EVOLUÇÃO DOS

INDICADORES
ECONÔMICO-FINANCEIROS
DO SETOR
SUCROENERGÉTICO

PROF. FABIANO GUASTI LIMA

FEA-RP/USP
fabianoguastilima@gmail.com
 CONTEÚDO DA PALESTRA

• CONCEITOS BÁSICOS PARA ANÁLISE DE EMPRESAS

• DESEMPENHO DO SETOR SUCROENERGÉTICO X
DESEMPENHO DAS CIAS ABERTAS BRASILEIRAS
• INDICADORES DE DESEMPENHO DO SETOR SUCRO
CONCEITOS BÁSICOS
PARA ANÁLISE DE
EMPRESAS
 OBJETIVO DA EMPRESA

➢ UNIDADE ECONÔMICA GERADORA E DISTRIBUIDORA DE

CAIXA

➢ OBJETIVO: REMUNERAR O ACIONISTA ACIMA DE SUA

EXPECTATIVA MÍNIMA DE RETORNO

➢ LUCRO CONTÁBIL X LUCRO ECONÔMICO

 QUESTÕES FUNDAMENTAIS

➢ A EMPRESA VEM GERANDO RETORNO ACIMA DO CUSTO DE

OPORTUNIDADE DOS INVESTIMENTOS EXISTENTES?

➢ É ESPERADO NO FUTURO QUE A EMPRESA PROMOVA RETORNOS EM

EXCESSO AO CUSTO DE CAPITAL?
METODOLOGIA
 METODOLOGIA
Empresa 1 Empresa 2 Setor 1 Setor 2

SETOR CONSOLIDADO
Empresa 3 Setor 3
Empresa ‘n' Setor ‘n'

Empresa 4 Setor 4
INDICADORES DAS COMPANHIAS ABERTAS

• A PARTIR DE 2018: 35 Setores

• Mecanismo de Busca CVM
• 214 Empresas analisadas em 2018 e 2017
• Data da Coleta na CVM: 07/04/2019
• Não entraram na Análise: Setor Financeiro, Empresas
Controladas ou Coligadas com participação significativa
de empresas presentes na amostra, Empresas sem dados
de Valor de Mercado, Empresas com PL Negativo.
INDICADORES DO SETOR SUCROENERGÉTICO

• Base de Dados: PECEGE

• 24 Empresas analisadas safra 17/18 e 16/17
• Dados Balanço: março
• Não entraram na Análise: Empresas com PL Negativo
 GRUPO DE INDICADORES

• Desempenho Operacional • SVA – Shareholder Value Added

• Desempenho de Vendas
• Liquidez e Equilíbrio Financeiro
• Estrutura de Capital e Alavancagem
• Criação de Valor ao Acionista
• Métricas de Valor
• Distribuição de Valor Adicionado
• Indicadores a Valor de Mercado
• Geração de Caixa (inclusive Free
Cash Flow)
• Indicadores de Risco
DESEMPENHO DAS CIAS ABERTAS
BRASILEIRAS e DO SETOR
SUCROENERGÉTICO

2018
 ESTRUTURA PATRIMONIAL

2018 INDS, COM. INSTIT. SETOR SETOR

E FINANC. SUCRO SUCRO
SERVIÇOS 17/18 16/17
Ativo Circulante 34,8% 65,7% 33,1% 30,5%
Realizável a LP 13,3% 32,2% 9,9% 11,0%
Permanente 51,9% 2,1% 57,0% 58,5%
Passivo Circulante 21,9% 64,1% 24,2% 28,7%
Exigível a LP 35,7% 27,4% 42,8% 42,3%
Patrimônio Líquido 42,3% 8,5% 33,0% 29,0%
 PERFIS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS

EMPRESAS FOCADAS NA GESTÃO

FOCO NOS RESULTADOS FINANCEIROS
EMPRESAS COM RESULTADO OPERACIONAL NEGATIVO
EMPRESAS QUE NÃO PERCEBERAM QUE O MUNDO MUDOU
EMPRESAS QUE GANHAM NA MARGEM E NÃO NO GIRO
 PERFIS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS

EMPRESAS FOCADAS NA GESTÃO

Cias 2018 2017

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: Abertas
RETORNO POSITIVO < CUSTO DE CAPITAL LL > 0 71% 62%
LE > 0 49% 51%
CAPITAL INVESTIDO EM EXCESSO

DILEMA: EMPRESA X NEGÓCIO Setor Sucro 17/18 16/17

LL > 0 67% 3%
FOCO: “GESTÃO”
LE > 0 46% 21%
Lucro Econômico obtido Setor SUCRO: ROE > CDI
 PERFIS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS

FOCO NOS RESULTADOS FINANCEIROS

- EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS ESTÃO SE VIABILIZANDO PELOS SEUS “ATIVOS
FINANCEIROS”
CIAS ABERTAS 2018 2017
Margem de Lucro COM Resultados Financeiros 14,8% 11,5%
Margem de Lucro SEM Resultados Financeiros 10,4% 8,67

SETOR SUCRO 17/18 16/17

Margem de Lucro COM Resultados Financeiros 19,7% 21,3%
Margem de Lucro SEM Resultados Financeiros 11,7% 11,6%

- RISCO “FORA” DOS NEGÓCIOS

 PERFIS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS

➢ EMPRESAS GANHAM NA MARGEM, E NÃO NO GIRO

CIAS ABERTAS 2018 2017 SETOR SUCRO 17/18 16/17

MARGEM DE LUCRO 14,8% 11,5% MARGEM DE LUCRO 19,7% 21,3%
GIRO INVESTIMENTO 0,77 0,70 GIRO INVESTIMENTO 0,72 0,64
RETORNO S/ INVEST - 11,4% 8,1% RETORNO S/ INVEST - ROI 14,2% 13,6%
ROI

REPASSAM para o Preço de Venda o Custo da Ineficiência

CORTAR Custos é Descobrir Ineficiências
PRINCIPAIS INDICADORES
FINANCEIROS - 2018
 DESEMPENHO OPERACIONAL

CIAS ABERTAS 2017 2018 Setor

Sucro 17/18 MARGEM ALTA E GIRO BAIXO
MARGEM BRUTA 30,2% 30,9% 27,4% ROCE = GIRO X MARGEM
GIRO DO INVESTIMENTO 0,70 0,77 0,72
MO AMPLA X MO RESTRITA: Ativos
MO RESTRITA 10,35% 8,7% 11,7% Financeiros
MO AMPLA 11,5% 14,8% 19,7%
ROCE (ROI) 8,1% 11,4% 14,2%
CRESCIMENTO RECEITA 1,1% 14% 15%
 DESEMPENHO DAS VENDAS

CIAS ABERTAS 2017 2018 Setor 17% DAS VENDAS P/ REMUNERAR

Sucro CREDORES.
17/18 8,7% DAS VENDAS P/ REMUNERAR
ACIONISTAS
DESP OPER / VENDAS 16,6% 15,1% 9,4%
DESP FIN LÍQ / VENDAS 6,8% 6,5% 17% LC X LE
MARGEM LÍQUIDA 4,6% 10,1% 8,7% 50% DAS CIAS ABERTAS DESTROEM
EMPRESAS COM LL > 0 62,3% 71,2% 67% VALOR
54% DAS CIAS SETOR SUCRO
EMPRESAS COM LE > 0 51,2% 49,3% 46%
DESTROEM VALOR
 ESTRUTURA DE CAPITAL E ALAVANCAGEM

Cias Abertas PF = 29,6%

2017 2018 Setor Sucro PO = 33,3%
17/18 ATIVO
PAS TOT MÉDIO / 64,0% 62,9% 69,0% PL = 37,1%
100%
AT TOTAL MÉDIO
PAS ONER MÉDIO / 36,1% 33,3% 49,3%
AT TOT MÉDIO Safra 17/18 PF = 20,0%
RESULT P/ - 1,6% 3,4% 2,0% PO = 47,0%
ALAVANCAGEM ATIVO

DÍVIDA TOTAL X DÍVIDA ONEROSA 100% PL = 33,0%

PROBLEMA: CUSTO DA DÍVIDA > ROCE

 CRIAÇÃO DE VALOR AO ACIONISTA

2017 2018 Setor Sucro

17/18
MARGEM EBITDA 25,2% 29,7% 42%
FLUXO CAIXA LIVRE EMPRESA/DÍVIDA 9,72% 28,4% 13,4%
ONEROSA
FLUXO CAIXA LIVRE - 0,9% 17,8% - 3,7%
ACIONISTA/RECEITA
INDICADORES ESPECÍFICOS DO SETOR
SUCRO

17/18
RECEITA/tonelada (moagem efetiva) R$
189,02
Custo Caixa/tonelada R$
138,96
EBITDA/tonelada R$
101,46
Dívida Onerosa Líquida/tonelada R$
128,95
FLUXO CAIXA OPERACIONAL/Dívida Líquida 64,94%
Dívida Onerosa/PL 159,08%
 DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA
BRASILEIRA

➢ SETOR SUCROENERGÉTICO COMO GERENCIAR AS EMPRESAS

- Alavancado - Ágil, Flexível e Competitiva

- Déficit Caixa - Produtividade: Fazer MAIS com MENOS
- Crédito - Eficiência Operacional: MAIOR Giro
- Entender PREÇO e VALOR
- Estratégias Financeiras para CRIAR Valor
RATING –PECEGE/INSTITUTO ASSAF

• Parecer sobre a capacidade das atividades operacionais e

financeiras de usinas de açúcar e álcool.

• Dois critérios: operacionais e financeiro

• OPERACIONAL: Agrícola e Industrial
• FINANCEIRA: desempenho e capacidade de pagamentos

24
 RATING
RATING

OPERACIONAL FINANCEIRO

Indicadores Indicadores Resultados da Alavancagem e

Escala Produção Cobertura Rentabilidade
Agrícolas Industriais

* Produtividade * CAPEX e eficiência

* Raio médio * Diversificação
* Competição por cana
* Competição por terra
* CAPEX e eficiência

25
 OBRIGADO!

Participaram: fabianoguastilima@gmail.com

• Prof. Alexandre Assaf Neto – Instituto Assaf

• Prof. Haroldo Torrres - PECEGE
• Prof. Fabiano Guasti Lima – FEA-RP/USP
• Prof. Rafael Confetti Gattsios – FEA-RP/USP
• Profa. Beatriz Ferreira – PECEGE
• Profa. Vanessa Aneli Borges - PECEGE