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PROVINCIA DE TETE
DIRECÇÃO PROVINCI AL DAS PESCAS
I. INTRODUÇÃO
A actividade de pesca na Província de Tete, constitui a principal fonte de
rendimento das populações situadas ao longo da Albufeira de Cahora Bassa e do
rio Zambeze, em que a pesca desempenha um papel importante na economia
dos Distritos em termos de contribuição no abastecimento de proteína animal, na
fixação das populações e geração de emprego.
O sector das Pescas planificou para o primeiro trimestre deste ano as seguintes
actividades:
⇒Licenciar e renovar licenças de embarcações de pesca de Kapenta e
de operações conexas;
⇒Fiscalizar artes de pesca Semi- industrial e Artesanal
⇒Actualizar o cadastro das empresas de Kapenta operacionais para
2010
⇒ Povoar tanques piscicolas com alevinos de tilápia
⇒ Promover a troca de experiência entre piscicultores de Macanga
(Cassupe) e do distrito de Chiuta (Serra)
⇒ Divulgar práticas melhoradas de manuseamento,
processamento e conservação do pescado
⇒ Capacitar membros do CCP em matéria de co-gestão,
licenciamento e fiscalização
⇒ Realizar reunião de forum de co-gestão
⇒ Divulgar o regulamento de pesca de aguas interiores (REPAI)
aos operadores de Kapenta e 2 associações de pescadores artesanais
1
⇒ Capacitar técnicos do SDAE em licenciamento e fiscalização da
actividade de pesca artesanal
⇒Recolher e registar dados de captura de produção pesqueira
⇒Vistoriar para o licenciamento sanitário embarcações e
estabelecimentos de processamento de kapenta
⇒Recolher preços do pescado nos mercados e centros de pesca
⇒ Comprar e processar Amostras para o estudo da biologia
reprodutiva das principais espécies capturadas pela pesca artesanal.
II. ADMINISTRAÇÃO PESQUEIRA
1. PRODUÇÃO DO PESCADO
Das 26,510 toneladas planificadas para este ano, a produção pesqueira atingiu
6,752.78 toneladas de pescado contra 5,642 toneladas do primeiro trimestre do
ano 2009; representando um crescimento de 19.69% e um cumprimento de
25.47% em relação ao planificado. Este crescimento é resultado da melhoria na
recolha de dados, monitoria e capacitação das empresas de Kapenta no sentido
de reportarem fielmente a informação estatística sobre as capturas.
De um modo geral, este valor está abaixo do valor real, uma vez que verifica-se
roubo de capturas de Kapenta durante a pesca que atinge cerca de 20 a 40%.
Vide o quadro abaixo:
2. LICENCIAMENTO
Semi – Industrial
Foram emitidas 204 licenças para a pesca de Kapenta e 3 de operações conexas
contra 172 licenças de pesca de Kapenta e 3 de operações conexas emitidas no
primeiro trimestre do ano 2009, representando um crescimento de 19%.
Artesanal
2
A actividade do licenciamento e fiscalização da pesca artesanal foi
descentralizada para os governos distritais no âmbito da Lei dos Órgãos Locais do
Estado.
Assim sendo foram emitidas 61 licenças contra 52 licenças de igual periodo do
ano anterior, representando um crescimento de 17.3%.
• Pesca semi-industrial
A monitoria da actividade de pesca semi-industrial resultou na instauracção de 9
(nove) processos de infracção de pesca relativos à falta de entrega de dados de
captura.
Medidas tomadas
• Apreendidas e destruidas no local 7 redes de arrasto e 6 redes
mosquiteiras.
• Confiscadas redes de secagem clandestina em Cazindira e Daque
(actualmente em poder do CCP)
• Instaurados 9 (nove) processos de infracção de pesca
3
INIP tem representação tais como: Zumbo, Marávia, Mágoe, Mutarara, Moatize,
Cahora-Bassa e Cidade de Tete.
1. LICENCIAMENTO SANITÁRIO
Foram licenciados 41 estabelecimentos contra 49 de igual periodo do ano
transacto e foram vistoriadas 190 embarcações de pesca das quais 4 de
operações conexas contra 209 embarcações de pesca vistoriadas em 2009.
Q.2 - Licenciamento sanitário
VISTORIA/LICENCIAMENTO SANITÁRIO
2009 – 2010 –
Trimestre 1 Trimestre 1
Estabelecimentos de
49 41
processamento
Embarcações de operações
0 4
conexas
Embarcações de pesca 209 186
2. CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA
a) - Inspecção de lotes para exportação
Foram emitidos 112 certificados sanitários contra 93 do primeiro trimestre de
2009. Os produtos mais certificados são Kapenta salgado seco para o Zimbabwe
e peixe seco para Republica Democratica do Congo.
A quantidade exportada cresceu em 22% em comparação com igual periodo do
ano de 2009, conforme ilustra a tabela abaixo:
Q.3 - Exportação do Pescado (em toneladas)
2009 2010
Realizaç Variaç
PRODUTO Plano Plano
Real Real ão (%) ão (%)
Anual Anual
Kapenta 110.0
2.00 4.20
Congelado 3,700. 3,700. 0
22.53
00 709. 00 829.
Kapenta Seco 16.87
85 57
Peixe 10.3 1,960.
0.50
Congelado 0 00
-
2,000. 2,000.
Peixe Fumado 3.00 0.00 6.46 100.0
00 00
0
162. 118.
Peixe Seco -26.90
60 86
4
b) Circulação Interna
Foram emitidas 1,862 Declarações de Verificação contra 1,310 do primeiro
trimestre de 2009. A maior parte dos produtos de circulação interna vai para as
Provincias de Niassa, Zambezia e para os diferentes distritos da Provincia de
Tete.
No que diz respeito a circulação interna, esta teve um crescimento de 46.7% em
comparação com igual periodo de 2009. Vide o quadro a baixo:
Q.4 - Circulação interna do pescado (em toneladas)
Variação
Produto 2009 2010
(%)
Kapenta
432.60 497.46 14.99
Seca
Kapenta
94.25 0.20 -99.79
Fresca
Peixe
49.40 122.78 148.54
Fresco
Peixe Seco 733.10 1,107.96 51.13
Peixe
4.75 23.23 389.05
Fumado
d) Passagem trans-fronteiriça
Durante o periodo em análise, o movimento trans-fronteiriço do pescado foi de
31,018kg de pescado diverso. Vide o quadro abaixo:
5
21
Feverei 10,0
0 0 2,586 0 7,452
ro 38
10,9
Marco 0 0 4,323 0 6,636
59
31,0
TOTAL 0 0 10,663 0 20,355
18
• Pesca Artesanal
A monitoria da pesca artesanal na Província de Tete (albufeira de Cahora Bassa) é
feita desde Abril de 2007 através da recolha de dados de captura e esforço de
pesca. Os distritos cobertos são os quatro ribeirinhos nomeadamente Cahora
Bassa, Marávia, Magoe e Zumbo. As artes monitoradas nestes distritos são o
arrasto para praia, o emalhe de superfície e de fundo, a pesca linha e emalhe à
deriva.
A tabela abaixo ilustra o volume das capturas estimadas por distrito e deve ser
considerada uma sub-estimação do volume real da captura anual, muito
provavelmente em cerca de 30%.
6
Magoe 136.93 448.62 378.23 963.78
Zumbo 418.27 366.90 184.51 969.68
1,046.2 2,661.
Total 656.66 959.07
1 94
• Pesca Semi-industrial
Em relação a pesca semi-industrial não é possivel apresentar dados de captura
em virtude destes ainda não terem sido introduzidos.
V. EXTENÇÃO PESQUEIRA
1. Pesca Artesanal
1.1 Estatistica da pequena produção pesqueira
Durante o primeiro trimestre fez-se a recolha da informação sobre o preço do
pescado no Mercado OUA – cidade de Tete e centro de pesca Zungunuque –
distrito de Zumbo com objectivo fundamental de apoiar a todos intervenientes no
processo de comercialização do pescado através de sua divulgacao permitindo
melhor escolha do local para colocação do seu produto e capacidade de
negociação.
Tecnologia de pesca
Em relação a tecnologia pesqueira as acções realizadas limitaram – se na
sensibilização dos pescadores com vista a desencorajar o uso de artes nocivas
assim como a divulgação do regulamento de pesca das águas interiores nos
postos de extensão de Daque, Cazindira, Nova-Chicoa e Zumbo.
2. Piscicultura
Capacitação e assistência técnica
Quanto a assistência técnica, foram realizadas deslocações para os povoados da
localidade de Nkondedzi (Moatize), Mbemba e Dómuè (Angónia) onde foram
7
assistidos 63 tanques (Moatize) e 34 tanques de piscicultura (Angónia) dos quais
6 ainda por povoar.
De referir que no distrito de Moatize existe um campo de ananazeiros assistido
por duas associações de piscicultores denominadas Muiai wathu e Tiguirizane.
Povoamento de tanques
Durante o periodo em análise foram adquiridos 270 alevinos do peixe tilápia em
Chiúta Serra tendo sido povoado 1 (um) tanque em Ntsuende (Moatize) e 2 (dois)
em Ntengo Mbalame (Tsangano).
2. Reembolso do crédito
8
.48 6
554,850.2 58,415.4 435,832.8
LCR-FFP 87 71 574.00
7 0 8
LCR-Piscicultura 308,161.1 44 326,334.6
485 3,800.00 1,000.00
FFP/OPEC 0 6 2
253,774.1 253,774.1
Consignacao 2 0.00 2 0.00
7 7
12 213,200.0
Oxfam - Mutarara 120 213200 0 0
0 0
2,453,117 65,215.4 70 2,070,100 11,314.0
TOTAL 774
.02 0 3 .23 0
NM = Número de mutuário
De referir que este procedimento está surtir efeito visto que, desde Janeiro até a
data foi recuperado um valor de 5,574.00mt (cinco mil, quinhentos e setenta e
quatro meticais).
• Estudo da legislação
Realizaram-se duas sessões de estudo em grupo da legislação (divulgação do
SIGEDAP e inovações do EGFAE e REGFAE).
• Emissão de crachás
Está em processo a emissão de crachás para os funcionários da Direcção
Provincial e das Delegações Provinciais. Até então, já foram emitidos 16 crachás
sendo 10 da DPPT e 6 do INIP. O atraso deveu-se ao processo de
9
desbloqueamento da senha de acesso ao sistema e-Cafe e ausência por motivo
de serviço por parte de alguns colegas durante a sessão de fotografias
• Descentralização
No âmbito da continuidade do processo de descentralização em curso no país,
procedeu-se a afectação de uma técnica de nível médio ao Distrito de Chiúta.
VIII. RECEITAS
Q.9 – Receitas cobradas (em Mts)
2009 2010
Realizaç Variaç
ACTIVIDADE Plano Plano
Real Real ão (%) ão (%)
Anual Anual
Pesca Semi- 5,587,60 317,750. 5,267,00 582,250.
11.05 83.24
Industrial 0.00 00 0.00 00
90,000.0 90,000.0
Pesca Artesanal # 5,960.00 9,078.00 10.09 52.32
0 0
279,380. 24,234.5 265,470. 53,032.0
Imposto de Selo 19.98 118.83
00 0 00 0
18,000.0 42,400.0
Pesca Desportiva 2,400.00 5,200.00 12.26 116.67
0 0
Inspeccao Do 1,500,00 631,014. 1,500,00 648,567.
43.24 2.78
Pescado* 0.00 58 0.00 28
22,500.0 -
Multa ---------- ---------- 0.00 ----------
0 100.00
Multas 170,004.
---------- ---------- ---------- ---------- ----------
Recuperadas 00
Receitas 469,477.
---------- ---------- ---------- ---------- ----------
Recuperadas 51
7,474,98 1,003,85 7,164,87 1,937,60
TOTAL em Mts 27.04 93.02
0.00 9.08 0.00 8.79
*receita enviada na totalidade ao órgão central
# receita controlada pelos governos distritais
10
PERCEN
DOTAÇÃO GASTO SALDO T.
1,062,323.1 1,062,323.
SALAR. REMUNERACAO 2 12 0.00 100.00
277,725.0 159,879.0
OUTRAS DESP. COM PESSOAL 437,604.00 0 0 63.46
DESPESAS COM BENS E 454,560.1
SERVICOS 519,088.64 1 64,528.53 87.57
COMBUSTIVEIS &
LUBRIFICANTES 125,010.00 77,000.00 48,010.00 61.60
SUBSIDIO DE FUNERAL 0.00 0.00 0.00
257,023.8
CONSTRUÇÕES 327,958.33 70,934.47 6 21.63
2,471,984.0 1,942,542. 529,441.3
TOTAL 9 70 9
Q. 11 - IIP
PERCEN
DOTAÇÃO GASTO SALDO
T.
Salar. Remuneracao ------- 293,081.50 ------- -------
Outras Desp. Com
------- 272,348.94 ------- -------
Pessoal
Despesas Com Bens E
------- 698,928.77 ------- -------
Servicos
Combustiveis &
------- 133,498.33 ------- -------
Lubrificantes
Subsidio De Funeral ------- ------- ------- -------
Despesas De Capital ------- ------- ------- -------
1,397,857.
TOTAL ------- ------- -------
54
11
X. OUTRAS ACTIVIDADES
12
XI. CONCLUSÃO
13