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A Didática, entendida por muito tempo como técnicas e métodos de ensino, e que
segundo Fiore Ferrari; Leymonié Sáen(2007, apud SILVA, 2019), origina-se do
grego didaktiké, significa “arte de ensinar”, e pode se definir como um conjunto de
atividades organizadas pelo docente visando o favorecimento da construção do
conhecimento pelo estudante, e seus elementos da ação constituem-se tradicionalmente
em: Professor, aluno, conteúdo, contexto e estratégicas metodológicas (PACIEVITCH,
[S.D.], apud SILVA 2019).Para Libâneo (1990, apud SILVA), Didática é a “teoria do
ensino” por investigar os fundamentos, condições e formas de ensino Para outros, a
Didática deve desenvolver nos professores a capacidade crítica, para que analisem a
realidade do ensino. Um dos desafios da didática é articular os conhecimentos adquiridos
sobre o como, para quem, o que e por que ensinar (SILVA,2019). O fato é que durante o
desenvolvimento do Ensino Superior , levantamentos apontaram deficiências na
formação do professor universitário e no desempenho positivo de suas aulas, motivo do
crescimento de professores realizando cursos de Didática do Ensino Superior e tais
críticas fez com que Ribas (2000 p. 62) alerta-se sobre esta questão quando afirmou que
“a prática pedagógica só se aperfeiçoa, por quem a realiza, a partir de sua história de vida
e saberes de referência, das experiências e aspirações” e que “é na prática e na reflexão
sobre ela que o professor consolida ou revê ações, encontra novas bases e descobre novos
conhecimentos” (SILVA,2019). Independe da formação ou área de atuação, a prática da
didática necessita ser vivenciada pelos educadores e não somente descrita como um
importante instrumento pedagógico, desse modo compreendemos que a utilização da
didática assim como suas adequações na sociedade do conhecimento é uma condição
indispensável para a garantia de uma boa educação (SANTO; LUZ, 2013, apud SILVA,
2019). A didática direcionada ao processo de ensino da aprendizagem, a relação
professor-aluno, aos meios educacionais e ao processo avaliativo entre outros fatores, nos
mostra que não basta o educador ter domínio da disciplina que leciona, ou ter domínio
sobre a palavra (FONZA-MARTINS, 2009) mas conhecê-la e vivenciá-la para transmitir
seus conhecimentos de forma clara e sucinta para que haja o aprendizado pelo aluno, de
forma crítica, participativa, construtiva e de exercício do saber. Neste sentido, cai por
terra, a ideia de que para se tornar um bom professor neste nível, bastaria dispor de
comunicação fluente e sólidos conhecimentos relacionados à disciplina que pretendesse
lecionar. Mas necessita não apenas de sólidos conhecimentos na área, mas também
precisa ter uma visão de mundo, de ser humano, de ciência e de educação compatível com
as características de sua função, e principalmente também de habilidades pedagógicas
suficientes para tornar o aprendizado mais eficaz. É importante então reforçar o que Ribas
(2000 p. 62, apud SILVA, 2011).
“a prática pedagógica só se aperfeiçoa, por quem a realiza, a partir de sua história
de vida e saberes de referência, das experiências e aspirações” e que “é na prática
e na reflexão sobre ela que o professor consolida ou revê ações, encontra novas
bases e descobre novos conhecimentos”.
Bibliografia