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INIBIDORES DE CORROSÃO
LUIS EDUARDO CARARINE SILVA MACHADO1, FILIPE VICTORINO DA SILVA1, VITOR SUETH SANTIAGO1
1INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO – Campus São Gonçalo
1. INTRODUÇÃO
Inibidores de corrosão são substâncias evitam, previnem ou impedem o
desenvolvimento das reações de corrosão, sejam nas fases gasosas, aquosas
ou oleosas. Diversas substâncias químicas estão sendo estudadas para
atuarem como inibidores de corrosão de materiais metálicos. Compostos
orgânicos têm sido testados e aplicados industrialmente como inibidores de
corrosão devido a possibilidade de explorar modificações estruturais a fim de
potencializar as atividades anticorrosivas de determinada classe de
substâncias químicas com potencial anticorrosivo. Dentre as substâncias
utilizadas, são mais comuns os compostos com propriedades físico-químicas Figura 1: Esquema de síntese das ariloxipropanolaminas e condições reacionais utilizadas. a)
arraste de vapor; b) MeOH, H2SO4 (10 mol%); c) K2CO3, epicloridrina, refluxo, 2-4h;
favoráveis como por exemplo a presença de grupos polares como nitrogênio, d) K2CO3, anilina, etanol, 72h.
oxigênio e/ou pares de elétrons π (pi) para que ocorra adsorção do composto
4. DISCUSSÃO
orgânico sobre a superfície do material metálico [1]. As ariloxipropanolaminas
O isolamento do eugenol foi realizado mediante arraste de vapor de
atendem a esses requisitos e possuem a vantagem de serem compostos
flores secas de cravo-da-índia e posterior purificação do óleo obtido por
anfipáticos, por serem solúveis tanto em solventes orgânicos lipofílicos quanto
extração reativa com hidróxido de sódio. Contudo, percebeu-se que a
em meio aquoso, na forma de cloridrato devido ao nitrogênio da subunidade
utilização do óleo bruto (corrigindo-se o teor de eugenol) apresentou
arilamina.
rendimento semelhante à reação como eugenol purificado, provavelmente
pelo fato de as impurezas serem inertes a essas condições e solúveis no