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2012

ATIVIDADE III

JOÃO GUALBERTO DA COSTA


RIBEIRO JÚNIOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PIAUÍ

17/10/2012
JOÃO GUALBERTO DA COSTA RIBEIRO JÚNIOR

ATIVIDADE III
Ética Moderna: Kant

Trabalho apresentado à cadeira de Teorias da


Ética, do Curso de Filosofia, da Universidade
Federal do Piauí, como co-requisito parcial
avaliativo para obtenção de nota,
concernente à atividade III.

Tutora: Prof.ª Jesus Lêda

Piracuruca

2012
TEORIAS DA ÉTICA 2

QUESTÃO 01

Quais os aspectos gerais da ética kantiana do dever moral?

A ética de Kant é caracterizada pela autonomia e pelo formalismo. Trata-se da


expressão mais perfeita de ética na modernidade.

A ética kantiana é baseada na filosofia mora, que por sua vez devia primar pela
pureza; para Kant, a moral precisa estar desligada de toda e qualquer forma de dependência
relacionada aos impulsos. A liberdade consta como pressuposto indispensável à filosofia
moral, que, por conseguinte, precisa ser necessariamente estabelecida pela razão, que irá
MÓDULO IV

conduzir a conduta.

A idéia de “dever”, é o epicentro de toda a ética kantiana. Kant estabelece uma


espécie de “dever”, para a humanidade, que deve agir universalmente; há ainda de se ter
CURSO DE FILOSOFIA

em vista, que a ética kantiana se coloca de “dentro para fora”, isto é, fornece autonomia ao
indivíduo, ressaltando o antropocentrismo e contrapondo-se à ética cristã-medieval.

QUESTÃO 02

Qual é o princípio central que serve como fundamento da lei moral?

Immanuel Kant estabelece em sua obra Fundamentos da Metafísica dos Costumes, o


princípio norteador que fundamenta a lei moral.

Segundo Kant, a filosofia moral necessita ser casta e pura; consequentemente


também deve estar desprovida de toda e qualquer manifestação empírica.

Há um trecho que bem explicita a fundamentação da lei moral kantiana:

[...]a moral é concebida como independente de todos os impulsos e tendências


naturais ou sensíveis; a ação moralmente boa seria a que obedecesse unicamente à
lei moral em si mesma. Esta somente seria estabelecida pela razão, o que leva a
conceber a liberdade como postulado necessário da vida moral[...] (KANT, 1980, p.
i
XVIII) .

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Universidade Aberta do Piauí
Atividade III
TEORIAS DA ÉTICA 3

As duas obras que se dedicam a delinear a estrutura da ética kantiana sob o terreno
da razão pura prática são: Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785) e Crítica da
Razão Prática (1788). Responda:

QUESTÃO 03

Quais os objetivos da Fundamentação da Metafísica dos Costumes?

A Fundamentação da Metafísica dos Costumes é hoje considerada uma das mais


importantes obras já conhecidas que versam sobre a moral.
MÓDULO IV

Kant intencionava com a obra fundamentar e legitimar princípios, bem como


estabelece-los, que pudessem referencialmente fornecer sólidas bases para o “agir moral” e
para os costumes.
CURSO DE FILOSOFIA

Kant pretende partir da forma mais vulgar de conhecimento conhecida, para só então
elevar-se rumo ao que existe de mais nobre neste conhecimento. Por fim, objetivava realizar
o caminho contrário, partindo deste princípio em direção à Crítica da Razão Pura Prática.

Kant buscava uma espécie de processo de lavagem, esterilização e purificação


filosóficos, demonstrando ser a metafísica nada mais que conceitos desenvolvidos pelo
pleno intelecto, através da razão.

QUESTÃO 04

Qual o problema fundamental?

O problema exposto por Kant trata da digladiação, do dualismo ser e dever. Há na


obra uma constante entre excertos descritivos e analíticos em torno da filosofia natural e da
filosofia moral. A partir daí, Kant desenrola seu pensamento dentro da temática de
legitimação para embasar o agir moral.

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Universidade Aberta do Piauí
Atividade I
TEORIAS DA ÉTICA 4

QUESTÃO 05

O que é e do que se trata o imperativo categórico do dever moral?

Imperativo categórico é como Kant denomina a lei moral, possuindo por principais
características o não condicionamento e não arbitrariedade.

Com o imperativo categórico, Kant reafirma o antropocentrismo vigente na


modernidade, garantindo assim, a autonomia do indivíduo e de sua vontade. Em outras
palavras, pode-se dizer que trata-se da manifestação da vontade humana no mundo real, ao
invés do ideal; coloca o indivíduo como ser dotado de capacidade de criação e ação,
MÓDULO IV

manifestadas, através da vontade, pela razão, no mundo real.

Trata-se da universalidade do ser e de sua ação. Poderia ser o agir de uma maneira
que aquilo que estimulou a ação, possa ser convertido numa lei universal. Em Kant e sua
CURSO DE FILOSOFIA

ética, o homem adquire papel primordial, pois não vem mais a ser a ação em si –
protagonista – mas a vontade que projeta esta ação.

QUESTÃO 06

Qual a diferença entre um imperativo hipotético e um imperativo categórico?

O imperativo hipotético constitui-se num agente condicionante para atingir um fim,


não possuindo relação alguma com a obrigatoriedade de uma ação ou com o “dever”; ao
passo que o imperativo categórico, como já se viu, é incondicionado e autônomo; prescinde
da necessidade do “dever”; sua finalidade consiste tão somente na própria projeção da ação.

QUESTÃO 07

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Universidade Aberta do Piauí
Atividade I
TEORIAS DA ÉTICA 5

Qual a regra do imperativo categórico?

O imperativo categórico formulado por Immanuel Kant pode ser sintetizados nas
palavras: “agir de tal maneira que o motivo que te levou a agir possa ser convertido em lei
universal”.

QUESTÃO 08
MÓDULO IV

Quais os objetivos da Crítica da Razão Prática?

Em Crítica da Razão Prática, obra-prima de Immanuel Kant, percebe-se a intenção de


restaurar a metafísica, contrapondo-se evidentemente ao empirismo.
CURSO DE FILOSOFIA

Kant demonstra aqui claramente a impossibilidade de tornar a metafísica, uma


ciência; ele procura embasá-la para aplicabilidade na filosofia moral.

Com esta obra Kant tenta mostrar as diversas posições, muitas vezes equivocadas,
acerca da razão; percebe-se seu empenho em “antinomiar” as idéias acerca da razão.

i
KANT, Immanuel. Vida e Obra. Em: Os Pensadores. Abril Cultura, São Paulo, 1980, p.XVIII.

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João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Universidade Aberta do Piauí
Atividade I

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