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Introdução

As mudanças e revoluções culturais e sociais sempre fizeram parte da

história humana, seja política ou artisticamente. Elas ocorrem desde os primórdios

do mundo e sempre marcam de alguma forma a história. A invenção da escrita,

por exemplo, foi uma revolução do homem que separa a pré-história da história

moderna. A Revolução Francesa com seus ideais iluministas separou a Idade

Moderna da Contemporânea. Dessas revoluções sempre surgiram novas visões

de mundo, novas experiências e também o choque social. E é exatamente isso

que o punk, objeto de estudo deste trabalho, trouxe para o mundo na década de

1970.

O punk surge como uma revolução para o rock´n roll, mas acaba

revolucionando muito mais do que isso, revoluciona uma geração, o mundo, um

modo de pensar e fazer e dele nascem centenas de ideias e ideais para a

juventude se agarrar.

As pesquisas realizadas nesse trabalho foram feitas para estabelecer a

relação do som punk com a formação de grupos. O punk rock como uma forma de

movimento juvenil, suas ações em vista da atuação de jovens que se juntam a

partir de interesses em comum.

Esse fenômeno cultural, que ganha caráter de movimento na Inglaterra da

década de 70, tem como características iniciais as idéias de sem futuro e

contestação política, tendo em vista o momento histórico inglês marcado por


tempos difíceis com alta taxa de desemprego. Os jovens, nesse contexto, viam

seus lares ruírem, seus pais e eles próprios sem empregos.

Como na Inglaterra, o punk rock chega ao Brasil numa época complicada.

Em meio à ditadura militar os primeiros indícios do punk começam a surgir. E é

com um sentimento parecido com o dos jovens ingleses, que, na periferia de São

Paulo, no fim dos anos 1970, formam-se os primeiros grupos de jovens que se

identificam com o som e a idéia punk. Indo na contramão da mídia estes grupos

cresceram nos subúrbios e deram sua própria identidade ao que era punk.

O movimento punk vive na década de 1980 seu auge e seu apogeu no

Brasil, a constante abordagem da mídia em cima de brigas e atos violentos

relacionados ao punk marginalizaram ainda mais o movimento e fizeram com que

muitos de seus adeptos desistissem dele para tentar a vida de outra forma. Cheio

de altos e baixos o punk rock continua sempre lutando para sobreviver, assim na

década de 1990 com um renascimento do movimento também internacionalmente,

o punk rock volta a tomar vulto no Brasil.

A história do punk rock na cidade de São Paulo é o objeto desse trabalho

de graduação, que tem como objetivo principal resgatar a história das bandas,

pessoas e shows da cena paulista. Essa história pouco conhecida e tão

importante quanto a de outros estilos musicais. O punk rock, que mesmo estando

muitas vezes a margem do que se tinha de importante musicalmente como a MPB

e sem a rentabilidade comercial da música POP, nunca deixou de existir. E como

conclusão final esse trabalho visa entender o porquê do punk rock nunca ter

sucumbido a todas as dificuldades e altos e baixos que passou.


Um dos mais contestados e transgressores estilos musicais de todos os tempos, o

Punk Rock, é o tema das próximas páginas. Numa série de reportagens com o

ponto de vista de personagens que fizeram e fazem parte da história desse estilo

na cidade de São Paulo surge a vida do movimento. A história é remontada desde

os primórdios na Vila Carolina e São Bento até os dias atuais: sons, festivais,

gangues, brigas e muita energia.

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