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A empresa "Boa ideia!" atua há 10 anos no mercado de publicidade e propaganda.

A empresa
possui 150 colaboradores e 10 líderes com cargos de coordenação, gerência e diretoria. Os
líderes possuem um perfil criativo, mas são em sua maioria jovens. Como consultor
especialista, você foi contratado pela empresa para criar um programa de desenvolvimento de
liderança. Descreva 03 trilhas de aprendizagem que os líderes deverão percorrer.

01- Formação acadêmica na área - Uma base teórica sobre Propaganda e publicidade para
adquirem conhecimento técnico.

02- Inteligência Emocional - Treinamentos para que os colaboradores e líderes possam


controlar suas emoções e não se deixar tomar-se por elas, bem como para saber como lidar
com as dos demais.

03-Treinamentos e orientações sobre como liderar equipes - Aprendendo a ouvir opiniões, não
ser autocrático e valorizar e motivar os funcionários.

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As mudanças no contexto sociopolítico e econômico global e nas organizações levaram


pesquisadores a enfatizar características do líder que anteriormente eram negligenciadas.
Aspectos como a flexibilidade e a capacidade de coordenar, de atuar em equipe, de ser
visionário e de ser um contínuo aprendiz se tornaram mais valorizados, bem como o papel da
liderança como uma “força motriz” das organizações, de tal modo que ela é citada como a
principal alavanca para a vantagem competitiva.

Histórico

A liderança é uma temática cuja origem não é clara, pois se encontra relacionada ao
comportamento humano nas organizações desde que este passou a ser uma preocupação dos
teóricos e/ou administradores das mesmas.

É dos comandos militares que emergem muitos dos pressupostos iniciais sobre o papel do líder
nas organizações, relativo à função de alcançar objetivos, conforme a hierarquia, com um
poder estabelecido.

Os primeiros trabalhos que abordaram a liderança já associavam-na com a capacidade de


exercer influência sobre liderados com vistas a alcançar um objetivo comum.

Os estudos sobre poder e autoridade no início do século XX também se constituíram em fonte


de desenvolvimento das análises sobre liderança.

Max Weber - tipos de autoridade (carismática, tradicional e racional-legal) características de


liderança que resultam das fontes de autoridade e que podem ser decorrentes da autoridade
legítima.

Escola de Administração Científica - a ênfase estava na produção e nas técnicas que levavam
à sua eficiência
Taylor -a natureza humana era inerentemente preguiçosa, e cabia aos líderes o papel de
comandar os empregados, como se estivessem operando equipamentos.

As teorias sobre personalidade deram o suporte inicial para o entendimento de que a liderança
é prerrogativa das pessoas que detêm uma série de traços. Até meados da década de 1940, a
teoria de liderança predominante era baseada na ideia de que o líder possuía certas
características que o tornavam mais apto para conduzir os demais, a quem cabia o papel de
seguidores.

Com a Escola de Relações Humanas, entre as décadas de 1920 e 1930, a abordagem começa a
se deslocar da tarefa e dos traços para as relações interpessoais no trabalho e os
comportamentos do liderar. O líder era, então, o guia para que os liderados buscassem atuar
cooperativamente no sentido dos objetivos traçados. As necessidades dos indivíduos passaram
a ser consideradas, bem como as possibilidades de autodesenvolvimento e crescimento.

Um terceiro agrupamento de teorias, formuladas a partir da década de 1960, remete aos


estudos de organizações em diferentes contextos, o que caracteriza a abordagem
contingencial. A ênfase nessas abordagens recai sobre a capacidade de adaptação do líder a
diferentes situações.

Na década de 1980 são desenvolvidos os pressupostos da Teoria Transformacional da


Liderança, cuja ênfase está na mudança como uma constante, cabendo ao líder ser um agente
de mudanças flexível para lidar com as incertezas, visionário, conhecedor das motivações dos
liderados, fomentador de relações interpessoais de reciprocidade e agente de aprendizagem.

administração do sentido - Em linhas gerais, significa que a liderança pressupõe a


compreensão da cultura organizacional e do significado que as pessoas atribuem às suas
funções e ao seu trabalho.

Embora tanto nesta quanto na Teoria Transformacional haja uma preocupação com a ética, a
motivação e a moral dos empregados, entende-se que as duas apresentam diferenças. O
significado do trabalho está mais relacionado a questões intrínsecas, como a motivação, com
ênfase em aspectos subjetivos, e embora a abordagem transformacional também considere
esses aspectos, ela salienta fatores extrínsecos.

As grandes transformações que se manifestaram no final do século XX contribuíram para o


desenvolvimento de abordagens que conferem ao líder o papel de coach

líder servidor- o líder deve servir ao invés de ser servido pelos liderados.

liderança - um processo de influência de uma pessoa em relação a outra pessoa ou grupo,


com vistas à realização de objetivo(s) em uma situação dada

Considerando-se a base teórica e os estudos empíricos consultados, formulou-se o seguinte


conceito:

a liderança pressupõe relações sociais de influência e reciprocidade, de modo que um dos


membros atua em determinados momentos como facilitador do grupo com vistas ao alcance
de um objetivo que, sendo compartilhado, terá maiores possibilidades de ser alcançado com
melhores resultados.

Diferentes abordagens

a teoria dos traços

A abordagem da teoria dos traços é identificada como a pioneira na sistematização dos


trabalhos existentes sobre liderança. Os líderes apresentam certo perfil que os habilita para
essa função, o qual inclui:

- Aspectos físicos: altura, peso, aparência, idade, físico.

-Habilidades: inteligência, fluência verbal, escolaridade, raciocínio.

- personalidade: introversão, extroversão, ajustamento, autocontrole.

As principais críticas à ideia referem-se à falta de uma perspectiva social e contingencial, pois
ser líder era relativo a características inatas, e ao “amontoado” de características pessoais
atribuídas ao líder ideal, que chegavam a comportar tendências opostas.

Teorias de poder e autoridade

Liderança não é sinônimo de poder ou autoridade, mas há uma estreita relação entre ambos.

Max Weber: poder está relacionado ao uso da força ou da coerção e a autoridade pressupõe o
exercício da obediência às regras e às normas devido à crença de que as mesmas devem ser
acatadas.;Três tipos de autoridade que são exercidas nas organizações sociais com base em
fontes legítimas. São elas:

carismática - características pessoais (carisma), que fazem com que o indivíduo exerça a
liderança em razão da sua facilidade em influenciar os seus seguidores
tradicional - é exercida em decorrência de critérios de tradição (como, por exemplo, herança)
e é o caso dos reis, dos príncipes e dos chefes indígenas.

e racional-legal -tem a sua origem em um conjunto de regras e normas racionais, reconhecido


e legitimado por meio de leis que definem a sua forma de aplicação e as sanções, em caso de
descumprimento (relações entre chefias e empregados nas organizações).

Teorias do comportamento

A liderança passou, então, a ser investigada para a identificação dos padrões de


comportamento adotados pelos líderes e as suas funções

Na medida em que se desenvolveu, a pesquisa sobre a liderança afastou-se do estudo das


características do líder para dar maior ênfase nas coisas que ele fazia – o estilo de liderança do
líder. A habilidade de liderança é configurada com base em conjuntos de comportamentos que
possibilitam aumentar a eficácia na condução dos liderados.

Alguns estudos levaram a:

1.três tipos de liderança:

autocrática - alcançaram maior produção, mas o grupo apresentou sinais de agressividade,


tensão e ansiedade

democrática- foram qualitativamente melhores do que os dos autocratas, embora a produção


fosse inferior, com sinais de maior coesão e comprometimento grupal

laissez-faire - , tanto a qualidade quanto a quantidade das atividades realizadas eram


inferiores em relação aos dois tipos citados anteriormente.

As principais conclusões foram que o excesso de liberalidade era prejudicial à produção, ao


passo que a liderança democrática apresentava vantagens que a tornavam superior às
demais.

2.dois tipos de liderança:

-centrada na tarefa (job centered) -é exercida segundo moldes clássicos de administração:


cabe ao líder criar as condições para que as tarefas sejam realizadas e os resultados sejam os
mais elevados possíveis.

- centrada nas pessoas (employee centered) -preocupa-se mais com os seus subordinados e
procura criar um ambiente psicossocial de trabalho em equipe aliado ao bom desempenho nas
tarefas.

dois direcionamentos do líder:

- orientado para as pessoas - valoriza as relações interpessoais e os empregados


- orientado para a produção - está direcionado para o incremento do processo de trabalho
relativo à produção e trata os empregados como “engrenagens”.

Blake e Mouton formularam um grid gerencial baseado na interface entre as duas orientações
do grupo de Ohio. As combinações possíveis na grade podem resultar em cinco tipos
diferentes de líderes: gerência empobrecida, obediência à autoridade, gerência do homem da
organização, gerência da equipe e gerência do clube de campo

Teorias contingenciais

cabe ao líder adaptar suas características às demandas grupais ou situacionais.

Fiedler e Chemers - teoria contingencial clássica que utiliza os pressupostos da liderança


orientada para a tarefa ou para o empregado. A base do está em um instrumento
denominado Colaborador Menos Desejado (Least Preferred Coworker – LPC). No LPC há a
avaliação e o estabelecimento de um escore por um indivíduo em relação a uma pessoa com
quem ele trabalharia menos bem. Com uma escala bipolarizada de oito graus para avaliação, é
possível chegar a uma contagem dos itens que identifica a orientação do líder: um LPC alto
(que considera favoravelmente mesmo o seu colaborador menos preferido) indica um
direcionamento para relacionamento. Por outro lado, um LPC baixo demonstra que o objetivo
principal é o cumprimento das tarefas. Os líderes orientados tanto para uma direção quanto
para a outra apresentam resultados eficientes, mas em situações diferenciadas.

Hersey e Blanchard - teoria do ciclo vital da liderança. Os indivíduos nascem imaturos e,


normalmente, direcionam-se para o amadurecimento. Nessa perspectiva, o estilo de liderança
vai se alterar conforme as contingências que se apresentam. Uma condição básica é que o líder
conheça as pessoas que influencia e o seu nível de maturidade, pois os imaturos tendem à
maior dependência e os maduros usualmente são mais autônomos.

As abordagens sobre liderança que enfatizam o papel do líder formal para gerir a consecução
das tarefas e as pessoas tendem a gerar situações de forte dependência dos subordinados.
Sievers (1997) critica tendências polarizadoras e identifica o predomínio de uma perspectiva
que trata os empregados como seres imaturos e que precisam ser conduzidos por outros para
que possam alcançar determinados objetivos. Por outro lado, a compreensão do exercício da
liderança passa a ser ampliada nas abordagens contingenciais, pois: Pouco a pouco alguns
fatores, tais como tipo de estrutura da empresa, sistemas de planejamento e controle, clima
organizacional, canais de comunicação e muitos outros, também compõem o quadro
facilitador ou impeditivo da eficácia dos líderes

Nessa perspectiva de expansão dos fatores relacionados à liderança pode-se incluir a teoria Z,
de Ouchi (1981). Nessa perspectiva, identificada como a teoria interacional de liderança, o
líder conduz as pessoas para o trabalho eficaz em equipe. Para que isso ocorra, deve haver
confiança entre a organização e os trabalhadores, atenção com os aspectos explícitos e
simbólicos das relações humanas e proximidade nas relações sociais. Há uma crença de que o
grau de envolvimento dos trabalhadores pode ser similar ao dos gestores quando existe um
sistema de recompensas e incentivos eficaz na organização; esta é uma variante da teoria Y, de
McGregor.

Liderança Transformacional

diferenciação entre duas formas de liderança:

-transacional - está associada a uma relação utilitária, que implica trocas calculadas, com
ligações temporárias e identificação do líder como supervisor – uma transação.

-transformacional - está voltada para a visão, a comunicação, o carisma, os relacionamentos


interpessoais entre líder e liderado e as necessidades dos subordinados. Tanto o líder quanto
os liderados são agentes na direção de propiciar a elevação do moral e da motivação de
ambos, pois as relações são de reciprocidade.

Administração do Sentido

tanto os indivíduos quanto os gestores das organizações procuram sentido para o trabalho que
realizam e ambos entendem que podem contribuir para o mundo. Ao líder cabe explicitar qual
contribuição é única nele próprio, nos liderados e na organização, a qual é a “chave” para
encontrar o sentido do que fazemos.
No contexto do trabalho podem ser identificados aspectos da cultura, do imaginário do
simbólico e que são manifestos nos estilos de liderança.

A LIDERANÇA NA ATUALIDADE E O SEU FUTURO

A liderança atual vem se complexificando em razão das demandas apresentadas ao líder e aos
liderados.

Quando a liderança é eficaz, alguns efeitos são:

 As pessoas sentem que a sua contribuição por meio do seu trabalho é importante para
o alcance dos objetivos organizacionais e tendem a atribuir significado ao que fazem.
 os líderes e as pessoas com quem trabalham dão importância ao aprendizado e ao
desenvolvimento de competências, e os erros são encarados como fonte de
conhecimento.
 A primazia da equipe é reconhecida em prol de uma perspectiva de atividades
interdependentes.
 o trabalho é visto como fonte de estímulo e desafio, e as pessoas são ativas ante um
objetivo grupal.

O líder emergente se torna cada vez mais identificado com a figura de um facilitador, um
analista de ideias. A principal tarefa de um líder é “[...] ajudar as pessoas a produzirem juntas
mais do que são capazes de produzir sozinhas.

Em primeiro lugar está o conhecimento do próprio propósito, ou seja, da missão que


fundamenta as prioridades da empresa. Em segundo, a definição da visão, a explicitação dos
resultados esperados para o futuro. O terceiro e último requisito é a avaliação dos resultados,
com a utilização de instrumentos de medida e de interpretação.

o individual cede espaço para a construção do “nós”, e o hábito tem uma importância
considerável nessa direção. Nessa abordagem que privilegia a liderança transformacional, há
três traços de caráter que estão entre os seus pressupostos principais: integridade:

capacidade de manter compromissos assumidos via desenvolvimento da autoconsciência e da


autoestima.

maturidade: equilíbrio para expressar posições, considerando os sentimentos e convicções


envolvidos.

mentalidade de abundância: capacidade de refletir, ponderar, colocar-se na posição do outro.

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