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Revisão

Resolução de questões do livro 4001 questões de Direito Constitucional, sendo retirada os


principais aspectos.
Dia 19/06/2019
1. Origem e conteúdo do direito constitucional
 Segundo Hely Lopes Meirelles, o Estado é constituído de três elementos
originários e indissociáveis: o povo, o território e o governo soberano. Povo é o
componente humano do Estado; território; sua base física; governo soberano, o
elemento condutor do Estado, que detêm e exerce o poder absoluto de
autodeterminação e auto-organização emanado do povo.

2. Constituição: noções iniciais, objeto e evolução


 o constitucionalismo moderno relaciona-se com os direitos fundamentais e a
separação de poder.
 As constituições semirrígidas possuem uma parte modificável deforma mais difícil
e solene e outra alterável pelo mesmo procedimento de elaboração das leis
infraconstitucionais.
 Os direitos econômicos, sociais e culturais são característicos das Constituições
contemporâneas e não modernas.
 O regime presidencialista não é uma característica geral das Constituições
modernas.

3. Constituição em sentido sociológico, político e jurídico


 Segundo a concepção sociológica da Constituição, concebida por Lassale, há uma
Constituição real ou efetiva (soma dos fatores reais de poder que regem uma
determinada nação) e uma Constituição escrita (que não passa de uma folha de
papel). Esta última sucumbiria se colidisse com a primeira.

4. Constituição em sentido material e formal


 A constituição formal é aquela consolidada em texto único, constituída de forma
solene e que não traz somente conteúdos considerados essenciais ao Estado.
 A Constituição material é aquela que trata especificamente sobre divisão do
poder político, distribuição de competência e direitos fundamentais.
 Os direitos fundamentais previstos no art. 5° da CF possuem status de
Constituição, caracterizando-se como normas materialmente constitucionais.

5. Classificação das constituições.


 A Constituição brasileira de 1988 é escrita (codificada e sistematizada em um
único texto), analítica (examina e regulamenta todos os assuntos que entenda
relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado) e rígida (somente
pode ser alterada por um processo legislativo mais solene e dificultoso). Enquanto
a Constituição dos Estados Unidos é rígida também, sintética (prevê somente os
princípios e as normas gerais de regência do Estado) e negativa ou liberal (tem
por objetivo a não intervenção do Estado).
 Segundo José Afonso da Silva, "as constituições históricas são juridicamente
flexíveis, pois podem ser modificadas pelo legislador ordinário, mas,
normalmente, são política e socialmente rígidas".
 O professor Kildare cita a Constituição fixa, que "somente pode ser alterada por
um poder de competência igual àquele que a criou (poder constituinte
originário)", sendo também conhecida como Constituição silenciosa, pois não
estabelece, expressamente, o procedimento para sua reforma (tem valor apenas
histórico).
 O princípio da unidade da constituição consiste no fato de que o texto de uma
Constituição deve ser interpretado de forma a evitar contradições (antinomias)
entre suas normas e, sobretudo, entre os princípios constitucionalmente
estabelecidos.
 A Constituição Federal de 1988 é dogmática (materializa-se em um único
momento, agregando ao texto constitucional os valores políticos e ideológicos
predominantes de dado momento histórico) e não histórica.
 A Constituição-garantia (ou negativa) é de texto abreviado/ sintético, que se
limita a estabelecer limitações à atuação do Estado em favor da liberdade do
indivíduo e é típica do pensamento/Estado liberal. A Constituição típica do Estado
social (Welfare State) é a dirigente (Ou programática), que, além de assegurar as
liberdades negativas, preocupa-se em estabelecer programas e diretrizes,
normalmente de cunho social, para a atuação futura dos órgãos estatais.
 A Constituição nominalista é aquela em que a interpretação será feita de modo
gramatical ou literal, pois constam em seu conteúdo verdadeiros direcionamentos
para os problemas concretos a serem resolvidos. Já na Constituição semântica, a
interpretação depende de uma averiguação no conteúdo e no sistema como um
todo.

6. Classificação e estrutura da Constituição Federal de 1988


 A CF/1988 pode ser classificada como formal, escrita, dogmática, promulgada,
rígida e analítica.
 A Constituição de 1988 traz tantos normas materialmente constitucionais (ex.:
art. 5° dos direitos fundamentais) como normas formalmente constitucionais (ex.
art. 242, § 2°- Colégio Pedro 11).

7. Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT)


 Segundo Pedro Lenza, normas constitucionais fruto do trabalho do poder
constituinte originário serão sempre constitucionais, não se podendo falar em
controle de sua constitucionalidade; portanto, as normas do ADCT inseridas pelo
poder constituinte originário não são passíveis de controle de
constitucionalidade.
 O ADCT tem natureza de norma constitucional e, portanto, pode trazer exceções
às regras estabelecidas no corpo principal da CF.

8. "Elementos ela Constituição"


 a) elementos orgânicos , que contêm normas que regulam a estrutura do Estado
e do Poder, que se concentram, predominantemente, nos Títulos II (Da
organização do Estado), IV (Da organização dos Poderes e Sistemas de Governo),
Capítulos II e III, do Título V (Das Forças Armadas e da Segurança Pública) e VI
(Da Tributação e do Orçamento); b) elementos limitativos , que se manifestam
nas normas que consagram o elenco dos direitos e garantias fundamentais (do
Título II da Constituição - Dos Direitos e Garantias Fundamentais), excetuando-se
os Direitos Sociais, que entram na categoria seguinte; c) elementos sócio-
ideológicos , consubstanciados nas normas que revelam o caráter de compromisso
das Constituições modernas entre o Estado individualista e o Estado Social,
intervencionista, como as do Capítulo II do Título II (Direitos Sociais) e as dos
Títulos VII (Da Ordem Econômica e Financeira) e VIII (Da Ordem Social); d)
elementos de estabilização constitucional , consagrados nas normas destinadas a
assegurar a solução de conflitos constitucionais, a defesa da Constituição , do
Estado e das instituições democráticas, como os encontrados nos arts. 34 a 36 ,
CF , os arts. 59, I e 60 (processo de emendas à Constituição), art. 102 , I . a
(controle de constitucionalidade); e) elementos formais de aplicabilidade , que
são os que se acham consubstanciados nas normas que estabelecem regras de
aplicação das normas constitucionais, assim, o preâmbulo, o dispositivo que
contém as cláusulas de promulgação, as disposições constitucionais transitórias e
o § 1º, art. 5º, que determina que as normas definidoras dos direitos e garantias
fundamentais têm aplicabilidade imediata.

9. Entrada em vigor de uma nova Constituição


 Para uma norma infraconstitucional anterior ser recepcionada pela Constituição
Federal de 1988, basta ser materialmente compatível.
 Com o surgimento de uma nova Constituição, tem-se, via de regra, a revogação
em bloco da Constituição anterior, salvo expressa disposição em contrário.
 O STF decidiu, no Mandado de lnjunção670, que, diante da omissão do legislador
em regulamentar o exercício do direito de greve do servidor público, deve-se
utilizar a lei que dispõe sobre o direito de greve no setor privado. Portanto, trata-
se de norma constitucional de eficácia limitada, não plena.
 Verifica-se a repristinação quando lei revogada entra em vigor novamente, em
razão da revogação da norma que revogou a lei original, sendo que, na dicção do
art. 2°, § 3°, da LINDB, esse efeito somente poderá ser expresso.

10. Classificação das normas constitucionais quanto ao grau de eficácia e


aplicabilidade
 Normas constitucionais de eficácia limitada apresentam aplicabilidade indireta,
mediata e reduzida, pois somente incidem totalmente após normatividade
ulterior que lhes dê aplicabilidade.
 Normas constitucionais de eficácia plena são aquelas de aplicabilidade imediata,
direta, integral, independentemente de legislação posterior para sua inteira
operatividade; também são chamadas de normas auto executáveis ou
autoaplicáveis.
 Normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que têm aplicabilidade
imediata, integral, direta, mas que podem ter o seu alcance reduzido pela
atividade do legislador infraconstitucional. São também chamadas de normas de
eficácia redutível ou restringível.
 Normas constitucionais de eficácia contida têm o poder de produzir todos os seus
efeitos até a superveniência de norma que restrinja o seu alcance.
 O inciso XI do art. 7°da CF dispõe que é direito dos trabalhadores urbanos e rurais
a participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e,
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei,
tratando-se de norma de eficácia limitada, pois carece de definição por norma
infraconstitucional.
 As normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que dependem da
legislação posterior para completar lhe o conteúdo e dar-lhe eficácia.
 Independente do grau de eficácia, todas as normas constitucionais são
imperativas e de cumprimento obrigatório.
 Segundo José Afonso da Silva, normas programáticas são aquelas "normas
constitucionais através das quais o constituinte, em vez de regular, direta e
imediatamente, determinados interesses, limitou-se a traçar-lhes os princípios
para serem cumpridos pelos seus órgãos (legislativos, executivos, jurisdicionais e
administrativos), como programas das respectivas atividades, visando à
realização dos fins sociais do Estado.

11. Interpretação da Constituição


 Não há um método de interpretação predeterminado para cada caso concreto;
além disso, não há como qualificar um método de interpretação como correto ou
incorreto.
 O método Tópico-Problemático (TheodorViehweg) parte da premissa de que,
como as normas constitucionais são indeterminadas (altamente genéricas e
abstratas) e fragmentadas (não abrangem todos os problemas da realidade), não
podem ser aplicadas mediante simples subsunção.
 O método Hermenêutico-Clássico (Ernest Forsthoff) de interpretação entende
que a Constituição não difere substancialmente das leis, razão pela qual deve ser
interpretada conforme os métodos tradicionais. Preconiza que o intérprete da
constituição deve se restringir a buscar o sentido da norma e por ele se guiar na
sua aplicação, sem formular juízo de valor ou desempenhar atividade criativa.
 O método hermenêutico-concretizador parte da ide ia de que a leitura do texto,
em geral, e da Constituição deve se iniciar pela pré-compreensão do seu sentido
por meio de uma atividade criativa do intérprete.
 O método científico-espiritual dispõe que a interpretação constitucional deve
levar em consideração a compreensão da Constituição como uma ordem de
valores e como elemento do processo de integração. Para os adeptos desse
método, capitaneado por Rudolf Smend, a Constituição deve ser vista como um
instrumento de integração em sentido jurídico-formal, político e sociológico.
 O método da tópica é aquele em que se parte do caso concreto para posterior
análise da norma, considerando-se a Constituição um sistema aberto de regras e
princípios.
 O método hermenêutico-concretizador afasta-se do método tópico-problemático,
porque este admite o primado do problema sobre a norma e aquele reconhece a
prevalência do texto constitucional, ou seja, que se deve partir da norma
constitucional para o problema.
12. Princípios de interpretação.
 Segundo o princípio da unidade, as normas constitucionais não devem ser
interpretadas de forma isolada, mas compreendidas de forma integrada com todo
o texto Constitucional, evitando-se, assim, contradições entre suas normas.
 Também chamado de princípio da eficiência ou da interpretação efetiva, o
princípio da máxima efetividade das normas constitucionais deve ser entendido
no sentido de a norma constitucional ter a mais ampla efetividade social. Um
exemplo de aplicação desse princípio no âmbito dos direitos fundamentais é a
consagração dos remédios constitucionais na Constituição Federal de 1988.

CAPÍTULO 2 PODER CONSTITUINTE. EMENDA, REFORMA E REVISÃO


CONSTITUCIONAL.

1. Conceito
 A doutrina acerca do Poder Constituinte foi elaborada, de forma explícita, pela
primeira vez, em plena Revolução Francesa (final do séc. XVIII) por Emmanuél
Joseph Sieyes. Sua obra denominou-se "A Constituinte Burguesa qu'est-ce que I e
Tiers État?" (o que é o terceiro Estado?).

2. Formas de exercício.
 Segundo Pedro Lenza, duas são as formas de expressão do poder constituinte
originário: outorga (caracteriza-se pela declaração unilateral do agente
revolucionário) e assembleia nacional constituinte ou convenção (nasce da
deliberação da representação popular).

3. Espécies
 O poder constituinte originário é inicial, autônomo e incondicionado, visto que
não se submete a procedimento formal preestabelecido.
 Segundo a doutrina, o poder constituinte originário pode ser subdividido em
histórico (verdadeiro poder constituinte originário, estruturando, pela primeira
vez, o Estado) e revolucionário (todos os posteriores ao histórico, rompendo por
completo com a antiga ordem e instaurando uma nova, um novo Estado).
 O entendimento doutrinário é de que o poder constituinte originário, além de
autônomo, é permanente e não se esgota com a edição de uma nova constituição.
 O poder constituinte derivado decorrente é aquele exercido pelos estados e pelo
DF na criação de suas constituições ou lei orgânica, com obediência aos princípios
trazidos pela Constituição Federal. Segundo Celso Bastos, o poder constituinte
originário é soberano, enquanto o poder constituinte estadual é autônomo.
 O poder constituinte de reforma pode ser dividido em poder de revisão e poder
de emenda.
 O Poder Constituinte de Reforma pode ampliar o catálogo dos direitos
fundamentais, mas não pode criar novas espécies de cláusulas pétreas (ver art.
60, § 4°, da CF).
 Segundo Marcelo Novelinho, as limitações formais do poder constituinte derivado
de reforma, classificadas por parte da doutrina como limitações implícitas,
referem-se aos órgãos e aos procedimentos a serem observados na alteração do
texto constitucional.
 Não há superioridade hierárquica entre leis ordinárias e leis complementares.
 O poder constituinte originário é inicial, ilimitado e incondicionado, além de
autônomo e permanente.
 O poder constituinte derivado é limitado e condicionado aos procedimentos
previstos na Constituição.
 Segundo Pedro Lenza, mutação constitucional ocorre quando há alterações no
significado e sentido interpretativo de um texto constitucional, ou seja, a
transformação não está no texto em si, mas na interpretação daquela regra
enunciada. A mutação constitucional pode ser realizada pelo STF.

4. Emenda à Constituição
 Não há previsão constitucional para a emenda da CF por meio de iniciativa
popular.
 Segundo Michel Temer, a emenda constitucional é, enquanto projeto, um ato
infraconstitucional.
 A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de
estado de defesa ou de estado de sítio (art. 60, § 1°, da CF).
 As limitações materiais ao poder constituinte de reforma "não estão previstas
somente no bojo da CF propriamente dita, mas estão dispostas no denominado
bloco de constitucionalidade.
 O sistema constitucional brasileiro admite as cláusulas pétreas implícitas, as
quais, apesar de não estarem enumeradas no art. 60, § 4°, da CF, também não
podem ser abolidas por emenda constitucional.
 O poder constituinte reformador está sujeito a limitações formais, materiais,
temporais e circunstanciais. O poder constituinte originário é que· não sofre
limitações.
 É possível a concessão de um mandado de segurança contra ato de Presidente de
uma Casa Legislativa que admita a tramitação de uma proposta de emenda
constitucional que pretenda a supressão de uma cláusula pétrea (RTJ 99:1.031 e
Informativo STF 239)
 Além das limitações expressas ou explícitas, a doutrina identifica também as
limitações implícitas (como impossibilidade de se alterar o titular do poder
constituinte originário e o titular do poder constituinte derivado reformador, bem
como a proibição de se violar as limitações expressas), não tendo sido adotada,
no Brasil, portanto, a teoria da dupla revisão (uma primeira revisão acabando
com a limitação expressa e a segunda, reformando aquilo que era proibido).

Controle de Constitucionalidade

1. Conceito e espécies de inconstitucionalidades


 O atual posicionamento do STF admite a fungibilidade entre a ADI e a ADIO. O
STF firmou entendimento no sentido de uma relativa, mas inequívoca,
fungibilidade entre a ação direta de inconstitucionalidade e o processo de
controle abstrato da omissão, uma vez que os dois processos- o de controle de
normas e o de controle da omissão- acabam porte r-formal e substancialmente- o
mesmo objeto, isto é, a inconstitucionalidade da norma em razão de sua
incompletude (ADI2.727, D]f24.02.201 O).
 O STF reiteradamente vem admitindo o recebimento de uma ação de controle
abstrato ainda quando cabível uma outra. Ou seja, podemos afirmar que o
Supremo reconhece a fungibilidade das ações de controle abstrato de
constitucionalidade (Informativo 656). Essa fungibilidade é aplicada para todas
as ações de controle abstrato, e não só para ADC, ADI e ADPF.
 A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito
ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder- -lhe eficácia retroativa
(art. 11, § 1°, da Lei 9.868/1999).
 O Supremo Tribunal Federal, assim, julgando procedente a ADPF 54, e valendo-se da técnica de
interpretação conforme a Constituição, fixou a interpretação possível dos artigos do Código Penal
capaz de se ajustar ao texto constitucional, excluindo do tipo penal a hipótese de antecipação
terapêutica de parto de fetos anencefálicos, e encarecendo, a um só tempo, a dignidade da pessoa
humana e o constitucionalismo comunitário.
 A ação declaratória de constitucionalidade só é cabível em relação à lei ou ato normativo federal.
 O Poder judiciário só exercerá o controle preventivo excepcionalmente em uma única hipótese:
no caso de Mandado de Segurança, cuja legitimidade seja de Parlamentar, por inobservância do
Devido Processo Legislativo Constitucional. Assim, tem que ser um controle pautado pela
observância de uma regra da Constituição Federal, e não pautado em uma norma regimental.
 Segundo Marcelo Novelinho, em que pese a controvérsia doutrinária acerca da possibilidade de
utilização da ação civil pública no controle de constitucionalidade, sua utilização como
instrumento de controle concreto vem sendo admitida na jurisprudência do STJ e do STF. Para isso,
é necessário que a inconstitucionalidade seja discutida inciden tertantum, na causa de pedir. A
Ação Civil Pública não pode ser admitida quando o pedido formulado for a declaração de
inconstitucionalidade em tese, com efeito erga omnes, hipótese em que ocorreria uma subtração
indevida da competência do STF, uma vez que estaria sendo utilizada como sucedâneo da ação
direta de inconstitucionalidade. Nesse caso, para preservar a competência do STF, caberia uma
reclamação constitucional (CF, art. 102, I, 1).
 Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, a EC 16/1965 introduziu em nosso ordenamento o
controle abstraio de normas. A competência foi atribuída ao STF para julgamento de Ação Direta
de Inconstitucionalidade (A DI) de normas federais e estaduais em face da CF, sendo a legitimação
para a propositura conferida exclusivamente ao Procurador-Geral da República.
 Segundo Pedro Lenza, o controle difuso, repressivo ou posterior é também chamado de controle
pela via de exceção ou defesa, ou controle aberto, sendo realizado por qualquer juízo ou tribunal
do Poder Judiciário.
 Segundo Pedro Lenza, o chamado precedente (stare decisis), utilizado no modelo judicialista, é
ocaso já decidido, cuja decisão primeira sobre o tema (eading case) atua como fonte para o
estabeleci menta (indutivo) de diretrizes para os demais casos a serem julgados. Embora com as
suas particularidades, o instituto do stare decisis influenciou a criação da súmula vinculante no
direito brasileiro. "Assim, a vinculação repercute somente em relação ao Poder Executivo e aos
demais órgãos do Poder judiciário, não atingindo o Legislativo, sob pena de se configurar o
inconcebível fenômeno da fossilização da Constituição, conforme anotado pelo Ministro Peluso na
análise dos efeitos da ADI (Rcl2.617, lnf. 386/STF), nem mesmo em relação ao próprio STF, sob
pena de inviabilizar a possibilidade de revisão e cancelamento de ofício e, assim, a adequação da
súmula à evolução social.
 É da competência exclusiva do Congresso Nacional sustar o~ · atos normativos do Poder Executivo:
que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa (art. 49, V, da CF)
 Compete privativamente ao Senado Federal suspender a execução, no todo ou em parte, de lei
declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (art. 52, X, da CF).
Trata-se de função atípica do Poder Legislativo.
 O Presidente da República exerce o controle preventivo de constitucionalidade por meio do veto
a projetos de lei, total' ou parcialmente (art. 84, V, da CF).
 O controle de constitucionalidade difuso é exercido por qualquer juiz ou tribunal, que afasta a
aplicação da lei ao caso concreto, por entendê-la inconstitucional.
 O controle de constitucionalidade concentrado é exercido pelo STF, em regra. No caso, não se
trata de extirpar a lei do ordenamento jurídico para todos os demais casos, mas tão somente para
o caso concreto.
 O controle de constitucionalidade transverso, segundo Gilmar Mendes, seria aquele em que o
tribunal, sob o pretexto de atuar como legislador negativo ao declarar a inconstitucionalidade de
uma lei, acaba por exercer o papel de legislador positivo ao indicar- de forma subentendida- as
fórmulas admitidas ou toleradas pela lei. A questão não trata dessa hipótese.
 O controle de constitucionalidade abstrato é exercido, em regra, pelo STF. No caso, há uma clara
ocorrência do controle difuso, pois a lei foi declarada inconstitucional apenas no caso concreto,
ou seja, sem eficácia erga omnes e efeito vinculante com relação a outras demandas.
 Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma
constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias
e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em 30 dias (art. 1 03, § 2°, da CF).

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