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Conteúdo
1 Prefácio 1
2 Introdução 2
3 Características botânicas 3
4 Variedades 4
5 Propagação 5
6 Preparo do solo 6
10 Pragas e doenças 12
10.1 Medidas de Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
11 Adubação de produção 14
12 Colheita e comercialização 17
13 Colheita e Comercialização 18
14 Rentabilidade econômica 19
15 Referências 20
i
ii CONTEÚDO
Prefácio
1
Capítulo 2
Introdução
2
Capítulo 3
Características botânicas
• Reino = Plantae
• Divisão = Anthophyta
• Classe = Magnoliopsida
• Ordem = Sapindales
• Família = Anacardiaceae
• Género = Mangifera
• Espécie = M. indica
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Capítulo 4
Variedades
1. Edward
2. Haden
3. Irwin
4. Keitt
5. Palmer
6. Ruby
7. Sensation
8. Tommy Atkins
9. Van dyke
10. Zill
4
Capítulo 5
Propagação
Para preparar as mudas da mangueira, geralmente usa-se depois da coleta, se forem mergulhados em parafina lí-
três partes de terra de barrando (1 m3) para uma parte de quida e guardados em recipiente com serragem úmida,
esterco bem curtido, 3 kg de Superfostafo simples e 500 na sombra.
g de KCl, colocados em saquinhos de 30 cm de altura, A enxertia propriamente dita é a união do garfo da copa
perfurado para escorrer o excesso d'água. Os saquinhos com o cavalo (porta-enxerto), formando uma só planta.
são colocados em viveiros em fileiras de 4 ou 5, formando Corta-se o cavalo com 20 cm acima do colo da planta, ou
canteiros de 80 cm de largura por 15 m de comprimento, seja, acima do solo. Com um canivete desinfetado com
deixando um espaçamento de 60 cm de corredor entre os água sanitária diluida a 5% faz-se uma fenda em forma de
canteiros. cunha e encaixa-se o garfo no porta-enxerto, enrolando
Para a propagação, deve-se escolher frutos maduros, sa- em seguida uma fita plástica de baixo para cima, bem
dios de plantas vigorosas, livres de doenças ou pragas. apertado. Para evitar o ressecamento e formar um ambi-
Lave bem para retirar toda a polpa e corte a testa em- ente úmido, deve-se cobrir o garfo e a região da enxertia
quanto o caroço está mole. Seque a semente na sombra com um saquinho plástico.
por 10 dias. Faça a semeadura com a amêndoa virada
pra baixo, de 3 a 5 cm de profundidade. em número 40%
maior do que a quantidade de mudas desejadas. Depois
de 45 dias acrescente 5 g por planta de uma mistura feira
com 55 g de uréia, 35 g de KCl e 55 g de Supersimples.
A muda é produzida por enxertia, o que envolve a juncão
do porta-enxerto (cavalo) com o enxerto (copa), pelo mé-
tido da borbilhia em T invertido e a borbulhia em placa
ou escudo ou pelo método da garfagem no topo em fenda
cheia.
5
Capítulo 6
Preparo do solo
6
Capítulo 7
A adubação da mangueira envolve três fases: a adubação Deve ser iniciada a partir de 50 a 60 dias após o plantio,
de plantio; adubação de formação; e adubação de produ- distribuindo-se os fertilizantes na área correspondente a
ção. Como fonte de Fósforo deve-se usar o Superfosfato projeção da copa, mantendo-se uma distância mínima de
Simples e, como fonte de Nitrogênio, usar o Sulfato de 20 cm do tronco da planta.
amônio, com o objetivo de se fornecer Enxofre às plan-
tas. Nitrogenagem
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8 CAPÍTULO 7. ADUBAÇÃO DE PLANTIO E FORMAÇÃO
O manejo cultural da manga é feito principalmente atra- • E a fase 4 final vai do início da maturação até a
vés do controle sistemático da irrigação, realização de po- colheita. Kc = valor da fase 3 e valores de 0,3 a 1,0.
das corretas e da adoção de técnicas de indução floral,
além do controle de pagas e doenças. No caso da mangueira, como coeficiente de cultura va-
ria de cultura para cultura e durante o ciclo produtivo,
recomenda-se a utilização do coeficiente de cultura de
8.1 Irrigação 0,75. A época de maior demanda hídrica ocorre no inicio
da floração até a colheita, principalmente entre a quarta
A técnica de irrigação compreende duas etapas: 1) a en- e a sexta semana após o pegamento do frutos.
genharia da irrigação, isto é, como aplicar água, qual sis- Os sistemas de irrigação mais adequados são a microas-
tema de irrigação utilizar; e 2) o manejo da irrigação, ou persão e o gotejamento, sendo que o mais usado é o de
seja, quando irrigar e qual quantidade de água utilizar. microaspersão. Deve-se dar preferencia aos microasper-
Essas etapas são definidas em função de vários fatores, sores que conservam a vazão constante, superior a 40 li-
entre os quais a época do ano, a temperatura atmosfé- tros por hora, num raio superior a 2,5 metros.
rica, a radiação solar, maior ou menor disponibilidade de
Pode-se usar também duas linhas de gotejadores por fi-
água, de características do solo (umidade, densidade, ca-
leiras de plantas.
pacidade de campo, ponto de murcha permanente, etc)
e da cultura a ser irrigada, como espécie cultivada e seu
etágio de desenvolvimento.
8.2 Indução floral
O consumo de água de determinada cultura (e, conse-
quentemente, a lâmina de água ser aplicada pelo sistema
de irrigação) é determinado pela soma da evaporação do A indução floral é a técnica utilizada pelos produtores de
solo e da transpiração da planta, chamada evapotrans- manga visando produzir frutos em qualquer época do ano.
piração, que obviamente depende das características da É feita utilizando-se o regulador de crescimento vegetal
cultura e das condições climáticas. A FAO-Organização PBZ (Paclobutrazol) e adotando controles fitossanitários.
das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação defi-
Na etapa de indução floral recomenda-se a técnica do es-
niu, utilizando uma equação padrão (Penman-Monteith)
tresse hídrico, que consiste em suspender a irrigação na
e com base numa cultura hipotética, uma evapotranspira-
fase de diferenciação do broto floral. Quando surgir as
ção de referência. Essa evapotranspiração de referência
primeiras panículas deve-se retomar a irrigação.
(ETo) multiplicada pelo coeficiente da cultura (Kc) re-
sulta na evapotranspiração de uma cultura (ETc). O Kc
- coeficiente da cultura varia de acordo com as fases de
desenvolvimento da planta. 8.3 Poda
• Assim, a fase 1 inicial abrange desde o plantio até A poda da mangueira pode ser na planta jovem, poda de
a cultura cobrir 10% do terreno ou atingir 10 a 15% formação, e na planta adulta, chamada poda de produção.
do crescimento. Kc = 0,2 a 0,8.
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10 CAPÍTULO 8. IRRIGAÇÃO, FLORAÇÃO E PODA
Essa fase se compõe de cinco ou seis podas até de 2,5 a fazer uma operação de raleio, deixando os novos ra-
4 anos de idade da planta. Na primeira poda, corta-se as mos que têm geralmente 3 a 5 folhas com apenas
brotações enre 60 e 80 cm do solo, deixando apenas três uma ou duas folhas sadias.
ramos. E a partir da quarta poda, também deve-se dei-
xar de três em três ramos voltados para a parte externa da • Poda arquitetural - Visa dotar a mangueira de forma
copa. piramidal ou de vaso aberto.
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Capítulo 10
Pragas e doenças
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10.1. MEDIDAS DE CONTROLE 13
Adubação de produção
Aplicar 30% logo após o pegamento dos frutos; e aplicar • De 3,1 a 4,5 Mmol /dm₃, aplicar 10 Kg/ha.
20% cinquenta dias após o pegamento dos frutos; aplicar
• Mais que 4,5 Mmol /dm₃, não aplicar.
50% após a colheita.
Nitrogenagem
Fosfatagem
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• Até 1,6 Mmol /dm₃, aplicar 50 Kg/ha. • De 10 a 20 mg de P/dm₃ de solo, aplicar 45 Kg/ha
• De 1,6 a 3,0 Mmol /dm₃, aplicar 30 Kg/ha. • De 21 a 40 mg de P/dm₃ de solo, aplicar 20 Kg/ha
• De 3,1 a 4,5 Mmol /dm₃, aplicar 15 Kg/ha. • Mais que 40 mg de P/dm₃ de solo, não aplicar.
• Mais que 4,5 Mmol /dm₃, não aplicar.
Potassagem
Para uma produtividade de 15 a 20 ton por ha • Até 1,6 Mmol /dm₃, aplicar 120 Kg/ha.
Nitrogenagem • De 1,6 a 3,0 Mmol /dm₃, aplicar 60 Kg/ha.
• Até 12 g por Kg de N nas folhas, aplicar 60 kg de • De 3,1 a 4,5 Mmol /dm₃, aplicar 30 Kg/ha.
N/ha. • Mais que 4,5 Mmol /dm₃, não aplicar.
• De 12 a 14 g por Kg de N nas folhas, aplicar 40 kg
de N/ha. Para uma produtividade de 30 a 40 ton por ha
• De 14 a 16 g por Kg de N nas folhas, aplicar 20 kg
Nitrogenagem
de N/ha.
• Acima de 16 g por Kg de N nas folhas, não aplicar. • Até 12 g por Kg de N nas folhas, aplicar 90 kg de
N/ha.
Fosfatagem
• De 12 a 14 g por Kg de N nas folhas, aplicar 60 kg
de N/ha.
• Até 10 mg de P/dm₃ de solo, aplicar 45 Kg/ha
• De 14 a 16 g por Kg de N nas folhas, aplicar 30 kg
• De 10 a 20 mg de P/dm₃ de solo, aplicar 30 Kg/ha
de N/ha.
• De 21 a 40 mg de P/dm₃ de solo, aplicar 15 Kg/ha
• Acima de 16 g por Kg de N nas folhas, não aplicar.
• Mais que 40 mg de P/dm₃ de solo, não aplicar.
Fosfatagem
Potassagem
• Até 10 mg de P/dm₃ de solo, aplicar 85 Kg/ha
• Até 1,6 Mmol /dm₃, aplicar 80 Kg/ha.
• De 10 a 20 mg de P/dm₃ de solo, aplicar 60 Kg/ha
• De 1,6 a 3,0 Mmol /dm₃, aplicar 40 Kg/ha.
• De 21 a 40 mg de P/dm₃ de solo, aplicar 30 Kg/ha
• De 3,1 a 4,5 Mmol /dm₃, aplicar 20 Kg/ha.
• Mais que 40 mg de P/dm₃ de solo, não aplicar.
• Mais que 4,5 Mmol /dm₃, não aplicar.
Potassagem
Para uma produtividade de 20 a 30 ton por ha
• Até 1,6 Mmol /dm₃, aplicar 160 Kg/ha.
Nitrogenagem
• De 1,6 a 3,0 Mmol /dm₃, aplicar 80 Kg/ha.
• Até 12 g por Kg de N nas folhas, aplicar 75 kg de • De 3,1 a 4,5 Mmol /dm₃, aplicar 45 Kg/ha.
N/ha.
• Mais que 4,5 Mmol /dm₃, não aplicar.
• De 12 a 14 g por Kg de N nas folhas, aplicar 50 kg
de N/ha.
Para uma produtividade de 40 a 50 ton por ha
• De 14 a 16 g por Kg de N nas folhas, aplicar 25 kg
de N/ha. Nitrogenagem
• Acima de 16 g por Kg de N nas folhas, não aplicar.
• Até 12 g por Kg de N nas folhas, aplicar 105 kg de
N/ha.
Fosfatagem
• De 12 a 14 g por Kg de N nas folhas, aplicar 70 kg
• Até 10 mg de P/dm₃ de solo, aplicar 65 Kg/ha de N/ha.
16 CAPÍTULO 11. ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO
Potassagem
Nitrogenagem
Fosfatagem
Potassagem
Adubação orgânica
Capítulo 12
Colheita e comercialização
17
Capítulo 13
Colheita e Comercialização
O momento da colheita da manga pode ser identificado Um aspecto importante a ser observado é o planejamento
pelos seguintes fatores: estratégico da sua produção como o período da safra e
entre-safra; a variação das variedades cultivadas(manga
precoce e manga tardia)a classificação do seu produto
• A casca torna-se verde clara e com brilho;
para identificação de como vendê-lo. Esses objetivos im-
• Os ombros ficam elevados formando uma linha per- plicam em uma maior produção o ano todo e um aumento
pendicular ao pendúnculo; na circulação de capital.
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Capítulo 14
Rentabilidade econômica
19
Capítulo 15
Referências
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15.1. FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENÇAS DE TEXTO E IMAGEM 21
15.1.2 Imagens
• Ficheiro:Enxertia_por_garfagem.webm Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fa/Enxertia_por_garfagem.webm
Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Nevinho
• Ficheiro:Palmerbigbox.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Palmerbigbox.jpg Licença: CC BY-SA 3.0
Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Nevinho
15.1.3 Licença
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