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Cláudia Costa
Cristiana Fernandes
Inês Ramos
11º LH5
O RAPAZ DO CAIXOTE DE MADEIRA
▪ Inicia-se na década de 1930 e termina em 1948 na Alemanha e na Polónia;
▪ O autor inicia o relato da sua vida numa pequena aldeia rural, no Nordeste da Polónia, em Narewka;
▪ Leon vivia com os seus quatro irmãos (Hershel, Tsalig, Pesza e David), bem como com a sua mãe Chanah e o seu pai Moshe.
Da esquerda para a direita: Leon, Chanah (mãe) e A família Leyson cerca de 1930 (a partir de
Moshe (pai) em 1948. cima à esquerda, no sentido dos ponteiros do
relógio): Tsalig (irmão), Hershel (irmão mais
velho), Chanah (mãe), David (irmão) e Pesza
(irmã).
O RAPAZ DO CAIXOTE DE MADEIRA
▪ Leon Leyson descreve a vida tranquila que levava, embora simples e pobre, pois a sua aldeia não apresentava estruturas básicas;
▪ O pai do autor, Moshe, trabalhava numa fábrica de vidro e recebe um convite do patrão para trabalhar em Cracóvia. Este aceita e,
mais tarde, quando as poupanças permitiram a família inteira mudou-se para essa cidade;
▪ “…os brutamontes arrastaram o meu pai para fora do apartamento, pelas escadas abaixo, e desapareceram na noite.” (Pág.52).
Oskar Schindler
Oskar Schindler
O RAPAZ DO CAIXOTE DE MADEIRA
▪ Os judeus tinham várias privações e viviam em condições desumanas, porém eram frequentes os momentos de solidariedade e
descontração entre os membros judaicos que aí habitavam como por exemplo “espetáculos”: “Encenávamos «espetáculos»
espontâneos de nossa autoridade no pátio das traseiras do nosso prédio, e eu imitava uma rotina de comédia com um chapéu a
baloiçar na cabeça.” (Pág.73);
▪ Neste gueto, o narrador teve a oportunidade de conhecer outros judeus, muitos dos quais viria a perder, sendo a perda mais marcante
a morte do seu irmão Tsalig, que foi deportado juntamente com outros judeus e morto nas câmaras de gás.
▪ “Fui receber o meu castigo, juntamente com três homens que tinham o dobro da minha idade e estatura. Os chicotes possuíam
pequenos rolamentos na extremidade, intensificando a dor e os danos que causavam. Deram-nos ordem para contarmos as
chicotadas à medida que as sofríamos. Se fôssemos dominados pela dor e falhássemos um número, os guardas recomeçavam do
princípio.” (pp. 99 e 100).
▪ Com o avanço dos aliados, circularam notícias de que a fábrica de Schindler ia fechar, ia reduzir a sua
força de trabalho, e seria criada uma lista com os nomes dos judeus que iam ser enviados de novo
para Plaszów;
▪ “Em vez disso, pôs a sua própria vida em risco a cada vez que nos protegia, por
nenhuma outra razão além de que era a coisa certa a fazer.” (Pág.162);
▪ A nosso ver, Schindler é pessoa digna de ser chamada de herói pelos seus feitos
a favor dos judeus e é uma prova “…que uma pessoa pode levantar-se contra o
mal e fazer a diferença.” (Pág.162).