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A teoria celular

Conforme a teoria celular todos os organismos vivos são formados por célula.. Isso vale desde os
organismos mais simples até os mais complexos.

Só existe apenas um organismo vivo que não é formado por célula, que é o vírus, que nesse caso são
chamados de seres acelulares.

A célula é capaz de dar forma aos seres vivos, e promovem as reações metabólicas, ou seja, as reações
ocorrem nas células.

As células se procedem a partir de outras células, e este processo de formação de células ocorre durante a
divisão celular.

As células já se formam com o DNA, possibilitando que as características e informações sejam passadas
da célula-mãe para célula-filha.

Seres vivos: organização e relacionamento

Uma viagem fantástica do mundo microscópico ao planeta Terra

Tudo o que existe no universo é composto de matéria e energia. Separamos matéria e energia apenas para
facilitar nossos estudos, pois tudo o que forma e se transforma no universo está interligado, nada acontece
de forma isolada, independentemente. Matéria, energia e a própria vida estão intimamente relacionadas.

Definimos matéria como tudo o que ocupa lugar no espaço e tem massa. A unidade fundamental da
matéria é o átomo, o qual está intimamente associado à energia. Já a energia não ocupa lugar no espaço,
nem possui massa, mas impressiona nossos sentidos, transforma e movimenta a matéria.

Inicialmente, acreditava-se que o átomo era a menor partícula da matéria. Hoje sabemos que os átomos
são formados por partículas subatômicas, das quais podemos destacar os prótons, os nêutrons e os
elétrons.

Os prótons, nêutrons e elétrons formam os átomos, que em conjunto formam os grupamentos atômicos
das substâncias, que, por sua vez, em conjunto e organizados de diferentes formas, compõem os seres
animados (vivos) e inanimados (matéria inerte).

Os seres vivos
Nos seres vivos encontram-se apenas alguns grupos de substâncias: açúcares, gorduras, proteínas,
vitaminas, sais minerais e água.

Existem grandes diferenças entre os inúmeros tipos de seres vivos que habitam a Terra. O que eles
possuem em comum é a "vida". Todos são capazes de realizar as funções de nutrição, de reprodução e
relação. Os seres vivos desempenham várias atividades ao longo de sua existência para manter a vida ou
para realizar a reprodução.

Segundo a teoria celular, estabelecida em 1939, "todos os seres vivos são formados por células". Cabe
aqui ressaltar uma exceção a essa regra, o vírus, um organismo mais simples que a célula, que se
caracteriza como ser vivo pela sua capacidade reprodutiva.

As células são vivas e são a menor porção do ser vivo que mantém suas características: movimentam-se,
têm reações aos estímulos físicos e químicos, crescem, desenvolvem-se, reproduzem-se (toda célula
origina-se de outra célula). Podemos, então, definir célula como a unidade fundamental dos seres vivos.

A estrutura da célula
Em cada espécie de ser vivo as células se organizam de forma diferente. Apesar de existirem diversos
formatos e tamanhos de células, todas possuem a mesma estrutura básica: membrana, citoplasma e
núcleo.

A membrana plasmática separa uma célula da outra e controla o que entra e o que sai da célula. A
membrana é semipermeável, pois deixa passar facilmente moléculas pequenas como água, oxigênio, gás
carbônico e glicose, e não permite a passagem de moléculas grandes como gordura e proteína.

O citoplasma é constituído por um material gelatinoso, viscoso, incolor e insolúvel em água, o


protoplasma. Além disso, o citoplasma possui uma rede de transporte de nutrientes conhecida como
retículo endoplasmático. Associados ao retículo endoplasmático (retículo endoplasmático rugoso)
aparecem os ribossomos, onde ocorre a síntese das proteínas que permitirão o crescimento e a
manutenção dos organismos.

No citoplasma ainda aparecem outras organelas, como as mitocôndrias, onde ocorre a respiração celular -
reação química (combustão - queima) entre o açúcar (glicose) e o oxigênio que libera energia.

Cromossomos e DNA
O núcleo coordena as funções das células. Nele localizam-se os cromossomos, que contém as instruções
para coordenação das células. Os cromossomos são formados por DNA (ácido desoxirribonucléico).

Podemos dividir as células em dois grandes grupos:

 aquelas que possuem organelas celulares e núcleo bem definidos, estando o material genético
separado do citoplasma por uma membrana (a membrana nuclear, conhecida como carioteca). Esse
núcleo possui um suco nuclear, nucleoplasma, onde os cromossomos estão mergulhados. Essas células
são classificadas como eucarióticas.
 aquelas que não têm organelas celulares nem núcleo bem definidos. O material genético,
cromossomos, está no citoplasma. São classificadas como procarióticas.

Indivíduos pluricelulares
Existem indivíduos formados por uma única célula, a qual desempenha todas as funções de um organismo
vivo. Entretanto, os organismos pluricelulares são formados por muitas células, onde cada uma funciona
individualmente integrada com as outras células. Os indivíduos pluricelulares constituem-se por
diferentes tipos de células, agrupadas por estrutura e funções semelhantes em tecidos.

Os tecidos dos animais pluricelulares podem ser divididos em:

 Tecidos conjuntivos, os quais possuem muitas substâncias entre as células e revestem, sustêm e
nutrem o corpo.
 Tecidos musculares, os quais têm a capacidade de se contrair, produzir movimento e responder ao
comando do tecido nervoso.
 Tecido nervoso, composto por células nervosas, com o papel de transmitir informações, mandando
impulsos ao tecido muscular.

Ecossistema e biosfera
Como dissemos, cada tipo de tecido do organismo é especializado em uma tarefa. Os tecidos, por sua vez,
organizados em conjunto, formam os órgãos. Os órgãos, organizados em conjuntos, formam os diferentes
sistemas, os quais realizam as funções essenciais de um organismo.

Quando juntamos organismos de uma mesma espécie formamos uma população. Diferentes populações
vivendo em um determinado local (habitat) recebem o nome de comunidade. As várias comunidades
relacionam-se entre si e também com diversos fatores ambientais em um determinado espaço. Esse
conjunto recebe o nome de ecossistema.

Quando observamos vários ecossistemas em um determinado espaço temos um bioma. Todos os biomas
terrestres reunidos constituem a biosfera terrestre. Podemos então perceber que tudo o que existe no
ambiente encontra-se integrado em diferentes níveis.

A Organização Celular

1. Organização Celular Básica: Introdução


A - Um Breve Histórico

O contato com as células só se tornou possível quando os cientistas puderam contar com equipamentos
capazes de aumentar sua capacidade visual. As modernas técnicas de histoquímica, de biologia molecular
e a engenharia genética vêm abrindo as portas da Citologia, mas o estudo das células tem mais de 300
anos! Os conhecimentos de óptica são muito antigos. Os assírios já sabiam, desde antes de Cristo, que
esferas de vidro permitiam ver objetos com aumento. Hans e Zacharias Jansen, artesãos holandeses,
utilizavam sistemas de duas lentes acopladas, que forneciam aumento superior a uma lente isolada.

Anton van Leeuwenhoek, um artesão holandês, era fabricante de lentes para a visão. No final do século
XVII, construiu sistemas de lentes que permitiam observar objetos pequenos com aumentos de 100 a 200
vezes.

Microscópio de Leeuwenhoek

Com o seu invento, Leeuwenhoek pôde observar vários tipos de materiais, como sangue, esperma, etc.
Robert Hooke, com o auxílio de um microscópio simples, porém melhor que o do holandês, estudou
materiais obtidos de vários seres vivos: penas de aves, asas e patas de insetos e pedaços de cortiça, que ele
descreveu como sendo porosos, com cavidades semelhantes aos favos de uma colméia.

Microscópio utilizado por Hooke e um corte de


cortiça por ele observado.
O que Hooke observou foi matéria morta e não células vivas. As cavidades que ele chamou de células
(do latim cella, cavidade), em 1665, eram os espaços antes ocupados pelas células.

Em 1831, Robert Brown descobriu o núcleo das células. O botânico alemão Matthias Schleiden afirmou,
em 1838, serem todas as plantas constituídas por células. No ano seguinte, o seu compatriota Theodor
Schwann, fisiologista, concluiu que também todos os animais eram formados por elas. Assim nasceu a
Teoria Celular: "todos os seres vivos são constituídos por células".

Em 1858, Rudolf Virchow sugeriu que todas as células surgem, necessariamente, de outras preexistentes
(em latim, "omnis cellula e cellula"). Em 1865, Gregor Mendel lançou as bases da genética clássica,
explicando os mecanismos fundamentais da herança de características.

Assim ampliada, a Teoria Celular agregou os conceitos sobre continuidade da vida e de transferência de
informações de uma célula para outra.

Os vírus são uma exceção à Teoria Celular. Embora contenham material genético e possam se reproduzir,
ainda que dentro das células de outros seres, os vírus não possuem estrutura celular. São formados por um
envelope de proteínas, contendo o material genético no seu interior.

A Teoria Protoplasmática, mais abrangente que a Teoria Celular, afirma que todo ser vivo é
constituído por protoplasma. O protoplasma, segundo essa teoria, é a matéria viva, quer esteja ou não
organizada em células.

Unidades de Medidas Empregadas em Citologia

B - Célula, a "Unidade da Vida"

As células são as unidades fundamentais com as quais todos os seres vivos são formados, exceto os vírus.
A Teoria Celular foi uma das mais importantes generalizações de toda a ciência. Apesar da grande
diversidade existente entre os seres vivos, ser constituído por células é uma característica comum a todos.
Existem organismos unicelulares, como as amebas e as bactérias, e organismos pluricelulares, como o
gato, o homem e a goiabeira. Nestes últimos, as células não se agrupam de forma desordenada. As células
com formas e funções correlacionadas constituem os tecidos. No nosso corpo, por exemplo, as células
alongadas e capazes de se encurtar quando estimuladas formam o tecido muscular. As células achatadas,
encontradas recobrindo partes do corpo, constituem os tecidos epiteliais.

Nós não vemos tecidos quando limpamos um peixe ou descascamos cebolas. O corpo de um ser vivo,
separado em partes, mostra os seus órgãos, bem delimitados e constituídos por um ou mais tipos de
tecidos. A pele, o cérebro e o estômago são exemplos de órgãos humanos.

Órgãos que atuam associados para executar determinadas tarefas constituem os sistemas. Os dentes, o
fígado e o intestino são órgãos muito diferentes, mas participam da digestão dos alimentos. São partes do
sistema digestivo.

C - A Bactéria, um Modelo Celular

Uma bactéria bem conhecida é a Escherichia coli, encontrada no interior do


intestino humano. É uma célula bastante simples.

Tem o formato de um bastão com 2 m de comprimento e é delimitada


pela membrana celular ou membrana plasmática de constituição
lipoprotéica, pois contém gorduras e proteínas na sua composição.

A membrana plasmática controla de forma seletiva a entrada e a saída de


substâncias da célula, mantendo a composição química do interior da
bactéria quase constante. Permite a livre passagem de água e de algumas
substâncias, impedindo a passagem de outras. A membrana plasmática das
bactérias apresenta uma dobra, o mesossomo. Nele concentram-se as
enzimas que participam da respiração celular. Provavelmente, mesossomo
também tenha algum papel na divisão da célula bacteriana.

Externamente à membrana plasmática, a bactéria possui uma parede celular rígida e permeável. A
entrada de água, na célula, é limitada pela presença desse envoltório externo.

A manutenção da estrutura e o controle das atividades celulares dependem do material genético,


representado pelos cromossomos da bactéria, que contêm apenas DNA e têm formato circular. Cada
fragmento desse material é um gene, que contém informação suficiente para coordenar a produção de
uma proteína. Em uma célula, são encontrados milhares de genes. O material genético determina a
produção das enzimas, proteínas que facilitam a ocorrência de reações químicas.

Uma característica da célula bacteriana é ter o seu material genético solto no citoplasma. O local do
citoplasma ocupado pelo material genético é o nucleóide. As células que não possuem envoltório nuclear
(carioteca) são chamadas células procarióticas. Além de não possuírem a carioteca, as células
procarióticas também não apresentam outras estruturas membranosas em seu interior.

São procariontes as bactérias e as cianobactérias, também chamadas algas azuis ou cianofíceas. As


células mais complexas, que possuem uma membrana delimitando um núcleo verdadeiro, são células
eucarióticas. Nessas células, os cromossomos contêm DNA e proteínas. Todos os animais e os vegetais
superiores são organismos eucariontes.

O espaço interno da bactéria é ocupado pelo citoplasma, que inclui uma gelatina chamada hialoplasma,
onde ocorre a maioria das reações químicas da célula. Mergulhados no hialoplasma, encontram-se
milhares de ribossomos, pequenos corpúsculos que fabricam proteínas.

As bactérias executam as funções fundamentais de uma célula: o seu material genético comanda o
trabalho dos ribossomos, produtores de proteínas. Muitas delas têm papel estrutural, mantendo a
arquitetura da célula, enquanto outras agem como enzimas. A célula bacteriana transforma energia,
sintetiza grandes moléculas e pode se dividir, originando células filhas, para as quais transmite suas
características.

A COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA

As usinas vivas

Química e vida - À primeira vista, a noção que seres vivos são “máquinas químicas”constituídas por
moléculas. Essas “máquinas” recebem outras moléculas do ambiente, transformando-as constantemente, e
despejam no ambiente os resíduos. Enfim organismos vivos funcionam como verdadeiras usinasquímicas,
sendo essa atividade chamada de metabolismo.

A composição químicas das moléculas - Que substâncias compõe um organismo? Podemos, analisar
quimicamente um pedaço de fígado de boi, triturado; verificaremos nele a presença de muitas substancias,
como mostra atabela

Água Carbroidratos
Sais minerais diversos Lipídios
Ácidos nucléicos

Aminoácidos

Na tabela, que funciona como uma lista básica do que existe nos seres vivos, separamos as substâncias
orgânicas e inorgânicas. As substâncias inorgânicas, são simples, de moléculas pequenas, e podem ser
encontradas facilmente fora dos seres vivos. As substâncias orgânicas, são mais complexas e tem
moléculas de tamanho maior, em que existem “fileiras” de átomos de carbono.

Freqüência das diversas substâncias - Carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio constituem


aproximadamente 96% dos átomos da maior parte dos organismos. Esses elementos podem fazer parte
das moléculas simples como água (H²O ), ou então de moléculas complexas, como proteínas e ácidos
nucléicos.

Em qualquer organismo a maior porcentagem é de água , em seguida pelas proteínas , nas células
animais.

Água: Solvente por excelência - Por que a água é tão fundamental? Na verdade, ela é um dos melhores
solventes que existem na natureza; em outras palavras, dissolve uma infinidade de tipos de substâncias.
Grande parte das substâncias dos seres vivos fica, então, dissolvida na água. Todo transporte de
substâncias tanto dentro das células e outra dependem assim da água. Alimentos, gases da respiração,
excretas, tudo isso se difunde nesse líquido e é por ele carregado.

A águafavorece a ocorrência de reações químicas. As moléculas nela dissolvidas ficam em constante


movimento, podendo se “encontrar” e reagir quimicamente. O metabolismo depende sem dúvida da água.

Em um nível de organismo, a água tem muita importância na manutenção da temperatura de animais e


plantas terrestres.
Sais minerais: funções diversificadas

Os sais minerais são encontrados tanto nas células vivas quanto na natureza não-viva.

Dissolvidos em água sob forma de íons : na sua porcentagem modificam profundamentea permeabilidade,
a viscosidade a capacidade de responder estímulos das células. Além disso:a concentração total dos íons
minerais nos líquidos celulares tem relação com a entrada e saídade água na célula.

Imobilizados como componentes de estruturas esqueléticas: neste caso são pouco solúveis.É o caso dos
esqueletos das cascas de ovos, das carapaças de insetose caranguejos.

Os íons e suas observações

Sódio: Sua concentração na célulaé sempre menor do que a externa. As membranas celulares expulsão
constantemente o sódio que tende a penetrar na célula.

Potássio: Inversamente ao sódio, é mais abundante dentro das células do que fora delas. Sódio e potássio
se relacionam com fenômenos de condução nervosa.

Cálcio: Necessário para ação de certas enzimas, como na coagulação, por exemplo.

Magnésio: Presente na clorofila, portanto necessário ao processo de fotossíntese.

Ferro: Presente na hemoglobina, que transporta o oxigênio. Faz parte dos citocromos, substâncias
importantes que participam do processo de respiração celular.

Açúcares e gorduras

Os Carbroidratos: principalmente energia

Os Carbroidratos, moléculas orgânicas constituídas por carbono, hidrogênio e oxigênio, são as


principaissubstâncias produzidasnasplantas durante o processo da fotossíntese. De modo geral, são
utilizados pelas célulascomo combustível.

Os monossacarídeos - Os monossacarídeostêmnormalmente a fórmulaCn(H2 O)n , onde n varia de 3 a 7.


Assim nosmonossacarídeos existe a proporção de um carbono para dois hidrogênios e para um oxigênio.
Eles são classificados de acordo com o número de átomos, como mostra a tabela:

Tipos de monossacarídeos Fórmula


Trioses C3H6O3
Tetroses C4H8O4
Pentoses C5H10O5
Hexoses C6H12O6
Heptoses C7H14O7

Osoligossacarídeos e os polissacarídeos - Os oligossacarídeos são moléculas constituídas pela união de


dois a dez monossacarídeos. Os monossacarídeos unem-se por uma reação em que ocorre saída de uma
molécula de água por ligação (desidratação). Os oligossacarídeos mais importantes são os dissacarídeo,
como a sacarose, lactose e a maltose.Os polissacarídeos são moléculas enormes, às vezes ramificadas,
constituídas por numerosos monossacarídeos, como o amido e a celulose. Quando um animal ingere
oligossacarídeos ou polissacarídeos , seu tubo digestivo tem a função de transforma-los em
monossacarídeos. Se isto não ocorrer a absorção da parede do intestino não se efetua. Esta quebra de
moléculas é chamada de Hidrólise, porque se faz adição de moléculas de água.
Apesar de amido, celulose e glicogênio serem constituídos pelas mesmas unidades, a diferença entre eles
se deve ao tipo de ligação entre a glicose e a conformação espacial das moléculas.

Os lipídeos: construção e reserva de energia - São substâncias muito abundantes em animais e vegetais.
Compreendem os óleos , as gorduras, as ceras, os lipídeos compostos e finalmente os esteróides, que
apesarde estruturalmente diferentes dos outros lipídios, ainda assim são considerados lipídios.

Lipídios simples - São sempre originados da reação entre um álcool e um ácido graxo. Nos óleos e
gorduras, chamamos glicerídeos, o álcool é sempre o glicerol; nas ceras, o álcool é uma molécula de
cadeia longa, e nãoglicerol.

Lipídioscompostos -Na formação de um lipídio composto, além do ácido graxo e do álcool, entra uma
substância adicional, como o fósforo.

Esteróides - Os esteróides têm estrutura química bastante diferente do resto dos lipídios. São todos
semelhantes à molécula docolesterol, da qual derivam. Além de componentes das membranas animais,
funcionam como hormônios importantes no metabolismo animal.

Equação química da respiração

C6H12O6 + O2 C O2 + H2O
Aeróbica a nível celular

E ->Energia química

Molécula: ATP -> é facilmente desdobrada em energia para a célula.

- Síntese de proteína

- Reprodução

- Locomoção ( flagelos, cílios, pseudópodes ).

- ATP - Trifosfato de adenosina “moeda energética da célula”

Uma molécula de glicose se transforma em 38 moedas de energia ( ATP ).


Na fermentação:

C6H12O62 -> moedas de ATP

O ATP quebra, perde um fósforo e sai calorias.

ATP-> Calorias

3 fósforos -> 2 fósforos

1 fósforo sai

Depois que o ATP perde 1 fósforo ele é chamado de ADP.

O ATP é uma das moléculas da mesma família do DNA, RNA.

Sendo a célula a unidade morfofuncional da vida, representando um bem organizado complexo químico,
em sua composição bioquímica algumas substâncias são essenciais, em quantidades apropriadas à
manutenção e equilíbrio orgânico e inorgânico do metabolismo, com aproximadamente:

Substâncias Inorgânicas

Água (75 a 85%) → alguns tecidos e órgãos requerem um maior ou menor teor hídrico (nos ossos em
média 33% e nos músculos 85%);

Sais minerais (1%) → para a estruturação corpórea humana são necessários cerca de 21 elementos
(cálcio – Ca, ferro – Fe, magnésio – Mg, etc).

As Substâncias Orgânicas

Proteínas (10 a 15 %) → desempenhando função enzimática, imunitária (anticorpos) e endócrina


(hormônios);

Carboidratos (1%) → substâncias com potencial energético (amido e glicogênio) e estrutural (celulose,
quitina, ácido hialurônico);

Lipídios (2 a 3%) → glicerídeos, ceras, esteróides e carotenóides. Importantes componentes


responsáveis pela regulação térmica, reserva energética, composição da membrana plasmática e
precursores de hormônios sexuais;

Ácidos Nucléicos (1%) → molécula que rege todo o funcionamento celular, através das informações
gênicas transmitidas hereditariamente (ácido desoxirribonucléico – DNA e ácido ribonucléico – RNA);

Vitaminas → classe heterogenia de moléculas, realizando ativação enzimática, acelerando as reações


metabólicas.

Na natureza dos seres viventes, a água é o componente químico que entra em maior quantidade, mas as
substâncias orgânicas predominam em variedade, pois é grande o número de proteínas, ácidos nucléicos,
lipídios e carboidratos diferentes que formam a estrutura das células e dos organismos. Sais minerais e
vitaminas participam em doses pequenas, mas também desempenham papéis importantes.

A água e os sais minerais formam os componentes inorgânicos da célula. Os componentes orgânicos


abrangem as demais substâncias.

O estudo da composição química dos organismos tem a sua maior parte fundamentada na bioquímica da
célula ou Citoquímica. Afinal, os seres viventes têm a sua estrutura basicamente organizada e
estabelecida na célula.

Os elementos químicos que participam da composição da matéria viva estão presentes também na matéria
bruta. Entretanto, nesta última, os átomos se dispõem de forma mais simples, compondo substâncias cujas
fórmulas são pequenas e de pequeno peso molecular, que muitas vezes não chegam a formar moléculas. É
o que acontece nos compostos iônicos como o cloreto de sódio (NaCl – sal de cozinha).

Embora a matéria vivente também apresente muitas substâncias da Química Inorgânica, o seu grande
predomínio qualitativo se prende aos compostos da Química Orgânica, cujas moléculas revelam cadeias
de carbono que vão de uma discreta simplicidade (monossacarídeos) à mais extraordinária complexidade
(proteínas).

Composição Química Elementar Média da Célula

Principais elementos:

Oxigênio...................................... 65,0%

Carbono...................................... 18,0%

Hidrogênio................................... 10,0%

Nitrogênio..................................... 3,05

Subtotal...................................... 96,0%
Cálcio (Ca).................................... 1,80%

Fósforo (P).................................... 1,20%

Potássio (K). ............................. ...0,35%

Enxofre (S).....................................0,25%

Sódio (Na)..................................... 0,15%

Cloro (Cl)...................................... 0,15%

Magnésio (Mg)............................... 0,05%

Flúor (F)........................................ 0,007%

Ferro (Fe)...................................... 0,005%

Subtotal........................................ 3,962%

Outros(Zn,Br,Mn,Cu,I,Co)

.................................................... 0,038%

TOTAL....................................... 100,00

Principais Substâncias:

Água........................................... 65%

Proteínas..................................... 15%

Lipídios......................................... 8%

Carboidratos................................. 6%

Sais Minerais................................. 5%

Outros.......................................... 1%

TOTAL....................................... 100

A ÁGUA
A quantidade de água e sais minerais na célula e nos organismos deve ser perfeitamente balanceada,
qualificando o chamado equilíbrio hidrossalino.

Esse equilíbrio é fator decisivo para a manutenção da homeostase.

Além disso, eles desempenham numerosos papéis de relevante importância para a vida da célula.

A queda do teor de água, nas células e no organismo, abaixo de certo limite, gera uma situação de
desequilíbrio hidrossalino, com repercussões nos mecanismos osmóticos e na estabilidade físico-química
(homeostase). Isso caracteriza a desidratação e põe em risco a vida da célula e do organismo.

A água é obtida através da ingestão de alimentos sólidos ou pastosos, de líquidos e da própria água.
Alguns animais nunca bebem água, eles a obtêm exclusivamente através dos alimentos.

Ao fim das reações de síntese protéica, glicídica e lipídica, bem como ao final do processo respiratório e
da fotossíntese, ocorre a formação de moléculas de água. Por isso o teor de água no citoplasma é
proporcional à atividade celular. Nos tecidos muscular e nervoso sua proporção é de 70 a 80%, enquanto
que no tecido ósseo é de cerca de 25%.

Além da atividade da célula ou tecido, o teor de água em um organismo depende também da espécie
considerada. Nos cnidários (águas-vivas) sua proporção pode chegar a 98%, nos moluscos é um pouco
maior do que 80%, na espécie humana varia entre 60 e 70%.

A proporção varia também com a idade do indivíduo. Nos embriões, a quantidade de água é maior do que
nos adultos.

Importância da Água

 Ela representa o solvente universal dos líquidos orgânicos. É o solvente do sangue, da linfa, dos
líquidos intersticiais nos tecidos e das secreções como a lágrima, o leite e o suor.

 É a fase dispersante de todo material citoplasmático. O citoplasma nada mais é do que uma
solução coloidal de moléculas protéicas, glicídicas e lipídicas, imersas em água.

 Atua no transporte de substâncias entre o interior da célula e o meio extracelular.

 Grande número de reações químicas que se passam dentro dos organismos compreende reações
de hidrólise, processos em que moléculas grandes de proteínas, lipídios e carboidratos se fragmentam em
moléculas menores. Essas reações exigem a participação da água.

 Pelo seu elevado calor específico, a água contribui para a manutenção da temperatura nos
animais homotermos (aves e mamíferos).

NOÇÃO DE pH

Na água líquida, há uma tendência natural de algumas moléculas passarem à forma ionizada.
H2O --> H+ + OH-

Na água pura, o número de íons H+ que se formam é exatamente igual ao número de íons OH-.
Entretanto, quando uma substância iônica ou polar é dissolvida na água, pode mudar o número relativo
desses íons.

 Quando ÁCIDO CLORÍDRICO (HCl) é dissolvido na água é quase completamente dissociado


em íons H+ e Cl-. A solução passa a conter maior número de íons H+ do que íons OH-. Dizemos nesse
caso que a solução está ácida.

 Quando o HIDRÓXIDO DE SÓDIO (NaOH) é dissolvido na água forma íons Na+ e OH-.
Então essa solução passa a conter maior número de íons OH- do que íons H+. Dizemos que a solução está
básica ou alcalina.

Para expressar o grau de acidez ou de alcalinidade de uma solução, utiliza-se o que se denomina pH
(potencial de íons hidrogênio ou hidrogeniônico).

A escala de pH varia de 1 a 14.

 Quando as concentrações dos íons H+ e OH- são iguais, a solução está neutra e seu pH vale 7.

 Quando a concentração de íons H+ é maior do que a de íons OH-, a solução está ácida e o seu
pH é menor do que 7.

 Quando a concentração de íons H+ é menor do que a de íons OH-, a solução está alcalina ou
básica e o pH é maior do que 7.

OS SAIS MINERAIS

 Eles representam substâncias reguladoras do metabolismo celular.

 São obtidos pela ingestão de água e junto com alimentos como frutos, cereais, leite, peixes, etc.

 Os sais minerais têm participação nos mecanismos de osmose, estimulando, em função de suas
concentrações, a entrada ou a saída de água na célula.

 A concentração dos sais na célula determina o grau de densidade do material intracelular em


relação ao meio extracelular. Em função dessa diferença ou igualdade de concentração é que a célula vai
se mostrar hipotônica, isotônica ou hipertônica em relação ao seu ambiente externo, justificando as
correntes osmóticas ou de difusão através da sua membrana plasmática.

Portanto, a água e os sais minerais são altamente importantes para a manutenção do equilíbrio
hidrossalino, da pressão osmótica e da homeostase na célula.

Importância dos Sais Minerais

 Os sais podem atuar nos organismos na sua forma cristalina ou dissociados em íons.

 Os sais de ferro são importantes para a formação da hemoglobina. A deficiência de ferro no


organismo causa um dos tipos de anemia.

 Os sais de iodo têm papel relevante na ativação da glândula tireóide, cujos hormônios possuem
iodo na sua fórmula. A falta de sais de iodo na alimentação ocasiona o bócio.

 Os fosfatos e carbonatos de cálcio participam na sua forma cristalina da composição da


substância intercelular do tecido ósseo e do tecido conjuntivo da dentina. A carência desses sais na
alimentação implica no desenvolvimento anormal de ossos e dentes, determinando o raquitismo. Como
íons isolados, os fosfatos e carbonatos atuam no equilíbrio do pH celular.

 Os íons de sódio e potássio têm ativa participação na transmissão dos impulsos nervosos através
dos neurônios.

 Os íons cálcio atuam na contração das fibras musculares e no mecanismo de coagulação


sangüínea.

 Os íons magnésio participam da formação da molécula de clorofila, essencial para a realização da


fotossíntese.

 Os íons fósforo fazem parte da molécula do ATP (composto que armazena energia) e integra as
moléculas de ácidos nucléicos (DNA e RNA).

Os sais mais comuns na composição da matéria viva são os cloretos, os carbonatos, os fosfatos, os
nitratos e os sulfatos (de sódio, de potássio, de cálcio, de magnésio e outros).

OS CARBOIDRATOS OU GLICÍDIOS

Carboidratos, glicídios, glúcides ou hidratos de carbono são compostos formados por cadeias de
carbono, ricos em hidrogênio e oxigênio, e que representam as primeiras substâncias orgânicas formadas
na natureza, graças à fotossíntese das plantas e quimiossíntese das bactérias.
Podemos representar o processo pela equação simplificada:

H2O + CO2 + luz --> Cn(H2O)m + O2

Observe que como produto secundário da reação forma-se o oxigênio.

Nesses compostos, para cada átomo de carbono existem 2 átomos de hidrogênio e 1 de oxigênio, na
proporção da molécula da água. Daí o nome hidrato de carbono, podendo-se representar genericamente
por Cn(H2O)m (onde n pode ser igual ou diferente de m).

A energia foi incorporada nas moléculas de carboidrato.

No processo inverso (respiração) a energia será liberada.

Os carboidratos são substâncias essencialmente energéticas.

A oxidação dos mesmos na célula libera considerável quantidade de energia.

Cn(H2O)m + O2 --> CO2 + H2O + energia

Sob o aspecto biológico, os carboidratos podem ser classificados em: monossacarídeos, dissacarídeos e
polissacarídeos.

 Monossacarídeos ou oses são carboidratos que não sofrem hidrólise. Suas moléculas possuem de
3 a 7 átomos de carbono e podem ser chamadas de trioses, tetroses, pentoses, hexoses e heptoses.
Apresentam valor biológico as hexoses [(C6H12O6) – glicose, frutose e galactose} e as pentoses {ribose
(C5H10O5) e desoxirribose (C5H10O4)]. A glicose é encontrada em todos os carboidratos. No sangue
humano deve estar na proporção de 70 a 110 mg por 100 ml. É a principal fonte de energia dos seres
vivos. A frutose é encontrada no mel e nas frutas. A galactose é componente do açúcar do leite. A ribose
é componente das moléculas de RNA e a desoxirribose do DNA.

 Dissacarídeos são carboidratos que, por hidrólise, fornecem duas moléculas de monossacarídeos.
Os principais são a maltose, a sacarose e a lactose. A maltose (glicose + glicose) é um produto da
hidrólise do amido. A sacarose (glicose + frutose) é o açúcar da cana e da beterraba. A lactose (glicose +
galactose) é o açúcar do leite.

 Polissacarídeos são carboidratos constituídos de grande número de moléculas de


monossacarídeos. Os principais são o amido, o glicogênio e a celulose. O amido forma-se como produto
de reserva dos vegetais. É encontrado na mandioca, batatas, trigo, arroz, milho, etc. Pode ser reconhecido
pela reação com uma solução alcoólica de iodo ou lugol, quando adquire uma coloração arroxeada. O
glicogênio forma-se como produto de reserva dos animais e fungos. Nos animais acumula-se no fígado e
nos músculos. A celulose forma a parede das células vegetais, onde serve de proteção e sustentação. É
insolúvel na água. Os animais herbívoros dependem de bactérias e fungos (flora intestinal) para a digestão
da celulose. Nos seres humanos ela é importante na formação do bolo fecal e no peristaltismo intestinal.

Existem polissacarídeos que apresentam também átomos de nitrogênio, como a quitina (parede celular
dos fungos e exoesqueleto dos artrópodes), coniferina (coníferas) e digitalina (usada no tratamento de
doenças cardíacas).

OS LIPÍDIOS

Os lipídios ou lípides são compostos orgânicos que têm a natureza de ésteres, pois são formados pela
combinação de ácidos (graxos) com álcoois.

Ácidos graxos são ácidos orgânicos que revelam longas cadeias, variando entre 14 e 22 carbonos.

Alguns ácidos graxos são saturados e outros são insaturados.

 Os ácidos graxos saturados não possuem qualquer ligação dupla entre os átomos de carbono, o
que significa que não têm disponibilidade para receber mais átomos de hidrogênio.

 Os ácidos graxos insaturados possuem uma ou mais ligações duplas entre os átomos de
carbono, o que lhes permite receber átomos de hidrogênio na molécula.

O álcool mais comumente encontrado na composição dos lipídios é o glicerol, que possui apenas 3
átomos de carbono. O glicerol pode se combinar com 1, 2 ou 3 moléculas de ácidos graxos iguais ou
diferentes entre si, formando os monoglicerídeos, diglicerídeos e triglicerídeos, estes últimos muito
comentados por suas implicações com as doenças do sistema cardiocirculatório, como a aterosclerose.

Os lipídios são também compostos energéticos, pois, na falta de glicose, a célula os oxida para liberação
de energia. Uma molécula lipídica fornece o dobro da quantidade de calorias em relação ao que oferece
uma molécula glicídica. Entretanto, por ser mais fácil a oxidação de uma molécula de glicose, os lipídios
só são metabolizados na falta desta.

Na célula eles têm também um papel estrutural. Participam da formação da estrutura da membrana
plasmática e de diversas outras.

Nos animais homotermos, existe uma camada adiposa sob a pele que tem a função de isolante térmico,
evitando a perda excessiva de calor.

Os lipídios atuam como solventes de algumas vitaminas (A, D, E, K) e outras substâncias ditas
lipossolúveis, de grande importância para os organismos.
Uma característica importante de todos os lipídios é a circunstância de não se dissolverem na água, sendo
solúveis apenas nos chamados líquidos orgânicos como o álcool, o éter, o clorofórmio e o benzeno.

Classificação dos Lipídios

 Simples:

o Glicerídeos: álcool – glicerol. Ex: gorduras e óleos

o Cerídeos: álcool superior ao glicerol. Ex: ceras animais e vegetais

o Esterídeos ou esteróides: álcool de cadeia fechada (colesterol). Ex: hormônios sexuais e do


córtex das supra-renais.

 Complexos:

o Fosfolipideos: com radical fosforado. Ex: lecitina, cefalina e esfingomielina.

 Os glicerídeos compreendem as gorduras e os óleos. As gorduras são derivadas de ácidos


graxos saturados e os óleos de ácidos graxos insaturados. As gorduras se mostram sólidas à temperatura
ambiente, enquanto os óleos se apresentam líquidos. Existem gorduras animais (banha de porco) e
gorduras vegetais (gordura de coco), bem como óleos animais (óleo de fígado de bacalhau) e óleos
vegetais (de oliva, soja, milho, etc.).

 Os cerídeos ou ceras abrangem produtos de origem animal (cerúmen do ouvido e cera de


abelha) e de origem vegetal (cera de carnaúba, cutina).

 Os fosfolipídios possuem um radical fosforado, integrando uma cadeia nitrogenada. Constituem


exemplos: a lecitina, integrante da membrana plasmática de todas as células animais e vegetais; a cefalina
e a esfingomielina, encontradas na estrutura do encéfalo e da medula espinhal.

OS ÁCIDOS NUCLÉICOS

Existem dois tipos básicos de ácidos nucléicos:

O ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLÉICO (DNA) e o ÁCIDO RIBONUCLÉICO (RNA).

Os ácidos nucléicos estão sempre associados a proteínas, constituindo uma nucleoproteína.

São encontrados em todos os seres vivos, entretanto, os vírus possuem apenas um tipo de ácido nucléico,
DNA ou RNA. Eles constituem a base química da hereditariedade.
Nas células, o DNA é encontrado quase exclusivamente no núcleo, embora exista também nos
cloroplastos e nas mitocôndrias. Tem a função de sintetizar as moléculas de RNA e de transmitir as
características genéticas. O DNA se encontra no núcleo celular, compondo o retículo nuclear e os
cromossomos; é encontrado também no interior dos plastos e das mitocôndrias. Eles formam os genes,
pois no longo código genético de cada DNA, registrado na seqüência de suas bases nitrogenadas, está
implícita a programação de um ou mais caráter hereditário. Se o DNA encerra no seu código a
programação para um certo caráter, é preciso que ele forme um RNA que transcreva o seu código.

O RNA é encontrado tanto no núcleo como no citoplasma, embora sua função de controle da síntese de
proteínas seja exercida exclusivamente no citoplasma. São encontrados no núcleo, formando os nucléolos
e no citoplasma, formando os ribossomos.Os RNA são formados modelando-se em moléculas de DNA
(transcrição). O RNA, formado no molde do DNA, passa ao citoplasma, levando consigo a mensagem
do DNA. No citoplasma ele vai cumprir o seu papel, determinando a síntese de uma proteína
(tradução). Essa proteína terá um papel na manifestação do caráter hereditário condicionado pela
presença daquele DNA nas células do indivíduo.

Logo, o DNA tem uma função eminentemente genética, mas que só é exercida pela atividade dos RNA,
que são sintetizadores de proteínas.

As unidades estruturais de um ácido nucléico são as mesmas, tanto numa bactéria como em um mamífero.
Todos os ácidos nucléicos são constituídos de filamentos longos nos quais se sucedem, por
polimerização, unidades chamadas nucleotídeos.

Cada nucleotídeo é constituído por um fosfato (P), uma pentose (ribose ou desoxirribose) e uma base
nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina ou uracila).

 O radical fosfato (HPO4) é proveniente do ácido fosfórico.

 A ose (uma pentose, monossacarídeo com 5 átomos de carbono) é a ribose no RNA, e a


desoxirribose no DNA.

As bases são de dois tipos: bases púricas e bases pirimídicas.

 As bases púricas são a adenina (A) e a guanina (G), ambas encontradas tanto no DNA como no
RNA.

 As bases pirimídicas são a citosina, encontrada no DNA e no RNA; a timina (T), encontrada no
DNA; e a uracila (U), encontrada no RNA.
No DNA, encontramos sempre duas cadeias paralelas de nucleotídeos. No RNA, só há uma cadeia de
nucleotídeos. As cadeias de ácidos nucléicos são longas e encerram muitas centenas de nucleotídeos. Elas
se mostram como filamentos enrolados em trajetória helicoidal. No caso do DNA, especificamente, as
bases nitrogenadas se comportam como os degraus de uma escada de corda.

Verificou-se que no DNA a quantidade de adenina é sempre igual à de timina, e a quantidade de guanina
é sempre igual à de citosina. Isso porque a adenina está ligada à timina e a guanina se liga à citosina.
Essas ligações são feitas por meio de pontes de hidrogênio, duas pontes nas ligações A-T e três pontes
nas ligações C-G.

A molécula de DNA tem a forma de uma espiral dupla, assemelhando-se a uma escada retorcida, onde
os corrimões seriam formados pelos fosfatos e pentoses e cada degrau seria uma dupla de bases ligadas às
pentoses. A seqüência das bases nitrogenadas ao longo da cadeia de polinucleotídeos pode variar, mas a
outra cadeia terá de ser complementar.

Se numa das cadeias tivermos: ATCGCTGTACAT

Na cadeia complementar teremos: T A G C G A C A T G T A

As moléculas de DNA são capazes de se autoduplicar (replicação), originando duas novas moléculas
com a mesma seqüência de bases nitrogenadas, onde cada uma delas conserva a metade da cadeia da
molécula original.

Pela ação da enzima DNA-polimerase, as pontes de hidrogênio são rompidas e as cadeias de DNA
separam-se. Posteriormente, por meio da ação de outra enzima, a DNA-ligase, novas moléculas de
nucleotídeos vão-se ligando às moléculas complementares já existentes na cadeia original, seguindo as
ligações A-T e C-G.

Dessa forma surgem duas moléculas de DNA, cada uma das quais com uma nova espiral proveniente de
uma molécula-mãe desse ácido. Cada uma das duas novas moléculas formadas contém metade do
material original. Por esse motivo, o processo recebe o nome de síntese semiconservativa.

A autoduplicação do DNA ocorre sempre que uma célula vai iniciar os processos de divisão celular
(mitose ou meiose).

AS PROTEÍNAS

Elas constituem o componente orgânico mais abundante na célula e isso se explica porque são as
principais substâncias sólidas que formam praticamente todas as estruturas celulares. Ainda que possam
fornecer energia, quando oxidadas, as proteínas são muito mais compostos plásticos ou estruturais e que
têm relevantes funções na organização, no funcionamento, no crescimento, na conservação, na
reconstrução e na reprodução dos organismos.

São sempre compostos quaternários, pois possuem carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio na sua
composição.

Apresentam sempre elevado peso molecular, já que são formadas pela polimerização de centenas de
aminoácidos, constituindo moléculas enormes de estrutura complexa. A hidrólise completa de uma
molécula protéica determina a liberação de um grande número de aminoácidos.

Aminoácidos ou ácidos aminados são os monômeros (moléculas unitárias) de todas as proteínas.

São compostos orgânicos cujas cadeias de carbono têm invariavelmente duas características: um radicall
COOH (carboxila ou grupamento ácido) e um radical NH2 (grupamento amina); o restante da cadeia de
carbonos é que diferencia um aminoácido de outro. Os aminoácidos se combinam encadeando-se uns aos
outros por meio de ligações peptídicas que são ligações entre o grupo COOH de um aminoácido e o
radical NH2 de outro, com a saída de uma molécula de água.

Na natureza das proteínas comuns que formam a matéria viva são comumente encontrados cerca de 20
aminoácidos diversos. Nos animais, um aminoácido é considerado essencial quando não pode ser
sintetizado pelas células, tendo que ser absorvido através da alimentação, e natural quando pode ser
sintetizado pelas células. Nos seres humanos, o fígado é o responsável pelas reações de transaminação ou
síntese de aminoácidos.

Classificação dos Aminoácidos nos Seres Humanos

 Essenciais:

o Fenilalanina(FEN)

o Isoleucina (ILE)

o Leucina (LEU)

o Lisina (LIS)

o Metionina (MET)

o Treonina (TRE)

o Triptofano (TRI)

o Valina (VAL)

 Naturais

o Alanina (ALA)
o Ácido aspártico(ASP)

o Ácido glutâmico (GLU)

o Arginina (ARG)

o Asparagina (ASN)

o Cisteína (CIS)

o Glutamina (GLN)

o Glicina (GLI)

o Histidina (HIS)

o Prolina (PRO)

o Serina (SER)

o Tirosina (TIR)

A seqüência de aminoácidos em cadeias peptídicas determina a formação de dipeptídios, tripeptídios, etc.,


a partir de 4 aminoácidos se qualifica o polímero de polipeptídio. A disposição intercalada, repetitiva,
invertida dos 20 aminoácidos, em moléculas que podem chegar a mais de mil monômeros, é o que
justifica o número incalculável de proteínas diferentes na natureza. Às vezes, basta uma inversão na
posição entre dois aminoácidos, a ausência de um ou a presença de mais um, em qualquer ponto da
seqüência, para que já se tenha uma nova proteína, com propriedades diversas.

Algumas moléculas protéicas se mostram como finos e longos filamentos que são insolúveis em água.
Essas são as proteínas fibrosas como o colágeno e a fibrina. Na maioria dos casos, a molécula protéica é
formada por cadeias enroscadas como um novelo, assumindo aspecto globular. Estas participam das
estruturas celulares (na membrana plasmática, no colóide citoplasmático, na formação dos cromossomos
e genes, etc.) ou têm ação ativadora das reações químicas (enzimas).

Existem proteínas simples que são formadas apenas pelo encadeamento de aminoácidos, e proteínas
complexas, em cuja composição se encontra também um radical não protéico. São as glicoproteínas, as
lipoproteínas, as cromoproteínas e as nucleoproteínas.

As proteínas necessitam de temperaturas e pH específicos. Alterações muito grandes na temperatura ou


no pH podem inativar ou desnaturar as proteínas. Ao se tornar inativa ela deixa de realizar suas funções,
porém pode voltar ao normal se o meio se tornar propício. Ao se desnaturar ela perde a sua forma e
função características e não mais retorna à condição inicial.

As Enzimas
Enzimas são proteínas especiais que têm ação catalisadora (biocatalizadores orgânicos), estimulando ou
desencadeando reações químicas importantíssimas para a vida, que dificilmente se realizariam sem elas.
São sempre produzidas pelas células, mas podem evidenciar sua atividade intra ou extracelularmente.
Realizada a sua ação, a enzima permanece intacta. Ela acelera a reação, mas não participa dela. Assim,
uma mesma molécula de enzima pode atuar inúmeras vezes.

São características das enzimas:

 Atividade específica na relação enzima-substrato: São considerados substratos as substâncias


sobre as quais agem as enzimas. Cada enzima atua exclusivamente sobre determinado ou determinados
substratos, não tendo qualquer efeito sobre outros.

 Atividade reversível: A atividade enzimática pode ocorrer nos dois sentidos da reação (a+b=c ou
c=a+b).

 Intensidade de ação proporcional à temperatura: Dentro de certos limites, a intensidade de ação


da enzima aumenta ou diminui quando a temperatura se eleva ou abaixa. O ponto ótimo de ação das
enzimas varia de um organismo para outro. Variações muito grandes de temperatura levam à inativação
ou desnaturação da enzima.

 Intensidade de ação relacionada com o pH: Algumas enzimas só agem em meio ácido, outras
somente em meio alcalino. Mudanças no pH podem inativar ou desnaturar a enzima.

Os Anticorpos

Outro grupo importante de proteínas são os anticorpos.

Quando uma proteína estranha (antígeno) penetra em um organismo animal, ocorre a produção de uma
proteína de defesa chamada anticorpo. Eles são produzidos por células do sistema imunológico
(linfócitos).

Os anticorpos são específicos; determinado anticorpo age somente contra aquele antígeno particular que
induziu a sua formação.

Desde que um certo antígeno tenha penetrado uma primeira vez no organismo, provocando a fabricação
de anticorpos, o organismo guarda uma ‘lembrança’ da proteína invasora. Ocorrendo novas invasões, o
organismo se defende com os anticorpos formados. Diz-se que o organismo ficou imunizado.

Se a ação do antígeno for muito rápida, perigosa ou letal, a ciência recorre a vacinas e soros.
As vacinas vão induzir o organismo a produzir anticorpos contra determinado antígeno (imunização
ativa) enquanto os soros já contêm o anticorpo específico (imunização passiva).

AS VITAMINAS

São substâncias orgânicas especiais que atuam a nível celular como desencadeadores da atividade de
enzimas (coenzimas).

Elas são atuantes em quantidades mínimas na química da célula, com função exclusivamente reguladora.

São produzidas habitualmente nas estruturas das plantas e por alguns organismos unicelulares.

Os seres mais desenvolvidos necessitam obtê-las através da alimentação.

Algumas vitaminas são obtidas pelos animais na forma de provitamina, substância não ativa, precursora
das vitaminas propriamente ditas. Assim acontece com a vitamina A, que é encontrada como provitamina
A ou caroteno; e a vitamina D2 (calciferol), obtida de certos óleos vegetais na forma de ergosterol ou
provitamina D2. A falta de determinada vitamina no organismo humano causa distúrbios que caracterizam
uma avitaminose ou doença carencial. A melhor forma de se evitar as avitaminoses é consumir uma dieta
rica em frutos, verduras, cereais, leite e derivados, ovos e carnes.

As vitaminas se classificam em hidrossolúveis e lipossolúveis, conforme sejam solúveis em água ou


lipídios (óleos e gorduras).

São lipossolúveis as vitaminas A, D, E e K; as demais são hidrossolúveis.

As vitaminas hidrossolúveis dissolvem-se na água durante o processo de cozimento de verduras e


legumes, por isso, recomenda-se o aproveitamento do caldo resultante.

Vitamina A (axeroftol ou retinol)

 Pode ser encontrada no leite, na manteiga, na gema de ovos, nos óleos de fígado de bacalhau e
baleia, na cenoura, nas pimentas e outros vegetais amarelos, alaranjados e vermelhos.

 É termoestável, pois suporta temperaturas de até 100 0C.

 É importante nos processos de cicatrização e entra na composição da rodopsina ou púrpura visual,


substância formada na retina e necessária para o bom funcionamento da visão.

 A sua carência provoca dificuldade de adaptação da visão em locais pouco iluminados, o que é
conhecido como hemeralopia ou cegueira noturna. Também provoca a xeroftalmia, que é um processo de
ressecamento e ulceração da córnea transparente do olho, podendo levar à cegueira parcial ou total.
Vitamina B1 (tiamina ou aneurina)

 Encontrada no arroz e trigo integrais, na levedura de cerveja e em vegetais verdes folhosos


(couve, repolho, alface), fígado, ovos, soja, nozes, feijões, leite e derivados, frutas frescas, carne e peixes.

 Atua nos processos de oxidação da glicose e outros carboidratos.

 Sua carência provoca o beribéri, caracterizado por fraqueza e atrofia muscular, inflamação de
nervos periféricos (polineurite), absorção defeituosa de alimentos no intestino, falta de apetite (anorexia),
crescimento retardado, inchaços (edemas) e insuficiência cardíaca.

Vitamina B2 (riboflavina)

 Também é obtida de vegetais folhosos, de cereais, do leite e de frutos.

 Previne contra neurites.

 Sua carência provoca lesões na mucosa bucal (glossite) e rachaduras nos cantos dos lábios
(queilose).

Vitamina B12 (cianocobalamina e hidroxicobalamina)

 É encontrada na carne fresca, no fígado, nos rins e é produzida no intestino por alguns
microorganismos (leveduras do gênero Streptomyces).

 É essencial para o processo de maturação dos glóbulos vermelhos na medula óssea. Tem ação
antineurítica e antianêmica.

 Sua carência provoca a formação de hemácias imaturas, ocasionando a chamada anemia


perniciosa ou megaloblástica.

Vitamina PP (niacina ou nicotinamida)

 Pertence ao complexo B, sendo obtida das mesmas fontes das anteriores.

 Sua carência ocasiona a pelagra, distúrbio que provoca diarréia, dermatite (inflamação da pele) e
lesões nervosas que afetam o sistema nervoso central, levando à demência. É chamada doença dos três D:
dermatite, diarréia, demência.
Além dessas, fazem parte do Complexo B as vitaminas B6 (piridoxina), H (biotina) e P (rutina), assim
como o ácido fólico, o ácido pantotênico, a colina e o inositol.

Vitamina C (ácido ascórbico)

 Encontrada nos frutos cítricos (laranja, limão, tangerina), na acerola, no caju, no pimentão, na
goiaba e nas hortaliças em geral.

 Decompõe-se facilmente quando exposta às condições normais do meio ambiente.

 É essencial para a produção adequada de colágeno, participa do desenvolvimento do tecido


conjuntivo e é estimulante da produção de anticorpos pelo organismo. É por isso chamada de vitamina
antiifecciosa, sendo largamente usada no tratamento e prevenção dos estados gripais.

 Sua carência provoca o escorbuto, caracterizado por lesões da mucosa intestinal com hemorragias
digestivas, vermelhidão das gengivas que sangram facilmente e enfraquecimento dos dentes.

Vitamina E (tocoferol)

 Encontrada nas verduras, cereais (aveia, cevada, milho, trigo, arroz), leguminosas (feijão, ervilha,
soja), leite e seus derivados, ovos, etc.

 Age como estimulante da gametogênese, retarda o envelhecimento e regulariza a taxa de


colesterol.

Vitamina K (filoquinona)

 É encontrada em vegetais folhosos e no alho. Também é sintetizada naturalmente pela flora


bacteriana do nosso intestino delgado.

 É conhecida como anti-hemorrágica porque atua no mecanismo de formação da protrombina,


substância que entra no processo de coagulação sangüínea.

 Sua carência ocasiona um tempo maior para a coagulação do sangue, o que pode ser fatal em
alguns casos.

Vitamina D [calciferol (D2 – vegetal) e 7-deidrocolesterol ativado (D3 - animal)]

 Na forma de provitamina D2 (ergosterol), é encontrada nos óleos vegetais e de fígado de bacalhau


e baleia, leite e seus derivados, gema de ovos, fígado bovino, etc. Só se forma pela transformação das
provitaminas na pele, quando o indivíduo se expõe às radiações ultravioletas dos raios solares.
 Ela atua estimulando a absorção dos sais de cálcio nos intestinos, regulando a sua fixação nos
ossos e nos dentes.

 A carência de vitamina D implica no raquitismo, doença que se caracteriza pela formação


defeituosa dos ossos e dentes. Os ossos ficam moles e deformáveis, comprometendo o crescimento. Os
ossos da cabeça se alargam e os do tórax se deformam, originando o chamado ‘peito de pombo’
(curvatura óssea do tórax para fora), os ossos da perna se curvam para fora, a coluna vertebral se
apresenta com saliências anormais (rosário raquítico).

De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em:

• Células Procariontes
• Células Eucariontes

Células Procariontes

As células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das
eucariontes. A sua principal característica é a ausência de carioteca individualizando o núcleo celular,
pela ausência de alguns organelas e pelo pequeno tamanho que se acredita que se deve ao fato de não
possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação ou invaginação. Também possuem
DNA na forma de um anel não-associado a proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o
DNA se dispõe em filamentos espiralados e associados à histonas).

Estas células são desprovidas de mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi, retículo endoplasmático e
sobretudo cariomembrana o que faz com que o DNA fique disperso no citoplasma.

A este grupo pertencem seres unicelulares ou coloniais:

• Bactérias
• Cianofitas (algas cianofíceas, algas azuis ou ainda Cyanobacteria)
• PPLO ("pleuro-pneumonia like organisms") ou Micoplasmas

Células incompletas

As bactérias dos grupos das rickettsias e das clamídias são muito pequenas, sendo denominadas células
incompletas por não apresentarem capacidade de auto-duplicação independente da colaboração de outras
células, isto é, só proliferarem no interior de outras células completas, sendo, portanto, parasitas
intracelulares obrigatórios.

Diferente dos vírus por apresentarem:

• conjuntamente DNA e RNA;


• parte da máquina de síntese celular necessária para reproduzirem-se;
• uma membrana semipermeável, através da qual realizam as trocas com o meio envolvente.

Obs.: já foram encontrados vírus com DNA, adenovirus, e RNA, retrovírus, no entanto são raros, os vírus
que possuem DNA e RNA simultaneamente.
Células Eucariontes

As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são mais complexas que as
procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos
animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células.

É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das
células procariontes.

Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer
aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células,
mas é provável que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse
sido bem pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada à relação tamanho ×
funcionamento era necessário que crescesse.

Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou


invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente,
conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha do retículo
endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras estruturas
intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.

Quanto aos cloroplastos (e outros plastídeos) e mitocôndrias, atualmente há uma corrente de cientistas
que acreditam que a melhor teoria que explica a existência destes orgânulos é a Teoria da Endossimbiose,
segundo a qual um ser com uma célula maior possuía dentro de sí uma célula menor mas com melhores
características, fornecendo um refúgio à menor e esta a capacidade de fotossintetizar ou de sintetizar
proteínas com interesse para a outra.

Os niveis de organização das Células Eucariotas


Nesse grupo encontram-se:

• Células Vegetais (com cloroplastos e com parede celular; normalmente, apenas, um grande
vacúolo central)
• Células Animais (sem cloroplastos e sem parede celular; vários pequenos vacúolos)

Celula animal

A palavra célula foi usada pela 1° vez em 1665, pelo inglês Robert Hooke(1635-1703). Com um
microscópio muito simples ele observou pedaços de cortiça, e ele percebeu que ela era formada por
compartimentos vazios que ele chamou de células.

Célula animal é uma célula que se pode encontrar nos animais e que se distingue da célula vegetal pela
ausência de parede celular e de plastos.Possui flagelo, o que não é comum nas células vegetais.

• Célula Animal (sem cloroplastos e sem parede celular; vários pequenos vacúolos)

Metabolismo -Orgânulos:

1. Nucléolo: armazena carga genética


2. Núcleo celular: cromossomos do DNA
3. Ribossomos: faz a síntese de Proteínas
4. Vesículas
5. Ergastoplasma ou Retículo endoplasmático rugoso (RER): transporte de proteínas ( há
ribossomos grudados nele )
6. Complexo de Golgi armazena e libera as proteínas
7. Microtúbulos
8. Retículo Endoplasmático Liso: transporte de proteínas
9. Mitocôndrias Respiração
10. Vacúolo: existem em celula animal,porém são muito maiores na celula vegetal,serve como
reserva energética
11. Citoplasma
12. Lisossomas: digestão
13. Centríolos: divisão celular
A célula vegetal

A célula vegetal é semelhante à célula animal mas contém algumas peculiaridades como a parede
celular e os cloroplastos. Está dividida em: Componentes protoplasmáticos que são um composto de
organelas celulares e outras estruturas que sejam ativas no metabolismo celular. Inclui o núcleo, retículo
endoplasmático, citoplasma, ribossomos, complexo de Golgi, mitocôndrias, lisossomos e plastos e
componentes não protoplasmáticos são os resíduos do metabolismo celular ou substâncias de
armazenamento. Inclui vacúolos, parede celular e substâncias ergástricas.

Vacúolo

É uma cavidade delimitada por uma membrana (tonoplasto) e contém o suco celular que é composto de
substâncias ergástricas e algumas em células podem conter pigmentos como as flavonas e antocianinas.
Células jovens geralmente têm vários vacúolos pequenos que ao longo de seu desenvolvimento se fundem
em um mega vacúolo. Eles atuam na regulação osmótica expulsando água da célula ou podem se fundir
aos lisossomos e participar do processo de digestão intracelular. Origina-se do complexo de golgi.

Substâncias ergástricas

São substâncias de reserva ou resíduos, produtos, do metabolismo celular.

• Amido: são partículas sólidas com formas variadas, pode ser encontrado no cloroplasto ou no
leucoplasto. Formam grãos com muitas camadas centradas em um ponto chamado hilo.
• Proteína: as proteínas ergástricas são material de reserva e se apresentam no endosperma de
muitas sementes em forma de grãos de aleurona.
• Lipídios: pode ocorrer em forma de óleo ou gordura se for para armazenamento ou em forma de
terpenos que são produtos finais como óleos essenciais e resinas.
• Taninos: um grupo de compostos fenólicos que podem ficar em vários órgãos vegetais (se
acumulam no vacúolos) e podem impregnar a parede celular
Plasto

É originado do protoplastídeo e tem configurações diferentes, com várias especialidades: Cloroplastos,


são plastos de clorofila, responsável pela fotossíntese. Só são encontrados em células expostas à luz. É
formado por uma membrana externa e uma interna que sofre invaginações formando sacos empilhados,
os tilacóides. Alguns se dispõem uns sobre os outros formando uma pilha chamada granum (plural =
grana). A matriz interna é chamada de estroma e pode conter granululos de amido espalhados por ele.
São derivados dos cromoplastos. Cloroplastos possuem seu próprio DNA e ribossomos, são relativamente
independentes do resto da célula (principalmente do núcleo). Cromoplastos São plastos coloridos
(contém pigmentos) de estrutura irregular que dão origem aos cloroplastos. Seus principais pigmentos são
os carotenóides (coloração da cenoura) e xantofilas que dão coloração para flores e frutos. Leucoplastos
São incolores e servem para acumular substâncias diversas como proteínas, amidos e lipídios.
Dependendo da substância que acumulam, recebem nomes diferentes: oleoplastos, proteoplastos,
amiloplastos, etc.

As células são a menor unidade estrutural e funcional de um ser vivo, e podem ser procariotas ou
eucariotas. De forma genérica, todas elas possuem membrana plasmática, estrutura esta que dá forma,
protege e seleciona a entrada e saída de substâncias pela célula; citoplasma, região fluida na qual ocorre a
maioria dos processos metabólicos e produção de diversas substâncias; e material genético, onde estão
registradas instruções que controlam o funcionamento celular.

Células procarióticas são mais simples que as eucarióticas. Nestas, o DNA não está envolto por uma
membrana, não há núcleo definido pela carioteca (membrana nuclear) e podemos encontrar ribossomos
dispersos no citoplasma, organelas estas responsáveis pela síntese proteica. Moléculas circulantes de
DNA, os plasmídios, também podem ser encontradas. Externamente à membrana plasmática destas
células, há a parede celular. Indivíduos procarióticos são unicelulares, sendo estes: as bactérias,
cianofíceas, micoplasmas, rickéttsias e clamídias. Alguns destes indivíduos, como as cianofíceas,
apresentam pigmentos responsáveis pela fotossíntese.

Já as células eucarióticas, possuem maior tamanho e complexidade, a começar pelo núcleo


individualizado, envolvido pela carioteca. Seu citoplasma é interconectado por uma rede de tubos e canais
membranosos e é onde, além de ribossomos, também são encontradas mitocôndrias, retículo
endoplasmático granuloso e não granuloso, complexo golgiense, lisossomos, peroxissomos, centríolos,
dentre outras organelas. Exemplos de indivíduos eucariotas: animais, vegetais, fungos e protozoários.

A unidade básica da vida é a célula. Os organismos vivos são divididos em dois grupos com base na
sua estrutura celular.

Os dois grupos são conhecidos como procariotas e eucariotas. Os procariontes evoluíram 2000 milhões
anos antes da evolução dos eucariotos. Cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, nosso planeta foi formado.

Em seguida, cerca de 3,5 bilhões de anos atrás a primeira vida na Terra, as bactérias procarióticas
dominaram o planeta. Após uma série de muitos anos, cerca de 1,5 bilhões de anos atrás, uma evolução
de células nucleadas surgiram, conhecido como eucarióticas.

Animais, plantas, fungos, protozoários e algas, todos estão sob as células eucarióticas e bactérias são os
únicos organismos que são células procarióticas. As células procarióticas são menores que as células
eucarióticas.
A célula procariótica é muito mais simples em estrutura, em comparação com as células eucarióticas. As
células procarióticas têm uma relação superfície-volume, que ajuda os nutrientes de forma fácil e
rapidamente atingir qualquer parte interior da célula.

As células eucarióticas têm uma área limitada do volume, assim, o que torna muito difícil para que os
nutrientes prontamente difundam na parte interior das células.

Assim, a célula eucariota tem órgãos complexos que os ajuda a realizar o metabolismo e outras funções
importantes para a sobrevivência do organismo.

Embora, as células sejam diferentes em muitos aspectos, as principais semelhanças entre as células
procarióticas e eucarióticas são a sobrevivência do organismo e a realização de um mesmo processo de
vida. Há muitas outras semelhanças entre as células procariotas e eucariotas.

Existem muitos outros tipos de células em diferentes formas como os neurônios, células epiteliais, células
musculares, etc. Mas as células procariotas e eucariotas são as duas únicas estruturas celulares e tipos de
verdade.

Os seguintes pontos cobrirão as principais semelhanças entre as células procariotas e eucariotas.

* Procarióticas e células eucarióticas têm em comum o material genético, isto é, a presença de DNA
* Junto com o DNA, células procarióticas e eucarióticas têm em comum a presença de RNA
* Procarióticas e células eucarióticas, ambas têm uma membrana
* As semelhanças em células procariotas e eucariotas são vistas em suas estruturas químicas básicas.
Ambas são compostas de carboidratos, proteínas, ácidos nucléicos, minerais, gorduras e vitaminas
* Procarióticas e células eucarióticas têm em comum os ribossomos, que são as estruturas que compõem
as proteínas
* Procarióticas e células eucarióticas regulam o fluxo de nutrientes e matéria de resíduos que entra e sai
das células
* As células procarióticas e células eucarióticas tanto realizam o processo básico de vida, ou seja, a
fotossíntese e da reprodução.
* Procarióticas e células eucarióticas necessitam de fornecimento de energia para sobreviver
* As células procarióticas e células eucarióticas têm “nariz química” que os mantém atualizadas e cientes
de todas as reações que ocorrem dentro delas e no meio ambiente
* Procarióticas e células eucarióticas têm em comum um fluido, como matriz o chamado citoplasma que
enche as células
* As células procarióticas e células eucarióticas ambas têm um citoesqueleto dentro da célula para apoiá-
las
* As células procarióticas e células eucarióticas têm uma bicamada lipídica conhecida como a camada de
plasma que forma a fronteira entre o interior e o exterior da célula.

Membrana plasmática é uma película finíssima e muito frágil composta, principalmente, por
fosfolipídios e proteínas. Ela tem importantes funções na célula, e uma delas é isolar a célula do meio
externo. Seu tamanho é tão pequeno que se a célula fosse aumentada ao tamanho de uma laranja, a
membrana seria mais fina do que uma folha de papel de seda. Água, substâncias nutritivas e gás oxigênio
são capazes de entrar com facilidade através da membrana, que permite a saída de gás carbônico e de
resíduos produzidos dentro da célula.
• A membrana é capaz de atrair substâncias úteis
• e de dificultar a entrada de substâncias indesejáveis.
Exercendo assim um rigoroso controle no trânsito através das fronteiras da célula. É comum
compará-la a um "portão" por suas funções e a um saco plástico pela sua aparência.

http://orbita.starmedia.com/achouhp/biologia/celula_animal.htm

As membranas possuem de 6 a 9 nm de espessura. São flexíveis e fluídas. É formada de lipídios,


glicídios e protídios (que podem ser esféricos ou integrais).
• São permeáveis à água
• e impermeáveis a íons (Na, K, H,...) e à moléculas polares não carregadas (glicídios).
• São permeáveis à substâncias liposolúveis.
Os poros ou canais das membranas são "folhas" na membrana constituídas por proteínas ou por
moléculas lipídicas. Permitem a passagem de moléculas pequenas cujo diâmetro seja inferior ao diâmetro
do poro. Os poros têm diâmetro variável apresentando um valor médio de 0,8 nm. Esses canais podem ter
carga positiva, negativa ou serem destituídos de cargas. Os canais com carga positiva facilitam a
passagem de moléculas negativas e vice-versa.
• Davison-Danielli: dupla camada lipídica com extremidades hidrofóbicas voltadas para dentro e
extremidades hidrofílicas voltadas para proteínas globulares.
• Unitária de Robertson: idêntico ao anterior, com diferença que as proteínas estariam estendidas
sobre a membrana e que haviam proteínas que ocupavam espaços vazios entre lipídios.
• Mosaico Fluído (Singer e Nicholson): dupla camada lipídica com extremidades hidrofóbicas
voltadas para o interior e as hidrofílicas voltadas para o exterior. Participam da composição
proteínas (integrais ou esféricas) e glicídios ligados às proteínas (glicoproteínas) ou lipídios
(glicolipídios).
http://www.geocities.com/Athens/Academy/2966/disciplinas/biofisica/membrana.htm

Modelo de mosaico fluído proposto por Singer e Nicholson para a estrutura da membrana plasmática

http://www.elettra2000.it/scienza/immagini/membrana.jpg

Em 1960 os estudos sobre a membrana da célula ainda eram praticamente inexistentes, Os


cientistas a consideravam apenas uma espécie de pele simples e semipermeável de três camadas que
envolvia o citoplasma.
Outra razão para que a ignorassem era o fato de ela ser muito fina (sete milionésimos de milímetro
de espessura). Só pode ser vista por um microscópio eletrônico, criado depois da Segunda Guerra
Mundial. Portanto, antes de 1950, os cientistas nem tinham como confirmar sua existência. Pensavam
que o citoplasma se mantinha unido devido à sua consistência gelatinosa. Com os novos microscópios,
descobriram que todas as células vivas têm uma membrana e que ela é composta de três camadas. No
entanto, parecia ser uma estrutura tão simples que não chamou a atenção. Na verdade as três camadas
escondem uma imensa complexidade.
Os biólogos celulares descobriram as grandes habilidades da membrana celular estudando os
organismos mais primitivos do planeta: os procariontes.

[98 - página 91] - Bruce Lipton

A membrana que envolve as células delimita o espaço ocupado pelos constituintes da célula, sua
função principal é filtragem de substâncias requeridas pelo metabolismos celular. A permeabilidade
proposta pela membrana não é apenas de ordem mecânica pois podemos observar que:
• certas partículas de substâncias "grande" passam pela membrana
• e que outras de tamanho reduzido são rejeitadas.
A membrana possui grande capacidade seletiva possibilitando apenas a passagem de substâncias
"úteis", buscando sempre o equilíbrio de cargas elétricas e químicas. As membranas também possuem
diversas facetas e entre elas está na capacidade de desenvolver vilos, aumentando assim, sua superfície de
absorção.

Constituição da membrana
Formada por uma dupla camada de fosfolipídios (fosfato associado a lipídios), bem como por
proteínas espaçadas e que podem atravessar de um lado a outro da membrana. Algumas proteínas estão
associadas a glicídios, formando as glicoproteínas (associação de proteína com glicídios - açucares- protege
a célula sobre possíveis agressões, retém enzimas, constituindo o glicocálix), que controlam a entrada e a
saída de substâncias.
A membrana apresenta duas regiões distintas:
• uma polar (carregada eletricamente)
• e uma apolar (não apresenta nenhuma carga elétrica).
Propriedades e constituição química da membrana
A membrana plasmática é invisível ao microscópio óptico comum, porém sua presença já havia sido
proposta pelos citologistas muito antes do surgimento do microscópio eletrônico. Mesmo hoje ainda restam
ser esclarecidas muitas dúvidas a seu respeito.

Estrutura da membrana
Atualmente o modelo mais aceito é o MODELO DO MOSAICO FLUIDO proposto por Singer e
Nicholson. Segundo esse modelo, a membrana seria composta por duas camadas de fosfolipídios onde
estão depositadas as proteínas. Algumas dessas proteínas ficam aderidas à superfície da membrana,
enquanto outras estão totalmente mergulhadas entre os fosfolipídios; atravessando a membrana de lado a
lado. A flexibilidade da membrana é dada pelo movimento contínuo dos fosfolipídios; estes se deslocam
sem perder o contato uns com os outros.
As moléculas de proteínas também têm movimento, podendo se deslocar pela membrana, sem
direção.
Funções da membrana
• A membrana plasmática contém e delimita o espaço da célula,
• mantém condições adequadas para que ocorram as reações metabólicas necessárias.
• Ela seleciona o que entra e sai da célula,
• ajuda a manter o formato celular,
• ajuda a locomoção
• e muito mais.
As diferenciações da membrana plasmática
Em algumas células, a membrana plasmática mostra modificações ligadas a uma especialização de
função. Algumas dessas diferenciações são particularmente bem conhecidas nas células da superfície do
intestino.
• a) Microvilosidades - São dobras da membrana plasmática, na superfície da célula voltada para
a cavidade do intestino. Calcula-se que cada célula possui em média 2.500 microvilosidades.
Como conseqüência de sua existência, há um aumento apreciável da superfície da membrana em
contato com o alimento.
• b) Desmossomos - São regiões especializadas que ocorrem nas membranas adjacentes de duas
células vizinhas. São espécies de presilhas que aumentam a adesão entre uma célula e a outra.
• c) Interdigitações - Como os desmossomos também têm um papel importante na coesão de
células vizinhas.
http://www.consulteme.com.br/biologia/citologia/anatomia_celular.htm

Denominada também membrana plasmática ou citoplasmática, representa o limite da célula com o


exterior e constitui um lugar ativo de intercâmbios seletivos entre o ambiente exterior e o citoplasma. A
membrana plasmática é composta por um duplo estrato de lípidos e proteínas que, do exterior ao
interior se acham assim dispostos:
• um estrato (uma camada) ou capa protéica, em contato com o ambiente exterior,
• um estrato lipídico,
• e outro estrato protéico limitando com o citoplasma.
Os dois estratos protéicos, de 25 Å (Angstrõm) de diâmetro, são responsáveis pela elasticidade,
resistência e hidrofila da membrana plasmática. O estrato lípido de 30 Å de diâmetro constitui o
esqueleto principal. Em algumas células, a membrana plasmática apresenta, em correspondência a
própria superfície, uma série de modificações estruturais consideradas como estruturas especializadas da
porção livre ou da parede contígua em relação aos processos fisiológicos de absorção, secreção, etc.

http://www.corpohumano.hpg.ig.com.br/generalidades/celula/celula.html

A membrana plasmática cumpre uma vasta gama de funções.


• A primeira, do ponto de vista da própria célula é que ela dá individualidade a cada célula,
definindo meios intra e extra celular.
• Ela forma ambientes únicos e especializados, cuja composição e concentração molecular
são conseqüência de sua permeabilidade seletiva e dos diversos meios de comunicação com o
meio extracelular.
• Além de delimitar o ambiente celular, compartimentalizando moléculas, a membrana
plasmática representa o primeiro elo de contato entre os meios intra e extracelular, transduzindo
informações para o interior da célula e permitindo que ela responda a estímulos externos que
podem, inclusive, influenciar no cumprimento de suas funções biológicas.
• Também nas interações célula-célula e célula-matriz extracelular a membrana
plasmática participa de forma decisiva.
• É, por exemplo, através de componentes da membrana que células semelhantes podem se
reconhecer para, agrupando-se, formar tecidos.
A manutenção da individualidade celular, assim como o bom desempenho das outras funções da
membrana, requerem uma combinação particular de características estruturais da membrana plasmática:
• ao mesmo tempo que a membrana precisa formar um limite “estável”,
• ela precisa também ser dinâmica e flexível.
A combinação destas características é possível devido à sua composição química.

http://www.icb.ufmg.br/~biocelch/membrana/membrana.html

• A membrana plasmática apresenta uma propriedade típica: a permeabilidade seletiva.


• Todas as células possuem uma membrana plasmática, ou plasmalema, que separa o conteúdo
protoplasmático, ou meio intracelular, do meio ambiente. A existência e integridade dessa
estrutura são importantes, porque a membrana possibilita à célula manter a composição
intracelular diversa do meio ambiente;
• Sobre o mecanismo de transporte ativo, através da membrana celular, são feitas as seguintes
afirmações:
o I - Para que moléculas sejam transportadas a partir de uma solução mais
concentrada para uma menos concentrada, através da membrana celular, a célula deve
despender energia, e isto é denominado transporte ativo.
o II - Dentre as diferentes substâncias que são, com freqüência, transportadas
ativamente através da membrana celular estão:aminoácidos, íons sódio, íons potássio, íons
hidrogênio e vários monossacarídeos.
o III - O mecanismo básico envolvido no transporte ativo depende de
transportadores específicos, que reagem de maneira reversível com as substâncias
transportadas, sob a ação de enzimas e com consumo de energia.
http://www.feranet21.com.br/questoes/biologia/Citologia/memplas/memplas.htm

Diz a neurologista Candace Pert: cada mudança de humor é acompanhada por uma cachoeira de
"moléculas de emoção" - hormônios e neurotransmissores - que flui através do corpo, afetando todas as
células. Cada célula humana contém cerca de 1 milhão de receptores para receber essas substâncias
bioquímicas. Assim, quando estamos tristes, nosso fígado está triste, nossa pele está triste.
Membrana Plasmatica

O que é?

----A membrana celular ou a plasmalema é uma finíssima película que envolve o citoplasma de todas as
células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas. Ela divide o meio intra-celular e o meio extra
celular.

Qual é a função?

----

----Ela tem a função de manter o equilíbrio da quantidade de substancias dentro e fora da célula, assim a
membrana pode impedir ou permitir a entrada e a saída das substancia presente no interior da célula.

Como ela é constituída?

----

----A membrana é constituída fundamentalmente, por fosfolipídios e proteínas (e colesterol nos animais),
por isso se diz que tem uma constituição lipoproteica. Com base na constituição foi criado o modelo de
mosaico fluído proposto por Singer e Nicholson.

O modelo Mosaico fluido?

----O modelo Mosaico fluido é diz que a membrana plasmática é formada por uma dupla camada de
fosfolipídica organizada de modo a que as cabeças hidrofílicas (gostam de água) fiquem viradas para o
lado exterior da membrana e as caudas hidrofóbicas (não gostam de água) para o interior. Esses
fosfolipídios se deslocam continuamente, mas sem perder o contato. Neste estão aderidos proteínas
algumas superficialmente, outras atravessam a toda a membrana.

Funções
Fosfolipídios - Os fosfolipídios têm por função manter o citoplasma, e todo o interior da célula,
impenetrável para as substancias que não são desejadas. Graças a sua estrutura formada por duas parte
umas hidrofílicas e umas hidrofóbicas, ela se mantém sempre em movimento, assim sempre se mantém
completa, e de fácil corregibilidade ou cicatrização.

Proteínas - Têm duas funções principais, a primeira é o transporte de substancias de dentro para fora da
célula e vice-versa, a outra função é de percepção de substancias. Fora da célula.

Transportes - A célula realiza dois tipos de transporte: o passivo (que inclui a difusão e a osmose) e
ativo que gasta energia no transporte de substancias e determinadas.

Transportes passivos

Difusão simples - É nada além do que a troca de substâncias, pelo gradiente de concentração, entre o
meio interno externo da célula. Isto é, as moléculas de certa substância atravessam da região externa para
interna ou o oposto, para que haja a mesma concentração desta substância em ambos os meios. Por meio
desse processo que o oxigênio e o gás carbônico entram e saem da célula.

Osmose - É uma espécie de difusão que só ocorre com água, a diferença é que na osmose, se uma célula
for colocada em um recipiente com água pura, a água que está contida fora da célula se moverá para a
área interna. Se a célula for colocada numa solução com mais soluto ( menor concentração de água) a
água no interior da célula se movera para a parte externa. Mas no caso um, a célula não chegaria a
explodir graças a pressão osmótico e ela é proporcional á concentração da solução.

----

Podemos classificar três formas de concentração:

1- Hipertônica - quando a célula (ou substancia) ganha à água de outras substâncias, aumentando a
pressão osmótica.

2- hipotônica - quando a célula (ou substância) perde a água em relação a outras substâncias, diminuindo
a pressão osmótica.

3 - Isotônico - Quando a pressão osmótica de duas soluções e a mesma, uma em relação à outra.

Difusão facilitada - É quando as moléculas das substâncias atravessam a membrana através da proteína,
esse tipo de transportes ocorre com a glicose e com íons, por causa da sua carga tem dificuldade de
atravessar as camadas lipídicas.

Transporte ativo

----O transporte ativo oposto ao passivo, as substância vão do lugar onde estavam menos concentradas
para aonde está mais concentrada, e acontece o gasto da energia, este transporte ocorre através de
proteínas especiais que mudam de forma para permitir a entrada e a saída das substâncias. Está mudança
gasta energia, esta é obtida através de moléculas obtidas pela respiração celular à adenosina trifosfato
(ATP), Assim a ATP-ases (enzimas que "quebram" as moléculas de ATP) faz seu papel, transformam
ATP em ADP (adenosina disfosfato), liberando energia para esse processo.

Exemplos de transporte ativo


Bomba de sódio e potássio - A concentração de sódio (Na+) é maior fora da célula e a de potássio (K+) é
maior dentro. Ao contrario da difusão eles não se igualam, sempre sai moléculas de sódio e entra
moléculas de potássio.

Endocitose e exocitose

---- Moléculas orgânicas maiores não atravessam a membrana elas entram e saem da célula pelos citados
processos acima. O processo de entrada dessas partículas na célula é chamado de endocitose. O processo
de saída dessas partículas recebe o nome de exorcitose (ou clasmotose).

Existem dois tipos de endocitose:

1º fogocitose - a célula "come" partículas insolúveis, neste processo a célula realiza o movimento
psedopode , ou seja . falsos pés que envolvem a partícula até que a mesma já esteja no citoplasma. Para
os protozoários, por exemplo, esse processo é a sua forma de alimentação. No nosso organismo este
serve para destruir corpos estranhos.

2º Pinocitose - esse processo ingere líquido, de forma mais simples, chamada invaginação da membrana,
o seja, a membrana afunda envolvendo a substância depois a membrana estrangula-se na ponta,
formando assim uma vesícula no citoplasma.

Exocitose - é o inverso, é a eliminação das substancias através das vesículas que migram do citoplasma
para a membrana onde se integram liberando o dejeto ou substância.

Membrana Plasmática, Transportes e Modificações

Membrana Plasmática:
Possui constituição lipoprotéica (lipídios e proteínas) e permeabilidade seletiva (algumas substâncias
atravessam mais facilmente). O modelo da membrana é conhecido como "mosaico-fluido" (o lipídio
constitui o fluido e as proteínas são moléculas grandes e espaçadas).

Transportes Através da Membrana:


A) Transporte Passivo: não ocorre gasto de energia.
Difusão: passagem de soluto de um meio mais concentrado (hipertônico) para um menos concentrado
(hipotônico). (Além do soluto, a difusão também envolve uma pequena quantidade de solvente que
facilita o transporte.)

Osmose: passagem de solvente de um meio menos concentrado para um mais concentrado.

Difusão Facilitada: é uma difusão com auxílio de um carregador. Ex: para a glicose entrar nas células
do fígado, ela usa como carregador a insulina.

B) Transporte Ativo: ocorre consumo de ATP (energia); é sempre contra o gradiente de concentração (a
substância passa do meio menos concentrado para o mais concentrado). Ex.: bomba de sódio e potássio.
C) Transporte em Bloco:
Endocitoses: processos de entrada de substâncias na célula. Ex: fagocitose (englobamento de
partículas sólidas) e pinocitose (para partículas líquidas).

Exocitoses: processos de eliminação de substâncias pelas células. Ex: clasmocitose (eliminação dos
resíduos do material ingerido pelas endocitoses).
Modificações da Membrana:
Microvilosidades: expansões da membrana para aumentar a superfície de absorção. Ex: células do
intestino.

Interdigitações: expansões da membrana para aumentar a adesão entre células de um tecido.

Desmossomos: diferenciações morfológicas para aumentar a aderência entre células que não se tocam.

Glicocálix: concentração de glicídios e glicoproteínas na superfície externa da membrana. Uma de


suas funções é o reconhecimento celular (histocompatibilidade celular).

Membrana plasmática

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Diagrama de uma membrana plasmática (clique para ampliar).

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A membrana celular, também conhecida por plasmalema, é a estrutura que delimita todas as células
vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas. Ela estabelece a fronteira entre o meio intra-celular, o
citoplasma, e o meio extracelular, que pode ser a matriz dos diversos tecidos.

Aparece em eletromicrografias como duas linhas escuras separadas por uma faixa central clara, com uma
espessura de 7 a 10 nm. Esta estrutura trilaminar encontra-se em todas as membranas encontradas nas
células, sendo por isso chamada de unidade de membrana ou membrana unitária.

A membrana celular não é estanque, mas uma “porta” seletiva que a célula usa para captar os elementos
do meio exterior que lhe são necessários para o seu metabolismo e para libertar as substâncias que a
célula produz e que devem ser enviadas para o exterior (sejam elas produtos de excreção, das quais deve
se libertar, ou secreções que a célula utiliza para várias funções relacionadas com o meio).
Índice

[esconder]

• 1 Composição Química
o 1.1 Açúcares
o 1.2 Lipídios
o 1.3 Proteínas
• 2 Principais características da membrana celular
• 3 Transporte através das membranas
o 3.1 Transporte passivo
o 3.2 Transporte ativo

• 4 Referências bibliográficas

[editar] Composição Química

[editar] Açúcares

Todas as membranas plasmáticas celulares são constituídas predominantemente por fosfolipídeos e


proteínas em proporções variáveis e uma pequena fração de açúcares, na forma de oligossacarídeos.

Exteriormente, na grande maioria das células animais, a membrana plasmática apresenta uma camada rica
em glicídeos: o glicocálix ou glicocálice.

Entre outros papeis, o glicocálix tem a função de reconhecimento químico da célula para seu exterior e
tem também função protetora, impedindo que alguns tipos de vírus ou bactérias se anexem à célula.

[editar] Lipídios

Os lipídios presentes nas membranas celulares pertencem predominantemente ao grupo dos fosfolipídeos.
Estas moléculas são formadas pela união de três grupos de moléculas menores: um álcool, geralmente o
glicerol, duas moléculas de ácidos graxos e um grupo fosfato, que pode conter ou não uma segunda
molécula de álcool.

A estrutura das membranas deve-se primariamente a essa camada dupla de fosfolipídios. Esses lipídios
são moléculas longas com uma extremidade hidrofílica (tem afinidade com a água) e a cadeia hidrofóbica
(não tem afinidade com a água). O grupo fosfato está situado nas lâminas externas da estrutura trilaminar.
A parte situada entre as lâminas fosfatadas é composta pelas cadeias hidrofóbicas.

As membranas animais possuem ainda o colesterol, e as células vegetais possuem outros esteróis,
importantes para o controle da fluidez das membranas. Em certa temperatura, quanto maior a
concentração de esteróis, menos fluida será a membrana. As células procariontes, salvo algumas
exceções, não possuem esteróis.

[editar] Proteínas

As proteínas são os principais componentes funcionais das membranas celulares.

A maioria das proteínas da membrana celular está mergulhada na camada dupla do fosfolipídios,
interrompendo sua continuidade, são as proteínas integrais. Outras, as proteínas periféricas, estão
aderentes às extremidades de proteínas integrais. Algumas proteínas atuam no transporte de substâncias
para dentro ou para fora da célula. Entre estas, encontram-se glicoproteínas (proteínas ligadas a
carboidratos).
Algumas destas proteínas formam conexões, os fibronexos, entre o citoplasma e macromoléculas da
matriz extracelular.

Os grupos sangüíneos A-B-O, M-N e Rh, bem como fatores HLA, são antígenos da superfície externa da
membrana.

[editar] Principais características da membrana celular

A membrana celular é responsável pela manutenção de uma substancia do meio intracelular, que é
diferente do meio extracelular e pela recepção de nutrientes e sinais químicos do meio extracelular. Para o
funcionamento normal e regular das células, deve haver a seleção das substâncias que entram e o
impedimento da entrada de partículas indesejáveis, ou ainda, a eliminação das que se encontram no
citoplasma. Por ser o componente celular mais externo e possuir receptores específicos, a membrana tem
a capacidade de reconhecer outras células e diversos tipos de moléculas, como hormônios.

As membranas celulares possuem mecanismos de adesão, de vedação do espaço intercelular e de


comunicação entre as células. Os microvilos ou microvilosidades são muito freqüentes e aumentam a
superfície celular.

Não confundir a membrana celular com a parede celular (das células vegetais, por exemplo), que tem uma
função principalmente de proteção mecânica da célula. Devido à membrana citoplasmática não ser muito
forte, as plantas possuem a parede celular, que é mais resistente.

A membrana celular é uma camada fina e altamente estruturada de moléculas de lípidos e proteínas,
organizadas de forma a manter o potencial eléctrico da célula e a controlar o que entra e sai da célula
(permeabilidade selectiva da membrana). Sua estrutura só vagamente pode ser verificada com um
microscópio de transmissão electrônica. Muitas vezes, esta membrana contém proteínas receptoras de
moléculas específicas, os Receptores de membrana, que servem para regular o comportamento da célula
e, nos organismos multicelulares, a sua organização em tecidos (ou em colónias).

Por outro lado, a membrana celular não é, nem um corpo rígido, nem homogêneo – é muitas vezes
descrita como um fluido bidimensional e tem a capacidade de mudar de forma e invaginar-se para o
interior da célula, formando alguns dos seus organelos.

A matriz fosfolipídica da membrana foi pela primeira vez postulada em 1825 por Gorter e Grendal; no
entanto, só em 1895, Charles Overton deu força a esta teoria, tendo observado que a membrana celular
apenas deixava passar algumas substâncias, todas lipossolúveis.

[editar] Transporte através das membranas

Mesmo nas membranas não biológicas, como as de plástico ou celulose, há moléculas que as conseguem
atravessar, em determinadas condições. Dependendo das propriedades da membrana e das moléculas (ou
átomos ou íons) em presença, o transporte através das membranas classifica-se em:

• Transporte passivo – quando não envolve o consumo de energia do sistema, sendo utilizada
apenas a energia cinética das moléculas; a movimentação dá-se a favor do gradiente de
concentração.
• Transporte ativo – quando o transporte das moléculas envolve a utilização de energia pelo
sistema; no caso da célula viva, a energia utilizada é na forma de Adenosina tri-fosfato (ATP); a
movimentação das substâncias dá-se contra o gradiente de concentração.

O transporte através das membranas pode ainda ser classificado em mediado, envolve permeases
(transporte ativo e difusão facilitada), e não-mediado (difusão directa).
[editar] Transporte passivo

O interior das células – o citoplasma – é basicamente uma solução aquosa de sais e substâncias orgânicas.
O transporte passivo de substâncias na célula pode ser realizado através de difusão ou por osmose.

A difusão se dá quando a concentração interna de certa substância é menor que a externa, e as particulas
tendem a entrar na célula. Quando a concentração interna é maior, as substâncias tendem a sair. A difusão
pode ser auxiliada por enzimas permeases sendo classificada Difusão facilitada. Quando não há ação de
enzimas, é chamada difusão simples

Quando a concentração externa de substâncias é maior que a interna, parte do líquido citoplasmático
tende a sair fazendo com que a célula murche - plasmólise. Quando a concentração interna é maior, o
líquido do meio externo tende a entrar na célula, dilatando-a - Turgência, entretanto existe ainda a
situação em que a célula murcha e depois por motivos externos volta a obter sua quantidade normal de
água,então esse fato é chamado de Deplasmolise, ou seja, uma plasmolise inversa. Neste caso, se a
diferença de concentração for muito grande, pode acontecer que a célula estoure. As células que possuem
vacúolos são mais resistentes à diferença de concentração, pois estas organelas, além de outras funções,
agem retendo líquido.

[editar] Transporte ativo

O transporte ativo através da membrana celular é primariamente realizado pelas enzimas ATPases, como
a importante bomba de sódio e potássio, que tem função de manter o potencial eletroquímico das células.

Muitas células possuem uma ATPase do cálcio que opera as concentrações intracelulares baixas de cálcio
e controla a concentração normal (ou de reserva) deste importante mensageiro secundário. Uma outra
enzima actua quando a concentração de cálcio sobe demasiadamente. Isto mostra que um íon pode ser
transportado por diferentes enzimas, que não se encontram permanentemente ativas.

Há ainda dois processos em que, não apenas moléculas específicas, mas a própria estrutura da membrana
celular é envolvida no transporte de matéria (principalmente de grandes moléculas) para dentro e para
fora da célula:

• endocitose – em que a membrana celular envolve partículas ou fluido do exterior - fagocitose ou


pinocitose - e a transporta para dentro, na forma duma vesícula; e
• exocitose – em que uma vesícula contendo material que deve ser expelido se une à membrana
celular, que depois expele o seu conteúdo.

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