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A autossuficiência psíquica ê um

fênomêno natural
A autossuficiência psíquica não pode ser dada, não pode ser lançada sobre você. Você pode
participar dela, mover-se nela, mas ninguém pode dá-la a você. Ela é intransferível. E apenas a
autossuficiência psíquica atua no mundo da verdade. A autossuficiência psicológica é
conhecida apenas quando a mente com base no medo deixa de existir. Para conhecer a
autossuficiência psíquica, a projeção da carga psicológica do passado tem de cessar; ela tem de
parar de funcionar. O mecanismo da mente com base no medo tem de ficar quieto, parado,
imóvel. O pensamento não pode fazer uso da autossuficiência psíquica, mas a autossuficiência
psíquica pode fazer uso do pensamento, de forma integrativa, pode fazer do pensamento, um
servidor de sua confiança. A autossuficiência psíquica é vazia da carga do passado, vazia dos
conceitos, das ideias, dos achismos, das memórias, das projeções, das crenças. O vazio da
autossuficiência psíquica está além do pensamento. O pensamento não pode tocá-lo, o
pensamento não pode nem sequer olhá-lo. Você não pode pensar sobre o vazio, você não
pode fazer do vazio um pensamento. Você não pode pensar nele, ele é impensável. Se você
puder pensar nele, ele não será mais o vazio. Se o pensamento está, o vazio não está; eles não
coexistem. Depois que o vazio se manifestou, ele pode usar todos os instrumentos para se
expressar. A depuradora visão intuitiva é um estado de não-pensamento, de não projeção de
memórias e conjecturas. O depurador insight libertário só ocorre quando não existe o
pensamento, quando findou sua mecânica projeção. Quando você É, sem o movimento do
pensamento, então a integrativa percepção libertária é possível, imediatamente possível. A
integrativa visão intuitiva é um estado de não pensar, não-pensamento. É uma bem-
aventurada lacuna, é um intervalo no processo mecânico do pensar compulsivo, e nessa
lacuna está a suprema realização, a libertação, a verdade.

Buda lutou durante seis anos para atingir o estado de autossuficiência psicológica, mas não a
conseguiu. Um dia, ele desistiu da ideia. Ele descansou embaixo de uma árvore e pela manhã a
suprema realização da depuradora visão intuitiva havia acontecido. Quando ele abriu os olhos,
estava na dimensão de autossuficiência psíquica. Mas primeiro a razão deve ser exaurida. A
autossuficiência só funciona quando a razão foi exaurida.

Quando você tiver se livrado das ideias fixas — porque aprendeu que a razão é a única via para
chegar a todas as conclusões —, quando você tiver abandona essa fixação na razão, a
depuradora e libertária visão intuitiva começará a florescer. Então ela não aparecerá mais
como um lampejo, como um vislumbre, ela passará a ser uma fonte de informações
constantemente disponível. Você poderá fechar os olhos e entrar nela, e sempre conseguirá a
orientação da assertiva ação libertária, por meio dela. Quando se dá a suprema realização da
depuradora visão intuitiva, descortina-se a dimensão da autossuficiência psíquica, a qual é o
seu guia interior. Você sempre pode contar com a sua energia da visão intuitiva e sempre
encontrará a orientação correta, a assertiva ação criativa. Isso é que é chamado de guru
interior, o seu mestre interior, o qual lhe liberta de toda forma de doação psicológica de
terceiros. A libertária visão intuitiva deve estar em sintonia com você, totalmente em sintonia
com você. E a partir dessa sintonia, as soluções para todos os desafios, surgem do nada.

Até mesmo os grandes cientistas que trabalham com a razão chegam a um ponto em que a
razão não funciona, em que eles esperam por algum palpite, por algum lampejo intuitivo, por
uma luz do desconhecido. E isso sempre acontece: se você trabalhou intensamente com o
intelecto, e não pensa que o intelecto é tudo, e está aberto ao além, algum dia algo lhe sucede
como uma raio, como uma explosão. Isso não é seu, não vem pelo seu esforço, pelos seus
cálculos; e ainda assim é seu porque não é uma doação psicológica de terceiros. Isso vem do
seu centro mais profundo, o qual não pode ser condicionado, nem afetado pelo medo. Parece
que vem do além porque você não sabe onde fica o centro da sua autossuficiência psicológica.

A autossuficiência psíquica é a capacidade inata de ver, de perceber. A autossuficiência


psíquica é um fenômeno natural — assim como respirar, assim como enxergar. A
autossuficiência psíquica é uma visão intuitiva. Ela nada tem a ver com o intelecto, com aquilo
que colhemos no tempo. O intelecto é educado por doações psicológicas de fora, é imposto a
você. Você tem de cultivá-lo, é uma coisa estranha, não é inato. Mas a autossuficiência
psíquica é inata. Ela é a inteligência do seu verdadeiro ser, a sua verdadeira natureza
incondicionada. A autossuficiência psíquica morre na imitação dos outros. Se você quer
permanecer psicologicamente autossuficiente, então terá de parar de imitar. No momento em
que você começa a pensar em ser como outra pessoa, você está perdendo sua autossuficiência
psíquica, está perdendo a sua inteligência, está se tornando uma pessoa de segunda mão. No
momento em que você se compara a outra pessoa, você está perdendo o seu potencial
natural, a sua autossuficiência psíquica. Então você jamais será feliz, e nunca poderá ser puro,
claro, transparente, original, criativo. Você vai perder sua clareza, você vai perder a sua
libertária e criativa visão intuitiva. Você terá tomado olhos emprestados; mas como poderá ver
através dos olhos de outra pessoa? Você precisa dos seus próprios olhos, do seu próprio
coração batendo. As pessoas estão vivendo uma vida emprestada, por isso a sua vida está
paralisada num estado de insuficiência psíquica. Essa paralisia psíquica faz com que se
pareçam muito estúpidas.

A maior infelicidade na vida é sentir-se um idiota, indigno, imbecil — e ninguém nasce imbecil,
porque somos um produto da vida. A vida é inteligência pura. Nós carregamos um certo
tempero, uma certa fragrância do além quando chegamos a este mundo. Mas a família e a
sociedade avançam sobre nós com seus condicionamentos, com suas crenças, começam a nos
manipular, ensinar, mudar, cortar, acrescentar e logo perdemos nossa natureza real, a nossa
afeição peculiar, a nossa autossuficiência psíquica. A família e a sociedade querem que
sejamos seres dependentes, obedientes, conformistas, ortodoxos; todos eles têm medo que
você potencialize seu libertário estado de autossuficiência psíquica. É assim, que sua
inteligência e sua autonomia psíquica são destruídas. Essa é a cela da prisão em que você está
vivendo — e não pode se livrar dela, porque você se acostumou com ela, é quase que como
uma segunda pele. Será difícil de você se libertar de sua insuficiência psíquica porque essa é
toda a sua identidade — mas você tem de se livrar dela se quiser realmente reclamar o seu ser
verdadeiro, a inteligência amorosa e integrativa de sua autonomia psíquica.

Se você realmente quiser ser psicologicamente autossuficiente, terá de ser um rebelde.


Apenas a pessoa rebelde tem autonomia psicológica. Você tem de se livrar de toda doação
psicológica que lhe impingiram contra a sua vontade. Buscar de novo aquilo que você é,
começar de novo do ABC do incondicionado ser que é você. Pensar que o seu tempo, até
agora, foi desperdiçado porque você estava imitando, se ajustando, simulando, seguindo
orientações. De maneira direta ou indireta, passamos a vida nos comparando. E se você se
compara, nunca terá autonomia psíquica. Livre-se da opressão das cargas psicológicas doadas
por terceiros. Ponha tudo isso de lado. Recupere, reivindique a sua inocência, a sua autonomia
psíquica. Livre-se de todo lixo que lhe impingiram. Renove-se, comece lá do começo, e ficará
surpreso com a inteligência que imediatamente estará ao seu dispor, a partir do instante em
que você ousa buscar por autonomia psíquica.
A autonomia psíquica é a capacidade de ver, de entender, de viver a sua própria vida de
acordo com a sua real natureza. Isso é que é a libertária inteligência da autossuficiência
psíquica. E o que é estupidez da insuficiência psíquica? É seguir os outros, imitar os outros,
obedecer os outros, tentar se compreender por meio dos outros. Olhar através dos olhos dos
outros, tentar absorver o conhecimento dos outros como sendo seu — isso é estupidez, isso é
insuficiência psíquica, isso é dependência psicológica. É por isso que os intelectuais e eruditos
quase sempre são pessoas estúpidas. Eles são papagaios, eles só repetem. Eles são como fitas
gravadas. Eles não tem autonomia psíquica, eles não são genuinamente inteligentes. A
autonomia psíquica é a capacidade de responder a todo o momento à vida enquanto esta
acontece, não de acordo com um sistema ou uma programação que pede por ajustamento a
princípios pré-estabelecidos. Só as pessoas imbecis seguem um programa. Elas seguem porque
são medrosas; elas sabem que não têm inteligência, não são autossuficientes
psicologicamente para enfrentar a vida como ela é.

A pessoa psicologicamente dependente está sempre entediada por causa das repostas que
colecionou com os outros e continua repetindo. Ela está entediada porque os seus olhos estão
cheios de conhecimento de terceiros que ela não consegue ver por si mesma o que está
acontecendo. Ela sabe muito sem nada saber. Ela não é sábia, é apenas adestrada por meio do
conhecimento alheio, por meio de uma longa fila de lembranças, informações. Ela não
consegue ver por si mesma, ela só repete o que ouviu, o que leu, ela é um eco das falas de
outras pessoas. A insuficiência psicológica é repetição, repetir as percepções dos outros. É
fácil, é inferior, é desprezível, porque você não precisa passar pela experiência direta, você não
precisa aprender por si mesmo. Aprender é árduo. É preciso coragem para aprender.

A autossuficiência psíquica traz uma inteligência que nos capacita de renascer continuamente.
A autossuficiência psicológica só é possível quando morremos para o passado, e viver no
presente momento, no agora, é inteligência do coração, a única inteligência real que existe, o
resto, é cultura, é condicionamento, é instrução, é adestramento. Sem autossuficiência
psíquica, você nunca vai conhecer a beleza de sentir e nunca conhecerá a benção da dimensão
do coração. E você nunca conhecerá a graça que sobrevém apenas pela dimensão do coração,
a divina autossuficiência que entra apenas com a explosiva realização da dimensão do coração.
Você nunca saberá o que é real intimidade, comunhão, afetividade sem cálculo e amor
transpessoal. A autossuficiência psíquica e a inteligência do coração dão poesia à sua vida, dá a
dança aos seus pés, torna a sua vida uma alegria, uma celebração, uma festa, uma risada. Ela
lhe dá um senso de humor que não nada tem a ver com a condicionada euforia sistêmica. Ela o
torna capaz de amar de forma impessoal, capaz de comungar, de compartilhar; você deixa de
funcionar por meio de uma mente com base no medo, a qual só sabe consumir. A vida real, é a
vida de autossuficiência psíquica, é a vida da dimensão do coração. O coração é o seu
verdadeiro centro de sanidade, a cabeça é apenas a periferia de onde surge a doença mental e
emocional. Viver a periferia é neurose, é estupidez.

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