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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI – UFSJ

PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

O Projeto Escola Sem Partido e seus efeitos imediatos no desenvolvimento dos princípios
da pedagogia empreendedora na educação básica.

Bruno Geraldo Guimarães Gonçalves

Sete Lagoas – Minas Gerais


2019
Bruno Geraldo Guimarães Gonçalves

O Projeto Escola Sem Partido e seus efeitos imediatos no desenvolvimento dos princípios
da pedagogia empreendedora na educação básica.

Pré-projeto apresentado ao curso de Pós-graduação em


Educação Empreendedora da Universidade Federal de
São João Del Rei – UFSJ como requisito de avaliação
da disciplina: Metodologia da Pesquisa em Educação.
Professor: Dr. Alexandre Carlos Eduardo

Sete Lagoas – Minas Gerais


2019
3

Tema:

O Projeto Escola Sem Partido e seus efeitos imediatos no desenvolvimento dos princípios da
pedagogia empreendedora na educação básica.

Objetivos:

Geral:

Estabelecer uma análise sobre quais os efeitos podem ser gerados pela proposta de lei “Escola
Sem Partido” no desenvolvimento dos princípios da educação empreendedora no contexto da
educação básica das escolas da rede pública de ensino.

Específicos:

 Compreender o conceito de educação empreendedora e estabelecer uma análise


bibliográfica sobre o termo e seu desenvolvimento histórico
 Analisar e conceituar os princípios propostos pelo projeto de lei “Escola Sem Partido”.
 Estabelecer uma analise sobre quais os efeitos que podem gera estabelecidos pelo
projeto lei “Escola Sem Partido” no desenvolvimento dos princípios da educação
empreendedora no contexto educacional das escolas da rede pública de ensino.

Justificativa:

O processo educacional é visto como um elemento social que possibilita a libertação e


a obtenção de conhecimentos que não serão apenas utilizados no meio acadêmico, pois um
contexto educacional abrange a formação de um cidadão pleno para ocupar sua posição dentro
do cenário social e político que engloba uma sociedade. Com isso, para a educação alcançar
esse patamar diversas teorias e propostas de ensino foram sendo elaboradas ao longo dos
últimos séculos e uma dessas propostas trás consigo um conjunto de ideias de caráter
econômico que leva até o aluno a ideia de empreender, buscando desenvolver nos alunos(as)
qualidades e habilidades necessárias para a idealização do empreendedorismo, é a
denominada, Educação Empreendedora, que busca criar uma capacidade do discente de
visualizar oportunidades, ser proativo e ter confiança se se colocar perante uma realidade
social, política e econômica.
4

Mas, no Brasil, esta ideia de empreendedorismo educacional se vê ameaçado


recentemente devido uma proposta de lei que defende a exclusão de qualquer tipo de debate
ideológico amplo das escolas, o chamado projeto “Escola Sem Partido” que impõe uma serie
de medidas que tornará o processo educacional rígido e moldado de acordo com os interesses
dos que ocupam o poder, trazendo consigo uma concepção conservadora e ineficaz de ensino.
Devido a esse cenário a importância de se analisar previamente quais seriam os efeitos
reais da “Escola Sem Partido” no contexto educacional da Educação Empreendedora, até que
ponto as propostas provenientes desta lei podem afetar o seu desenvolvimento? E como
ficaria a estruturação da educação empreendedora mediante a esse cenário?
São esses questionamentos que levam ao interesse pelo desenvolvimento desse estudo,
pois, a educação jamais pode ser vista como um instrumento de alicerce dos interesses
políticos do Estado, mas sim, como um instrumento de emancipação política, social e
econômica, sendo oferecido ao aluno (a) todas as condições de criar e se posicionar de uma
forma independente perante todas as questões que a sociedade lhe impor.

Metodologia

O presente estudo propõe a construção de uma abordagem qualitativa, pois o estudo


não se preocupará com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da
compreensão de um grupo social, de uma organização, etc, no caso especifico os efeitos que a
proposta de lei “Escola Sem Partido” pode afetar na consolidação das práticas da educação
empreendedora no contexto da educação básica.
Sendo que, Será uma pesquisa exploratória, pois se trata de um estudo bibliográfico
que tem como objetivo estabelecer uma compreensão sobre os efeitos do projeto “Escola Sem
Partido” na realidade da educação empreendedora dentro do contexto da educação básica.
Para o desenvolvimento do estudo será idealizado um estudo bibliográfico, no qual
serão pesquisados textos acadêmicos, livros, artigos e reportagens que já trabalharam de
alguma forma o tema a ser estudado.

Referencial teórico:

Shane e Venkataraman (2000) definem que empreendedorismo é o estudo das fontes


de oportunidades para se criar algo novo por meio de um processo de descoberta, exploração
e avaliação, e o indivíduo utiliza de diversos meios para se atingir um fim.
5

O conceito em de si de empreendedorismo, detalha a energia, a liderança, a


compreensão de um setor e das relações, são essenciais para o empreendedor obter sucesso
(DOLABELA, 1999) em um processo que se move por fases distintas, mas relacionadas,
como reconhecer uma oportunidade, decidir ir em frente, reunir os recursos iniciais para
formatar um negócio, alcançar os bons resultados e aproveitar as recompensas (BARON;
SHANE, 2007).
O empreendedorismo é uma dinâmica complexa, multifacetada que interliga os
ecossistemas, e traz à tona a questão entre políticos, educadores e praticantes
(VANEVENHOVEN, 2013). Cabe ao papel dos educadores desenvolverem o raciocínio e as
competências empreendedoras nos alunos, para que eles possam identificar e capturar a
oportunidade certa, no tempo certo e pela razão certa, e assim, se destacar em ambientes
incertos (NECK; GREENE, 2011).
Para o desenvolvimento da educação empreendedora McClelland (1984) propõe a
teoria da motivação que está intimamente associada com conceitos de aprendizagem, uma vez
que o empreendedor tem forte necessidade, é motivado a usar o comportamento para
satisfazer as necessidades, as quais são aprendidas com o convívio no ambiente e o
comportamento que é recompensador tende a recorrer com frequência (PARDEE, 2014).
De acordo com Amorim (2018) O movimento do empreendedorismo no Brasil pode
ser notado na década de 1990, quando instituições como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de
Software) foram criadas. Anteriormente a isso, o ambiente econômico e político brasileiro,
não era nada propício à atividade empreendedora, pois nem se falava em criação de novas
empresas e empreendedorismo.
Dornelas (2014) cita alguns acontecimentos referentes ao empreendedorismo no
Brasil, dentre eles, a criação por parte do governo, de órgãos e instituições, tais como o
Programa Brasil Empreendedor (Governo Federal), Jovem Empreendedor (SEBRAE), a
consolidação de programas de apoio financeiro à criação de novos negócios (BNDES), entre
outros, que atualmente, incentivam o país a desenvolver um dos maiores programas de ensino
de empreendedorismo de todo o mundo.
Em relação a Educação Empreendedora, Amorim (2018) coloca a prática educacional,
como uma possível proposta para formar indivíduos empreendedores, capazes de enfrentar as
dificuldades e ultrapassar os grandes desafios da economia, de um mundo globalizado e
competitivo. Enquanto Dolabela (2003) cita como principal objetivo é a construção da
capacidade de cooperar, de dirigir energias para a construção do coletivo. É substituir a lógica
6

do utilitarismo e do individualismo pela construção do humano, do social, da qualidade de


vida para todos.
Em relação ao que se refere ao projeto “Escola sem partido” é preciso definir o mesmo
perante uma referência a coisas distintas, como cita reportagem do portal G1, primeiro, há o
movimento “Escola sem Partido”, um grupo que diz representar pais e professores. No site
oficial, o movimento diz se preocupar “com o grau de contaminação político-ideológica das
escolas brasileiras”, e afirma que “um exército organizado de militantes transvestidos de
professores prevalece-se da liberdade de cátedra e da cortina de segredo das salas de aula para
impingir-lhes a sua própria visão de mundo”1.
Ainda segundo a reportagem do portal G1, os projetos de lei do “Escola sem Partido”
pretendem especificar os limites da atuação dos professores, impedindo que eles promovam
suas crenças particulares em sala de aula, incitem estudantes a participarem de protestos e
denigram os alunos que pensem de forma distinta. Além disso, o projeto dá o direito dos pais
de escolherem como será o ensino de religiões distintas das suas (...)2.
Para Manhas (2016) Escola sem partido, trata-se de uma falsa premissa, pois não diz
respeito a não partidarização, mas sim à retirada do pensamento crítico, da problematização e
da possiblidade de se democratizar a escola, esse espaço de partilhas e aprendizados ainda tão
fechado, que precisa de abertura e diálogo.
Levando em consideração as premissas do Escola sem partido Ratier (2016) detalha
que o Escola Sem Partido coloca o poder dos docentes sobre os alunos como imenso. A ideia
é que o estudante estaria “submetido à autoridade do professor” e que educadores
doutrinadores seriam “abusadores de crianças e adolescentes”. A imagem de jovens passivos
não encontra paralelo com a realidade das escolas brasileiras. Eles são questionadores e não
aceitam facilmente o que se diz. Exemplo desse protagonismo é a recente onda de ocupações
em escolas públicas de Ensino Médio lideradas por estudantes.
Devido esse suposto poder que o docente teria diante os discentes, os projetos de lei do
Escola Sem Partido se baseiam na acusação de que há uma doutrinação moral e ideológica de

1
FAJARDO, V. et.al. “Escola sem partido”: entenda a polêmica em torno do movimento e seus projetos.
Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/entenda-a-polemica-em-torno-do-escola-sem-
partido.ghtml. Acesso em: 03 de janeiro de 2019.
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FAJARDO, V. et.al. “Escola sem partido”: entenda a polêmica em torno do movimento e seus projetos.
Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/entenda-a-polemica-em-torno-do-escola-sem-
partido.ghtml. Acesso em: 03 de janeiro de 2019.
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esquerda nas escolas brasileiras. Diante disso, os professores devem ser vigiados e
controlados no exercício de sua profissão, por meio da imposição de limites à liberdade de
cátedra – um dos pilares fundamentais do magistério. (CARA, 2016).
Para Guilherme & Picoli (2018) Os PLs do ESP operam no sentido de estabelecer e
efetivar distinção entre instrução e educação, definindo que à escola compete a primeira e à
família a segunda. Isso fica claro no disposto nos incisos VII dos art. 2os dos referidos
projetos, mas também no parágrafo único do mesmo artigo no PL n. 193/2016, no art. 3º do
PL n. 867/2015, assim como no art. 1º do PL n. 7180/2014, ao qual foi apensado o projeto de
20153. Tirando assim, a responsabilidade da escola no sentido da educação e dando a escola
apenas os princípios do conhecimento, inibindo desta maneira a escola e oferecer e constituir
um pensamento crítico perante a realidade do aluno.
Desta forma ainda de acordo com Guilherme & Picoli (2018) uma escola que só
instrui e não provoca o pensamento não possibilita ao indivíduo as condições básicas para que
possa refletir sobre o sentido de suas atitudes, sobre o sentido da instrução que possui.
Visando assim, a recriar o modelo educacional vigente no último período ditatorial brasileiro
(1964-1985), sobretudo no que se refere ao veto às discussões de gênero e à reificação dos
valores familiares, por mais antidemocráticos e anticientíficos que possam ser 4. Martins
(2003) sustenta esse argumento ao afirmar que a concepção de educação da Ditadura Militar,
além de centrada na teoria do capital humano (aquisição de habilidades técnicas), entendia
que a escola deveria reforçar, e se preciso inculcar, valores conformadores dos papéis do
homem e da mulher, além do incontestável respeito aos preceitos familiares5.
Nas palavras de Saraiva & Vargas (2017) O Escola sem partido funde estas duas
figuras ao colocar em perigo o professor que enuncia verdades que aprendeu, mas que
também fala em nome próprio. A criminalização da ação docente coloca os professores na
situação de parresiastas que não enunciam suas verdades nem na assembleia política, nem
como conselhos éticos a um governante, mas na sala de aula para seus alunos.
Gadotti (2016) cita que estamos diante de uma iniciativa que visa a retirar da escola
seu papel essencial de formar para a democracia, o que demonstra o caráter autoritário deste

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GUILHERME, A. A; PICOLI, B. A. Escola sem partido – elementos totalitários em uma democracia moderna:
uma reflexão a partir de Arendt. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v23/1809-449X-rbedu-23-
e230042.pdf. Acesso em 03 de janeiro de 2019.
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GUILHERME, A. A; PICOLI, B. A. Escola sem partido – elementos totalitários em uma democracia moderna:
uma reflexão a partir de Arendt. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v23/1809-449X-rbedu-23-
e230042.pdf. Acesso em 03 de janeiro de 2019.
5
Martins, M. do C. As humanidades em debate: A reformulação curricular e a criação de novas disciplinas
escolares. In: Oliveira, M. A. T. de: Ranzi, M. F. (Orgs.). História das disciplinas escolares no Brasil:
contribuições para o debate. Bragança Paulista: Edusf, 2003. p. 141-170.
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movimento. Com isso, quer-se evitar que as crianças possam tomar a palavra. Querem
construir uma escola de egoísmos, de individualismo, de competitividade insolidária, que são
os valores do capitalismo selvagem que defendem6.
Enquanto Carreira (2016) destaca que as propostas do ESP constituem um ataque ao
princípio da pluralidade de ideias na educação, já que defendem a aprovação de leis que
vetam discussões fundamentais para a promoção da igualdade na sociedade brasileira7.
Heuser (2017) detalha que formações sociais controladoras de modos de vida e
intolerantes a diferenças de perspectivas já fizeram parte do real de nosso e de outros países,
bem como compõem muitas distopias, mas, se o PL 193 for aprovado, o controle e a
intolerância podem retornar legalmente. E se isso acontecer, é plausível que muito de nossa
cultura e nossa herança esteja ameaçado.
Uma eminente aprovação do projeto lei Escola sem partido colocará em xeque todo
processo educativo que propõe a ampliação da visão de sociedade pelos alunos, fechará as
possibilidades de se pensar a educação como instrumento de transformação e ampliação das
perspectivas sociais e principalmente inibirá a formatação de projeto de ensino direcionada a
criticidade e criatividade do aluno, sendo que, é nesse contexto que a educação
empreendedora se coloca em risco, pois, sabe-se que toda pedagogia que envolve o
desenvolvimento de um empreendedorismo educacional parte da premissa do aluno ter
condições de visualizar o horizonte social, político e econômico que se encontra mediante aos
seus olhos, dando ao mesmo a condição de constituir projetos e ações voltadas para o
empreendedorismo, seja no campo econômico ou no campo social.

6
GADOTTI, Moacir. A escola cidadã frente ao “Escola sem Partido”. In: A ideologia do movimento Escola
Sem Partido: 20 autores desmontam o discurso. Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação (Org.). São
Paulo: Ação Educativa, 2016.
7
CARREIRA, Denise. No chão da escola: Conversando com famílias e profissionais da educação sobre o Escola
sem Partido. In: A ideologia do movimento Escola Sem Partido: 20 autores desmontam o discurso. Ação
Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação (Org.). São Paulo: Ação Educativa, 2016.
9

Referência Bibliográfica:

AMORIM, Djanine Almeida. A Pedagogia Empreendedora Na Educação Básica Brasileira.


IN: Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 03, Vol. 03,
pp. 14-45, Março de 2018.

BARON, R. A.; SHANE, S. A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo:


Thomson Learning, 2007.

CARREIRA, Denise. No chão da escola: Conversando com famílias e profissionais da


educação sobre o Escola sem Partido. In: A ideologia do movimento Escola Sem Partido:
20 autores desmontam o discurso. Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação
(Org.). São Paulo: Ação Educativa, 2016.

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. 6a Ed. SP. Editora de Cultura. 1999.

DOLABELA, Fernando. Pedagogia Empreendedora. São Paulo: Cultura, 2003.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 5.


ed. Rio de Janeiro: Empreende / LTC, 2014.

FAJARDO, V. et.al. “Escola sem partido”: entenda a polêmica em torno do movimento e


seus projetos. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/entenda-a-polemica-em-
torno-do-escola-sem-partido.ghtml. Acesso em: 03 de janeiro de 2019.

GADOTTI, Moacir. A escola cidadã frente ao “Escola sem Partido”. In: A ideologia do
movimento Escola Sem Partido: 20 autores desmontam o discurso. Ação Educativa
Assessoria, Pesquisa e Informação (Org.). São Paulo: Ação Educativa, 2016.

GUILHERME, A. A; PICOLI, B. A. Escola sem partido – elementos totalitários em uma


democracia moderna: uma reflexão a partir de Arendt. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v23/1809-449X-rbedu-23-e230042.pdf. Acesso em 03 de
janeiro de 2019.
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HEUSER, E. M. D. Em tempos de Escola sem partido, perguntemo-nos: Qual a função da


educação em uma sociedade? O que cabe à escola e ao professor? IN: ETD – Educação
temática digital. Campinas, 2017.

Martins, M. do C. As humanidades em debate: A reformulação curricular e a criação de novas


disciplinas escolares. In: Oliveira, M. A. T. de: Ranzi, M. F. (Orgs.). História das
disciplinas escolares no Brasil: contribuições para o debate. Bragança Paulista: Edusf,
2003. p. 141-170.

MCCLELLAND, David C. and JOHNSON, Eric W.. Learning to Achieve. Glenview,


Illinois: Scotti. Foresman & Co..1984.

NECK, Heide M.; GREENEE, Patricia G.. Entrepreneurship Education: Known Worlds
and New Frontiers. Journal of Small Business Management, 2011.

PARDEE, Ronald L.. Literature review: motivation theories of Maslow, Herzberg,


McGregor & McClelland. ERIC. 1990.

SHANE, S.; VENKATARAMAN, S. The promise of entrepreneurship as a field of


research. Academy of Management Review, v. 25, n. 1, p. 217-226, jan. 2000.

VANEVENHOVEN, Jeff. Advances and Challenges in Entrepreneurship Education.


Journal of Small Business Management, 2013.

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