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03 de Março de 2019

Começar é importante, mas terminar bem é o essencial.


2Timóteo 4.6-8
Iniciando a Jornada.
Boa noite a todos, graça e paz aos irmãos! A palavra que quero compartilhar com vocês hoje tem o
seguinte tema: “Começar é importante, mas terminar bem é o essencial”.
Não sei se você já se deu conta disso, mas a nossa vida é cíclica, ou seja, constituídas de fases, etapas,
ciclos. O ciclo básico da nossa existência é nascer, crescer, envelhecer e morrer. Na verdade uma grande
questão da vida que nós nos esforçamos a negar ou ignorar é que um dia a vida acaba. A vida aqui chega ao
fim. Não importa o quanto você viva aqui, um dia sua vida acaba. Longa ou curta a vida acaba. A vida aqui
chega ao fim.
Agora veja bem, se essa é uma realidade que não podemos mudar, penso que a grande questão é como
vamos terminar a nossa vida aqui? Você já parou para pensar nisso? Se a sua vida terminasse hoje, agora, neste
exato momento: você terminaria bem?
Você vive uma vida pronta para o fim? Alguém já disse: “O homem não se sente nascer, esquece de viver e
sofre para morrer”.
Jim Elliot (cristão protestante e missionário) disse: “Viva de tal maneira que quando chegar o momento de
morrer, não tenha mais nada para fazer, senão morrer”.
Você é alguém que quando a morte chegar, você não tenha nada mais o que fazer, do que apenas
morrer? Quais seriam as suas ultimas palavras?
Você sabe quais foram as ultimas palavras de Jesus no fim da sua vida aqui?
“Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me deste para fazer...”. Jo.17.4 NVI
“... Está consumado...”. Jo.19.3o NVI
Observe as palavras de Paulo no texto que lemos nesta noite:
“Eu já estou sendo derramado como uma oferta de bebida. Está próximo o tempo da minha partida. Combati o bom
combate, terminei a corrida, guardei a fé”. 2Tm.4.7 NVI
Paulo encerra dizendo: “ ...Está próximo o tempo da minha partida. Combati o bom combate, terminei a corrida...”.
2Tm.4.7 NVI
A palavra “partida” significa “desprendimento”, “libertação” ou “soltura”. Esse termo era uma
metáfora utilizada para se referir ao desamarrar das amarras que prendem uma embarcação antes da navegação.
A palavra “bom” significa “excelente”, “gracioso”, “insuperável”, “bonito”, “precioso”, “recomendável”,
“magnífico” ou “admirável”. A palavra “bom” tem o sentido de honestidade, dignidade, honra e virtude moral.
A palavra “combate” aqui aponta não para a luta de um soldado, mas sim para o combate esportivo ardoroso
por um prêmio. “Terminar” aqui significa completar, concluir, finalizar, realizar. A palavra “Carreira”,
literalmente, refere-se a um “curso ou uma corrida”.
Paulo está dizendo que sua vida está no fim, e ao analisa-la a partir do fim, ele vai terminar bem, pois
apesar do seu começo ele prosseguiu bem até o fim, cumprido o propósito de Deus para ele. Que tipo de
epitáfio colocariam em sua lápide? Quando você chegar ao final da sua vida, você vai ser capaz de olhar para
trás e dizer: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”?
A nossa vida é uma jornada com inicio, meio e fim. Desde que nascemos estamos escrevendo a nossa
história, e a questão mais importante, não é como começamos, mas sim como vamos terminar. Pois, para Deus
o que de fato importa é como vamos terminar. É preciso terminar bem. Terminar bem é o essencial para Deus.
Pois, no final o que conta de fato é o final.
A Bíblia diz em Eclesiastes 7.2: “O fim de uma coisa vale mais do que o seu começo...”. NTLH. Sob a pressão da
vida atual somos levados a pensar apenas no momento. Quase tudo é “fast”, “fashion”, “on line”, para ontem,
que não temos tempo de pensar no final das coisas. Mas, devemos nos esforçar o máximo para
compreendermos o que enfatizou Salomão no texto de Eclesiastes: “O fim de uma coisa vale mais do que o seu
começo...”. NTLH.
Pois, para Deus é o fim que de fato importa. É como vamos terminar que é o essencial. Geralmente nós
consideramos que o começo é melhor; porque no começo nós temos a juventude a nosso favor, temos forças,
temos vigor, temos metas a serem alcançadas, estamos chegando ao topo, subindo ao pódio sendo aplaudido e

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vitorioso. Mas, precisamos entender que o começo e apenas o começo, e o que de fato vai determinar o sentido
da nossa vida é como a terminamos.
Para um alpinista, o topo da montanha é melhor do que o início da escalada. Pois é lá em cima, que os
recordes são quebrados, a vitória é celebrada e o objetivo alcançado. Para o pugilista o importante não é
começar bem a luta, e sim ser vencedor no final. Para o maratonista o melhor não aquele que começa bem a
corrida, e sim o que chega ao final e cruza em primeiro lugar a faixa de chegada.
Para um time de futebol, o importante não é começar bem o campeonato e sim chegar ao final em
primeiro lugar e ser campeão. Para um piloto da fórmula um, o fim da corrida é melhor do que a largada. Afinal
de contas, não basta começar bem, é preciso chegar ao final e de preferência, em primeiro lugar. Para o cristão,
é no fim que está a sua plena vitória, é no final que ele será coroado.
É como terminamos que de fato importa. Alguns começaram bem suas vidas, outros continuam bem.
Mas, como a terminarão é a questão? Bem ou mal?
Não é difícil iniciar algo. O difícil é terminá-lo. Não é difícil iniciar bem algo. Frequentemente o difícil
é terminá-lo bem. Por isso, Salomão nos diz: "Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio...”.
Não basta começar bem, temos que chegar ao fim. A vitória não pertence aqueles que começam bem sua
trajetória, mas depois se desviam do seu alvo, mas sim daqueles que terminam bem.
Todos nós estamos escrevendo a historia da nossa vida. Cada palavra que sai de nossa boca, cada gesto
cada passo e atitude seja para o bem ou para o mau esta sendo escrito no livro que conta a nossa historia. E
como toda boa biografia a nossa também têm um enredo, começo, meio e fim. Nesse enredo de vida existem
muitas pessoas que começaram bem mais infelizmente vão terminar mal. Existem outras que começaram muito
mau mais vão termina bem. Outras que começaram mau e vão termina pior ainda e outras que começaram bem
e vão terminar melhor.
A Bíblia esta repleta de exemplo de pessoas que começaram bem e terminaram muito mal. Saul é um
exemplo de homem que começou humilde e agradando a Deus, mas seu fim não foi nada bom. Saul o primeiro
rei de Israel. Não existia homem mais humilde e livre de soberba e vaidade como ele em Israel quando
começou a reinar. Saul tinha um zelo tremendo pelo nome do Senhor. Mais o seu fim foi terrível. Ele se tornou
soberbo, vaidoso e amante de si mesmo. Seus primeiros anos foram bem-sucedidos, porém seu reinado
terminou de forma trágica. Não basta começar bem; é preciso terminar bem. Não basta iniciar a jornada com
bons propósitos; é preciso completar a carreira com integridade. Saul se desviou do caminho e pegou alguns
atalhos perigosos. Sua obediência parcial se tornou desobediência total. Sua demora em obedecer a Deus se
tornou rebelião deliberada. Sua dureza de coração e sua impiedade lhe fecharam a porta do arrependimento.
O Grande rei Salomão, que com toda sua sabedoria não foi capaz de termina bem. Ele nasceu de uma
promessa que Deus fez a seu servo Davi. Salomão, um homem humilde a princípio, ouviu um elogio de Deus
por ter pedido entendimento para discernir o que era justo, mesmo tendo a oportunidade de pedir muitos dias,
ou riquezas, ou até mesmo a vida dos seus inimigos. Deus deu a Salomão, mais riquezas do que qualquer
homem teve um dia. Ele foi dotado de uma sabedoria esplendida, porém no final de sua trajetória ele apostatou
da fé e terminou seus dias adorando aos ídolos e deuses estranhos e chegando ao cumulo de sacrificar seus
filhos aos deuses pagãos. Sua sabedoria foi transformada em loucura e seu fim cheio de tristeza.
O rei Uzias começou bem, mas terminou muito mal. Começou a reinar bem jovem, com dezesseis anos
e tinha a aprovação popular para o seu reinado. Fez o que era reto perante o Senhor; tinha um ótimo mentor
espiritual, ou seja, Zacarias; buscou ao Senhor e por isso Deus o fez prosperar; foi vitorioso nas guerras e
edificou cidades e guarnições em territórios inimigos; recebia tributos estrangeiros e obteve muita fama; teve
vários projetos de construção; teve muita abundância; teve um grande exército de homens altamente treinados e
equipados inclusive com armamento exclusivo inventado pelos homens de Uzias.
Mas, terminou mal em sua vida. Terminou seus dias leproso, morando sozinho, separado da família, dos
amigos e excluído da Casa do Senhor (2Cr.26.1-23).
Demas é outro exemplo de como não deve ser nossa caminhada terrestre. Considerado colaborar de
Paulo, elogiado por sua dedicação irrestrita à causa do Reino, prisioneiro voluntário para acompanhar Paulo na
prisão de Roma, depois de um tempo recebe uma palavra decepcionante que sai do punho do próprio Paulo se
queixando a Timóteo: “Porque Demas, tendo amado o presente século me abandou e foi para Tessalônica. Começou bem e
terminou mal”.
Mas, a Bíblia também traz exemplos de pessoas que começaram muito, mais muito mal e terminaram
bem. Não é porque tudo vai mal agora que você esta fadado ao fracasso.
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Eu quero que você entenda que não é porque alguém começou mal que vai termina mal. Começar mal
não indica que você está predestinado à derrota.
Moisés por exemplo, ele começou mal. Ele era um homem com um nível de ódio, irá e rancor terrível.
Ele começa a sua historia cometendo um assassinato, mais terminou muito bem. No deserto da vida Deus
ensinou a Moisés a paciência, humildade e mansidão, a ponto do próprio Deus no final da historia de Moisés
dizer: não há na terra homem mais manso do que Moisés.
Paulo, começou sua historia autenticando a apedrejamento de Estêvão. Perseguindo a igreja e prendendo
os irmãos para depois serem mortos nas arenas. Começou perseguindo a igreja, mas se tornou o maior defensor
dela. Deixou um legado impressionante.
Paulo foi o maior escritor do Novo Testamento. Ele escreveu treze cartas. Suas cartas são mais
conhecidas do que qualquer obra jamais escrita na história da humanidade.
Suas cartas têm sido alimento diário para milhões de crentes em todos os tempos. Essas cartas são
luzeiros que brilham, pão que alimenta, água que sacia a sede, verdades inspiradas pelo Espírito Santo que
ensinam, exortam e levam pessoas a Cristo todos os dias.
Paulo termina sua vida de uma maneira tremendamente bem. As suas ultimas palavras foram: “Combati o
bom combate, acabei a carreira, guardei a fé...” 2Tm.4.7
O que quero pensar com vocês nesta noite é sobre duas questões: O que é terminar bem da perspectiva
de Deus; e Como terminamos bem de acordo com a Bíblia.
O que é terminar bem.
Como tenho dito para Deus não importa tanto como começamos nossa jornada, pois começar bem é algo
natural. Mas para Deus, o importante é como terminamos nossa jornada. É o fim que vale para Deus.
Para o mundo terminar bem é ter sucesso. E o sucesso no mundo presente é medido através do Poder,
fama, dinheiro e aparência. Só que quando olhamos para as Escrituras Sagradas essas coisas não são bases
solidas e legitimas para se medir o sucesso, o que alguém terminou bem a sua vida só porque conquistou ou
experimentou essas coisas.
O problema é que quando você vive a vida destas perspectivas, vive apenas para si, seus desejos e
prazeres, apenas para o aqui e o agora. Vive em uma competição com os outros, onde a sua preocupação é
apenas não ficar para trás.
Se para a sociedade a vida é uma corrida de competição, para Deus é uma corrida de resiliência, uma
corrida de perseverança, na qual vence não o que está na frente, mas o que termina bem, ou seja, aquele que
cumpre o chamado permanecendo até o final.
Muita gente tem se machucado por esse espírito de competitividade gerado em nós, mas o que o mundo
espiritual pensa dos vencedores é bem diferente, para ele o vencedor é aquele que termina sua jornada, que
cumpre a missão que Deus estabeleceu. É terminar a vida sem arrependimentos diante de Deus e das pessoas.
Para Deus terminar bem é cumprir a missão e os propósitos para o qual ele nos criou. O sucesso
segundo as Escrituras sagradas é defino nas palavras de Jesus no calvário:
“Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. E agora, Pai, glorifica-me junto a ti, com a glória que eu
tinha contigo antes que o mundo existisse”. Jo,17.4-5 NVI
E também nas palavras do apóstolo Paulo, ao seu discípulo Timóteo: “Combati o bom combate, terminei a
minha corrida, conservei a fé”. 2Tm.4.7 EP
Deus tem um propósito na sua vida. Sua satisfação só será genuína, completa e permanente quando você
realizar a vontade de Deus completamente, quando completar o que Deus desenhou para a sua vida. O valor da
sua vida está intrinsecamente ligado ao cumprimento do seu propósito, à realização da sua missão de vida.
Como terminar bem
Começar algo não é de todo difícil. O início sempre nos remota a motivação do novo. Todavia terminar
bem o que se começou é desafiador. Então, não é como eu começo que vai determinar o meu sucesso ou
alegria, mas a forma com que eu o termino. Então, a questão é como terminamos bem diante de Deus?
A resposta está nas palavras de despedida do apóstolo Paulo aos lideres de Éfeso em Ato.20.17-38 e a
Timóteo seu filho na fé. O apóstolo Paulo passou três anos pastoreando em Éfeso, uma cidade estratégia na
província da Ásia Menor. Seu ministério foi tremendo e frutífero naquele lugar. Mas chegou o tempo de deixar
aquele lugar e ir para Jerusalém.

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Então deixou Éfeso e chegou a Mileto, uma cidade que fica a cerca de 40 quilômetros de onde estava.
Em Mileto chamou os anciãos da igreja de Éfeso, que em uma demonstração de amor e respeito foram até onde
Paulo estava. Então, Paulo abriu o seu coração a esses irmãos tão preciosos. E em seu discurso de despedida
encontramos alguns segredos para um bom encerramento.
Quando olhamos para a vida do apóstolo Paulo, vamos ver que terminar a vida bem diante de Deus, está
relacionado com três atitudes de nossa parte:
Primeira atitude...
Viver a vida da perspectiva da existência e não do momento.
Observe as palavras de Paulo nos versos 22-24: "Agora eu vou para Jerusalém, obedecendo ao Espírito Santo,
sem saber o que vai me acontecer lá. Sei somente que em todas as cidades o Espírito Santo tem me avisado que prisões e
sofrimentos estão me esperando. Mas eu não dou valor à minha própria vida. O importante é que eu complete a minha missão e
termine o trabalho que o Senhor Jesus me deu para fazer. E a missão é esta: anunciar a boa notícia da graça de Deus.”. NTLH
Paulo viva a sua vida da perspectiva da sua existência, ou seja, do seu propósito de vida, e não apenas
do momento. Para Paulo a sua vida não era importante; ela não era preciosa: “Mas eu não dou valor à minha própria
vida...”.v.24
Mas, temos que continuar lendo para entender o que ele está dizendo: “... O importante é que eu complete a
minha missão e termine o trabalho que o Senhor Jesus me deu para fazer...”. Sua vida não tinha valor para ele, a não ser
para completar a sua missão e terminar o trabalho que Deus o confiou.
Diferente de muitos de nós que vida a vida com o enfoque nas necessidades imediatas da vida, a vida de
Paulo era pautada a partir da sua finalidade, cumprir os propósitos e a missão de Deus para ele. Seu foco não
estava na sua vida aqui, ele não se limitou apenas as demandas desta vida propriamente, nem se distraiu com as
muitas preocupações imediatas. Mas, viveu da perspectiva de finalidade – manifestar o Reino de Deus nesta
terra: “E a missão é esta: anunciar a boa notícia da graça de Deus...”. NTLH
Paulo viveu a sua vida da perspectiva do fim – a eternidade. Viveu baseado em sua existência e apenas
nos momentos passageiros da vida. Paulo permitiu ser guiado pelo espiritual e não apenas o natural, o
momento, o aqui e o agora. Paulo diz: "Agora eu vou para Jerusalém, obedecendo ao Espírito Santo...”. v.22 NTLH
O que dirigia a vida de Paulo era o espiritual, o invisível, o fim de todas as coisas – a Glória e
Aprovação de Deus.
Nas suas Palavras ao seu filho na fé Timóteo, vemos a mesma coisa: “Quanto a mim, minha vida já foi
derramada como oferta para Deus. O tempo de minha morte se aproxima... Agora o prêmio me espera, a coroa de justiça que o
Senhor, o justo Juiz, me dará no dia de sua volta...”. 2Tm.4.6,8 NVT
Seu foco estava na perspectiva total da vida, em como seria avaliado por Deus no final, e não apenas no
seu momento passageiro. Paulo viva da perspectiva da sua existência – a eternidade. Por isso, podia dizer:
“Completei a carreira...” Em outras palavras termine bem.
O primeiro segredo para terminar bem é viver a vida da perspectiva correta a eternidade. É enxergar o
seu presente à luz do seu futuro final – a eternidade. “Não é o nosso presente que determina o nosso futuro, mas sim o
nosso futuro que determina o nosso presente” Albert Ainsten
A vida aqui vai acabar e a única coisa que vai restar daqui é o seu relacionamento com Deus. Ninguém
termina bem a vida, sem um relacionamento pessoal e verdadeiro com Deus.
Salomão disse isso em Eclesiastes. 12.13-14: “De tudo o que foi dito, a conclusão é esta: tema a Deus e obedeça
aos seus mandamentos porque foi para isso que fomos criados. Nós teremos de prestar contas a Deus de tudo o que fizermos e até
daquilo que fizermos em segredo, seja o bem ou o mal”.
E Jesus em Lucas 12:
“Depois Jesus falou a todos: "Atenção! Tenham cuidado com qualquer tipo de ganância. Porque, mesmo que alguém
tenha muitas coisas, a sua vida não depende de seus bens." E contou-lhes uma parábola: "A terra de um homem rico deu uma
grande colheita. E o homem pensou: 'O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita'. Então resolveu: 'Já sei o que fazer!
Vou derrubar meus celeiros e construir outros maiores; e neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então
poderei dizer a mim mesmo: meu caro, você possui um bom estoque, uma reserva para muitos anos; descanse, coma e beba,
alegre-se!' Mas Deus lhe disse: 'Louco! Nesta mesma noite você vai ter que devolver a sua vida. E as coisas que você preparou, para
quem vão ficar?' Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico para Deus.". Lc.12.15-21 EP
Para terminar bem, devemos manter o que é principal como principal. E o principal é a eternidade. “Não
somos seres terrenos tendo uma experiência espiritual, mas seres espirituais tendo uma experiência terrena”. Dr. Tácito

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O que distingue os primeiros cristãos de nós? Não era o presente que norteava as suas aspirações,
valores e prioridades para o futuro, mas sim o futuro de glória com o Senhor que norteava as suas aspirações,
valores e prioridades no presente.
Paulo disse:
Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” Fp.1.27
... Prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo... prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana
vocação de Deus em Cristo Jesus”. Fp.3.13-14
Pedro disse:
“... lembrem que vocês são estrangeiros de passagem por este mundo.” 1Pd.2.11 NTLH
“Visto que tudo será assim desfeito... Vivam de maneira santa e piedosa esperando o dia de Deus e apressando a sua vinda”.
2Pd.3.11 NVI
Quais os resultados de viver desta perspectiva? Investimos o melhor da nossa vida no que realmente
vale a pena, e passamos a enxerga a nossa vida de sua perspectiva final, ou seja, de como seremos avaliados por
Deus: “Combati o bom combate; acabei a carreira da minha vida; guardei a fé...”.
Viver da perspectiva de nossa existência nos protege de um mal final, pois, nos livra das distrações do
dinheiro, do poder, da fama e da aparência que nos cega e nos tira do foco do que é principal.
Essa é uma realidade que todo homem, cedo ou tarde, experimentará - seu fim. Por isso mesmo,
devemos começar e continuar a carreira da vida olhando sempre para o final de tudo. Deus disse a Daniel: “Tu,
porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias”. Dn.12.13. Embora a nossa
existência seja de breve duração, podemos nos alimentar das promessas de Deus, confiando que o fim será
melhor que o começo.
Para os que não têm conhecimento da verdade, o fim é tenebroso, incerto, sombrio. Mas para os que têm
o Senhor como Seu ajudador, sabe que Ele será o Seu guia até a morte (Sl.23.4), e até na morte se mantém
confiante:
“Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de
compaixão. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram. Visto que a morte
veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como
em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados... Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e
o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: "A morte foi destruída pela vitória". "Onde está, ó
morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão? " O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças
a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que
nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.”.
v.19-22; 54-58 NVI
A segunda atitude ée...
Não deixe pontas soltas pela vida.
Observe as palavras do apóstolo Paulo nos versos 17-21: “De Mileto, Paulo mandou chamar os presbíteros da
igreja de Éfeso. Quando chegaram, ele lhes disse: "Vocês sabem como vivi todo o tempo em que estive com vocês, desde o
primeiro dia em que cheguei à província da Ásia. Servi ao Senhor com toda a humildade e com lágrimas, sendo severamente
provado pelas conspirações dos judeus. Vocês sabem que não deixei de pregar-lhes nada que fosse proveitoso, mas ensinei-lhes
tudo publicamente e de casa em casa. Testifiquei, tanto a judeus como a gregos, que eles precisam converter-se a Deus com
arrependimento e fé em nosso Senhor Jesus”. NVI
Nesses versos Paulo diz que não havia hesitado em proclamar todos os desígnios de Deus aos crentes de
Éfeso: “Vocês sabem que não deixei de pregar-lhes nada que fosse proveitoso, mas ensinei-lhes tudo publicamente e de casa em
casa”. v.20 NVI
Ainda chama a atenção dele de como entre eles: “Quando chegaram, ele lhes disse: "Vocês sabem como vivi todo
o tempo em que estive com vocês, desde o primeiro dia em que cheguei à província da Ásia. Servi ao Senhor com toda a humildade
e com lágrimas, sendo severamente provado pelas conspirações dos judeus”. V.18-19 NVI
Paulo diz que viveu no meio deles dando bom testemunho. Não tinha nada do que se envergonhar ou ser
motivo de vergonha. Em outras palavras Paulo não havia deixado pontas soltas em quanto viveu no meio dos
irmãos de Éfeso.
Paulo tinha certeza de que havia cumprido todos os seus compromissos, realizado todas as suas tarefas,
tinha fechado todos os seus ciclos com os irmãos, em todas as áreas: relacionamentos pessoais, tarefas,
compromissos, ministérios.

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Paulo estava partindo sem pendencias. Paulo encerrava seu ministério em Éfeso sem pendencia alguma
com os irmãos e Deus: “Por isso, vigiem! Lembrem-se de que durante três anos jamais cessei de advertir a cada um de vocês
disso, noite e dia, com lágrimas. "Agora, eu os entrego a Deus e à palavra da sua graça, que pode edificá-los e dar-lhes herança
entre todos os que são santificados”. v.31-32 NVI
O segundo segredo para terminar a vida bem é encerrar os ciclos. não deixar coisas inacabadas pelo
caminho. Eliminar as pendências. A razão de não terminarmos bem são os ciclos abertos que deixamos pela
vida. O pr. David Wong diz: “Para concluirmos bem a nossa carreira, temos que concluir bem cada capítulo de nossa
vida”.
Ocupamos mais tempo na vida com as coisas inacabadas do com aquilo que realmente importa. Quais
são as coisas inacabadas em sua vida? “O segredo do sucesso é: se você começar alguma coisa complete-a”. Henry Ford
Tarefas inacabadas ou compromissos não atendidos se torna um peso que nos impede de prosseguirmos
na vida. Precisamos ter cuidado para que a nossa vida não se resuma apenas em uma trilha de coisas
inacabadas. O que ainda está mal resolvido em sua vida?
Para terminar bem a vida é preciso encerrar, resolver as pendências da nossa vida. Muitas pessoas vivem
com coisas inacabadas em suas vidas. O que está inacabado em sua vida? Um estilo de vida assim interfere em
nosso relacionamento com as pessoas e com Deus.
Não importa o nome que você dê: encerrar ciclos, fechar portas, terminar capítulos, o que importa é que você
precisa deixar o passado para trás. Você não vai terminar a vida bem deixando coisas mal resolvidas enquanto
caminha.
Encerrar ciclos ajuda-nos a olhar adiante! Ajuda-nos a refletir, a lembrar das coisas que foram boas e a
aprender com aquelas que não foram tão boas. Se não encerramos ciclos que já não são mais produtivos,
vivemos amarrados àquilo que não nos serve mais.
Deixar coisas inacabadas vai além do simples descuido sem importância. Do ponto de vista psicológico,
este é um sintoma que não deve ser negligenciado, particularmente nos casos em que não é algo ocasional, mas
sim sistemático. Deixar as coisas sem terminar gera angústia.
Cada tarefa ou compromisso que se deixa sem terminar é um ciclo que permanece aberto. Enquanto permanecer
aberto, continuará gravitando na sua vida, mesmo que você não perceba. Você sente o peso emocional da
desordem, embora não a perceba concretamente. Você também pode experimentar a angústia silenciosa que,
com frequência, chega de repente. Em resumo, você se enche de desconforto: “Nada cansa mais do que o constante
lembrete da tarefa inacabada”. William James
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo. E como terminamos um capítulo de
nossa vida é importante para o início do próximo. Para chegarmos a um bom término, temos que começar a
terminar bem agora. Não espere até o último momento para terminar bem, comece agora.
Só poderemos viver uma nova realidade se tivermos a capacidade de encerrar as coisas inacabadas do passado.
Permanecer em um ciclo que já não se encerra é altamente desgastante, além de se pagar um alto preço
por isto. Pois, estar aberto, disponível e receptivo para novas oportunidades e experiências que a vida nos
propõe ao fim de cada etapa, exige de nós, o encerramento com o passado.
O passado mal resolvido, traz uma série de situações para o presente atual de qualquer pessoa, pois
como caminhar se existe um bloqueio, uma dificuldade ou circunstância ocorrida que não foi transposta?
Geralmente quando existe alguma pendência, o padrão fica se repetindo, até a pessoa perceber que algo está
errado e procura ajuda, para sair da situação.
Muitas vezes não estamos vivendo, mas apenas sobrevivendo, a margem da vida que Deus tem para nós,
tudo porque ainda mantemos pontas soltas em nossa vida.
Permita que o passado passe: Só vale a pena olhar para traz se for para lembrar o quanto você cresceu. Se você
anda pela vida deixando portas abertas, nunca poderá desprender-se nem viver o hoje com satisfação. O poder
de fechar ciclos é libertador.
Fechar ciclos e aprender a concluir as coisas é um dos segredos para terminarmos a vida bem. Enquanto
você estiver apegado aos dilemas não finalizados, nunca conseguirá avançar em sua vida. Se você deseja ter
uma vida melhor e se beneficiar das coisas boas que você recebe e receberá dela, comece fechando ciclos.
Encerrar ciclos nada mais é do que fechar portas e terminar capítulos dos fatos ocorridos. Para tanto, é
necessário deixar de lado aquilo que não se encaixa mais em sua vida, o que não lhe traz significado. Quais são

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as portas que precisam ser fechada em sua vida? Quais os capítulos que ainda não foram fechamos na história
da sua vida?
Há alguns ciclos que nos afetam e nos amarram que precisam ser fechados em nossa vida, se quisermos
terminar bem são eles:
Mágoas – Quando um episódio de mágoa não é fechado, o carregamos conosco, e de maneira
inconsciente ele afeta os nossos relacionamentos presentes. Ele continua aberto, nos machucando, nos
incomodando, nos assombrando. Carregamos o peso das ofensas não resolvidas e das memorias dolorosas,
combinadas com um espirito de amargura.
Um grande exemplo na Bíblia de alguém que fechou um ciclo de mágoa foi José. Não houve alguém no
Antigo Testamento que foi mais magoado do que José. Aos trinta anos José já tinha passado por sofrimentos,
mágoas e dores mais do que qualquer um.
José foi ferido pelas pessoas de quem não esperava. Primeiro foi vendido por seus irmãos como um
animal para ser escravo. Como escravo foi parar na casa de Poitar. A quem serviu com lealdade, dedicação e
empenho. Mas, diante da falsa acusação de sua patroa perversa, foi descartado com como peão. Para não
envergonhar a sua mulher e proteger a sua reputação, Potifar fez de José um bode expiatório. Assim como seus
irmãos haviam se livrado dele, agora o seu amo mais o mesmo. O terceiro golpe veio do homem com quem ele
tinha feito amizade e tinha ajudado em um momento difícil. José cuidou dele na prisão e interpretou o seu
sonho. Quando aquele oficial foi libertado, José pediu que se lembrasse dele, preso injustamente. Mas, após ser
libertado o copeiro se esqueceu de José por dois anos.
De todos os tipos de mágoa, a pior é a dor da traição. José foi traído por seus irmãos, por Potifar e pelo
copeiro. Fechar uma etapa dessa não é fácil. O sofrimento e a mágoa desperta a ira, profunda amargura, e sede
por vingança. Deixar o passado para trás não seria fácil para José. Mas, José encerrou essa etapa. Ele fechou o
ciclo da amargura. Encontrou forças e graça de Deus para fechar essa etapa e continuar em frente.
E como sabemos disso? Pelo nome que deu a seus filhos, o primeiro chamou de “Manassés” que tem a
mesma origem da palavra “esquecer”. O segundo filho foi batizado de “Efraim” que significa prospero.
Quando batizou Manassés disse: "Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e toda a casa de meu pai". Gn.41.51
NVI E quando deu nome ao segundo disse: "Deus me fez prosperar na terra onde tenho sofrido". Gn.41.52 NVI
Note que, em ambos os casos, José foi cuidadoso em fazer referência a Deus. Deus o havia feito
esquecer. Deus o havia tornado prospero. Apesar de tudo que aconteceu a ele José não tinha esquecido Deus.
Para encerrar uma etapa de mágoa precisamos começar reconhecendo a mão de Deus em tudo que
acontece. A menos que vejamos a mão de Deus nos eventos de nossa vida, nos tornaremos ressentidos. Se nos
concentrarmos nas pessoas que nos feriram e magoaram ficaremos irados com elas. Se nos concentrarmos nas
coisas que nos aconteceram, nos tornaremos amargos. Mas, se colocarmos a atenção em Deus, e reconhecemos
que ele tem um proposito superior em tudo o que nos acontece, encontraremos paz.
Pela fé, vemos a mão de Deus trabalhando oculta nas sombras. José reconheceu a mão de Deus em sua
vida de duas maneiras: primeiro, ao ajuda-lo esquecer; e segundo – por ajuda-lo a tornar-se prospero. Na
primeira maneira ele olhou par trás; na segunda olhou para frente. O nascimento de Manassés representa o
encerramento de uma etapa. O nascimento de Efraim o início de uma nova etapa. Deus ajudou José se esquecer
do gosto amargo do seu passado, ou seja, sem amargura o que lhe aconteceu e o que fizeram a ele. Mas, não foi
apenas isso, Deus o ajudou a ver a prosperidade de um novo começo através do perdão. Para encerrar um
capitulo de mágoa em nossa vida, precisamos de perdão e esquecimento.
Tristeza – Todos nós, em algum momento, em diferentes medidas, experimentamos a tristeza.
Normalmente ele vem por causa de uma perda: a morte e um ente querido, ou por causa de alguma experiência
traumática: termino de um relacionamento, divórcio, traição, abandono, abusos.
Encerrar uma etapa de tristeza prepara o caminho para um bom encerramento final da vida. Quando a tristeza
permanece não resolvida, estagnamos num estado de negação perpétua, ou nos atrofiamos na paralisia da culpa.
Davi foi um exemplo de como lidar com a tristeza. Por causa do seu episódio fatídico com a esposa de
Urias, Beteseba, a criança fruto deste envolvimento ao nascer foi acometida de uma enfermidade: “Depois que
Natã foi para casa, o Senhor fez adoecer o filho que a mulher de Urias dera a Davi”. 2Sm.12.15 NVI
O filho de Davi com Beteseba viveria apenas sete dias. E enquanto esteve doente Davi mergulhou em
um profundo estado de tristeza: “E Davi implorou a Deus em favor da criança. Ele jejuou e, entrando em casa, passou a
noite deitado no chão. Os oficiais do palácio tentaram fazê-lo levantar-se do chão, mas ele não quis, e recusou comer. Sete

Pib Comodoro/MT
03 de Março de 2019
dias depois a criança morreu. Os conselheiros de Davi estavam com medo de dizer-lhe que a criança estava morta, e comentavam:
"Enquanto a criança ainda estava viva, falamos com ele, e ele não quis escutar-nos. Como vamos dizer-lhe que a criança morreu?
Ele poderá cometer alguma loucura!". 2Sm.12.16-18 NVI
O rei não dormiu em sua cama, mas no chão. Ele não comeu nada, mas orou e suplicou a Deus. no
sétimo dia, a criança morreu. Quando Davi entendeu que o seu filho estava morto, ele se refez do seu estado de
tristeza: “Sete dias depois a criança morreu. Os conselheiros de Davi estavam com medo de dizer-lhe que a
criança estava morta, e comentavam: "Enquanto a criança ainda estava viva, falamos com ele, e ele não quis escutar-nos.
Como vamos dizer-lhe que a criança morreu? Ele poderá cometer alguma loucura! " Davi, percebendo que seus conselheiros
cochichavam entre si, compreendeu que a criança estava morta e perguntou: "A criança morreu? " "Sim, morreu", responderam
eles. Então Davi levantou-se do chão, lavou-se, perfumou-se e trocou de roupa. Depois entrou no santuário do Senhor e
adorou. E voltando ao palácio, pediu que lhe preparassem uma refeição e comeu”. 2Sm.12.18-20 NVI
Os servos não podiam entender a reação do rei diante da terrível notícia da morte da criança. Quando
falaram que o seu filho recém-nascido estava doente o rei jejuou e orou. Quando lhe falamos que ele morreu,
ele se banha e come? Os servos havia visto o sofrimento de Davi e a tristeza por cauda da doença de sue filho e
pensavam que ele ficaria desesperado com o fato de sua morte.
Mas, não quando Davi entendeu que o seu filho estava morto, se levantou e se lavou, passou colônia e
vestiu roupas novas, e foi à casa do Senhor para adorá-lo. Depois, voltou para cada e pediu que lhe servissem
comida. Tal comportamento era totalmente estranho e inexplicável para os seus servos, mas Davi o explicou
como normal: “Então Davi levantou-se do chão, lavou-se, perfumou-se e trocou de roupa. Depois entrou no santuário do Senhor
e adorou. E voltando ao palácio, pediu que lhe preparassem uma refeição e comeu. Seus conselheiros lhe perguntaram: "Por que
ages assim? Enquanto a criança estava viva, jejuaste e choraste; mas, agora que a criança está morta, te levantas e comes! " Ele
respondeu: "Enquanto a criança ainda estava viva, jejuei e chorei. Eu pensava: ‘Quem sabe? Talvez o Senhor tenha
misericórdia de mim e deixe a criança viver’. Mas agora que ela morreu, por que deveria jejuar? Poderia eu trazê-la de volta à
vida? Eu irei até ela, mas ela não voltará para mim". Depois Davi consolou sua mulher Bate-Seba e deitou-se com ela, e ela teve
um menino, a quem Davi deu o nome de Salomão. E o Senhor o amou e, por isso, enviou o profeta Natã para dizer a Davi que, o
menino deveria chamar-se Jedidias. 2Sm.12.20-25 NVI
Davi encerrou o capitulo de tristeza em sua vida porque se apegou a Deus antes e depois da morte de seu
filho. antes através das suplicas e jejum e depois através da adoração. Na suplica e jejum pedia a Deus que
curasse o seu filho; na adoração, reconhecia o direito que Deus tinha de levar o seu filho. Através de todo esse
episódio Davi demostrou um sentido profundo da presença de Deus. Ele cria que Deus ainda poderia mostrar
misericórdia e reverter a situação. Quando aconteceu o pior, se segurou em sua fé e adorou a Deus.
A tristeza quase nunca vem sozinha. Ele traz consigo o remorso, a incerteza, memorias dolorosas e
acusações perturbadoras. A culpa também acompanha a tristeza e ajuda a compor o quadro da dor. A tristeza,
com tudo aquilo que ele traz pode tomar conta de uma pessoa e impedi-la de viver o que Deus ainda tem para
ela. Por isso, é preciso viver o luto e seguir em frente. Quando você não encerra o ciclo da tristeza em sua vida,
seja qual for a sua origem, você acaba eternizando o luto e impedindo que o novo de Deus se manifeste em sua
vida.
Agora veja bem, só se encerra o capitulo da triste com aceitação. Nenhum capítulo de tristeza pode ser
encerrado sem aceitação. Muitas tristezas são pioradas com a negação. Alguém que sofre de tristeza pode se
refugiar na negação. Tal pessoa deseja que tudo não passe de um pesadelo, ou um erro de identidade.
Davi demonstrou aceitação no momento em que soube que seu filho havia morrido. Ele então encerrou
seu jejum. Deus havia falado e Davi aceitou sua palavra como final, nem todos podem fazer isso, alguns
erguem um muro de negação. A capacidade de encerrar os ciclos de tristeza em nossa vida depende de fatores
antes das situações que deu origem a elas. Davi era chamado de um homem segundo o coração de Deus. ele
desfrutava de um relacionamento com Deus pessoal e intimo, e mesmo diante de sua falha, seu relacionamento
com Deus foi o segredo de sua capacidade de lidar com a tristeza de maneira correta.
A negação precisa dar lugar à aceitação antes que a tristeza possa ser resolvida. Entretanto, a tipo de
aceitação também é importante. A aceitação pode ser pacifica ou ressentida. Na tristeza, podemos escolher
entre aceitar a vontade de Deus espontânea e alegremente, ou resignarmos a ela com pesar. Temos um. escolha
teimamos com Deus ou nos confiamos em seus propósitos, submetemos a sua vontade e seguimos em frente.
Há capítulos em nossa vida que precisamos aceitar o se fim como aconteceu e seguir em frente
confiando nos propósitos e vontade de Deus. Pois, se não vamos eternizar o ciclo da tristeza em nossa vida. E
com o ciclo da tristezas aberto, nunca conseguiremos terminar bem. Nenhum capitulo da tristeza pode ser
encerrado sem o perdão das mágoas, erros e arrependimentos.

Pib Comodoro/MT
03 de Março de 2019
Culpa – A culpa talvez seja um dos capítulos mais difícil de encerrar em nossa vida. A culpa é uma
sensação constante de indignidade por causa de erros, fracassos e pecados do passado. É o estado de mal estar
emocional que surge quando: reconhecemos que temos errado, ferido ou desapontado a outros, ou violado ou
vivendo fora dos princípios eternos de Deus. A culpa é um apego ao passado; é uma tristeza por ter cometido
algum erro que não deveria. Culpa é um abatimento gerado pela consciência de haver violado algum principio,
ou falhado com uma obrigação, de ter feito algo que considera reprovável.
O capitulo da culpa não encerado em nossa vida é como uma ferida que corrói a nossa alma e nos
impede de vivermos a vida abundante que Cristo conquistou para nos na Cruz. culpa é a auto reprovação, é o
boicote contra si mesmo. É quando você se coloca contra você mesmo e o resultado disso é a auto sabotagem.
Você acredita que tem que pagar uma conta, uma dívida. É quando você vive com uma sentença sobre a sua
cabeça. A culpa nasceu no Éden. Adão disse: “eu estava nu e tive medo”. O principal promotor da culpa é o
pecado não confessado.
Mas, há quem se sinta culpado por ter sido abusado sexualmente, pela separação dos seus pais,
assumindo culpas que não lhe correspondem. Nós muitas vezes nos castigamos e, nos sentimos mal por poder
desfrutar de tudo o que está ao nosso alcance e que foi conquistado pela graça de Deus. Sentimos culpa de
sermos felizes.
Um exemplo de alguém que encerrou o capitulo da culpa em sua vida com sucesso foi Davi. Davi diz no
salmo 32.1: “Como é feliz aquele cuja desobediência é perdoada, cujo pecado é coberto! Sim, como é feliz aquele cuja culpa o
Senhor não leva em conta, cuja consciência é sempre sincera!”. NVT
O rei Davi depois de ter caído numa grave falta moral, expressou a angústia e abatimento que o
dominavam, nestas significativas palavras: “Envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia.
Porque a Tua mão pesava dia e noite sobre mim; e o meu vigor se tornou em sequidão de estio”. Sl.32.3-4. E logo acrescentou,
numa sentida oração que dirigiu a Deus: “Não me repulses da Tua presença, nem me retires o Teu Santo Espírito. Restitui-
me a alegria da Tua salvação”. Sl.51.11-12.
Por que perdera a alegria? Por que estava angustiado? Era o pecado que o desesperava. Era o sentimento
de culpa, consequente da violação da lei de Deus, que o submergia nessa profunda tristeza. Mas, apesar de Davi
ter pecado de forma terrível, ele encontrou liberdade dos seus pecados e sentimentos de culpa. Ele lidou com a
causa da culpa e a realidade do perdão.
Só uma maneira de encerrar um capítulo de culpa em nossa vida – Através da confissão e posse do
perdão de Deus. O apóstolo João nos diz em sua carta: “Se dissermos que não temos pecado, só estamos nos enganando
a nós mesmos, e recusando aceitar a verdade. Mas se confessarmos os nossos pecados a Ele, podemos confiar que Ele nos perdoa e
nos purifica de todo erro. E é perfeitamente correto Deus fazer isto por nós porque Cristo morreu para levar os nossos pecados”.
1Jo.1.8-9 Bv
Se o pecado tem sido confessado e arrependimento tem ocorrido, então é certo que o pecado tem sido
perdoado e é hora de seguir em frente.
Paulo diz em Colossenses 2.13-14: “Vocês estavam espiritualmente mortos por causa dos seus pecados... Mas Deus
lhes deu vida junto com Cristo e lhes perdoou todos os pecados. Ele cancelou o registro de dívida que mostrava todos os pecados
que tínhamos feito contra a lei de Deus e o anulou, pregando-o na cruz. Dessa forma todos os nossos pecados foram perdoados.”.
VFL É preciso pensar bem nisso para entender plenamente a mais gloriosa de todas as verdades: Deus pegou o
registro de todos os seus pecados que deixavam você exposto à ira. Em vez de esfregar o registro em seu rosto e
usá-lo como prova para mandar você para o inferno, Deus o colocou na mão de Seu filho e pregou na Cruz.
O texto de Miquéias 7.8-9 diz “Mas eu, eu me dirijo ao Senhor e espero a ajuda dele. Espero por Deus, pois Ele me
salva: Ele me ouvirá. Não se alegre com meu fracasso, meu inimigo. Mesmo que caia, eu me levantarei novamente. Se tiver de
viver na escuridão, o Senhor mesmo será a minha luz. Eu serei paciente enquanto o Senhor me castiga, porque eu pequei contra
Ele. Depois disso, Ele me defenderá contra os meus inimigos e os castigará por todo o mal que me fizeram. Deus me tirará da
escuridão, me levará para a luz e verei a sua justiça”. Bv
O crente admite que errou e que Deus está tratando seriamente com ele. Mas, mesmo em disciplina, não
se afasta da bendita verdade de que tem o Senhor ao seu lado!
Há vitória na manhã seguinte ao fracasso! Precisamos aprender a responder ao diabo ou a qualquer um
que nos diga que o Senhor não poderá nos usar porque pecamos. “Ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei”,
frisou o profeta.
Quando aprendermos a lidar com a culpa oriunda de nossos erros em quebrantamento, fundamentados
na justificação pela fé e na expiação substitutiva que Cristo promoveu por nós, não haverá mais capítulos de
culpa aberto em nossa vida.

Pib Comodoro/MT
03 de Março de 2019
Perda – Não há perdas sem dor. Algumas perdas são mais fáceis de enfrentar do que outras. Mas,
independe de quais perdas sofremos é preciso encerrar esse capitulo em nossa vida para terminarmos bem.
Quando falamos de perdas, há um personagem na Bíblia que tem muito a nos ensinar sobre o assunto, o seu
nome é Jó. Apesar de sua vida integra diante de Deus, em um único dia Jó perdeu tudo que lhe era precioso:
família, prosperidade, saúde, reputação (Jó.1). E o pior de tudo, não teve explicação nenhuma da parte de Deus
para consolá-lo. Ficou sem entender o porquê, do que lhe aconteceu.
Mas, a sua atitude diante da perda foi determinante para que ele terminasse bem e nos ensina como
também encerrar um capitulo de perda em nossa vida. A primeira coisa que observamos na vida de Jó é que ele
viveu o luto: “Ao ouvir isso, Jó levantou-se, rasgou o manto e rapou a cabeça...”. Jó sentiu a perda, viveu o seu luto, não
ignorou e nem negou a dor. Independente da forma que lide com a sua dor, se é uma pessoa do tipo reservada
ou mais aberta, permita-se vivê-la. Evite fugir do que está sentindo ou tentar acreditar que se trata de um
pesadelo que logo chegará ao fim. Pare para refletir sobre o que aconteceu, a fim de encontrar o entendimento a
respeito da situação. Chore quando sentir vontade e mantenha a atenção sobre suas emoções para canalizá-las
da forma certa e não se confundir ou descontar sua insatisfação em terceiros.
Jó desabafou a sua dor: “... Então prostrou-se no chão em adoração, e disse...”. v.20-21 NVI Jó desabafou a
sua dor, não guardou para si o que estava sentido. Quando se está triste, um comportamento bastante comum é
o de buscar se isolar do restante do mundo em uma tentativa de sofrer em paz. Entretanto, desabafar é uma
parte muito importante do processo de superação da perda. Muitas vezes, a cura para as dores do ser humano é
realizada através da fala, pois, ao externar o que se sente, é possível encontrar o entendimento. Procure uma
pessoa em quem confie e que esteja disposta a te ouvir sem julgamentos, como um amigo ou um profissional
especializado.
Jó aceita a sua limitação diante da realidade: “... Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o
deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor... ".v.21 NVI
Jó encara a sua limitação diante da realidade. Ele sabe o que aconteceu esta além do seu controle, e é uma
realidade da sua finitude como ser humano. Jó não se rende a negação, a ira, a frustração da sua incapacidade.
Mas, aceita os propósitos de Deus, mesmo sem entendê-los.
Jó decide seguir em frente: “Em tudo isso Jó não pecou nem de nada culpou a Deus”.v.24 e a primeira coisa que
ele faz é lidar com os seus sentimentos e prioriza a sua comunhão com Deus. Jó mantem a sua comunhão com
Deus. Jó mantem o seu coração aberto para o agir de Deus, não se afasta de Deus e nem se ressente com aquele
que poderia ajuda-lo.
Jó não se entrega a amargura por causa da perda. Mesmo que seja importante viver o luto, isso não
significa que se deve tornar refém dos sentimentos que o acompanha. Viver os sentimentos é diferente de se
martirizar com o sofrimento e alimentar a dor. Viver os sentimentos é importante, mas, depois de alguns dias, é
necessário enxergá-los sob uma visão mais racional. Saber reconhecer todas as faces de uma perda é necessário
para conviver com ela sem traumas. Os momentos de dor oferecem uma boa oportunidade para refletir a
respeito dos acontecimentos e da forma como se reage a eles.
Aproveite para olhar para si, para os seus valores e a visão que tem a respeito da vida, reveja as suas
prioridades. Entenda que a vida continua por mais que pareça que não terá forças para suportar, você terá. As
pessoas só reconhecem a força têm quando precisam usá-la, mas a verdade é que todos a possuem. A perda traz
com ela a necessidade de se adaptar a viver sem aquilo que foi perdido. Nessa fase é importante se abrir para
novas descobertas, se permitir encontrar possibilidades diferentes de ser feliz.
Deus interveio na história de Jó e mostra como um episódio de perda pode ser encerrado, quando o que
é amargo pode ser doce novamente, e quando o que está vazio pode ser cheio outra vez. Podemos perder algo
ou alguém, mas Deus nunca nos perde. Ele pode parecer distante ou ausente no tempo que enfrentamos nossas
perdas, mas a suas mãos nos alcança ou estejamos.
Fracasso – o fracasso pode ter um efeito danoso sobre nós. Um fracasso pode fazer-nos duvidar de
nossa habilidade de ser bem sucedido. Uma serie de falhas pode arrasar totalmente com a nossa autoconfiança.
Por isso, o fracasso é outro capitulo que precisamos encerrar em nossa vida, se quisermos terminar bem.
O fracasso vem de diferentes formas em nossa vida: pode ser um pecado que cometemos contra o
Senhor, repetindo-o constantemente. Pode ser um erro ou falha que cometemos contra alguém. Pode ser um
objetivo desejado não atingido, ou falta de êxito em um empreendimento, sonho, projeto.

Pib Comodoro/MT
03 de Março de 2019
Conviver com o fracasso é uma das experiências mais amargas que uma pessoa pode ter. Quando nos
deparamos com ele temos o nosso animo roubado, nossa esperança destruída e nossas forças minadas pelo
sentimento de frustração e não sabemos muitas vezes como recomeçar.
Se você não encerrar o ciclo do fracasso em sua vida não conseguirá viver o que Deus tem para você
hoje. Um exemplo na Bíblia de que encerrou com sucesso o capitulo do fracasso em sua vida foi o apóstolo
Pedro. Pedro falhou em aguentar a pressão da perseguição, e em sua lealdade com o mestre. E isso, mesmo
depois de Jesus o alertar sobre o possível fracasso (Lc.22.31-34).
Quando Jesus foi preso devido à perseguição dos judeus, Pedro o seguiu de longe. Enquanto Jesus era
julgado na casa do sumo sacerdote, Pedro esperou do lado de fora. Quando alguém o viu e reconheceu como
discípulo de Jesus, mais de uma vez, Pedro negou qualquer ligação com o mestre (Lc.22.54-62). Até que Deu
conta do seu fracasso como discípulo de Jesus e com o seu mestre. Aquela foi uma noite que Pedro jamais
esqueceu.
Um mês se passou, Pedro já sabe que o mestre havia ressuscitado, na verdade já havia tido alguns
encontros com ele, mas, decide voltar a sua antiga ocupação (Jo.21.3). E o porquê disso? Se ele havia deixado a
profissão de pescador já a três anos para seguir a Jesus. Com certeza Pedro estava pensando: “Sou um fracasso
como discípulo de Jesus. Não há nada mais para mim – vou voltar a fazer o que fazia antes”. O sentimento de fracasso
ainda o assombrava. Pedro pensou que o Senhor Jesus tinha desistido ele, por isso, voltou a pescar. A menos
que Pedro encerrasse o capitulo de fracasso, não iria a lugar nenhum. Voltar a pescar não é a solução.
Sem que Pedro perceber Jesus havia marcado um reencontro para restaurá-lo de seu fracasso. Para que
se feche um capítulo de fracasso em nossa vida quatro coisas precisam acontecer em nossa vida: Se perdoar;
recuperar a nossa autoconfiança; reconhecer a razão de termos caído; e o corrigir a nossa rota.
É interessante que essas coisas aconteceram com Pedro, no encontro que teve com Jesus. Primeiramente
Jesus agiu para que Pedro se sentisse perdoado. Jesus acolhe a Pedro como um amigo: “Jesus se aproximou, tomou
o pão e distribuiu para eles. Fez a mesma coisa com o peixe”. v.13 EP Na cultura do Oriente Médio, assim como na
cultura oriental, compartilhar uma refeição com alguém é sinal de amizade. Em outras palavras Jesus estava
dizendo a Pedro sem ressentimentos, tudo está perdoado.
Em segundo lugar Jesus restaurou a autoconfiança de Pedro. Ser perdoado era apenas o começo, mas,
será que o Senhor confiaria em Pedro novamente? Podemos perdoar alguém por cometer uma falha em uma
tarefa, ou cometer um erro conosco, mas confiar nela é outra história.
Jesus não apenas perdoou Pedro, mas o restaurou ao seu serviço novamente: “Depois de comerem, Jesus
perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, você me ama realmente mais do que estes? " Disse ele: "Sim, Senhor, tu sabes
que te amo". Disse Jesus: "Cuide dos meus cordeiros". Jo.21.15 NVI
Quando Jesus Perdoou Pedro, ele também o restaurou ao serviço. O nosso Deus é um Deus gracioso.
Ele não nos descarta quando falhamos. Por três vezes ele ordenou a Pedro: “apascente os meus
cordeirinhos”, “pastorei as minhas ovelhas”. Em outras palavras Jesus estava dizendo a Pedro: “Eu ainda
acredito em você, acredite em você também”. Pedro você ainda é o líder. Pedro havia escorregado e caído, mas se
levantaria e seria útil para Jesus novamente. Jesus não apenas disse que Pedro estava perdoado, como também
reafirmou e o restaurou no serviço.
Mas, uma coisa precisa ser dita. Não podemos pesar que o perdão e a restauração são baratos. Eles têm
um preço, e o seu preço é reconhecimento da nossa falha e pecado: “Pela terceira vez Jesus perguntou a Pedro: "Simão,
filho de João, você me ama?" Então Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Disse a Jesus: "Senhor,
tu conheces tudo, e sabes que eu te amo." Jesus disse: "Cuide das minhas ovelhas”. v.17 EP
Jesus fez três vezes a mesma pergunta: “Você me ama”. No original grego são usadas palavras
diferentes para amar; uma mais forte e uma mais fraca. Jesus usou a palavra mais forte para amor quando
questiona Pedro. Mas Pedro usou a palavra mais fraca ao responder. Na terceira e ultima vez Jesus muda as
palavras na pergunta a Pedro. E foi então que Pedro se quebrantou. Reconheceu que seu amor por Jesus não era
tão forte como ele pensava. Pedro precisou encarar os fatos, ele dizia que amava Jesus, mas quando chegou a
hora de mostrar esse amor ele fracassou.
Indiretamente, Jesus mostrou a Pedro onde ele tinha tropeçado, como ele caiu. A menos que admitamos
nosso erro, confrontemos nossa fraqueza e vejamos onde tropeçamos, não poderemos encerrar essa etapa de
fracasso em nossa vida. Há um ditado africano que diz: “Não olhe onde você caiu, mas onde você tropeçou”. Quando
caímos, não devemos olhar para o lugar onde caímos. Devemos olhar para trás, para o lugar onde tropeçamos,
para descobrir o que nos fez tropeçar, e lidar com isso de modo que não venhamos cair novamente.

Pib Comodoro/MT
03 de Março de 2019
Pedro havia tropeçado em seu orgulho. Achou que era melhor do que os outros. Ele teve que olhar para
trás para lidar com isso. Em que você tem tropeçado? Orgulho? Autossuficiência? Perfeccionismo?
Comparação? Pedro caiu precisamente porque se comparou com os outros discípulos.
E por fim, Jesus redirecionou Pedro, corrigiu a sua rota: “Jesus respondeu: "Se eu quero que ele viva até que eu
venha, o que é que você tem com isso? Quanto a você, siga-me.". Jo.21.22 NVI
Para encerrar uma etapa de fracasso precisamos saber o que fazer para não cairmos de novo. Para Pedro
Jesus deu uma formula simples: “Siga-me”. Enquanto Pedro mantivesse os olhos em Jesus ele estaria bem. Esse
princípio também se aplica a nós. Muitos de nós fracassamos porque falhamos em apenas seguir a Jesus e
apenas a ele.
Sucesso – foi Charles Swindoll que disse: “Maior que o teste da adversidade na vida de uma pessoa é o teste
do sucesso”. Se duas coisas que tem o poder de revelar o nosso caráter é a adversidade e o sucesso. Muitos não
conseguem encerrar bem um capitulo de sucesso em sua vida.
Como podemos encerrar uma etapa de sucesso? O sucesso precisa de encerramento? Sim – da mesma
forma que uma chegada bem-sucedida ao cume necessita de uma descida segura dele. O sucesso tem seus
próprios perigos; se baixarmos a guarda, pereceremos como resultado disso. Muitos lideres de sucesso
fracassaram em terminar bem. Salomão foi arruinado pelo sucesso; Saul foi endurecido por ele. O sucesso
transformou Nabucodonosor num maníaco egoísta, e Joabe num assassino cruel.
Entre os alpinistas existem poucos como Ed Viesturs Ele possui a distinção de ter escalado todos os 14
picos do Monte Everest. Diferentemente de outros escaladores, alcançou os cumes sem a ajuda de um tanque de
oxigênio. Mas não é um valentão precipitado, em 1987, quando estava a apenas um pouco mais de 100 metros
do cume, ele voltou. Estava sem corda para escalada e estava ficando escuro: “Chegar ao topo é opcional, mas
descer é obrigatório”, dizia. Muitas pessoas se concentram no cume e se esquecem disso.
Essa febre pelo cume foi, provavelmente, a causa de muitas escaladas desastrosas, assim como descidas.
Em 10 de maio de 1996 houve um dos piores desastres na história de escaladas do Everest. A montanha tirou a
vida de oito escaladores, entre eles veteranos calejados. No seu trajeto em direção ao topo, enfrentaram um
clima hostil e superaram obstáculos árduos. Mas conseguiram chegar ao topo.
Exaltados por sua conquista saíram em direção ao acampamento base. Na descida, uma tempestade
incomum os atingiu e eles morreram, um após o outro. A tragédia não foi só que esses homens e mulheres
perderam suas vidas, mas que eles as perderam descendo a montanha. Escalar uma montanha é um desafio; o
mesmo vale para a descida. Os perigos e os riscos da descida são tantos e tão enormes quanto os da subida. O
perigo da “febre do cume” se aplica não somente à escalada, mas também à vida. Escalar a escada do sucesso
nos desnorteia com uma obsessão: chegar ao topo. Quando o alcançamos, nos deleitamos com o brilho de nossa
conquista e esquecemos que ainda há uma jornada de descida.
O apostolo Paulo é um bom exemplo de como encerrar um capitulo de sucesso em nossa vida. Ninguém
experimentou o sucesso na história da igreja primitiva como Paulo. Paulo alcançou um sucesso estrondoso em
seu ministério missionário. Ele viajou muito e pregou o evangelho poderosamente. Também estabeleceu igrejas
através de todo o mundo conhecido da época e levantou uma geração de lideres para assegurar sua subsistência.
Ele defendeu a fé contra os falsos mestres e escreveu cartas que ainda são lidas até o dia de hoje. Mesmo assim,
o sucesso não lhe subiu à cabeça; não se apegou à sua aura, nem aderiu a seu pedestal.
Em atos capitulo 20 encontramos Paulo se despedindo da liderança da igreja de Éfeso, onde viveu um
ministério bem sucedido por anos. Apesar de todo sucesso decidiu deixar Éfeso e ir para Jerusalém. O curso de
ação de Paulo não faz sentido para nós. Tudo que aprendemos sobre sua situação nos diz que ele deveria ter
ficado em Éfeso, e permanecido longe de Jerusalém.
Por que Paulo foi a Jerusalém onde perigos específicos o aguardavam? Porque ele queria deixar o seu
rebanho, a igreja que fundou, as pessoas que amava, quando sabia que os lobos viriam e dispersariam as
ovelhas? Como ele, na posição de pastor responsável e amoroso, abandonava as suas ovelhas? E porque jogou
fora três anos de sua vida nesse trabalho?
Nunca entenderemos Paulo a menos que nos apeguemos a suas profundas convicções. Primeiramente,
Paulo cria que sua vida pertencia a Deus. Não era o sucesso que definia Paulo e sim os propósitos que Deus
tinha para ele. Sucesso só é sucesso se cumprirmos o que Deus tem para nós: “Mas em nada tenho minha vida por
preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do
evangelho da graça de Deus”. At.20.24 NVI

Pib Comodoro/MT
03 de Março de 2019
Paulo não estava dizendo que sua vida não significava nada para ele, mas sim que ela não era importante
quando comparada a algo mais. Esse algo mais é cumprir com alegria a sua carreira e o ministério que recebeu
do Senhor Jesus. Cada um de nós tem uma carreira a ser corrida e terminada, um ministério para cumprir e
completar. A menos que nossa vida seja dedicada a terminar a carreira e completar a tarefa, ela não tem valor.
A missão de Paulo era espalhar o Evangelho por todas as nações e não apenas fundar uma igreja forte
em Éfeso. Por isso, podia encerrar aquele capitulo de sucesso e seguir em frente, pois, o sucesso em Éfeso, fazia
parte do capitulo final de sua vida, mas, não era o capitulo final. Os sucessos que você vive não é o capitulo
final de sua história, apenas faz parte dele. É o empoderamento para algo maior.
Os nossos sucessos são um meio para um fim maior. O problema é que nós nos apegamos aos meios e
nos esquecemos do fim. Todo o sucesso que você tem experimentado em sua vida é o meio para que você
cumpra a sua finalidade – tornar Cristo conhecido em toda a terra.
Muitos de nós nos tornamos tão preocupados com os meios que esquecemos os fins. Ficamos tão
ocupados fazendo coisas que nos esquecemos do porque as estamos fazendo. Paulo nunca perdeu seu foco. Ele
nunca se esqueceu de sua missão original ou confundiu os meios com os fins. Tampouco tinha medo de se
dirigir a Jerusalém porque sabia que seu futuro repousava nas mãos de Deus. A menos que sua vida cumprisse
os propósitos de Deus, ela não valia nada.
Tarefas inacabadas – Os assuntos pendentes são tão poderosos e influentes, que acabam nos
impedindo de terminar bem. Você não pode terminar bem a vida com assuntos pendentes e tarefas inacabadas.
Se alguma coisa não foi feita, ela não pode ser terminada, e se não terminamos nada, que resultados podemos
esperar em nossas vidas? Há muitas pessoas vivendo assombradas por assuntos pendentes, tarefas inacabadas.
Deixar as coisas inacabadas dá origem a diversas consequências negativas. Basicamente, introduz uma
sensação de angústia que pode se tornar crescente e invasiva. Além disso, é claro, acaba por afetar a nossa
autoestima e a auto avaliação.
Você já pensou sobre os riscos das “coisas inacabadas”, sobre o alto custo de não concluir coisas
importantes que começamos? Consegue pensar em algo significante que neste momento permanece inacabado
em sua vida, seja por procrastinação, pressão de demandas mais urgentes, ou outras razões? O que seria?
As principais consequências de deixar as coisas sem terminar são: Favorece o surgimento do estresse
constante. Gera um sentimento de estagnação. É como ficar sempre no mesmo ponto e não conseguir avançar.
Você nunca pode terminar as tarefa para continuar com as próximas. Afeta a produtividade. Será muito difícil
alcançar objetivos importantes se tudo for deixado pela metade. Isso nos torna ineficientes, enquanto ficamos
perdendo energia permanentemente. Dispersa a atenção. Ao não conseguir fechar os ciclos de cada tarefa, sua
mente estará pensando em várias coisas ao mesmo tempo: as tarefas inacabadas, o tempo de que você precisará
para terminá-las, etc. Impede a criação de novos projetos. Não se sente a liberdade para começar algo novo.
Há um alto preço em relação as obras inacabadas em nossa vida. Philip Chesterfield foi muito preciso ao
afirmar: “Tudo o que vale a pena ser feito merece e exige ser bem feito”. Por negligência, ineficiência, preguiça, medo,
não querer sofrer ou fazer outros sofrerem, as obras inacabadas vão atapetando os caminhos de nossa
existência.
Ao referir-se à obra para a qual foi comissionado, Jesus Cristo declarou enfático: “Terminei a obra que me
destes a fazer”. Jo.17.4. E antes de entregar o espírito Ele foi categórico: “Está concluído!”. Jo.19.30
Deus é nosso exemplo perfeito desde o princípio de terminar o que começou: “E havendo DEUS
acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito”. Gn.2.2.
Para eliminar assuntos pendentes devemos ter três atitudes. A primeira é “limpar” a nossa lista de
assuntos e coisas por fazer, e que tiram o nosso sono nas madrugadas. Podemos começar fazendo uma lista de
todos os nossos negócios inacabados e, olhando para cada item da lista isoladamente, analisar a importância de
cada um deles em nossas vidas, os recursos necessários para eliminá-los e em seguida, partir para a ação.
Simplesmente realizar as tarefas até que estejam finalizadas, sem procrastinar e nem dar desculpas.
Já a segunda é por um ponto final. Analisar as situações e depois de perceber que não eram tão
importantes assim, se libertar. Deixar para lá.
E a terceira é prestar contas a alguém. Um amigo, mentor, pai, mãe ou cônjuge estão entre os que
podemos prestar contas e assim evitar negócios inacabados. Porém, para ser efetiva, essa prestação de contas
deve ocorrer regularmente. Abrir nossa vida particular e expor fraquezas que preferiríamos manter escondidas
requer muita maturidade emocional.

Pib Comodoro/MT
03 de Março de 2019
A vida é feita de ciclos. Cada vez que você termina uma fase, começa outra. Por isso, não entre em uma
nova fase com pendências espirituais e votos não cumpridos. Abra novos ciclos, com as pendências quitadas.
Como disse David Wong: “Para concluirmos bem a nossa carreira, temos que concluir bem cada capítulo de nossa vida”.
Henry Ford disse: “O segredo do sucesso é: se você começar alguma coisa complete-a”. Como terminamos um
capítulo de nossa vida é importante para o início do próximo.
A terceira atitude é...
Priorize a sua integridade ao invés do sucesso.
Olha o que o apóstolo Paulo nos diz nos versos 32-35: "Agora, eu os entrego a Deus e à palavra da sua graça, que
pode edificá-los e dar-lhes herança entre todos os que são santificados. Não cobicei a prata nem o ouro nem as roupas de ninguém.
Vocês mesmos sabem que estas minhas mãos supriram minhas necessidades e as de meus companheiros. Em tudo o que fiz,
mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse:
‘Há maior felicidade em dar do que em receber’ ".
Naqueles dias, falsos mestres e charlatões iludiam seus ouvintes, interessados apenas em obter dinheiro.
Mas, não Paulo. Após três anos de serviço, ele deixou os irmãos em Éfeso com uma clara consciência de que
havia feito tudo de forma honesta. Não havia nada oculto de ninguém. Não havia engano o povo. Sua intensão e
seus motivos haviam sido puros e honestos. Ele havia mantido sua integridade.
Em outras palavras, o apóstolo Paulo mantivera a sua consciência limpa em tudo que havia feito. Esse
foi um dos seus segredos para terminar bem. O caráter foi a prioridade de Paulo e não o seu sucesso. Os irmãos
eram testemunhas disto: "Agora sei que nenhum de vocês, entre os quais passei pregando o Reino, verá novamente a minha
face. Portanto, eu lhes declaro hoje que estou inocente do sangue de todos...”. v.25-26 NVI
A coisa mais preciosa que temos na vida é uma consciência limpa. Não podemos de maneira nenhuma
terminar bem, sem uma consciência limpa diante de Deus, dia das pessoas e de nossa família.
H. Jackson Brown Jr disse certa vez: “Viva de modo que quando os seus filhos pensarem em justiça e integridade,
eles pensem em você”.
Só terminamos a vida de consciência limpa quando priorizamos a integridade ao invés do sucesso. Não
podemos negligenciar a nossa integridade e terminar a vida bem.
Manter a nossa integridade não quer dizer que não cometeremos erros ou sofreremos deslizes ou lapsos
morais. Isso pode vir a acontecer, mas quando acontecer devemos nos arrepender imediatamente e corrigir-nos.
Consciência limpa não significa perfeição, mas sim sensibilidade aos nossos pecados e fracassos morais e
disposição a corrigi-los de maneira apropriada. Isso se aplica a todas as áreas da nossa vida, incluindo
relacionamentos.
Paulo tinha certeza de que havia cumprido todos os seus compromissos. Ele foi claro em dizer que não
devia nada a ninguém. Não havia mágoas sem resolve na vida de Paulo, compromissos não atendidos,
promessas não cumpridas, ou quebradas.
É claro que não podemos fazer tudo para todos em nossa vida. Mas, há aqueles que temos a obrigação
de encerrar a vida com uma consciência limpa: nossa família em casa; nossa equipe de trabalho; nossa família
da fé.
Nós precisamos terminar a nossa vida com uma consciência limpa, de que fizemos o que devíamos ter
feito, e do jeito que deveria ser feito.
Há duas formas de preservarmos a nossa integridade. A primeira é permitir o exame dos céus em nossa
vida:
“ Ó SENHOR Deus, declara que estou inocente, pois faço o que é certo e confio inteiramente em ti. "Examina-me e põe-
me à prova, ó SENHOR; julga os meus desejos e os meus pensamentos," pois o teu amor me guia, e a tua verdade sempre me
orienta”. Sl.26.1-3 NTLH
“Por isso, ó Deus, examina a minha vida em detalhes! Põe os meus pensamentos e emoções à prova, toma
conhecimento de tudo! Descobre qualquer caminho errado e mau e orienta-me para que eu ande sempre pelo caminho da vida
eterna”. Sl.139.23-24 Bv
A segunda é o autoexame: “Examinem-se a si próprios e vejam se estão firmes na fé. Façam uma revisão de si
mesmos. Será que vocês não reconhecem que Jesus Cristo está em vocês? A não ser que não passem na prova!”. 2Co.13.5 EP
A quarta atitude é...
Valorize o que de fato vai importar no fim.
Pib Comodoro/MT
03 de Março de 2019
Preste atenção como termina o encontro de Paulo com os lideres de Éfeso: “Tendo dito isso, ajoelhou-se com
todos eles e orou. Todos choraram muito e, abraçando-o, o beijavam. O que mais os entristeceu foi a declaração de que nunca
mais veriam a sua face. Então o acompanharam até o navio”. At.20.36-38 NVI
O que de fato vai dizer que a nossa vida terminou bem é a qualidade dos relacionamentos que deixamos
para trás. Observe qual foi a reação daqueles irmãos diante da despedida de Paulo: “Todos choraram muito e,
abraçando-o, o beijavam”. E por que isso? Porque Paulo valorizou o que de fato importava no fim – pessoas.
Aqueles irmãos iam sentir falta de Paulo. Isso porque Paulo os valorizou com suas atitudes. Os serviu com
amor, os ensinou com humildade, lhe anunciou o Reino de Deus com fidelidade, colocou o bem deles acima do
seu, jamais se aproveitou deles.
A qualidade dos relacionamentos que Paulo deixou, por si só, é uma evidencia de como ele terminou
bem. O povo o amava. Eles se ajoelharam juntos, oraram, choraram, se abraçaram e se beijaram. Tudo isso,
sinais do profundo afeto que os uniam. De tempos em tempos, temos que dar fim a uma fase de nossa vida. A
grande questão é o que estamos deixando para trás amigos ou inimigos.
Terminar bem vai depender dos relacionamentos que deixamos para trás. No encerramento de cada
capítulo de nossa vida precisamos deixar amigos para trás. Estamos sempre marcando a vida das pessoas a
nossa volta de maneira positiva ou negativa. Que marcas você tem deixado nas pessoas a sua volta?
Paulo valoriza as pessoas. Ele as amava e as servia. Frequentemente dizia palavras duras contra elas.
Não tinha medo de admoesta-las. Ele lhes entregou todo o desígnio de Deus, o que significa que lhes entregou
tanto coisas agradáveis como as desagradáveis da Palavra de Deus. Tratava as pessoas com carinho e em troca
era tratado com carinho por elas.
Que valor você tem dado as pessoas? Paulo sempre terminava suas cartas valorizando as pessoas que
serviam a Cristo com ele. Aquilo que fazemos neste mundo será avaliado pelas vidas que tocamos. Terminar
bem envolve o tipo de relacionamentos que deixamos. Quando você deixar o mundo, o que deixará na vida das
pessoas? Saudade ou dores? Lagrimas de ausência o de alivio? Ivone Boechat disse: “Viva de tal maneira que ao
morrer deixe saudades e não vitimas”.
No fim da sua vida as pessoas vão lamentar a sua partida ou celebrar a sua vida? O fim da sua vida será
marcado no que diz respeito aos seus relacionamentos por não haver arrependimentos?
No fim da vida as pessoas não pedem para ver e ser confortados ela prova de suas conquistas,
realizações, fama ou prosperidade. Ninguém pede para ver os seus diplomas, os seus troféus, ou registro de suas
realizações na vida. Mas, sempre pedem a presença de amigos e familiares. Pois, no fim o que importa é o
relacionamentos que deixamos. O triste é que muitos só se dão conta disso tarde demais.
Você não termina bem a vida deixando um rastro de vitimas para trás. Não estou dizendo que não
termos desafetos. Paulo teve os seus, assim como Jesus. Mas, terminar bem significa que enquanto alguns
possam nos considerar como inimigos, a reciproca não precisa ser verdadeira. Aqueles que terminam bem não
alimenta inimizades ou vingança, mas estenderam misericórdia e amizade.
Ponto Final.
Façamos da nossa vida aqui, um verdadeiro preparo para a morte. O nosso nascimento ficou para trás, é
passado. A nossa morte é futura, é muito mais importante. Queridos eu e você estamos escrevendo a nossa
biografia a cada novo dia. E essa biografia revelará de forma implacável nosso enredo, que sempre será
composto de começo, meio e FIM. Infelizmente, existem muitas pessoas que começaram bem. Todavia,
infelizmente terminaram desastrosamente.

Pib Comodoro/MT

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