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Clínica de Ruminantes

30/07/18

Enfermidades e cuidados com o neonato


Obs: Considera-se recém nascido animais com até 30 dias de vida.
A vaca, ovelha ou cabra (quando próximo ao parto) acontece mudanças fisiológicas. Doenças
metabólicas que costumam acontecer semanas antes do parto. Se uma vaca estiver ainda
dando leite antes do parto, precisa interromper a lactação 60 dias antes, esse processo é
chamado se “secar”.

A vaca antes de parir precisa ser coloca num piquete ou pasto de 15-20 dias, para que ela seja
observada. As vacas, ovelhas ou cabra devem ser assistidas durante o parto para observar se o
animal está conseguindo parir (o bezerro pode estar preso).

Colostro

Definição: É a primeira secreção que sai da glândula mamária após o parto. Tem a forma
amarelada e viscosa (chama-se vulgarmente de “leite sujo”). Esse colostro não serve para
alimentação humana. Serve como fonte de alimento para o neonato. É rica principalmente em
imunoglobulina (imunidade passiva recebida pela mãe), gordura, vitaminas.

Importância: Via de transferência de imunidade ao neonato (sistema imunológico do recém


nascido).

Característica: Principais Ig; valores nutricionais; hormônios; fatores de crescimento e


enzimas.

Ingestão e absorção: Volume e horas após o parto: Ideal: 2 litros (primeira ordenha) até 6
horas após o parto.

A quantidade de imunoglobulina ingeridas no colostro depende de: Concentração de


imunoglobulinas no colostro; volume de colostro ingerido e deficiência na absorção.

Obs: a falha em qualquer dessas etapas influencia negativamente na transferência de


imunidade passiva ao neonato.

Falha na transferência de imunidade passiva ao neonato

Variações na concentração de Ig no colostro:

- Queda logo após o parto ( primeira ordenha é a melhor)

- Ordenha/extravasamento pré-parto

- Redução do período seco (úbere) (não secou a vaca no tempo certo – 60 dias antes.)
- Parto precoce / indução ( a vaca tem algum problema na gestação e precisa induzir ao parto,
porém a glândula mamária ainda não produziu colostro suficiente ou o colostro ainda ser
fraco).

- raça número de lactações ( diminui exposição Ag e volume de colostro)

- Estresse calórico no final da gestação.

Causas de pouco volume de colostro ingerido:

- Fatores que impeçam o bezerro de mamar no tempo ideal: fraturas, edemas, asfixia/acidose.

*distorcia: a vaca não consegue parir

- Conformação de tetos/úbere

- Pouco assistência materna (idade da mãe e número de partos) (a vaca lamber o bezerro
estimula ele a respirar)

- Doenças que impeçam a mãe de levantar (hipocalcemia, cansaço e etc)

Problemas relacionados a absorção de Ig (imunoglobulinas)

- Ingestão de 6-8 horas pós parto

- Bezerros prematuros

- Indução de parto (dexametasona)

Controle na transferência passiva de Ig pelo colostro

Consiste a administração de volume adequados de colostro em tempo ideal:

 Parto assistido:
 Amamentação natural/artificial: volume ideal: 10-15% do peso vivo
 Branco de colostro (estoque)
- Primeira ordenha
- Temperatura (ambiente -24 horas- , refrigerado -1 semana- , congelado -6 meses à 1
ano)

Obs: Colostrômetro: avaliação colorimétrica de níveis de Ig no colostro (vermelho, amarelo e


verde).

06/08/18

Onfalopatia – patologias no umbigo


Assim que o bezerro nasce é preciso ter cuidado com o umbigo pois é entrada para diferentes
patógenos. O umbigo é formado basicamente pela membrana amniótica, úraco (estrutura que
se liga à bexiga), 2 artérias e 1 veia.
Onfalites – inflamação da parte externa do umbigo.
Onfaloflebite – inflamação da veia umbilical
Onfaloarterite- inflamação das artérias
Uraquite- inflamação do úraco
Qualquer uma dessas enfermidades pode aumentar o volume umbilical. Se o animal tiver
inflamação no úraco, o animal muitas vezes ao urinar fica pingando no umbigo (isso significa
que o úraco não fechou).
Exame:
Inspeção: aumento de volume, pus, (miíases).
Palpação: dor, calor, espessamento.
Exames complementares: sondagem, radiografia, ultrassonografia.
Se o espessamento for cranial ao umbigo é o fígado (onfaloflebite)
Se for causal, pode ser as artérias ou a bexiga (úraco), mas o úraco tem o gotejamento que
ajuda na identificação do local inflamado.

Anormalidades umbilicais:
Patologias:
Onfalites: inflamação do umbigo
– Abscesso (característica e punção) ou fístula
- Febre, dor, apatia, debilidade crônica
-Drenagem cirúrgica
Onfaloflebite/Onfaloarterite: Inflamação da veia/Inflamação da artéria
- Umbigo espesso, fístula e pús
- Palpação abdominal: dor e estrutura firme (direção)
- Sondagem, radiografia e ultrassonografia
- Onfaloflebite: cranial ao umbigo
- Onfaloarterite: caudal ao umbigo
- Abscessos hepático/ poliartrite, pneumonia, etc;
- Exploração e excisão cirúrgica

Uma das consequências umbilicais após cura, é uma hérnia, pois há uma má cura do umbigo.
Úraco Persistente
- Drena urina pelo umbigo (região umbilical úmida):
Inflamação do Úraco
- Umbigo espesso, fístula e pus;
- Palpação abdominal: dor e estrutura firme
- Sondagem, radiografia e ultrassonografia
-direção: causal ao umbigo
- Complicações: cistite, piúria
-Exploração e excisão cirúrgica

Controle das inflamações umbilicais: manejo sanitário e higiênico com iodo (7%)
Infecções neonatais:
Principais causas de morte neonatal: diarreia, pneumonias e septicemias
Epidemiologia: Influenciada por 2 fatores:
- exposição/ pressão do agente infeccioso;
-capacidade do neonata em modular a infecção (colostro o ajuda nisso)
Fontes de infecção:
- pós natal: ambiente, mãe, outros neonatos
- pré-natal: intrauterina (aborto, morte, alt. Congênitas)
Vias de transmissão:
- porta de entrada: ingestão, inalação, umbilical;
- excreção: fezes, excreção nasais, urina.

Epidemiologia:
- Fatores de risco e modulação da infecção: imunidade: “zero” -> colostro “falha na
transferência passiva de imunoglobulinas”; responsividade imunológica; pressão de exposição:
higiene e densidade; idade X exposição (agente/pressão); fatores de risco do animal: distocia
(dificuldade da vaca em parir), estresse pelo frio.

Artrite
Etiologia e Epidemiologia
- Resultado de bacteremia ou septicemia, falha na transferência de imunidade passiva,
inflamações umbilicais

Sintomas
- Sinais de inflamação nas articulações (poliartrites)
-Claudicação/ Decúbito
-Pode estar acompanhado por sinais sistêmicos

Tratamento
- Antibióticos parenterais
Obs.: prognóstico ruim

Diarreia
Diarreia aguda indiferenciada dos neonatos
- Causas complexas: associação de agentes, imunidade colostral, ambiente
- Fatores de risco: colostro, ambiente
Principais agentes: Rotavírus/Coronavírus; Escherichia Coli; Cryptosporidium sp.; Salmonella
sp.
- Achados clínicos/ necropsia: indiferenciáveis

Tratamento / Reposição de fluidos:


- Cálculo do volume total de líquidos a serem administrados:
- Volume de reposição (grau de desidratação); volume de manutenção (75 a 150ml/kg);
volume de perdas continuadas (?)
Obs: avaliar 24 horas depois
Tratamento:
- Antibióticos:
apesar de muito usados, seu uso é questionável
- Alimentação: leite de forma intercalada

Pneumonia
Causas predisponentes:
- aglomeração, higiene precária
- frio, ambientes mal arejados
- falhas na ingestão de colostro
Achados clínicos:
- apatia, anorexia
-dispneia, tosse, corrimento nasal
- sons pulmonares anormais
Tratamento
- Antibióticos, fluidoterapia, mucolíticos
-locais secos, quentes, arejados e sem correntes de ventos.

Controle e Prevenção de Doenças Infecciosas em Neonatos


Remover as causas
- Ambiente limpo e seco
- Pastos maternidades
- Tratamento do umbigo

Afastar o neonato do ambiente infectado


-baias individuais

Aumentar a resistência do neonato


- Assegurar correta ingestão do colostro
- Vacinação da mãe durante a gestação

13/08/18
Leucose enzoótica bovina

Diagnóstico
 Sintomas, evolução (subaguda crônica), epidemiologia, patologia
 Linfocitose (AUMENTO EXACERBADO DE LINFOCITOS)
 Biopsia (lifonodos – histopatologia)
 Sorologia (vai mostrar que o animal tem infecção pelo vírus da leucose)

Diagnóstico Diferencial

 Causas de emagrecimento/adenopatia:
o Tuberculose
o Actinobacilose
o Outros: envolvimento de outros sistemas orgânicos (raiva, enfermidades que
acometem o coração e etc)

Tratamento

 Não há tratamento

Controle

 Identificação dos infectados (cada 3-6 meses) (sorologia vai identificar os infectados)
 Segregação (colocar os animais em outro local afastado para não passar para outro
animal e tratar o animal) ou descarte
 Manejo que reduza transmissão (tb recém-nascido – eles devem mamar o colostro de
vacas não infectadas)
 Sorologia em animais adquiridos

Leucose Esporádica Bovina

Não são transmitidos por vírus.


Existe a forma juvenil, forma tímica e forma cutânea.

Outra diferença é que costuma acometer animais jovens ( 6 meses à 2 anos de idade)

Animal começa a emagrecer, acomete alguns órgãos e etc.

Forma tímica: acomete o Timo (aumenta o tamanho dele).

Forma cutânea: Se manifesta com nódulos na pele.

Linfadenite Caseosa é uma inflamação do linfonodo. É uma doença causada por uma bactéria
e acomete ovinos e caprinos.

 Etiologia
o Corynebacterium pseudotuberculosis
 Epidemiologia
o Ovino/caprino
o Transmissão
 Sintomas
o Aumento de linfonodos/abscessos;
o Acometimento de órgãos
 Diagnóstico
o Clínico-patológico ; punção do linfonodo;
 Tratamento /Controle
o Eliminar doentes;
o Desinfecção de instrumentos

20/08/18

Epidemiologia

 Áreas de Estabilidade
o Primo-infecção: precoce (bezerros)
o Reinfecção: muito carrapato; ano todo
o Casos isolados (subclínico/clínicos)
o Baixa mortalidade
o Condições climáticas favoráveis
o Controle estratégico do carrapato
 Instabilidade Enzoótica (áreas de infecção baixa ou inexistente)
o Idade avançada (meses ou mais)
o Ausência/baixa população de carrapato
o Surtos (também adultos)
o Clima frio
o Aumento da mortalidade
o Estratégias erradas de controle

Achados clínico-patológicos

 Apatia (tristeza), febre


 Anorexia, fraqueza, emagrecimento,
 Anemia
 Icterícia intensa (A. marginale)
 Hemoglobinúria (B. bigemina)
Obs: sinais neurológicos (B. bovis)

Diagnóstico

– Epidemiologia, exame físico

– Esfregaço sanguíneo

– ELISA, imunoinfl. Indireta, PCR

– Imprint do órgão e cora (para o caso do animal vir à óbito)

Tratamento

 Derivados de diamidina: 3-3,5 mg/kg/IM


o Dose única: B. bigemina;
o 2-3 aplicações (24h): B. bovis
 Oxitetraciclina: 20 mg/kg (L.A); repetir após 3 dias
 Dipropionato de imidocarb: (dose única)
o 1,2 mg/kg; SC – (babesiose)
o 2,4 a 3 mg/kg (anaplasmose)

Controle

– Controle estratégico do carrapato (animal tem uma pequena infestação de carrapato ao


longo do ano para produzir imunidade para anaplasma e babesia)

– Controle de dípteros hematófago (A. marginale)

– Práticas de manejo adequadas (cirurgias, agulhas – A. marginale)

– Quimioprofilaxia (áreas de instabilidade enzoótica)

– Anaplasmose: tetraciclina (2-4 mg/kg/PV), pela via IM, cada 21 dias (a partir de 30 dias de
vida) 2-4 aplicações;

– Babesiose: imidocarb (1-2 mg/kg/PV) quando colocados no pasto

– Premunição

Outras doenças que cursam com icterícia/ urina escura

 Intoxicação por cobre (é mais visto em ovinos, geralmente acontece quando o sal de
boi é dado para a ovelha. O tratamento é difícil pois causa uma hemólise violenta,
mucosas ictéricas – achado de necropsia: rim enegrecido por causa do cobre)
 Hepatopatias ( plantas tóxicas; faciolose; aflatoxicose)
 Intoxicação por Brachiaria radicans

Anemia

Redução na produção de hemácias/ hemoglobina

A. Deficiência de minerais/ vitamínicas (deficiências de cobalto em função da baixa


vitamina B12, levando uma baixa produção de hemácias.
B. Lesão em medula óssea (samambaia)
C. Infecções crônicas (abscessos hepáticos e etc)

Sistema Digestivo

Manifestações da disfunção do trato digestivo superior (TDS)

1. Anormalidades da apreensão ou mastigação


 Estruturas acometidas:
o Cav. Oral (lábios, língua, dentes);
o Músculos mastigatórios

Causas e sintomas:
 Paralisia dos músculos da mandíbula e língua (raiva, botulismo)
 Alterações dentárias
 Estomatites/glossites
 Anomalias congênitas

2. Sialorréia e salivação excessiva


Causas e sintomas:
– dor na cavidade oral (lesão, corpo estranho)
– incapacidade de deglutir (faringe/esôfago): corpo estranho, anomalias
– intoxicação
3. Anormalidades da deglutição
Estruturas acometidas: farine/esôfago;
Causas e sintomas:
– condições dolorosas e inflamatórias;
– estreitamento do lúmen da faringe ou esôfago
– dilatação/ divertículo esofágico
– disfunções neurológicas
Obs: regurgitação x vômito
Enfermidades da cavidade oral
Anormalidades dos dentes
Causas: defeitos congênitos, desgastes, fraturas dentárias, intoxicação por flúor.

Estomatites
 Definição: inflamação da cavidade oral de uma forma geral (língua, lábio, bochecha,
palato, lábio e etc.
 Causas: agentes físicos (capim seco e duro, prego, arame e etc), químicos, térmicos,
neoplasias (papilomatose e etc), agentes infecciosos
 Bovinos: FA* (febre aftosa), EV (estomatite vesicular), EP (estomatite papular), BVD
(diarreia viral bovina), FCM (febre catarral maligna), necrobacilose, actinobacilose*,
actinomicose.
 Ovinos/ Caprinos: ectima contagioso
 Sintomas: salivação, diminuição ou perda do apetite, quadros de emagrecimento.
Além disso, há lesões especificas dos agentes infecciosos.
 Diagnóstico: Exame na cavidade oral
 Tratamento: antisséptico oral ( sulf. Cobre 5%, permang. Potásseio 1%, água
oxigenada; água/sal (4-5x por dia); curetagem (focos de necrose); iodo (1:3), bicaborn,
sódio, nitrato de prata; albocresil; alimentação (macia); antibiótico sistêmico,
isolamento (quando infeccioso).

27/08/18

Febre Aftosa

Estomatite papular é um poxvirus. Tem um poder de aceleração menor e tem clinica em


animais jovens de até 2 anos de idade. As lesões são mais leves . Precisa ser notificada

Estomatite vesicular já causa lesões mais leves na cavidade oral e uma diferença
epidemiológica é que ela já pega em cavalos também (além de bovinos). Precisa ser notificada.
Ovelha, cabra e porco não se vacina pois são neles em que aparecem primeiro (sentinela).

Febre catarral maligna é uma doença causada por herpesvirus e a disseminação dela é muito
pequena, tendo poucos animais a apresentarem clínica. Esse quadro só acomete bovinos em
contato com ovelhas. Tem vários achados clínicos, não parece com febre aftosa. Pode dar
aumento dos linfonodos, diarreia, quadro neurológico e etc. Existe uma forma encefálica da
doença e começa a ficar com o olho opaco por causa da vasculite.

Todas elas se trata conforme as estomatites, menos a febre aftosa.

Ectima contagioso é uma doença viral específica de pequeno ruminante. É uma zoonose. É um
poxvirus. Existe uma forma maligna em que as lesões são mais específicas, onde começa a
entrar na cavidade oral, tendo uma mortalidade maior. Não há tratamento específico,
antissépticos tópicos e antibióticos. Existe vacina.

Estomatite bacteriana são agentes causadores de lesões na cavidade oral. Geralmente


acomete bezerros. Necessita ter uma ferida na cavidade oral, onde a bactéria coloniza a ferida
e produz uma toxina que causa uma necrose do tecido. Essa toxina acaba sendo absorvido
pelo animal. Salivação, não se alimenta direito, aumento dos linfonodos, lesão amarelada com
aspecto amarelo claro, fétida.

Actinomicose precisa de uma ferida na cavidade oral. Tem predileção por tecido ósseo
(mandíbula ou maxilar), acometida em qualquer idade em animais que comem capim duro. O
sintoma é uma inflamação na mandíbula e causa uma destruição óssea, chegando ao ponto de
fistular. Diagnóstico é pelo exame físico do animal (é duro à palpação), a secreção sai, então
pode fazer uma citologia. D. diferencial: carcinoma e tumores. Tratamento: curetagem,
lavagem com iodo.

Actinobacilose é afetado em tecido mole, como língua. É um agente da cavidade oral, é vista
com frequência em bovino e raramente em caprino e ovino. Também precisa de uma forma de
entrada, como capim grosso. A bactéria infecta a ferida e causa a doença. Causa uma duocite
(inflamação da língua), então o animal saliva, tem dificuldade de comer, parte da língua fica
exposta e etc. Leve ao fibrosamento da língua (língua de pau), perde mobilidade e não
consegue mais comer. Pode ter aumento dos linfonodos da região submandibular e podem
fistular. Podem ser vistos em esfregaço de lâmina (diagnóstico histopatológico). Tratamento:
solução de iodo. Drenar o linfonodo se aparecerem.

Enfermidades da faringe e esôfago


03/09/18

Enfermidade da Faringe e Esôfago

Megaesôfago é bem raro e acontece por uma disfunção nervosa no esôfago. Pode ser
congênita ou é por alguma lesão na parede do esôfago que pode causar uma lesão no ervo
vago. Acontece uma perda de peristaltismo esofágico podendo acontecer uma paralisia do
esôfago (alimentos agarrados obstruindo o esôfago). Alimento pode acabar voltando para a
cavidade oral, pode ocorrer também uma perda de peso.

Obstrução (faringe/esôfago)

Bovinos é a espécie mais acometida por isso pela pressa ao se alimentar. O alimento escorre
em direção ao esôfago e por reflexo engole e fica preso. Quando o animal começa a ingerir
alimentos estranhos, como pregos, corda, ossos, isso significa que o animal possui uma
deficiência nutricional. Obstruções intraruminais são súbitas. Timpanismo, dificuldade de
deglutição. causadas por ingestão de alimentos estranhos ou outros em que obstruam o
sistema digestivo por dentro e extraruminais são causadas por aumentos dos linfonodos,
abscessos, neoplasias e obstruem o sistema digestivo por fora e é feita de forma progressiva.

Patogenia

Gravidade varia com:

- Causa e tipo de alimento

- Localização no esôfago

- Tempo decorrido (se a obstrução é parcial – obstrui parte do esôfago, fazendo com que ingira
alimentos leves e líquidos, podendo haver eliminação de gás ainda, não causando timpanismo
ou total – Timpanismo começa a acontecer de forma rápida porque gás nenhum consegue
sair. O animal não consegue se alimentar com nada)

Sintomas na faringe

- Súbito, famintos, dificuldade em deglutir, tosse, engasgos

- Inspeção, palpação e manipulação (dá para extrair o alimento ou corpo estranho com a mão)

- Dificuldade respiratória

Sintomas no esôfago

Obstrução completa:

- Idem anterior – regurgitação, timpanismo.

- Postura, inspeção, palpação na região cervical para ver se encontra alguma obstrução,
passagem de sonda , evolução

*Sintoma principal é o timpanismo, fazendo com que o animal morra por não conseguir
respirar, porque o rumem aumenta de tamanho e começa a comprimir outros órgãos, como o
diafragma. Ocorre a pressão do diafragma por causa dos gases. Ocorre uma congestão dos
vasos na região cervical por causa da obstrução.
Obstrução parcial – o aparecimento é súbito e a evolução muito mais lenta. A mucosa do
esôfago ocorre uma inflamação e ocorre uma esofagite. A ruptura do esôfago é uma
possibilidade ao passar a sonda, pois a mucosa estará fragilizada. Antes de passar a sonda,
precisa-se verificar com o proprietário se já foi feita a passagem de sonda no esôfago. Detecta-
se na região cervical com um inchaço, terá gás (ocorrendo uma crepitação) e o que causará
uma celulite, sendo tudo isso um indicativo de ruptura de esôfago.

* a retirada do alimento pode ocorrer dependendo da localização dele. Se estiver mais


próximo à cavidade oral, o aconselhado é tirar o alimento. Se estiver muito longe, o ideal é
empurrar o alimento.

- Demais sinais menos expressivos ou ausentes

- Emagrecimento

- Evolução e consequências

Diagnóstico diferencial

Tratamento: remoção do corpo estranho ou antimicrobianos se tiver uma área de inflamação,


se tiver uma ferida e etc.

Obs: Tuberculose/leucose não há tratamento, levando o animal para o abate. Obstrução de


faringe pode ser abscessos, tumores

Obstruções do esfôfago

Tratamento: - Conservadora

- Espasmolítoco: N-butilbrometo de hioscina faz com que ocorra um relaxamento do esôfago

- Tentativas para retirá-los (manual/pinça) ou empurrá-los. Sendo uma obstrução cervical, usa-
se a sonda de Thygensen com uma parte fina que se acopla nela para pegar o alimento pela
boca. Caso a obstrução seja pós-cervical, tira-se a parte acoplada e empurra o corpo estranho
com a sonda.

- Relaxantes mm (acepromazina, xilazina), AINES

- Trocaterização (ultima opção) bater uma agulha na fossa paralombar esquerda com a
utilização do trocater. Usa-se só em casos emergenciais de timpanismo para ganhar-se tempo
para tratar da obstrução.

Cirúrgico: Esofagostomia (complicações); rumenotomia (obstrução próximas a cardia)

Obs: linfadenopatias (tuberculose , leucose) – sacrifício

Pré-estômago

Enfermidades

Indigestões primárias são causadas por distúrbios da bioquímica do rumem (podendo causar
uma acidose), envolvendo ph ruminal. Distúrbio da motilidade (podendo causar um
timpanismo), como inflamações da parede do rumen, retículo, omaso, lesões no nervo vago e
etc.
Transtornos da digestão bioquímica: indigestão simples; acidose ruminal aguda/latente
crônica; alcalose ruminal; putrefação da ingesta ruminal

*timpanismo gasoso e espumoso?

Transtornos Motores: timpanismo espumoso; reticuloperitonite traumática; reticulite


traumática (um quadro mais leve onde pode não querer comer, é um quadro súbito. Pode
ocorrer uma queda brusca de lactação, apático, dorso encurvado, anda pouco, poucas fezes,
poucas motilidades do rumen, pode não ruminar e etc) ; reticulite-rumenite não
traumática/Paraqueratose; paralisia do nervo vago (acontece por causa das reticulites ou
reticuloperitonite traumática); obstrução de cardia/reticulo-omasal (pode ocorrer pela
ingestão de corpos estranhos); Hérnia diafragmática.

Indigestões secundárias interfere na motilidade do rumen. Anorexia, apatia, interferência na


motilidade são um dos indicativos.

- Toxemia, febre, depressão = anorexia e hipomotilidade.

Reticuloperitonite Traumática

Etiologia: ingestão de corpos estranhos metálicos pontiagudos (fatores que favorecem a


enfermidade)

Epidemiologia: animal confinado que está todo dia dentro do curral, onde os corpos estranhos
acaba caindo durante a manipulação, o animal acaba ingerindo ele e causando vários
problemas.

Patogenia:

Sintomas:

- Reticuloperitonite traumática é mais grave que uma reticulite, adesiva e circunscrita.

Quadro agudo:

- histórico: súbito

- Estrado geral e comportamento: ?

- Postura: antálgica

- Parede abdominal e rúmen: fica mais tensa que o normal.

- Provas de dor: prova do bastão, prova da cernelha, prova da rampa, prova da percussão
dolorosa. Em alguns desses ou em todos, o animal pode emitir um gemido. Nem sempre emite
dor.

- Fezes: escassa e fétida

- Parâmetros gerais: pode ter uma elevação da temperatura, desidratação leve à moderada

Quadro crônico: Reticuloperitonite traumática ?

Diagnóstico: histórico e achados clínicos, provas da dor positiva, hemograma, análise de


líquido peritoneal (analisar se há a presença de fibrina), detector de metais, laparotomia
exploratória(diagnóstico)/ Rumenotomia (tratamento)
10/09/2018

Timpanismo Ruminal

Etiologia:

 T. gás livre (secundário): impedimento da eruptação que é secundário a uma


obstrução física.
 Espumoso é por formação de espuma estável devido à uma alimentação com muito
carboidrato (ração). É o primário.

Patogenia:

Acúmulo de gás e distensão do rúmen

 T. Espumoso:
 T. gás livre:
Compreensão do diafragma e e grandes veias

Sintomas: depende da gravidade


- distensão da fossa paralombar esquerda
- desconforto
- respiração ofegante
- rúmen
- T. secundário: pescoço esticado, movimentos degluditórios, salivação
Necropsia animal fica com a parte superior congesta, vê um conteúdo viscoso no rúmen
Diagnóstico
- T. primário/secundário (sonda) ou trocáter
*Secundário a sonda não chega no rúmen, ao contrário do primário. O trocáter pode causar
uma peritonite.
Diagnóstico diferencial

Tratamento
- T. espumoso: clínico (conservador) ou cirúrgico (rumenotomia).
Parâmetros: distensão rumenal, dispneia, pescoço esticado, decúbito.
- Clínico
1) Agentes antiespumantes
 Óleo mineral ou vegetal (2L em 5L água/vaca);
 Sol. de silicone, poloxaleno, ester-tributilico ou metilcelulose: 100 a 200 ml;

2) Cirúrgico; laparorrumenotomia

- T. secundário:

- desobstrução: (ver obstrução do esôfago): sonda ruminal (ou trocaterização)

2) correção hidroeletrolítica (quando necessário)

3) Alimentação fibrosa de qualidade

- Cirúrgico
Acidose ruminal aguda

Forma mais dramática do distúrbios fermentativos. Alguns casos em 24 horas

Causas: excesso de carboidratos e simultaneamente pouca fibra; cereais, moídos,


batatas/cascas, milho, arroz, frutas, pães, cevada e etc.

 Rebanhos leiteiros:
- período periparto (quando passam a receber concentrados).
Sintomas:
- Estado geral, comportamento
- rúmen (estratificação, auscultação, balotamento – balançar o rúmen):
- abdômen distendido
Tratamento
- Clínico ou cirúrgico
O tratamento varia conforme caso, o grau e estado da acidose.
As metas do tratamento consistem em:
 Aumentar o pH RR e redução da p. osmótica
 Bloquear a fermentação / produção de ácido lático
 Prevenir/corrigir desidratação, hemoconcentração e acidose metabólica, além de
manter função renal
 Extrair o conteúdo do RR (se necessário)
 Recuperar o meio RR, incluindo flora microbiana.

Diagnóstico
- Histórico, sintomas e ASR (análise de suco ruminal)
Diagnóstico Diferencial
- casos leves: outras indigestões, intoxicações (ASR)
- doenças que cursam com cólicas
- paresia puerperal (fezes secas, pós-parto, resp. cálcio)

Parâmetros avaliados: depressão, força muscular, desidratação, pH ruminal, oC, distensão


ruminal, FC.
1) Elevação do pH da ingesta
- bicarbonato de sódio
- Segundo o grau, fase da enfermidade e pH
- início: 0,5-0,75 g/kg em água (5-10L)
Após 4-6 horas, avaliar o pH: se > 5 – repetir o tratamento

Cuidados: administração de forma fracionada e controlada; avaliar função renal


(desidratação)
2) Restabelecer equilíbrio hidroeletrolítico e ácido básico
- fluidoterapia/EV

Quadros graves:
- FC elevada, desidratação moderada a grave, distensão abdominal intensa, pH ruminal
< 5, depressão grave e decúbito
- tratamento cirúrgico: rumenotomia (abrir o rumen, retirar o conteúdo liquido
17/09/2018
Acidose Ruminal Subclínica
Etiologia: dietas ricas em concentrados e pobre em fibras (ans adaptados a essa dieta)
Patologia: diminui ruminação, salivação; pH 5,0-5,5; desvio em AGV (acetato: butirato
– estimulam o crescimento da papila do bezerro. propionato também ajuda -
propionato).
Consequências: paraqueratose ruminal/ abscesso hepático; pododermatites.

Sintomas: subsclinicos.
Sinais pouco evidente (subclinico)
- redução de peso e produção (paraqueratose ruminal/abscessos hepáticoo)
- laminite e maior número de casos de pododermatite.

Tratamento/ Prevenção: elevar teor de fibras na dieta, aumentar o tamanho das


partículas das fibras, dividir a dieta em porções diárias

Indigestão simples:
Causas: alterações bruscas da dieta
- pasto, capim picado, silagem e etc
- concentrados
- alimentos estragados ou mofados
Antibióticos orais

Patogenia: desequilíbrio da flora ruminal, baixa atividade microbiana (AGV), alteração


do pH (ácido ou alcalino), atonia.

Sintomas:
- anorexia, apatia, queda na produção.
- Rúmen: hipomotilidade, distensão/Timpanismo moderado
- Fezes: escassas e/ou líquidas, pastosas e mal cheirosas
- Suco ruminal: pH variável – levemente alcalino (às vezes ácido), aquoso, marrom
oliva, moderados infusórios
- Demais parâmetros normais

Diagnóstico Diferencial:
- Reticuloperitonite traumática (febre, dor)
- Acidose Ruminal (desidratação, diarreia, ASR, cambaleios)
- Deslocamento de Abomaso (chapinhar, inspeção, sonda, fezes, parto)
- Atonia ruminal secundária (toxemia, hipocalcemia)

Tratamento: curas espontâneas são comuns.


- Retirar a causa
- Alimentação de qualidade
- Transplante de flora ruminal (3-4 litros/ 3x);
- Estimular apetite (mastigação) e distensão do rúmen/motilidade

Ainda dependendo do caso:


- Correção do pH (quando alterado)
Acidose: bicarbonato de sódio (avaliar se necessário).

Deslocamento de abomaso

Etiologia: vários fatores associados, causa primária desconhecida


Hipomotilidade e Distensão por gás

Epidemiologia e Patogenia: período pós-parto (maioria)

Animais susceptíveis: fêmeas de alta produção


Alimentação: excesso de grãos e pouca fibra
Fatores que contribuem: cetose, hipocalcemia, doenças infecciosas, estresse, raça,
idade e produção leiteira.

Deslocamento de abomaso para esquerda

Sintomas:
- Geral: anorexia, produção, fezes, desidratação.
- Rúmen: atonia ruminal, “prova da sonda” – introduz a sonda via esôfago (entrou no
rumen) e assopra.
- Exame Parede Abdominal Esquerda:
- Inspeção lateral e palpação retal
- Auscultação / percussão e balotamento
- Punção lateral:
- Laparotomia exploratória
Obs: evolução
Diagnóstico: quadro clínico, epidemiologia e histórico.

24/09/18

Deslocamento de Abomaso à Esquerda


Sintomas:
- Geral: anorexia, produção , fezes, desidratação.
- Rúmen: Atonia ruminal. “Prova da sonda”
- Exame Parede Abdominal Esquerda: inspeção lateral e palpação retal;
auscultação/percussão e balotamento

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