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- CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

1) Os testes psicológicos utilizados, são instrumentos científicos, que atendem aos


critérios psicométricos de fidedignidade e validade e, todos, com parecer favorável
do CFP – Conselho Federal de Psicologia, à época da sua aplicação. Respeitou-se,
assim, a Resolução CFP Nº 09/2018, que regulamente o Sistema de Avaliação dos
Testes Psicológicos – SATEPSI;

2) Ainda em relação aos testes psicológicos utilizados, estes foram escolhidos pela
comissão organizadora da etapa de Avaliação Psicológica, de acordo com a Tabela
6.1 dos editais para os cargos de Soldado e Oficiais da Polícia Militar do Estado
do Espírito Santo, e também em conformidade com o Anexo III dos editais para os
cargos de Soldado e Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito
Santo, onde constavam as ‘ Características’ , e ‘ Resultado Esperado’ , para o
candidato ser considerado INDICADO ao cargo pleiteado;

3) A aplicação dos testes, foi feita somente por profissionais de Psicologia –


psicólogos, devidamente registrados no CRP-16, e em dia com suas obrigações
para com a categoria. Os psicólogos participantes da etapa de Avaliação
Psicológica, ocorrida em 02.12.2018, e também da fase de devolução dos
resultados, ocorrida em 14.04.2019, além da sua experiência anterior em atividades
de avaliação psicológica, foram devidamente treinados, visando garantir a
uniformidade de procedimentos durante a realização desta etapa/fase. Estas
condições seguem prescrição da Resolução CFP Nº 02/2016, que regulamenta a
Avaliação Psicológica em Concursos Públicos;
4) As instruções para a aplicação dos testes, foram exatamente as mesmas para
todos os candidatos, onde o psicólogo aplicador as lia, a partir das instruções
impressas constantes nos manuais, nos cadernos e folhas de respostas dos testes
utilizados;

5) A correção dos testes, de cada candidato, e a elaboração posterior do respectivo


laudo psicológico, foi feita por grupos de 03 (três) psicólogos, experientes em
atividades de avaliação psicológica, o que também garante maior credibilidade e
imparcialidade às correções realizadas;

6) Os parâmetros – resultados mínimos, exigidos em relação aos testes utilizados,


psicométricos de aptidões e perfil de personalidade, seguiram estritamente o
preconizado pelos editais do referido concurso, estando também em conformidade
com os manuais técnicos dos respectivos testes. Portanto, não houve,
absolutamente, nenhuma subjetividade em quaisquer das fases desta etapa:
aplicação, correção dos testes e elaboração do laudo psicológico respectivo;

7) Desta forma, foram aplicados os testes que permitiram avaliar os candidatos em


relação aos requisitos do cargo pleiteado. Foram adotados procedimentos e
métodos objetivos e científicos, a fim de identificar aspectos psicológicos dos
candidatos, sendo atendidas as regras de avaliação descritas nos manuais técnicos
dos testes psicológicos aplicados, portanto isentos de qualquer subjetividade. Desta
forma, não há que se falar em ilegalidade da avaliação, subjetividade nos critérios
adotados ou nulidade da Avaliação Psicológica, visto que os procedimentos
realizados pela comissão avaliadora se revestiram de total objetividade e
comprometimento aos padrões da Psicologia, atendendo-se às regras do Edital e à
legislação pertinente, e com a fundamentação necessária;
8) Foram elaborados laudos psicológicos para todos os candidatos considerados,
no momento, como ‘ CONTRA INDICADOS’ , entregues aos mesmos quando
da etapa de devolutiva. Estes laudos expressavam, clara, e literalmente, todos os
resultados obtidos pelo candidato, e o nome dos testes psicológicos utilizados;

9) A Resolução CFP Nº 002/2016, que regulamenta a Avaliação Psicológica em


Concursos Públicos, em seu Art. 6º § 2º, afirma que: ‘ Será facultado ao
candidato, e somente a este, conhecer o resultado da avaliação por meio de
entrevista devolutiva’ . No mesmo artigo, em seu § 7º argumenta que ‘ Na
hipótese de recurso administrativo à instância competente, o(a) candidato(a)
poderá ser assessorado(a) ou representado(a) por psicólogo(a), devidamente
inscrito(a) e ativo(a) no Conselho Regional de Psicologia e que não tenha feito
parte da comissão avaliadora;
10) Já em seu Art. 9º, a mesma Resolução CFP Nº 002/2016, especifica que
‘ Tanto para a entrevista de devolução quanto para a apresentação do recurso, não
será admitida a remoção dos testes do seu local de arquivamento público, devendo
o psicólogo contratado fazer seu trabalho na presença de um psicólogo da
comissão examinadora;
Considerando-se então, os argumentos e normatizações acima delineados, observa-
se que todos os procedimentos, encaminhamentos, e precauções, referentes à etapa
de Avaliação Psicológica, deste concurso público, respeitaram o preceito máximo
do Princípio de Isonomia, no qual todos os candidatos devem ser tratados da
mesma forma, sem prejuízos ou favorecimentos a nenhum. Ainda, destacamos,
todas as decisões necessárias e cabíveis, para a realização a contento do mesmo,
foram tomadas e pautaram-se estritamente pelos limites éticos e legais que
regulamentam o exercício do profissional em Psicologia.

ASSIM, em resposta, especificamente, ao RECURSO, interposto pelo candidato


acima identificado, temos a esclarecer que:

- Cabe afirmar que a escolha dos testes psicológicos foi feita condicionada pelos
critérios a serem observados na avaliação dos candidatos que apresentavam o perfil
profissiográfico, fornecido pelo PMES. A instituição PMES define o perfil psicológico
dos candidatos a fazerem parte de seu quadro funcional, conforme os padrões inerentes
às suas atividades. Não caracteriza nenhum privilègio a qualquer candidato, posto que o
mesmo é determinado em Edital Público, ao qual todos os candidatos – postulantes aos
cargos – devem satisfazer

- Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características


psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo,
em decorrência do que dispõe o § 1o do Art. 13 da Lei no 4.119/62. Os testes são todos
validados para utilização no Brasil, conforme Resolução CFP Nº 09/2018, com parecer
favorável para utilização de acordo com avaliação do SATEPSI – Sistema de Avaliação
de Testes Psicológicos. do CFP, e portanto, caracterizam-se como instrumentos
cientificamente aprovados, não passíveis de subjetividade de quem os elaborou, ou
utiliza, ou serem fruto de senso comum destes. Com este fim, detacamos os seguintes
artigos da Resolução acima identificada:
Art. 4º - Um teste psicológico tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e mensurar
características psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de observação e
descrição do comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão, acordados
pela comunidade científica.
Art. 6º – Os testes psicológicos, para serem reconhecidos para uso profissional de
psicólogas e psicólogos, devem possuir consistência técnico-científica e atender os
requisitos mínimos obrigatórios.
Estes requisitos mínimos obrigatórios, que conferem credibilidade aos testes
psicológicos, encontram-se detalhadamente explicitados no Anexo I desta Resolução
(CFP 09/2018), denominado Formulário de Avaliação da Qualidade de Testes
Psicológicos.

- A técnica de entrevista, ou dinâmicas de grupo, em concurso público, é considerada


subjetiva, de difícil mensuração e baixa garantia de isonomia. Por esta razão, acrescidas
das observações acima, não foi utilizada. Esta postura, de não utilização de entrevistas
ou dinâmicas de grupo, em concursos públicos, jusifica-se pelo explícito na Resolução
CFP 09/2018, que, em seu Artigo 2º estabelece que:
“ Na realização da Avaliação Psicológica, a psicóloga e o psicólogo devem basear sua
decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou técnicas e/ou instrumentos psicológicos
reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional da psicóloga e do psicólogo
(fontes fundamentais de informação), podendo, a depender do contexto (destaque nosso),
recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de informação)” .

- É de competência do psicólogo escolher as técnicas de Avaliação Psicológica, que mais


se adequam ao contexto específico do concurso público, neste caso testes psicológicos,
desde que obesrvados os seguintes artigos da Resolução CFP 09/2018:
Artigo 1º, §2 - A psicóloga e o psicólogo têm a prerrogativa de decidir quais são os
métodos, técnicas e instrumentos empregados na Avaliação Psicológica, desde que
devidamente fundamentados na literatura científica psicológica e nas normativas vigentes
do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Já em seu Artigo 2º, da mesma Resolução (CFP
Nº 09/2018), temos:Na realização da Avaliação Psicológica, a psicóloga e o psicólogo
devem basear sua decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou técnicas e/ou instrumentos
psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional da psicóloga e do
psicólogo (fontes fundamentais de informação), podendo, a depender do contexto, recorrer
a procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de informação).

- Em conformidade com a Resolução CFP 002/2016, em seu artigo 3º, o Edital do


presente concurso especificou, de modo objetivo, os construtos/dimensões psicológicas
a serem avaliadas, e detalhou os procedimentos cabíveis para a interposição de recursos.
Assim, o Edital do presente concurso, retificado, que versa sobre a Avaliação
Psicológica é bem claro ao afirmar: o candidato será considerado CONTRA
INDICADO se não atingir os percentís esperados em três, ou mais, características,
conforme parâmetros esperados Portanto, não cita que as características de
personalidade serão avaliadas qualitativamente, nem que a soma de todos os percentis
irão compor uma média global, nem que um percentil elevado poderá compensar um
rebaixado

- O argumento do candidato, via recurso, de que alguns campos da folha de resposta,


cabeçalho, não foram pedidos, durante a aplicação, para que fossem preenchidos, não
procede. Os dados necessários para proceder a correção, tais como idade, grau de
escolaridade, e sexo, já eram de conhecimento da comissão organizadora e também
eram pré-requisitos para participarem do concurso. Portanto, o fato do candidato não ter
preenchido, por exemplo, sua data de nascimento, não implica em prejuízo ao mesmo,
pois este dado não era necessário para corrigir o respectivo teste, e nem, tampouco, para
identificar o candidato.

- Foi constituída uma comissão de correção, na qual os psicólogos seguiram


objetivamente os procedimentos de correção que constam dos manuais dos testes
utilizados, e sempre em grupo de três profissionais. Desta forma, garantimos um
rigoroso, e sigiloso, padrão de correção e checagem de todos os resultados, aferidos por
cada candidato.

- Um dos critérios para participar da Etapa de Avaliação Psicológica, tanto nas fases
de aplicação, e devolutivas, é que o psicólogo estivesse devidamente inscrito no CRP
16. Em relação às correção dos testes, esta atividade foi realizada por psicólogos
hablitados e inscritos no CRP 08 – Paraná, posto ser este o estado da federação onde
está sediada a empresa que realizou o concurso Foi constituída uma comissão
especificamente para a correção dos testes aplicados, o que permitiu uma
melhor padronização, acompanhamento, controle e supervisão dessa atividade por
parte da coordenação geral do concurso.

- Nem todos os fatores de personalidade avaliados pelo teste BFP, para os cargos de
Soldado, e IFP II, para os cargos de Oficiais, faziam parte do perfil profissiográfico a
ser avaliado. Assim, é lógico que o laudo deve listar estritamente somente os fatores a
serem avaliados para a função pleiteada. Portanto, não procede argumentos de que o
referido teste (BFP ou IFP II) foi corrigido parcialmente. Esta é a natureza do teste, e
que lhe confere validade científica, e o define com o parecer “ favorável para uso” pelo
CFP.

- Os testes psicológicos utilizados neste concurso, são instrumentos psicométricos


objetivos, avaliados através de crivos de correção. Inclusive alguns são avaliados on
line. Não são, portanto, passíveis de interpretações subjetivas de quem os corrige.
Inclusive, os resultados aferidos para o teste BFP, ou outro que tenha correção online,
permanecem arquivados no site da editora que comercializa o teste, podendo ser
consultado a qualquer momento, para checagem dos resultados.

- Para manter a isonomia entre todos os candidatos, foram utilizadas as tabelas


normativas referentes à amostra geral.

- Em relação à entrevista devolutiva, esta tem o objetivo de informar os motivos da


CONTRA INDICAÇÃO do candidato, entregando-lhe uma cópia do laudo psicológico
respectivo. Não cabe, no contexto da entrevista devolutiva, questionamentos sobre o
edital do concurso, ou por que da escolha de determinado teste psicológico e não outro,
que é uma prerrogativa da comissão organizadora. Existe, e foi garantido a todos, a
possibilidade de recurso que contemple estes questionamentos.

- Durante a entrevista de devolução dos resultados, era permitido ao psicólogo que


acompanhava determinado candidato, que revisassem as folhas de respostas dos testes
aplicados a seu representado, checando e conferindo os resultados aferidos. Foi
oferecido uma sala em separado para que cada psicólogo acompanhante do candidato,
revisa-se os resultados do mesmo e, também, poderia corrigir novamente os testes
aplicados. Para tanto, poderia utilizar os manuais que porventura trouxesse, para checar
os resultados aferidos pelo candidato, o que propiciava uma revalidação dos resultados
do candidato.

- Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características


psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo,
em decorrência do que dispõe o § 1o do Art. 13 da Lei no 4.119/62. Assim, não é
permitido ao candidato manusear, observar e/ou obter cópias de testes, cadernos de
aplicações utilizados, manuais e quaisquer materiais componentes dos testes. Os mesmo
ficarão sob guarda e posse da comissão avaliadora pelo período definido por lei.

- Vários argumentos do canbdidato, via recurso, referem-se a Resolução CFP Nº


001/2001, demonstrando inconsistências, e desatualização, nos argumentos. Tal
Resolução foi revogada, e substituída pela Resolução CFP Nº 002/2016. No entanto,
cabe afirmar, que todos os argumentos via recurso do candidato, obstante citar uma
resolução desatualizada, foram aqui respondidos
- Deve-se salientar que todo recurso, tem como procedimento para sua resposta, a
conferência novamente de todos os resultados que foram lançados. Observamos também
a ata de aplicação da respectiva sala, e não encontrou-se nenhum fato que gerasse uma
decisão específica em relação aos candidatos daquela sala. Não houve prejuízo a
ninguém, considerando-se que todos os resultados foram compatíveis com os candidatos
alocados em outras salas de avaliação.

- Assim, por todos os argumentos acima expostos e que, acreditamos, justificam


objetivamente todos os procedimentos realizados em relação a etapa de Avaliação
Psicológica, deste Concurso Público, somos de parecer contrário à solicitação do(a)
candidato(a), Otilio Saloto Abreu Rezende , ratificando o seguinte resultado:
( X) CONTRA INDICADO ( ) INDICADO
Maringá, 26 de abril de 2019.

Adriana C. da Rocha Mariana Lugli Bonifácio Sandra Guermandi


CRP 08/09488 CRP 08/10770 CRP 08/15246

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