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Isto se aplica ao uso de imagens falsas de Jesus. Se você acha normal o uso
de imagens ou qualquer referência pictórica de Jesus e usa somente para si, o
pecado é somente seu, mas quando você se transforma num incentivador é um
agravamento de ofensa.
Amar o pecado da idolatria por si só é um pecado, mesmo que não ache que é
idolatria, mas não somente amar, mas também incentivar outros a amar.
Se possível não cometa pecado, mas se cometer não seduza outros, mãos
dadas apenas para a comunhão não para confederar iniquidade.
Se alguém comete pecado que você não seja participante de sua maldade nem
elogie quem comete.
Jesus disse aos fariseus, “Por que vós também transgredis o mandamento de
Deus por causa da vossa tradição?” (Mateus 15:3); e, “E em vão eles Me
adoram, ensinando como doutrinas os mandamentos de homens” (Mateus
15:9).
Alguns dizem que representar uma imagem de Cristo numa peça de teatro não
é diferente de encenar um personagem histórico como Tiradentes ou
Napoleão, e não tem nada de mais nisso. Será este um argumento válido
biblicamente?
Para começar, Jesus não é Tiradentes ou Napoleão, ou qualquer outra pessoa,
porque Ele é Deus e homem em uma pessoa. Portanto, qualquer imagem de
nosso Senhor é automaticamente religiosa ou devocional por natureza.
Exemplos práticos? Quantas pessoas deram testemunhos de grandes
emoções místicas ao assistir um filme da paixão ou uma encenação teatral da
paixão?
Uma imagem do Salvador não pode ser considerada como um item que
pertence à esfera das coisas indiferentes. Se os evangélicos querem usar
simulacros do Senhor, devem encontrar permissão divina na Palavra para a
sua utilização. Na Bíblia não há representações pictóricas do Senhor. Se uma
representação pictórica, escultural ou teatral traz aos espectadores
pensamentos de amor, devoção, louvor ou emoção religiosa, então, claramente
ajuda ou dá suporte para adorar, mesmo que as pessoas não se curvem em
direção a imagem ou representação e neguem que estão em pecado.
Outro aspecto, a Bíblia não dá informação suficiente para fazer uma
representação fiel da aparência física de Cristo. Isaías nos diz que não havia
beleza nEle (veja Is 53.2). Em Apocalipse temos uma descrição do Senhor
como um Cordeiro imolado (Ap 4.6). Os apóstolos passaram anos com Jesus –
estes sabiam exatamente como era o rosto de Cristo, -- mas NUNCA fizeram
uma retrato artístico do Senhor. Uma vez que nenhuma imagem fiel de Cristo
pode ser produzida pelo homem, todas as imagens do Salvador são falsas
representações do Filho de Deus.
Um dos atributos de Cristo é que Ele é a VERDADE (João 14.6). Como ele
poderá ser honrado com fantasias humanas? Por ser Deus, qualquer
representação humana de Cristo é inadequada e abominável. Uma versão
falsa do Messias não é menos falso que uma versão bíblica falsificada. Além
do mais isso abre espaço para o coração perverso pintar Jesus de o Jesus
loiro, cabelo escovado, olhos azuis, efeminado, negro, asiático, caucasiano,
hippie, musculoso, galã, enfim. Isto é reverência? Isso é um lixo humanista e
blasfemo.
O apóstolo Paulo diz: Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém
conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a
carne, já agora não o conhecemos deste modo. (2 Coríntios. 5:16). Vivemos na
era pós ressurreição. O Messias não é mais o manso, suave, Servo Sofredor.
Agora ele é o cavaleiro do cavalo branco, o rei vitorioso, que é glorificado, que
tem todo o poder no céu e na terra (Mt. 28:19).
Quer recordar biblicamente de Cristo? Ele nos deixou a Ceia para lembrarmos
de Sua morte até que Ele venha. Impressões artísticas do Filho de Deus
podem agitar as emoções. Elas podem trazer uma lágrima ao olho ou alegria
para o coração. Mas, uma vez que são invenções da mente do homem, elas
não podem santificar ou aumentar a nossa fé. Na verdade, atuam como
violações não ordenadas do ensino expresso da Bíblia, e são destrutivas a fé e
a santificação. "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" (1 Jo. 5:21).
Como você pode ensinar (mesmo sendo o máximo sincero e com boas
intenções) a verdade através da criação de uma mentira (ou seja, uma fantasia
humana, um processamento fictício), diante dos olhos das crianças?
Qual é a esposa que estando distante de seu marido colocaria uma foto de um
estranho em seu quarto e afirmaria que era imagem do seu amado?
Por essa razão, se os papistas tiverem um pouco de pudor, não diqam mais, de
agora em diante, que as imagens são os livros dos analfabetos, porque esta
afirmação está escancaradamente refutada por numerosos testemunhos da
Escritura. Na verdade, mesmo que eu lhes concedesse isto, nem ainda assim,
certamente, tirariam muito proveito em defender seus ídolos, pois é notória a
espécie de monstruosidade que eles obrigam o povo a aceitar em lugar de
Deus! De fato, que são as pinturas ou estátuas que dedicam aos santos, senão
corruptíveis exemplares...
Porém, diremos também que esta não é a maneira de ensinar o povo fiel nos
lugares sagrados, povo que Deus quer que seja instruído com outro tipo de
doutrina. Deus ordenou que aí, nos templos, se proponha uma doutrina comum
a todos, na proclamação de sua Palavra e nos sagrados mistérios. Os que são
levados pelos olhos à contemplação de ídolos, em derredor —revelam que seu
espírito está voltado bem pouco diligentemente para esta doutrina!
Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi
Jesus Cristo exposto como crucificado?
Jesus disse aos fariseus, “Por que vós também transgredis o mandamento de
Deus por causa da vossa tradição?” (Mateus 15:3); e, “E em vão eles Me
adoram, ensinando como doutrinas os mandamentos de homens” (Mateus
15:9).
Se você é a favor do uso de imagens, pare com isso! Você está cheirando a
incenso.