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Resenha crítica de ‘A Cor Púrpura’, de Alice Walker

A COR PÚRPURA. Direção: Steven Spielberg. Produção: Steven Spielberg;


Kathleen Kennedy; Quincy Jones; Frank Marshall. Estados Unidos: Amblin
Entertainment; Guber-Peters Company; the Warner Bros, 1985. (154 min).
Por Rosana de Carvalho Vilanova Sena*

A Cor Purpura (The Color Purple) é uma adaptação cinematográfica do


livro de Alice Malsenior Walker, escritora, poetisa e ativista feminista nascida na
Georgia, nos Estados Unidos da América, no dia 9 de fevereiro do ano de 1944.
Com A Cor Purpura Alice Walker ganhou o National Book Award e o
prêmio Pulitzer de Ficção. Filha de agricultores ficou cega de um dos olhos com
apenas 8 anos de idade, num acidente. Por ser muito dedicada aos estudos
ganhou muitas bolsas de estudo e formou-se em Artes na Sara Lawrence
College, no ano de 1965. Sua primeira obra publicada foi Once, um volume de
poesias, e ganhou destaque mundial com a obra A cor Púrpura.
Após ganhar o prêmio Pulitzer, a obra A Cor Púrpura ganhou uma versão
nos cinemas em 1985 com um longa-metragem dirigido por Steven Spilberg e
protagonizado pela atriz Whoopi Goldberg (indicada ao Oscar como melhor
atriz), o filme foi aclamado pela crítica do cimena sendo indicado a 11 Oscars.
O filme retrata a história da personagem Cellie, assim como no livro é
diário ficcional também é considerado um romance epistolar, por conter cartas
escritas por Cellie endereçadas a Deus e á sua irmã desaparecida, suas cartas
são sempre iniciadas pelas palavras “Querido Deus”.
Cellie é uma mulher negra semi-analfabeta que vive no sul dos Estados
Unidos no começo do século XX. Ela teve uma infância dura, foi violentada pelo
próprio pai por anos. Teve dois filhos, ainda adolescente, dos quais não pode
criar, pois seu pai os tirou dando para outra família. A única pessoa que a amava
e proporcionava momentos de felicidades era sua irmã Nettie (Akosua Busia).
Um dia, um homem chamado Albert (Danny Glover) foi á casa de Cellie
para pedir a mão de Nettie em casamento, já que ele era viúvo e tinha muitos
filhos para criar, mas o pai das moças deu Cellie, em lugar da irmã. Com o
casamento Cellie sofre muito mais, pois o marido não demonstrava nenhum
sentimento por ela, ele batia nela com a desculpa de que “mulher é igual a

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*Graduanda do 8º Período do Curso de Letras- Inglês pela UEMA.
criança tem que apanhar para aprender a obedecer ao marido”, era um costume
da época, maridos baterem na esposa.
Nettie acaba indo morar com os dois para fugir do pai violento, mas seu
cunhado Albert tenta estuprá-la, após a fuga da moça ele a expulsa de casa,
tirando a única pessoa que amava Cellie.
No decorrer da narrativa, Cellie tem que cuidar da amante do marido, Lillie
Avery, cujo apelido é Shug (Shug é diminutivo de açúcar em inglês), dessa
relação acaba surgindo uma amizade entre Cellie e Shug.
Cellie vê em Shug outras possibilidades e outra forma de enfrentar a vida,
pois Shug era ousada e não se deixava dominar pelos homens, sendo ela muito
exigente com o Albert( o amante apaixonado). E Cellie acaba nutrindo um amor
por Shug, o filme é sutil na forma como é retratada a relação homoafetiva, que é
mais presente na obra.
Outra personagem marcante é a Sofia(Oprah Winfrey), esposa de seu
enteado, Harpo (Willard E. Pugh). Certa vez, Harpo perguntou á Cellie o que
fazer com a Sofia, pois esta era mulher de personalidade forte e não lhe
obedecia, Cellie o aconselhou que batesse nela, e ele atendeu ao conselho da
madrasta. Sofia após apanhar (e bater no marido) disse para Cellie que teve que
lutar com os primos, irmãos e pai e agora ter que lutar na própria casa. Nessa
cena fica claro a relação de homem e mulher na época, de violência.
Mais adiante na narrativa, Cellie e Shug encontram as cartas que Nettie
lhe enviara, a partir daí, Cellie redireciona suas cartas á irmã com as palavras
"Querida Nettie", a partir disso ela quebra o ciclo de violência que marcou sua
toda a sua vida e vai embora de casa com a Shug e o esposo.
Em suas cartas, Nettie diz estar em algum país da África e relata suas
experiências vividas por lá, ela denuncia a exploração de países europeus aos
africanos., ela conta também que acabou cuidando dos próprios sobrinhos, os
filhos que foram tirados de Cellie pelo pai.
Ao final todos se reencontram, irmãs e filhos já adultos, Cellie monta uma
loja de calças unissex, herda a casa do pai, agora falecido e ainda descobre que
ele era seu padrasto e não pai biológico.
Em A Cor Púrpura, Alice Walker retrata a condição das mulheres negras
e pobres no sul dos Estados Unidos no começo do século XX, que sofriam todos
os tipos de violência, verbal, psicológica e física. Além disso, a autora também

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*Graduanda do 8º Período do Curso de Letras- Inglês pela UEMA.
critica a exploração de países europeus em alguns países da África, aos rituais
de escarificação do rosto e a mutilação genital feminina etc e põe em pauta a
relação homoafetiva feminina.

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*Graduanda do 8º Período do Curso de Letras- Inglês pela UEMA.

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