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MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM

No estudo anterior (Sacerdotes e Profetas) abordei os erros institucionais.


Agora quero falar sobre os efeitos diretos deles na sua vida. Portanto, caso
você não se lembre dele eu te aconselho a reler antes de começar a ler este.

Para começarmos a entender o prejuízo que eles causam na sua vida espiritual
quero começar citando um pouco de Daniel cap. 5

“Este, pois, é o escrito que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM.


Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino, e o acabou.
TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta.
PERES: Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas.” Daniel 5.25 a
28

TEQUEL – Pesado foste na balança, e foste achado em falta.

Sim. Biblicamente falando o estilo cultual que temos adotado faz isso com você
– Pesado (a) na balança, você é achado (a) em falta com Deus.

Eu entendo que o que vou dizer nesse estudo vai em sentido contrário a quase
todas as coisas que você aprendeu e vivenciou dentro da igreja e que na
maioria das vezes esse tipo de afirmação é muito difícil de ser aceita, mas peço
a sua paciência e sinceridade mais uma vez para que possamos analisar tudo
dentro da perspectiva das Escrituras.

Me lembro de ter lido em livros cristãos e ouvido preletores dizer (mais de uma
vez em ambos os casos) frases como essa: “A igreja não foi criada para as
obras sociais, Deus criou a igreja para pregar o Evangelho. É imperativo dar
prioridade ao 'ide' imperioso de Jesus que ressoa ainda hoje em nossos
ouvidos e corações.”

Vamos a algumas difíceis considerações a respeito disso:

Lemos na Confissão de Fé de Westminster, cap. XXXV – Do Amor de Deus e


das Missões, parágrafo IV a seguinte afirmação: “Visto não haver outro
caminho de salvação a não ser o revelado no Evangelho e visto que, conforme
o usual método de graça divinamente estabelecido, a fé vem pelo ouvido que
atende à Palavra de Deus, Cristo comissionou a sua Igreja para ir por todo o
mundo e ensinar a todas as nações. Todos os crentes, portanto, têm por
obrigação sustentar as ordenanças religiosas onde já estiverem estabelecidas
e contribuir, por meio de suas orações e ofertas e por seus esforços, para a
dilatação do Reino de Cristo por todo o mundo. “

Seguindo essa afirmação encontramos 6 referências bíblicas que pretendem


corroborá la.

Vamos a alguns fatos históricos: “Desde Julho de 1643 até Fevereiro de 1649,
reuniu se em uma das salas da Abadia de Westminster, na cidade de Londres,
o Concílio conhecido na história pelo nome de Assembléia de Westminster.
Este Concílio foi convocado pelo Parlamento Inglês, para preparar uma nova
base de doutrina e forma de culto e governo eclesiástico que devia servir para
a Igreja do Estado nos Três Reinos.”

Estes foram os criadores dessa confissão de fé e de maneira semelhante todas


as outras foram criadas.
E conforme eu já falei em estudos anteriores, as regras de fé que regem as
denominações são variantes dessas mais antigas, que as adotaram como
parâmetros.

O que chamamos de “A Grande Comissão”?

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do


Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que
eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”
Mateus 28.19 e 20

O que ninguém te fala sobre isso?

1 - “Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive
ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.” 1 Coríntios 15.6 – Jesus
tinha mais de QUINHENTOS discípulos.

2 - “E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes
tinha designado.” Mateus 28.16 – O “ide” foi ordenado apenas aos ONZE
apóstolos originais (Judas já tinha morrido e Matias ainda não fora escolhido
para substituí lo).

Portanto, a “grande comissão” nunca foi tão grande assim.

Jesus NUNCA disse a todos para irem, Ele disse aos onze.

Alguém poderia citar essa passagem: “Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do


Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no
seu reino,
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas,
repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” 2 Timóteo 2.1 e 2
Nessa passagem Paulo não fala com “todo mundo”. Paulo escreve “para
Timóteo” e apenas para Timóteo.

Tendo demosntrado tais coisas eu quero afirmar que aqueles homens na


Abadia de Westminster interpretaram erroneamente as Escrituras e criaram
uma regra de fé anti bíblica que até os dias de hoje as denominações seguem.
E até hoje você acredita nisso, numa doutrina de homens. Muitas vezes se
esforça e quando não consegue sente o peso de “ter falhado com Deus”.
Mas nem todos são evangelistas e Jesus não falou “ide” para todos. Ele falou
para uma minoria.
Mas, com esse tipo de doutrina inventada, criada por homens (que até
poderiam estar bem intencionados) nasceu um sentimento de “urgência” anti
bíblico.

E esse tipo de ensino é propagado por escritures e pregadores que ensinam


que a prioridade da igreja de Cristo é pregar o Evangelho.

TEQUEL – Pesado foste na balança, e foste achado em falta.

Você pode estar se perguntando “porque TEQUEL é para mim, porque fui
pesado (a) na balança e achado (a) em falta?”

Vamos fazer uma radiografia profunda da vida das congregações?


Devo dizer que tenho algumas décadas de experiência nessa área e portanto
posso falar com muita propriedade sobre esse assunto.

Você se esforça para cumprir o “ide”, na sua congregação existem trabalhos


evangelísticos e pessoas são agregadas.

Conhecemos bem o processo todo, nos primeiros meses “tudo é lindo”, vemos
aquela “atmosfera espiritual”, uma maravilha!

Com o tempo passamos a perceber determinadas coisas (se você nunca parou
para pensar, comece a notar):

1 – Existem assentos exclusivos para pastores e obreiros. Eles gostam muito


dessa proeminência. Embora as Escrituras digam que todos somos iguais
perante Deus, nos parece que alguns são “mais iguais do que os outros”.
Alguns desejam ser mais importantes porque ostentam um cargo eclesiástico
embora as Escrituras nos afirmem que eles não são cargos, são “dons”.
Efésios 4.11
Não são cargos, são DONS. Dons são divinos, cargos são criação dos homens
(agradeçam mais esse erro às confissões de fé).
2 – Muita, muita gente quer ser instrumentista ou cantor (a). E por mais que
neguem o fato, a maioria dessas pessoas querem entrar para o grupo de louvor
porque eles aparecem mais. Já presenciei muita coisa feia em meio a eles.
Tente discordar dessas pessoas para ver o que acontece.

3 – A “turma do banco”, os “membros comuns” da igreja, que liberdade eles


possuem? Não é a do Espírito. Certamente que não. Dependendo da sua
denominação você poderá aplaudir, “dar um glória”, alguns pulinhos, uma e
outra coreografia... Desde que seja comandado. Claro que você pode ser da
“turma do apoio” colocando as letras dos hinos e "corinhos" para o povo ver e
acompanhar, ensinar numa classe de escola bíblica (desde que seja a
revistinha que a diretoria decidiu por você), participar de algum dos grupos e
fazer algum congresso em data previamente aceita, criar a programação de
determinadas festividades e algumas outras coisas do tipo.

Básica e resumidamente isso.


Tanta mesquinharia e manipulação escondidas sob um manto de “ordem e
decência” onde tudo vai bem quando está bem (ou quando ninguém é
contrariado) que fazem o seu esforço pelo “ide” se tornarem vãos.

Esse “movimento” todo dentro dos templos, toda essa atividade inútil...

Me perdoem, mas as pessoas não são (como diz o chavão) “uma bênção com
as suas vidas no altar”.

Todos vocês que me acompanham sabem que não faço críticas inúteis sem
apresentar a solução bíblica e todos sabem que embora teça duras críticas a
muitas situações que acontecem dentro do cristianismo eu sou um cristão e
não um seguidor de alguma seita qualquer.

Não falo por falar. Quero o melhor para o cristianismo, a verdade. Que seja
sadio e santo.

Mas, se apontei tantas falhas dentro do sistema cristão, como seria o correto?

“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.”Tiago 4.17

Vamos retirar essas atividades que possivelmente são praticadas dentro do


templo. O que restou?
A pergunta é: Qual é o bem praticado?

Sobrou pouca coisa para falar, não é verdade?

TEQUEL – Pesado foste na balança, e foste achado em falta.

Tendo visto (e entendido) que a “grande comissão” nunca foi tão grande assim
e depois que todo o esforço para cumprí la leva as pessoas para um ambiente
não tão santo como deveria ser, o que fazer?

“Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes
engana o seu coração, a religião desse é vã.
A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as
viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.” Tiago 1.26
e 27

Vocês percebem que a religiosidade pode ser vã?


Que a verdadeira religião para Deus é em primeiro lugar cuidar dos
necessitados e apartar se do mal.

“E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não
houvermos desfalecido.
Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos
domésticos da fé.” Gálatas 6.9 e 10

Primeiro aos domésticos da fé, e em seguida a todos.


Essa é a principal função da igreja de Cristo. Demostrar o Seu amor com
atitudes que reflitam amor.
Uma atitude fala mais do que um milhão de palavras.

Quantas pessoas dentro da sua igreja local estão precisando de algo nesse
momento? E ao redor dela? Nas ruas próximas? No bairro?
Vocês ao menos sabem? Procuram saber? E o que fazem a respeito sem que
as coisas precisem ser autorizadas ou mandadas?

Não entendam isso como uma crítica pessoal, procurem entender como um
direcionamento. Toda mudança começa por algum lugar, nas suas igrejas pode
começar por vocês.
Pode ser difícil, mas nem tudo precisa ser tenso. As mudanças podem causar
impactos e também podem ser realizadas gradativamente.

“Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros,


ou figos dos abrolhos?
Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos
maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.”
Mateus 7.16 a 18
“E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo,
dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento” Mateus 3.7 e 8

Entendam João Batista: Os fariseus e saduceus eram a grosso modo religiosos


que defendiam a sua religião e religiosidade. Eles tinham seu sitema religioso
baseado em suas tradições e o defendiam da maneira que sabiam fazer e
nãoaceitavam as mudanças que Jesus estava trazendo – assim como a grande
maioria dos líderes e cristãos de hoje faz hoje ao ser confrontado com palavras
como essas.
Preferiram a sua religiosidade a produzir frutos dignos de arrependimento.

Talvez Jesus explique melhor para vocês:

“E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com
ele, então se assentará no trono da sua glória;
E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como
o pastor aparta dos bodes as ovelhas;
E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai,
possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do
mundo;
Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era
estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me
ver.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome,
e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a
um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim,
malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de
beber;
Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e
enfermo, e na prisão, não me visitastes.
Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com
fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te
servimos?
Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um
destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.” Mateus
21.31 a 46
Não importa o que se faça, se não cumprir a verdadeira religião pura e
imaculada para Deus (Tiago 1.26 e 27) a pessoa não estará apta para herdar o
Reino.

“Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.


Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas
aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu
nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos
muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós
que praticais a iniqüidade.” Mateus 7.20 a 23

Iniquidade vem do Grego: ανομια [anomia] (substantivo feminino). De ανομος


[anomos] (α [a] -como uma partícula negativa- "sem", e νομος [nomos] "lei" =
"sem lei". Negação da lei. Ilegalidade, falta de conformidade com a lei, violação
da lei, desacato à lei, iniquidade, impiedade.

Violação da lei – iniquidade.

“E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de


toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
Este é o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Mateus 22.37 a
40
Amar a Deus e ao próximo da maneira que Jesus ensinou. Disso depende a lei
e a transgressão a isso é a iniquidade.

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e


aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei
a ele.”João 14.21
Quantas vezes dizemos que amamos Jesus, sendo que Ele fala que aquele
que tem (conhece) os Seus mandamentos e os guarda (obedece) são aqules
que O amam?

Aprendemos ideologias criadas em confissões de féque se tornaram a base


das crenças das nossas igrejas que nem sempre traduzem as verdades das
Escrituras sem as questionar e a nossa religião, mesmo que não queiramos é
vã (vazia, oca, sem valor) para Deus.

Podemos ser melhores, não podemos?

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