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Achados

em
OFTALMOSCÓPIA

Exemplos dos achados mais comuns no exame do fundo de olho


anormal.
Achados
em
OFTALMOSCÓPIA
Exemplos dos achados mais comuns no exame do fundo de olho anormal.

Jamerson Dias
Técnico Óptico com
Especialização em Refração e Lentes de Contato
Bacharelando em Optometria
Apresentação
Este material vem pra servir de auxilio e um suplemento de ajuda e guia nos achados
oftalmoscópicos de seus pacientes. além dos achados, que são de grande interesse ao
profissional da saúde ocular, vemos aqui quais mudanças no fundo de olho são parte de
uma doença sistêmica, mais não entramos tão profundamente pois o detalhamento mais
específicos não seria suportado em um formato de material como este, os textos são
pequenos e mostramos apenas pontos específicos e necessário para o entendimento.
Apresenta aspectos básicos da pratica da analise e estudo do fundo de olho com a
oftalmoscopia, relatando achados mais comuns.
Que sirva de ponto de partida para estudos e conhecimentos.

Dedicado a todos os profissionais de Optometria, o qual se empenham em


buscar maior conhecimento e qualidade de atendimento ao paciente.

Optometria uma nova visão para todos.


DEFINIÇÕES:

O exame de fundo de olho (FO). consiste na observação das estruturas do segmento


posterior do olho: cabeça do nervo óptico, papila, retina, vasos retinianos, artérias,
coroide, macula, fóvea, vítreo...
O principal aparelho utilizado para realização do exame de fundo de olho é o
oftalmoscópio direto, dentre outros aparelhos, como o oftalmoscópio indireto e a
lâmpada de fenda.

Como permite detectar fases iniciais de muitas doenças graves, a oftalmoscopia é um


exame complementar de muito valor diagnóstico. Tem uma fiabilidade de 90-95%.
Além das doenças oculares típicas a oftalmoscopia permite avaliar o sistema
cardiovascular, o sistema nervosa central e a repercussão ocular da HAS e do
Diabetes.
Apresentação fundo de olho Normal

O fundo de Olho normal aparece vermelho quando a fonte de luz do


OFTALMOSCÓPIO, emite primariamente luz de grande comprimento de onda, essa cor
depende de:

1. Concentração do sangue nos grandes vasos Coroidianos


( anastomosados ). Este é o componente vermelho.

2. Densidade do pigmento:
a: epitélio pigmentar retiniano
b: melanócitos da Coroide (componente marrom)

3. Tipo de intensidade da fonte de luz


a: luz elétrica usual é uma luz vermelho-amarelada de grande comprimento de onda(
componente amarelo).
b: luz sem vermelho ou pequeno comprimento de onda, obtida por filtros verdes.
FUNDO DE OLHO NORMAL COM VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS

Variações de cor e características do fundo de olho normal

FUNDO CLARO
FUNDO VERMELHO FUNDO TIGRÓIDE
(ALBINÓTICO)

Escassa ou
Epitélio pigmentar Pigmentação densa e Pequena
nenhuma
retiniano uniforme pigmentação
pigmentação
Escassa ou
Melanócitos Pigmentação nenhuma
Obscurecida
Coridianos marcada pigmentação

Visível rede
vermelha, Visível como uma
Vasos anastomoses e rede vermelha no
Obscurecida
coroidianos espaços fundo amarelo-
intervasculares são esbranquecido
preto-acinzentados
FUNDO DE OLHO NORMAL COM VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS

Fundo de olho normal


Vermelho uniforme Fundo de olho normal
E escavação fisiológica Tigróide ( contrastes entre os
espaços intervasculares escuros e
claros), vasos coroidianos
semelhantes a fitas.

Fundo de olho normal


Fundo albinótico, vasos coroidianos visíveis como uma
rede anastomosada, espaço intervasculares amarelo
bem claro, cor do disco quase igual ao do fundo
FUNDO DE OLHO E A HAS (hipertensão arterial sistêmica )

Nos casos de hipertensão crônica, a despeito de alterações importantes de fundo de


olho, a ( acuidade visual se mantém normal ), a menos que ocorram complicações
associadas, como oclusões venosas e arteriais retinianas.

Existem diversos sistemas de classificação das alterações retinianas induzidas pela


HAS. Uma classificação bastante utilizada é a de Scheie (1953), que consiste na
descrição de alterações oftalmoscópicas divididas em 2 grupos.

Alterações Escleróticas
0: FO normal (reflexo da luz é fino e central).
I: reflexo mais grosso e menos brilhante, podendo haver mínima compressão AV.
II: estágio I mais proeminente.
III: fios de cobre com mais compressão AV.
IV: fios de prata + cruzamentos AV graves.
Alterações Hipertensivas
0: diagnóstico de HAS, mas FO normal.
I: estreitamento arteriolar difuso.
II: estreitamento arteriolar mais acentuado com áreas de constrição focal.
III: estágio II mais severo, com hemorragias retinianas.
IV: estágio III, associado a edema retiniano, exsudatos duros e edema de papila

A Hipertensão maligna está relacionada à diminuição da acuidade visual, já que


temos graves variações no fluxo sanguíneo ocular que levam a alterações da retina,
coroide e nervo óptico. O quadro caracteriza-se por:

I: vasoconstrição;
II: exsudatos duros e edema;
III: exsudatos algodonosos e hemorragias;
IV: edema de papila.
Alguns Achados associados a hipertensão arterial sistêmica (HAS),

Estreitamento arteriolar difuso Retinopatia


grave (artérias em fios de prata). hipertensiva com
compressão arteriovenosa
importante.

Hemorragia retiniana Edema papila

Exsudatos duros

Hemorragia em
chama de vela Alterações agudas: edema de papila
importante e grande quantidade de
exsudatos duros e moles e hemorragias de
retina.

Microneurismas hemorragias manchas vermelhas e


amarelas (pus) espessuras dilatadas das
artérias e veias com deformidades nos
vasos.
Hemorragia retiniana
Estreitamento arteriolar difuso
grave (artérias em fios de prata).
Exsudatos duros
Retinopatia hipertensiva com compressão
(cruzamento) arteriovenosa importante.
Hemorragia em chama de vela
Edema papila
Alterações agudas: edema de papila importante e grande quantidade
de exsudatos duros e moles e hemorragias de retina.
hemorragias manchas vermelhas e amarelas (pus)
espessuras dilatadas das artérias e veias com
deformidades nos vasos.
Microneurismas
FUNDO DE OLHO E DIABETES MELLITUS (DM)

O diabetes é uma doença muito prevalente, sendo a primeira causa de cegueira evitável
em indivíduos de 20 a 74 anos de idade. Esta doença traz uma série de complicações
oculares, como catarata, distúrbios refracionais, distúrbios neuro-oftalmológicos e
retinopatias.
A retinopatia diabética, principal complicação, é desenvolvida por 60% dos pacientes
após 15 a 20 anos de doença. O exame de fundo de olho deve ser feito prontamente em
todo paciente diagnosticado com DM tipo 2 e após 5 anos de diagnóstico no paciente
com DM tipo 1.
A lesão da retina é consequente à combinação da oclusão e do extravasamento
microvascular, sendo estas alterações visualizadas na fundoscopia; no entanto, às
vezes é necessário avaliar o fundo de olho contrastado com fluoresceína para detectar
lesões discretas e auxiliar no tratamento.
A retinopatia diabética(RD) divide-se basicamente em dois grandes tipos: RD
não-proliferativa e RD proliferativa, pela presença ou não de neovasos.
Esses, por sua vez, subdividem-se de acordo com a gravidade do quadro. É
também enquadrado na classificação da RD o edema de mácula, podendo ser
clinicamente significante ou não.

RD não ploriferativa:
Estão presentes nesse tipo de RD os microaneurismas, as hemorragias puntiformes,
as anormalidades microvasculares intrarretinianas (IRMA) e/ou veias em rosário. De
acordo com o aparecimento desses achados ao exame de fundo de olho, a RD não-
proliferativa pode ser dividida em leve, moderada, grave ou muito grave

RD ploriferativa:
É o estágio mais avançado da doença, podendo apresentar neovasos no disco
óptico e na retina, hemorragia vítrea e pré-retiniana e descolamento tracional da
retina. Pode-se subdividir em RDP precoce, de alto risco ou avançada, dependendo
da severidade das alterações supracitadas.
Edema Macular Clinicamente Significativo (EMCS)

O edema de mácula é classificado como clinicamente significativo quando há:


I: espessamento retiniano dentro de 500 micra da fóvea;
II: exsudatos duros dentro de 500 micra da fóvea, se associados a espessamento ret
iniano adjacente;
II: espessamento de retina maior do que 1 área do disco óptico, parte do qual está dentro
do diâmetro de 1 disco óptico da fóvea.

*Alguns estudos revelam que muitos diabéticos são avaliados e tratados de forma
errônea e apenas 50% dos pacientes são encaminhados para realização de exame
oftalmológico em tempo adequado. Dessa forma, perde-se o melhor momento para
iniciar o tratamento dos pacientes, que precede a baixa de visão ou outros sintomas
visuais. Como a diminuição da visão é frequentemente um sintoma tardio da RD,
muitos pacientes permanecem sem diagnóstico, mesmo quando a doença já está
causando lesões retinianas graves e irreversíveis.
Alguns Achados associados ao Diabetes mellitus (DM),

hemorragias do tipo dot in blot nos 4 quadrantes e irregularidade da


parede venosa, classificando-a como retinopatia diabética não-proliferativa
grave.

Neovascularização hemorragias em pontos barrão,


exsudatos e edema macular

retinopatia diabética proliferativa


avançada, complicada com
descolamento tracional da retina.

hemorragias em pontos borrão severas,


lesões nos vasos, exsudatos
hemorragias do tipo dot in blot nos 4 quadrantes e
irregularidade da parede venosa, classificando-a como
retinopatia diabética não-proliferativa grave.
Neovascularização
retinopatia diabética proliferativa avançada,
complicada com descolamento tracional da retina.
hemorragias em pontos barrão, exsudatos e
edema macular
hemorragias em pontos barrão severas,
lesões nos vasos, exsudatos
FUNDO DE OLHO E OCLUSÕES VASCULARES DA RETINA

As oclusões são divididas em: Arteriais e Venosas. As oclusões


vasculares da retina são doenças que potencialmente levam a diminuição
da acuidade visual ou alteração de campo visual, de forma súbita e
indolor, e têm especial importância para o médico generalista pela
associação com doenças sistêmicas como hipertensão arterial sistêmica
(HAS), diabetes (DM), discrasias sanguíneas, doenças cardíacas, entre
outras.
As oclusões vasculares podem ser divididas didaticamente em:
1. Oclusões Arteriais:

I: Oclusão da artéria central da retina (OACR);


II: Oclusão de ramo arterial (ORA).

2. Oclusões Venosas:

I: Oclusão da veia central da retina (OVCR);


II: Oclusão de ramo venoso (ORV).
A OACR caracteriza-se por profunda diminuição de acuidade visual (90% entre
conta dedos e percepção de luz) de forma súbita e indolor. Geralmente acomete
pessoas com mais de 60 anos de idade, sendo a bilateralidade bastante rara (1 a
2%).

A ORA caracteriza-se por diminuição da acuidade visual (a intensidade depende


do grau de envolvimento macular) e alterações de campo visual. As ORA
representam 38% das oclusões arteriais de retina e 90% delas acometem os
ramos temporais.

A OVCR é uma doença descrita em paciente de 9 meses a 90 anos de idade,


mas 90% dos casos ocorrem em pessoas com mais de 50 anos de idade. Há
uma certa predominância no sexo masculino e a doença é bilateral em 6 a 14%
dos casos. As OVCR estão relacionadas a algumas alterações oculares e
sistêmicas, como glaucoma (21 a 69%).

As ORV representam 30% das oclusões venosas da retina, acometem


principalmente pessoas com mais de 50 anos, sendo que mais da metade dos
pacientes são maiores de 65 anos. Homens e mulheres são igualmente afetados
e 7% dos pacientes tem ORV bilaterais.
Alguns Achados associados a oclusões Vasculares da retina

Oclusão da Artéria Central da Retina


(OACR )

Oclusão da Veia central


da retina
Oclusão do ramo Arterial
( OVCRA )
( ORA )

Oclusão do ramo Venoso


( ORV )
Oclusão da Artéria Central da Retina
( OACR )
Oclusão do ramo Arterial ( ORA )
Oclusão da Veia central da retina
( OVCRA )
Oclusão do ramo Venoso ( ORV )
FUNDO DE OLHO E GLAUCOMA

Devido a grande variação na fisiopatologia, apresentação clinica e


tratamentos dos diferentes tipos de glaucoma. Não há uma definição única
que abranja todas as formas desta doença.
Na sua essência, o glaucoma é uma doença que exibe uma neuropatia
óptica característica que pode resultar na perda progressiva do campo
visual.

Classificação:
o glaucoma pode ser :
•Congênito (de desenvolvimento)
•Congênito (adquirido)
•GPAA glaucoma primário de ângulo aberto
•GPAF glaucoma primário de ângulo fechado
•GSAA glaucoma secundário de ângulo aberto
•GSAF glaucoma secundário de ângulo fechado
•Obs.: no glaucoma primário a elevação da PIO(pressão intra ocular)não
esta associada a nenhum outro distúrbio ocular, enquanto no glaucoma
secundário, existe um fator causal identificável ocular ou extra ocular que
altera o fluxo de drenagem do humor aquoso, que por sua vez provoca
elevação da PIO.
Glaucoma de Ângulo Aberto: Em geral, o glaucoma primário de ângulo
aberto não apresenta sintomas. O paciente não sente dor e perde
lentamente a visão, percebendo a perda quando o nervo óptico já está
bastante lesado. Devido à ausência de sintomas, a melhor forma de
diagnóstico desse tipo de glaucoma é o exame ocular periódico
Glaucoma de Ângulo Fechado: ocorre quando o sistema de drenagem é bloqueado,
geralmente, pela íris (a parte colorida do olho) e o líquido não consegue penetrar na
rede trabecular para ser drenado. O paciente apresenta dores de forte intensidade na
cabeça e no olho, que chegam até a provocar vômitos e redução da visão. A pressão
intraocular torna-se muito elevada e pode lesar o nervo óptico de forma rápida e
agressiva. Este é o quadro de uma crise de glaucoma agudo, uma emergência
oftalmológica que, se não tratada rapidamente, leva à perda visual irreversível, parcial
ou mesmo total, em questão de horas.
Exemplos de FO Glaucoma por escavação do Nervo Óptico(NO)

Escavação do Nervo Óptico(NO)

Obs.. Em muitos casos, não é possível decidir com certeza se um determinado disco óptico
é glaucomatoso.
Os achados clínicos e os resultados da investigação devem ser considerados juntos para
orientar o tratamento.
Lesões glaucomatosas resultam em sinais característico que envolvem:

I: cabeça do nervo óptico


II: área papilar
II: camadas de fibras nervosas da retina
Alguns subtipos específicos de lesões Glaucomatosas

A: Isquêmico focal são caracterizados por notching polar superior e/ou inferior que
podem esta associados a defeitos localizados de campo visual com ameaça inicial à
fixação.

B: míope apresenta disco inclinado e raso com um crescente temporal de atrofia


parapapilar, tendem a se manifestar em pacientes jovens do sexo masculino.

C: Esclerótico senil caracteriza por escavações rasas em forma de disco voador e por
uma leve inclinação da RNR, atrofia peripapilar variável e perda de campo visual
periférico.

D: concentricamente crescente caracterizados por afinamento uniforme da RNR, e


são associados à perda difusa de campo visual, a (PIO) geralmente esta bastante
elevada à apresentação.
Alguns subtipos específicos de lesões Glaucomatosas

A: Isquêmico focal

B: míope

C: Esclerótico senil

D: concentricamente
crescente
Alguns Sinais não específicos de lesões Glaucomatosas

A: Desnudamento inferior dos vasos sanguíneos circunlineares


Sinal de afinamento inicial da RNR, caracterizado por um espaço entre um vaso sanguíneo
superficial que corre do aspecto superior ou inferior do disco em direção a macula.

B: Baionetamento inferior caracterizado por angulação dupla de um vaso sanguíneo, com


perda da RNR, pode forma um ângulo agudo no disco e depois volta a sua orientação
original atravessando a lamina crivosa.

C: Colaterais semelhantes as secundarias à oclusão da veia central da retina são raras.

D: perda da rima neurorretiana nasal (RNR) é um sinal de lesão moderadamente


avançada; pode haver desenvolvimento de um espaço entre a RNR e a vascularização
central da retina.

F: Pontos lamelares ocorre em um glaucoma avançado, as fenestrações em


forma de ponto de cor cinza na lamina cribrosa são expostas conforme a RNR
retrocede.

F: Hemorragia de disco geralmente se estendem da RNR para a retina, mais


comumente inferotemporalmente, sua presença um fator de risco para glaucoma e
também pode ser um marcador de controle inadequado.
Alguns Sinais não específicos de lesões Glaucomatosas

A: Desnudamento
inferior dos vasos
sanguíneos
circunlineares

B: Baionetamento inferior

C: Colaterais

D: perda da rima
neurorretiana nasal

F: Pontos lamelares

F: Hemorragia de disco
Alguns Achados associadas a Glaucoma

Glaucoma lesão
Glaucoma moderada escavação
Glaucoma congênito
escavação moderada

Glaucoma lesão
Glaucoma lesão leve grave escavação
Glaucoma atrofia óptica
escavação mínima grave

Glaucoma lesão muito


grave escavação
generalizada
Glaucoma escavação
Glaucoma lesão leve
escavação mínima
Glaucoma lesão moderada escavação moderada
Glaucoma lesão grave escavação grave
Glaucoma lesão muito grave
escavação generalizada
Glaucoma atrofia óptica
2 4

1: Glaucoma congênito
3 5
2: Bulftalmo
3: Estrias de Haab
4: Bulftalmo grave e
afundamento da esclera
5: Cicatriz e Glaucoma congênito
vascularização da córnea
FUNDO DE OLHO E NERVO OPTICO ( ATROFIAS ).

Atrofia óptica: alterações apresentadas na cabeça do nervo óptico, precedido e/ou


não de edema e doenças da retina interna. Resultando em uma atrofia óptica
subdividida em:

Atrofia óptica primaria ( AOP ).

Atrofia óptica secundaria ( AOS ).

Atrofia óptica consecutiva ( AOC ).

Atrofia óptica primaria ( AOP ): ocorre sem edema prévio da cabeça do nervo
óptico. Pode ser causada por lesões
Que afetam a via óptica, da região retrolaminar do nervo óptico ao corpo geniculado
lateral.

Sinais:
I: Disco óptico branco e plano, com margens bem definidas.
II: redução no numero dos pequenos vasos sanguíneos na superfície do disco
( sinal de Kestenbaun ).
III: palidez temporal pode indicar atrofia das fibras do feixe papilomacular, que entra
na cabeça do nervo óptico no lado temporal.
Atrofia óptica secundaria ( AOS ) : é precedida por edema da cabeça do nervo óptico
de longa duração.

Sinais:
I: variam de acordo com causas.
II: marcas d’água circundantes
III: disco óptico cor branca ou acinzentada, discretamente elevado, com margens
pouco delineadas por causa da gliose.

Atrofia óptica consecutiva ( AOC ): provocada por doenças da retina interna


Ou de seu comprimento sanguíneo. Geralmente é bem evidente no FO

Causas:
I: retinite pigmentosa
II: Vasculite antiga
III: Necrose retiniana
IV: Excessiva Foto coagulação retiniana
Alguns Achados associados a
Atrofia do Nervo Óptico

a) Atrofia óptica primaria ( AOP ).

b) Atrofia óptica secundaria ( AOS ).

c) Atrofia óptica consecutiva ( AOC ).


Atrofia óptica primaria decorrente de compressão
Atrofia óptica secundaria
Atrofia óptica consecutiva
FUNDO DE OLHO E CATARATA

A Catarata é uma opacificação do cristalino, há alguns tipos de cataratas;


Que pode ser divida basicamente em:

CATARATA adquirida e CATARATA congênita.


Contendo ainda outras subdivisões.
Sendo a adquirida a mais comum, e esta relacionada a idade.

Dentre algumas subdivisões da catarata adquiridas temos:

I: Catarata Subcapsular

II: Catarata Nuclear

III: Catarata Cortical

IV: Catarata em Árvore de Natal


Catarata Subcapsular encontra-se diretamente sob a capsula do cristalino e esta
associada a metaplasia fibrosa do epitélio do cristalino, a visão de perto é com mais
frequência mais prejudicada do que a visão de longe.

Catarata Nuclear começa com o agravamento das alterações normais da idade que
envolve o núcleo do cristalino, associada normalmente a miopia pelo aumento do índice
de refração do núcleo do cristalino e também ao aumento das aberrações periféricas.

Catarata Cortical pode envolver o córtex anterior, posterior ou equatorial. As


opacificações começam como fendas e vacúolos entre as fibras do cristalino em razão
da hidratação do córtex, possuem formas de cunha ou raios de rodas, sentem
ofuscamento decorrente da dispersão da luz

Catarata em Arvore de Natal sendo muito rara, é caracterizada por depósitos


marcantes, policromáticos, em forma de alfinetes, no córtex profundo e no núcleo.
Podendo der isolados ou associados a outra opacidades.

Maturidade da Catarata :

I: Catarata Imatura, no qual o cristalino é parcialmente opaco


II: Catarata Madura , no qual o cristalino fica totalmente opaco
III: Catarata Hipermadura, capsula anterior contraída e pregueada em razão do
vazamento de água para fora do cristalino
Alguns Achados associados a Catarata

a) Catarata
Subcapsular
posterior

b) Catarata
subcapsular
posterior em
retroiluminação

c) Catarata
Nuclear

d) Catarata
nuclear em
retroiluminação
Alguns Achados associados a Catarata

a) Catarata Cortical

b) Catarata cortical em
retroiluminação

c) Catarata em Árvore
de Natal

d) Catarata em Árvore
de Natal em
retroiluminação
Catarata Madura
Catarata Hipermadura
FUNDO DE OLHO E ACHADOS EPECIFICOS
Em Toxoplasmose

Toxoplasmose é uma doença infecciosa de características muito variáveis. Também


conhecida como doença do gato, pode ter implicações sérias para o feto quando adquirida
durante a gravidez.
Em muitos casos, os sintomas da toxoplasmose podem não se manifestar ou serem
confundidos com os de uma gripe e a pessoa nem fica sabendo que se infectou. Noutros,
os sintomas incluem febre diária, gânglios intumescidos e espalhados pelo corpo, mas a
doença regride em algumas semanas, embora possa voltar se houver queda de resistência,
porque o Toxoplasma gondii não é eliminado do organismo.
No entanto, se a imunidade estiver realmente comprometida, como ocorre nos pacientes
com AIDS, por exemplo, há um tipo grave de toxoplasmose, a neurotoxoplasmose, que
pode ser fatal se não for diagnosticada e tratada adequada e precocemente.
Formas de adquirir Toxoplasmose

Existem duas maneiras bem conhecidas de aquisição do Toxoplasma gondii. Uma


delas ocorre em ambientes onde existam gatos, os grandes disseminadores do
parasita na comunidade ambiental. Gatos infectados eliminam os ovos desse
protozoário pelas fezes, poluem o ambiente e contaminam quem por ali circula. Não
é necessário entrar em contato direto com eles, basta dividir os mesmos espaços.
Imaginemos, por exemplo, alguém que detesta gatos e vai visitar um amigo que tem
um animal desses em casa, mas que o tranca em outro aposento para que nem
chegue perto do visitante. No entanto, ele se senta numa poltrona onde o gato
esteve deitado e sem querer leva a mão à boca. Pronto, está fechado o circuito
microscópico: a partir da poluição ambiental provocada pelo gato, o parasita infectou
o ser humano

Toxoplasmose Ocular

A toxoplasmose pode provocar coriorretinite, uma inflamação no fundo do olho. Se o


surto for leve, pode passar despercebido; se for intenso, a visão fica turva e diminuída.
Caso a infecção pelo Toxoplasma atinja a mácula, pode causar cegueira.
Em geral, a coriorretinite se manifesta na adolescência ou no adulto jovem.
O tratamento é à base de sulfa e pirimetamina. Cortisona pode também ser indicada
para reduzir a inflamação. Não tratada adequadamente, a coriorretinite pode levar à
perda parcial ou total da visão.
Alguns Achados associados TOXOPLASMOSE

Presença de lesão cicatricial Lesão por toxoplasmose bilateral severa


Da toxoplasmose no fundo de olho congênita no fundo de olho causando
Na região macular, causando perda visual perda visual grave.
grave.
Toxoplasmose
Toxoplasmose congênita
FUNDO DE OLHO E ACHADOS EPECIFICOS
Em HIV (AIDS)

A sigla AIDS significa Acquired ImmunoDeficiency Syndrome, ou, em português, Síndrome


da Imunodeficiência Adquirida. Consiste em uma doença do sistema imune do organismo,
ou seja, nosso sistema de defesa .

Pacientes imunodeprimidos podem apresentar lesões oculares conhecidas como uveítes.


A uveíte é um termo genérico para a inflamação de um ou todos os segmentos da úvea,
que é composta pela íris (parte mais visível e colorida do olho), corpo ciliar (estrutura
vascular do olho que produz o líquido transparente no globo ocular) e coróide (camada de
vasos sanguíneos e tecido conjuntivo entre a esclera, parte branca do olho, e a retina).
"As uveítes normalmente vem acompanhadas de dor, vermelhidão, fotofobia e baixa
visual",
Principais manifestações clínicas do acometimento ocular pelo
vírus HIV:

I: Exsudatos algodonosos : são a manifestação mais comum e não afetam a visão.


Consiste em pequenas manchas brancas na retina que recebem esta denominação
devido ao seu aspecto.

II: Retinite por Citomegalovírus(CMV): acomete cerca de 30% dos pacientes com AIDS.
A maioria das infecções ocorre quando a contagem de linfócitos T está muito baixa.
Pode ocasionar baixa de visão permanente.

III: Olho vermelho : pacientes com AIDS podem apresentar episódios de olho vermelho,
seja por infecções que se prolongam por um maior período ou devido à deficiência
lacrimal.
IV: Descolamento de Retina : pode resultar da infecção pelo citomegalovírus.

V: Sarcoma de Kaposi : este tumor pode comprometer os olhos e tem um aspecto


vermelho escuro. Possui crescimento lento, e responde bem ao tratamento.

VI: A microengiopatia retiniana é a retinopatia mais frequente em


pacientes com ( SIDA ) HIV, em até 70% deles e esta associada a queda
na contagem de CD4+.

Sinais:
I: esxudatos algodonosos
II: hemorragias retinianas
III: alterações capilares

Obs. A lesão pode ser confundidas com a forma inicial de retinite por
citomegalovírus (CMV), mais geralmente as lesões são assintomáticas em
contraste com CMV desaparecendo depois de varias semanas de forma
espontânea.
Alguns Achados associados HIV (AIDS)

A microengiopatia retiniana é a retinopatia mais


frequente em pacientes com ( SIDA )
HIV ( AIDS )
Microengiopatia HIV ( AIDS )
Microengiopatia HIV ( AIDS ) Grave
Quadro de Sintomas e Sinais em
(HAS), (DM), (OVCR) e Glaucoma

Trombose da
RETINOPATIA DM Diabetes
Veia Central da Glaucoma
HIPERTENSIVA Melito
Retina
Dor Ocular, perda
Cefaleia, Diminuição da de Visão
Diminuição
SINAIS desfocamento e acv, Baixa na Periférica,
Unilateral da acv
baixa na ACV Visão Vômitos e
Cefaleia
Achados objetivos no Fundo de Olho
Geralmente Geralmente
Localização Bilateral Unilateral
Bilateral unilateral
difuso, escavações
Cabeça do Normal na cor e
Pouco saliente Mal delimitada elevadas,
nervo óptico delimitação
baiometamentos
Bilateralmente:
Bilateralmente:
constrição de
constrição de Dilatação Constrição de
Artéria; Veias
Artéria; Veias fusiforme, Veias Artéria; Veias
dilatadas e
dilatadas e dilatadas com dilatadas e
Vasos tortuosas com
tortuosas com extensão tortuosas com
Retinianos cruzamentos de
cruzamentos de vasculares da cruzamentos de
GUNN, variação
GUNN, artérias em parede do vaso e GUNN, variação
do calibre, arcos
"fios de prata", neovasos do calibre
de cruzamento de
duplos contornos
Salus
Alterações
Alterações Achados
temporais: Alterações
bilaterais: unilaterais:
irregularmente temporais: perdas
hemorragias, hemorragias
distribuídos, de fibras nervosas,
Retina turvação maciças até à
pontos em chama pontos em chama
isquêmica, periferia, focos de
de vela, de vela e
peripapilar da degeneração, de
microneurismas e escavações
retina cor branca
esxudatos.
Alterações Funcionais
Diminui em Diminui em
ACV Diminuída Diminuída
alguns casos alguns casos
Com perca e
Geralmente Geralmente
Campo visual normal ameaça inicial à
normal normal
fixação
Geralmente Geralmente Geralmente
Mancha Cega normal
normal normal normal
Exame Geral
Frequente
Sistema alta taxa de Frequente
Hipertensão hipertensão ou
Vascular glicose, Diabetes hipertensão
esclerose arterial
As vezes
Diminuída, de
Função Renal Diminuída Diminuída normal
acordo com o
estagio da DM
Referencias:

Jack J. kanski
Brad Bowling
Oftalmologia Clinica uma abordagem Sistemática
5°, 6° e 7° edição

Arno Nover
Fundo de olho
5° edição

Myron Yanoff
Jay S Duker
Oftalmologia 3° edição

Theo Dorion
Manual de Exames do Fundo de Olho

Mark W. Leitman
Manual de Exames e Diagnóstico Ocular
7° edição

Sites
Achados
em
OFTALMOSCÓPIA
Exemplos dos achados mais comuns no exame do fundo de olho anormal.

Jamerson Dias

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