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Este será o segundo concurso promovido no espaço de três meses, depois da alta taxa de
reprovações registada nos exames de acesso realizados em Dezembro de 2018.
De acordo com a ministra da Saúde, que falava em entrevista exclusiva à Angop, a instituição
está a preparar as condições para o efeito, começando, já em Março, com a realização de
cursos de refrescamento extensivos a todos os profissionais.
Sílvia Lutucuta avançou que, para a realização de concursos públicos e obedecendo as etapas
e procedimentos administrativos, se pretende trabalhar com o Fundo Salarial de 2018 e parte
do Fundo Salarial de 2019.
O novo concurso público, explicou, será aberto a todos os profissionais do ramo, incluindo os
que obtiveram resultados negativos, na avaliação de Dezembro último.
Relativamente ao concurso de 2018, disse que foi realizado na base dos pressupostos legais
estabelecidos no Decreto Presidencial 102/11, de 23 de Maio.
“É neste contexto que foi realizada a prova, com avaliação de 20 por cento de cultura geral, 20
por cento de ética e deontologia e 60 por cento de conhecimentos específicos médicos”,
reforçou a ministra, que anunciou, para a próxima semana, a divulgação dos resultados
definitivos do concurso, depois de avaliadas as reclamações.
Sílvia Lutucuta disse que, apesar de os resultados não terem sido os esperados, foi avaliado o
perfil para cada área de saída dos profissionais concorrentes.
Quanto ao modelo de correcção das provas (americano), outro aspecto que mereceu críticas de
alguns candidatos, afirmou não ter sido unicamente usado no sector da saúde.
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21/02/2019 Novo concurso público na saúde em Agosto - Saúde - Angola Press - ANGOP
“Tivemos vários aspectos, desde a inscrição (usando o procedimento online) à individualização
das provas (tinham o código de barras, no qual a identificação do candidato era excluída, para
evitar que se pudesse conhecer o autor da prova e desta forma o levantamento de
suspeições)”, expressou.
A governante avançou que se trata de um sistema bastante fiável, sublinhando que, depois de
avaliado o resultado das reclamações, os resultados em nada mudaram.
“Este sistema já é usado há mais de 7 anos na Universidade Agostinho Neto e está a ser
expandido para outras universidades com bons resultados. Provamos que não há razão para
ser posto em causa”, declarou.
Segundo a governante, as provas foram elaboradas olhando-se para todas as classes: classe
do regime geral, enfermeiros, técnicos de diagnósticos e médicos.
Sobre a reclamação dos candidatos, de estar a haver uma suposta humilhação da classe ao
serem divulgados os dados do concurso público, mesmo havendo grande índice de reprovação,
a ministra defendeu que só se cumpriu uma obrigação legal.
"Os candidatos tiveram acesso aos resultados via online e o Ministério teve que fixá-los. Não
vemos qualquer inconveniente na publicação dos resultados", rematou.
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