ao consumidor, por um lado, com estoque (nMe): é o docu-
mento utilizado para registrar
custos de abastecimento que, por outro lado, são necessários para um deter- a movimentação de estoque
minado grau dessa disponibilidade”. nos Órgãos Provedores (OP),
motivada por outros fatos que
não podem ser registrados
1.2.1 Classificação de estoques nas guias de entrada, guias de
fornecimento, guias de reco-
Os estoques podem ser classificados em cinco categorias (BALLOU, 2006), lhimento ou guias de remessa
(naRSUP, 2002).
apresentadas e descritas a seguir:

a) Estoque no Canal

Os estoques no canal são todos os materiais armazenados entre os elos do


canal de suprimento, a fim de reduzir o tempo de provimento das necessida-
des, devido à morosidade da movimentação dos artigos, das longas distâncias
e da existência de muitos elos.

13
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U4
Dentro da estrutura do EB há vários exemplos de estoques no canal, como os
do Depósito de Subsistência de Santo Ângelo (DSSA), do Depósito de Sub-
sistência de Santa Maria (DSSM) e das próprias Bases Logísticas (BaLog) que
foram criadas a fim de garantir a quantidade necessária de suprimentos às
OM, tendo em vista as grandes distâncias entre os Batalhões e Depósitos de
Suprimentos e as OM apoiadas.

b) Estoque de Especulação

Os estoques de especulação são matérias-primas ou produtos críticos


armazenados com o objetivo de evitar a dependência do fornecimento dos
itens necessários para a produção ou distribuição em momentos de maior
demanda ou de emergência, devido à possibilidade de faltas ou ao aumento
dos preços dos mesmos.

A administração de um estoque de especulação requer disponibilidade de


recursos financeiros, pois a sua manutenção tem alto custo, sendo a sua cria-
ção uma exceção diante da moderna filosofia de gerenciamento que requer
um estoque mínimo.

Os estoques reguladores do governo, que abastecem o mercado quando há


um aumento excessivo dos preços ou faltas de produtos essenciais para a po-
pulação são exemplos de estoques de especulação.

Em relação ao EB, a aplicação em um estoque de especulação pode ser jus-


tificada para determinados itens críticos importados, como os suprimentos
para a aviação, já que a falta destes suprimentos impossibilitaria o cumpri-
mento das missões.

c) Estoque Regular (cíclico)

Os estoques regulares ou cíclicos são os materiais armazenados nos arma-


zéns dos OP e nos depósitos dos almoxarifados e aprovisionamentos das OM,
destinados ao atendimento das necessidades normais das UA durante o tempo
previsto para os sucessivos reabastecimentos.

No tocante à estrutura administrativa do EB, os Estoques de Distribuição dos OP


e das OM de Manutenção e os Estoques Internos das OM são estoques regula-
res, devendo ser bem gerenciados para manterem a disponibilidade dos artigos.

14
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
d) Estoque de Segurança

O estoque de segurança é um acréscimo ao estoque normal a fim de aten-


der a uma situação emergencial que cause um médio aumento da demanda
ou médio atraso na reposição dos materiais.

De acordo com as Normas Administrativas referentes ao Suprimento (NAR-


SUP), estoque de segurança:

É a quantidade de suprimento, além da que constitui o


nível operacional, necessária para garantir a continuidade
das operações na eventualidade de pequenas interrup-
ções da reposição ou flutuação imprevisível nas necessi-
dades de suprimento. É calculado para o efetivo máximo
previsto para o período (BRASIL, 2002, p. 15).

Todo o material armazenado que estiver na condição de Hipo-


tecado constitui-se em um estoque de segurança para atender
a situações emergenciais.

e) Estoque Obsoleto (Morto ou Evaporado)

Estoque obsoleto é um conjunto de materiais deteriorados ([quebras]) ou Quebras: são as perdas


ultrapassados, devido a um armazenamento prolongado, que deve ser guarda- ocorridas nos estoques de
suprimento (naRSUP, 2002).
do para que se tomem as medidas administrativas cabíveis.

Conforme prescreve o Art 52, § 1º, das NARSUP:

As quebras, em princípio, somente serão admissíveis nos


OP, quando os suprimentos tornarem-se inservíveis moti-
vados pela ocorrência de sinistros, ação de animais dani- Quebras de armazenagem são
nhos, exposição prolongada à luz solar ou à umidade. Na as decorrentes da desidratação
do suprimento armazenado e
hipótese de ocorrerem nas OM, estas deverão proceder
das operações de estocagem e
de conformidade com o previsto no Regulamento de de suprimento, inclusive pe-
Administração do Exército (R/3) (BRASIL, 2002, p. 35). quenos acidentes de manuseio,
em consequência de embala-
gens furadas ou daniicadas. a
1.2.2 Controle de estoques quebra será apurada no inal
da distribuição de um lote,
Esta atividade visa à reposição das necessidades de suprimentos para manter: quando então, se houver, será
a diferença entre a quantidade
• Os níveis de suprimento previstos; total distribuída e a que consti-
tui o lote (naRSUP, 2002).
• A otimização física dos materiais armazenados, decorrente da simplifica-
ção de variedades, reutilização e recuperação;

15
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U4
• A movimentação dos itens considerados ociosos, obsoletos ou recuperáveis;

• A alienação dos artigos antieconômicos e irrecuperáveis.

Os estoques devem ser objeto de constantes revisões e análises para identifica-


ção de itens que estejam:

• Ativos – requisitados regularmente em um dado período estipulado


pelo órgão e

• Inativos – não movimentados no período estipulado pelo órgão e com-


provadamente desnecessários para utilização no mesmo.

Os setores responsáveis pelo controle de estoques (Armazéns, Almoxarifados,


Aprovisionamentos e outros Depósitos), com base nos resultados obtidos,
em face da revisão e análise efetuadas, promovem o levantamento dos itens,
realizando pesquisas junto às unidades apoiadas (no caso dos OP) ou junto às
Seções e Subunidades (no caso das OM) com a finalidade de constatar se há
ou não necessidade desses itens naqueles setores.

Estas atividades também são responsáveis pelo registro sistemático de todas as


informações que envolvem um item de suprimento. O registro é feito a fim de
Dispositivo de alerta: permitir o fácil acesso aos dados pretendidos, devendo conter [dispositivos de
são ferramentas gerenciais de alerta] para as situações não desejadas.
Ti, que permitem, através de
sons, cores ou outros sinais
Um controle de estoques precisa satisfazer às seguintes condições:
disponibilizados em softwa-
re especíico, a informação
• Ter fácil acesso às informações, por meio de um banco de dados confiável;
tempestiva aos gestores de
que há necessidade de aquisi- • Permitir a atualização, no menor tempo possível, entre a ocorrência do
ção ou distribuição de itens
críticos ou não, a im de que fato e o registro.
haja a reposição dos estoques
para suprir as necessidades Compete aos setores de controle de estoques:
prementes.
• Determinar método e grau de controles a serem adotados para cada item;

• Manter os instrumentos de registro de entradas e saídas atualizados;

• Promover consistências periódicas entre os registros efetuados no setor


de controle de estoques com os dos depósitos e a consequente existên-
cia física do material na quantidade registrada;

• Identificar o intervalo de aquisição para cada item e a quantidade de


ressuprimento;

• Emitir os pedidos de compra do material rotineiramente adquirido e


estocável;

• Manter os itens estocados em níveis compatíveis com a política traçada


pela UA;

16
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
• Identificar a necessidade de retirada física dos itens inativos (devido à
obsolescência, à danificação ou à perda das características normais de uso
e comprovadamente inservíveis) dos depósitos subordinados a esse setor.

A gestão indevida do estoque de materiais não rende o que deveria quando há


faltas de suprimentos e quando a quantidade armazenada ultrapassa o ne-
cessário, gerando um estoque desnecessário e comprometendo, assim, outras
áreas das UA.

Pequenos descuidos nas aplicações, controles ou programa-


ções de estoques podem ocasionar falta de operacionalidade
da FT ou desperdício dos recursos públicos, causando prejuí-
zos ao erário público.

1.2.2.1 Níveis de Suprimento

Consideram-se níveis de suprimento as quantidades de artigos das diversas


Classes de Material, expressas em dias, quantidade de itens ou unidades de
medida, que podem estar armazenadas nos depósitos dos OP e das OM para
distribuição, tendo em vista as necessidades de consumo.

Os níveis de suprimento, em regra, são determinados pelo Estado-Maior do


Exército (EME) e devem ser consultados nos Quadros de Distribuição de Mate-
rial (QDM) ou na legislação específica pertinente, podendo também ser estabe-
lecidos pelos órgãos Gestores dos materiais.

No tocante aos níveis de suprimento das OM, os OP podem propor aos Cmdo
RM alterações de suas quantidades, levando em conta as peculiaridades exis-
tentes e, principalmente, a necessidade da permanente renovação dos itens, a
fim de que os mesmos estejam sempre em condições de utilização.

De acordo com as quantidades de material estocado e segundo o Art 8º das


NARSUP, há os seguintes níveis de suprimento:

xLVIII - Nível de Estocagem (Ni Estq) – É a quantidade


de suprimento autorizada a ser estocada para manter
as operações correntes e para atender às necessidades
imprevistas. Corresponde à soma dos níveis operacional
e de segurança. É expressa em dias de suprimento ou em
unidades de medidas;

17
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U4
xLIx - Nível Máximo (Ni Max) – É a quantidade máxima
de suprimento que um comando poderá ter em seu
poder, para atender a todas as suas necessidades, visando
às operações e possíveis interrupções no fluxo de supri-
mento. Corresponde à soma do nível de estocagem com
as quantidades de suprimento a receber pelo comando
considerado, em dias de suprimento. Pode ser expresso
em quantidade de suprimento;

L - Nível Operacional (Ni Op) É a quantidade de supri-


mento necessária para manter as operações no intervalo
de tempo entre dois pedidos ou entre a chegada de duas
remessas consecutivas;

LI - Nível de Reserva (Ni Res) – É a quantidade de supri-


mento cuja estocagem é autorizada tendo em vista uma
situação especial;

LII - Nível de Segurança (Ni Seg) – É a quantidade de


suprimento, além da que constitui o nível operacional,
necessária para garantir a continuidade das operações na
eventualidade de pequenas interrupções da reposição ou
flutuação imprevisível nas necessidades de suprimento. É
calculado para o efetivo máximo previsto para o período
(BRASIL, 2002, p.15) .

Não se deve confundir nível de estocagem com nível de supri-


mento. O nível de suprimento tem como finalidade atender às
necessidades de consumo, visando a manutenção das opera-
ções correntes e o atendimento das necessidades imprevistas.
O nível de segurança corresponde ao estoque mínimo, ou seja,
a quantidade mínima de material que deve estar armazenada.

1.2.2.2 Principais causas da má gestão dos estoques

A má gestão dos estoques, além de poder causar grandes danos ao erário


público, pode comprometer a operacionalidade das OM.

É importante que os gestores dos depósitos estejam atentos à legislação per-


tinente e ao constante planejamento, a fim de que seja cumprindo o princípio
administrativo da eficiência.

18
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
As principais causas da má gestão de estoques são:

• Falta de uma política ou a má política de controle de estoque, prin-


cipalmente no que diz respeito ao investimento em Tecnologia da
Informação (TI).

• Precária habilidade tecnológica dos sistemas de informação da empresa,


gerando a diferença entre a logística medíocre e a excelente;

• Falta de pessoal qualificado;

• Compras indevidas (falta de planejamento e especulação);

• Desconhecimento das reais necessidades de consumo;

• Armazenagem inadequada (desperdício);

• Dependência de um único fornecedor;

• Falta de inspeção rigorosa no recebimento de materiais.

1.2.2.3 Medidas para redução ou eliminação da necessidade de estoque

Em consequência de uma má gestão é comum existir nos depósitos das UA


grande quantidade de material estocado sem serventia ou em quantidade
muito além da necessária.

Portanto, os administradores devem ter uma preocupação constante para que


essas situações não ocorram, devendo existir estoques extremamente necessá-
rios, principalmente de [itens críticos] das diversas classes de suprimento. Itens críticos: são
aqueles imprescindíveis, ou
Para reduzir ou eliminar a necessidade de estoque é necessário: seja, não podem faltar. Sem
eles a infantaria não pode ir
• Racionalizar o processo de distribuição (levantamento de acordo com para guerra, a cavalaria não
se move etc.
reais necessidades);

• Reduzir os desperdícios na distribuição e aquisição;

• Realizar a manutenção preventiva em todos os setores;

• Ter conhecimento de que todos devem acreditar no sistema e evitar


estoques nas seções da UA;

• Ampliar a rede de fornecedores, mesmos materiais a custo mais baixo;

• Ter controle efetivo da utilização dos materiais e realizar o levantamento


das necessidades por parte dos diversos chefes.

19
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U4
1.2.2.4 Métodos de controle dos estoques

Generalizar a forma de efetuar o controle dos estoques é quase impossível. Ele


deve ser feito de maneira diferente para cada artigo, de acordo com o grau de
importância, valor relativo e dificuldades no ressuprimento.

A utilização de métodos de controle de estoque serve para que o gestor dos


depósitos possa planejar a melhor maneira de atender, tempestivamente, às
demandas ilimitadas das UA, face aos recursos limitados.

Ordem de Fornecimento (O O controle de estoques pode ser realizado, principalmente, através de:
Forn) é o documento que
os Órgãos Gestores dos res- • Registro dos pedidos de fornecimento;
pectivos materiais e/ou os
Comandos das Regiões Mi- • Acompanhamento periódico das fichas de controle de estoques, por
litares (Cmdo RM) utilizam meio do Sistema de Controle Físico (SICOFIS);
para autorizar o OP a for-
necer determinado material • Verificação do relatório mensal de estoques, por meio do SICOFIS e
para uma Organização Mili-
tar (OM) apoiada. • Análise da solicitação de compras.

1.2.2.5 Reposição do estoque

O acompanhamento dos níveis de estoque e as decisões de quando e quan-


to comprar ocorrem em função do:

• Consumo médio mensal (C) – média aritmética do consumo (ou


demanda) nos últimos 12 meses.

• Tempo de aquisição (T) – período decorrido entre a emissão do pe-


dido de compra e o recebimento do material no almoxarifado (relativo,
sempre, à unidade/mês), ou seja, é a soma entre o tempo de processo
de compra e o tempo de entrega pelo fornecedor.

Para os itens que envolvam valores elevados ou que sejam de importância vital
para a UA, deve-se observar o intervalo de aquisição para que não ocorram
Ruptura de estoque: faltas e, consequentemente, a [ruptura do estoque].
quando a quantidade em
estoque chega a zero, após As fórmulas listadas a seguir são usadas na reposição de estoque desses tipos
consumido todo estoque de
de itens.
segurança.

• Intervalo de aquisição (I) – É o período compreendido entre duas


aquisições normais e sucessivas.

• Estoque Mínimo ou de segurança (Emin) – É a menor quantidade


de material a ser mantida em estoque, capaz de atender a um consu-
mo superior ao estimado para determinado período ou para atender à

20
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
demanda normal em caso de atraso na entrega da nova aquisição.
É aplicável somente aos itens indispensáveis às atividades da UA. Obtém-
-se multiplicando o consumo médio mensal por uma fração (f) do tem-
po de aquisição que deve, em princípio, variar de 0,25 de T a 0,50 de T:

E min = C x F

• Estoque Máximo (Emax) – É a maior quantidade de material admissí-


vel em estoque, suficiente para consumo durante certo período, deven-
do-se considerar a área de armazenamento, disponibilidade financeira,
imobilização de recursos, intervalo e tempo de aquisição, perecimento,
obsoletismo etc.
Obtém-se somando ao estoque mínimo o produto do consumo médio
mensal pelo intervalo de aquisição:

E max = E min + (C x I)

ou

E max = E min + Q

• Ponto de pedido (Pp) – É o nível de estoque que, ao ser atingido,


determina a imediata emissão de um pedido de compra, visando re-
completar o estoque máximo. Obtém-se somando o estoque mínimo ao
produto do consumo médio mensal pelo tempo de aquisição:

PP = E min + (C x T)

• Quantidade a ressuprir (Q) – É o número de unidades que devem ser


adquiridas para recompor o estoque máximo. Obtém-se multiplicando o
consumo médio mensal pelo intervalo de aquisição:

Q=CxI

1.2.3 Princípios e técnicas de movimentação de material

Os movimentos dos estoques, em regra, são causados pelas entradas e saídas


de suprimentos referentes aos recebimentos e às distribuições ou por outros
fatos, como as quebras e remanejamentos, devendo estar registrados nas
Guias de Entrada, Guias de Fornecimento, Guias de Recolhimento, Guias de
Remessa ou Notas de Movimentação de Estoque.

Um aspecto importante que muitas vezes passa despercebido dentro das UA,

21
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U4
principalmente nos OP, é o fluxo dessa movimentação de materiais, mas que
se for bem administrado pode ser um fator diferencial, que gera ganhos e
redução de custos na gestão dos recursos públicos.

Todas as vezes que movimentos desnecessários são feitos, há perda de tempo,


produtividade, qualidade e risco de haver quebras.

Acredita-se que, ao se observar atentamente o fluxo existente nas UA, é possí-


vel promover alguma redução de movimentos desnecessários.

Sendo assim, é recomendável que, antes de se determinar um novo processo


ou mesmo revisar os existentes, os Agentes da Administração devem atentar
para os princípios e técnicas de movimentação de material.

Os princípios não são normas rígidas, entretanto, ajudam na definição de um


fluxo mais contínuo do serviço, evitando, portanto, movimentos desnecessários.

1.2.3.1 Princípios de movimentação de material

A seguir estão enunciados, sob a forma de princípios, as técnicas fundamen-


tais que orientam a movimentação de materiais. Estes princípios resultaram da
experiência prática e aplicação do bom senso, oferecendo resultados positivos.

• Princípio do planejamento - É necessário determinar o melhor méto-


do do ponto de vista econômico, para a movimentação de materiais,
considerando-se as condições particulares de cada operação.

• Princípio do sistema integrado – É necessário planejar um sistema que


integre o maior número de atividades de movimentação, coordenando
todo o conjunto de operação

• Princípio do fluxo de materiais - É fundamental planejar o fluxo contínuo


e progressivo dos materiais.

• Princípio da simplificação – É necessário procurar sempre reduzir, combi-


nar ou eliminar movimentação e/ou equipamentos desnecessários.

• Princípio da gravidade - A força motora mais econômica é a gravidade.

• Princípio da utilização dos espaços (Princípio da verticalização) - O apro-


veitamento dos espaços verticais contribui para o descongestionamento
das áreas de movimentação e a redução dos custos da armazenagem.

• Princípio do tamanho da carga [unitização] - A economia em movi-


mentação de materiais é diretamente proporcional ao tamanho da
carga movimentada.

22
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
• Princípio da segurança - A produtividade aumenta conforme as condi- Unitização: agrupar
vários volumes pequenos
ções de trabalho tornam-se mais seguras. ou grandes em um único
• Princípio da mecanização (automação) - Usar equipamento de movi- volume, ou seja, tratar o total
de volumes envolvidos em
mentação mecanizada, ou automatizada, sempre que possível e viável. cada unitização como apenas
um volume.
• Princípio da seleção de equipamento - Na seleção do equipamento de
movimentação, considerar todos os aspectos do material a ser movimen-
tado, o movimento a ser realizado e o(s) método(s) a ser(em) utilizado(s).

• Princípio da padronização - Padronizar métodos, bem como tipos e


tamanhos dos equipamentos de movimentação e das cargas utilizadas.

• Princípio da flexibilidade - Procurar sempre equipamentos versáteis, pois


o seu valor é diretamente proporcional a sua flexibilidade.

• Princípio do peso morto - Quanto menor for o peso próprio do equipa-


mento móvel, em relação a sua capacidade de carga, mais econômicas
serão as condições operacionais.

• Princípio do tempo ocioso - Reduzir tempo ocioso ou improdutivo


tanto do equipamento, quanto da mão-de-obra empregada na mo-
vimentação de materiais.

• Princípio da movimentação - O equipamento projetado para movimen-


tar materiais deve ser mantido em movimento.

• Princípio da manutenção - Planejar a manutenção preventiva e corretiva


de todos os equipamentos de movimentação.

• Princípio da obsolescência - Substituir os métodos e equipamentos de


movimentação obsoletos quando métodos e equipamentos mais eficien-
tes vierem a melhorar as operações.

• Princípio do controle - Empregar o equipamento de movimentação de


materiais para melhorar o controle de produção, controle de estoques e
preparação de pedidos.

• Principio da capacidade - Usar equipamentos de movimentação para


auxiliar a atingir a plena capacidade de produção.

• Princípio de desempenho - Determinar a eficiência do desempenho da mo-


vimentação de materiais em termos de custo por unidade movimentada.

1.2.3.2 Métodos de avaliação na movimentação de estoque

Os métodos de avaliação de estoque têm como objetivo a contabilização dos


custos de estocagem, referentes à entrada e à saída dos itens de suprimento

23
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U4
nos depósitos. A seguir serão descritos os principais métodos de avaliação
utilizados no gerenciamento de estoques.

a) PEPS ou FIFO

Com base nesse método, dá-se saída no custo da seguinte maneira: o pri-
meiro que entra é o primeiro que sai (PEPS) ou First In First Out (FIFO).
À medida que ocorrem as distribuições é dada baixa no estoque a partir das
primeiras entradas, o que equivaleria ao raciocínio de que primeiro são distri-
buídas as primeiras unidades compradas/recebidas, ou seja, a primeira unidade
a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no processo de distribuição.

Dentro desse procedimento, o estoque é representado pelos preços mais


recentes pagos, apresentando, dessa forma, uma relação bastante significativa
com o custo de reposição. Obviamente, com a adoção desse método, o efeito
da flutuação dos preços sobre os resultados é significativo e as saídas são con-
frontadas com os custos mais antigos, sendo esta uma das principais razões
pelas quais alguns contadores mostram-se contrários a esse método. Entretan-
to, não é objeto do procedimento em si, e sim o conceito do resultado quando
se objetiva lucro, que não é o caso das UA do EB.

O PEPS é o método adotado pelo EB nos diversos tipos de depósitos, apresen-


tando as seguintes vantagens:

• Os itens usados são retirados do estoque e a baixa é dada nos controles


de maneira lógica e sistemática;

• O resultado obtido espelha o custo real dos itens específicos usados


nas saídas;

• O movimento estabelecido para os materiais, de forma contínua e


ordenada, representa uma condição necessária para o perfeito controle
dos materiais, especialmente quando estes estão sujeitos à deterioração,
decomposição, mudança de qualidade etc.

b) UEPS ou LIFO

O UEPS (o último a entrar é o primeiro a sair) ou LIFO (Last In First Out)


é um método de avaliação da movimentação de estoque muito discutida. O
custo do estoque é determinado como se as unidades mais recentes adicio-
nadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades distribuídas
(primeiras a sair).

24
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
Supõe-se, portanto, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e
é avaliado ao custo destas unidades. Segue-se que, de acordo com o método
UEPS, o custo dos itens saídos tende a refletir o custo dos itens mais recente-
mente comprados (comprados ou recebidos, e assim, os preços mais recentes).
Também permite reduzir os lucros líquidos relatados por uma importância
que, se colocada à disposição dos acionistas, poderia prejudicar as operações
futuras de uma empresa.

O método UEPS não alcança a realização do objetivo básico porque são debi-
tados contra a receita os custos mais recentes de aquisições e não o custo total
de reposição de todos os itens utilizados.

As vantagens e desvantagens da técnica UEPS são:

• É uma forma de se custear os itens consumidos de maneira sistemática


e realista;

• Nas indústrias sujeitas às flutuações de preços, o método tende a mini-


mizar os lucros das operações;

• Em períodos de alta de preços, os preços maiores das compras mais re-


centes são apropriados mais rapidamente às produções reduzindo o lucro;

• O argumento mais generalizado em favor do UEPS é o de que procura


determinar se a empresa apurou, ou não, adequadamente, seus custos
correntes em face da sua receita corrente. De acordo com o UEPS, o es-
toque é avaliado em termos do nível de preço da época em que o UEPS
foi introduzido.

c) Média Ponderada Móvel

A Média Ponderada Móvel (MPM) é o método de avaliação de movimentação


de estoques mais utilizado pelas empresas atualmente.

De acordo com MAEHR (2001. p. 165), “os custos unitários são calculados me-
diante combinação dos custos do estoque inicial com os custos incorridos no
período. Esse método é considerado o de mais fácil aprendizagem e de mais
fácil aplicação na prática”.

Por exemplo, um estoque inicial tem um saldo de 20 (vinte) unidades, em 15


de janeiro de 2013, a um valor unitário de R$ 20,00 (vinte reais), totalizando
um valor total de R$ 400,00 (quatrocentos reais).

25
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U4
No dia 10 de abril de 2013, foram adquiridas mais 30 (trinta) unidades,
totalizando um saldo final de 50 (cinquenta) unidades e um valor total de R$
1.300,00 (hum mil e trezentos reais). Como o método utilizado tem o objetivo
de fazer uma média do valor unitário que consta em estoque, é efetuado o
cálculo do valor total das unidades em estoque (R$ 1.300,00), dividido pela
quantidade total de unidades (50 unidades), chegando assim a um valor unitá-
rio de R$ 26,00 (vinte e seis reais).

No dia 30 de abril de 2013, ocorreu uma saída de 10 (dez) unidades do esto-


que. Como, neste método, a cada aquisição se altera o valor unitário, será este
valor já alterado que será utilizado para calcular o valor total de sua saída. Sen-
do assim, as 10 (dez) unidades que saíram terão um valor unitário de R$ 26,00
(vinte e seis reais), totalizando um valor total de saída de R$ 260,00 (duzentos
e sessenta reais), restando em estoque 40 (quarenta) unidades, a um valor
unitário de R$ 26,00 (vinte e seis reais), e um valor total de R$ 1.040,00 (hum
mil e quarenta reais).

O mesmo procedimento deverá ser empregado nas próximas operações, ou seja,


a cada entrada será somado o valor total dos itens e dividido pala quan-
tidade total de unidades, chegando-se, assim, a um novo valor unitário.

d) Custo de Reposição

O Custo de Reposição é um método de avaliação da movimentação dos es-


toques que tem como fundamento a elevação dos custos a curto prazo,
pois atualiza o preço dos produtos comprados ou produzidos no momento
da avaliação dos mesmos, considerando as variações do preço de custo ou de
mercado desses materiais armazenados.

Quando se utiliza esse método, os artigos que estão armazenados há vários


meses têm seus preços atualizados de acordo com os praticados no mercado
no momento da respectiva avaliação.

Dessa forma, as reposições dos estoques serão realizadas considerando o refe-


rido aumento no custo unitário de cada artigo necessário.

1.2.4 Equipamentos de estocagem

A movimentação dos materiais, (entrada e saída dos diversos tipos de artigos


armazenados) deve ser realizada de forma otimizada, a fim de que se utilize o
mínimo de mão-de-obra e se proceda de forma organizada, segura e rápida.

26
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
Atualmente, os equipamentos mais modernos que permitem uma eficiente
estocagem do material armazenado são:

a) Paletização

A utilização dos processos paletizados tem sido intensa na economia moderna.


Iniciou-se como solução de movimentação de materiais na logística militar, no
período das Grandes Guerras Mundiais.

Na área comercial, o processo inicial deu-se nos portos, onde a movimenta-


ção de carga manual foi gradativamente sendo substituída pela movimenta-
ção mecânica.

O processo paletizado teve sua criação de forma sistêmica com a mecanização


dos sistemas de movimentação mecanizada realizada por empilhadeiras. A movi-
mentação mecânica cada vez mais foi superando a manual, permitindo agilidade
nas operações de carga e descarga, reduzindo o tempo das embarcações para-
das, gerando economia e evitando desperdícios dos equipamentos de transporte.

Após a utilização nos portos, esses processos passaram a ser utilizados na


indústria em geral e na de bens de consumo, em particular, tornando-se um im-
portante equipamento de movimentação e armazenagem de cargas unitizadas.

Paletes ou estrados são plataformas destinadas a suportar cargas, permitindo


a movimentação por meio de garfo, onde os produtos podem ser unitizados.
Os paletes têm como função a movimentação de grande escala. A palavra
palete é uma adaptação do termo inglês pallet.

Os paletes são dispositivos de unitização de cargas criados para dinamizar a


movimentação mecânica nos depósitos e tendem agilizar os meios de trans-
portes no momento de carregamento e descarga.

b) Contêineres

Contêiner ou cofre de carga é um recipiente construído de material resistente,


o suficiente para suportar uso repetitivo, que tem como finalidade o transporte
de grandes volumes de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez,
permitindo fácil carregamento e descarregamento, é adequado à movimentação
mecânica e ao transporte a grandes distâncias por diferentes equipamentos.

27
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U4
Existem os seguintes tipos de contêineres:

• Contêiner de teto aberto (Open Top) – Utilizado para cargas pesadas em


sua totalidade, com encerado para cobertura na parte de cima do mes-
mo. Muito utilizado para máquinas e equipamentos que são maiores que
as dimensões da porta do contêiner e são colocadas pela parte superior;

• Contêiner térmico (aquecido ou refrigerado) – Utilizado para produtos que


requerem temperatura constante durante seu transporte para não alterar
a qualidade e/ou apresentação. Muito comum para produtos perecíveis;

• Contêiner ventilado – Evita a condensação do ar em seu interior. Utiliza-


do para transporte de frutas, legumes, animais vivos etc;

• Contêiner seco – Utilizado para cargas secas; contêiner normal;

• Contêiner tanque – Utilizado para cargas líquidas a granel;

• Contêiner para granéis sólidos, como cereais, pós, farinhas, açúcar, etc.

c) Estante

As estantes devem ser utilizadas para a armazenagem de pequenos artigos,


podendo ter acessórios como divisores, retentores, gavetas e painéis laterais e
de fundo. Possibilitam a montagem de mais de um nível, com pisos interme-
diários e são ideais para armazenar materiais leves, manuseáveis sem a ajuda
de qualquer equipamento e com volume máximo de 0,5 m3, sendo bastante
utilizadas nos depósitos das OM.

As estantes de grande comprimento devem ser utilizadas para cargas leves


que possuem um tamanho relativamente grande para serem colocadas nas
estantes convencionais.

Cabe destacar as seguintes características das estantes:

• Visa fácil manuseio e pouca verticalização;


• Utilizada tanto em ambiente grande, quanto em pequenos espaços;
• Objetiva rapidez na movimentação com pouca mão-de-obra disponível;
• Não requer equipamentos.
d) Mezanino

O mezanino é uma estrutura, geralmente de aço ou ferro, ideal para ser utili-
zado no armazenamento de suprimento destinado à manutenção dos MEM,
sendo grande a sua utilidade nos OP, Arsenais de Guerra, Parques Regionais de
Manutenção e Batalhões Logísticos.

28
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
O mezanino proporciona rapidez entre o estoque e o usuário e requer pouca
mão-de-obra e pouco equipamento para sua utilização.

1.2.5 Equipamentos para movimentação de estoque

Existe uma grande variedade de equipamentos para a movimentação de esto-


que, podendo ser manuais, mistos ou totalmente automatizados/mecanizados.
A escolha de cada um deles deverá ocorrer em função das características do
material e dos equipamentos de estocagem, sendo que os equipamentos
mistos proporcionam maior rapidez e eficiência.

a) Equipamentos manuais:

• Carrinhos de duas rodas;


• Prateleiras de quatro rodas.
b) Equipamentos mistos:

• Empilhadeira mecânica;
• Elevadores;
• Guinchos;
• Guindastes;
• [trucks] industriais. Trucks: veículos pesa-
dos projetados p/ carregar
c) Equipamentos totalmente automatizados/mecanizados ou puxar cargas. Por exem-
plo, o caminhão vagão é uma
São equipamentos de manuseio controlados por computador, códigos de espécie de truck.
barras e tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de materiais,
como por exemplo, o RFID.

O RFID é um acrônimo do nome Radio-Frequency Identification em inglês que,


em português, significa Identificação por Rádio Frequência. Trata-se de um
método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e ar-
mazenando dados remotamente através de dispositivos chamados de tags RFID.

Uma tag ou etiqueta RFID é um transponder, ou seja, um pequeno objeto


que pode ser colocado em uma pessoa, animal, equipamento, embalagem ou
produto, dentre outros. Ele contém chips de silício e antenas que lhe permite
responder aos sinais de rádio enviados por uma base transmissora.

29
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U4
1.2.6 Segurança nas atividades de movimentação
e manuseio dos materiais

Os cuidados com a segurança de todo o pessoal envolvido nas atividades de


movimentação e manuseio dos materiais das diversas classes de suprimento é
fundamental para o sucesso da estocagem.

Devem existir regras bem definidas e com ampla divulgação sobre as medi-
das de segurança adotadas em todos os depósitos do EB para a realização da
movimentação e manuseio dos suprimentos, e uma fiscalização constante para
verificação de seu cumprimento.

Jamais compensará conseguir o cumprimento de quaisquer missões se houver


um dano, por menor que seja, causado a um militar ou civil que trabalha nessa
atividade ou a terceiros.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece regras referentes às ta-


refas de movimentação e manuseio dos materiais na atividade de estocagem,
que devem ser seguidas pelo EB devem nortear a elaboração de suas respecti-
vas regras internas.

Art. 182. O Ministério do Trabalho estabelecerá normas


sobre:
I- as precauções de segurança na movimentação de ma-
teriais. nos locais de trabalho, os equipamentos a serem
obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a
que estão sujeitas a operação e a manutenção desses
equipamentos, inclusive exigência de pessoal habilitado;
II- as exigências similares relativas ao manuseio e à arma-
zenagem de materiais, inclusive quanto às condições de
segurança e higiene relativa aos recipientes e locais de
armazenagem e os equipamentos de proteção individual;
III- a obrigatoriedade de indicação de carga máxima permi-
tida nos equipamentos de transporte, dos avisos de proibi-
ção de fumar e de advertência quanto à natureza perigosa
ou nociva à saúde das substâncias em movimentação ou
em depósito, bem como das recomendações de primeiros
socorros e de atendimento médico e símbolo de perigo,
segundo padronização internacional, nos rótulos dos ma-
teriais ou substâncias armazenados ou transportados.
Art. 183. As pessoas que trabalharem na movimentação
de materiais deverão estar familiarizadas com os métodos
racionais de levantamento de cargas.

30
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO
UNIDADE 5
O SISTEMA APLICATIVO DE MATERIAL DO EXÉRCITO
1 INTRODUÇÃO

Quanto maior e mais complexa se torna uma organização, maior a necessida-


de de mecanismos de controle. Sendo assim, um Sistema de Controle interno
efetivo protege o patrimônio das Unidades Administrativas (UA) e previne a
ocorrência de desperdícios, erros e fraudes.

De acordo com esse entendimento e diante da necessidade ética e legal de


tornar o mais transparente possível a gestão dos recursos públicos, o Exército
Brasileiro (EB) desenvolveu um complexo banco de dados para realizar o ge-
renciamento do seu material, seja de consumo ou permanente, através de uma
rede de computadores para registros e consultas de dados, capaz de fornecer
informações rápidas e precisas que são fundamentais para as tomadas de
decisões e o controle eficiente de todo o suprimento armazenado e distribuído
em suas UA, bem como dos recursos empregados nas atividades logísticas,
especialmente de suprimento e de manutenção.

Esse controle é feito por meio de três sistemas:

• pelo Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI);

• pelo Sistema Patrimonial (SISPATR);

• pelo Sistema de Materiais do Exército (SIMATEx), que é composto por


três subsistemas:

- o Sistema de Dotação (SISDOT) gerenciado pelo EME e utilizado para


definir a dotação de material por Quadro de Organização Tipo (QO Tipo)
e por Organização Militar (OM).

- o Sistema de Catalogação (SISCAT) gerenciado pelo Comando Logístico


(COLOG), servindo para a catalogação do material do EB, de acordo a
metodologia do Sistema Militar de Catalogação;

- o Sistema de Controle Físico (SISCOFIS) gerenciado pelo COLOG e é a


principal ferramenta disponível às unidades do EB para o controle físico
dos suprimentos.

35
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U5
• Abertura de ficha; Boletim Adminis-
trativo: documento gerado
• Acompanhamento da movimentação de material; semanalmente, no qual são
registrados os fatos admi-
• Geração de [Boletim Administrativo (BA)]; nistrativos de uma Unidade
Gestora (UG).
• Geração de [RMA e RMB];

• Geração de inventários;

• Geração e envio do arquivo “Exporta Estoque” para o Esc Log/RM. RMA: relatório de Mo-
vimentação de almoxarifado
d) Os Almoxarifados, Aprovisionamentos, Pelotões de Manutenção de Trans- (RMa)
RMB: relatório de Movimen-
porte e outros depósitos da OM, através de seus Chefes, cujos perfis são deno- tação de Bens
minados ALMOXARIFE_SEDE, podem realizar as seguintes ações:

• Liberação de pedido de material;

• Acompanhamento da movimentação de material;

• As operações permitidas aos seus auxiliares.

e) Os Auxiliares dos chefes dessas seções cujos perfis também são denomina-
dos ALMOXARIFE_SEDE, podem realizar as seguintes ações:

• CadastramentoiInicial do material

A utilização total do SISCOFIS permite:

• um controle patrimonial tempestivo;

• maior facilidade para a Fiscalização Administrativa conferir a carga;

• possibilidade de se levantar o consumo de cada material por período;


Para obter mais informações
• possibilidade de controle da data de validade do material armazenado,
e importantes orientações so-
de forma a não expirar o seu vencimento. bre a utilização do SiSCOFiS,
acesse a intranet do Comando
logístico (COLOG) em http://
simatex.colog.eb.mil.br
2.1 PRINCIPAIS RECURSOS DISPONíVEIS NO SISCOFIS

O SISCOFIS possui vários recursos para a realização do controle físico do ma-


terial das OM, fundamentais para a obtenção de informações tempestivas e
necessários a tomada de decisões.

São eles:

• Identificação patrimonial;

• Geração do Boletim Administrativo;

• Dispensa do uso de fichários (fichas de cartolina);

39
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U5
• Informações em tempo real;

• Parametrização de cotas de material de consumo por dependências;

• Pedidos de material on-line;

• Controle do fardamento por tempo de uso;

• Cautela de material;

• Depreciação contábil;

• Geração de relatórios estatísticos e de controle;

• Geração de informações automatizadas para os Escalões Superiores.

2.2 PRINCIPAIS VANTAGENS DO SISCOFIS

O SISCOFIS reduz o retrabalho nas OM, já que sem esse aplicativo seria ne-
cessário utilizar vários sistemas para realizar uma mesma tarefa, cada uma de
forma diferente, para interessados diferentes. Por exemplo, as operações de
custos, de depreciação, de controle patrimonial e de controle de fardamento,
munição, indisponibilidades etc.

Sem a consolidação das informações através do SISCOFIS, as


operações seriam realizadas de maneira independente e sem o
cruzamento de informações.

2.3 ESTRUTURA DO SISCOFIS

O SISCOFIS está dividido em três sub-sistemas:

• SISCOFIS Módulo OM - utilizado por todas as OM do EB;

• SISCOFIS Módulo OP - utilizado pelos órgãos Provedores;

• SISCOFIS WEB - sistema para “Intranet”, que permite a consulta conso-


lidada das informações e a remessa de arquivos de estoques de todas as
OM e OP.

A estrutura física do SISCOFIS OM é composta por um servidor central com


o qual se ligam os terminais de computadores das repartições da OM, sejam
depósitos ou não, como ilustrado na Figura 1.

40
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
4ª seç|Fisc

1ª seç Cia C Ap

2ª seç 1ª Cia

3ª seç 2ª Cia

Pel Mnt
SSSU
Tmp

Almox Aprov

Aquivo
Estoque

1° estoque entre o dia 11 e 15 do mês


2° estoque entre o dia 26 e 30 do mês

Figura 1 – Estrutura do SISCOFIS OM


Fonte: http://www.11icfex.eb.mil.br/11icfex/OrientarEControlar/Orientacoes/SISCOFIS/Estrut%20SISCOFIS_OM_
v2.pdf

O servidor central do SISCOFIS OM liga-se a um servidor localizado no Esca-


lão Logístico (Esc Log) da Região Militar (RM) e a um servidor do CITEx para o
quais são remetidos, através dos SISCOFIS WEB, os dados referentes aos arqui-
vos dos estoques das OM.

A estrutura do SISCOFIS OP é desdobrada nos B Sup e D Sup, a fim de que


haja o gerenciamento dos materiais destinados à distribuição para as OM
apoiadas, ou seja, visa o controle físico dos [estoques de distribuição] dos OP. Estoque de distribui-
ção: é o estoque de órgãos
Nos OP, as repartições responsáveis pela utilização do SISCOFIS Módulo OP, (Batalhões e Depósitos de
Suprimento), cuja inalida-
estão voltadas para apoio logístico às unidades apoiadas e possuem denomi-
de é atender às necessidades
nações distintas das existentes nas OM, ou seja, existem armazéns específicos das unidades apoiadas
para cada Classe de Suprimento que são subordinados a um Centro de Ope-
rações de Suprimento (COS). Essa estrutura está ligada a um servidor central,
que também está ligado a um servidor do Esc Log/RM.

41
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U5
Cabe ressaltar que os OP também utilizam o SISCOFIS OM, pois possuem esto-
ques internos, destinados às suas atividades, assim como as unidades.

Muitas OM, que não são OP, como por exemplo os Batalhões Logísticos (B
Log), gerenciam materiais destinados a outras OM. Isto é, administram esto-
ques de distribuição, desempenhando funções de OP. Entretanto, não podem
utilizar o SISCOFIS OM, devendo seguir a seguinte orientação da Diretoria de
Contabilidade (D Cont):

Brasília, 16 de dezembro de 2009. Oficio nº 019 – 2ª Seç


/ D Cont–CIRCULAR – Do Diretor de Contabilidade – Aos
Srs Chefes de Inspetoria de Contabilidade e Finanças
do Exercito – Assunto: utilização do SISCOFIS OM por
Organizações Militares que desempenham funções de
órgão Provedor. Anexos: – Msg SIAFI Nr. 2009/1052635
e 1052651 4a ICFEx, de 15 Set 09 (CóPIA); – Oficio no
018 – 2a Sec / D Cont/SEF, de 5 Nov 09; – MDO Nr 031 –
GPG 5.2, de 7 Dez 09. – 1. Versa o presente expediente
sobre utilização do SISCOFIS, modulo OM, por Organi-
zações Militares que desempenham funções análogas as
de órgãos Provedores (OP) e que podem utilizar–se do
SISCOFIS, modulo OP. – 2. No intuito de orientar quanto
aos procedimentos a serem adotados sobre o assunto
em epigrafe, em resposta a Msg SIAFI da 4a ICFEx em
anexo, esta Diretoria encaminhou ao Comando Logístico
(COLOG), gestor do Sistema de Controle Físico (SISCOFIS),
uma consulta sobre procedimentos que julgava pertinen-
tes realizar a fim de minimizar o óbice apresentado pelo
SISCOFIS OM ao ser utilizado por UG com características
de órgão Provedor. – 3. A consulta supracitada, tratada
por intermédio do Of Nr 018–2a Sec/D Cont/SEF, em
anexo, obteve parecer positivo daquele ODS, conforme
MDO Nr 031– GPG 5.2, em anexo, o qual ratificou que
sejam adotadas as seguintes medidas no SISCOFIS das
UG que se encontrem no perfil consultado: – criar uma
dependência depósito no sistema do tipo deposito de
distribuição (Modulo Organização Militar> Cadastrar
dependências); – incluir (habilitar para uso) as contas
de distribuição necessárias ao uso (Modulo Catalogo >
Contas); – nas fichas dos referidos materiais que serão
tramitados na situação comentada, deverão ser especifi-
cadas as contas de estoque de distribuição respectiva a
cada material (Modulo Material de Consumo > Cadastrar

42
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
Fichas); – criar uma dependência uso que represente as
OM para as quais serão distribuídos os materiais, utilizan-
do a mesma no momento da saída do material para as
respectivas OM; – a Guia de Remessa, no entanto, deverá
ser confeccionada manualmente (por meios próprios
e não pelo SISCOFIS OM), uma vez que o mesmo não
possui essa funcionalidade. – 4. Diante do acima exposto,
solicito aos Srs Ch ICFEx que orientem as UG vinculadas
que se enquadrarem no caso em comento, a adotarem
as medidas ora descritas quando necessário. – Gen Bda
PAULO CESAR SOUZA DE MIRANDA – Diretor de Contabi-
lidade (Oficio nº 019 – 2ª Seç / D Cont–CIRCULAR, B Info
nº 12, 2009, p. 20 e 21)

2.3.1 Conexão

O SISCOFIS OM utiliza um banco de dados local denominado “Fireboard”, insta-


lado na própria OM, e um código de fonte programado na linguagem “Delphi”.

A primeira versão do SISCOFIS OM foi lançada em setembro de 2001, sendo


que a sua versão atual é a 3.3.4b, atualizada em novembro de 2013.

O processamento de informações é realizado diretamente pela OM, utilizando


o SISCOFIS WEB, e não mais por e-mail, como era realizado até maio de 2011,
através do aplicativo SIMEx.

Semanalmente é gerado pelas OM um estoque, que é carregado utilizando-se


o SISCOFIS WEB para atualizar as informações disponíveis no SIMWEB, banco
de dados corporativo hospedado no CITEx.

As OM devem remeter, através da Fisc Adm, as informações sobre os seus esto-


ques de material de consumo e permanente, semanalmente, todas as terças-
-feiras, diretamente ao CITEx, através do SISCOFIS WEB.

Se por acaso ocorrer algum problema com essa transmissão, a OM deverá re-
meter seus arquivos contendo os estoques ao Esc Log/RM a fim de que retrans-
mitam essas informações ao CITEx.

Os principais usuários do SISCOFIS são a Secretaria de Economia e Finanças


(SEF), que utiliza o aplicativo SISPATR para obter os dados relativos ao RMA,
RMB, inventários de materiais, custos e depreciações; o Comado do Exército
(Cmdo EB), o órgão de Direção Geral (EME), os órgãos de Direção Setoriais

43
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U5
(ODS), os Comandos Militares de área (C Mil A), RM, Divisões de Exército (DE),
Brigadas (Bda), Artilharia Divisionária (AD) e as próprias OM e OP.

Cada um desses órgãos, no seu nível de acesso, utiliza o sistema para obter
informações relativas aos materiais do Exército, no tocante ao tipo de material,
a sua existência, ao local onde se encontra, a sua situação de disponibilidade,
à quantidade prevista, à existência de faltas e aos excessos; inclusive o COTER,
que também utiliza o sistema para obter informações sobre a operacionalidade
das OM com o Sistema de Acompanhamento e Validação da Operacionalidade
das OM (SISTAVOP).

2.3.2 Segurança

Não é qualquer pessoa que pode ter acesso ao SISCOFIS.

Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e rea-


lizar operações, é necessário que possua uma senha devidamente cadastrada
e distribuída por um usuário com o perfil apropriado, a fim de proporcionar
segurança ao sistema.

Só um usuário com o perfil ADMINISTRADOR, geralmente, um integrante da


Fiscalização Administrativa, pode distribuir essa senha de acesso ao sistema.

Esse controle permite saber quem e quando foram realizadas as operações,


para evitar irregularidades administrativas e apurar responsabilidades.

Os perfis de acesso também proporcionam segurança ao sistema, pois há


usuários com perfis voltados para a execução de operações e outros com perfis
que permitem a fiscalização desses registros.

2.3.3 Acesso

O SISCOFIS não é um aplicativo para ser utilizado por um único usuário. Deve
haver o envolvimento de todos os agentes da administração da OM ou dos
setores específicos dos OP, cada um exercendo as suas atribuições, mesmo que
a OM ou OP não possua uma rede de computadores, disponibilizando-se um
computador para os vários acessos.

44
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
A OM deve acessar o SISCOFIS por meio da plataforma da Intra-
net do COLOG, disponível em: <http://simatex.colog.eb.mil.br>.
Após acessar o sistema, o operador deve realizar o respectivo
download no computador da repartição.

2.3.3.1 Perfis de acesso

Qualquer integrante do efetivo profissional da UG pode ser cadastrado no


SISCOFIS com o perfil QUALQUER USUáRIO DO SISTEMA, com a finalidade de
poder apanhar pedidos e acautelar materiais.

O SISCOFIS OM possui 16 perfis de acesso para os usuários responsáveis pelo


gerenciamento do material. Os perfis seguidos da expressão _ADM são reser-
vados para as OM que não possuem autonomia administrativa, sendo subordi-
nados a uma OM sede.

Os perfis de acesso ao SISCOFIS são:

• ADMINISTRADOR

• AUDITOR

• COMANDANTE_SEDE

• COMANDANTE_ADM

• ORDENADOR_SEDE

• ORDENADOR_ADM

• FISCAL_SEDE

• FISCAL_ADM

• AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS

• AGENTE_FISCAL_SEDE_PERM

• AGENTE_FISCAL_ADM_CONS

• AGENTE_FISCAL_ADM_PERM

• ALMOxARIFE_SEDE

• ALMOxARIFE_ADM

• DEPENDÊNCIA_SEDE

• DEPENDÊNCIA_ADM

45
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U5
a. ADMINISTRADOR – Destinado ao usuário que irá distribuir as senhas de
acesso para os outros usuários e, também, é o responsável pelo back up
do sistema. Geralmente é o usuário que tem mais conhecimento sobre o
SISCOFIS. Pode ser alguém da Fisc Adm ou da Seção de Informática.

b. AUDITOR – Para o usuário que tem a atribuição de exportar os dados


de auditoria do sistema. Futuramente, o Auditor poderá ler esses dados,
quem fez o que e quando no sistema. Atualmente, somente quem pode
fazer isso é o Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS).

c. COMANDANTE e ORDENADOR DE DESPESAS – Permitem ao usuário


somente observar os relatórios, não permitindo a execução de opera-
ções no sistema.

d. FISCAL – Para o Fiscal Administrativo.

e. AGENTE FISCAL – Destinado aos auxiliares do Fiscal Administrativo,


subdividindo-se em material de consumo e permanente.

f. ALMOxARIFE – Destinado aos responsáveis por depósitos, incluindo


aprovisionamento, paiol etc.

g. DEPENDÊNCIA – Destinado aos detentores de material.

2.3.3.2 Acesso ao banco de dados

O acesso ao banco de dados é realizado através do programa do SISCOFIS


versão 3.3.4b que deve ser baixado nos computadores das repartições da OM,
conforme descrito no item 2.3.3, caso não haja uma rede de computadores que
permita o acesso ao programa instalado em um único ponto. A atual versão do
software tem seu melhor desempenho no sistema operacional Windows xP.

Para que o agente da administração da OM possa ter acesso


ao banco de dados do SISCOFIS é necessário estar cadastrado
e possuir uma senha.

2.4 RELAÇÃO DO SISCOFIS COM O SIAFI E SISPATR

A conciliação patrimonial da UG é a principal relação entre o SISCOFIS, SIAFI e


SISPATR.

O SISCOFIS, com base na movimentação de seus RMA/RMB, informa a situ-


ação dos bens por tipo e quantidade de cada item movimentado, possuindo

46
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
interligação com o SIAFI, que apresenta o valor patrimonial da UG com base
na movimentação financeira, e com o SISPATR, que permite a compatibiliza-
ção dos saldos contábeis do SISCOFIS com o SIAFI de maneira que os registros
realizados em sua plataforma devem estar em perfeita consonância com os
Relatório de Movi-
registros do SIAFI e do SISPATR, a fim de que haja perfeita conciliação patrimo-
mentação de Al-
nial e aprovação das contas das UA pelos órgãos de controle interno e externo, moxarifado (RMA): É o
por meio do Relatório de Contas Mensal e da Tomada de Contas Anual respec- documento mensal que tem
por inalidade especiicar as
tivamente. entradas, saídas e saldos do
material de consumo de uma
Isso significa que, para haver aprovação da gestão do material e do patrimô- Ua, devendo ser confec-
nio das UG, os saldos das contas de movimento patrimonial no SIAFI devem cionado um RMa para o
estoque interno e outro RMa
estar compatibilizados com os constantes do [Relatório de Movimentação para o estoque de distribui-
de Almoxarifado (RMA)] e no [Relatório de Movimentação de Bens Móveis ção se a Ua for um órgão
Provedor (OP) mensalmente.
(RMBM)], que por sua vez espelham os saldos existentes nas fichas de controle
do respectivo material no SISCOFIS.

No tocante ao SISPATR, deve-se ressaltar que esse sistema é uma ferramenta Relatório de Movi-
mentação de Bens
de controle patrimonial, que não implica em qualquer aumento de trabalho a Móveis (RMBM): É o
ser realizado nas UG na atual sistemática de controle de seu patrimônio. documento mensal que tem
por inalidade especiicar as
entradas, saídas e saldos do
material permanente de uma
Ua, devendo ser confec-
cionado um RMa para o
estoque interno e outro RMa
para o estoque de distribui-
ção, caso a Ua seja um OP
mensalmente.

47
GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO - U5
3.1.1 Implantação de material de consumo ou permanente
adquirido no comércio

Após a quitação da Nota Fiscal, o depósito deverá realizar o Cadastro Inicial


do Material, conforme a cópia da Nota de Empenho e os números das Fichas
dos respectivos materiais remetidos pela Fisc Adm, extraindo-se o Espelho do
Documento de Entrada de Material no SISCOFIS, a fim de anexá-lo, juntamen-
te com uma cópia da NF e da NE, à parte que deverá ser remetida ao Fiscal
Administrativo, comunicando a entrada do material ou a entrada e recebimen-
to do material, de acordo com as complexidades dos itens recebidos, seja de
consumo ou permanente.

O Cadastro Inicial do Material no sistema só pode ser realizado


depois que o material for aceito, ou seja, depois que o mate-
rial for conferido e examinado.

Depois que o Setor Financeiro da OM realizar a liquidação da despesa no SIAFI,


a Fisc Adm deverá movimentar o material, através da Entrada do Material no
SISCOFIS.

3.1.2 Implantação de material de consumo ou permanente oriundo


da cadeia de fornecimento

Ao receber material de consumo dos OP, o depósito deverá quitar a Guia de


Remessa (GR) ou a Guia de Fornecimento (GF) e realizar o Cadastro Inicial do
Material, conforme a cópia da GR ou GF e os números das Fichas dos respec-
tivos materiais remetidos pela Fisc Adm, extraindo-se o Espelho do Documento
de Entrada de Material no SISCOFIS, a fim de anexá-lo, juntamente com uma
cópia da GR/GF, à parte que deverá ser remetida ao Fiscal Administrativo co-
municando a entrada do material ou a entrada e recebimento do material, de
acordo com as complexidades dos suprimentos recebidos, seja de consumo ou
permanente.

Somente depois de o material ser aceito, deve-se realizar o Cadastro Inicial


Nota de Lançamento : do Material no sistema.
é o documento que permite
registrar eventos contábeis de Após a Fisc Adm realizar o lançamento do valor contábil do material recebido
forma automática no SIAFI.
no SIAFI, por meio de [Nota de Lançamento (NL)], deverá movimentar o mate-
rial, através da Entrada do Material no SISCOFIS.

50
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
Figura 4 – Tela inicial do SISCOFIS OM

Depois de logado, o usuário poderá realizar, de acordo com o seu perfil, todas
as operações permitidas pelo sistema, tais como:

• Cadastramento inicial;

• Movimentação de material (Entrada da Material);

• Cadastramento de pessoal;

• Definição de usuários;

• Outros recursos disponíveis pelo sistema.

3.3 PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO PRINCIPAL

Para realizar a implantação do material de consumo ou permanente, o usuário


deverá preencher os campos da janelas referentes ao Cadastramento Inicial
e à Entrada de Material.

3.3.1 Cadastramento inicial de material de consumo e permanente

Para realizar o cadastramento inicial de materiais de consumo ou permanente


o usuário deve:

a. Clicar no menu Material de Consumo (figura 5) ou Material Perma-


nente (figura 6), localizados na parte superior da página inicial;

b. Selecionar a opção Cadastro Inicial, que aparece de acordo com o


perfil de acesso do usuário que efetuou o login;

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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
c. A janela Movimentação de material de consumo e uso duradouro
é aberta (figura 12);

d. Marcar a opção Entrada mat. cons / uso duradouro;

e. Preencher com atenção todos os campos obrigatórios em azul do for-


mulário e, em seguida, clicar em Movimentar Material.

A entrada de material de consumo é realizada escolhendo-se a opção “Entra-


da” no campo “Tipo de Movimento” a janela Movimentação de Material
de Consumo (figura 11), acessado através da caixa de ferramentas “Material
de Consumo”, localizada no campo superior da página inicial do SISCOFIS e
escolhendo-se a opção “Movimentar Material”.

Figura 11 – Menu Material de Consumo e seleção da opção Movimentar Material

Figura 12 – Janela Movimentação de material de consumo e uso duradouro

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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS

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