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ARTES CÊNICAS NEGRAS NO BRASIL: DAS MEMÓRIAS

AOS DESAFIOS NA FORMAÇÃO ACADÊMICA

Carolina Moraes dos Reis

O artigo traz a consciência da importância das artes negras na


construção histórica da sociedade brasileira nas suas diversas formas de
expressão: dança, teatro, música, literatura, poesia, objetos.
Recuperando fatos do passado para tentar entender o presente, inicia
com a denominação do que é “artes cênicas negras”, segundo a autora, é o
conjunto de repertórios, iniciativas, poéticas, dramaturgias de formas
expressivas, criadas e difundidas enquanto teatro e dança produzidos por
pessoas negras e pessoas que se identificam, engajam e descendem da
cultura africana no Brasil.
Mesmo com a colonização e escravidão branco-europeia, os povos
negros africanos conseguiram manter suas práticas, jogos, danças, músicas,
lutas, ritualidades que permanecem nos dias atuais com modos reinventados e
novos significados.
O texto busca entender os motivos que o conhecimento afro-brasileiro
na formação acadêmica, sobretudo em Salvador no estado da Bahia, ainda é
pouco incorporado.
A autoria aponta que ainda há uma relação de poder, discriminação e
preconceito à presença negra no ambiente acadêmico e a necessidade de
buscarmos instrumentos para superar e mudar o que, de alguma forma, está
estabelecido.
Ela traz referências do I Fórum Negro das Artes Cênicas, que ocorreu na
Universidade Federal da Bahia – UFBA, que trouxe diversos nomes
expressivos e/ou desconhecidos que se somam à construção desta
epistemologia e metodologia das artes cênicas negras na Bahia e no Brasil.
Traz também referências de personalidades negras que deveriam ser
lembrados pelas gerações atuais e futuras, tais como: Abdias do Nascimento,
Grande Otelo, Léa Garcia, entre outros.

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MOVIMENTO NEGRO E A LUTA POR POLÍTICAS
AFIRMATIVAS EM UNIVIVERSIDADES

Esta parte do artigo elucida algumas iniciativas que acontecem na UFBA


e em outras instituições de ensino superior para conquista das políticas
afirmativas.
Fica constatado que há avanços nos processos de mudança, mas ainda
existem posturas contrárias e resistência de professores que carregam ainda o
pensamento racista, o qual precisa ser eliminado e combatido.

DANÇA CÊNICA NOS CURRÍCULOS DAS UNIVERSIDADES,


QUAL O SEU LUGAR?

É realizada uma pesquisa sobre os cursos de dança nas universidades


da Bahia e verifica-se a deficiência de estudos sobre a as artes negras, que
muitas vezes são oferecidas como optativas, quando deveriam ser, a na visão
da autora, obrigatórias.
A intensificação da política de ação afirmativa nos espaços de formação
torna-se cada vez mais urgente no sentido de melhorar as práticas,
convivências e diminuição do fosso existente entre o que os bens os quais a
ciência privilegia, distantes da realidade social.
A contribuição negra na dança e no teatro aponta para o que se tem a
conhecer, reconhecer e referenciar nos espaços de educação em todos os
níveis, incluindo-se a instância superior.
Conclui-se que as artes negras passam por dificuldades e requerem
uma política de regionalização, cultura e identidade, de forma a exercer uma
distribuição de recursos públicos, equitativa e justa, superando a concentração
aos chamados “grandes centros”, “polos econômicos” ou “grupos de elites”.
Fica registrado a trajetória de luta de artistas negros e pessoas
engajadas no movimento, que perseguem o direito de ingressarem ao espaço
científico/acadêmico.

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