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.. GRUPO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E ESPIRITUAL FRANCISCO DE ASSIS – GFA


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.. CENTRO DE EDUCAÇÃO E VIVÊNCIAS ESPIRITUAIS IRIN. HAFTH:. - CEVEH

CURSO BÁSICO DE ADMISSÃO


- CBA / 2009 -

. . MÓDULO
. . . IX. . . . .

Os Chakras

ÁGUAS CLARAS – DF
JULHO / 2009
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“ATEU - enfermo que sonha,
na ilusão que persiste;
um filho que tem vergonha
de dizer que o pai existe”.
Chico Xavier e Valdo Vieira em “Trovadores do Além”, pág. 49,
pelo espírito de Alberto Ferreira

Grupo de Assistência Social e Espiritual Francisco de Assis – GFA


Centro de Educação e Vivências Espirituais Irin. Hafth:. – CEVEH
Curso Básico de Admissão – CBA

PESQUISA – COMPILAÇÃO – ORGANIZAÇÃO


EQUIPE RESPONSÁVEL

Elisabete Rocha
Irin. Heitor:.
Manoel Barros
Irin. Moab:.
Irin. Tanxiang:.
Thiago Mendonça
Vitor Eric

Um agradecimento especial a todos que de alguma forma tornaram


possível esta publicação.

Todos os direitos reservados ao Grupo de Assistência Social e


Espiritual Francisco de Assis – GFA. Proibida a reprodução total ou
parcial deste material, por qualquer meio, sem prévia e expressa
autorização por escrito.

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MÓDULO
OS CHAKRAS
IX
CBA 2009

U sando uma linguagem simplificada, os Chakras são centros energéticos, captadores

e transformadores do prâna (ou energia vital). O termo "Chakra" vem do idioma sânscrito e significa
"roda", "vórtice" ou "disco giratório", devido à forma que cada um desses centros energéticos se
apresenta às pessoas com capacidade de visão extra-corpórea.
Os Chakras são pontos de captação e conexão por onde fluem as energias de um corpo
para outro, ou podem ser vistos como centros ou órgãos supra-físicos por meio dos quais as energias
dos diferentes campos são sincronizadas e distribuídas ao corpo físico.

ORIGEM E LOCALIZAÇÃO

Os Chakras tem a sua verdadeira origem no Perispírito e estão localizados na superfície


do Corpo Etérico (ou Duplo Etérico), de onde se estendem para fora do corpo físico – isso ocorre na
mesma região dos Chakras, tanto na parte frontal, como na parte posterior (ao menos aqueles
considerados principais) –, interpenetrando os demais corpos, já que estes plasmam ou espelham a
imagem do Corpo Etérico (Figura 1).

Figura 1 – Os Chakras nos diferentes corpos e a correlação com os órgãos internos.

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GENERALIDADES
MÓDULO
De modo geral, os Chakras podem ser classificados
como Maiores, Menores e Mínimos. Os Chakras Maiores são vórtices

IX
com cerca de 7,5 cm a 10 cm de diâmetro, que controlam e
energizam os órgãos principais e vitais do corpo físico (Figura 2).
Os Chakras Menores têm cerca de 2,5 cm a 5,0 cm de
diâmetro e, juntamente com os Chakras Mínimos, controlam e
CBA 2009 energizam outras partes do corpo físico (Figura 3).
Todos os Chakras, no entanto, tem forte influência na
saúde física por estarem diretamente envolvidos com o fluxo de
energias.
É preciso destacar que há várias escolas que estudam os Chakras, o que leva a
diferentes denominações para o mesmo centro de força, bem como pode variar o número de Chakras
tidos como Maiores. Para efeito de identificação, o nosso estudo se baseará nos textos hindus, que
consideram sete o número de Chakras Maiores. No entanto, também abordaremos outros centros de
força que julgamos importantes para o aprendizado do tema.

Figura 2 – Os Chakras Maiores(*) Figura 3 – Os Chakras Menores

Ajna

Esplênico

(*) Os Chakras enumerados de 1 a 7 são aqueles considerados principais na literatura hindu. O Chakra Umeral
(número 8) é pouco estudado por escolas que não fazem referência direta à mediunidade. Os Chakras Esplênico e
Ajna estão em destaque por serem estudados na maioria das escolas tradicionais.

O tamanho, a cor, e até o ritmo de movimento e textura dependem do estado emocional,


mental e espiritual de cada pessoa. Além disso, cada um dos sete Chakras Maiores (ou Principais)
está associado a uma glândula endócrina e a um plexo nervoso, além de possuírem uma cor e uma
vibração sonora (mantra) diferenciada (vide Tabela 1). Assim, quando essa "usina de força" se
encontra em desequilíbrio, esses órgãos tendem a adoecer (Figura 4 e Tabela 1).
Esse distúrbio ocorre pela alteração na rotação do Chakra que se encontra em
desarmonia, passando a girar de modo anormal, tanto no sentido horário, quanto no sentido anti-
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horário. Além de não captar adequadamente a energia para aquela
MÓDULO região, a corrente energética flui para fora do corpo pelo próprio
Chakra.

IX
Na criança de até 6 anos de idade os Chakras ainda não
estão desenvolvidos suficientemente (Figura 5), necessitando, assim,
de energias extras captadas dos Chakras localizados nos seios
maternos. Entre os 7 anos de idade e a puberdade, ocorrem grandes
mudanças nas faculdades mentais e emocionais da criança,
CBA 2009 constituindo um verdadeiro vulcão ativo de emoções, idealismos e
busca interior, o que ajuda a promover um forte desabrochar dos
Chakras. Ao sair da puberdade e até atingir a maturidade, todas as
pessoas têm os seus Chakras completamente desenvolvidos.

Tabela 1 – Os Chakras e as suas peculiaridades

(*) Algumas escolas mencionam que o baço tem influência direta de outro Chakra, chamado Esplênico
(splen = baço, em inglês) – vide representação da sua localização na Figura 2.
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FUNÇÕES
MÓDULO
Os chakras são também conhecidos como "poros da
aura", pois é justamente por intermédio deles que se dá a absorção

IX
ou a troca de energia entre a aura e o campo da energia universal.
Como suas principais funções, destacam-se:
• vitalização do corpo áurico: o corpo físico absorve, digere e
distribui o prâna (ou energia vital) às diferentes regiões dos
CBA 2009 organismos físicos e astrais;
• controle e energização de todo o corpo físico, seus diferentes
órgãos e partes, permitindo um adequado funcionamento;
• provocar o desenvolvimento de diferentes aspectos da autoconsciência;
• transmitir energia entre os níveis áuricos.

Figura 4 – Chakras desconfigurados

Figura 5 – Os Chakras na infância

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OS NADIS E O PRÂNA
MÓDULO

IX
O Corpo Etérico se assemelha a uma grande multidão
de finos canais de matéria energética sutil que os iogues chamam de
nadis e os tibetanos chamam de tza. Os nadis representam uma rede
energética que envolve o corpo inteiramente.
De acordo com os ensinamentos iogues e tântricos,
CBA 2009
existem 72 mil nadis ou canais etéreos na antomia sutil dos seres
humanos. Esses condutos da força vital (ou prâna) formam uma rede
complexa de fibras sutis, portadoras de energia, que interpenetram a
forma física.
Em todas as formas de terapia vibracional, os nadis assumem importância particular e,
entre os 14 nadis maiores, três são de alcance fundamental : Sushumna (todos os demais canais são
a este ligados), Pingala e Ida. Em todas as práticas tântricas e mistícas, nos mecanismos de encarne
e desencarne, esses três condutos representam um eixo essencial da fisiologia energética.
O prâna se escoa pelo canal Shushumna, do plexo pélvico, sob a coluna vertebral para o
que os iogues chamam de Brahma Randhra, 'o porão de Brahma', o espaço vazio entre os dois
hemisférios cerebrais. A rede dos nadis forma, portanto, uma grade de inteligência fisiológica no
interior do Corpo Etérico e tece as características do corpo físico a partir de energias de criação que
os místicos do Kryia Yoga chamam de Tattwas.
Para efeito de uma melhor compreensão, podemos dizer que os nadis tem a função,
para os corpos sutis como as veias e as artérias o tem para o corpo físico: levar vitalidade. Assim, a
vitalidade é transferida do campo universal para o campo individual (Figura 6).

Figura 6 – O caminho percorrido pela energia

No Ocidente, a vitalidade é reconhecida como uma forma de energia, enquanto no


Oriente, é uma força chamada que sempre foi reconhecida como energia universal na natureza.
Energia essa, aliás, posta em relação com o sistema respiratório.

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Essa força está presente nos três reinos que reúnem
MÓDULO tudo que vive: animal, vegetal e mineral. Na antiga filosofia taoista,
os chineses consideravam o ser humano um microcosmo, ele próprio

IX
no interior de um macrocosmo. Eles reconheceram desde aquela
época que um dos conceitos primários do fluxo de energia que eles
chamavam de CH'I (ou KI) era uma substância energética única, cujo
fluxo provinha do ambiente para entrar no corpo. Conforme o modelo
Chinês, a energia do CH'I é absorvida pelo corpo físico pelas portas
CBA 2009 de entrada alojadas sobre a pele. Essas portas são pontos da
acupuntura ao longo de um sistema de meridianos.
Outro conceito chave da filosofia chinesa: a energia
polar do YING e do YANG. De certa maneira, esse conceito é
ancestral de outro que conhecemos sob o nome de complementaridade. Há milênios os iogues, os
escritores sagrados (Shastras), a medicina védica, a dos altos planaltos da Índia e a medicina
tibetana, todas já falavam de uma energia universal que, na medicina budista do Tibete, recebeu o
nome de VENTOS. Essa energia vital se desloca, como uma onda complexa em água, pelos 72 mil
canais sutis (os nadis). A literatura esotérica notadamente entrevê o prâna coletado por um ponto
precioso, situado acima do baço e chamado, justamente, de 'ponto do baço'. Esse prâna é depois
distribuído em todo Corpo Etérico, levando assim a vida biológica e a coesão num corpo composto de
elementos diferentes.
A vida existe num corpo por todo o tempo em que o prâna estiver presente e ativo. Essa
energia é fluídica e invisível. O prâna traz a alma no corpo, energiza a evolução do embrião, vitaliza o
princípio da vida, os processos metabólicos, a fisiologia, a bioquímica e a anatomia dos tecidos vivos.
Em última análise, podemos dizer que, quando o prâna se retira, sobrevém a morte. Sob seu aspecto
universal, o prâna é VAYU, traduzido como ar ou respiração. O prâna não é a respiração física, mas
antes, a energia vital através de uma de suas manifestações: a respiração. A inspiração e a expiração
do ar, que nos dão a vida graças a absorção do oxigênio, são a expressão disso. Não é observável
pela instrumentação científica comum, mas perceptível pelos olhos da consciência em certas práticas
iogues, como o fluxo prânico viajando pelos nadis.

PARA SABER UM POUCO MAIS...

Chakra Básico
Também chamado de Chakra Fundamental ou Chakra Raiz. É denominado em sânscrito
de Muladhara (Mula = raiz; adhara = suporte) ou apenas de Adhara. Está relacionado à energia
Kundalini. Traz muita vitalidade para o corpo físico.
O Chakra Básico é a sede da sobrevivência, do instinto de preservação. Toda atividade
sexual é controlada por esse centro de força, devendo as pessoas evitar a promiscuidade, o que
provoca o seu desequilíbrio e o acúmulo de energias deletérias.
Está relacionado a todo o processo de reprodução e perpetuação da espécie. Disfunções
neste Chakra repercutem de maneira muito forte em vários outros pontos do corpo físico.
Vibração relacionada na Umbanda: Yorimá (Pretos-Velhos).

Chakra Sacral
Também recebe os nomes de Chakra Sexual, Chakra Sagrado, Chakra Genital ou
Chakra Genésico.
É denominado no Yoga de Swadhisthana. Ainda segundo essa escola, tudo parece
indicar que a morada primitiva da Kundalini situava-se neste Chakra, tendo mais tarde descido para o
Muladhara (Chakra Básico).

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Também o descontrole do centro genésico resulta numa
MÓDULO exacerbação do prazer sexual, no apego a outro ser ou a objetos, no
ciúme e no instinto de posse, na autoproteção. Isso repercute,

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inclusive, na vida após a morte. André Luiz cita o fato de que o
descontrole do centro genésico impede o espírito de uma visão mais
ampla da realidade, mesmo em prejuízo da própria pessoa que só
enxerga o parceiro sexual, em vista do apego enlouquecedor aos
vínculos do sexo (livro “Entre a Terra e o Céu”), perturbações estas
CBA 2009 que acabam por eclipsar as qualidades morais já conquistadas.
Algumas escolas ignoram este Chakra, estudando em
seu lugar o Chakra Esplênico (vide Figura 2).
Vibração relacionada na Umbanda: Oxossi.

Chakra do Plexo Solar


Também denominado Chakra Umbilical ou Chakra Gástrico. Seu nome em sânscrito é
Manipura, isto é, "cheio de jóias". No Tibet é denominado Manipadma, ou "o adornado com jóias".
Situado na altura do umbigo, rege todos os órgãos localizados na barriga e trabalha na transformação
e assimilação dos alimentos orgânicos. Seu bom funcionamento está relacionado ao perfeito
equilíbrio emocional do indivíduo. Quando em distúrbio, bloqueia os sentimentos.
O despertamento do centro solar revela uma natureza benevolente e cheia de
compaixão.
Vibração relacionada na Umbanda: Ogum.

Chakra Cardíaco
Em sânscrito é denominado de Anahata (“o imbatível, o inviolado”). Atua diretamente na
transformação espiritual, pois é um intermediário entre os Chakras Superiores (assim também são
chamados os Chakras Coronário, Frontal e Laríngeo) e os Inferiores (Chakras Cardíaco, Plexo Solar,
Sacral – ou Esplênico – e Básico).
É nesse Chacra que vamos desenvolver a capacidade de gostar de nós mesmos e dos
outros, pois dele flui a energia da comunhão e do amor a tudo e a todos. Está relacionado com as
emoções superiores como a paz, a serenidade, a alegria, a misericórdia. Ativar esse centro de força é
de fundamental importância, pois o crescimento positivo influencia todo ser.
Vibração relacionada na Umbanda: Xangô.

Chakra Laríngeo
Em sânscrito, denomina-se Vishudda, palavra derivada de shuddhi, que significa
purificar. Regula as atividades ligadas ao uso da fala e influi na audição mediúnica, por isso tem
grande influência na mediunidade de psicofonia, sendo também grande exteriorizador de ectoplasma.
Vibração relacionada na Umbanda: Yori (Crianças).

Chakra Frontal
É denominado, em sânscrito, de Ajna, cujas raízes significam “saber” e “obedecer”. Ajna
significa “comandar”. É, pois, como o nome indica, um “centro de comando”.
Algumas escolas desassociam o termo Ajna do Chakra Frontal, mencionando se tratar
de dois Chakras distintos, embora muito próximos um do outro (vide Figura 2).

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É ligado ao mecanismo de integração das idéias e à
MÓDULO capacidade de organização. Está relacionado à mediunidade de
vidência, audiência, intuição, também exteriorizando fluidos

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ectoplasmáticos. Reflete a natureza da mente, que pode conduzir as
pessoas para as coisas elevadas da vida ou para os aspectos
mundanos.
Vibração relacionada na Umbanda: Yemanjá.
CBA 2009
Chakra Coronário
Em sânscrito é denominado de Sahasrara. Alguns
autores mencionam que se lhe dá também o nome de
Brahmarandhra, cuja verdadeira tradução significa “orifício de passagem do divino” e representa a
haste do Chakra Coronário ou, para ser preciso, a janela etérica por onde escapa a alma no momento
da transição.
Quando bem ativado, é o mais refulgente de todos os Chakras. Revela o estado
evolutivo do ser, o grau de percepção e a integração com o universo celestial, sendo o Chakra da
realização total. Quando desenvolvido, transforma-se em foco de recepção de energias positivas e
elevadas.
No homem elevado fulgura com tanto esplendor que se assemelha a uma verdadeira
coroa e deixa de ser um canal receptor para ser um foco que irradia energias.
Vibração relacionada na Umbanda: Oxalá.

Chakra Umeral
Como já mencionado, embora sejam em número de sete os chamados Chakras Maiores
ou Principais, existe um oitavo, também de fundamental importância para o desenvolvimento
mediúnico que aqui será apresentado de forma sucinta.
Este Chakra ainda é quase desconhecido e muito pouco citado nas atividades
mediúnicas rotineiras. Está localizado nas costas, entre e sobre os pulmões, e é o grande receptor de
energias espirituais relacionadas com os vários tipos de mediunidade, sendo conhecido como o
Chakra do Equilíbrio Mediúnico.
É por ele que o médium recebe, em primeiro lugar, todos os contatos espirituais
referentes à sua mediunidade. Ressalta-se em importância justamente porque, por seu intermédio,
chegam todas as vibrações espirituais mediúnicas, tanto positivas, quanto negativas. Assim sabendo,
a limpeza magnética, o tratamento e o desenvolvimento mediúnico tornam-se bem mais fáceis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APOSTILA EMED. Vários autores, 2002.


BRENNAN, Bárbara Ann. Mãos de Luz, 1987.
COOKE, Grace. In Spiritual Unfoldment – I. Pelo espírito White Eagle. Inglaterra, The White Eagle
Publishing Trust, 1972.
DELDEBBIO, Marcelo. Chakras, Kundalini e Tantra – Parte III, 2008.
IBBIS. Instituto Brasileiro de Benemerência e Integração do Ser. Brasília, 2009.

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