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FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO RELIGIOSA

Pr. José Elias Croce

Teologia e educação são duas palavras que se casam, pois toda boa educação vem de
Deus e toda Teologia é educação. Há um grande interesse de Deus em despertar vidas que se dediquem ao
estudo sistemático de sua palavra e que sejam teólogos-educadores. Esse interesse divino é acentuado em
várias passagens bíblicas tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento

I.A Educação Religiosa no Antigo Testamento

Nas Escrituras hebraicas, a principal palavra que significa ensinar ou educar é "Torah" -
É interessante observar que esta palavra também significa "lei". Deriva-se de um verbo que significa
"apontar, mostrar e orientar". Um novo verbo, mais recente, significa "disciplinar, corrigir, admoestar". Outros
termos atribuídos à educação, no Antigo Testamento, expressam idéias de discernimento, sabedoria,
conhecimento, iluminação, visão, inspiração e nutrição.

Quando falamos em educação, normalmente nos vem à memória a intelectualidade dos


mestres; no entanto, constatamos que há uma grande diferença entre esse conceito e os ensinos do Antigo
Testamento, pois cada vez que se ensina alguma coisa, destaca-se a prioridade da "vida" , que é o ponto de
partida para toda forma de educação. O ensino do A T não é aplicado apenas para o desenvolvimento do
intelecto, mas para comunicar e ensinar a viver de acordo com suas crenças e necessidades. Além da
palavra "Torah", citada anteriormente, temos mais três palavras hebraicas que expressam a idéia de ensino
no A T.:
YADAH , com significado semelhante a "vir a conhecer". Inclui a idéia de que a
experiência ensina. (Veja Jó 32.7).
YARAH, que significa: "mostrar, dirigir, ensinar". Esta palavra tem uma importância
prática bem definida, (Veja Sl 86.11;25.8; 119.102)
LAMAD, talvez a única palavra que parece enfocar o objeto da compreensão,
porém expressa também com muita nitidez o desenvolvimento de técnicas de
guerra (Dt 4.5,18;Ed 7.10;Jr 32.33;2 Sm 22.344; Sl 18.3,4).
Portanto, o incentivo à educação teológica é uma constante no A T. Podemos ainda
tomar como exemplo o Salmo 78.3-7, onde o povo de Deus promete que vai ensinar fielmente a cada
geração vindoura "os feitos gloriosos do Senhor" (v. 4). Encontramos várias citações indicando que o próprio
Deus é o verdadeiro professor, por ex.: Is 30.20, onde seu povo é incitado a buscar instrução nEle e em sua
Palavra. (Sl 78.1;119.27; Is 8.19,10;54.13; Jr 31.33-34). No entanto, põe-se ênfase no fato de que Deus
utiliza os homens, por meio dos quais comunica sua mensagem (Dt 5.1-5). Repetidamente diz-se que Deus
ordenou aos homens e os inspirou para ensinar.

II. A Educação Religiosa no Novo Testamento.

O Novo Testamento reúne os acontecimentos do A T e gera novos acontecimentos


objetivando a educação. Toda teologia do Novo Testamento é direcionada para educação. Essa é a
constante meta de Deus. Em um sentido bem real, a educação do A T preparou o caminho para o programa
didático do N T. Jesus é o destaque, o Mestre por excelência. Tanto através de exemplos como por
mandamentos, Jesus enfatiza a importância do ministério da educação. Ele próprio era fundamentalmente
um Mestre, vindo de Deus( Jo 3.2). Durante sua missão terrena, era chamado de "Mestre" com mais
freqüência que qualquer outra designação. Nos quatro evangelhos, é mencionado como Mestre oitenta e
nove vezes; como pregador, apenas doze vezes. Naturalmente, sua doutrina e pregação se fundiam, mas
sua obra didática era fundamental em tudo o que fazia. A maior escola que já existiu consistia em ter a
Jesus como professor e os doze apóstolos como alunos. Ele também ensinava as multidões. Os seus
principais métodos constituem o ideal em direção do qual os educadores devem empenhar-se.
Esse princípio de Educação religiosa continua em todo Novo Testamento. Há uma
convocação do próprio Cristo na chamada "grande comissão" em Mt 28.19,20. Em Atos 2.42, vemos que a
Igreja primitiva cumpria sua missão de ensinar. O ensino era tão profundo que " em cada alma havia temor."
.
O Apóstolo Paulo, depois de sua experiência com Cristo, segue o mesmo método
didático, gerando discípulos e incitando-os ao estudo e à educação. Escrevendo ao seu filho Timóteo, ele
diz: "Persiste em ler, ensinar e exortar, até que eu vá" ( I Tm 4.13). Com essas palavras o apóstolo mostra
um caminho pedagógico para o jovem pastor no exercício da educação religiosa através destas quatro
palavras chaves do verso citado:

1) "Persiste". No grego: Prósekhe; o tempo presente do verbo pede uma ação contínua, traduzido como
"persiste, aplica-te".

2) "Ler". No grego: Anagnósei ,"leitura". Usada como verbo, implica numa sábia escolha de passagens a
serem lidas; leitura audível, o poder de expor corretamente.

3) "Exortar". No grego: Paraklései , exortação, encorajamento, a mesma raiz de consolador.

4) "Ensinar". No grego: Didaskalia, ensino, doutrina.

O Apóstolo Paulo, com essa instrução a Timóteo, criou um vocabulário para a


responsabilidade educacional. Primeiramente sinaliza o dever da aprendizagem através da leitura ou estudo
e depois, a missão de educar, ensinando o que se aprendeu. Esse pensamento está em concordância com
os princípios ensinados por Jesus; pois, primeiramente, ele chamou: "vinde a mim...", conf.( Mt 11.28 a) ;
"vinde após mim...", conf. ( Mt 4.19 a); "ficai, porém, na cidade de Jerusalém..."conf.( Lc 24.49 b),etc. Depois
os envia conforme vemos em (Mc 16.l5 ) "Ide por todo mundo..."; e (Mt 28.19): "Ide e ensinai todas as
nações..."

III. O Processo da Educação religiosa na atualidade

A experiência da educação religiosa na atualidade ocorre num tipo especial de contexto,


que inicialmente educativo, mas basicamente teológico. Este contexto é a comunidade cristã na qualidade
de Igreja organizada, uma koinonia ou irmandade, que exerce a sua finalidade em Jesus Cristo e no
sacerdócio individual do crente, que goza de um relacionamento íntimo com o criador e redentor. No âmago
da educação religiosa existe uma mensagem, uma missão e um mandamento a comunicar. Esta
comunicação funciona melhor quando proferida dentro da comunidade cristã com amor. É por certo
educativa, mas fundamentada em fortes bases teológicas.
A forte dimensão teológica da experiência da educação religiosa não pode ser
menosprezada, pois é a dimensão que se encontra no âmago do processo de equipagem e
amadurecimento. Quanto, mais a comunidade de aprendizes puder se aproximar da verdadeira natureza da
Igreja, mais eficiente se torna o seu ministério de equipagem e amadurecimento. A interpretação inicial do
evangelho comunicado é a fé individual dos crentes, fundamentada nesse evangelho, com o privilégio e o
poder de se encontrarem com o criador num nível de sacerdócio e serviço pessoal. Este serviço se
expressa em termos de atividades próprias da comunidade cristã. É realmente a vivência de uma teologia
de fé, que se demonstra no evangelismo, nos ministérios sociais, nas missões, no serviço cristão, na
educação e no culto. O ministério da educação na igreja procura implementar os ministérios no mundo e
para ele.
Neste sentido teológico, o crente é afetado e se torna eficiente por meio do envolvimento
pessoal com Deus. Ele se torna o centro do processo de comunicação. O empenho em se comunicar
emana de um desejo de fidelidade a um mandamento de desafio e a uma posição de responsabilidade.
Centraliza-se no impulso básico do ímpeto educativo e no imperativo teológico de alcançar e ensinar. O
cristão está no ápice do serviço quando sua vida demonstra a realização do imperativo evangélico.
Quando o testemunho, educação e equipagem se tornam os imperativos dinâmicos da
igreja, o cristão começa a imaginar os resultados significativos de sua própria experiência rumo ao
discipulado cristão, bem como a responsabilidade de levar outras pessoas a se tornarem parte do processo
redentor do evangelho.
A pessoa se torna capacitada a trabalhar e a testemunhar com os significados e valores
do evangelho como base para os relacionamentos totais.

Email jeccroce@ig.com.br

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