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44
1 1 1 11111111
:13 42
'1
:34 Inq
12 -47
7
01 .90
Inquerito
5/2 735
6-
3/0 0.
-,
: 1 r : 11
Em po
sso
pre
INQUERITO 4244
PROCED. : DISTRI'l'O FEDERJ.l..L
ORI GEN . : It..JQ-42 l j.q -SUPREH.:; Tl-~J5UNA L., F2DERi\L
Im
\
"
."
.~
.~
~.
STF 102175
•
,
, I , .
4
PET N° 6015/DF
4
(Ref.: termo de colaborac;:ao n. 04, com requerimento
:13 42
de juntada aos autos e desarquivamento da Pet n° 5283/DF)
•
Relator : Ministro Teori Zavascki
:34 7 Inq
Nominado : AECIO NEVES DA CUNHA
7-4
01 .90
•
2. Termos de declaral'ao de colaborador nos quais se relatam fa-
sso
4
autos da Pet. n° 5283 (aos quais os presentes autos devem ser
4
:13 42
juntados) e pela INSTAURA<;:ĂO DE INQuERITO em face
•
:34 Inq
de AECIO NEVES DA CUNHA, nos termos a seguir
expostos.
12 -47
7
1 - CODtextualiza~ao dos fatos DO âmbito da
01 .90
2 de 28
, . r
4
mam-se a outros elementos informativos antes coletados e
4
:13 42
impoem, neste momento, a instaurac;:ao de investigac;:ăo em relac;:ăo
•
a AECIO NEVES DA CUNHA no gue diz respeito a possivel
:34 Inq
esguema criminoso em operac;:ao no âmbito da empresa FUR-
12 -47
NAS, conforme delineado nos t6picos seguintes.
7
01 .90
concreto
6-
3/0 0.
: 1 r: 11
•
sso
3 de 28
. . T
4
JANENE o declarante remetia tais valores para onde
4
determina do por JOSE JANENE, recordando-se de
:13 42
ter enviado dinheiro para Londrina ou Brasflia, tendo
recebido recursos em Bauru e em Sao Paulo; QUE,
•
:34 7 Inq
em Bauru funcionava a sede da empresa BAURUEN-
SE, de propriedade de AIRTON DARE, o qual pres-
tava servis:os s (sic) FURNAS em relas:ao a locas:ao
7-4
de veiculos, Iimpeza e segurans:a, local onde um fun-
cionario de JANENE eventualmente coletava dinhei-
ro; QUE, afirma que em relas:ao ao recolhimento de
01 .90
12
dinheiro junto aos empresarios, eventualmente Ihe
eram entregues tais recursos por terceiros em nome
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6-
4 de 28
, .
PGlt Pet n° 6015/DF AECIO NEVES
4
junto a diretoria de FURNAS seria o entao Deputa-
4
do Federal AECIO NEVES, o qual receberia recursos
:13 42
por meio de sua irma; QUE, nao sabe informar o
nome da irma de AECIO, anteriormente referida;
•
:34 7 Inq
QUE, perguntado quem mais saberia de taI liga~ao de AE-
CIO corn o comissionamento de FURNAS alem do faleci-
do JOSE JANENE, afirma que AIRTON DARE provavel-
7-4
mente tenha comentado algo a respeito; QUE, nao sabe
como seria implementado o referido comissionamento en-
01 .90
•
comissionamento junto a FURNAS foi encerrado
sso
;3
5 de 28
, .
PGR. Pct n° 6015/DF ABero NEVES
44
em FUR NAS com o PARTID O PROGRESSISTA, por meio de
:13 42
JOSE JANENE. Tambem afirmou que ouviu que AECIO tam-
•
:34 7 Inq
bem teria recebido valores mensais, por intermedio de sua irma,
de uma das empresas contratadas por FURNAS, a BAURUENSE,
7-4
no periodo entre 1994 e 2000/2001. Confira-se:
01 .90
12
5/2 735
6 de 28
PGR Pet n° 6015/DF AECIO NEVES
44
outros colegas de partido de JOSE JANENE, que o decla-
rante presenciava, em que se afirmava que a Diretoria
:13 42
era dividida entre o Partido Progressista e o PSDB, a
•
cargo do entao deputado AECIO NEVES; QUE ques-
:34 7 Inq
tionado sobre a divisao da Diretoria em Furnas, disse nito sa-
ber qual era a mencionada diretoria, mas que sabe dizer que
a BAURUENSE repassava mensalmente o valor de
7-4
USD 100.000,00 apenas para o Partido Progressista;
QUE estes fatos ocorreram entre 1996 a 2000 ou
01 .90
•
sso
7 de 28
?
..
PGR Pet n° 6015/DF AECIO NEVES
4
sabe indicar quem eram tais pessoas na epoca; QUE na epo-
4
ca o declarante era operador do JOSE JANENE e empresta-
:13 42
va muito dinheiro a ele, principalmente na epoca de campa-
•
nha, mas nao tinha a proximidade que tinha com o Partido
:34 Inq
Progressista como ha pouco tempo; QUE os valores para o
PSDB sequer passavam pelo JOSE JANENE ou pela decla-
12 -47
rante, pois eram duas frentes diferentes; QUE questionado
quem era o opera dor do PSDB na epoca, declara,
por ouvir dizer, que era uma irma de AECIO NE-
7
01 .90
•
sso
onde eram entregues; QUE tambem nao sabe como era a di-
visao de valores entre Partido Progressista e PSDB; QUE o
declarante nao teve contato com a irma de ABel O NEVES
pre
8 de 28
, .
peR Per n° 6015/DF ABCIa NEVES
4
DO, o declarante diz que, se for a pessoa 9ue esta
4
pensando, a viu uma ou duas vezes corn JOSE JANE-
:13 42
NE nos anos de 2007 ou 2008; QUE o viu almo~ando
•
por uma ou duas vezes corn JOSE JANENE; QUE
:34 7 Inq
questionado quem era essa pessoa, disse que era uma pessoa
que dava consultoria na area de energia; QUE mostrada a
foto de DIMAS FABIANO TOLEDO, que se encon-
7-4
tra em anexo, o declarante o reconhece como sendo
a pessoa mencionada, que almo~ou corn o JOSE JA-
01 .90
ter contato corn taI empresa; QUE a TOSHIBA era uma das
: 1 r: 11
•
NA; QUE esta pessoa esteve varias vezes na GFD, no escri-
sso
;;7
9 de 28
" ,
4
QUE nao sabe o motivo desta resistencia e a alegac;:ao de
4
PAULO ROBERTO COSTA era problemas sempre de ca-
:13 42
dastro; QUE o declarante nunca recebeu valores de WAL-
TER e tampouco o Partido Progressista, ao menos nao pela
•
:34 Inq
declarante; QUE ROBERTO JEFFERSON somente co-
nhece de nome; QUE ouviu falar da "lista de Furnas", mas
12 -47
apenas por comentarios; QUE soube disto apenas pela im-
prensa; QUE' acredita que o esquema relacionado a FUR-
NAS foi ate 2000 ou 2001, mas nao sabe se foi ate o final do
7
01 .90
•
sso
10dc28
..
PGR. Pet n° 6015/DF AECIO NEVES
4 4
Abastecimento, na Diretoria de Servi<;:os e na Diretoria [n-
:13 42
ternacional, contava corn a relevante participayao de grupos
de polîticos, ligados a pelo menos tres partidos diferentes: PP,
• :34 7 Inq
PT e PMDB (vide termos das Peti<;:oes 5260, 5276, 5277,
5279,5281,5289 e 5293). E o que se tem apurado ate o pre-
sente momento.
7-4
Prefacialmente, hi se ver que os fatos referidos saa totalmen-
te dissociados da investigac;:ăo central em voga, relacionada a
01 .90
•
caracteristica fundamental que merece o devido e prudente
sopesamento no presente momento. E que as afirmativas de
sso
11 de 28
..
PGR Pet n" 6015/DF AECIO NEVES
4 4
fazendo nenhum juizo insuperivel acerca da procedencia ou
:13 42
nao de eventual participayao do parlamentar referido no su-
posto fato relacionado a Furnas. O gue se imp6e assentar e
•
:34 7 Inq
gue, diante do gue ha de concrete nos autos ate o presente,
nao hâ sustenta<;:ăo minima para reguerimento de formal in-
vestigayăo.
7-4
E importante acentuar gue tais conclus6es prefaciais nao in-
viabilizam gue, caso surjam ulteriormente dados minima-
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12 de 28
;;
, . I~
PGR Pot n° 6015/DF AECIO NEVES
4 4
:13 42
"QUE DlMAS TOLEDO era diretor de engenharia de
•
:34 Inq
FURNAS e foi por muito tempo, por varios governos; QUE
quando o governo LULA assumiu a Presidencia, ele ja era
diretor; QUE questionado quem o indicou, afirmou que DI-
12 -47
MAS tinha apoio muito forte do Partido Progressista - PP e
do PSDB, por mei o de AECIO NEVES (".) ; QUE quando
7
o governo LULA assume, ha uma movimentayao de se mu-
01 .90
•
sso
13 de 28
. .
l'GR Pet n° 6015/DF AECIO NEVES
4
NAS, em vârios governos, e talvez a figura mais emblematica
4
neste sentido seja o proprio DIMAS, que passou muitos anos
:13 42
na Diretoria, ten do grande longevidade (... ), QUE DIMAS
possui vinculo muito forte corn AECIO NEVES; QUE na
•
:34 7 Inq
CPI DOS CORREIOS surgiu a chamada LISTA DE
FURNAS; QUE o tema foi muito polemico, pois se alegou
que a lista teria sido falsificada; QUE, embora o docu-
7-4
mento pudesse ser falso materialmente (ate mesmo
porque constava como se fosse assinado por DIMAS,
01 .90
•
valores iHcitos sem duvida foi AECIO NEVES, assim
sso
14 de 28
/
1bl--
PCR Pet n° 6015/DF ABerO NEVES
4
sas conseguem atuar; QUE questionado sobre a irma de
4
AECIO NEVES, o depoente respondeu que a mento-
:13 42
ra intelectual de AECIO e a sua irma, ANDREA NE-
VES; QUE no governo de Minas de AECrO, era ANDREA
•
:34 Inq
uma das grandes mentoras intelectuais deIe e estava por tras
do governo; QUE nâo sabe se ela tinha um cargo oficial, mas
ficava e atendia dentro do gabinete de ABCrO; QUE embo-
12 -47
ra ANDREA NEVES seja muito influente em rela<;:âo a AE-
CIO NEVES, nio tem conhecimento da atua<;:âo dela em
7
rela<;:ao ao esquema de FURNAS (... );
01 .90
5/2 735
6-
•
sso
15 de 28
PGR I'el n° 6015/DF AECIO NEVES
AGENDA
SENADQR llF,l..ciIlJO i\MAlML
4
Lola da Silva.
4
Convitc: Elias David Nigri (Pres. da Drasil Fcrrovin< SA)
:13 42
Local: ESlay~o Cultural (Antiga Esla~o Fcrroviliria)
Fraya Marechal Floriano Peixoro. sin Centro.
•
Campioas - SI' .
:34 7 Inq
21h Aniversiirio Cezar Tussi.
Local, nu. Gon.alves Dias, 252 - Bairro ManIe Lihano.
18h - RClorno
6-
16h
3/0 0.
: 1 r: 11
Em po
•
sso
16dc28
PCR. Pet n° 6015/DF AECIO NEVES
4
para servidores public os e politicos no âmbito da empresa FUR-
4
:13 42
NAS por empresas interessadas em contratar. Hâ menc;:âo ao ex-
•
diretor de Furnas, DlMAS FABIANO TOLEDo. Este seria o res-
:34 7 Inq
ponsâvel por gerenciar uma especie de "fundo" de valores ilicitos,
gue eram recursos disponibilizados a politicos para financiar cam-
7-4
panhas.
01 .90
12
Na epoca dos fatos, DIMAS FABIANO TOLEDO foi Dire-
5/2 735
6-
•
sso
17 de 28
PGR Pet n° 6015/DF AEClO NEVES
4
Federal, segundo noticias em fontes livres, ROBERTO JEFFER-
4
:13 42
SON confirmou o recebimento de R$ 75.000,00 de DIMAS
TOLEDo. 6 Este ultimo assumiu a Diretoria de Planejamento, En-
•
:34 Inq
genharia e Constru.;ăo de FURNAS em 1995, conforme ele pr6-
prio declarou. 12 -47
7
f:Iâ outros depoimentos relacionados ao caso FURNAS, ob-
01 .90
ALBERTOYOUSSEF).
: 1 r: 11
•
sso
atual govemador tinha base eleitoral" , que "mantem com o Sr. AECIO
Im
4
esteve varias vezes no gabinete do declarante, conforme a necessidade de
4
,
:13 42
servifo; (. . .) QUE AIRTON DARE era normalmente responsavel pela
•
:34 Inq
resolufao de problemas de maior magnitude, sendo o gerenciamento diario
realizado pela preposto da empresa de nome RAMIRO".
12 -47
Por sua vez, o Tribunal de Contas da Uniao apurou diversas
7
irregularidades referentes i empresa FURNAS CENTRAIS ELE-
01 .90
•
trata da contratafao de empresas terceirizadas" .
sso
19 de 28
PGR Pot ,,0 6015/DF AECIO NEVES
4
Puchmann e Norbert Muller. Referidos documentos revelaram
4
:13 42
gue diversas pessoas, valendo-se das atividades dos doleiros, criaram
•
mecanismos de interposi<;:ăo de personalidade juridica, corn o in-
:34 7 Inq
tuito de manter e ocultar valores no exterior, inclusive na Suî<;:a e
no Principado de Liechtenstein, na Europa.
7-4
Como fruto das referidas apura<;:oes, o Ministerio Publico
01 .90
12
Federal no Rio de Janeiro ofereceu denuncia (copia anexa) em
5/2 735
6-
•
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20 de 28
PGR Pet n° 6015/DF AECIO NEVES
4
3. Nesses temos, restaram formados inumeros dossies conten-
4
do os e1ementos obtidos a partir das diligencias desenvolvi-
:13 42
das na investiga<;:ao citada (IPL n° 001 /2005-DELEFIN), so-
bretudo a partir de medidas cautelares decretadas por esse
•
:34 7 Inq
JU1zo, consubstanciadas em monitoramento telefOnico e tele-
matico (Processo n° 200551015031751), em busca e apreen-
sao (Processo n° 200651015383143) e em afastamento de si-
7-4
gilos (Processo n° 200751018073935).
4. Atingida, portanto, a finalidade que deu ensejo a instaura-
01 .90
12
<;:ao do presente Inquerito Policial, cumpre adotar a provi-
dencia invocada pela autoridade policial no relatario conclu-
5/2 735
6-
concretas correspondentes .
•
sso
TITULAR DOMlcfLJO
Bogart and Taylor Foundatlon (lnes Maria Neves Farla) Rio de Janelro
~--~~~~--~~~
21 de 28
. , •
4 4
terior serem inferiores aquele fixado pelo Banco Central como de
:13 42
comunica~ao obrigat6ria, a1em da "inviabilidade de w/aborafiio inter-
•
:34 7 Inq
naciona/ [cam Liechtenstein} com o fim de dar prosseguimento as investi-
gafoes" (c6pia anexa).
7-4
Ademais, a existencia de uma funda~ao sediada em um parai-
01 .90
22 de 28
. ,
4 4
:13 42
As condutas noticiadas acnna apontam, pelo menos, para
12 -47
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta
7
ou indiretamente, ainda gue fora da funr;:ao ou antes de as-
01 .90
( ... )
•
sso
23 de 28
• •
PGR Pct n° 6015/DF AECIO NEVES
4
contram prescritos.
4
:13 42
Alem disso, os valores indevidos teriam sido entregues aos
•
:34 7 Inq
destinatarios ap6s processos de oculta~ao e dissimulayao dos valo-
v -
•
contra a Administra~ao Publica, inclusive a eXlgenC1a,
sso
24 de 28
• ". i)
4
quivamento dos autos, da Pet. n.O 5283/DF nos termos do art. 18
4
:13 42
do C6digo de Processo Penal e da Sumula n° 524 do Supremo
:34 Inq
robora~ao, apontados ao longo desta pe~a.
12 -47
Nao e demais lembrar que tanto a promo~ao do Ministerio
7
Public o Federal quanto a homologa\=ao pelo Supremo Tribunal
01 .90
v. Conclusao
Em po
•
sso
25 de 28
~ " I
4
18 de DELcîDIO DO AMARAL, (iii) a denuncia referente ao
4
:13 42
caso "Furnas", oferecida pelo Ministerio Publico Federal no Rio
•
de Janeiro nos autos do IPL n.o 183512005 (autos n.o
:34 Inq
2005.51.01.517099-4), (iv) as decisoes de compartilhamento de
12 -47
provas proferidas pela 13'Vara Federal da Se~ao Judiciaria do Para-
7
na, em Curitiba, (v) denuncia oferecido pelo Ministerio Publico
01 .90
d) a oitiva do investigado;
26 de 28
PGR Pc, n° 6015/DFAECJO NEVES
de prenome RAMIRO;
44
g) a obten<;ao e a juntada aos autos de c6pias de gualsguer
:13 42
elementos de conviq:ao " reunidos nos autos do inguerito n .
•
:34 7 Inq
183512005/DELEFAZ/RJ (autos de n.O 2005.51.01.517099-4
JF IRJ, em sua numera<;ao originaria da Justi<;a Federal) - incluin-
7-4
do o resultado das diligencias complementares porventura enceta-
01 .90
das pela Policia Civil do Rio de Janeiro '2 - gue contribuam para o
12
TADO;
•
sso
/
Im
27 de 28
,. .
PGR Pet n° 6015/DF AECJO NEVES
4 4
:13 42
•
Rodrigo Janot
:34 Inq
Procurador-Geral da Republica
12 -47
7
01 .90
bc/ab/pc/cr
5/2 735
6-
3/0 0.
: 1 r: 11
Em po
•
sso
pre
Im
28 de 28
. . .-t ...
• '1 111
4
TERMO DE COLABORAC;AO N" 18
4
DELCiDIO DO AMARAL GOME2;
:13 42
.e
:34 Inq
As 20h45 min de 14 de fevereiro de 2016, oa sede do Mioisterio
12 -47
Publica Militar - Procuradoria-Geral de Justil,;a Militar - Setor de
Embaixadas Norte, lote 43, Brasilia (DF). CEP 70800-400,
7
01 .90
•
Em po
•
sso
~ ~ P'
~GJ
~~~
/
. .~
'ÎI •
44
Palocd, na compra do silencio de Marcos Valerio no
Mensalio); QUE, na CPI dos Correios, na qual foi presidente,
:13 42
foram quebrados os sigilos fiscal e bancârio de varias pessoas
fisicas e juridicas dentre elas o Banco Rural; QUE,
•
:34 Inq
• curiosamente, quando foi feito este pedido de quebra dos sigilos
do Banco Rural come~ou a surgir um certa incomoda por parte
12 -47
do PSDB; QUE, o entao governador Aecio Neves era uma
dessas pessoas incomodadas corn essa quebra; QUE, Aecio
Neves enviou emissanos para que o prazo de entrega das quebras
01 .90
7
de sigilo fossem delongados, corn a justificativa "entre aspas" de
que nao haveria tempo hâbil para preparar essas respostas; QUE,
5/2 735
•
Em po
•
sso
2de4
/
, ",
PGR
Ma,
.-
Gab.~"""'"
QUE, a maquiagem consistiria em apagar dados iancarios
~
4
declarante entende que o Banco Central possui os dados corretos
4
e reria condic;ăes de apontar a maquiagem; QUE, o declarante
:13 42
nao sabe dizer quais foram os responsaveis, no Banco Rural, pela
maquiagem dos dados; QUE, nao obstante, ă vista da lista dos
•
:34 Inq
• direrores ă epoca, poderia apontar quais seriam essas pessoaSj
QUE, outros parlamentares tambem sabiam que esses dados
12 -47
estavam maquiados, podendo citar os Deputados Carlos Sampaio
e Eduardo Paes, ja mencionado, dentre outros que nao se recorda;
7
QUE, esses faros ocorreram em 200512006j QUE, esse tema foi
01 .90
ti
3/0 0.
•
Em po
•
um doleiro do Rio de Ianeiro; QUE, nao sabe afirmar se ha
sso
3de4
/~ r#
/
Z(Gi-
PGR Tenno de Colabora
. J.ÂA (NfM~
ao n. 18 de DELCIDIO DO AM
7)
> c.-
J
4
ftJ.YJlJU'I~ GOMEZ
4
:13 42
ADVOGADA
• •
:34 7 Inq
Maria Francisca Sofia Nedeff Santos, OAB PR 77.507
7-4
OPlmLICO
01 .90
12
5/2 735
., Dam
Em po
•
sso
Wilton Qu .
pre
.,l!it
1"0V'" .. ;j:.
; Pessoas
imPlicadaS " - Afkio Neves,
- Dlmas Toledo,
~
f
4
. ':1'.. .
4
, . - luis Inacio lui. da Silva,
~'"
:13 42
W';:t,\liji - los~ lanene,
• •
:34 7 Inq
- los~ Dirceu
•
esquema de Furnas atendia varios interesses espilrios do PP, do PSDB e depois de 2002,
Em po
do pr6prio PT. DElCIDIO DO AMARAL, em via gem a Campinas cam o presldente LULA,
foi perguntado pela Ex-Presidente sobre a atua~o de OI MAS: "DELC(DIO, quem li esse
•
carar DELCIDIO respondeu: "Ii um pra{issianal da seta, eletrlca. Por que o senhor me
sso
pergunta isso7" LULA respondeu: "E porque o Janene velo me ped;r pela perman~ncia
deie, depois o AEC/O eate a PT, que era contra, ja virau a lavo, da permanenc/a
pre
DElCIDIO sabe que DIMAS TOLEDO sempre teve informacăes relevantes de vărios governos
Im
estaduais e federai., vez que era DI,etor de Engenharia de FURNAS, tanto que o entao Mlnlstro
JOSE OIRCEU afirmou: "Se colocorem o Dimas como ascensorista de Fumas, ele manda no
presidenteH .
•
•
•
•
Im
•
pre
sso
Em po
: 1 r: 11
3/0 0.
5/2 735
01 .90
6- 7
12 -47
:34 Inq
:13 42
44
APORTES PROBATORIOS
DADOSDE CORROBORACAo
AGENDA
SENADOR DEI..cIDlO AMARA!.
13h30min de BSB/Campinas.
comltiva
.""rdo de que
4
dos cmpre"s, corn a pr.,cnţ'
4
Senhor Presidente da Republica, Luiz
:13 42
da Silva.
Convite: Eli .. David Nigri (Pres. da Brasil Fcrrovias SA)
•
Local: EstaQDo Cultural (AnUs. Estal'iio Ferroviâria)
:34 Inq
Pral'" Marechal Floriino PeixolO, sin Centro.
12 -47
para
7
9h3Omin - ReuniUo corn PrclcÎtos (as), Vicc-Prcfeitos (as)
Veroada ... (as) elideranţas da Regiilo do Vale do lvinhenl •.
01 .90
13h - Alm!Jl'O
14h30min - Saida para Camapu6
5/2 735
1611
Al;RICA,M.Rohel1o Suassuna
3/0 0.
: 1 r: 11
•
Em po
•
sso
pre
Im
•
Teon Zavascki
4
da Polfcia Federal em Curitiba, presentes os Procuradores da
4
Republica Andrey Borges de Mendonga e Bruno Calabrich e o
:13 42
Promotor de Justiga Wilton Queiroz de Lima, integrantes do
Grupo de Trabalho instituido pela Procurador-Geral da Republica
:34 Inq
• atraves da Portaria PGR/MPU nU 3, de 19/0112015, e a Delegada
de Policia Federal Erika Miaiik Marena, foi realizada, conforme
12 -47
autorizado pela Suprem o Tribunal Federal em decisao do Ministro
Teori Zavascki, observando-se todas as cautelas de sigilo e
7
prescrigoes da Lei 12.850/2013, na presenc;a do advogado Luiz
01 .90
IL
<
J ~.
/ / '1- 1 de6
deputado AECIO NEVES, em alguns servi<;os que as empresas
prestavam para FURNAS; OUE uma destas empresas era a
BAURUENSE; OUE esta empresa entregava os valores a JOSE
JANENE, que os repassava ao declarante, para que levasse a
Brasilia ou a Sao Paulo; QUE JOSE JANENE tioha uma "conta
conente" corn o decJarante e a maioria dos valores anecadados por
IANENE eram repassados ao declarante; OUE a BARUENSE
tinha contratos de presta<;âo de servi<;os corn FURNAS; OUE
questionado quais, disse varios contratos de presta<;6es de servi<;os;
OUE o Partido Progressista tinha uma Diretoria em Furnas, mas
nâo sabe dizer qual; OUE IOSE JANENE era responsaveI pela
4
recebimento dos valores de FURNAS, referente a uma diretoria;
4
OUE ouviu dizer que IOSE IANENE dividia esta diretoria corn o
:13 42
PSDB, por meio do entâo Deputado AECIO NEVES; OUE o
:34 Inq
pr6prio ex-Deputado JOSE JANENE disse ao declarante,
nâo saber qual era a mencionada diretoria, mas que sabe dizer que
a BAURUENSE repassava mensalmente o valor de USD
Em po
•
sso
2 de 6
0'~
POR
Uia ~G~,.
~'''''~i!·~.!''''' "-.~) I/.I i <'/
( !:
.
\
/ -
idO Schiefter Fontes
Juiz Inslrutor
Gab. Ministro Teon Zavascki
i'.';Q:a,::J L, ~!"r. f
diretamente a IOSE IANENE, o decIarante diz que sim; QUE viu
AIRTON DARE entregar valores por diversas vezes para IOSE
IANENE; QUE o filho de AIRTON DARE, que era piloto de
Formula Indy Light, se o declarante nao se engana, era patrocinado
pela BANESTADO e por isto o decIarante se encontrou algumas
vezes corn AIRTON DARE aqui em Curitiba; QUE tambem
encontrou com AIRTON DARE em Londrina, na casa de IOSE
IANENE; QUE os valores recebidos da BAURUENSE eram, em
sua maioria, destinados a Brasilia; QUE questionado se era o
proprio declarante quem levava estes valores em especie, o
decIarante diz que sim; QUE entregava estes valores para o proprio
4
JOSE IANENE em Brasflia; QUE JOSE IANENE nao carregava
4
valores; QUE presenciou ANTONIO DARE entregar valores para
:13 42
IOSE IANENE em almogos, valores estes que o declarante levava
:34 Inq
pessoalmente para Brasflia e os entregava de voIta para IOSE
operador do PSDB na epoca, declara, por ouvir dizer, que era uma
: 1 r: 11
•
sso
Progressista, pois ainda tinha a parte do PSDB; OUE foi nesle tipo
de conversas que houve men<;;ao ii irma de AECIO NEVES; OUE
Im
3 de 6 ~@~.
POR
Via PG!t
Bmsm~.m:< J:5/-L I t'S
(0 11ifrao Schiefler Fontes
Juiz Instrutor
Gab. Mini"ro T.o'; Zavascki
4
realizou opera<;âo d6lar cabo neste caso, mas apenas entrega de
4
:13 42
numerarios, tanto em d61ares guanto em reais; QUE guestionado
se conhece DIMAS FABIANO TOLEDO, o declarante diz gue, se
:34 7 Inq
•
for a pessoa gue esta pensando, a viu uma ou duas vezes corn JOSE
JANENE nos anos de 2007 ou 2008; QUE o viu almo<;ando por
uma ou duas vezes corn JOSE lANENE; QUE guestionado guem
7-4
era essa pessoa, disse gue era uma pessoa gue dava consultoria na
area de energia; QUE mostrada a foto de DIMAS FABIANO
01 .90
dizer; QUE foi lOSE JANENE gue disse isso ao declarante; QUE
3/0 0.
•
sso
4 de 6
I'(j J{
lIia P~R,
f!rasilia.Df: "l vl,( JI S
( tao' Schiefler Fontes
JuiZ Instrutor .
' 1 ab. Mini.lro Teon ZSV8Sd<,
chamada ICOMON; QUE esta empresa presta servic;os de
telefonia, para instalac;ăo e manuten«;;ăo, ou seja, terceiriza«;;ăo de
servi«;;os; QUE nunca realizou e nem ouviu falar de opera«;;ăo
irregular corn esta empresa; QUE WALTER tambem era socio de
uma empresa chamada QUALIMAN, que presta servi«;;os para a
PETROBRAS; QUE esta empresa năo pagava valores para o
esquema, mas WALTER sempre estava no escritorio do declarante
para ser convidado para prestar servi«;;os para obras da
PETROBRAS; QUE o decIarante sempre tentou ajudar WALTER
perante PAULO ROBERTO COSTA, mas sempre teve resistencia
do proprio PAULO; QUE năo sabe o motivo desta resistencia e a
4
alega«;;ăo de PAULO ROBERTO COSTA era problemas sempre de
4
:13 42
cadastro; QUE o decIarante nun ca recebeu valores de WALTER e
tampouco o Partido Progressista, ao menos năo pela declarante;
:34 Inq
QUE ROBERTO JEFFERSON somente conhece de nome; QUE
•
sso
5 de 6
Via Pilit
Brnsm,·O', ,1.5 U 7" ,
Wilton Queiroz de Lima
.0", L F""",
Jurt. Instrutcr
Gab. Minl,I,. r••1i lavasclti
44
:13 42
:34 Inq
• Alberlo Youssef
12 -47
01 .90
7
5/2 735
6-
3/0 0.
: 1 r: 11
Em po
•
sso
pre
Im
6 de 6
Via PGR.
•••",•• F, ,z5I Z'
,[,F""'~
".idoJuiz Instrutor
Gab. Ministra Tecn Zavaseki
44
:13 42
:34 7 Inq
• 01 .90
12
7-4
5/2 735
6-
3/0 0.
: 1 r: 11
Em po
•
sso
pre
Im
'
?
Via P~'.IV1' &6 Schiefler Fontes
Brasllia.DF, 0(.'0 l,tl s IV1~JUiZ Instrutar
I dab. Minisua Teao Zavascki
I
Relat6rio de Requerente de
Passaporte
Dados Biometricos
4 4
:13 42
i\'ome Completo: DIMAS fABIANOTOLEDO
:34 Inq
•
Nomes Antcriores:
Nomc do Genitor 1: JURACY BENFICA TOLEDO Sexo: Feminino
i\'ome do Gcnrtor 2: GERALDO DE AS SIS TOLEDO Sexo: Masculino
12 -47
Daln de N'nscimento: 12/l 0/1944 Sua: Masculino
Estndo Civil: Cas:ado(a)
Nnclonalidade: BRASIJ.
7
NaCÎonnlidades:
01 .90
Telefone: 2124398021
6-
Email: fab@tolconsuhoria.com.br
3/0 0.
Identldade:
1'\umero: 02619092-6 6~iio Emissor: S$PDETRAN
UFde RJ
Em po
•
sso
~
Ref. ao IPL n° 1835/2005 (autos n° 2005.51.01.517099-4)
-~'~'<".:: .
. ~'"" "~::
4
:--:...'
r-;;S': . .- . .r-
4
r-
:13 42
," c"':'
r'
:34 Inq
.• 1;:-
, O· MINISrERIO PUBLICO FEDERAL. "pela
Procuradora da RepUblica infra-assinada, no..exercfcio <le suas atribui Y9:S
12 -47
institucionais, vem, com fulero nos artigos 129,1 da Constituisio Federal
24 do CPP, oferecer DENVNCIA em face de
li:
7
01 .90
44
, Vergueiro, 2949, ronj. 43/44, CEP 04101-300, Vila Mariana, Silo Paulo
:13 42
7- SERGIO JOSE ANNICCH1NO, b~leiro, caSado, engenheiro,
identidade RO n° 8.677.788-SSP/SP, CPF n° ~02.l90.l3845, residenle e
•
:34 Inq
domiciliadonaruaEspirito Santos, n° 598, apto.103, Săo Caetano do Sul, SP.
domiciliado na Rua Antonio Julio dos Santos, 554 - apta 141 - ParaisopoJis-
Silo PaulolSP.
..
5/2 735
'
6-
•
brasileiro, casado, engenheiro, nascido aos 1510411946 em Maria da Fe/MO,
sso
DA lNTRQDUCAO
4
apoio politico, no âmbito da empresa F'URNAS, sociedade de economia lUista
4
conttolada pela Uoiio, corn sede na Rua Real Grandeza, 219· Rjo de Janeiro
:13 42
...; RJ, UD] esquema de IllTCCllda~ de' VBDfa8en& indevidas (propinas), Da
ordem de milhiies • custeadas mediante superfaturamento de obras e servi~os
•
:34 Inq
., juoto' aos empresărios que desejavam contratBr com FURNAS; que se
destinavam tanto a iinanciamentos i1egais de campanha politica, coma para o .'
12 -47
enriqueci,mento ilicito de agente ptiblicos,.polfticos, empresărios e Jobistas...
7
A 'atuayâo criminosa do de.riunciado DIMAS, bem como a
01 .90
corn o objctivo de (illBllciar campOobas millon6rias .as elei~ altIn de proporeitlnar o enriquccÎlncmo
•
ilicite de ",ent" ptlbli= • polftieo., empn:sAriOJ • lobistos qI!< 'atuam nesso pemicio .. cl1grnnn",m•
sso
constatad.as I:lIartlr da Comisslo ParlBtDOlllar Mis\rl do InquUito - CI'MI dos Correios • _!>m DO hmbite
do Inquerito o' 224' do m, hoj. jA ~o penal .,. dmite pcJ1In1e o m. n. qual comtam como reu. o ..
.
Qcp ....do Robcrto IdI'erson • o •• Ch.r. d. Casa Civil'Jost Ol. ....u. .
pre
ptlbliCOS • desvio de dinl1eiro exillent. nB JOmpn:sa BrasUoi,. de Comio • Telesraros - ECf. cnvol..ndo o
... cher. do D'JIBIIIID1cnlo de CoIDpms e Con~ - DECAMlECf. MBurleio Marinl1o, indiado pelo
YTB; como teSIIltado d. 9'JIIIIIOsI;lio polid.. do cnllo Pmldcntc do PTB. "" DcpulBdo Robulo JolTe""".
oom int.gmote.s do Govemo Federal. Os Clt'1lU cit ~uadrfl1ta e ~o OIIvol.endo emJm8lldoi pirblicol.
polftic:os. empresiriOI • lobistas, d<m1re el...o .. Deputado Roberlo Jeffmon e o Cher., do DECANIECT
Maur/cio Marinho, pl1lticados no Antbito d. Et:r. deconentu do Iot.amento dos oargos publlcos om 1J0CIl de
opoio As proposlllS do 00_ F.d....1fOl1lm COIISUllAdos no inqu6ito polici., 04.4&812005, hoje ~o .,...al .
n'200'-34.oo.018457-9, om rimite.pcnIIIIe. 10' Vare d. S~o Jodioiiri. do DiBltilo Fad."II.
II
empresas COMPOBRĂS SIA, ECB- EMPRESA DE CONSULTORlA
BRASILEIRA LIDA., BCE CORPORATION IMPORtA(:ÂO E
EXPORTAl;ÂO LIDA., e WALTER ANNICCHINO e SERGJO lOSE
ANNICCHlNo; responsaveis 'pela criayăo e utilizayăo da empresa
INTERTEL, COMERCIO E CONSTRUC;;ĂO LTDA., o primeiro ,Da qualidade
de administrador e' o segundo Da qualidade de procurador, na lavagem dos
.. "-', 'l'80Ill'llIlS ·advindes<da.OOlTtlpyăo"medillllte.;a .e.l.l~ga ,de Wrrna .dissimuladl\ .dt?
produto do crime de·corrupyâo como pagamento a inexistentes servis:os de
consultoria prestados pelas empresas dos lobistas as empresas contralanles
4
comFURNAS,
4
:13 42
Veri:ficado, tambem, durante as investigayOe5, a atuayâo de
•
lobista, o denunciado NILTON ANTONIO MONTEIRO, que inicialmel1te
:34 Inq
atuou, nas tratativas, no ano de 2004, eJJtre a !p'ENGENHARIA e FURNAS,
para o restabelecimento de contrato efţtuado entre ambas e posteriornieÎlte,
12 -47
no ano de 2005, para perrnanância de DIMAS DO seu' cargo de Diretor de
Planejamento de Engenharia e Constru~ de FU{rnAS,
7
01 .90
obter UOl acordo com o denunciado DIMAS em rel~ao ii. propina a ser paga
: 1 r: 11
• vantagens indevidas.
sso
,.
Verificado tambem durante a investigayao comportamento
pre
. ~.'
DOSFATOS
,I
Da Baruense
4
Bauru, Săo Pau/o, de AlRTON' ANTâNIO DARE, sacio da empresa
4
BARl1ENSE TECNOLOGlA E SERVlC;;OS LIDA., empresa que recebeu
:13 42
durante os anos de 2000 a 2005, valores na ordem de quase meio bilhiio de
•
reais de FURNAS, em razio de contralos para fomecimento de mao de obra
:34 7 Inq
terceirizada, aleSm de elevados valores 'para reaJiza980 de obras e serviyos
complementares, coma aconteceu na Usina Termeletrica de Sania Cruz, gue
envolvia um centrate no valor de R$ 15,536.804,59.
7-4 ..
n° 13109/00;
" • I • : ... ~ :
4
milh5es, relativos 8:; diferenyas de reajust.es· salariais, no periodo de janl02 a
4
ago/03. em que pese terem ocorrido pagamentoi! mensais, no mesmo periodo
:13 42
e pelo' mesmo motiva, de aprox. de R$ 8,05 miih5es.
•
:34 Inq
, - ContratayOes de empregados atraves de prorrogayâo dos
prazos de validade de concursos nlio previstas nos Editais e em desacordo
12 -47
com a determinaylio do Conselho de Coordenas:âo das Empresas Estatais:' :
•
area requisitante - Superinteildente de Empreendimentos de Gcrayiio (Sr.
sso
4
voltaclo para obtenyâo de vantagens ilegais em beneficio de funcionarios
4
publicos e politicos, as justificativas ap:resentadas no peru do de restituiyâo
:13 42
(inserido no apenso X, voI. II) para posse de mais de um milhâo em reais e
, mais de trezenlos mii dolares pela demmciado Airton Dare nlio podem
~
:34 Inq
prosperar..
12 -47
i A suposta compatibilidade dos recursos encontrados com o
j
1" patriniânio e os rendimentos do denunciado nâo colabora para evidenciar
origem licita dos recursos. lsso porqu~os crimes antecedentes '110 de lavagetn
7
1
j
01 .90
de rendimentos '
, ,
....', .. ' . :
,!
:
I
1
1
j
~ .1"':':
MINISTER/O PllBLlCO FEDERAL
. Procu,adema da Republica no Eslado dp Rio ele Janelro
=10
,.
CPF:
. -1--.----"
AIRTON.........
ANTONIO,... -
- - --
DARE - .. - -
437.444.358-49
---1--"'-1
Exerelcio 2002 2003 2004 2005
_. ., ÂlIa-ţaIIl/ld.ârÎo 2001 2002 2003 2004
. . " . .: ' . ' , ,. .... ~. ,', - .....
4
._~-_.~- ._- .--
4
Rond. Trihutăveis 433.761,76 485.113,37 470.976,/9 256.940,89 402.123.60
:13 42
Rend. lsentose Nio 3.798.695,58 11.955.180,07 3.613.389,52 3.688.255,23 2.309.262,86
Tributaveis
:34 Inq
Rond. Trib. Bxqlusiva· 717.258,80 .1.263,389,81 1.082.004,49 902.823,37 9S0.2H9,J9
Total Relld. 4.949.716,14 13.704.283,25 5.166.370,20 4.848.019,49 3.66J.675,85
~~~I~wu~d~o~____-L______-L______~________J-______-L__~'4'~
:2 2 1
financcir.
: 1 r: 11
cerlo podem ser feitos por formas mais seguras e ageis. Ate porque năo
·houve a comprovayâo de saque contemporlfueo aos fatos DO valor em quesliio.
pre
4
participaclio de 20% de seu luerO Ifgultlpj (. ..) gUB DIMAS tambem dizja
4
que eslava construindo UT/f /aticfnio em'SOCAINA DE MlNASIMG e estava
:13 42
reformando algumas caSas em RESENDE. no estatlo do RID DE JANEIRO,;
• QUE dessa forma dizia que precisava de manler a entrada dos rocuysos para
:34 Inq
fazer frente aos seus prvjetos; QUE D/MAS tamhem comentou com o
DEPOENTE que aiJtia am esquema para destinar recuysos ac Partido dos
12 -47
Trabalhadorese para deputados; ".
7 . •.
.. COlltratadas
5/2 735
•
grau de parentesco direto com o Diretor de 1'Ianejamento, Engenbaria e
Constru~o, Dimas Fabiano Toledo e do Diretof de Operayăo do SÎstelua e
sso
TOl(r
LTDA (cujos s6cios eram Rodrigo Figlleiredo Fen-eira e Ricardo FigueiTed~
Ferreira, filhosdo Diretor CelsoFeireira, afem de Gabriel Martins
\
.
~.'
. .
. '" . •
MIN'S~RIO PUBLICO FEDeRAL' .....,. :
Proeursdoria da Republica no Eslado do Rio de Janeiro
4
Dimas Fabiano To1OOo).
4
:13 42
~
A falta de envolvimento concreta dos filhos ~e DlMAS corn as
empresas contrat8ntes com FURNAS, em que possuem participayao societăria
:34 Inq
juntameute corn outros filhos tambem de Diretor de FURNAS, refarya os
indiciativos de que essas empresas eram direcionadas para obteDyllo de
i vantagens de FURNAS, onde,.em raz30 do denunciado DIMAS, posstÎiăm
boa penetrayăo.
12 -47 .. .
7
01 .90
. foi em dezembro de 2004, qtlando tinha 20 anos e era eStudallte. Por sua vez,
deixou claro que Dunca trabalhou na citada empresa ou possuiu qua1quer
3/0 0.
envolvimeDto corn ela, bem como que o valor da integralizayao das suas cotas
: 1 r: 11
disse que văo fazia parte da administras;ăo da empresa CTEE, mas que essa
o
relaterio do TCU inserido no apenso XI tambem indica
gmves falbas,' nos controles reIatiyos ă esco/ha do con1ratanle e nQ
fiscalizay~o dos contratas, que possibilitam direcionamento do contrato em'
favor de determinadas empresas esuperfaturamento, nas arEias de propaganda
e publiddade, bens e .servi~ de informatica e de mllor7ra, tratando
especificameDte dos contratos da Baruense a partir de fls, 8. I
. . . /~
. ' . . :~
. ';o"."
"
.... ..
~
4
baos e serviyos; sujeifAo ă aplicayăo daspena1idades previstas na legîslByăo;
4
inadequayao dos resultados fisicos e financeiros; ocotrencia de erros,
:13 42
desperdlcios, abusos, prâticas anti-ecoDomicas e fiaudes; efetivayâo de
:34 Inq
ocorrencia de irregularidades nas diversas fases de contratayiio e execus:âo de
obras e năo implementas:iio das recomendayăes dos auditores intemos, dent!'c
12 -47
outros,' . :
7
Especificamente na Area de atllayâo do denunciado DIMAS,
01 .90
•
permitem yjSUaJiUlI o ambierrte prQpIcio a soIicitacoes e recebimcntos de
vantsgens indevidas das ern,presas gue queriam contratar corn F1JRNAS •
sso
44
,
..i
Trata-se do contrato de parceria CT 13.770 - VTE, para
:13 42
:i implanta~o de cielo combinado na Usina 'Termeletrica Slio GOllS:810,
ceJebrado em 06/Q3/2001, corn a TOSHIBA DO BRASIL SIA, pelo valoT de
:34 Inq
US$ 270.000:000,00, com prlizo para obra de 23 meses, e do contralo de
parceris CT 13.955 - UfE,' para impJanta~ de ciclo combinado ns Usma
12 -47
1 TenneJetrica de Campos, celebrado em, 13/1112001, corn a JP ENGENfIÂ1UA
-,~ LIDA;,pelo valoi: de US$ 167.760.000,00, com prazo para obra de 18 meses.
~
7
./
01 .90
.j
6-
J
do direito da cobrans:a de multas contratuais ă TOSffiBA DO BRASIL, 110
j valOT de R$ 8.000.000,00; e il 'JP ENGENHARlA, 110 valor de R$
3/0 0.
iJ
•j
lieitayăo no caso dos dois eontr8t0s. Sustenta que a lei de lieitavoes deveria
" ser aplicada, pois os contratos de parceria, em ultima: anălise, caracterizam-se
sso
,~
••
;! ••• .oii'
i'i
;J
;1 Nesse pasao, a CGU consignou que a nao realiza.c;âo de I
licitayao, limitando a competiyao e a isonomia entre os potendais
9 interesSados, em delrimento dos interesses da Uniao, causou pr~juJzo a ela,
configurado posteriormente pela inadimplencia de ambas as contraladas e D
inexecuyăo de seus respectivos contratos.
I
~
. .
'i
~l .. .... Nao obstante,.a .cau so ..mantev.e .seu .entendimento .degue .8
î
. di~e.Dsa' de ii~itl9iOf~ii'rre&U1âX,'n:6caso do'oontrat() corn i TOSBIBA: hso .
porque, apas a assinatura do contrato da TOSHIBA e antes da assinatura do
4
~
4
j contrato corn a JP, adveio legislayao que aUtorizou FURNAS a contratar por
'j
:13 42
.1 dispensa de licitayao para os empreendimentos reJativos as UTEs .
i
•
:34 Inq
, A CGU explicitiJu o seguinte sobre a niio afetayao de sua
, decisao pela citada Jegislayao, ero relas;ao ao confrato da TOSHIBA: E7Il
JI verdade, tomando-se a automayOo como sendo, por definiţiio prel'ia, j'i-ca
.,.,
1
.1
12 -47
impossfvel que as citadas Resollifiio e Medida Provis6ria .ten ham
"autorlzado" FURNAS a contratar por fJispenSa de Lici/ayiio. Primeiro,
7
J porque· o contralo foi assinado antes do surgimento dos referidos mecani.smos
01 .90
'Î
normaflvos. Segundo, porque a suposta.· autorizayăo năo aparece
express"amenJe corn intuito sona/aria, em relayfio ao fato especifico ja
5/2 735
!
6-
~I
3/0 0.
.,
.1
26/09/2001, acrescentando o seguirite; "Apesar da insistencia, examina/ula-
,1• se o docrIlIIento contratual pode-se cons/atar que o mesmo foi, nu realidade,
j
Em po
•I
respectivamente Diretor-Presidente e Diretor dţ Fwnas, e pelos Senhores
Takashi Wada e Tochia Nonaka, diretor Presidente e Gerente Financeira da
sso
l
!
.~.
4
a rescisAo e o nao pagamento de multa, nllo poderinm eximi-Ja da mulla,
4
como bem explanado pela CGU. '
:13 42
Niio obstante" foram a~jtas, por FURNAS, apesar de tcr
:34 Inq
intimado a TOSHrBA inicialinente para pagamento da multa. '
" '
12 -47
Estranhos comportamenios, referentes a esse cOI1l,ralo; sac
ainda pontuados no relatorio da CGU, cojno a nao apresentayâo pe1;l
TOSHIBA de garantia contratual e o niio atenrumento, poc parte da dires;âo de
7
01 .90
"
, ,
6-
44
estar tenninada, FURNAS llotificou. a empresa para o pagamento da multa de
einca milh6es, apesar da· comunica~ da rescisao do cantrata fcita em
:13 42
13.05.2003 .
•
:34 Inq
Apas a TeeuS9. da JP em receber a notifica~ăo para pagalllento
da multa, FURNAS nio promo:veu mais quslquer tentativa de receber a multa
12 -47
junto a JP. Assim, FURNAS acionou o seguro para. pagamento da. milita em
28/1112003 e ~uîzou ayâo em ·fucetâo somente da seguradora, em
20/1 012005.
7
01 .90
•
Paula, SP, ECB - EMPRESA DE CONSULTORIA BRASILEIRA L1DA.,
CNPJ n' 03.094.339/0001-92, cam sede informada no contrato na.Rua SanIa
sso
sede na rua Ve:rgueiro, 2949, 13" andat, Saa paulo, SP, que tem como urn dos
seus gerentes e adminislrador WALTER ANNICCH1NO (cluusula 7" do
centrata - fls_ 121 ·40 apenso V) e procurador (fls. 130 do apenso V) SERG10
JOSE ANNICCHINO, alere de nota fiscaJ da COMPOBRAS, quando
confrontados corn· a cronologia dos Mos retirada dos trabalhos da CGU,
perm,item a perfeita visu~ăo do esquema crimînoso engendradd cm
FURNAS para conll'atayăo corn a empresa, pelo denunciado DlMAS COtll a
colaborayăo dos· denunciados JOSE PEDRO TERRA, PEDRO PEREIHA__ _
TERRA, WALTER ANNICCHmO e SERGIO JOSE ANNICHINO, !lJer~e
.
. .
. . -
.i
.- ..
. ., r,,··
MINIS1ERlO PUBLiCa fEOERAl .' .'
Proeumdorla da Repul>Iiea no Eslado do Rlo de JaneÎro
4
contratos mo tiveram as autenticidades contestadas pelos envolviilos, muito
4
pelo contrario, um dos seus: signatJirios, o. denunciado DIEICKSON
:13 42
•
BARBOSA que assinou os tres, ora pela TOSHIBA, ora coma testemunha,
reconbeceu suas assinaturas, em declarayoes DO inquerito policial a fis. 236,
:34 Inq
241 e 107. .
•
reconheceu tais documentos como autl!nticos, inclusive sua assinatura, por
ocasiăo de suas declaray5es Da Pol!cia Federal, a fis. 227. Outros signatarios,
sso
j
coma pressuposto mencionado 'el'D seu bojo, O contralo efetllado entre j
FURNAS e a TOSHIBA para a ''lmplan~îio de Ciclo Combinado ~a Usina
Termeletrica de Slio Gons;aJo" e o contrato efetuado entre FURNAS e a IP j
.ENGEN,HARlA para "ImplaIitas;!Io de Cielo Combinado na Usina
Termeletrica de Campos", sem fazer referencia ao numero dos citados j
contratos· corn FURNA::; que nâo tinham ainda sido !lS8inados.
. ...
' ~.","-.'''''.''.",~,,,,.~ '.".,'
j
o contrato entre a TOSHIBA e a empresa aCE t "de'
4 4
2011212000, no vaJor de R$11.130.000,OO e IlSSina pela TOSHlBA, o j
:13 42
. denunciado DIECKSON BARBOSA, e pela BCE, IOSE PEDRO TERRA
(veja fis; 236/232 do Apenso V). j
:34 7 Inq
Iă o contrato erttre a JP e a 1NTERTEL e de 18/07/2001, 110
valor de R$14.2S0.000,OO, pela JP assina, seu gestor, O denUDciado
j
REINALDO CONRAD, pela INTERTEL,' o denunciado SERGI0
7-4
ANNICCHINO, seu procurador (veja a procuras;âo de fis. 130/131 do apenso
j
V) e aibda como uma das tcstemunhas DIECKsON BARBOSA (veja ils.
01 .90
j
12
3021309 do Apenso Y.) .'
5/2 735
j
j
J
•. ~.1-. <
4
JOSE PEDRO TERRA. .'
4
:13 42
. Sobre os pagamentos efetuados em razâo dos cilados conlratos,
foi arreeadada (fls. 31) a nota fiscaJ 027 da COMPOBMS. de 2/12/2002,
:34 Inq
informando o pagamento de R$ 900.000,00 efetuado pela JP ENGENHAlUA,
relativo a serviyos de consu1toria, sem. que a JP tivesse iniciado a
12 -47
Implanta~o de Cicla Combinado. pa Usina Tenneletrica de C!llIÎpos e
FVRNAS tivesse adotado qualquer providencia, apesar de passado mais de
7
um ano da assmatura do contrato, para que a JP implementasse o contrato.
01 .90
e:
j
\;
RElliALDO CONRAD, il 1NTERTEL, em 18/10/2001, consta o seguillte:
jazemos referencia a Clausula Decima Terceira dos Prefos - e sub item J3.],
sso
4
entregues.
4
:13 42
Desla forma, conforme o conb'ata, estamas
:34 Inq
dilplicatas, nas valore~ e datar a seguir:
em 01 defevereiro de 2003.
5/2 735
6-
I
1 /t ...
i
I
I -.:0):;
MINfSTERIO PUBlICO FEDERAL
I J>rocuradoria da RepOblica no Eslado do Rlo de Janeiro
!
I
I
I Sem mais para o momenlo, con.rideramoJ os
I trabq!hru contratados encerrados,
4
I que as empresas contratadis para a presta~o qesses serviyos de fato exÎstiam
4
1 ou que possuiam atuayiio s6lida no mercado condizente corn os objetivos do
:13 42
i
•
contrato de grande complexidade. Ao reves, verificou-se que essas empresas
I eram usadas ao alvedrio do denunciado JOSE PEDRO TERRA para
:34 Inq
J farmalizar pagatDentos que mida tioham que ver com os objetos contratados.
1
,
12 -47
1 Pesquisas levadas a efeito pela Pollcia Federal sobre' essas
empresas (ils. 73/82) junto as suas supostas s6des e junto ao COAF (ils.
7
1 90/91) lograramreunir înfarm~ qullcolocam em cheque aexistencia real
!,
01 .90
comentou tambtm que a maioria dos apartamentos do predio sâo alugados por
pessoas ligadas â empresa ENGEMIX. '
sso
constatau que'oo seu endereyo na Rua Yergueiro, n" 2994, 13' andar, conjunto
134/5, Vila Mariana - Sia Paulo/SP, a exis1incia apenas do Departamento
Juridico, confonne infonnayoes de funcianărio da portaria do predio
Im
4
capacidade econOmica fjn~cejra da empresa no montante de R$41,5 milhoos
4
(debito) e R$ 42,5 milMes (creditos), no periodo de dezembro1200J a
:13 42
maryo/2002,junto ao Banco Industrial e Comercio SIA, agencia n° 0007- Boa
:34 Inq
TERRA (fis. 344), Caz parte de um grupo de empresas integrado pela llidli
CORPORATION,usarlci nos contratos de aSsessoria tecnica, aJem de outras
12 -47
empresas, tais como, BCB CORRETORA DE SEGUROS, BCE TURlS'MO,
BCE EXPRESS TRANSPORTE DE CARGAS e EMERALD TURISMO
7
eram todas de seu pai JOSE PEDRO 'TERRA, senrlo que ap6s a venda da
01 .90
venda da BCE indicam uma a1te~ao social de fachada, tanto e gue PEDRO
,PEREIRA 'IERR.A admitiu que seu pai teve que arcar corn, as dfvidas
3/0 0.
contraidas pela BCE, mesrno ap6s sua venda, uma vez que os adqilirentes !Jao
: 1 r: 11
•
empresas wadas para a iulizayâo dos contratos, abaixo reproduzida,
fornecida pela R.eceita Federal, ap6s o devido afastamento do sigilo. fiacal e
sso
. _ h_ __ j
EM1'RESA
I ANO VALon
BCE BRAZILIAN 2000 R$ 93.5/ \.429,65
COMERCIO EXTERIOR j
LTDA
BCE BRAZILIAN 2001 Roi 25.029.101,69
COM!3RClO EXTERlOR j
'.
"
, " ," .UIlA: ;:' .., .... • l"" " ,'., .... -.~. ~-'.
4
COMERelO EXTERJOR j
4
LrDA
:13 42
i
•
:ţ aCE BRAZILlAN 2003 R$ 3.892,45
COMERClO EXT.ERJOR j
:34 7 Inq
LIDA
'/
)
; BCE BRAZlLIAN
COMERCIO EXTERIOR
2004
baseCPMF ..
Nâo consta infol11layiio na
j
LIDA 7-4
BCE BRAZlLIAN 200j R$ 1,75
j
01 .90
COMERClO EXTERIOR
12
'LTDA
I
5/2 735
l
._- -----VALOn.
6-
i EMPRESA
- .. ... j
I ANO
3/0 0.
..
2004
1 COMPOBRAS SIA ,,
R$ 135.364,53
j
Em po
.1 2005
---'
sso
~
ECB EMPRESADE 20112 R$ 13.604,89
,CONSULTOR1A
'i BRASILElRA LIDA j
Im
i
'1
J ECB EMPRESADE 2003 R$ 209.533,84
j , CONSULTORlA
BRASILEIRA LTDA j
f ECB EMPRESADE
CONSULTOR1A
2004 . R$ 97.592,93
Ij BRASILElRA LTDA
EeB EMPRESA DE 2005 R$2G.145,83
j
CONSULTORlA
J
i BRASILEIRA LTDA 1---- j
~ -v
j
"
l j
j
j
.- '.
".
';'. :": :
MINISrERIO PUBUCO FEDERAL
P,;,curadolia da Republica no Eslado do Rlo de Janeiro
EMPaESA
.. ~~
ANO
.... .. ,-_.
.
VALon
-_..
lNTERTEL COMERCIO E 2000 . R$ 62.226.365,57
CONSTRUt;:ÂO LTDA
.. JNTER1:'BL:CQMRRcro.E
.' ..... : •.•. -'zO.U1·..,,,·- .,,_ ...•.. ,.. ~..
.'
,81.~lJ.268,55
. . ~
CONSTRUr;ĂO LIDA
4
JNTER,TEL COMEROO E 2002 R$ 63.531.46J,83
4
CONSTRU(:ÂO LIDA
:13 42
lNTERTEL COMERCIO E iZOO3 R$ 20.03G.924,89
• CONSTRUC;:ĂO LIDA
:34 Inq
lNTERTEL COMEReIO E 2004 R$ 4.088.672,94
CONSTRUc;:Ao LTDA
12 -47
lNTERTEL COMERCIO E 2005 R$ 3.245.752,88
CONSTRU(:ÂO LIDA
7
j
01 .90
•
nas CQnfas da 1NTER'ffiL, BCE' BRAZILIAN, BCE CORPORATION,
COMPOBR.A.S e ECB slio provenientes de crimes contra a administrayăo
sso
-_/
4
a ser prestatio pela BCE a TOSHrBA Il se empenhar para que esta ganhe
4
JicitayQes em FURNAS, in vl!1'bi.r:
:13 42
:34 7 Inq
o presente contralo consisle na prestatrtio pela
7-4 BCE ti TBB dos servi~s indicados a seguir;
para iuo enviando toda a sua habilidade e"
conhecimento, a fim de que a TBB venha a
01 .90
e.avaliafăo, .
sso
i1
. \:_.-'
.
I
.
• :t
.
.. .
,
"
4 4
•
I
:13 42
I
:34 Inq
, O denunciado JOSE PEDRO TERRA, em suas declarayiles de
I fis. 68171 e 3981404, acentuando a mconsistencia dos contrates de assessoria
I
12 -47
i
tecniea, apresentando-se coma proprietMio e procurador das emjJiesas
,
COMPOBRAs, BeB, que eBCEao contrario, disse que a COMPOBRAS e a
ECB .assinaram contratos corn a JP ENGENHARIA e a TOSHIBA DO
7
01 .90
i GONCALOIRJ, respectivamente.
6-
I
I Năa obstante, afirmau que COMPOBAAS nunca prest.ou
3/0 0.
. nenhum tipo de servi~, servindo corno uma holding corn objeto social
: 1 r: 11
.1 EXTERIOR, disse que ja foi seU propriellirio,. mas que se retirou .eru 2000,
sso
i
I
J
554, sala 141, Săo Paulo - SP, se encontra a fls. 3121317 do apenso V e
J estabelece um valOT de R$1.165.000,OO o equivalente a US$500.0?O,OO.
î
1
j Âpesar de susfent3r que a JP ENGENHAR1A p08sui know how
1 na .constru~o de iermoeletrica, JOSE PEDRO TERRA reafirmou que a
1
'1
"0 • _.
realizayăQ dos contnitos corn a JP ENGENHARlA e a TOSHlBA tinha por
j QQjeti:VCJ.1I Jiscalizayăo.,dl4abm .",,1).,!ţcQn:\PI!llhI,\ro.enţQ t~cqţco.,para ,8 compra
dos materiais, . .. .
j
4
.i
4
A em1ssăo da nola fiscal por serviyos de consultoria prestados
:13 42
Î
a JP ENGENHARIA foi explicado pela denunciado JOSE PEDRO TERRA,
~ para fazer frente aos gastos ja realizados pela COMPOBRÂS e ECB, uma vez
:34 Inq
que se encontrava eOl' situa~o financeira dificil. Assim, Alvaro Ragani,
i
l responsâvel pelo projeto na 1P BNGENHARIA, concordou COl pagar o,valur
j
12 -47
; de oitocentos mi1 reais'e solicitau a em,issăo da nota fiscal que, no en{anta,
,
, e
nuoea foi paga, por isso esse credito foi: habilitado na fal.encia da JP
ENGENHARIA. .,
7
01 .90
1
;
Sobre os semyos que prestou a TOSHIBA disse que negociou
5/2 735
Săo Gons:alo COOl os advogados de ambas aS partes. Pela seu exito comercial
por vender o projeto, os advogados da TOSHIBA DO BRASIL encnminharam
3/0 0.
sentidâ de que atu aram coma lobistas e da total falta de tradiyăo das citadas
empresas para Iltuayiio nos negocios corn a JP ENGENHARIA e TOSHIDA,
refo~atldo a finaJidade de dlssimular a Origem dos pagamentoB viabili~dos
por tiris contratos.
,
.
A respeito da COMPOBRAS, esclareceu que a empres8 ale
. ..
A
'.~ . !/I'
•
. Procuradoria da Republica no Estado do Rlo de Janeiro
empresas, foi feiIC um acorda entre o seu pai e sua tia-avo Maria BarleUa da
Si/va Bluno, soda da COMPOBRÂS, DO sentido de que a COMl'OBMS
seria usada para esse prop6sito, sendo nomeado seu Vice-presiderhe , mas que
era seu pai .que' estava Il. frente do' negocio de consuftoria (veja procurac;:âo de
ils. 133/135 do apenso V.
4
na empresa BCE de seu pai 1Os1'3 PEDRO Th'RRA, que atuavB no rama de
4
agenciamento de cargas na âreas de transporte maritimo, aereo e telTestre. Ele
:13 42
.) tambem ostenta a qualidade de soei.o, junfBlIiente com sua tia ava Maria
•
;'·1 Barletta da Silva Bruno, da empresa BeB EMPRESA DE CONSULTOmA
:34 Inq
'i
BRASIL, coJifarme alteraţăo contratual de fis. 103/J 04 do apensoV. .
'.'
,:,~
....
0•
participar de concorrencias.
: 1 r: 11
TOSHIBA, para que fosse concretizada sua celebra~o por FURNAS, defini u
que a frnalidade do contrato celebrado entre a TOSIDBA e a BCE era a
intermediayăo do neg6~io comercial fir.t!1aclo enţrea TOSHIBA e FURNAS,
pre
•
Procuradorla da Republica no Estado do Rlo de Janeiro
empresas, foi feito um acordo entre Oseu pai e sua tia-ava Maria Barlella da
Silva Brono, socia da COMPOBAAS, no sentido de que a cO,MPOBRAs
seria usada Pa!'!! esse pfop6sito, sendo nomeado seu Vice-Presidente , mas que
era seu pai que estava li frente do· negocio de cOllSultoria (veja procurayao de
fis. 133/135 do apenso V.
. . .. ····-'·'·~te-se:<que',PBDRGl··-FB&EiIRA·.:r.ERRA, .,nasdecJarar,:5es
citadas na Policia Federal, disse que trabalhou como auxiliar administrativo
44
., na empresa BeE de seu pai JOSE PEDRO TE}ffiA, que Iltuava no mmo de
.,i agenciamento .de cargas Da areas de transporte marltimo, aereo e terreslre. Ele
:13 42
i tamoom ostenta a qualidade de sodo, juntamente corn sua tia avo Maria
1
Barletta da Silva Bruno, da ernpresa ECB EMPRESA DE CONSULTORlA
:34 7 Inq
BRASIL, conforme a1terarriio ctintratuaJ de fis. 1~3/l 04 do apenso V.
,
No que se refere ao contrato fu:tn8do entre as empresas·BCE e
7-4
~
1,, TOSmBA, disse que em virtude da BCE BRAZILIAN COMERClO
·EXTERIOR prestar serviljos aTOSHIBA por um bom periodo, e acrescido 00
01 .90
I
i do DECLAJUNTE, JOSi PEDRO TERRA, que iJltercedesse em fovor da
I,
TOSHlBA junto a FURNAS, a fim de que aquela multinacional pudesse
,I
3/0 0.
participar de concorrencias.
!
: 1 r: 11
,
j
TOSHIBA, para que fosse concretizada sua celebrayăo por FURNAS, dcfinlu
que a finalidade do centrato celebrado eljltre il TOSHIBA e a BCE em a
pre
,
,
Ij majoritârie,"gerenteil'adminilltrador<da.,JP.,~GEhlAlUA,(:veja,contrato . social
de fls, 105/111 do apenso V), quando instado a esclarecer acerea dos contratos
4
mencionados efetuadoB entre a JP ENGENHARIA e El BCB, INTERTEL e
4
, COMPOBRAS, foi de uma imprecisao .Impar, in verbis: "(. .. ).primeiramellte
:13 42
MO se lembra dos conteUdas' de tais coritratos e em segundo Juga,. a maior
I parte', dos servifos prestados pela JP ENGENHARIA eram terceirizados;
:34 Inq
~,• QUE li provtivel que lais con'tratas representassem os bens e servilfos que
eveniualmente serimn prestados a JP ENGENHARlA; QUE nao conhece
12 -47
1 JOAO PEDRO TERRA; QUE nao tinha conhecimento gue JOSE PE'DRO
i
1 TERRA era o representante das empresas COMPOBRAS, Eeo e INTERTEL;
7
•
J QUE perguntado acerca das razoes lJl.le Jevaram a JP ENGENHARIA a
01 .90
! maior parte de sua., atividade, inclusive a parte tecniea; QUE nao tinha
i eonhecimento que ar empresas ECB, lNTERTEL e COMPOBRAS sequer
3/0 0.
~,
trahalho era camposto por ADEMIR CARNEVALE, CARLOS LUESKA e
sso
autros sendo que quem coordenava o projeto era ADEMlR CARNEVALE,., "
(f1s:227/228) ,, ., l' ,
,
pre
1
,1
·i
I J
.
:.
..
~
. ',' .Nt>
A MIJ\IISTE~IO P(/BUCO FEDERAL
•
Procor8<loria de Republica no Estado do Rlo de Jenairo
4
convidou o declarante para, juntamente corn CARLOS LUESKA,
4
:13 42
coordenarem recnicamente o prajeto''',
:34 Inq
testemunha il contrato de fIs. 38/45 entre a 1P ENGENHAR1A e a
INTERTEL. De sorte que a sua falta de precisăo sobre o papel de JOSE
12 -47
PED,RO TERRA no contrate da ,constrllyâ:o da UTE de Campos' nâo e
condizente corn sua posiyăo de coordenador do: projeto, tampouco com
7
participante da confecyăo do contrato. Situa~ao que converge para a falsidade
01 .90
•
da TOSHlBA ă epoca, TAKASHI WADA,a trarisferir para a BCE os assunlos
merentes Il diretoria comercial da TOSHIBA; gerida por ele, atribuiu o
sso
I
I
l :' .
1· -:" ".
I MINISTERIO PUBUCO FEDERAL
. . • • .',t'
I
1
E fato tambem que DIE1CKSON BARBOSA ap6s ser
despedido da TOSillBA foi trabaIhar para o denunciado IQSE PEDRO
TERRA, na BCE CORPORATION (veja declarayoes de fis. 4ob/40 1 e 24 J).
Segundo ainoa odenunciado JOSB PEDRO TERRA, foi tambcm ()
1 denunciado DlECKSON BARSOSA o respopsavel pela aprescnla~ao de
ADEMJR CARNEVALLI GUIMARÂEs, engenheiro eletrico e diretor da Jl'
1~
! _'o .•. .,. -·r,,·, '"·""'=.!EN~'1Ibellhllfl1'Ja(!l.~d(!l.diret0l'.&iJaanoeiI:o.,A,l",ru;o. >Ragaim (fIs. 401)-
1 Assim, c.i projeto da UTE CAMPOS foi apresentado por DIEICKSON e por
4
!
ele, JOSE PEDRO TERRA, a ALVARO e ADEMlR, que Eoram incumbidos
4
j peloPresidente da JP para tocar o projeto da UTE DE CAMPO. JOSE
:13 42
I PEDRO TERRA ainda disse que ADEMIR CARNEVALLI ilie contou que era
•
l
muito amigo de DIMAS, com quem tinha feito facuJdade de engenharia
:34 Inq
.1 A movimentayao. profissional de DIEICKSON entre a
i
12 -47
TOSIDBA, quaodo demitido·e descartada pela TOSlllBA a contrat,acăo eOIll
J FURNAS, com· a sua conseguente contratayac e descarte pela JjJ
ENGENHARIA, em fun~ da contrata9.ao e rescÎsao da empresa por
7
01 .90
': .JII~:
MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
Procuradoria da Republica no Eslado do Rlo de Janeiro
_ . _ . . . . . . . . . _. -" I
" VALTER ANNlCCHINO e o denunciado DIMAS.
• • • • - .... _.~ • ....
_.... -" •.: . ·::·,.····.!.',:·;.'..':',:.l:~-=.,!"-i--;..~~~t"-'....~.W'b~:-;~~e11'.'Iy."'}-":l-·*I~~i.;-·., ..:. < ", -'" .~" •••• _: ••: ,: "
4
Chernicharo, Superintendente industrial li epoca dos fatos tambem nao
4
conseguiu contribuir para esclarecer a motiv~iio dos cont1'atos entre a BCE e
:13 42
FURNAS. Disse năo lembrar do objeto especifico desse contrato e gue em
• sua opiniăo pessoal, como executivo, os vaJores cobrados pela BCE estavam
:34 7 Inq
acima do valor de merca~o. Falou tambem sobre o distrato da TOSHLBA
corn FURNAS para a construvao da UTE de Săo GOll~alo e a solu y50 de
achar alguem para cedeT o contrato a fim de que a TOSHIBA saisse Sem'61l1lS
7-4
desse distrato, {) que acabou por acontecer quando foi informado gue a JP
ENGENHARIA tinba interesse. MencioAou reunioes realizadas emFURNAS
01 .90
para essa fina1idade com DIMAS e a procura. pela TOSHIBA dos possiveis
12
interessados em assumir o contrato de parcerÎa com FURNAS.
5/2 735
6-
•
deJentor de contratos envo/vendo a construr;ăo de cinco ou seis p/amas de
usinas termeletricas para FURNAS; Q1lE. o Dr: TERRA tinha interes.se em
sso
iI
,} ." . <..;.)_:.,·... I~
f . -,~ ,,'It: ; .zt.......... ...
MINJSTERIO PUBLICa FEDERAL
Procuradoria da Republica no'Eslado do Rl,o de Janelro
I
,,!
i
I
coniul/oriD. que deveriam ser assinados corn Dr. TERRA; QJlll niio tem
condifoe.r de enumerar quais contratos Ioram assinados com o pr. TERRA;
I
I Q1lIi jicou sabendo disso porque o Dr. TERRA passou a ligar para a
,I TOSHlBA cobrdndo o pagamento de um contra/o de Jupoata "il1termediD.r;;iio
de ventÎas "; QUE tem conhecimento de que o Dr. 'TERRA esado da empre,~a
I
j
i
BCE; QJJl!. apas diversas tratativa,s en/re a TOSHIBA e o Dr. TERRA, a
ma.tr,izj.l1fl9.n~r;z~,;9.'4Qr~gU.P.J'M!i'f:fg.g$,'/!''2:.rI:! R~r~ .a.•c,ons,t:.!5!:.o da
l UTEs em' virtude do alta valor das propinas que estavam embUtiaas' no prer;;o
4
1 acerlado cam FURNAS; Qllll. era de pleno conhecimen/o tanto dos dire/ores
4
I
I da TOSHlBA do Bra,sil quanto dos dire/ores da matriz japonesa a cobranr;;o
:13 42
1 de propi!las ".
-
:34 Inq
, As declaray&es do executivo da TOSffiBA Talavera siio as que
I
j
melhores explicam a cronologia dos 'fatos narrados pela CGU no que
concerne aos contralos de parceria para, a conStruyao das UTEs de Camp03 e
12 -47
i
i Sao Gons:alo. Somente as tratativas' que es,tavam sendo realizadas pe/os
,I deuunciados, para pagamento de propina:e lavagem de dinheiro, mediante os
7
i contralos de assessoria tecnica, justific am a ineicia de FURNAS diante do uliu '
01 .90
i
6-
4
j procurador da empresa JP ENGENHARlA LTDA., junto a FURNAS
4
i
:13 42
CENTRAIS ELETRlCAS SIA, com a fina1idade de restabelecer o conlrato
CT 13.955 - UTE canipos; efetuado entre FVRNAS, e JP ENGENHAlUA.
•
I
cujo objeto ea execuyao dos serviyos relativos ao projelo de implantayăo de
:34 7 Inq
- . cicJo combinado na usiua Termoeletrica de Campos. -Durante as negocioyocs
verificou-se que o caso era de responsabilidade de DIMAS FABIANO
TOLEDO. unica que poderia resolver os probJemas relacionados com o
7-4
referido contrato. Qwmdo, segundo 'declarayoes de NILTON AN1DNlO
MONTEIRO, ele, finalmente, conseguiu estabelecer cootata corn DIMAS
01 .90
j
j "propina" combinada de, R$ 1.500.000,00 para a efetivayăo do cilado
i, contrata, bem como a efetivayao dos cootratos de prestayiio de serviyos e de
3/0 0.
•
j
l
, "QUE DIMAS oujeIiVQ~nt. 'disse tpUl MO adialll(Wa "tentar outros caminhos ", po/s quelll
sso
-ciecidla era ele; QUE disse tambim que FUllNAS ua,d/rigida porpessoQll vinculadas a po/{ticos
1 o que """'ma ap&s mudanr;as de govemo j121711111lecilJ coma dire/ar; QUE DJMAS c!Jcgou a dizer
,j
que "mandava" maU que JOd l'EDRO, "'tăo pi-esid.nte de FURNAS. que era fimcioJlorio de
pre
cmreiTa, ••ndo seu primein> e Uniro emprego; QUE DlMAS abriu um envelope conlondo copia de
l lreS C:onlra/QS • W>tD nota 1"I<:al da COMPOBRAş. que nesle alo ofrn-ece para jtmlada; QUr::
Im
1,) lamurim- dMS' que a JP ENGENHARIA. eslava "tpreimada" om FURNA.S pois nfio honrava se'"
compromissas • que a ENGEJlIX paderla aluar "este projeto casa a JP ENGENffARIA n,70
pagewe os s.ueenlos e glla/Qne mii reais IRI 614.000.00) que jalJavam para completar "Uln
milhllo e qUlnhento.r mii reais (1IJ 'UOO.ODO,OO) a/llerlonnellk acordadoJ CORI esla ompresaj QUE
1 DlMAS tambim ofereceu para a JP ENGENHARlA. a "/raI13",t.săo" da energia do !JfE CAMPOS
medianle o pagamento d. lI11tt1 proplna demail decinco ...illrO•• de reau (R$ 5.000,000.00).
justiftcando me valor pe/o fato de jâ estar atucmdo corn a t!1npreSa !SOLUX. 'que pwsulo IIIU/IO
J
i dinhein>; :QUE DlMAS ainda se moslrou /urloso com O desco"to do Imposto sobre ••",190S
j incidente Q nolO fiscal que embasau o pagamento de parte de sua praplna; (.. .) QUE no fim do
enconu'O ficou acutado que a JP d,,'Vla clIJ1lprlr os contratos elflregue. 00 dec/arante 110 in/eia
1
,,..
j
i
do encantro. corn uma em~sa desconhecida chamada COMPOBRAS, ame~parau.wr
totalJ1U!llte o proj.ta casa a JP Engenhoria nilo pagass. os va/alU ali expr.... l,
1
~ ,_ - - "0 ___ • ____ • '., ••••••• __ .'. _ _ _
I .'
MINISrERIO PUBLICO fEtlERAl
'.'" 1<'1,:
I
Pructlmdoria·<Ja Republica no Estado do Rlo d. Janeiro
I )
1
nota fiscal da' CO.!Y.IPOBRAs SIA (fIs. 37), 00 ValOT de R$ 900.000,00,
relativa a prestas:ăo de serviyo da COMPOBRAS para a JP ENGENHARlA
LIDA., emitida em 01 de dezembro de 1002, por melo da qual se efetivou Il
·j~x~~mdg,.P..!8~H,t?}J.~.p!rt~.~Jl!.opina. de R$ ..1_:.~O?OOO,OO esta~elecida.
. para a efetIvayao do contrato da T.JTE~ -c'AN.ti'OS'entre li JP'ENGENHARlA.e
44
,i FURNAS (fu. 37).
j
:13 42
I
, I procurayăo
REINALDO CONRAD confirma incJusive que passou a
de fis. 36 dos autos, outorgando coma seus procuradores o
:34 Inq
denunciado NILTON MON1EIRO, PLiNlO SALES SANTOS e SERGIO
CURY para defender os interesses da JP para restabelecer as condi<yoes
12 -47
contratuais dos con!ratos nOs 13955 e 13956; podendo repactuar prâios e
condi'YOes, desde que aprovados prevliunente pela outorgante. Niio obstante,
disse niio conhecer sequer NILTON MONTEIRO e que o contato que teve foi
7
,; corn PLÎNIO, nome indicado em uma reuniăo coma de uma pesSOZl qUI:
01 .90
!
,
poderia ajudar corn o contrata de FURNAS.
5/2 735
I
6-
I : na
O motivo de DIMAS constar procura<yiio, segundo um dos
i outorgados, PLiNJ:O SALES SANTOS (ils. 3771380). foi em !azao de
3/0 0.
1.j uma reuniao ern FURNAS para tratar do assunto, o que acabou acontecendo,
tmdo sido uma reuniăo agendada corn a 3rea juridica, onde NlLTON e oulras
Im
I pessoas foram recebidas por Luiz Femando Cauta, mas sem sucesso. Pontuc-
se que a marca9ăo da l'euniăo jă epor·si s6 fato muito an6malo, uma vez que
segundo as pr6prias palavras de DIMAS, na oportunidade em que NILTON
J MONTEIRO prOC1.irou FU1?,NAS para "retomaY" o contrato, o mesmo iti
1 estava rescindido, sem qualquer possibilidade de ·ser revalidado, pois a .ljJ
1! estava[alida, FURNAS tinha energia de sobra, o modela de setor elet"'c(rdo
·1
pals. tinhaVudado niio pennitindo tai madalidade de parceira, entre oufros
mottvos. .. .
I
. .
. .
" .
.
~.
';- ;,~;"
MINISTERIO PUBLIC O FEDERAL
Procuradoria da Republica no Estado do Rio de Janelro
4
caso e ,da documentayâo.
4
:13 42
Destaque-se ainda que entre o material apreendido (apenso XX
- voI 1), em 14/1 012005, por fOIFl de mandado de busca e apreensao Da
•
:34 Inq
Fazenda de DIMAS, expedido por esse Juizo (veja apenso 1), eneontra-se um
hist6rieo dos fatos manuscritos acerca da UTE DE CAMPOS, em que ha
relata de diversos contatos deN1LTON MONTEIRO para tratar do contrato
12 -47
de FURNAS (fls_ 09 do referi do apenso) e itifonna~â.o de que a procura~âo da
JP para NILTON MONTErRO nunca fui: oficializada perante FURNAS (fis.
7
07 do referido apenso)
01 .90
•
empresa TF CONSVLTOR.ES ASSOClADOS, do denunciado IOSE PEDRO
sso
I
,
, .,
. ..,..-
M/N/STERIO "OBLICO FEiOERAL ." .'
}'fOC\lradofia da Republica no Estado do Rlo da Janeiro
44
apreendido nas autos onde consta anotafâo manuscrila registrada como
i
senda bilhele 30197, onde se le.: "de hoje em diante o dono dos clieJlies
..
'J.
:13 42
SIEMENS e FURNAS passa a ser o SI: ADEMIR ", esclarece que confirma
j
que redigiu este bilhete em 1997,' QUE d(!.$de 1994, aproximadamente.
:34 Inq
ADEMIR CARNEVALE trabeilhou para o declarante e apesw' de COl1star
.1 FURNAS coma clienteja em 1997. ifetivamente a JP mmcaprestou nenhurn
. servifo para a refenaa estatal; 'QUE apresentado bilhete manu$crito
.,,
12 -47
J
apreendido nos autos contendo inscnfOes a respeito de inforrnaryoes reiotivas
00 Porto de SantoslSP e do Rio de laneirolRJ, fazendo ainda, riferencias ao
7
ex..Gheje da Casa Civil lOSE DIRCEU e e;x.Ministro ANDERSON ADA uro,
01 .90
j
6-
.,I
deverjam ser efettvadas junto ao. politicos ,lOSE DIRCEU, LUIS
GUSlllKEN, ANTONI0 PALOCCI e AioiSiO MERCADANTE, respondeu
: 1 r: 11
i
? que nâo se recorda do referido documenta e nega, por completo, que tenha
:! efetuado qualquer gestao politica para· que jludesse obter comrato para
~
Em po
; .
j salientar os beneficios do modelo", '
I
Im
.J
•
• . _ . __ •••••• __ ·~_·········· . . . ·4_ • • #_ ••••• N • __ • _ ..... _
... •J>"
4
Conforme ,declaras:5esde NlLTON MONTEIRO â Palicia
4
, Federal de ils, 112/115, para pressionar as instâncias polfticas nao destituirem
:13 42
DIMAS do cargo, foi elaborado por DIMAS urn documento intÎlulailo
:34 Inq
PORIN~DIO DE FURNAS - CENTRAIS BLETIuCAB SA ENTllli
{
COLABORADORES. FORNECEDORES, PRESTADORES DE SERVl<;:OS,
1 CONSlRUTORAS,BANCOS, FUNDOS DE PENSÂO,CORRETORÂS DE
12 -47
VALORES, SEGURADORAS. COM SBUS REPASSES DIRECIONADOS
AOS COORDBNADORES B RESPONSAVEIS FINANCEIROS PELAS
7
i
•, CAMPANHAS DOS CANDITADOS A PRBSIDENClA DA REPUBLICA,
01 .90
Fumas~. '
3/0 0.
4
I
4
gualguer fraude em relayâo li assinatura e o documento original autenticado.
:13 42
Realizada perida na copia da "Lista de: Fumas", em 10 de
:34 7 Inq
mars;o de, 2006 (fu. 66' a 109 do· apenso 1),. o laude de eXal1/C
doclirnentosc6pico (mecanogrwco e grafotecnico n° 456106 - INC), conferiu
veracidade aos atas relat.\vos â autenticayao do documento e da
7-4 firma
de
DIMAS FABlANO TOLEDO inseii'da no documento intitulado "Lista ,de
Fumas", pmticados pelo escrevente :PRbio 'Guimariies Helio e Chefe de
Cart6rio Flavio da Silva; indiciou que foram eonstatadas. diverslls
01 .90
12
converg~ncias entre a assinatura aposta sobre o nome DIMAS FABIANO
.' TOLEDO, na păgina da "Lista de Fumas", .entretanto como se tratava de wn
5/2 735
6-
elemimtos de analise por elas oferecidos, tai afirmayao năo pode ser
fri501l que "diante de rudo que foi exposto, niio s6 na resposta a este quesilo.
mas' lambem durante rodo o relata dos.. exame.r, .romente uma min.ucio.5a
Im
f MINISTERIO PUBLlCO.FEDERAL
',!,,"
..
Procumdorla da Republica no Estado do Rio de Jenai,a
4
moifol6gicos. quanto em .uas caracterlsticas grc(ocimitieas, que permitem
4
cone/uir gue a assinqlura questidnada foi produzida pelo fornecedor dos
:13 42
lan9anlen10S graficos padroes, identificado como DIMAS FADIANO
TOLEDO. Tambem foram constatadas algumas cOl1vergel1cias
:34 7 Inq
moifogt!f,leticas entre as rtibricas guestionadas e aque/as apreselltadas como
padroes, indicando que elas podem ter se originado do me8mo pUI/ha.
Contuda, dada a -simp/icidade da ropre.sentaqâo grafica e dos 1J(Jllcos·
7-4
elementos de analise por elas oferecidos. nâo se. pode afirmar isso com
certeza. Salientando-se, ainda, qfle Ulii laru;amento grlfico tlio simples
oferece maior facilidade de falsificar;ăo e seria temeral'io concluir de forma
01 .90
12
categorica nesse caso. " .
5/2 735
6-
das linhas teleÎOnicas usadas por NILTON MONTEIRO. antes de ele entrcgar
: 1 r: 11
teleronicas, Îllclusive com sua esposa sustenta que a lisla ci auten lica.
Verificado tambem que eJe pretendia obter vantagens para a entrega da lisla, o
que estli coerente com sua posir,:âo de lobista oportunis1a col1slata(fa ao longo
sso
i ·do inquento.
,, .'
pre
I
./. Al6n da autenticidade formal do documento intitulado "Lista
,
. t de Fumas" verificada pelo Laudo n° 1097/2006-lNC, ou seja, que o citado
Im
!
I
!
MINISTERJO pUBLIca FEDERAL
Procuradoria da Republica IlO Eslado do Rio de Janairo
!
i RefoTyatJdo a exisrencia de conupyâo e desvio de recursos no
âmbito de PURNAS, foram colhidas as decJara~oes de IOSE ANTON10
I
CSAPO TALAVERA (ils. 205/210), ocupante do cargo de SupetiolendenLe
Administrativo da TOSHIBA SIA, ate dezembro de 2004. O citado executivo
descreveu que constatou a existencia da pnitica de "Caixa 2" no âmbito da
TOSillBA, eUl janeiro de 2001, mediante a utilizayao de notas "frias",
I
I
. r~.tJ!!-~~!?!~!,,~~,~,~n~,~~~i~~~:i~~t~.!o;..~?~e~~,s ~e fachadas corn
a fma11dade ae eS'quentilr recUrsos oaoaeC1arallos"ao !fisoo pela"1'OSUIBA
J
SIA. Sabia que LEONIDIO SOARES, , tambem executivo da TOSI-IlllA
!!
4
relaciooava·se corn DIMAS FABIANO TOLEDO, em razăo de informayoes
4
:13 42
privilegiadas e dados que somenle aJguem muito proximo ao entăo Diretor de
•
i
i Engenharia de FURNAS poderia ter obtido.
:34 Inq
I, Por sua vez, lOSE ANTONIO CSAPO TALAVERA ainda da
j conta de infoIIDayoes oblidas corn o denunciado DIECKSON BARBC5A,
I
i 12 -47
que, embora negadas por esse, estăo em' inteira conforrnidade com os' dcmais
fatos apurados ao longo da investig~o 'e corn o interes se 'do citado
7
denUnciado DIEICKSON em MO confessar a sua participayâo cm cril11cs,
01 .90
falsos contralos de consultoria que deveriarp ser C1$sinados com Dr. TERRA ",
pre
inclusa no docUmenta intitulado lista de Furnas, are porque a maior parte das
pessoas nela referidas tem foro priviJegiado, Jogrou comprovar 3
autenticidade formal da lista' e corn ÎSso evidenciar um movimento de
chantagem, corn participayao de DIMAS TOLEDO e NILTON MONTEIRO,
daudo visibilidade a um esqueina que a investiga~o, aliceryaOO nos trabll.lhos
da CGU. TCU, na documentas:ao. apreenwda e nas declara/(oes dos
envolvid6s, logrou identificar evidencias pontuais dos crimes de corrupyâo e
lavagem de dinheiro, como nos contratas para a construyao 005 UTE 9
CAMPOS e, SÂO GONC;:ALO, cujo quadro reunido de indil({os,
, I
•
V
-',. -"g6t-
,", ,1e • .::
" • 'A'~
MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
Procurackria da Republica no Eslado do Rlo de Janelro
.'
......
complementado pelas declara~es de IOSE ANTONIO CSAPO TALAVERA
e do proprio NILTON MONTEIRO, .năo· deixa duvida de que os COIJtralu~
citados de presta~âo de asses50i'ia tecnica' constiiuem a evidencia material uas
tratativas das partes envolvidas acerca daS vantagens indevidas e a fonna de
dissimular a origem criminosa dessas vantagens, bem como da existencia cm
FURNAS de um ambiente. propicio, em razâo da falta. de COlllrOJe e
~."'''''''.''''.; ······:·~~·:~Mr~~$b~ro::J~1~~~~f1Jo7iMiJî~te~~qJifi~~~~tifu~~#~~u;
4
as vantagens indevidas.
4
:13 42
CQNCLUSĂO
•
:34 Inq
.Dessa forma, os denunciados estăo incursos nas SaIlyOes penais
da seguinte forma:
,
12 -47
.}
:;
.'
~~ 1- DIMAS FABIANO TO.LEDO (1) pela entrega a ROBERTO
7
j JEFFERSON, no ano de 20oi, em especie, de R$ 75.000,00, com a finalidade
01 .90
demais ropicos, esta mcarso nas perias do artigo 1", V, § 10, Il, da Lei 9613/98;
(2) pela solicitayOes e· aceitayOes de promessas, acontecidas no pcdodo de
3/0 0.
2004 '(epoca das tratativas corn NILTON sobre o contrato da JP), de receber
vantagens indevidas' dos valores expressos nos contratos de assessoria tecnica
adma mencionados, para si e para outros, em razăo de sua funs:â.o Da diretoria
Em po
.. executar atos (cobran~a das multas por madimplemento dos contralos pela
TOSHIBA e JP), conforme conduta nahad8. ac.itna na inttoduyao enos
pre
4
partir' de fevereiro de 2004 (data da procura~iio de fis. 36), para
4
:13 42
restabelecimento do contrato de FURNAS corn a JP ENGENHARIA,
conforme conduta narrada acima na introducao enos demais t6picos, estH
•
:34 7 Inq
incurso nas penas do artigo 333, parcigrafo unico do CP;
71 do CP), nas penas do artigo 333, paragrafo (mico do CP; (2) pela.
colaborayâo no plano de dissimula~ do pagamento das vantagens indevidas
: 1 r: 11
•
DIMAS de R$ 886.S00,00, em dezembro de 1001, descritos nola fiscaJ de ils.
37, t;9nforme ,conduta narrada acima na. introdu~âo enos demais topicos, est.a
sso
,incurso nas, penas do artigo 10 , V, §,lo, II, da Lei 9613/98; (3) pela
dissimulaţâo da origem e movimenta{:ăO de valores provenientes de crilnes
pre
44
artigo 1°; V, §1°, il, da Lei 9613/98; (3) pela dissimulayâo da origem e
:13 42
movimentayao de vaJores provenientes· de crimes contra a administra~o
pUblica' an recebe-Ios e movimenta.-los nas· contas' das empresas
•
:34 Inq
COMPOBlV}.S, EBC e BCE BRAZIUAN, administradas por ele em
conjunto corn seu pai o denunciado JOSE PEDRO TERRA, eSla lncurso nas
penasdo artigo jO, V, e §2°, 1 da Lei 9613/98: •:
12 -47
6- WALTER A.NNICC1IINO, (1) pela sua particlpayiio nas
7
tratativas de estabelecimcnto da vantagem indevida prometida a DIMAS,
01 .90
topi cos, esti incurso, em continuidade d.elitiva (ar!. 71 do CP), nas penas do
artigo 333, paragrafo Unico do CP; (2) pela dissimulas;ao da ori gem e
movimentayiio. de valores provenienteş de crimes contra a adminisU1!yao
Em po
•
publica' ao recebe-los e movimentll-los nas conlas da empresa INTERTEL,
administrada por ele, estB mcurso nas penas do artigo 1", V. e §2°, 1 da Lei
sso
.9613198.
,•
pre
diretor de FURNAS, iniciada no ano .de 2001' ate pelo mcnos 23/09/2002
(periodo da efetuayâo dos contratos de assessoria tt~cmca de participayăo da
empresa lNTERTEL representada por ele) para a efetivayâo dos contratos de
FURNAS corn a TOSHlBA. (13710) e a JP ENGENHARIA (13955), corn a
infringencia do dever funciona1 por parte de DIMAS e omisslio de cobran y8
da multa devida, conforme conduta narrada acima ni introdu9ăo enos demais
t6picos, esti incw:so nas penas do artigo 333, paragrafo Unice do CP; (2) pela
colaboras;ao na dissimulaljlâo da origem e movimentas;âo de val~~'r
provenientes de crimes contra a adminlstra9ăo publica, na confecyâo iS/
. ,
... - ._--. __ .... _.- ... _.__ ._ .. - - " .•.- - ... . -_.- _........ - ... ~_ .. --- "'--"-"~'--'"
1/ "
'/' .... .
1 '
'1':!';' ;
.') C.I_
j
I M'N'STER'O PUBUCO FEDERAL ,
PrOC\Jradaria da RepObllca nD EstadD da RiD da Janalro
I
i
I
8- DIEICKSON BA.R130SA (1) pela sua participayâo nas
tratativaS de estabelecimento da vantagem indevida prometida a DIMAS,
'.cfueţ<1r.,de"FT.l&N~~,~i<!"dş,.~9",~Q.,,~~&)1.Q,Q.}.M.~l?"~!().,%ep':~s_ ?~,{09/2qO?
(periodo da efetuayăo dos contratos de assessoria tecnica), ora eOhlO' dire(of"
4
1 da TOSHIDA, ora trabalhando para ECB CORPORATION, para a cfetiv8 yllo
4
I dos contraros de FURNAS corn a TOSHIBA (13770) e a lP ENGENHARlA
:13 42
I (13955), corn a infringencia do dever fWlcional por parte de DJMAS e
:34 7 Inq
jntrodu~o e 'nas dernais t6picos, esti incurso, em continuidade delitiva (art.
I 71 do CP), nas penas do artigo 333, paragrafo unica do CPj (2) pela
!,
I colaboras;ao no plana de dissimulayâo do pagamento das vantagens inde'vidas
I 7-4
prometidas a DIMAS, por meio 'de contratos de a.~sessoria lecnica
ideologicalllente frusos, a ser prestada pe1as empresas BCE CORPORA110N,
i
01 .90
I incurso nas penas do artigo 1°, V, §1°, II, da Lei 9613/98j (3) pela colaboro~iio '
i
na dissimuJayâO da origem e movimentayăo de valores provenientes cle crillJes
3/0 0.
j
contratos de ilSsessoria tecnica ideologicamente falsos, a ser p.restada pelas
'empresasBcE CORPORATION, COMPOBRĂS e ECB vincu!adas a ele,
para a entrega, de forma oculta, a DIMAS de R$ 886.500,00, em dezembro de j
2002, estampados na nota fiscal de fis. 37, conforme conduta narrada adma
na introduy!o enos demais t6picos, estâ mcurso nas penas do artigo 1a, V, '
' __ -""__ ' , §1°, II, da Lei 9613/98; , j
"d'. --"" '. '. ·"'·':'·;i6~;:J;~"CARNEVĂÎ:J'.r"ffiJiMXîfAtS'{i} 'peJasua':' ,
j
4
particip~iio, na qualidade de coord61laddr do grupo do projeto da JP
4
ENGENHARIA, nas tratatil'RS de estabelecimento da vantagem indevida
:13 42
prometida a DIMAS,drretor de FURNAS, iniciada no ano de 2001 ate pelo
j
• menos 23/09/2002 (perlodo da efetua<;âo doscontratos de, assessoria tecnica)
:34 Inq
para a efetivayao do contrato' n° 13955 de FURNAS a JP ENGENHAlUA,
corn a infringeucia do dever fundonal por parte de DIMAS e omissiio de
12 -47
cobranya da multa devida, conforme cpnduta narrada acima na introdtiylio c
nas demais t6picos, 'estA incurso nas penas do' artigo 333, parSgraIotUuco do
CP; (2) pela coJabora~ no plana :ele .dissim~ăo do pagameuto uas
7
01 .90
.
. .'
11· - AIRTON ANTONIO DARE pela ocu1tayâo, 1lI.C o dia
. 3/08f2008, da localizâ~ăo de RSl.027.850,OO e ,US$jS6.0S0,OO, em especic,
Em po
•
na sua casa, 'provenientes de crime eontra a administrayâo publica, esta
incurso nas penas do artigo 1", V, da Lei 9613/98, conforme coucluUl narmda
sso
.. . .. ,-" "~;. :.~ .~~ ...... ~ .... "'._M.nx-.~~,.~,JU...2.H~~.~~JrP"'.·~ş. . 9.·~ )~~~iE,~~~~.~; ~~l?... : .
Al:.f}~
4 4
:13 42
procuradora da Republicp
•
:34 Inq
12 -47 .,
7
01 .90
5/2 735
6-
3/0 0.
: 1 r: 11
Em po
••
sso
pre
Im
.._~_._---
., .-._ ..... ..---_....•..
-.~
I. I! .. .,'. ,
MINISTERIO PUBLICO FEDeRAL
. '; .:"': ;
,
procuradoria da Republica no Estado do Rio de Janeiro
Exmo. Juiz,
,, ,"- .- .... ' ....... ' ..
4
1- DenUncia' em separado, bem como as corr~spon~cias
4
1 abaixo listadas enviadas para os autos enquanto pennaneceram no'MPF,:?
:13 42
. +-
1
oFiero N.O
~,
173lfDEoriSP
:34 Inq
GABINE1EIDICCP/SIPI/2011;
i
12 -47
'OFiCIO N.o. ,7263i20il SRlDPFIRJ' : -
I NUCARTIDELEFIN, que ,encaminha.' o
. :: ..
oFicIa N." 0048/2011 ~
I
7
DFINIDCOR/DPF;
01 .90
i
1
f - OFiCIO N.O 0013.000598-6/2011, que encaminha o OFicIO
i,
5/2 735
I
,
I - OFicIO N.o 0013.001704-212011, que encaminha o OFICIO
3/0 0.
II
: 1 r: 11
, "
1.
ei No que se refere ao requerimento formulado pela Deputado
sso
Estadual Rogerio Correia, por meio do fax encaminhado anexo, enlende esse
I
membro que o acesso aos autos que se enc6ntram tramitando em segredo de
justiya năo porle ser ilimilado, mas o M;pF' nâo se opae ao encaminhamenlo
pre
fatos necessanos â impuiayBo, entende o MPF que descabe sigilo ein reJas;ao
â cita4a p e y a . · .
juntar a prova empreslada - por fatos que teriam pertinencia com o asslIlllo
tratado na CÎlada caute/ar de intercepta9ăo telefOnica, jă que a suposta v/lima
referida no inquerito da Policia Civil e Dimas ~Toledo . ,l
4
039.281.608-34, ,nascido em 07/0411927 (um dos responsăveis pelo gmpo de
4
!, trabalho da JP ENGENHARIA), deITakashi Wada, nascido em 0210111934,
:13 42
Presidente da Toshiba ă epoc'a dos futos. O MPF 50 ofereceu denUncia em
•
face daqueles que havia evidencial;' materiais de participas;lio 1105 fmos e·
:34 7 Inq
fortes evidencias de atuas:ao dolosa, razao pela qua] a den6ncia MU inc/ uit!
alguns investigados cujas diJigencias: efetuadas nlio produziram esse qum]ro
ptotiat6rio, ate porquc uao foram alvos mais detidos de investiga.yăo c 'varias
I 7-4
diligencias que envolviam sigilo' fiscal, bancano e telefOnÎco foram
,
<
,'
indeferidas prctiudicando bastante a 'mvestigaţao (veja os apensos XIV e
,
)
XVI). ' Năo obstante; o MPF protesta pOr'eventual aditamento da, denuncia
01 .90
1,
12
caso haja elementos colhidos durante a instru.~ao para tanto.
5/2 735
6-
I 2009.51018Q4129-3.
j
3~Falta,
salvQ engano, decidir sobre a restituiyăo de ruldias de
J , arrnaienarnento computacional jă submetidas ă perI~ia,onforme solicitayiio
inserido no apenso XV, sobre a qual o MPF ja se m . e ou a 'l1s. 28, o OPP
1 a fls. 42/43 e os advogados do requerente a fis. 56/57 .
j
I
!
,!
.....;,...
, "
MINISTERIO PUBLIce FEDERAL
, Procuredorle de RepUblica .00 Eslado do Rlo de Janelro
4
i) 1) Especificar, por ano, o valor da movimentayao financcira,
4
,~ rendimentos declarados e evolu9ăo patrimonial de cada conlribuinte e a
:13 42
,1
,':i
compatibilidade desse parâmetros.
"
el
:34 Inq
, ' 2) Consolidar as entradas e saidas das contas dos contribuiilles
.)
; por ranking de depositante e beneficiărios, especificando os ingresso5 CllJ
12 -47
especie e os saques em e5pecie na boca do' caiXa, por qualquer fOIU1a (jue
seja, sempre infoIUlando as datas. " ," '
7
01 .90
contribuintes;
sso
J
J.
----_.,---
, ~ ,:1,'
,
A me1odologisoperaciooal para amilise dos dados bancârios
"
4 4
apreensao, enos quais coostaJn, infonnayoes fiscaÎs dos contribuintes que
:13 42
padem contribuir na confecyăo ,do lauda pericial.., '
:34 Inq
Requer tambem o MPF seja expedido oficio para a Recciia
',)
Federal encaminhar c6pia, em meio magnetico, 'das dccJara~oes de
12 -47
rendimentos de todos os contribuintes relativas aos anos de 2000 a "2005,
exercicios 2001 a 2006, 'a inovime.ntas;ăo financeira, bem como' eventuais
a).5es fiscais realizadas em face dos citados contribuintes.
7
01 .90
4
14- JPENGENHARIALTDA. CNPJno44.480.697/0001-10,
4
:13 42
I
15- BCE CORPORATION, CNPJ u' 00.021 ,564/0001-00; j
•.! 16- ECB-EMPRESADE CONSULTORlABRASll.ElRA LTDA., CNPJ
:34 Inq
o· 03.094.339/0001-92; (informayoes sobre movimentayâo fmanceÎra no
.apenso VI); j
12 -47
i 17- COMPOBRAs, CNPJ n° 61.351.276/0001-09 (infonnayoes 'sobre
movimentayăo
;}
, financeira DO apenso VI);
j
7
18 • INTERTEL COMERCIO E" tONSTRUC;ĂO LTDA., CNPJ n"
)
01 .90
f
03.914.553/0001-48 (informsyoes sobre movimentaylio fmanceira 00 apenso
,, VI);
j
5/2 735
6-
!
i 19 - BCE BRAZlLIAN COMERCIO EXTERIOR LTDA., CNPJ
1 52.938.681/0001-11 (informay<ies ~obre movimentas:âo financeira no npenso
3/0 0.
VI). j
,I
: 1 r: 11
I
.[
sso
i r r:l1\'.\2 . j
VMvw'A'M~~6~~lltA
I
pre
P ucuradora da Republica
,I j
Im
1
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I
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1
i
I j
I
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,
j
•
~ . '" ~ :
4i"~;'.
9K
~i (7~t;'~~.\ 0~,
1\\
'ţ..l. ..........
J
PODER JUDIC1ARIA DO ESTADO DO RIO DE JANElRO "".......
O1.l3 -:- 2.' Vam Federal eriltUnal· Rio d. Jan"iro
-_._------------_.._-----_. '-...
__ _-- .. ...........-
~
~L
CONCLUSĂO
Ncsla data, fa!yo uteJ; auto. conclusos
ii" ao MM. luiz Federal Subs!iwto Dr.
~ . ROBERTOPANTES SCHUMANDE
.j
PAULA.
;j .Rio.deJnne ,9 e fevereiro de 2012 .
....... ~ )'01",. ,,~-. ,=':" ;=..:"7:..~::+--...._:<;Ip.~.:r'...r___ ....... ,~~._~ V·~ ."7•• ; ... ~ .. ,_.' '.::': ,
.1 ••••• •• : l' :\:
4
LUISCA
4
j
;~
:13 42
.,
f.,
:1 Rer. Prot. 2005.51.01.517099-4
eJ
:34 Inq
IP'l,. 1835/2005 - DELEPAZID"".v.uPFfIU .
·i,
12 -47
,
'. o Ministerio PGblico Federal ofereceu den6ncia em face DIMAS ~.
~; FABIANO TOLEDO, ROBERTO JEF.FERSON MONTE!RO FRANClSCO, NfLTON
ANT(>NIOMONTElRO, lOSE PEDRO TI3li.RA, PEDRO PEREIRA TERRA.
7
WALTER ANNlCCHlNO, sERGTO lOSE ANNfCCHINO, DIEICKSON BARBOSA,
01 .90
I
3/0 0.
2000 a 2008.
: 1 r: 11
.1
operado'pclos denuncîados e atraves de empresas controladas por alguns deles, que Ieria
como P.rincipal artieulador o denunciado DIMAS, na qualldade de Direlo, de
Em po
s&viS:Os prestados por empresas que coUtralarBm corn FURNAS, valores estes que se
}
destinariam ac finandamento de carnpanhas politica.; e ao eDriquccimento de agclltc.~
i publicas, politicos, empreslirios e lobistas. '.
pre
1 Decida.
Im
I
A instaura.30 do lPL pcl. Corregedoria-Geral da Polfeia Federal se
deu a partir de irregularidl!rles Dotieiadas Ila ma~ria do Jomal FolJla de Săo l'aulo -
edi9110 de 301051200.5, fis. '03/04 :" qaando o entAo Deputado Federal e denunciado
ROBERTO JEFFBRSON decJinou a exlst1!ncls de um' esquema ele desvio de rccut'Sos
j da Sociedade de Economia Mista Federal FURNAS. .
, \(/' <)
denunciado NaTON ANTONIO MONTEIRO, lobista que inicial,n.n", teria alu.d~, ~~~.~/
I
nas tralativas cOnl!aiuais, no ano de 2004, enlre a lP ~NGBNHARlA e I-1JRNAS, e no ~
ano de '2005, para a perman!ncia de D.lMAS no cargo de direlor de FUR NAS
CENTRAIS ELETruCAS SIA. Para este Gllimo desidcrato".usou n "Lista de I'urnns",
que, de acordo com o laudo de 'fis. 4421466, foi confeeciooada pelo denunei ada DJMAS
I FABIANO TOLEDO, contendo nomos -de politicos que ,.riam benefiei"dos pnr' as
eiei>6es de 2002 ""m os desvios de recurso. da estatal, '
I
I
" '
4
I
I A competeneia criminal da Justi.,a Federal vem cxprcssQ nu inc. N
4
I do ari. 109 da COllsrituiyăo da Rep~!>lica, que estaUd:
:13 42
!!
An. 109. Ao jufles federals compeee proces.ror ejulgar:
e,i
:34 Inq
I IV - os crimos polleicOoI e as lnfrafo<s pelUJÎs praficadas elli
detrJmenlo de iJens, .e,..ifos ou i!lleresse dtl Uniiia ou de ,fuas
12 -47
entidode. autrirquica.r' ou empresas plihlicos, eulu(das <u
cOlllravenfoes e ressa/vatUi li compe/€ncia da JJLSriţ:a MiUtar e da
Justifa Elet!oral;
7
01 .90
D/Il!'8do pelo parquer federal na inicial. Sua aulocizal'fio para funcionamento OCOrteU
6-
atraves 00 Decreto Federal n.. 41.066, de 28 de fevereiro."de 1957, /astreado, ]lor sua
vez, no Decreto-Lei n.' 938, de 8 de dezem!>ro de 1938, que disp5e acerca da sujei.ijo ~
3/0 0.
•
industrial das millDS ou ja<.idas minerais, das aguas e da energia
hidrduliC4
sso
.~
•• 'Q
,
], • • •
,p.
~
r~-D"
,)
'1
"
•• • ".:H" c ,\\\.1 t:'~
,~
J
'. t9V:)
• r
J Nesse diapasiio. FURNAS CENTRAlS ElirrR1CAS SIA cxerc~=",- -'J
~ atividade essencialmente economiCJl e de prestal'nD de. servil'" publica. Acerca do ~
..o'~: conceilO 'desse lipo de entid.de assim prelecion" O adnlioisirativis\3 lase dos S unlo•
Carvalho Filho: . , .
,
'.;
,f'.
, ,"AI sociedadeJ rk etanomlo misIa, pela propria nume.
deltWll$lranl a sua /IIlrureza, Saa sacied,ades por afii•.!, adequatfm
:!
:1 para alividades empre5ariais. seodo as' afoes di.,rrlbu(rJas enrro o
Govenw e panicularos. corn a v/s(vel objeliva de refolţar a
~ .,.-, . , . _., emp,[ţel)dinţ~lI/o a que se prop6em. SeMo pc,rsoas lambim
-,' . ,;1iFivâăii.r~"!câl1iJIiiertPSi"'-:;na·1fţ·ViJlllr..t:~âfl»fflicb""· ",'conr<rmaior :..... -.
'i'. versalibilidade, a exemplo da que ocorre cam as empreso,r
4
I
pahlicas",/
4
:13 42
"Sociedarks de economia miSUl săo pessoas Juddicas d. dirello
•
privadiJ, ullegraJlI.. do Admini.rlra.Oo JndirelO do Estodo, crjodru
:34 Inq
par autorizafOo legal. rob a [onoa de soci,dades an(JnÎmas, c/{jo
i contro/e aeiondrio pertenro DO Pode, PUblica, le/Mo por objetlvo,
; coma regra. a taploraţ{io de arividades gerais de cardler
12 -47
wmomico e, em alilumas oeasi6e5, . a prestafOo de serv/fos
pUblicas,
Ci/em-se, coma exemples mpi. canhecidos de sociedadcs de
7
ecofIQmia misIa lamMm no plJno federal. o Banca do Brasil SA.:
01 .90
1 I CaTl'DJho Filho, lase dD~ So.nlOS. Manual ck Direito Admillisuatlvo. Ed. Lumen Juris •• 71J,. edi~o.
II
2008. p, 464. .
~ Ibidem, p. ~64. .
, Ibidem, p. 46$,
1
j Aosinado elelronicBmenla. Certlflca.le dlgIt,1 p,rt."""nle a ROBERTO OANTES 6CHUMAN SE PAUlA.
Oocumsnto No: I 1522441-3-0-3-6-25747b - consulta" oulenUcidade do doeumtJnlo .!rave. de 'He www.llr).QtrJ.hrluoo6
j
. I
• /..--~ ......
tW L-
~ ,"_,... pEr ....
/.r..;'\V ~J,.. •
,~'?~~
'j:\..-
~ ~--.)
CRIMINAL -HABEAS CORPUS· CRIME PRAT/CADO NA~~ ,(.
DEPENDlNClA DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MJSTA . ,~.
CONCESSIONMlA DE SERVlţO PUBLICa - COMPErlNClA 1
• A prdtiea de infrrzfa. penal nas depende"cia,r de Saciedade de
EcoMmia Mis,la, cancessiondriD de se",ifo pdbllco federal nilo
• indUl a compete.eia·da Justi,o Federal; 1/ . ardem pardaimellie
concedida pa ro anular tados os atos decisdrias praferidos 1I0S
aUios da Aflio Penal n' 2005.51.01.490159 e determinar o ""vio
dos me.mos para a Justi," EstaduaL
. . (TRF 2. 2.' TEsp, RC 200502010070466, Rei. DF Messod Azulay
"1
"
·"!'.""""1"''''''.;',,,..~'J.:'':'' ... ''''4'~'='''nmT.'=.'''''''''''''''''''''''''n""_=",-..",,,
•• , • - ••• --o ,--- M_'
·JVr!JQ,-v.n!Jr&'77"J7J~t7V;J.~.
':.IL/ - c".~.. .•. ' ...... ,. -
~t~_~~.;, __ ';"~_"'''-:_~; "~:.' -"
;i
4
~'!
jl' PENAl:, E PROCESSUAL PENAL - CRIME PRATJCADO
4
·.1
;1 CONTRA A PEfROBRAS - N!JLIDAlJE DA SENTENr;A -
:13 42
,~ COMPErtNCIA DA JUSIlţA ESTADUAL - 1 - Incampetencia
1
'1
do. Justi,o Federal para pracessar e juJgar a afăa penal, par se
tratar de crime proticado contra sociedo.de de economia mista, "0
:34 Inq
• :1''.! casa, Q PErROBRA,S. Il - Niio ioddencia do art. 109, IX. da
Constltuiflio FederaL /II - Decl{II;. de competeneia para a JustifQ
,
EstoduaJ, anulan4o·se a senten." reco/Tida.
15/0211993)
,.
II ., .. '.
. '. ...... .
CONFUTO NEGATiVa DE COMPETlNClA. FURTO DE
..... "...... __..--.NJ.JMElIĂRIOS PERTIi:NCENTES AO BANCO DO IJRASIL.
~·----:Si:x;lIiJjÂVt"Vi'·'tC6NtJMJ1i' "MlSîT."'f!ERlJETE'":>/'2 ""!jYl'~' "':'
ScJMULA DESTA CaRTE. "Compete Il Justi~a GOITJJlm Estadua!
44
;
processar e jidgM aS causas clyeis em.que t parte sociedade de
1 economia mÎstD e QS crimes· prnJîcados e:m .seu detrimen'o."
:13 42
Cor!flilo conhecic/Q par. declarar d compel€ncia do J.I1.o da 3'
,.l Vara Criminal da COmtlfCO de 8elo HorÎ;,ome, su..citado.
:34 Inq
! (SIJ, 3." SefâD, ce 200201713138, ReL' Min. Maria There1.lJ de
i Assir Moura, DJ 26103/200.1, p, 194)
:I
I
12 -47
De resta, colt'ligne-se que o crime ile favagem de capi tais noa slrai,
por si s6, a competeneia federal. In casu, aleslado que os crimes antecedentes de.
colTUPfio ativa e colTUPflia pa.;siva inserem-s~ JIlI 6rbita de compe!encia da ]usti",a
7
Estaduaf, competente lambem e esta para o julgamenlo do crime de ()Culln~ao de
01 .90
eapitais. EMa • interpreta<;:âo literal, II contraria sensu, do dispos!o no art. 2.', inciso 111,
da Lei n." 9.61311998:
5/2 735
6-
[...J
: 1 r: 11
empresas pdblÎCJJs;
Federal. ; '
...
[ )"
Im
,. ~f;1A)
.0 ;
lavagem jar d. COn1pel~ncÎlJ da Jos/iţa F,de rol, cabera a e,\la \......
cr , ;;
julgamenlo do processo re1a.cionado ao crime (Jces.tdria. ~~:."'/
Tambem 1 cOIifimloda a ccnnpe/lttcia da JUJliţa Federal se O
crime de [avag'/I! jar praticada contra· o sis/enw fllla~ceiro c a
,i ardem ecan6micojinOlLCeira, ou em derrimelllo de ben!, servifos
ou interesse.' da Unitia, ou de SIlaJ entidildeJ autdrquicos ou
empresas publieas.
"'tia
se pode ""gar, portamo, compet~cia ao )u(zo Estodual, se os
crimes anrecedentes il lavagcm saa a ele dirtcionodos.
. Sendo O$sim, compot. d Just/fa Estaduol o processo e julgomcnt()
~~ _ _ ':'l,u. """"<-"''"'~~:tr-'tGffFotFe~iftiJ'lfI1gi/iiol.''/Jâ.ifi!111f1lţn(f.in·lkttr,''rtlf~l'td:i';iiu4'iiloY... '" ... _~ .. : ..... i .,. C
ar/undo'!, em tese, de crimes falimentares, estelioMtos e falsidade,
4
,,. se ine;r.;stente, em prillc(piO, Îinputllflio de dclilo anleecdertic 4ero
4
, d Justifa Federal".
:13 42
Coma se ve. restau demonstrado. de forma cab'dl. que a "ruTado
; esquema de desvio de recUrsos praticado DO âmbito da esl.tal FURNAS .fasta 8
:34 Inq
·1
compct!Dcia desta Jusli~ Federal, cm razilo dos· crimes. oiio se enquadrarem em
1 nenhuma das bip6reses do arl 109 da Constitui9âo da Republica Federativ. do Brasil de
1988. . .
J 12 -47
Assim, corn fulera 00 an. 1000, N, da Col18titui~ăo d. Rcpublica.
DECLARO a INCOMPE~ClA da JUSTI9A FEDERAL pam processar c julg.r o
7
01 .90
presente feilO, razllo pela qual declino da compe!llncia em favor da Justi,a Estadual d.
Comarca da Capital do Batado do Rio de Janeiro.
5/2 735
TERMO
f
0'0._ •••• •• .... '
Poder Judiciario
JUSTI<;A FEDERAL
Se~iioJudiciaria do Parana
13" Vara Federal de Curitiba
Av. Anit. Garibaldi, 888. 2' andar - 8airro: Ahu - CE?: 80540-180 - Fone: (41 )3210-1681 - wwwjfjJrjus.br-
Email: prctbI3dir@jfprjus.br
REPDO.: A A?URAR
4 4
:13 42
DESPACHOIDECISAO
:34 7 Inq
• Em decisoes proferidas nas datas de 06/02/2014 (evento 3) e 21105/2015
(evento 16), o Juizo Titular deferiu o requerido pela MPF e autorizou o
7-4
compartilhamento das provas e elementos de informayoes colhidos nos processos, ayoes
penais, inqutiritos e procedimentos conexos, atinentes it Operayăo Lavajato para fins de
instruyăo
01 .90
Justi<;:a para apurayăo de supostos crimes praticados por autoridades corn foro
6-
privilegiado.
3/0 0.
Requer agora o MPF que seja proferida nova decisăo esclarecendo que as
: 1 r: 11
•
Corn base nas razoes ja cumpridamente expostas, defiro o requerido,
sso
Ciencia ao MPF.
Documento eletronico .ssinado por GABRIELA HARDT, Julza Federal Substituta. na forma do artigo 1", inciso
III, da Lei 11.419, dc 19 de dezembro de 2006 e Reso1ul'âo TRF 4" Rcgiăo n" 17. de 26 de marl'0 de 2010. A
conferencia da aufenticidade do documenta csta disponivel na enderec;:o elctronico http://www.tl.f4.jus.br
/trf4/proecssos/vcrifica.php, mediante o preenchimento do codigo verificador 700000761737v3 e do c6digo CRe
12c22bdc.
Poder Judiciario
JUSTI(:A FEDERAL
Se~ao Judiciaria do Parana
13" Vara Federal de Curitiba
4 4
5004814-45.2015.4.04.7000 700000761737 .V3 FRH© FRH
:13 42
:34 7 Inq
• 01 .90
12
7-4
5/2 735
6-
3/0 0.
: 1 r: 11
Em po
•
sso
pre
Im
Poder Judiciario
JUSTI<;A FEDERAL
Se~ăo Judiciaria do Paran a
13 a Vara Federal de Curitiba
Av. Anita Garibaldi, 888, 2° andar- Bairro: Ahu - CEP: 80540-180 - Fone: (41)3210-1681 -
wwwjtprjus.br- Email: prctb13dir@jtprjus.br
4 4
ACUSADO: ROBERTO GONCALVES
:13 42
ACUSADO: RENATO DE SOUZA DUQUE
:34 7 Inq
• ACUSADO: NESTOR CUNAT CERVERO
DESPACHOIDECISAO
5/2 735
6-
3/0 0.
: 1 r: 11
Cervero, Roberto Gonyalves, Jorge Luiz Zelada, Pedro Jose Barusco Filho,
4 4
criminosos, na cidade de LondrinalPR. Este crime de lavagem, consumado
:13 42
em LondrinalPR, se submete it competencia da 13" Vara Federal de
Curitiba, tendo dado origem it ac;ao penal 5047229-77.2014.404.7000 acima
• Youssef e subordinados.
:34 Inq
ja referida, na qual figuram coma acusados Carlos Habib Chater, Alberto
12 -47
No aprofundamento das investigaQoes sobre o grupa dirigido
7
por Alberto Youssef, foram colhidas provas, em cogniQăo sumaria, de que
01 .90
•
sso
REPDO.: A APURAR
4 4
DESPACHOIDECISĂo
:13 42
• :34 Inq
Pleiteia O MPF autorizao;:ao para compartilhamento de provas e
elementos de informao;:oes constantes nos processos da assim denominada
12 -47
Operao;:ao Lavajato corn os procedimentos a serem instaurados perante o
Egregio Supremo Tribunal Federal para apurao;:ao de condutas supostamente
7
praticadas por autoridade corn foro privilegiado.
01 .90
Decido.
5/2 735
6-
5026663-10.2014.404.7000, 5025699-17.2014.404.7000,
5049898-06.2014.404.7000, 5026212-82.2014.404.7000,
•
sso
5025692-25.2014.404.7000, 5026243-05.2014.404.7000,
5025676-71.2014.404.7000 e 5025695-77.2014.404.7000. Duas delas ja foram
pre
4
constitua obice para o compartilhamento de provas colhidas em um processo
4
:13 42
penal para a instru9ăo de outras investiga90es ou a90es penais, maxime, coma
no caso, do compartilhamento de provas colhidas por jurisdi9ăo inferior corn
:34 7 Inq
•
uma supenor.
•
providencias judiciais, o JuÎzo devera ser informado .
sso
Documento eletronico assinado por SERGIO FERNANDO MORO, Juiz Federal, na fonna do artigo
1', inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Reso1u,âo TRF 4' Regiâo n' 17, de 26 de
mar~o de 2010. A conferencia da autenticidade do documento esta disponivel no enderelţo eletronico
http://www.trf4.jus.br/trf4/proccssos/verifica.php. mediante o preenchimento do c6digo verificador
700000332316v7 e do c6digo CRC blba646b.
. r~
6-
.
12 -47
:34 Inq
:13 42
44
l09 i.-
,
/tOL-
11.~---t uu-:)U \o..t! C
~ ~~
MINISTt:RIO POBLICO FEDERAL ~'(>'~:'.:(: \
Procuradoria da Republica no Estado do Rio de Janeiro lij 1ri2'&;"_ "
,~ -(3? ; JFR
EXMO(A). JUIZ(A) DA 5 8 VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE JANEIR \ ," \ .i Fis'
\(:::;;~~~~~'
IPL 001/2005-DELEFIN (2005.51.01.503145-3)
4 4
:13 42
o MINISTERIO PUBLICO FEDERAL, pelos agentes subscrltores,
• :34 Inq
forte em suas atrlbui,ees constituclonais (art, 129, 1, da CF/88) e legals (art. 60, V,
da lC 75/93, art. 100, § 10, do CP e art. 24 do CPP), e com base no Inquerito
Pollclal em eplgrafe, oferece DENUNCIA em face de:
12 -47
7
• CHRISTINE PUSCHMANN, brasllelra, nasclda em 26.08.1946,
01 .90
•
sso
1 - DOS FATOS
Ja
as denunciadas CHRISTINE MULLER e INGRID MARIA MULLER
LUSQUINOS, IIvre e consclentemente, mantiveram depasitos no exterior, sem
44
deciarac;ăo il reparth;:ao federal competente, pela menos em relac;50 DOS onos~ basc
de 2005 e 2006 (a primeira) e de 2006 (a segunda).
:13 42
•
Com efeito, os elementos colhldos durante a regular Investlga~ao
:34 Inq
dos fatos aqui versados 2, sobretudo a partir de medidas cautelares decretadas por
esse Juizo, consubstanciadas em monltoramento telefonlco e telematlco (Processo
12 -47
n° 200551015031751) e em busca e apreensao (Processo n° 200651015383143),
evidenciaram a pratica das condutas ilicitas imputadas as denuncladas.
7
01 .90
•
10 material collgido nos autos aponta para O desenvolvlmento das atlvldades da Instltultao f1nancelra
sso
clandestina pela menos, de moda fartamente comprovado, desde 2001, corn efetlva partlClpac;ao de
CHRISTlNE PUSCHMANN, restando evtdenciado o seu funclonamento ao loogo dos anos segulntes, ate o
dia em Que reallzada a mecllda de busca e apreensao (08.02.2007), Quando locallzados elementos que
demonstram a operat;âo ativa dos neg6cios ăquela altura.
pre
2Quadra dellnear, em apertada slntese, face BaS questlonamentos ja deduzldos pela defesa, a legalldade
da persecuC§o penal desenvolvlda, rendo em vlsta: (I) Que a delac!o anOnima ~ admltlda coma apta a
deflagrar medidas de averlgua.;a:o, quando presentes dado5 5uficlentes (STF, RHC 86082, OJ 22.08.08;
Im
STF, INQ 1957, DJ 11.11.05j STJ, HC 93421, DJ 09.03.09), cnmndlmcnto obvlamentc aplldlvcl 3 crlmcs
do colarlnho brance; (Ii) que o InQuerito Pellelal n!'ia foi Instaurada In casu em decorrencla de deJa~o
anonima, mas do "resultada dos levantamentos resultantes N de tai notida (fJ. 02); (iii) que a delacao de
fi. 11 continha dados suflcfentes para a deflagracâo de medidas de averlguacao, as quals faram Feltas
com observâncla das devidas cautelas, conflrmando, por dlversos melos:, a verossimlJhanca da narratlva
(fis. 03/08 e 13/38); (Iv) que a Interceptac;:ao telefOnica e telemătica foi baseada, conforme descrito nas
fis. 02/03, 10/11 e 13/16 do Processo n° 200551015031751, nos Jevantamentos reallzados a partir da
dela~o anânlma, e nâo apenas nesta ultima; (v) que se encontravam preenchldos, na ocasiao, tOd05 os
requisitos fJxados na lei 9.296/96 para a adocao da medfda, sobretudo indlclos razoovels de partlcfpac;:llo
em illclto penal e Impresclndlbilidade do melo de prova, ă mrngua de outras dillgencfas id6neas a tanta,
'":b 1,
conslderando, denb"e outros aspectos, o carater dandestJno e complexo da ativldade investlgadai e (vI)
que e viilVel a reallzat;aa de busca e apreensăo ap6s levantamentos decorrentes de denuncla anOnima
(STJ HC 83830, DJ 09.03.09). dai resultando que tai fonte de prova era Independente da Interceptay§o
" """,.OO ~- .'"'~ ,- 00" ._"oo ..,~) - .. , - -
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JFR
sediado em Llechtensteln, e no UBS BANK, sed Iad o na surc;a, em not6rlos paralsos Fis'
fiscals.
4
de numenlrlo e sollclta~aO de servl~os bancarlos (cartlles de credlto, por exemplo),
4
CHRISTINE PUSCHMANN e Norbert Multer funcionaram como uma central bancarla
:13 42
paralela, atendendo seus cllentes por diversos mei os de comunica~âo (telefone,
mensagens eletrânicas e faxes) e tendo por base operacional os im6vels situa dos
• :34 Inq
na Rua Sete de 5etembro, 55/1101, e na Avenlda Rul Barbosa, 460/1301, ambos
neste Munidplo.
12 -47
Os elementos collgldos (planllhas, dialogos interceptados e demals
7
documentos apreendidos) revelam vlncula~o entre nomes de pessoas, numeros de
01 .90
•
sso
3As re:ferenc[es CI falhos remetem 1:10 Processo n° 200S~10150317S1. Os documentos (ClIrtes, ordens,
correspondl!ncI2ls) menclonados nos dlâlogos e mensagens eletrOnlcas perfazem o melc manejado por
Norbert Muller e CHRISTINE PUSCHMANN para transmltir ao LGT BANK e ao UBS BANK as
determlnac;6es de transfe~nclas de valores das contas por eles admlnlstradas (vide documentos
semelhantes nas fis. 61/64 do Apenso VII, 03/06 do Apenso VIII, 19/26 do Apenso XV). Em OUtro glro,
depreende~se des transcrlr,;;5cs quc o casal erD respons6vel pela movlmenta~o das contas de seus
cllentes, entregando numerarlo no Brasll com a correspondente transfer!ncla de valores das contas
mantldas no exterior (culda-se de contatos feltos corn pessoas Identlflcadas no material apreendldo). De
se ver, por fim, que o recurso a c6dlgos e conversas truncadas tam bem aponta para li c1andestlnldade
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R- Cscuto. eh, eu precl56't1B ff)zer aquele plJgBmento d8qucle meu scguro. Fis l
c- Sim.
R- Eh, eu P05S0 Ihe mandar um fax corn o numero da conta e o va/or.
C- !'Ode, mas o senhor val ter que asslnar uma ardem para transferir.
R- TuOo bem, enrSo tenfJo que Ir ...
C- O senhor terla que passar aqul e.
e
R- Eu passo al ent§o. Qual a hora bOB, amanh~7
[Olologo entre CHRISTINE PUSCHMANN e Rul, dia 26.07.2006, n. 116]
4
co- Cordel/a,Chr/st/na! Voc~ tii boB?
4
C- Ah! Dona Cordella, ruda bem?
:13 42
CO- ruda em paz.
c- Hum.
:34 7 Inq
•
ca- Olha, eu tava precisando a semana que vem /r af.
c- T~ bom, e quanto que a senhora quer?
CO- Olta.
C- T~.
[Ololego
7-4
entre CHRISTINE PUSHMANN e Cordella, dia 31.08.2006, fl. 173]
quantla.
12
C- Vlnte e clnco, ne?
R- E.
5/2 735
R- E.
C- T~, e o senhor Quer Que eu prov/denc/e7 Ai eu J~ /he entrego na quarta.
3/0 0.
R· Pode provldendar.
c- S6 que ar eu VQU Ihe entregar dlsaetamente.
: 1 r: 11
ta
Em po
•
pra amanhS?
sso
da atlvidade desenvolvlda pela casal, sendo Que CHRISTINE PUSCHMANN revela prefer~ncla pele skype
ao In\les do telefone (sablda a maior posslbilldade de monltoramento deste) e chega 8 dlzer que s6 fala
por metMoras no messenger (fi. 408 do Processo n° 200551015031751).
.
~ ~,
• '--.::!:/
4
a/guma ca/sa.
4
(... J
:13 42
G· Nllo precJsa ... esse ano, se Deus qulser, eu nllo precisa naela.
C- Se precisa" o senhor ja sabe quals silo as SUBS dlsponlbllJdades.
[OI~IOQO enlre CHRISTINE PUSHMANN o Geova. dia 2S.10.2006, fi. 255J
:34 Inq
• M- O Chrlstlne, me dlz uma ca/sa: eu
c- Slm...
12 -47
VQU viaJar dIa 20•..
M- Mas, eu tava flllerenrJo (. .. ) B!; eontas, Pin dalxar ruda BQUI acertado, eu
c- Ta,
e
querta ( ... ) pegar um pouco mals pra deixar... poss(vel pegar mii d6lares?
pode. Agora, voc~ tem que vlr aqui pra assJnar, ne,
7
M- Quarta teira que vem, eu tt5 no Rlo.
01 .90
e- Ent/30 ta, ent60 eu providenc/o pra voc& pra 3 8 fa/ra, pra 48 te/ra, quando
voc~ chegar aqul, la re aqul.
M- TA, ti! bom.
5/2 735
c- Ne.
6-
•
c- Ta, tudo bem, eu vejo e...
sso
M- E daI eu querta te perguntar do seguJn e: eu owl fa/ar que, '" n§o sef se
tem a posslbilldade de". eu tava ... eu la ~recisar de um din ... ta seu, de um
dlnhelrlnho e a Simone tambt§m um. Eu ttva pensando na pO!O.rtlh/JIdrJdP., P.I.I
ouvl dlzer que da pra fazer tlpo entre Pe5jOBS que trabalham asslm mals ou
~l
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JFR
menos nesse ramo, fazer tipa ... pegar aqu; em POfta Alegre mesmo, sem Fis t
preclsar /r pro Rlo, ~ possivel, niJo7
c- Bom, eu tenho que ver se n0550 ccntata tem algum contata em Porto
Alegre.
...
[ ]
C- Ele s6 terls que dar o ende~o pra onde que ele quer que a gente mande
o IA de fora, entendeu? Ah, bom, mas de qua/quer maneira voc~s v30 ter
4
que asslnar uma correspond~nc/a, mas al eu POS5() mandar ela em branco,
em branco que eu d/go, sem destlnatario, voc~s asslnam e me devo/vem
4
:13 42
pela Seclex.
[Dlalogo entre CHRISTINE PUSHMANN e Marcelo, dia 17.01.2007, n. 396]
D- O Norbert, delxa eu te perguntar uma colslnha: (}Of que eu estou aqu;
:34 Inq
corn esse ultima extrato que vore mandou pra mim...
• N- Hum ...
D- Ent1io agora no m~s de jane/ro, eu ter/a ... eu poderla tlrar 3938 ...
N-Sim.
12 -47
0- Mas eu fiz economIa, eu n:1o estou precJsando agora pra laneJro nSo.
Voce vai viajer?
7
[Dlalogo entre Norbert Muller e Dada, dia 23.01.2007, n. 410]
01 .90
OI Marlon,
n:1o, 56 que tudo leva seu tempo. Ve nas mandou a carta n8 4a.feira a
•
tarde, sa foi pDssivel envlar D fax na Sa.te/ra de manhlJ e hale ~ 2a.felra,
sso
Prezado Mare/o,
Segue anexo o modela da carta. Por favar asslne no final e me mande por
Sedex para Rua 7 de Setembro 55, sala 1101, 200050-004 Rio de Jane/ro,
RJ (endere~o do escrJtorlo).
Os nossos teJefones aqulsDa: 21/22421245 ou 22.245943.
casa ve quelra pegar tuda no domlnga na final da tarde la em casa a
endere", eh: Av. Rul Barbosa ~O, apl. 1301, tel.21/2551.8066 ou
2551.6637.
Por favor me av/se casa ve venha em casa para poder levar as encomendas
na Sa.fe/ra para casa.
MINIST~RIO pQBLlCO FEDERAL
Procuradoria da Republica no Estado do Rio de Janeiro
JFR
Abra~ Fis l
Chrlstlne
[Mensagem entre CHRISTINE PUSCHMANN e Marelo Appel, dia 13.04.2004,
fi. 482]
4
CHRISTINE PUSCHMANN" donde foi possivel Identificar mais de uma centena de
4
contas vlnculadas ao LGT BANK e UBS BANK que eram admlnlstradas pela casal,
:13 42
cuJos tltulares sao em sua malorla pessoas fislcas (em alguns casos por Intermedia
de off shares) resldentes na Brasll .
:34 7 Inq
• Nesses termos, saa partlcularmente lIustratlvas da Imputa~ao,
dentre os apreendidos, os documentos em branco pertlnentes a abertura de contas,
7-4
cadastro bancario e solicita~o de servl~os de cartao de credita, bem coma
publlca~oes e impressos contendo Informa~Oes sobre o LGT BANK (fis. 10/11 do
01 .90
dos anos de 2003 e 2006, onde constam dlversas anota~oes relatlvas a opera~oes
de câmblo correspondentes a dlversos c/ientes, IIstados nas planllhas e referidos
3/0 0.
•
n° 2054/2008-INC/DITEC/DPF, lauda de exame de dlspositlvo de armazenamento
sso
uma visita que realizaria, o demonstrativa de ativos das contas que relaclona:
Im
Wle besprochen bltte /ch Sle bls zu melnem Besuch um Vorbereltung der
Vermoegensauszuege fuer folgende Konten:
"Vide fis. 38/39 e 50/53 do Processo n° 200651015383143/ bem como a mlnuciosa descricao reallzada
pela autoridade pollclal nas fis. 442/505.
50S decumentos em branco guardam Identldade cam outros tam~ apreendldos Que foram usados
efetlvamente para aberturas de contas de clientes do casal, come Ruy Solber (conta aberta em 2004) e
Marlen Appel (conta aberta em 2005) (vide Apenso XVIII).
. ,"
MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
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JFR
Fis ~
4 4
:13 42
:34 7 Inq
• 7-4
Dessarte, tem-se que a Identlflca~o das contas e de seus tltulares
a partlr dos elementos carreados aos autos, todos harm8nlcos e complementares
01 .90
entre si, evidencla a dimensao do esquema iliclto posta em pratlca por Norbert
12
Muller e CHRISTINE PUSCHMANN, revelando a perenldade da sistematica, o longo
lapso temporal em que executada, a expressivldade dos valores envolvldos e a
5/2 735
6-
(mas gerldos do Brasil e multas vezes aqul entregues aos tltulares), tudo reallzado
a margem da fiscaliza,ao das autorldades brasilelras, sempre com o culdado de se
: 1 r: 11
•
sso
4
federal competente, pelo menos em rela9!o aos anos-base de 2005 " 2006.
4
:13 42
Com efelto, os extratos bancarlos apreendldos Identificam duas
:34 Inq
contas tltularizadas por CHRISTlNE MULLER no UBS BANK (conta n° 0230500675,
12 -47
0027891 a denunclada manteve depesllades CHF 955.087,67 em 2005 (fi. 10 de
Apenso XVI), enquanto que na conta n° 0230500675 a denunclada manteve
7
deposltados CHF 2.714.302,16 em 2006 (fi. 25 do Apenso IV).
01 .90
Apense II), dlscrlmlnando os valores nela exlstentes em 2006, sendo certa, pols,
que a denunciada manteve deposltados CHF 2.094.444,55 em tai conta corrente no
ano de 2006 (fi. 06 do Apenso II).
Em po
•
sso
6A manutencao de dlvlsas no estrangelro deve ser Infonnacla ~ Recefta Federal, na declaraCao anual de
Impaste de renda (art. 25 da Lei 9.250/95 e art. 804 do Decreta 3.000/99), e ao Banca Central, .trav~s
da declara<jao de capitals brasllelros no exterior (art. 10 do DL. 1.060/69 e alt. 10 da Circular Bacen
- .. . . . D ./
3.071/01). Em ambos os casas, a declarac;âa deve ser apresentada no ano segulnte ao da manuten~ao,
lIte o ultimo dia, respectlvamente, dos meses de ebnl e mlllo. As denuncledes, contudo, n80 declorerem
as quantlas Que mantlveram no exterior 80 longo dos anos dlscrlmlnados, coma obrlgadas legalmente, ă
Recelta Federal e ao Banca Central (Apenso XVII), sendo certo, pols, que o del1to previsto no art. 22 da
~ '''''"'~.'- _._~. .~'" ~ ~.'"~.
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Procuradoria da Repllblica no Estado do Rio de Janeiro
JFR
no exterior, o que, por 6bvlo, neo se IIflgura mlnlmllmente plauslvel, notadamente Fis ~
dlante dos elementos presentes nos autos, bem asslm conslderando as vultosas
quantlas envolvldas e a necessldade de apresentac;âo de documentos pessoals e
suhscrh;ao de flchM p~ra ~bertura de conta~.
4
crlmlnoso aqul versado perpassa, ao que tudo Indica, as condut.. s Irnputadas na
4
presente pe~a acusat6ria, fulcrada apenas nos fatos perfeltamente Identlflcados e
:13 42
devidamente comprovados, frente il Imposslbilldade de contlnuldade da persecuc;âo
penal direcionada il apura~ao de outros ilicltos financeiros (tais coma evasllo de
:34 Inq
•
divisas e manuten~ăo de dep6sitos dlversos no estrangeiro), pols inviavel o manejo
de cooperac;âo juridica internaclonal com Sul~a e Llechtenstein para a hlp6tese sub
examine.
12 -47
7
II - DO ENQUADRAMENTO LEGAL
01 .90
5/2 735
•
asslm agindo, mantlveram no exterior dep6sltos n!lo declarados il repartlc;âo federal
sso
competente, pratlcando a conduta tipica descrita no art. 22, paragrafo unlco, da Lei
7.492/85; devem, portanto, ser sanclonadas de acorda com as penas prevlstas em
pre
4 4
Central, para que informe oficialmente se Norbert Muller e Chrlstine Puschmann
:13 42
possufam, nos anos de 2001 a 2007, autorlza~o para reallzar opera~6es relatlvas il
capta~ao, intermedla~ao ou apllca~o de recursos financelros de tercelros, ou seJa,
:34 7 Inq
para fazer operar uma Instltui~o financelra, nos termos da Lei 4.595/64; (Iv) pela
"
Rlo de Janelro, 20 de abrll de 2009.
5/2 735
6-
•
sso
pre
Im
7Ressalvada a passlbllidade das denunciadas Indlcarem outros documentas que, casa nlio traduzldas,
possam prejudlcar o exercldo de suas defesas, o Parquet Indica os seguJntes, preflgurados coma mals
impartantes para demonstracEio das condutas imputadas: fis. 422/432; fls. 02/17 do Apenso II; fis.
03/38 do Apenso IV; fis. 61/64 do Apenso VII; fis. 03/41 do Apenso VIII; fis. 02/26 do Apenso XV; fis.
07/12 e 16/18 do Apenso XVIi documentos dlscrlmlnados nos Itens 4, 7 e 8 de fis. 10/11 do Processo n°
200751018046543; e documento Intltulado 44.doc, presente na mrdla digital que acompanha a Lauda n°
2054/200B-INC/DITEC/DPF.
11
•
. , iZI",
4 4
o presente Inquerito Policial foi instaurado para apurar a pratica do
:13 42
L
delito tipificado no art. 22, paragrafo unico, da Lei 7.492/86, por parte dos titulares
:34 Inq
de contas mantidas no exterior, as quais eram administradas pela casal Norbert
2.
12 -47
Conforme delineado pela autoridade policial no relatario conclusivo
01 .90
7
de fis. 124/134, o objetivo fulcral deste apuratario era o de entabular os dados
pertinentes as contas de terceiros geridas por Norbert Muller e Christine Puschmann
5/2 735
e, assim, formar dossies com a identificac;ăo dos respectivos titulares, a fim de que
6-
•
sso
1Vide o quanto ocorrido corn a Operaţâo Farol da Colina, onde tai inclusive restou chancelado pela E. STJ
(ee 46960, DJ 05.02.2007; ee 74329, DJ 04.10.2007; ee 87775, DJ 01.02.2008).
.. 1221-
4
perante esse Juizo (e que deram ensejo a a~ăo penal promovida pela Parquet), năo
4
:13 42
guardam vinculo objetivo com as eventuais infra~oes cometidas peles clientes do
casal, consubstanciadas na manuten~ao de depositos no exterior sem declara~ăo a
:34 7 Inq
autoridade competente'; e (ii) eventuais infrac;oes cometidas por citados clientes
•
sso
'- -=
moda a balizar o invocado agrupamento por relac;ao:
~~~SI~ T_~OHTA I~ _-''----''-T-rr-U-LA-R---,-_-_-_-==-ji,--DO-,_M-_'-C_I:-U-O'>j
2Embora Norbert Muller e Christine Puschmann administrassem 05 valores mantidos por citados clientes
no exterlor, tem-se que eventual conduta ilkita praticada por estes ultimos decorrerla da aus~ncia de
declarac;ao de tais valores a autoridade competente, sltuac;ao que n~o ostenta relac;âo corn o contexto
criminoso original. Assim, na esteira da jurisprud~ncia consolidada (STF, HC 81042, Ol 19.10.2001), nao
hâ de se falar em conexâo.
2
MINISTIt':RIO POBLICO FEDERAL
Procuradoria da Republica no Estado do Rio de Janeiro
i"8Je-84---'--- 21689 -~------G-"'-VO-h-"-SedCFreltasAmar-,-n'-e- -- -- Jolnvllle I
---='-=- --t - - ..- _.- ----'--"---- - - ,
41 e 42 HOS8.738 Haml1ton Bonoza de Castra Nlter6f~
(-14-:-16. 17:~·, 19 e 20 ---··172619 Maravllha Founda-tio-n-,Man-'-'-'-IIng-,-M-,,,,,"-"-,-,-"-n-g-,5-'-"-'·'--'-'-""-9, Porto Aleqre I
Simone Carfeia Brazii e Newton Noquelra Fernandes Neta
1,2 e 3 25719 Andre Dantas Sflva e Lella Perelra do Amaral Rlo de Janej~
4
. ..
4
65 e 86 - - - 147606--- --t- ----sta;;; Fou~datiOn (Alesandro Sacha Wasslllefl) Rlo de Janelro '
:13 42
! -- ---
:34 Inq
•
43 e 44 ._ _ _'_0_'_0' _ _ =-arai"'_'_(_He~nr1Que da SII'Ia Saralva) ___ ._+_R_Io_'_,_'_,_ne~
r 45,46e47 25113 e 0206-N416.2121 arlos Eduardo CAmara Rebordlio Rlo de )an~
27,28,29 _ '-'-74-6 e 2-,-,-oi9-_~~_I_-~~_-_C_ust6dIO da Rocha Maia f_"_h,_e Beautiful Flowers Rlo de Jane_',,_
7
15,30,31 e 32 22924 e 25017 I Paulo Altlvo Arbo Prates e Circe Gomes Amado RIO de Janeiro
01 .90
33, 34, 35. 36, 37 e 38 -'-5-10-3, -'5-'-'-4 -e-'-'-S-5-5-t-j-A'-,-y'-e-Barcelos Mutzenbe;-Ier, Clâudla Carollne Zlchy Thyssen e Rlo de Janeiro
f-:-:--.-
, 50, 51, 52, 53, 54, 55,
Alejandro Augusto Zlchy
25109, 203994 e -182586 ~lIe~ Appel, "M-,n-O-"-A-~,,~,,~,~ca'---,~,~me:::':Ili~"-'=FO~"~"~'-,-"-,n-,-'-'-'e-"-v-,,,,-:-;"-,-,-- -R-iO d-e-'-,-n~ro
I
5/2 735
I 63e64
62,_ 21830 Alfredo Guedes Martins Junior e Alfredo Guedes Marttns Rlo de JaneÎr~
3/0 0.
1- .. _. _ __ _
-- -- -- --Ţ--
21,22e23 25056 Carlos Rodriguez, Anuzla Castelo Branco Rodrlguez e Olenka Rio de janelro I
l-- Andrade Castelo Branco
I 67,68, 69, 70, 7"-;:;2, 25715:-;5i14:-2"5;01,
Alberto Daudt de OUvelra, fellpe Daudt de OJivelra, Leonardo - -~I~dej~
73,74,75,76 e 77 619732,182714,199247 I
Galtottl Olinto, Poiogi Foundatlon (Artur Bernardes Alves de Souza), I
~ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ~OY Foundatlon (Oscat S~ntan~de Freltlls e Castro), Tabary Anstalt
Em po
•
536552'" (Apenso 1) Wanda da SlIva Catdas Morelra Rlo de Janefro I
1
sso
~----------~-----
206361661* (Apenso V),_/--_ _ _~5m=e~tana Stlftung (Francl_S_"_X_,_v~'e~'~Es~,~e~,,~n~'~'~)_-,--_ _f--'R~,o_'~e~'~,~"~e_',~o1
99 200783'" (Apenso VI) Bogart and Taylor Foundatlon (Ines Maria Neves Farla) Rlo de Janelro
1--- - - - - - - - - - - -- - - ---
Im
10, Por fim, no que toca as demais contas de algum moda citadas nos
autos, tem-se que nao foram encontrados elementos suficientes que justificassem a
deflagrac;ao de investigac;ao autonoma, na esteira da especifica analise promovida
pela autoridade policial (fis, 132/134)3, ora adotada em seus termos,
3Va1e retificar a numerac;ao de algumas das contas esposadas na tabela ditada pela autoridade policial:
0188.052 por 0188.512; 0185.481 por 0185,814; 0180,229 por 0150.229; e 0025.051 por 0025,078,
3
..
4
Rio de Janeiro, 20 de abril de 2009.
4
:13 42
ORIGINAL ASSINADO
:34 7 Inq
• Fabio Magrinelli Coimbra
PROCURADOR DA REPUBLICA
01 .90
12
Marcello Paranhos de Oliveira Miller
7-4PROCURADOR DA REPUBLICA
5/2 735
6-
3/0 0.
: 1 r: 11
Em po
•
sso
pre
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4
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EXCELENTÎSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(IZA)
FEDERAL DA 2~ VARA CRIMINAL DA SE~ĂO JUOlClARIA DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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:c=. .
:13 42
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1 •
•
:34 Inq
IPL n Q 0085/2009-11 - DELEFlN
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Processo n Q 2009.51,01.812685-7
12 -47
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6-
apuraT eventual pratica do delito previsto no art. 22, parâgrafo unico, Lei
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i.492/86; tendo coma suposta autora a Senhora lNEs MARIA NEVES PARIA.
Im
1 NeSlC ca.'>O. o apurat6rio tcve a finllltdade de: investigaT as conduUlS prnticndas pelo casal Norbert
Muller e Christine Puschmann os quais a1uavam como instituh;âo financeira nilo autOr.Î71lda.
1
4
Autoridade Policial, confirmou a constitui~ăo da referida funda<;ao, contudo
4
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nâo autorizou abertura de conta bancaria em seu nome .
•
:34 Inq
Ademais, confonne a acervo reunido nas autos (fI. 51 - Dutos
12 -47
principais), os valores mantidos nessa conta nao exigiam a prestac;iio de
7
dec1arar;ăo ao Banco Central. Primeiramente, a conta foi aberta corn um saldo
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dolares americanos). Por fim, a conta foi encerrada em 23/04/2007, tendo corn
saldo final o valor de US$ 32.316,12 (trinta de dois mii, trezentos e dezesseis
Em po
•
d6lares americanos e doze centavos de dolar americanul .
sso
2
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~
MINISTERIO PlJBLlCO FEDERAL
Procuradoria da Republica no Estado do Rio de Janciro
4
p.rosseguimento as iJlvestigac;6es .
4
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•
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15to posto. diante da inexisb~nda de fato tipico. pugna o
M1NISTERIO PlJBLlCO FEDERAL pelo arquivamento do presente apurat6rilJ.
12 -47
ressalvada a hip6tese do art. 18 do CPP.
7
01 .90
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2OI03Il!o16 Esquema am Furnas pagou propina a Aecio Neves. afirma Delcidio - Correio Braziliense - Politica e Brasil
Q. ~
(httpJjWIVW2.mrreio....eb.com.Dr/assinantecbl1alecom!.Co_ne>.ll.php?
servk:o-9)
(htto:lIVMIW.correiobraz il iense.com.brl)
Em dela.yăo premiada. O senador Delcîdio Amaral (PT-MS) afirmau que o senador Aecio Neves (PSDB-MG) recebia
vantagcJ1s ilicitas desviadas da diretoria de engcnharia de Fumas. De acorda corn o petista. o esquema Cret operado
pela ex-diretor Dimas Toledo. que teria "vfnculo muito forte" corn o tucaDO.
Dclcîdio afirma que os desvios eram repartidos eotre Alkio e o ex-deputado Jose Janene, do PP. O senador petisla
44
cita uma conversa que teve corn o Luiz Inâcio Lula da Silva, em 2005, no qual o entao presidente afinnou ter sido
procurado por Janene e por Atkio para que Dimas continuasse a frente da diretoria de engenharia de Fumas,
:13 42
Leia mais Dolicias em Politica (http://www.correiobraziliense.com.brJpolitica-brasil-economial)
:34 7 Inq
"gara o PT, que era contra, esta a favor. Pela jeito ele esta mubando muita!", teria dita o ex-presidente. Delcfdio
afirma que seria nccessârio muito dinheiro para manter tres grandes frentes de pagamentos a tres parridos
importantes (o PP, o PSDB e o PTl. 7-4
Aos investigadores. Delcfdio afirma nao conhecer como funcionava o esquema em Fumas, mas garante que a
01 .90
empresa foi usada sistematicamente "em vârios govemos~ para repassar valores aos partidos, da mesma maneira
12
como ocorreu corn a Petrobras, conforme revelou a Operac;.âo Lava Jato,
5/2 735
Dimas e apontada por Delcidio coma um "super diretar", corn grande capilaridade politica dentro de Furnas, e que
6-
os demais diretores eram "meros coadjuvantes" na empresa. De acorda corn o senador. Dimas ainda tem grande
3/0 0.
influencia politica. tenda conseguido elegcr deputado federal o filho Dimas Fabiano (PSDB-MG).
: 1 r: 11
O esquema em Furnas jă havia sida citado na delac;.âo premiada do doleiro AJberto Youssef. As infonnac;:oes do
delator sobre Aecia, no entanto, nau furam suficientes para que a Procuradoria-Gera! da Republica requisitasse
inquerito para investigar o rocano na Lava Jato.
Em po
Em resposta ă referencia de Aecia Neves na delac;ăo de Delcidio do Amara!. a assessoria do senador diz que todas as
sso
SiIo citar6es mentirosss que niIo se sustentam ns realidade e se re[ercm apenss a "ourir djzer" de tercciros.
Im
J - Delcidio do Amaral se refere a uma Fundsf80 que II miie do senador plalJejou cn'ar lJO exterior. Trata-se de assunto
requentado ja smpJamente divulgado nas redes petistas na intemet e, inclusive, ja investigado e arquivado pela }ustira e pela
Ministerio PUblico Federal ha l'Arios anos.
o .1ssunto em questiio foi devidamente analisado e arquivado, ha mais de dnco anos, em 2010, ap6s a lustipl Federal e o MPF
do RiD de lanefro constararem a inexistlmda de quaJquer irreguJaridade. Niio houve sequer abenura de arao penal.
Ano pass.1do, membros do PT reuniram material divuJgado ns internet e voltaram a apresentar a mesma falsa dem1ncia It
Procuradoria Cerai da Republica. Ap6s o fomecimento das in[ormap5es, o Bssunto fui novamente arquivado. Desta vez pela
PGR, mais uma vez constada a inexistenda de quaJquer irreguJaridade.
fin 2001, a mâe do senador Aedo Neves cogitou vender alguns im6veis e aplicar os recursos no exterior. No enranto, o projeto
foi suspenso em lunfăo da doenf8 do msrido dela ea tundafiio niio chcgou a .~er implemenrada de fato.
http://www.correiobraziliense.com.br/applnoticialpolitica/2016103J15/internasJXllbraeco.5222501esquema-em-furnas-pagou-propina-a-aecio-neves-afirma-delci...1/3
2010:l!2016 Esquema am Furnas pagou propina aAâcio Neves, afirma Delcidio - Correio Braziliense - polrtica e Brasil
rara o pro}ero, Cla DUSCOII a assessona ac um pronsSlOnaJ que naVl8 SIOn oumnre anos reprcsenranre onCUJl ae msnrUIfilo
financeira mtemsdOllal, lega/menle constitufda no BmsiJ. fir. Norbert MulJer. A epoca do coatata, năo cxistia quaJqucr razâo
para se duvidar da idoneidade profissional do representame.
Duraute os seis anos em quc o projeto Reau em sllspcnso (perfodo cntre Bssinatura dO$ primeims doel/mentos e o
cancelRtnento definitivD do projeto, cm 2007, em fun{:ăo do agravamento do cstado de saudc de seu man"do), 8 responsaveJ fez
dois p<1gamentos. em Inoecis nacionaJ, eno Btasil, aa sr. MuJlcr, referealas a despesas cobradas por ele. Esses vaJorcs
corresponderam .1 uma media .mual de cerca de 5 mii d6/ares.
Esse... valnres foram transferidos pelo represelllante para uma conta e corresponderam oi lotalidade dos depositos realizsdos
que Ioram inregraJmemc consumidos em pagamemos de raxas e honorărios. A coma nunea loi movimenrada.
2 - Sobre a mcnr;ao ao nome do senador AecÎo com reJaţâo a Fumas, De/cidia repete o quc vem senda amp/amemc
disseminado hA anos pelo PT que renta criar fulsas acusap5es envolvendo nomes da oposiţllo.
Ecun'oso observar a contradi{:âo na fala do delator ja que ao mesmo tempo em que ele diz que a lista de Fumas e falsa, ele
4
aBrma que huuve recursos destinados a polfticos.
4
:13 42
3 - O de/stor reladana o nome do senador Aecio ao Banco Rural no contexto da CPMI dos Correios. O senador}amais tmrou
com o delator DcJefdio de nenhum assunro referenw aCPM/ dos Correios. 1iunbem jamais pediu a ningucm que o [lZesse.
:34 Inq
• vunea manteve qualquer re/afao com o Banca Rural, teve conta eorreme na institui~o ou solicitau emprestimos.
12 -47
Efăcii demonstrar que o PSDB nâo stuou na CPMI dos Correios corn o objetivo de pmteger ninguem. Pelo contrario, pode ser
compmvado o posicionamenro do PSDB ns CPM/ em favordo apmfundamento das investigsr;Oes de codas asdemincias feitas
durante os rraba/hos da Comisslio, induindo aque/as relacionadas a nomes de integranres do partida.
7
01 .90
Seguc anexa copia da nota divulgada A t§poca sobre o relat6rio final dos tmbalhos da CPM/ dos Correios, no qusl e sugerido o
indiciamento de integrantes do PSDB envo/vidos.
5/2 735
6-
Por fim. e a/nds sobre e.~.<;e assunto. ~ facil demonslmr que lJelcfdio do Amsml nilo e.~/A falsndo a verdade. Ele diz que foi ;)
Minas rratar cam o emâo govemador Alkio de assunro referente A CPMI, Emenrira. O reJat6n'o final da CPM} data de abrj} de
3/0 0.
2006 e.1 viagem de Delc/dio a M;nas ocorrcu do;s meses depois. no dia 7 de junho de 2006. O que demonsfra que ele nlfo
: 1 r: 11
poderia ler tmtado de as.'mnto da CPMI j.1 cncerrada, Na verdade, o encontro ocorrido foi a pedido deIe para mUar do apoio
partldario a seu nome nas eleipies estadu8Îs, em 2006, quando ele pretendia ser candidato no Maro Gmsso do Sul.
•
Os coment:!lrlos n:.o rcpresti'ntam a oplnlAo do !ornal;
.. Comentarios a r\!sponS3bilidade ~ do autor da ~em .
sso
pre
16:02·20103f2016
Temendo nava Investida de Maro, AGU pcde ao STF limlnar para nomear Lula
(hnp:l/www.correiobraziliellse.com.hrlnpplnoliciafpolltica/2tJI6/03120/inlemns_polbraeco,5231331Iemendo-nova-inve:;tidn-de-moro-il!ttl-
pedt!-llo-slf-Iimirulr-paro-nomear-llI.shllnD
17:53 - 2010312016
Alor critica Lula e DUma durante pe~ e Chlco Bunrque desaulorl7.11. music:al
(hup://www.corrciobrazlHense.com.brlllpp/ nollclal diversao-c-arceI20 1"/03/20/ intemn_diversao_artc.5231321 alor -critiea-Iula-e-dilma-
durante-pew-e-cllico-buarque-de-s8Ulori7A1-mlls.shtmll
http://www.correiobraziliense.com.br/applnoticialpoliticat2016103J151internasJXlIbraeco,52225OJesquema-em-furnas-pagau-propina-a-aecio-neves-afirma-delci... 213
Esquema am Furnas pagou propina a Aâcio Neves, afirma Delcidio· Correio Braziliense - Politica e Brasil
Folos Videos
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goverrIQ.fnrem·mllnifestacao-em-brllsili;l.shtml)
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:34 7 Inq
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01 .90
(httpJ/wMoi.correÎobrazlliense.com.br/app/r,aleria-de-
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fotosJ20 16/03/ 17/Întern~..s~leriMotos.5B88/17 -3·manifestantes-voltam-a-
prolestar-no-palac:io-do-planalto.shtml)
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10 mln\lloa o6 lenlede
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hnps:/JI.co/LL26euLrKV
(hnps://l.co/LL26euLrKV)
B=:o:: NEIn
OC"l"l,Ighl 2001·2014 SIA COITe..,O.. ,II.,_. Tod,,, 111.... 110< ' ' ' ....-..do>.
http://www.correiobraziiiense.com.brfapplnoticialpoiitical2016/03I151internasJlQlbraaco.522250/esquema-em-furnas-pagou-propina-a-aecio-neves-afirma-delci... 313
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PET. N° 6015 - Documentos para Ipstaura~lio de Inquerito - Aecio Neves
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Coordenadoria de Processamento Inicial
Segao de Recebimento e Distribuigâo de Originarios
Inq n° 4.244
4
CERTIOĂO
4
:13 42
:34 Inq
•
Certifico, para os devidos fins, que os documentos mencionados a fI. 27,
apresentados em envelope proprio com a etiqueta "PET n° 6015/DF -
12 -47
Documentos que instruem a instauragao de inquerito para AECIO NEVES",
a fI. 131. Certifico, ainda, que este feito foi recebido, autuado e distribuido
nas dependencias do gabinete do Ministro Relator.
5/2 735
6-
~
: 1 r: 11
•
sso
•
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Im
Termo de receblmento e autuaCăo
Estes autos foram recebidos e autuados nas datas e com as observa<;:ăes abaixo:
Inq n04244
PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM. : SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
NUMERO DO PROCESSO NA ORIGEM : 4244
4
AUTOR(AlS)(ES): MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
4
:13 42
PROC.(AlS)(ES): PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA
INVEST.(AlS): AECIO NEVES DA CUNHA
:34 Inq
QTD.FOLHAS: 132 QTD.vOLUME: 1 QTD.APENSOS: O
12 -47
ASSUNTO: DIREITO PENAL I Crimes Praticados por Funcionarios Pllblicos Contra a
Administra<;:ăo em Geral I Corrup<;:ăo passiva, DIREITO PENAL I Crimes Previstos na
7
01 .90
CertidAo de distribuiCăo
: 1 r: 11
Certifico, para os devidos fins, que estes autos foram distribufdos ao Senhor MIN. TEORI
Em po
•
pre
TERMO oE CO~CLUSĂo
Fa~o estes a t
Excelentissimo U os Conc/usos ao(a)
ReaI t or, corn (a)
t/ I
Senhor(a) Ministro(a)
,
Brasflia ~-;;-=----- \oJurne(s).
, &;~-= de 2016.
lessana D1ă'~~1ft?c~~ _1974
STF/SPOC
':miOP!: i'&)S(f.~
rer.e~ os 2'J,~~ (.J l vols.:::::::...apensos
e_ r.r.aas por ~.a) rom o(a)
d, ~j- que segua
~ .9±Q,-,,~-
SCI'Il(!v,', ~IJ~;ă,io-MClh1cula
4 4
:13 42
:34 Inq
12 -47
7
•
01 .90
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3/0 0.
: 1 r: 11
Em po
•
sso
•
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INQUERITO 4.244 DISTRITO FEDERAL
4
DECISĂo: 1. Trata-se de representa<;ăo criminal formulada pelo
4
:13 42
Procurador-Geral da Republica noticiando suposta pratica dos crimes de
corrup<;ăo passiva qualificada (art. 317, caput e § 1", ele art. 327, §§ 12 e 2",
:34 7 Inq
do C6digo Penal) e de lavagem de dinheiro (art. F, V, da Lei 9.613/1998)
por Aecio Neves da Cunha (fis. 24-25).
Complementar 21), Alberto Youssef teria declarado que "o PSDB, por meio
de AECIO NEVES, 'dividiria' uma Diretoria em FURNAS cam o PARTIDO
Em po
PROGRESSISTA, por meio de IOSE IANENE. Tambem afirmau que ouviu que
AECIO tambem teria recebido valores mensais, por meio de sua irmii, de uma das
sso
•
pre
Documenta assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2f20D1 de 24108/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Publicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documenta pode ser acessado no endereyo elelr6nico hUp:/fwww.stf.jus.br/portalfautenlicacaofsobonumera 10939883.
INQ 4244 / OF
4
investiga<;6es il. considera<;âo de que nâo havia, naquele momento, coma
4
dar andamento a investiga<;âo formal em detrimento do parlamentar,
:13 42
acentuou que "os fatos referidos sâo totalmente dissociados da investigafâo
:34 Inq
central em voga, relacionada ii apura(âo dos fatos que ensejaram notadamente
desvios de recursos da Petrobras. A referencia que se fez ao Senador Aecio Neves
12 -47
diz com supostos fatos no âmbito da administra(âo de Furnas. Assim, do que se
• tem conhecimento, sân fatos completamente diversos e dissociados entre si". Ve-
7
se, pois, coma destacado na promo<;âo ministerial, que ja naquele
01 .90
da Petrobras.
3/0 0.
: 1 r: 11
•
pre
encontro fortuito de prova de infra(âo que nâo possui rela(âo com o objeto da
investiga(âo em andamento nâo enseja o simultaneus processus" (RHC
120379, Relator (a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, OJe 26/8/2014).
Documenta assinado digilalmente conforme MP n° 2.200-212001 de 24/08/2001, que institui a Infraestrulura de Chaves Publicas Brasileira . ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereyo eletrOnico http://www.stf.jus.br/poltaUautenticacao/sobonumero 10939883.
INQ 4244/DF
4
analise de possîvel redistribui~ao do presente procedimento.
4
Intime-se.
:13 42
Brasîlia, 9 de maio de 2016.
:34 Inq
Ministro TEORI ZAVASCKI
12 -47 Relator
•
pre
Im
Documenta assinado digitalmente conforme MP n° 2.200·212001 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves PublÎcas Brasileira - ICP-Brasil. O
documenta pode ser acessado no endereţe eletrOnico http://www.stf.jus.br/portaJlautenticacao/sobo numera 10939883.
TERMO DEPONCLVSĂO
Fa90 este~utos Conclusos il Preside ?
Brasflia, /JL de rAl/lY?ll,8' nci
de 201b
4
DENIS MArAjr"s lRREIRA
M';;tJ~~rtf
4
:13 42
:34 Inq
• 12 -47
01 .90
GA
BINETE DA PRESID~NCIAJSTF
IC'l '_5::.I2o..1C-
Recebldo emJ:J.L.J
7
As..l::b.llmim,
•
~C:1ci5J-
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3/0 0.
: 1 r: 11
Em po
~.
sso
•
pre
Im
S T F 102.002
INQUERITO 4.244 DlSTRITO FEDERAL
4
Trata-se de representa<;ăo criminal fOfmulada pela Procurador-Geral
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:13 42
da Republica para apurar a suposta prâtica dos crimes de corrup<;ăo
passiva qualificada (art. 317, caput e § F, ele art. 327, §§ 10 e 2", do C6digo
:34 Inq
Penal) e de lava gem de dinheiro (art. 1", V, da Lei 9.613/1998) pelo
Senador AeCÎo Neves da Cunha (fis. 24-25) .
12 -47
• Distribufdo por preven<;ăo ao Ministro Teor.i Zavascki, Sua
7
01 .90
•
pre
Publique-se.
Im
Documenta assinado dlgilalmente conforme MP n" 2.200-2/2001 de 24/0812001, que institui a Infraestrutura de Chaves P6blicas Brasileira -ICP-Brasil. O
documenta pode ser acessado no endereco eletr6nico htlp:lJ\vww.stf.jus.br/portallaulenticacaol sob o numera 1094241 Q.
Certidăo de redistribui~o
Certifico, para os devidos fins, que estes autos foram redistribuidos ao Senhor MIN.
GILMAR MENDES, com a ado~o dos seguintes parâmetros:
Inqn" 4244
AUTOR(AlS}(ES): MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
44
PROC.(AlS)(ES): PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA
INVEST.(AlS): AECIO NEVES DA CUNHA
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- Tipa: REDISTRIBUI<;ĂO
:34 Inq
DATA DE DISTRIBUI<;ĂO: 11/05/2016 - 11 :57:00
(documenta eletrOnico)
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3/0 0.
: 1 r: 11
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I
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5 T F 102.002
Im
pre
sso
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elvidc.11
: 1 r: 11
3/0 0.
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s[a~iâdo-Matrlcula
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