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MIPA
DIPA
3%
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Definição
Mecanismos de Defesa
Microbiota vaginal
Histiócitos
Muco cervical
Descamação periódica do endométrio
Maior resistência peritônio pélvico
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Etiologia
Chlamydia trachomatis
Neisseria gonorrhoeae
Mycoplasma homnis
Gardnerella vaginalis
Escherichia coli
Bacterioides sp
Peptococus sp
Peptostreptococus sp
Proteus sp
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Fisiopatologia
Fisiopatologia
• Gonococo e Clamídia coexistem em 25 a 50% do
tempo
• 15% das mulheres com infecção cervical gonocócica
sintomática desenvolverá salpingite
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Fatores De Risco
• Duchas vaginais
• Uso abusivo de substâncias
• Múltiplos parceiros sexuais
• Situação sócio econômica desfavorável
• Juventude (10 a 19 anos)
• Outras infecções sexualmente transmíssiveis
• Diagnóstico anterior de DIP
• Teste endocervical positivo para gonococo ou
clamídia
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Quadro Clínico
Tríade Dolorosa
Exames Complementares
β-HCG
HMG (com leucocitose)
VHS
PCR
Cultura cervical
USG–TV
Tomografia Computadorizada
Laparoscopia
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Padrão Ouro
Laparoscopia
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Indicações
Diagnóstico Diferencial
• Gravidez ectópica
• Apendicite aguda
• Torção anexial
• Endometriose
• Infecções do trato urinário
• Litíase ureteral
• Aderências pélvicas
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Sequelas
Tratamento
• Quando hospitalizar
Adolescentes
Drogaditas
Doença grave
Suspeita de abscesso
Diagnóstico duvidoso
Peritonite generalizada
Temperatura axilar > 38,3oC
Tratamento ambulatorial ineficaz
Manipulação intrauterina recente
Leucócitos > 15.000/mm3
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Tratamento
Fase I
Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h 14 dias
Salpingite aguda sem +
peritonite Ceftriaxone 250 mg IM dose única
Erradicar sintomas e Com ou sem Metronidazol 500mg VO
infecção 12/12hs por 14 dias
Preservar estrutura e ou
função tubária Clindamicina 900 mg 8/8 h
Gentamicina 1,5 mg/kg 8/8 h
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Tratamento
Fase III
Salpingite aguda com Drenagem cirúrgica abscesso com
antibióticos amplo espectro
evidência de oclusão ou
Ampicilina + Gentamicina +
abscesso tubo-ovariano Metronidazol
OU
Preservar função ovariana
Ampicilina + Gentamicina +
Clindamicina
Fase IV
Rotura absceso tubo- Abordagem cirúrgica
ovariano Tratamento intensivo
Preservar a vida Antibioticoterapia
Tumores
Ovarianos
Tumores dos Ovários
Epidemiologia
1- Epiteliais (90%)
4- Metastáticos
Tumores dos Ovários
Histogênese
I. WALTHARD - TU. BRENNER
ÓVULO
( CEL. GERM. )
• TERATOMA
• DISGERMINOMA
• CORIOCARCINOMA EPITELIAL
• TU. SEIO ENDODÉRMICO • SEROSO
• STRUMA OVARII • ENDOMETRIÓIDE
• MUCOSO
ESTROMA
MESÊNQUIMA
INATIVO TECA
MESÊNQUIMA
ATIVO
GRANULOSA
Tumores dos Ovários
Benignos
- Cisto Funcional
- Cistoadenomas
Serosos
Mucinosos
- Cisto endometriótico
Tumores dos Ovários
Malignos
- EUA: 25% dos cânceres do trato genital
feminino, responsáveis por 50% das mortes
associadas a câncer ginecológico.
Fatores de Risco
Idade: 40 a 70 anos
Raça branca
Obesidade
Nível sócio-econômico elevado
Antecedente de câncer de mama e trato digestivo
Menarca precoce - menopausa tardia
Nuliparidade
Tumores Malignos dos Ovários
35-44 anos
75-84 anos 9,8%
16,3%
45-54 anos
14,4%
65-74 anos
25,3%
55-64 anos
21,4%
Tumores Malignos dos Ovários
Tipos Histológicos
• Epiteliais (90%)
– Serosos (40-45%)
– Mucinosos (10%)
– Endometrióides (15%)
– Indiferenciado (17%)
– Células Claras (6%)
Tumores Malignos dos Ovários
Diagnóstico
Diagnóstico Diferencial
• Cirúrgico (FIGO)
– Estádio I ( tumor limitado ao ovário)
• IA - Tumor limitado a um ovário
• IB - Tumor limitado aos dois ovários
• IC - IA ou IB com cápsula rota e/ou ascite com
células neoplásicas
– IC1- ruptura cirúrgica
– IC2 – cápsula rota antes da cirurgia ou tumor na
superfície ovariana
– IC3 – Ascite ou lavado positivo
Tumores Malignos dos Ovários
Estadio IA
Tumores Malignos dos Ovários
Estadio IB
Tumores Malignos dos Ovários
Estadio IC
Tumores Malignos dos Ovários
Estadio IIA
Tumores Malignos dos Ovários
Estadio IIB
Tumores Malignos dos Ovários
Tratamento
• Quimioterapia adjuvante
– Tumores G2/G3
– Estadiamentos IC, II, III e IV
Tumores Malignos dos Ovários
Prognóstico
Prognóstico
• Fatores desfavoráveis
– Idade avançada (>70 anos)
– Grau histológico 2 e 3
– Tipo histológico mucinos e céls. Claras
– Doença residual > 1,0 cm
– Resposta insatisfatória à quimoterapia
Tumores dos Ovários
Células Germinativas
1-Disgerminoma
2-Teratoma
Imaturo
Maduro
Monodérmico e altamente especializado
3- Tumor do seio endodérmico
4- Carcinoma embrionário
5- Poliembrioma
6- Coriocarcinoma
7- Formas mistas
Tumores dos Ovários
Células Germinativas
3- Ginandroblastomas
4- Não classificados
Tumores do Estroma do Cordão Sexual
- Secretam estrogênio
Tumores de Sertoli-Leydig
- Tratamento cirúrgico
Tumores Metastáticos
- Mama
Definição
Classificação
Classificação
• Tubárea
• Extra Tubárea (rara)
Ovariana = 1 a 3%
Abdômen, Colo, Cicatriz de cesárea = <1%
Gravidez Ectópica
Etiologia
•Exames Subsidiários
Detecção de hCG (a fração beta do hCG
duplica a cada 48hs)
Ultrassonografia: embrião com atividade
cardíaca fora da cavidade corporal uterina
(sinal de certeza)
Diagnóstico
•Exames Subsidiários
Ultrassonografia
Imagem paraovariana semelhante a saco gestacional
= anel tubáreo
ECTÓPICA ÍNTEGRA
Diagnóstico
•Exames Subsidiários
Ultrassonografia
Formação anexial sólida ou complexa (20 a 90%
casos) + líquido livre
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico Diferencial
•Cirúrgico Radical
Pacientes sem desejo reprodutivo
Gravidez tubária rota
Recidiva na mesma tuba ou lesão tubária
acentuada
Gravidez ectópica com > 5cm no seu maior
diâmetro
Tratamento
•Conservador
Paciente com desejo reprodutivo
Massa < 5cm no maior diâmetro
Gravidez ectópica íntegra
Estabilidade hemodinâmica
Tratamento
• Conservador
Salpingostomia
Tratamento
•Conservador
Salpingostomia
Ressecção segmentar (salpingectomia
parcial)
Ordenha tubária
Tratamento
•Clínico
Medicamentoso com Metotrexato
•50mg/m2 dose única via intramuscular
•1mg/kg/dia + 0,1mg/kg/dia citrovorum 4
doses
Tratamento
•Clínico
Medicamentoso com Metotrexato
•Critérios de Seleção
Absolutos:
• estabilidade hemodinâmica, ausência de hemoperitônio
• diagnóstico não-laparoscópico
• desejo de permanecer fértil
• alto risco para anestesia geral
• apta a realizar o seguimento
• ausência de contraindicações ao MTX
Relativos:
• massa anexial íntegra <3,5 cm
• ausência de atividade cardíaca fetal
• níveis de ß-hCG <15.000 UI/L
Tratamento
•Clínico
Medicamentoso com Metotrexato
Prostaglandinas
Tratamento
•Clínico
Medicamentoso com Metotrexato
Prostaglandinas: beta < 2000 e ectópica
< 2cm
Tratamento
•Clínico
Medicamentoso com Metotrexato
Prostaglandinas
Glicose hipertônica
Cloreto de potássio
Gravidez Ectópica não Tubária
•Gravidez Ovariana
0,5 a 3% das ectópicas
Forte associação com DIU
Gravidez Ectópica não Tubária
•Gravidez Intersticial
2 a 4,7% gestações ectópicas
Gravidez Cervical
Menos de 1% das gestações ectópicas
Gravidez Ectópica não Tubária
•Gravidez Abdominal
1 cada 8.000 nascidos vivos
0,15 a 1,4% das gestações ectópicas
Primária
Secundária
Gravidez Ectópica não Tubária
•Gravidez Heterotópica
Taxas mais altas por fertilização assistida
1/3 evoluem para abortamento
Mastologia
CONTROLE
PREVENÇÃO
DETECÇÃO
TRATAMENTO
RASTREAMENTO AUTO EXAME
EXAME CLÍNICO
MAMOGRAFIA
USG
MARCADORES
TUMORAIS
Fatores de Risco
História Familiar
Exposicão Hormonal
Sinais Mamográficos de Malignidade
NÓDULO ESPICULADO
PRIMÁRIO
MICROCALCIFICAÇÕES
SECUNDÁRIO
DENSIDADE ASSIMÉTRICA
PROEMINÊNCIA DE PADRÃO DUCTAL
AUMENTO DIFUSO DE DENSIDADE
RETRAÇÃO OU ESPESSAMENTO DE PELE
INVERSÃO DE MAMILO
ASSIMETRIA VASCULAR
ADENOPATIA AXILAR
Sistema BI-RADS
“core-biopsy”
BX INCISIONAL
BX EXCISIONAL
LMNP GUIADO POR USG
ESTEREOTAXIA
BX CIRÚRGICA
COM FIO
METÁLICO
MAMOTOMIA
LESÃO MAMÁRIA NÃO
PALPÁVEL
NÓDULO
MICROCALCIFICAÇÕES
ASSIMETRIA FOCAL
Microcalcificações Assimetria
Focal
Nódulos
Desaparece à Não
Monomórficas Pleomórficas
<25 anos >25 anos compressão Desaparece à
<5/CM² >5/CM² compressão
<2 CM >2 CM
Controle
PAAF PAAF + BX Semestral
USG
Controle BX
Semestral
NL
Negativo Positivo Alterado
BX
Controle Semestral BX
Métodos Diagnósticos das Lesões
Mamárias Não Palpáveis
Mamotomia
USG
Biópsia Guiada Por Reparo de Fio
Metálico
Hist. Pessoal
Hist. Familiar
Imp. Seguimento
Ansiedade
BEP
Seguimento precoce Mamotomia BGRFM
FIBROADENOLIPOMA
CARCINOMA CÍSTICO ADENÓIDE
MASTITE CRÔNICA
CARCINOMA APÓCRINO
Fator Fator
emocional metabólico
AFBM
ESTRESSE
Fatores
neuroendócrinos Opióides
(serotonina) endógenos
Tônus
dopaminérgico
Liberação facilitada
de prolactina
Conduta não
medicamentosa
orientação verbal
Seguimento Farmacoterapia
Mastalgia
Mastalgia não cíclica
Afastar câncer
Insucesso
Injeção esteróide
Alívio Persistência
Cirurgia
(excisão do ponto doloroso)
Cistos
Mamários
Exame clínico, mamográfico e
ultra- sonográfico
Observação
Exérese
Recidiva por
mais de 3
vezes
Fibroadenoma
Nódulo fibroelástico e
móvel
Tríplice diagnóstico
Exérese com negativo (clínico,
pequena patológico e ultra-
margem de sonográfico)
segurança
Expectante
Mastites
Lactacional
Não Lactacional
Dilatação Ductal
Fístula Mamária
Fissura Oríficio Ductal
Abscesso
Descarga
Papilar
Fluxo Papilar
Processos Processos
inflamatórios tumorais
Processos
Benignos Malignos
disendócrinos
Processos
funcionais
Fluxo Papilar
Características Características
•Multiorificial
•Monorificial
•Provocado
•Espontâneo
•Bilateral
•Unilateral
•Aquoso
•Hemorrágico
•Esverdeado
•Seroso Sai com
•Multicor
•Cristalino facilidade
•Leitoso Sai com
•Opalescente dificuldade
•Papiloma intraductal E
X
E
•Mastite crônica
•Papilomatose múltipla C
X
L
C •Ectasia ductal
•Tumores extrínsecos L
u •BEM
u
•Carcinoma I
R
I •Uso de drogas
R
•Endocrinopatias
Câncer de Mama
CÂNCER DE MAMA
1 : 9 MULHERES
História Natural do Câncer de Mama
8 - 10 anos
Carcinogênese 1cm
2mm
Crescimento tumoral
10
5
0 Estádio
0 I II III IV
N0 0 I IIA IIB
N1 IIA IIB
N2 IIIA
N3 IIIB
M1 IV
Estadiamento do Câncer Mamário
Estádio II
Estádio I
Estádio IV
Estádio III
TRATAMENTO CIRÚRGICO
CONSERVADOR RADICAL
Câncer residual
Margens livres
Resultado cosmético
Fatores Prognósticos
GRAU MEDIDAS DE
PROLIFERAÇÃO
HISTOLÓGICO TUMORAL
RECEPTORES DE
ESTROGÊNIO E
PROGESTERONA
Cirurgia Conservadora
Recorrência local
Fatores inerentes à paciente
Fatores inerentes ao tumor
Fatores inerentes ao tratamento
Cirurgia Conservadora
Pacientes jovens
Susceptibilidade hereditária
Cirurgia Conservadora
1cm 59%
2cm 42%
3cm 17%
4cm 10%
• Extensão da ressecção
– Trial Milão II
QUART X TART
7% X 19%
NSABP-B13 NSABP-B14
Axila - , RE - Axila - , RE +
Tumor multicêntrico
Radioterapia prévia
Gravidez
Cirurgia Conservadora
Tumores centrais
Impossibilidade de seguimento
Mastectomia
Halsted
Patey
Madden
Carcinoma Inicial da Mama
Terapia Adjuvante
Grupo de pacientes Tratamento recomendado
Equipe SJT