Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
2. Numa calculadora aproxima-se o valor de ex , para todo x ∈ [−1, 1], pelo valor
do polinômio de Taylor de grau 3, obtido através da expansão de ex em série
de Taylor em torno do ponto x0 = 0.
(a) η = 2
(b) η = 3
Z 47◦
(c) Usando o polinômio de grau η = 2 e o erro associado, calcule sen(x) dx,
0
sabendo que o valor ”exato” é I = 0.318001639
(a) Calcule o valor de I100 , usando (1), para n = 2, 3, ..., 100 , sabendo que
I1 = 1/e.
(1 − In )
(b) Calcule o valor de I100 , usando In−1 = , para n = 200, 199, ..., 101 ,
n
utilizando a aproximação I200 ≈ 1/201.
(c) Sabendo-se que 0 ≤ In ≤ 1/(n+1), compare os dois resultados e verifique
em qual deles o erro é maior. Qual é a melhor maneira de calcular?
Justifique a resposta.
∞
X 1
5. Considere a série Harmônica dada por S = . Mostra-se que
n=1n
S > 1 + 21 + 12 + · · · e portanto é divergente. No entanto, se calcularmos S,
1
usando o algoritmo: S1 = 1 e Sk+1 = Sk + k+1 , k ≥ 1, obtemos um resultado
finito. Explique o que ocorre.
(a) Como o expoente máximo é (15)10, então o número de bits para o expoente é 5
(lembrando que o número de bits do expoente – aberviado por n.e. – é encontrado
através da relação emáx = 2n.e. – 1 – 1).
Bits Expoente
00000 -14 (forma desnormalizada)
00001 -14
00010 -13
... ...
01101 -2
01110 -1
01111 0
10000 +1
10001 +2
10010 +3
... ...
11101 +14
11110 +15
11111 ∞, NaN ou Indeterminação
O menor número positivo representável nesta máquina na forma normalizada deve ter
o menor expoente (00001) , zeros na mantissa, além do bit 0 para o sinal do número,
que é positivo. Então, temos:
0{ 00001
123 00000000
14243
s.n. expoente mantissa
O menor número mesmo está na forma desnormalizada e deve ter como menor
expoente 00000. Assim, temos:
0{ 00000
123 00000001
14243
s.n. expoente mantissa
(b) O maior número positivo representável nesta máquina deve ter o maior expoente
(11110), 1’s na mantissa, além do bit 0 para o sinal positivo do número. Então, temos:
0{ 11110
123 11111111
14243
s.n. expoente mantissa
1,11111111 x 215 = (20 + 2-1 + 2-2 + ... + 2-8) x 215 = 27 + 28 + 29 + ... + 215 = 216 – 27 =
65536 – 128 = 65408
12 | 2 0,37 x 2 = 0,74
0 6 |2 0,74 x 2 = 1,48
0 3 |2 0,48 x 2 = 0,96
1 1 |2 0,96 x 2 = 1,92
1 0 0,92 x 2 = 1,84
0,84 x 2 = 1,68
0,68 x 2 = 1,36
...
Em representação binária: 12,37 = 1100,0101111...
Mas, nesta máquina, que possui apenas 8 dígitos para a mantissa, temos:
1,10001011 x 23 = 12,34375
8 bits p/
mantissa
0{ 10010
123 10001011
14243
s.n. expoente mantissa
(d)
12,37 = 1,10001011 x 23
ε = 0,00000001 x 23 = 1,00000000 x 2-8 x 23 = 0,03125
12,37 + ε = 1,10001100 x 23
Limite da mantissa
Exercício 2:
(a)
f ′′(x 0 )(x − x 0 ) 2 f ′′′(x 0 )(x − x 0 ) 3
P3 (x) = f(x 0 ) + f ′(x 0 )(x − x 0 ) + +
2 3!
quando x = 0.5 :
e 0 ⋅ (0.5 ) 2 e 0 ⋅ (0.5) 3
P3 (0.5) = e 0 + e 0 ⋅ 0.5 + +
2 6
(0.5) 3
= 1 + 0.5 + 0.125 +
6
≈ 1.64583333 3
4
f iv (x) x − x0
máx
E 3 (x) ≤
4!
f iv (0) = 1
f iv (0.5) = e 0.5 ≈ 1.64872127 1 > 1 (logo, esse vai ser o valor usado para o limitante)
e 0.5 ⋅ (0.5) 4
E 3 (0.5) ≤ ≈ 4.29 × 10 −3
24
Exercício 3:
(a)
f ′′(x 0 )(x − x 0 ) 2
P2 (x) = f(x 0 ) + f ′(x 0 )(x − x 0 ) +
2
47 π
x = 47 o = rad
180
π
x 0 = 45 o = rad
4
f(x) = sen(x)
f ′(x) = cos(x)
f ′′(x) = - sen(x)
2
2 2 π 2 π
P2 (x) = + x − − x −
2 2 4 4 4
47π
P2 ≈ 0.73135867
180
(c)
≈ 0.30528362 6
Erro associado :
47π
180
E= ∫ sen(x) − P (x) ≈ 0.01271801 3
0
2
Exercício 4:
(a)
1
I1 =
e
2 1
I2 =1- = 1 − 2!
e e
2 3⋅2 3! 3! 1 1
I 3 = 1 - 31 - = 1 − 3 + =1− + = 1 − 3! −
e e 2! e 2! e
3⋅2 4 ⋅3⋅2 4! 4! 4! 1 1 1
I 4 = 1 − 41 − 3 + = 1− 4 + 4 ⋅3 − =1− + − = 1 − 4! − +
e e 3! 2! e 3! 2! e
...
1 1 1 1 1
I n = 1 − n! − + − + ... − ( −1) n −1
(n − 1)! (n − 2)! (n − 3)! (n − 4)! e
Então,
1 1 1 1 1
I 100 = 1 - 100! − + − ... − +
99! 98! 97! 2! e
1 1 1 1 1 1 1
= 1 - 100! + + ... + + − + + ... + << 0
199!
4444244443 144424443
97! 3! e 98! 96! 2!
≈ 0.718281803 (na calculadora) ≈ 0.54308063 4(na calculadora)
(b)
1
I 200 ≈
201
1
I 198 =
201
1
I 100 = ≈ 0.004975
201
(c)
1 1
como em (b), 0 ≤ ≤ , portanto o erro é maior em (a). A melhor maneira de calcular, então, é usar
201 101
(1 − I n ) 1
I n -1 = , porque em todas as iterações o resultado sempre converge para .
n 201
Exercício 5:
Fonte: Howard Anton – “Cálculo, um novo horizonte” – Vol.2 – 6a Edição – Ed. Bookman – pág.
60.
∞
1 1 1 1 1
∑ k = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + ...
k =1
A série harmônica surge em conexão com os sons harmônicos produzidos pela vibração de uma
corda musical. Não é evidente que esta série diverge. Entretanto, a divergência se tornará aparente
quando exarminarmos as somas parciais em detalhe. Como os termos da série são todos positivos, a
soma parcial
S1 = 1;
1
S2 = 1 + ;
2
1 1
S3 = 1 + + ;
2 3
1 1 1
S4 = 1 + + + ;
2 3 4
...
Podemos provar a divergência demonstrando que não há nenhuma constante M (cota superior para
a seqüência) que seja maior ou igual que suas somas parciais (veja o teorema no final do exercício).
Para este fim, consideraremos algumas somas parciais selecionadas, isto é, S 2, S 4 , S 8 , S16 , S 32 ,...
Note que os índices são potências sucessivas de 2, de modo que essas são as somas parciais da forma
S 2n . Essas somas parciais satisfazem as desigualdades:
1 1 1 2
S2 = 1 + > + =
2 2 2 2
1 1 1 1 1 3
S4 = S2 + + > S2 + + = S2 + >
3 4 4 4 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1 4
S8 = S 4 + + + + > S4 + + + + = S4 + >
5 6 7 8 8 8 8 8 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5
S16 = S 8 + + + + + + + + > S8 + + + + + + + + = S8 + >
9 10 11 12 13 14 15 16 16 16 16 16 16 16 16 16 2 2
.
.
.
n +1
S 2n >
2
Se M é uma constante qualquer, podemos achar o inteiro positivo n tal que (n+1)/2 > M. No
entanto, para este n
n +1
S 2n > >M
2
de modo que nenhuma constante M é maior ou igual que cada soma parcial da série harmônica.
Isso prova a divergência.
Teorema:
Se uma seqüência {Sn} for crescente a partir de um certo termo, então existem duas possibilidades:
(a) Existe uma constante M, chamada de cota superior para a seqüência, tal que se Sn ≤ M para
todo n a partir de um certo termo, e, neste caso, a seqüência converge a um limite L
satisfazendo L ≤ M.
Exercício 6:
n = 100
Procedimento (a): x = - 5
100
(− 5)i ( −5) 2 ( −5) 3 ( −5) 100
e −5 ≈ ∑
i =0
i!
= 1 + ( −5) +
2!
+
3!
+ ... +
100!
≈ −146,4465 = −146446,5 × 10 −3
Procedimento (b): x = 5
1 1 1 1
e −5 = 5
≈ 100
= 2 3 100
≈ = 6.73798600 3 × 10 −3
i 148,4123
e 5 5 5 5
∑ i!
i =0
1+ 5 +
14444 2!
+
3!
+ ... +
4244444 100!
3
≈ 148,4123