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Centrais Hidrelétricas

Turbinas Hidráulicas

Turbinas Hidráulicas - Introdução

Prof. Thales Lima Oliveira


Centrais Hidrelétricas
Turbinas Hidráulicas

O que foi apresentado aula passada?


• Tubo de aspiração
• Canal de fuga
• Casa de força
• Caixa espiral (caracol)
• Pré distribuidor
• Distribuidor
• Ponte rolante
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Turbinas Hidráulicas

Turbina Hidráulica
Máquinas com finalidade de transformar a maior parte da
energia de escoamento contínuo da água que a atravessa
em trabalho mecânico.
Consiste, basicamente, de
um sistema fixo hidráulico
e de um sistema rotativo
hidromecânico destinados,
respectivamente, à
orientação da água em
escoamento e à
transformação em
trabalho mecânico.
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Turbinas Hidráulicas

Turbina Hidráulica
As turbinas hidráulicas convertem a energia de pressão
(queda) e de movimento da água, ou seja, suas energias
potencial e cinética, em energia mecânica rotacional.
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Turbinas Hidráulicas

Turbinas Hidráulicas
As turbinas hidráulicas devem ser escolhidas de modo a se
obter facilidade de operação e de manutenção, dando-se
grande importância à sua robustez e confiabilidade, pois a
tendência é de que a usina seja operada no modo não
assistido.

Na escolha da turbina, deve-se analisar, além dos


parâmetros técnicos e do seu preço, a capacidade de
imediato atendimento, em caso de problemas durante o
funcionamento, e a disponibilidade para fornecimento de
peças sobressalentes, por parte do fabricante.
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Turbinas Hidráulicas

Turbinas Hidráulicas
Cada um dos diversos tipos de turbinas existentes possui
características geométricas que o tornam mais adequado a
uma determinada condição de altura de queda, vazão e
rotação.

Turbina do tipo bulbo


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Turbinas Hidráulicas

Classificação das turbinas (fluxo no rotor)


Pode‐se classificar as turbinas conforme a direção do fluxo através do
rotor, podendo ser de fluxo tangencial (ex. Pelton), fluxo radial
semi‐axial (ex. Francis) e fluxo axial (ex. Kaplan).

Pelton
Francis Kaplan
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Classificação das turbinas (fluxo no rotor)

• Tangencial: O fluxo de água é lançado sobre a forma de


um jato, sobre um número limitado de pás.

• Radial: O fluxo é aproximadamente perpendicular ao eixo


de rotação.

• Axial: O fluxo é aproximadamente paralelo ao eixo de


rotação.
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Turbinas Convencionais
As turbinas convencionais são aquelas consagradas pelo
mercado e são utilizadas há muito tempo, e têm larga
aplicação em centrais hidrelétricas de grande, médio e
pequeno porte, como são os casos das Pelton, Francis e
Kaplan.
Pelton
Kaplan

Francis
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Turbinas não convencionais


As turbinas não convencionais são aquelas que foram desenvolvidas
mais recentemente, que não são empregadas em centrais de grande e
médio porte, têm suas aplicações restringidas às centrais de pequeno
porte, como é o caso da turbina Michell-Banki, ou de fluxo cruzado, a
Turgo, Turbilhão e bomba funcionando como turbina.
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Turbinas de Reação
• Aquela em que o trabalho mecânico é obtido pela transformação
das energias cinética e de pressão da água em escoamento, através
do elemento do sistema rotativo hidromecânico.
• A vazão entra sob pressão, e nos condutos móveis do rotor da
turbina muda de direção e aceleração.
• O escoamento ao passar pelo rotor tem variação de pressão.

Exemplo:
FRANCIS E KAPLAN;
BULBO, STRAFLO, HÉLICE;
São Axiais.
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Turbinas de Ação
• O trabalho mecânico é obtido pela transformação da energia
cinética da água em escoamento, através do elemento do
sistema rotativo hidromecânico.
• A vazão muda somente de direção, mas não de aceleração.
• O escoamento ao passar pelo rotor não tem variação de
pressão.

Exemplo: PELTON, TURGO E


MICHELL BANKI;
São Tangenciais.
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Classificação das turbinas


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Turbina Pelton

• Turbinas de ação que operam com injetores que dirigem um jato de


água contra as pás de um rotor. O número de pás da trubina Pelton,
seu diâmetro e a sua velocidade angular estão intimamente ligados
à altura topográfica do aproveitamento e à potência mecânica da
turbina;
• Altas quedas e Baixas vazões.
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Turbina Pelton
• Alturas elevadas: 50 a 1300
metros;
• Injetores: 2 a 6
• Instalação vertical ou
horizontal;
• Velocidades elevadas.

UHE Henry Borden (889 MW) – Cubatão (720 m)


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Turbina Pelton
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Turbina Pelton

Defletor: função de desviar o jato das


pás, quando ocorre um disparo da
máquina devido a uma pane elétrica.

Como a velocidade do jato é praticamente constante, o injetor, por meio de uma


agulha reguladora, adequa a vazão modificando o diâmetro do injetor, ajustando à
potência requerida.
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Turbina Pelton
Defletor do jato: em vez de fechar a agulha rapidamente e
proporcionar uma sobrepressão no conduto forçado, o defletor entra,
desvia o jato do rotor, e então há o fechamento lento da agulha.
Nesta situação, para diminuir a rotação da máquina e até para parar a
máquina, o freio de jato é acionado na traseira das pás.

O controle da vazão é
realizado pelo regulador
de velocidade, que
aciona a haste de cada
agulha conjuntamente.
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Turbina Pelton
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Turbina Pelton
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Turbina Michael-Banki (fluxo cruzado)

• Turbinas de Ação. A simplicidade de construção da turbina


é importante para que seu custo seja baixo, além disso,
possui uma instalação fácil e uma manutenção simples;
• Baixas e médias quedas e Médias vazões.
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Turbina Michael-Banki (fluxo cruzado)


• Alturas: 5 a 250 metros;
• Não possui caixa espiral;
• Instalação horizontal;
• Baixas e médias quedas.
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Turbina Michael-Banki (fluxo cruzado)


Turbina Michell-Banki: turbina de ação, eixo horizontal, com
potência limitada a no máximo 2 MW por unidade. A
simplicidade construtiva, baixo investimento e manutenção
fazem com que este tipo de turbina seja adequado para
locais distantes dos grandes centros que necessitem de
pouca potência.
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Turbina Michael-Banki (fluxo cruzado)


1 — Válvula de aeração
2 — Distribuidor
3 — Invólucro da turbina
4 — Rotor
5 — Carcaça removível
6 — Pás
7 — Fluxo de água
8 — Eixo
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Turbina Michael-Banki (fluxo cruzado)


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Turbina Turgo

• Turbinas de Ação semelhantes as turbinas Pelton, mas a


posição de incidência do jato de água é lateral, o que
resulta numa geometria diferenciada para as pás do rotor;
• Médias quedas e Médias vazões.
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Turbina Turgo
• Alturas: 50 a 250 metros;
• Não possui caixa espiral;
• Instalação vertical ou horizontal;
• Médias quedas.
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Turbina Turgo
A água é fornecida para o tubo da turbina de secção transversal
circular, o que conduz a um ou mais bocais. O bocal é
obliquamente disposto de secção transversal circular, toda a gota
de água é transformada em energia cinética. A água entra
tangencialmente obliquamente para o impulsor.
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Turbina Turgo
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Turbina Turgo
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Turbina Turgo
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Turbina Hélice (Propeller - Axial)

• Turbinas de Reação que operam com rotores tipo hélice.


As aletas do rotor são fixas. O distribuidor com palhetas
variáveis é que se ajusta à vazão da turbina, ajustando
assim a potência gerada pela turbina à potência exigida
pelo gerador;
• Baixas quedas e Grandes vazões.
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Turbina Hélice (Propeller - Axial)


A necessidade de obtenção de
turbinas com velocidades
consideráveis em baixas quedas e
grandes descargas, o que não é
viável com as turbinas Francis,
deu origem em 1908 às turbinas
Hélice ou Propeller.
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Turbina Kaplan

• Turbinas de Reação que operam com rotores tipo hélice.


As aletas do rotor podem ser ajustadas à vazão da
turbina, ajustando assim a potência gerada pela turbina à
potência exigida pelo gerador. Possui distribuidor com
palhetas de posição variável; Evolução da Turbina Hélice.
• Baixas quedas e Grandes vazões.
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Turbina Kaplan
• Alturas: 5 a 70 metros;
• Rotor em forma de hélice com 4 a 8 pás móveis ou
imóveis;
• Instalação vertical ou horizontal;
• Baixas quedas.

Turbina Kaplan da UHE Boneville (EUA - 1242 MW) após 61


anos de serviço
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Turbina Kaplan
Quando o controle da vazão
é realizado nas pás do
distribuidor, as turbinas
axiais são denominadas de
hélices. Existem turbinas
axiais de dupla regulagem,
ou seja, o controle da vazão
é realizado nas pás do
distribuidor e nas pás do
rotor conjuntamente e são
denominadas de turbinas
Kaplan.
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Turbina Kaplan
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Turbina Kaplan
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Turbina Kaplan
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Turbina tubular S ou Kaplan S (Tubulares)

• Turbinas de Reação que operam com rotores tipo hélice.


Possui distribuidor com palhetas de posição variável e
rotor de pás fixas;
• Baixas quedas e Médias vazões.
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Turbina tubular S ou Kaplan S (Tubulares)


• Alturas: 2 a 15 metros (muito baixas)
6 a 30 metros (baixas);
• Rotor em forma de hélice com 4 a 8 pás fixas;
• Instalação horizontal;
• Baixas quedas.
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Turbina tubular S ou Kaplan S (Tubulares)


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Turbina bulbo (Tubulares)

• Turbinas de Reação que operam com rotores tipo hélice.


As aletas do rotor podem ser ajustadas à vazão da turbina,
ajustando assim a potência gerada pela turbina à potência
exigida pelo gerador. Possui distribuidor com palhetas de
posição variável e rotor de pás móveis;
• Baixas quedas e Médias vazões.
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Turbina bulbo (Tubulares)


• Alturas: 2 a 70 metros;
• Rotor em forma de hélice com 4 a 8 pás móveis;
• Instalação horizontal;
• Baixas quedas.

Turbina Bulbo da UHE de Santo


Antônio
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Turbina bulbo (Tubulares)


Turbina Bulbo: é uma evolução da tubular, onde o rotor
tem pás orientáveis e existe um bulbo (câmara blindada)
colocado no interior do tubo adutor de água, que contêm
um sistema de transmissão de engrenagens, que transmite
movimento do eixo da hélice ao alternador.
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Turbina bulbo (Tubulares)


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Turbina Straflo (Tubulares)


• Turbina Straflo: é uma turbina de escoamento retilíneo
(straight flow) de volume reduzido. Adequadas para
quedas de até 40 m e rotor de até 10 m de diâmetro.
Reduz bastante o custo das obras de construção civil;
• Baixas quedas e Médias vazões.

• Alturas: 3 a 40 metros;
• Instalação horizontal ou inclinado;
• Baixas quedas.
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Turbina Straflo (Tubulares)


• Uma vantagem desta turbina é de não haver a
necessidade de colocar o gerador no interior de um
bulbo, o que cria problemas de limitação das dimensões
do gerador e de resfriamento;
• A colocação do alternador na própria periferia do rotor
da turbina possibilita uma instalação compacta e a
obtenção de uma potência maior que o conseguido com
outros tipos em igualdade de condições de queda,
descarga e custo de obras civis.
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Turbina Straflo (Tubulares)


1 – Pás diretrizes
fixas
2 – Pás diretrizes
móveis do
distribuidor
3 – Pás fixas do rotor
4 – Gerador
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Turbina Straflo (Tubulares)


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Turbina Straflo (Tubulares)

Utilização de imãs permanentes na turbina Straflo


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Turbina Francis

• Turbinas de Reação que possuem uma caixa espiral, que


dirige a vazão. As aletas do rotor são fixas, mas possui um
distribuidor, com palhetas de posição variável. Deste
modo, o fluxo da água é acelerado e orientado para o
rotor sob diferentes ângulos de inclinação, permitindo
uma regulação da vazão, que, por sua vez, permite regular
a potência mecânica na turbina;
• Médias quedas e Médias vazões.
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Turbina Francis
• Alturas: 45 a 400 metros;
• Possui caixa espiral;
• Instalação vertical ou horizontal;
• Baixas e médias quedas

Turbina Francis (611,11 MW) de


Belo Monte
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Turbina Francis
O servomotor do regulador de velocidade aciona as pás
distribuidoras ajustáveis, que se movimentam
simultaneamente, com um mesmo ângulo, fazendo com que
a seção de escoamento varie de um máximo (vazão máxima)
até o fechamento (vazão mínima).
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Turbina Francis
As partes principais da turbina Francis são: carcaça, pré-
distribuidor, distribuidor, rotor e tubo de sucção.
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Turbina Francis

As turbinas Francis podem ter


rotor duplo ou gêmeo que
tem a função de dobrar a
vazão da turbina e essa opera
com alturas menores em
relação às de um rotor,
substituindo uma faixa de
turbinas axiais que têm
custos mais altos.
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Turbina Francis
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Turbina Francis
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Turbina Francis
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Turbina Francis
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Eficiência de turbinas

As turbinas Pelton
(ação) possuem uma
característica
estável, no entanto,
em comparação com
as turbinas de
reação, são menos
eficientes.
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Eficiência de turbinas
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Cavitação
• DEFINIÇÃO: Fenômenos que podem ocorrer no interior de
sistemas hidráulicos pelo aparecimento de recintos cheios
de vapor e gases. Esses fenômenos ocorrem sempre em
locais no interior dos sistemas onde é alcançada a pressão
de saturação do vapor;

• Quando essa pressão é alcançada, começam a ser


produzidas bolhas de vapor, que são arrastadas pelo
líquido até lugares onde a pressão é maior, condensando
violentamente;
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Cavitação
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Cavitação

Cavitação na turbina Francis: (a) cavitação de ponta; (b) cavitação de bolhas viajantes
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Cavitação

Cavitação na turbina Francis: (c) redemoinho de tubo; (b) vórtice entre lâminas
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Cavitação
• Os choque contra as paredes causam a desagregação do
material, provocando a denominada erosão cavital;
• A cavitação é acompanhada de vibrações e ruídos, sendo
violenta a queda das características da máquina
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Cavitação

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