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Questão 01 - (ENEM/2005)
I. A situação de um trabalhador
Paulo Henrique de Jesus está há quatro meses desempregado. Com o Ensino Médio
completo, ou seja, 11 anos de estudo, ele perdeu a vaga que preenchia há oito anos
de encarregado numa transportadora de valores, ganhando R$800,00. Desde então,
e com 50 currículos já distribuídos, só encontra oferta para ganhar R$300,00, um
salário mínimo. Ele aceitou trabalhar por esse valor, sem carteira assinada, como
garçom numa casa de festas para fazer frente às despesas.
(O Globo, 20/07/2005.)
A relação que se estabelece entre a situação (I) e a interpretação (II) e a razão para
essa relação aparece em:
Gab: E
Em uma disputa por terras, em Mato Grosso do Sul, dois depoimentos são colhidos: o do proprietário de uma
fazenda e o de um integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terras:
Depoimento 1
“A minha propriedade foi conseguida com muito sacrifício pelos meus
antepassados. Não admito invasão. Essa gente não sabe de nada. Estão sendo
manipulados pelos comunistas. Minha resposta será à bala. Esse povo tem que
saber que a Constituição do Brasil garante a propriedade privada. Além disso, se
esse governo quiser as minhas terras para a Reforma Agrária terá que pagar, em
dinheiro, o valor que eu quero.” proprietário de uma fazenda no Mato Grosso do
Sul.
Depoimento 2
“Sempre lutei muito. Minha família veio para a cidade porque fui despedido
quando as máquinas chegaram lá na Usina. Seu moço, acontece que eu sou um
homem da terra. Olho pro céu, sei quando é tempo de plantar e de colher. Na
cidade não fico mais. Eu quero um pedaço de terra, custe o que custar. Hoje eu sei
que não estou sozinho. Aprendi que a terra tem um valor social. Ela é feita para
produzir alimento. O que o homem come vem da terra. O que é duro é ver que
aqueles que possuem muita terra e não dependem dela para sobreviver, pouco se
preocupam em produzir nela.”– integrante do Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST), de Corumbá – MS.
Questão 02 - (ENEM/1998)
A partir da leitura do depoimento 2, quais os argumentos utilizados para defender a posição de um trabalhador
rural sem terra?
I. A distribuição mais justa da terra no país está sendo resolvida, apesar de que muitos ainda não têm acesso
a ela.
II. A terra é para quem trabalha nela e não para quem a acumula como bem material.
III. É necessário que se suprima o valor social da terra.
IV. A mecanização do campo acarreta a dispensa de mão-de-obra rural.
a) II e IV apenas.
b) III, I, IV apenas.
c) I, II e III apenas.
d) I apenas.
e) II apenas.
Gab: B
Questão 03 - (ENEM/1998)
a) I , II e III apenas.
b) I e IV apenas.
c) I apenas.
d) I, III e IV apenas.
e) II e IV apenas.
Gab: D
Questão 04 - (ENEM/1998)
Provavelmente você percebeu que as duas opiniões sobre Vargas são opostas, defendendo valores praticamente
antagônicos. As diferentes interpretações do papel de uma personalidade histórica podem ser explicadas,
conforme uma das opções abaixo. Assinale-a.
a) Um dos grupos está totalmente errado, uma vez que a permanência no poder
depende de idéias coerentes e de uma política contínua.
b) O grupo que acusa Vargas de ser ditador está totalmente errado. Ele nunca teve
uma orientação ideológica favorável aos regimes politicamente fechados e só
tomou medidas duras forçado pelas circunstâncias.
c) Os dois grupos estão certos. Cada um mostra Vargas da forma que serve
melhor aos seus interesses, pois ele foi um governante apático e fraco - um
verdadeiro marionete nas mãos das elites da época.
d) O grupo que defende Vargas como um autêntico nacionalista está totalmente
enganado. Poucas medidas nacionalizantes foram tomadas para iludir os
brasileiros, devido à política populista do varguismo, e ele fazia tudo para
agradar aos grupos estrangeiros.
e) Os dois grupos estão errados, por assumirem características parciais e, às vezes
conjunturais, como sendo posturas definitivas e absolutas.
Gab: E
Questão 05 - (ENEM/2000)
As frases acima são de dois cidadãos da Roma Clássica que viveram praticamente
no mesmo século, quando ocorreu a transição da República (Cícero) para o Império
(Ulpiano).
Tendo como base as sentenças acima, considere as afirmações:
I. A diferença nos significados da lei é apenas aparente, uma vez que os romanos
não levavam em consideração as normas jurídicas.
II. Tanto na República como no Império, a lei era o resultado de discussões entre os
representantes escolhidos pelo povo romano.
III. A lei republicana definia que os direitos de um cidadão acabavam quando
começavam os direitos de outro cidadão.
IV. Existia, na época imperial, um poder acima da legislação romana.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
Gab: E
Questão 06 - (ENEM/2001)
Rui Guerra e Chico Buarque de Holanda escreveram uma peça para teatro chamada
Calabar, pondo em dúvida a reputação de traidor que foi atribuída a Calabar,
pernambucano que ajudou decisivamente os holandeses na invasão do Nordeste
brasileiro, em 1632.
- Calabar traiu o Brasil que ainda não existia? Traiu Portugal, nação que explorava a
colônia onde Calabar havia nascido? Calabar, mulato em uma sociedade escravista e
discriminatória, traiu a elite branca?
Os textos referem-se também a esta personagem.
Texto I: “...dos males que causou à Pátria, a História, a inflexível História, lhe
chamará infiel, desertor e traidor, por todos os séculos”
Visconde de Porto Seguro, in: SOUZA JÚNIOR,
A. Do Recôncavo aos Guararapes. Rio
de Janeiro: Bibliex, 1949.
Gab: E
Questão 07 - (ENEM/2001)
I. ”Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que
separa e que tenta nos eliminar cultural, social e até fisicamente. A justificativa
é a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil não pode suportar esse
ônus.(...) É preciso congelar essas idéias colonizadoras, porque elas são irreais
e hipócritas e também genocidas.(...) Nós, índios, queremos falar, mas queremos
ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes.”
Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal Articulador dos Direitos
Indígenas na ONU e fundador das Nações Indígenas,
Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994.
II. “O Brasil não terá índios no final do século XXI (...) E por que isso? Pela razão
muito simples que consiste no fato de o índio brasileiro não ser distinto das
demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A história não é outra
coisa senão um processo civilizatório, que conduz o homem, por conta própria
ou por difusão da cultura, a passar do paleolítico ao neolítico e do neolítico a
um estágio civilizatório.”
Hélio Jaguaribe, cientista político, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de 1994.
Gab: D
Questão 08 - (ENEM/2001)
Comparando as idéias de Hobbes (texto I) com a tendência citada no texto II, pode-
se afirmar que
Gab: B
Questão 09 - (ENEM/2002)
“(...) não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e, na
verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra. (...) Não
me parece excessivo julgar bárbaros tais atos de crueldade [o canibalismo] , mas
que o fato de condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos nossos.
Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer depois de morto;
e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos,
ou entregá-lo a cães e porcos, a pretexto de devoção e fé, como não somente o
lemos mas vimos ocorrer entre vizinhos nossos conterrâneos; e isso em verdade é
bem mais grave do que assar e comer um homem previamente executado. (...)
Podemos portanto qualificar esses povos como bárbaros em dando apenas ouvidos
à inteligência, mas nunca se compararmos a nós mesmos, que os excedemos em
toda sorte de barbaridades..
MONTAIGNE, Michel Eyquem de, Ensaios,
São Paulo: Nova Cultural, 1984.
De acordo com o texto, pode-se afirmar que, para Montaigne,
Gab: B
Questão 10 - (ENEM/2002)
Comer com as mãos era um hábito comum na Europa, no século XVI. A técnica
empregada pelo índio no Brasil e por um português de Portugal era, aliás, a mesma:
apanhavam o alimento com três dedos da mão direita (polegar, indicador e médio) e
atiravam-no para dentro da boca.
Questão 11 - (ENEM/2002)
a) I e II.
b) III e IV.
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
Gab: D
Questão 12 - (ENEM/2003)
George Bush:
Um comandante-chefe envia os filhos e filhas dos Estados Unidos à batalha em
território estrangeiro somente depois de tomar o maior cuidado e depois de rezar
muito. Pedimos-lhes que estejam preparados para o sacrifício das próprias vidas. A
partir de 11 de setembro, uma geração inteira de jovens americanos teve uma nova
percepção do valor da liberdade, do seu preço, do seu dever e do seu sacrifício. Que
Deus continue a abençoar os Estados Unidos.
Osama Bin Laden:
Deus abençoou um grupo de vanguarda de muçulmanos, a linha de frente do Islã,
para destruir os Estados Unidos. Um milhão de crianças foram mortas no Iraque, e
para eles isso não é uma questão clara. Mas quando pouco mais de dez foram
mortos em Nairóbi e Dar-es-Salaam, o Afeganistão e o Iraque foram bombardeados
e a hipocrisia ficou atrás da cabeça dos infiéis internacionais. Digo a eles que esses
acontecimentos dividiram o mundo em dois campos, o campo dos fiéis e o campo
dos infiéis. Que Deus nos proteja deles.
(Adaptados de O Estado de S. Paulo, 8/10/2001)
Gab: C
Questão 13 - (ENEM/2003)
Gab: C
Questão 14 - (ENEM/2003)
A escravidão não é boa por natureza; não é útil nem ao senhor, nem ao escravo: a
este porque nada pode fazer por virtude; àquele, porque contrai com seus escravos
toda sorte de maus hábitos e se acostuma insensivelmente a faltar contra todas as
virtudes morais: torna-se orgulhoso, brusco, duro, colérico, voluptuoso, cruel.
Se eu tivesse que defender o direito que tivemos de tornar escravos os negros, eis o
que eu diria: tendo os povos da Europa exterminado os da América, tiveram que
escravizar os da África para utilizá-los para abrir tantas terras. O açúcar seria muito
caro se não fizéssemos que escravos cultivassem a planta que o produz.
(Montesquieu. O espírito das leis.)
Gab: E
Questão 15 - (ENEM/2008)
Gab: C
Questão 16 - (ENEM/2005)
Gab: A
Questão 17 - (ENEM/2005)
Zuenir Ventura, em seu livro “Minhas memórias dos outros” (São Paulo: Planeta do
Brasil, 2005), referindo-se ao fim da “Era Vargas” e ao suicídio do presidente em
1954, comenta:
Quase como castigo do destino, dois anos depois eu iria trabalhar no jornal de
Carlos Lacerda, o inimigo mortal de Vargas (e nunca esse adjetivo foi tão próprio).
Diante daquele contexto histórico, muitos estudiosos acreditam que, com o suicídio,
Getúlio Vargas atingiu não apenas a si mesmo, mas o coração de seus aliados e a
mente de seus inimigos.
Gab: A
Questão 18 - (ENEM/2004)
Entre nós [brasileiros], (...) a separação imposta pelo sistema de produção foi a
mais fluida possível. Permitiu constante mobilidade de classe para classe e até de
uma raça para outra. Esse amor, acima de preconceitos de raça e de convenções de
classe, do branco pela cabocla, pela cunhã, pela índia (...) agiu poderosamente na
formação do Brasil, adoçando-o.
(Gilberto Freire. O mundo que o português criou.)
[Porém] o fato é que ainda hoje a miscigenação não faz parte de um processo de
integração das “raças” em condições de igualdade social. O resultado foi que (...)
ainda são pouco numerosos os segmentos da “população de cor” que conseguiram
se integrar, efetivamente, na sociedade competitiva.
(Florestan Fernandes. O negro no mundo dos brancos.)
Gab: C
Questão 19 - (ENEM/2004)
Assim, entre nações que assinaram essa Declaração, é coerente esperar que
Gab: B
Questão 20 - (ENEM/2004)
Gab: A
Questão 21 - (ENEM/1999)
(...) Depois de longas investigações, convenci-me por fim de que o Sol é uma estrela
fixa rodeada de planetas que giram em volta dela e de que ela é o centro e a chama.
Que, além dos planetas principais, há outros de segunda ordem que circulam
primeiro como satélites em redor dos planetas principais e com estes em redor do
Sol. (...) Não duvido de que os matemáticos sejam da minha opinião, se quiserem
dar-se ao trabalho de tomar conhecimento, não superficialmente mas duma
maneira aprofundada, das demonstrações que darei nesta obra. Se alguns homens
ligeiros e ignorantes quiserem cometer contra mim o abuso de invocar alguns
passos da Escritura (sagrada), a que torçam o sentido, desprezarei os seus ataques:
as verdades matemáticas não devem ser julgadas senão por matemáticos.
(COPÉRNICO, N. De Revolutionibus orbium caelestium.)
Aqueles que se entregam à prática sem ciência são como o navegador que embarca
em um navio sem leme nem bússola.
Sempre a prática deve fundamentar-se em boa teoria. Antes de fazer de um caso
uma regra geral, experimente-o duas ou três vezes e verifique se as experiências
produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investigação humana pode se considerar
verdadeira ciência se não passa por demonstrações matemáticas.
(VINCI, Leonardo da. Carnets.)
Gab: D
Questão 22 - (ENEM/1999)
Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender o ponto de vista dos
reformistas?
Gab: B
Questão 23 - (ENEM/1999)
Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender o ponto de vista
neomalthusiano?
Gab: A
“Vocês que têm mais de 15 anos, se lembram quando a gente comprava leite em
garrafa, na leiteria da esquina? (...)
Mas vocês não se lembram de nada, pô! Vai ver nem sabem o que é vaca. Nem o
que é leite. Estou falando isso porque agora mesmo peguei um pacote de leite –
leite em pacote, imagina, Tereza! – na porta dos fundos e estava escrito que é
pasterizado, ou pasteurizado, sei lá, tem vitamina, é garantido pela
embromatologia, foi enriquecido e o escambau.
Será que isso é mesmo leite? No dicionário diz que leite é outra coisa: ‘Líquido
branco, contendo água, proteína, açúcar e sais minerais’. Um alimento pra
ninguém botar defeito. O ser humano o usa há mais de 5.000 anos. É o único
alimento só alimento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve pra fazer outra
fruta, o ovo serve pra fazer outra galinha (...) O leite é só leite. Ou toma ou bota
fora.
Esse aqui examinando bem, é só pra botar fora. Tem chumbo, tem benzina, tem
mais água do que leite, tem serragem, sou capaz de jurar que nem vaca tem por trás
desse negócio.
Depois o pessoal ainda acha estranho que os meninos não gostem de leite. Mas,
como não gostam? Não gostam como? Nunca tomaram! Múúúúúúú!”
(FERNANDES, Millôr. O Estado de
S. Paulo, 22 de agosto de 1999)
Questão 24 - (ENEM/2000)
Gab: C
Questão 25 - (ENEM/2000)
“Casa que não entra sol, entra médico.” Esse antigo ditado reforça a importância
de, ao construirmos casas, darmos orientações adequadas aos dormitórios, de forma
a garantir o máximo conforto térmico e salubridade.
Assim, confrontando casas construídas em Lisboa (ao norte do Trópico de Câncer) e
em Curitiba (ao sul do Trópico de Capricórnio), para garantir a necessária luz do
sol, as janelas dos quartos não devem estar voltadas, respectivamente, para os
pontos cardeais:
a) norte/sul.
b) sul/norte.
c) leste/oeste.
d) oeste/leste.
e) oeste/oeste.
Gab: A
Questão 26 - (ENEM/2008)
Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do judaísmo e do islamismo, que
proíbe o consumo de carne de porco. Estabelecida na Antiguidade, quando os judeus
viviam em regiões áridas, foi adotada, séculos depois, por árabes islamizados, que
também eram povos do deserto.
Essa regra pode ser entendida como
Gab: E
Questão 27 - (ENEM/2007)
Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas –
João Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu
e sou eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...).
Eu... eu contemplo numa torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas,
que antes desejara tanto. Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única
aceitável, está claro) fica manchada por essas pazes fragílimas de governistas
mineiros, gaúchos, paraibanos (...), com democráticos paulistas (que pararam de
atacar o Bernardes) e oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me
entristece. Continuo reconhecendo a existência de males necessários, porém me
afasta do meu país e da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.
Mário [de Andrade]
Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história
do Brasil em cartas pessoais. Rio de Janeiro:
Bom Texto, 2004, p. 305.
Gab: A
Questão 28 - (ENEM/2006)
O General Médici falou em consistência moral. Sem isso, talvez a vitória nos
escapasse, pois a disciplina consciente, livremente aceita, é vital na preparação
espartana para o rude teste do campeonato. Os brasileiros portaram-se não apenas
como técnicos ou profissionais, mas como brasileiros, como cidadãos deste grande
pais, cônscios de seu papel de representantes de seu povo. Foi a própria afirmação
do valor do homem brasileiro, como salientou bem o presidente da Republica.
Que o chefe do governo aproveite essa pausa, esse minuto de euforia e de efusão
patriótica, para meditar sobre a situação do pais. (...) A realidade do Brasil é a
explosão patriótica do povo ante a vitória na Copa.
Danton Jobim. Última Hora, 23/6/1970 (com adaptações).
O que explodiu mesmo foi a alma, foi a paixão do povo: uma explosão
incomparável de alegria, de entusiasmo, de orgulho. (...) Debruçado em minha
varanda de Ipanema, [um velho amigo] perguntava: — Será que algum terrorista se
aproveitou do delírio coletivo para adiantar um plano seu qualquer, agindo com
frieza e precisão? Será que, de outro lado, algum carrasco policial teve ânimo para
voltar a torturar sua vitima logo que o alemão apitou o fim do jogo?
Rubem Braga. Última Hora, 25/6/1970 (com adaptações).
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
Gab: D
Questão 29 - (ENEM/2006)
Avalie as seguintes afirmações a respeito dos textos acima, que tratam das Cruzadas.
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
Gab: D
Questão 30 - (ENEM/2008)
I. Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se ao fato de que suas águas são
impedidas de correr para o mar pela força dos ventos do noroeste.
II. O argumento embasado na influência dos ventos do noroeste nas cheias do Nilo
sustenta-se no fato de que, quando os ventos param, o rio Nilo não sobe.
III. A explicação de alguns gregos para as cheias do Nilo baseava-se no fato de que
fenômeno igual ocorria com rios de menor porte que seguiam na mesma direção
dos ventos.
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
Gab: A
Questão 31 - (ENEM/2007)
Folha de S. Paulo, 25/3/2007.
Gab: E
tipo de pele
proteção FPS proteção a
sensibilid ade e outras
recomendad a recomendad o queimadura s
características
extremamente branca, olhos e
muito alta FPS ≥ 20 muito alta
sensível cabelos claros
branca, olhos e
cabelos
muito sensível alta 12 ≤ FPS < 20 alta
próximos
do claro
morena ou
sensível moderada 6 ≤ FPS < 12 moderada
amarela
pouco
negra baixa 2 ≤ FPS < 6 baixa
sensível
a) correta, porque ele sugere que a família use chapéu durante todo o passeio na
praia.
b) correta, porque o bebê loiro de olhos azuis tem a pele mais sensível que a de seu
irmão.
c) correta, porque o filtro solar com FPS ≥ 20 bloqueia o efeito benéfico do sol na
recuperação da icterícia.
d) incorreta, porque o uso do filtro solar com FPS ≥ 20, com eficiência moderada,
evita queimaduras na pele.
e) incorreta, porque é recomendado que pessoas com olhos e cabelos claros usem
filtro solar com FPS ≥ 20.
Gab: E
Questão 33 - (ENEM/2006)