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Die Philosophie ist eigentlich Heimweh, ein Trieb überall zu Hause zu sein.1
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NOVALIS (eigentlich Georg Philipp Friedrich Leopold, Freiherr von Hardenberg).
Fragmente. Erste, vollständig geordnete Ausgabe hg. von Ernst Kamnitzer, Jess Verlag,
Dresden 1929. Bruchstücke philosophischer Enzyklopädistik.
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Justifico a metáfora com esse sentido em particular pela proveitosa observação, durante
uma aula, de que pela audição apresenta-se o estímulo em todo nosso redor, ao contrário
da visão.
possibilidades legadas pela tradição e pela história. Dentre as minhas, apareceu
SuZ, e dado um contato paciente, pelo qual me demorei junto a, houve uma radical
atualização do meu engajamento nas possibilidades que são as minhas. Não por
novas serem “abertas”, não é o caso, não há um número X de possibilidades que,
dado alguns movimentos no mundo, muda para X + Y ou qualquer congênere. Elas
já sempre estiveram aí, mas acontece-me de recordar e conseguir ouvi-las
novamente.
O possível que Heidegger me faz ouvir e que eu mesmo sou, somente é
audível no solo árido da vida fática - exatamente onde, a indiferença do impessoal,
me perturbou pela questão de que significa ser si-mesmo(a). É exatamente nesse
solo que sou-no-mundo, e nele é possível até mesmo o comportamento teorético
que me conduziu por diversos caminhos na filosofia especulativa, até que põe-me
os pés e a atenção no mundano. Precisamente onde a existência humana, e a
minha, acontece. Portanto, SuZ, para mim, foi uma experiência de voltar a ouvir o
ser-possível que eu mesmo sou, na qual meu engajamento nas possibilidades
existenciárias poderia até manter-se o mesmo, no entanto, com a inescapável
atualização de que meu engajamento é em vista de um projeto de ser meu, que me
diz respeito íntima e existencialmente.
No entanto, não foi o caso de o meu engajamento permanecer o mesmo.
Justo por que essa obra, ao trazer-me de volta ao fático e ao que me trouxe, entre
diversos caminhos, até aqui, também me legou um novo começo - este, muito
aquém do Absoluto.