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Curso: Especialização em Práticas Assertivas da Educação Profissional integrada à EJA

Disciplina: Práticas de Letramento na EJA

Professor : Ivoneide Bezerra de Araújo Santos Marques

Tutor (a): Vânia do Carmo Nobile

Aluno (a): Geneci Couto da Silva Filho

Leia o texto apresentado a seguir:

VÍTIMAS DA FALTA DE SEGURANÇA EM MÃE LUIZA

Nos últimos dias, temos presenciado uma onda de violência e terror em nosso bairro, Mãe Luiza. Muitos
alunos da nossa escola estão desistindo de estudar, porque não têm mais coragem de sair de casa, pois
têm medo de serem atingidos por balas perdidas, algo cada vez mais comum em nosso bairro.

Não podemos aceitar mais essa situação, nem podemos calar diante de tanto descaso. Temos direito à
segurança pública, mas isso tem sido negado pelo poder público. Onde estão as autoridades? Onde
estão os representantes do povo? Esqueceram as promessas de campanha? Será que eles ainda terão
coragem de vir ao nosso bairro nas próximas eleições?

É preciso que as autoridades tomem medidas urgentes para a resolução desse problema. Não
aguentamos mais ver os nossos colegas ou suas famílias serem atingidos por esse mal. Queremos
resgatar o nosso direito de ir e vir.

Precisamos do apoio da sociedade para garantir o nosso direito à educação. Não queremos ser as
próximas vítimas da falta de segurança em Mãe Luiza.

Alunos da Escola Estadual Alberto Torres.

Tribuna do Norte, quinta-feira, 09/11/2006

O texto lido foi produzido como uma atividade de escrita colaborativa por alunos do 8º
Ano da EJA de uma escola da rede pública de ensino de Natal/RN no desenvolvimento
de um projeto de letramento, conceito a ser trabalhado nas próximas unidades desta
disciplina. Na época de sua produção, a situação de violência no bairro em que
moravam muitos alunos da escola estava extremamente complicada e eles viviam,
efetivamente, em situação de risco e de vulnerabilidade social. Assim, decidiram
escrever a um jornal local e, apelando para a sensibilidade da sociedade, pediram o
apoio das autoridades para resolverem a situação por eles enfrentada. O texto foi
escrito, portanto, com o propósito de circulação social, por isso foi encaminhado pelos
alunos a um jornal impresso de grande circulação local e foi publicado. Em decorrência
dessa publicação, os alunos deram também uma entrevista a uma rádio local.
A partir da leitura das Unidades I e II, analise reflexivamente o trabalho realizado com
o gênero discursivo carta do leitor, apresentada acima, avaliando a adequação ou a
inadequação da proposta de trabalho com os gêneros discursivos desenvolvida na
EJA.
O texto de sua resposta deve ser em forma de um comentário, o qual deve ter no
mínimo 10 e, no máximo, 20 linhas. Fundamente teoricamente sua análise
baseando-se no material estudado e disponibilizado

ATIVIDADE AVALIATIVA I - ATÉ 30/06/2019

A modalidade de ensino de Educação de Jovens e Adultos – EJA – apresenta


diversidades que espelham a comunidade na qual a escola está inserida. Essa
diversidade também reflete na comunicação entre as pessoas e “é preciso o aluno
conhecer as diferentes formas de falar e entender que o seu modo de falar é legítimo e
precisa ser respeitado, ainda que ele tenha de aprender outras variantes”. (apostila I, p.
18).
As diversas mídias disponíveis possibilitam que as mensagens entre as pessoas
tenham uma maior abrangência e esta se torna a importância em trabalhar as variantes
da linguagem no EJA. Os diversos gêneros da linguagem são enriquecidos pelas
particularidades das diversidades dos públicos do EJA. O gênero carta ao leitor
exemplificado no texto constitui exemplo do que deve ser incentivado no conteúdo
curricular de Língua Portuguesa e, além disso, seu uso também deve ser trabalhado na
interdisciplinaridade.
A interdisciplinaridade no ensino dos gêneros textuais deve ser trabalhada,
também, no conteúdo curricular de matemática, uma vez que os números, através de
informações estatísticas, também contam histórias e estruturam mensagens porque “o
trabalho com os gêneros deve oportunizar a participação desses sujeitos na construção
dos sentidos dos textos” (apostila II, p. 117).

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