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Curso de Mestrado em Educação

para a Saúde - 2010 (2ºS)

Educação Permanente e Pedagogia


Comunitária

Prof. Steven Casteleiro


stevencasteleiro@gmail.com

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Pedagogia Social

• Educação
• Ensino
• Pedagogia

A partir de 1690 - pode ler-se no dicionário de Antoine


Furetiére que educar consiste em alimentar crianças e
cultivar o seu espírito quer por meio da ciência, quer pelos
bons costumes” -a partir desta altura foram propostas
centenas de definições de educação.

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Pedagogia Social

Definições de Educação

Segundo Émile Segundo a Liga


Durkheim (séc. XIX) Internacional da Educação
Nova (início do séc. XX)

É a acção exercida pelas É o conjunto de metodologias


gerações adultas sobre que visam favorecer o
aquelas que ainda não estão desenvolvimento tão completo
maduras para a vida social, quanto possível das aptidões de
com o objectivo de suscitar cada pessoa, simultaneamente
no sujeito estados físicos, como indivíduo e como membro
intelectuais e morais. de uma sociedade.
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Pedagogia Social

Ciências da Educação

É um conjunto de ciências que pretendem explicar a educação (situações e


factos) segundo diferentes abordagens.

Existe uma diversidade grande de Ciências da Educação que podem pôr em


causa a sua aparente unidade e autonomia.

É cada vez mais encarada como uma ciência transdisciplinar.

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Pedagogia Social

Pedagogia Educação

Prende-se com o Prende-se com o


campo da reflexão e campo da acção.
Constituem as duas faces
do saber.
do mesmo processo

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Pedagogia Social

Conceitos

Noção de Pedagogia

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Pedagogia

Comporta uma reflexão científica, filosófica, antropológica e axiológica


sobre a educação.

Possui um domínio próprio – a educação


Possui um enfoque próprio - o contexto educacional

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Pedagogia Social

O termo “Pedagogia Social” tem origem alemã (proposto por Karl Mager em
1844);
As ideias e conceitos fundamentais da Pedagogia Social surgem na Alemanha
com a revolução industrial e depois no século XX no final da 1ª Grande
Guerra;

A Pedagogia possui várias vertentes de actuação. Uma delas é a Pedagogia


Social.

Pedagogia Social – disciplina científica com carácter teórico e prático que


fornece as ferramentas para a intervenção prática, com e sobre os indivíduos,
através da educação social.

Contribui para a Ecologia Social.

A Pedagogia Social nasce de uma relação de hospitalidade originária entre a


esfera educacional e a esfera da solidariedade social.
O pedagogo social actua na socialização do sujeito, em situações
normalizadas ou especiais. Implica o conhecimento e a acção sobre o
indivíduo. Actua no âmbito da Educação Social.
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Pedagogia Social

Origens históricas da Pedagogia Social (segundo Diaz, 2006):

Diaz (2006) propõe a evolução histórica da Pedagogia Social em 4 períodos


distintos:

1º) 1850- 1920


2º) 1920 1933
3º) 1933-1949
4º) 1950 - Presente

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Pedagogia Social

Principais correntes na forma como os fenómenos sociais são analisados e


entendidos pela Pedagogia Social (segundo Esteban, 2004):

-Corrente centro-europeia (influência na Península Ibérica e Itálica);

- Corrente anglo-saxónica ( encara os fenómenos sociais à luz da sociologia

da educação);

- Corrente francófona (democratização do ensino e ensino / formação da

educação cívica).

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Pedagogia Social e Educação Social

Pedagogia Social Educação Social

É uma disciplina de cariz


É o espaço de intervenção
científico, antropológico,
pública. Aplicação da
filosófico e axiológico
Pedagogia Social em campos
de intervenção muito
diversificados.

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Campos de Intervenção da Educação Social

-Prevenção e acompanhamento quotidiano de pessoas com incapacidades;


- Projectos de intervenção junto de grupos específicos (idosos, jovens e
crianças em risco, toxicodependentes, etc….);
- Desenvolvimento de projectos de inserção social;
-Restauração pedagógica, constituição e desenvolvimento de mecanismos
cognitivos e de aprendizagem;
- Ajuda à inserção profissional;
- Integração comunitária de indivíduos e grupos sociais, pela fruição de direitos
e cumprimento de deveres que lhes são reconhecidos (ex. imigrantes);
- Apoio e produção de difusão cultural;
- participação em projectos de intervenção de cariz pedagógico integrando
equipas multidisciplinares.

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Perfil do Educador Social

Formação profissional e pessoal sólida e exigente;

Bom intérprete da realidade social;

Personalidade proactiva;

Dedicação à causa da educação social;

Capacidade de criar empatia e pontes (função de mediador social);

Capacidade de incutir auto-estima nos grupos intervencionados;

Capacidade de auto-avaliação e auto-análise;

Reconhecimento de ética como elemento central da prática profissional


(Convenção de Barcelona, 2001);

Preparação para lidar com fenómenos de preconceito e discriminação.

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Educação Social

Sujeito

Projectos

Individuais Sociais

Realização pessoal; mas Solidariedade Social


também levam
ao individualismo
(egoísmo e narcisismo).

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Papel da Escola

Escola para todos – massificação


inerente à sua condição de escola
inclusiva;

Crise - acusada de ter baixado a


fasquia da exigência (alunos mal
preparados)
- função neosegregacionista –
distribuição classista do insucesso
escolar e profissional e do
fenómeno do abandono escolar
atingir as classes mais
desfavorecidas.

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Papel da Escola

A Escola vive conflito duplo

Igualdade Hierárquica e Meritocrática

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Família: novos papéis
e modelos

A família promove a socialização, o desenvolvimento de laços emocionais, a


educação, protecção, troca de serviços,…

A organização familiar tem sido alvo de mutações nos últimos anos; O modelo
de organização familiar inclui novas formas (recaracterização da família).

As alterações afectam as relações intergeracionais, os ritmos de vida (que


potenciam a solidão), os novos papéis protagonizados pelas mulheres, a
representação social da maternidade e da paternidade, prolongamento dos
jovens na casa dos pais, etc….

Não existe mais a obrigação institucional mas a vontade de estar junto.

Família como núcleo de segurança e protecção mas também como espaço


que encobre a violência e a subalternidade. 17
“Portugal – Um retrato social” de António Barreto

Links onde constam os resumos dos 5 primeiros


episódios da série documental (RTP1 - 2007).

http://educacao-social.blogs.sapo.pt/

Episódio 1 completo e restantes (Google vídeos)


http://video.google.com/videoplay?docid=-
1852177431201029352#

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Interpretação do mundo…como?
Como explicar os acontecimentos sociais?
Qual a origem das nossas interpretações?

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Estereótipos

Do grego, stereó que significa “sólido” e týpos que significa “molde”.

Conjunto de crenças que fornece uma imagem simplificada das


características de um grupo ou dos membros de um grupo.

Características dos estereótipos:


-São rígidos e levam à categorização (gavetas)
-São esquemáticos
-Resultam de um processo de simplificação
-Levam à generalização
- Aplicam-se de forma mecânica

Exemplos de estereótipos:
“Os alemães são sérios”
“Os jovens são irreverentes”
“As mulheres são intuitivas”
“Os funcionários públicos trabalham pouco e só querem o ordenado no final
do mês”
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Estereótipos

O processo de socialização das crianças ocorre segundo estereótipos de


género. Surgem durante a integração social.

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Preconceito

Literalmente significa “pré-julgamento” ou “pré-juízo”.

Distingue-se do estereótipo pois não se limita a atribuir características a um


determinado grupo ou pessoa: envolve um avaliação, muitas vezes
negativa.

Subjacente ao preconceito está o estereótipo, na medida em se considera


que todos os elementos de um dado grupo partilham as mesmas
características. Ou seja, o estereótipo fornece os elementos cognitivos, o
preconceito acrescenta uma componente afectiva, avaliativa.

Exemplos de preconceitos:
“Os jovens são violentos”
“Os alentejanos são preguiçosos”
“As mulheres fazem má língua”
“Os americanos são incultos”

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Preconceito

Tal como os estereótipos aprendem-se


durante o processo de socialização nos
grupos a que se pertence:
• Família
• Escola
• Grupos de pares
• Meios de comunicação social

Uma vez assimilados é difícil abandoná-


los.

Os preconceitos são tanto maiores quanto menor é o grau de conhecimento


da realidade a que se referem. O contacto com o grupo ou pessoa alvo de
preconceito pode levar à mudança e a uma atitude mais favorável.
Adaptado de Baroni, M.; 2000

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A Redução do Preconceito

•Ideia ingénua da exposição à informação adequada;

•Hipótese de Contacto (Gordon Alpport):

-Interdependência mútua;
-Meta comum;
- Estatuto igual;
-Contacto interpessoal informal;
- Interacções amigáveis e informais com múltiplos membros do exogrupo
(grupo percebido como diferente partir do “nosso” endogrupo);
- Normas sociais para promover e suportar a igualdade entre os grupos.

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Discriminação

A discriminação designa o comportamento dirigido aos indivíduos visados


pelo preconceito.
É um comportamento que nega aos indivíduos e aos grupos a igualdade de
tratamento a que têm direito.

O preconceito pode levar a comportamentos mais activos, concretizando


actos de descriminação.

A discriminação pode manifestar-se em diferentes níveis podendo ir


desde atitudes de evitamento até comportamentos hostis e a agressões
aos indivíduos visados.

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Discriminação e auto-estima

A discriminação tem efeitos sobre a auto-estima dos indivíduos visados.

Frequentemente quem é objecto de discriminação interioriza o estatuto de


vítima, autodesvalorizando-se.
Exemplos: mulheres violentadas, homossexuais, etc.…

Estudo nos finais da década de 40- EUA


Crianças negras a quem foi dado a escolher entre duas bonecas,
uma negra e outra branca.
Dois terços das crianças escolheram a boneca branca.

Pode ter-se opiniões racistas e ser pouco discriminatório, na


prática;
Pode-se professar a igualdade e na prática adoptar atitudes de
discriminação.
Processo complexo

26
Exemplos de luta contra o preconceito e a
discriminação

27
Exemplos de luta contra o preconceito e a
discriminação

Ocidentalização das asiáticas através


de operações plásticas
28
Exemplos de luta contra o preconceito e a
discriminação

Kami que significa


"Aceitação" em
Setswana.

http://www.youtube.com/watch?v=9eXlNn-C8BY&feature=player_embedded

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Referências Bibliográficas

Carvalho, A.D. e Baptista, I. (2005). Educação Social – Fundamentos e


estratégias. Porto. Porto Editora.

Diálogos através de Paulo Freire, disponível a partir de


http://www.ipfp.pt/publicacoes/N_3%20Dialogos%20atraves%20de%20Paulo%20
Freire.pdf (consultado dia 13 de Setembro de 2010)

De que falamos quando falamos em Pedagogia Social, disponível a partir de


http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=175&doc=13188&mid=2
(consultado dia 25 de Outubro de 2010)

Diaz, A. S. (2006). Uma Aproximação à Pedagogia – Educação Social. Revista


Lusófona de Educação., 7, 91-104

Epistemologia das Ciências da Educação, disponível a partir de


http://www.ipv.pt/millenium/pce6_dmp.htm
(consultado dia 23 de Outubro de 2010)

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Referências Bibliográficas

Esteban, J.O. (2004). Pedagogia Social, realidades actuales y perspectivas de


futuro. I Congresso Iberoamericano de Pedagogia Social. Santiago do Chile.

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