Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
A empresa
possui 150 colaboradores e 10 líderes com cargos de coordenação, gerência e diretoria. Os
líderes possuem um perfil criativo, mas são em sua maioria jovens. Como consultor
especialista, você foi contratado pela empresa para criar um programa de desenvolvimento de
liderança. Descreva 03 trilhas de aprendizagem que os líderes deverão percorrer.
01- Formação acadêmica na área - Uma base teórica sobre Propaganda e publicidade para
adquirem conhecimento técnico.
03-Treinamentos e orientações sobre como liderar equipes - Aprendendo a ouvir opiniões, não
ser autocrático e valorizar e motivar os funcionários.
________________
Histórico
A liderança é uma temática cuja origem não é clara, pois se encontra relacionada ao
comportamento humano nas organizações desde que este passou a ser uma preocupação dos
teóricos e/ou administradores das mesmas.
É dos comandos militares que emergem muitos dos pressupostos iniciais sobre o papel do líder
nas organizações, relativo à função de alcançar objetivos, conforme a hierarquia, com um
poder estabelecido.
Escola de Administração Científica - a ênfase estava na produção e nas técnicas que levavam
à sua eficiência
Taylor -a natureza humana era inerentemente preguiçosa, e cabia aos líderes o papel de
comandar os empregados, como se estivessem operando equipamentos.
As teorias sobre personalidade deram o suporte inicial para o entendimento de que a liderança
é prerrogativa das pessoas que detêm uma série de traços. Até meados da década de 1940, a
teoria de liderança predominante era baseada na ideia de que o líder possuía certas
características que o tornavam mais apto para conduzir os demais, a quem cabia o papel de
seguidores.
Com a Escola de Relações Humanas, entre as décadas de 1920 e 1930, a abordagem começa a
se deslocar da tarefa e dos traços para as relações interpessoais no trabalho e os
comportamentos do liderar. O líder era, então, o guia para que os liderados buscassem atuar
cooperativamente no sentido dos objetivos traçados. As necessidades dos indivíduos passaram
a ser consideradas, bem como as possibilidades de autodesenvolvimento e crescimento.
Embora tanto nesta quanto na Teoria Transformacional haja uma preocupação com a ética, a
motivação e a moral dos empregados, entende-se que as duas apresentam diferenças. O
significado do trabalho está mais relacionado a questões intrínsecas, como a motivação, com
ênfase em aspectos subjetivos, e embora a abordagem transformacional também considere
esses aspectos, ela salienta fatores extrínsecos.
líder servidor- o líder deve servir ao invés de ser servido pelos liderados.
Diferentes abordagens
As principais críticas à ideia referem-se à falta de uma perspectiva social e contingencial, pois
ser líder era relativo a características inatas, e ao “amontoado” de características pessoais
atribuídas ao líder ideal, que chegavam a comportar tendências opostas.
Liderança não é sinônimo de poder ou autoridade, mas há uma estreita relação entre ambos.
Max Weber: poder está relacionado ao uso da força ou da coerção e a autoridade pressupõe o
exercício da obediência às regras e às normas devido à crença de que as mesmas devem ser
acatadas.;Três tipos de autoridade que são exercidas nas organizações sociais com base em
fontes legítimas. São elas:
carismática - características pessoais (carisma), que fazem com que o indivíduo exerça a
liderança em razão da sua facilidade em influenciar os seus seguidores
tradicional - é exercida em decorrência de critérios de tradição (como, por exemplo, herança)
e é o caso dos reis, dos príncipes e dos chefes indígenas.
Teorias do comportamento
- centrada nas pessoas (employee centered) -preocupa-se mais com os seus subordinados e
procura criar um ambiente psicossocial de trabalho em equipe aliado ao bom desempenho nas
tarefas.
Blake e Mouton formularam um grid gerencial baseado na interface entre as duas orientações
do grupo de Ohio. As combinações possíveis na grade podem resultar em cinco tipos
diferentes de líderes: gerência empobrecida, obediência à autoridade, gerência do homem da
organização, gerência da equipe e gerência do clube de campo
Teorias contingenciais
As abordagens sobre liderança que enfatizam o papel do líder formal para gerir a consecução
das tarefas e as pessoas tendem a gerar situações de forte dependência dos subordinados.
Sievers (1997) critica tendências polarizadoras e identifica o predomínio de uma perspectiva
que trata os empregados como seres imaturos e que precisam ser conduzidos por outros para
que possam alcançar determinados objetivos. Por outro lado, a compreensão do exercício da
liderança passa a ser ampliada nas abordagens contingenciais, pois: Pouco a pouco alguns
fatores, tais como tipo de estrutura da empresa, sistemas de planejamento e controle, clima
organizacional, canais de comunicação e muitos outros, também compõem o quadro
facilitador ou impeditivo da eficácia dos líderes
Nessa perspectiva de expansão dos fatores relacionados à liderança pode-se incluir a teoria Z,
de Ouchi (1981). Nessa perspectiva, identificada como a teoria interacional de liderança, o
líder conduz as pessoas para o trabalho eficaz em equipe. Para que isso ocorra, deve haver
confiança entre a organização e os trabalhadores, atenção com os aspectos explícitos e
simbólicos das relações humanas e proximidade nas relações sociais. Há uma crença de que o
grau de envolvimento dos trabalhadores pode ser similar ao dos gestores quando existe um
sistema de recompensas e incentivos eficaz na organização; esta é uma variante da teoria Y, de
McGregor.
Liderança Transformacional
-transacional - está associada a uma relação utilitária, que implica trocas calculadas, com
ligações temporárias e identificação do líder como supervisor – uma transação.
Administração do Sentido
tanto os indivíduos quanto os gestores das organizações procuram sentido para o trabalho que
realizam e ambos entendem que podem contribuir para o mundo. Ao líder cabe explicitar qual
contribuição é única nele próprio, nos liderados e na organização, a qual é a “chave” para
encontrar o sentido do que fazemos.
No contexto do trabalho podem ser identificados aspectos da cultura, do imaginário do
simbólico e que são manifestos nos estilos de liderança.
A liderança atual vem se complexificando em razão das demandas apresentadas ao líder e aos
liderados.
As pessoas sentem que a sua contribuição por meio do seu trabalho é importante para
o alcance dos objetivos organizacionais e tendem a atribuir significado ao que fazem.
os líderes e as pessoas com quem trabalham dão importância ao aprendizado e ao
desenvolvimento de competências, e os erros são encarados como fonte de
conhecimento.
A primazia da equipe é reconhecida em prol de uma perspectiva de atividades
interdependentes.
o trabalho é visto como fonte de estímulo e desafio, e as pessoas são ativas ante um
objetivo grupal.
O líder emergente se torna cada vez mais identificado com a figura de um facilitador, um
analista de ideias. A principal tarefa de um líder é “[...] ajudar as pessoas a produzirem juntas
mais do que são capazes de produzir sozinhas.
o individual cede espaço para a construção do “nós”, e o hábito tem uma importância
considerável nessa direção. Nessa abordagem que privilegia a liderança transformacional, há
três traços de caráter que estão entre os seus pressupostos principais: integridade: