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"Transformada o mundo…
…uma pessoa por vez".
Esta apostila tem o objetivo de iniciar seus estudos no mundo da hipnose. Trata-se de
um breve resuma da sua história e algumas palavras importantes para que todos os
alunos estejam alinhados no primeiro dia de aula e, com isso, ganhamos tempo para
nos aprofundarmos em todos os assuntos que serão abordados durante nosso curso.
Não é necessário imprimir este material, pois no primeiro dia de curso você receberá a
apostila teórica. Material exclusivo, desenvolvido por Douglas Assis e Thiago de Paula
que servirá como base para seus estudos, durante e após o curso presencial.
Bons estudos!
Todas as informações contidas neste documento são restritas ao uso apenas por quem realizou o
curso presencial de Hipnose Aplicada oferecida por O Hipnotista. Fica vetado a reprodução e/
ou vinculação destas informações por qualquer meios ou fins.
Entretanto, aos poucos, a sociedade começa a se acostumar com a idéia de que hipnose
não é para-normalidade; o que era privilégio de poucos, a cada dia torna-se mais acessível
o aprimoramento e o desenvolvimento de novas técnicas e métodos de hipnose clínica que
possibilitarão dentro dos próximos anos, melhor a qualidade da vida aos seres humanos.
Nessa introdução daremos um passeio pelas características principais dessa ciência, eluci-
dando alguns pontos fundamentais para sua compreensão. Durante o curso, aprenderá,
com detalhes, todas as ferramentas para trabalhar a mente humana, solucionando em de-
finitivo, questões que até hoje a medicina e a psicologia convencional ainda não encontra-
ram as respostas bem como utilizar a hipnose como entretenimento, sempre mantendo o
devido respeito e cuidado com todos envolvidos neste processo.
A hipnose no dia-a-dia
Ainda, quando estamos ouvindo com entusiasmo uma música de nossa preferência, per-
manecemos sem analisar criticamente a afinação do cantor ou a performance da orquestra.
Essencialmente, concentramos a nossa atenção no som musical, permitindo que a música
entre em nossa mente e em nosso corpo, e até podemos ser hipnotizados pela música, a
qual pode nos fazer recordar de um acontecimento passado, ocorrendo uma relembrança
ou mesmo revivificação.
Por fim, quando estamos dirigindo e nossos pensamentos vagueiam quando ao perceber,
percorremos um grande trajeto sem nem ao menos termos consciência disso. Como se es-
tivéssemos viajado para longe enquanto nosso corpo continuava dirigindo. Durante o
período em que estimamos com nossos pensamentos em outro local que não o veículo, es-
tamos em transe hipnótico. No entanto, continuamos feriando o veículo, dando a seta,
repetindo as placas e os sinais de transito, passamos as marchas, etc. Isso acontece porque
nosso inconsciente nos proteje todo o tempo e mesmo em transe ele cuida para que pos-
samos chegar em segurança no nosso destino.
Como resultado desse episódio Maria Thereza teve uma recaída, perdeu novamente a vi-
são e Mesmer foi convidado a encerrar sua prática médica ou deixar Viena. Mesmer foi
para Paris e, em fevereiro de 1778, instalou o consultório na Place Vendôme e lá idealizou
um aparelho denominado “Baquet” (tina). O “Baquet” era uma caixa de madeira circular,
cheia de limalha de ferro. Sobre a limalha estavam garrafas com água “magnetizada”, que
se comunicavam entre si. Do interior da caixa saíam hastes de ferro móveis as quais os do-
entes aplicavam sobre a parte doente do corpo. Ao redor desse aparelho reuniam-se ao
Em 1784 seus adversários persuadiram o rei Luís XVI a nomear uma comissão constituída
por cinco membros da Academia de Ciências, quatro membros da Faculdade de Medicina
e cinco membros da Sociedade Real de Medicina da França, para analisar os trabalhos de
Mesmer. Essa comissão concluiu unanimemente que as curas eram decorrentes da imagi-
nação e da imitação. A comissão concluiu que a imaginação sem magnetização produzia
as convulsões, e que o magnetismo sem imaginação nada produzia. Como a imaginação
não era aceita pelos estudos científicos da época, o magnetismo foi considerado sem valor
para ser comentado ou uma fraude produzida por um charlatão. Um dos participantes da
comissão, o eminente botânico Antoine Laurent de Jussieu, escreveu que os efeitos positi-
vos do magnetismo não haviam sido considerados e achou que a estimulação da imagina-
ção poderia ser terapêutica.14 Um colega de Mesmer chamado Charles d’Eslon reagiu
contra o relatório da comissão afirmando que a imaginação desempenha o maior papel
nos efeitos do mesmerismo, e que as forças da imaginação poderiam ser um agente real
responsável pela eficácia do magnetismo animal.
Com o resultado da comissão, a popularidade de Mesmer caiu bastante e ele partiu para a
Inglaterra, depois para a Alemanha, voltando a Paris em 1801. Em 1803 foi para Frauen-
feld perto do lago Constança na Suíça. Em 5 de março de 1815 ele morre em Meersburg na
Suíça.
Braid estava inclinado a juntar-se àqueles que consideravam o magnetismo animal como
sendo um sistema de cooperação secreta ilegal e prejudicial ou uma ilusão, ou de imagi-
nação exaltada, simpatia ou imitação. Ele foi assistir pela primeira vez às demonstrações
de Lafontaine no dia 13 de novembro de 1841 e saiu com a mesma impressão que entrou.
Contudo, assistiu a uma segunda demonstração seis dias depois e o fato de o indivíduo
não poder abrir as pálpebras lhe chamou a atenção. Braid achou que aí estava a causa do
fenômeno, e ao voltar para casa fez experiências com a sua esposa, um amigo e um criado.
Pediu para que olhassem fixamente um determinado ponto brilhante até que seus olhos se
entregassem extenuados ao repouso. A partir desse momento teve em suas mãos essas
pessoas “magnetizadas”.
As primeiras conclusões de James Braid foram: (a) o fenômeno do mesmerismo era pura-
mente subjetivo e não dependia de qualquer poder mágico, de nenhuma influência astral,
de qualquer fluido mineral ou animal, nem sequer de qualquer influência da pessoa do
operador; (b) esses fenômenos deviam-se exclusivamente à natureza física, mecânica e
funcional, produzindo alterações nos órgãos dos sentidos, especialmente na visão, levan-
do a um esgotamento do centro visual pela estimulação continuada e monótona; (c) intro-
duziu o método de indução da fixação do olhar, que ainda hoje pode ser utilizado, com ou
sem modificações.
Em 1843 Braid publica Neurypnology or the rationale of nervous sleep no qual aparece a
primeira terminologia sobre o hipnotismo. Ele achava que o fenômeno era devido a um
tipo de sono nervoso e por isto aplicou a palavra “Hipnose”. Muito embora com James
Braid a palavra hipnotismo tenha ficado consagrada, foi o francês Etienne Felix d’Henin
de Cuvillers, que aplicou 20 anos antes o prefixo hypn- para uma variedade de palavras
descritivas do processo de Mesmer.
Mais tarde, Braid percebeu que a indução da hipnose dependia da contribuição pessoal do
paciente, da sua concentração mental numa idéia ou numa vontade, ou seja, dependia do
domínio de sua atenção. E ainda Braid afirmava que uma vez obtida a hipnose poder-se-ia
facilmente plantar idéias e vontades no cérebro do paciente. A anestesia obtida sob hipno-
se era devida a uma inibição de uma parte do cérebro do paciente. Braid também achava
que existiam acentuadas diferenças no grau suscetibilidade de diferentes indivíduos à in-
fluência hipnótica, muitos tornando-se rápida e intensamente afetados e outros lenta e
discretamente afetados.
Em 1891 a Associação Médica Britânica designou uma comissão para investigar a natureza
do fenômeno hipnótico, seu valor como agente terapêutico e suas indicações. O relatório
da comissão foi apresentado em 1892, destacando: (a) estavam convencidos dos fenôme-
nos hipnóticos; (b) o termo, hipnotismo, não traduz bem a natureza do fenômeno, já que
este é diferente do sono fisiológico; (c) a hipnose é um eficaz agente terapêutico no alívio
de dores, no tratamento da embriaguez e na possibilidade de realização de atos cirúrgicos;
(d) a hipnose deve ser usada exclusivamente por médicos para fins terapêuticos, somente
em pacientes do sexo masculino e quando em mulheres, apenas na presença de familiares
ou de pessoas do mesmo sexo; (e) condena veementemente quaisquer exibições recreati-
vas, populares e teatrais de hipnotismo.
A hipnoterapia ericksoniana tem como característica essencial não o transe formal, que
pode ou não ser empregado, mas sim um sistema interpessoal de comunicação focalizado
unicamente nos indivíduos envolvidos e objetivando primariamente descobrir capacida-
des inconscientes de respostas. A hipnose como um processo é mais qualitativamente si-
milar as outras experiências subjetivas, como o amor que pode variar de uma pessoa para
a outra. A abordagem ericksoniana começa com a concepção de como promover a influên-
cia interpessoal, vindo da prática para a teoria. É usada a comunicação hipnótica como
uma estratégia para alcançar objetivos. O grau de sugestões indiretas utilizado na condu-
Esta foi uma rápida apresentado simplificada dos principais nomes que contribuíram para
a evoluir da hipnose, principalmente a hipnose no contexto clinico. O conhecimento da
história da hipnose não é necessário para seu aprendizado mas aconselhamos profunda-
mente o estudo destas informações (e outros estudos indicados no final deste documento),
para entender a evolução da hipnose e de suas técnicas, tornando sua prática algo muito
mais embasado e consciente por parte do hipnotista.
Em muitos casos existem conceitos controversos, pontos de vista diferentes para o mesmo
termo ou palavra, porem, vamos apresentar aqui as definições e conceitos da mesma linha
de estudos que serão defendidas e explicadas durante o curso Hipnose Aplicada, para
facilitar o entendimento e a compreensão do contento ensinado.
Hipnotizado: A pessoa que vai entrar em transe para tratamento ou para participar de al-
gum espetáculo de hipnose.
Indução: Qualquer tipo de procedimento aplicado com a intenção de levar uma pessoa ao
estado hipnótico ou transe. Veremos verias técnicas de indução durante o curso.
Âncora ou ancoragem: Criar uma âncora durante a hipnose significa associar dois ou mais
elementos.
Ex1: Ancorar o transe à voz do hipnotista - Criar uma situação onde mesmo que conscien-
temente o hipnotizado se desligue completamente, sua mente inconsciente vai continuar
ouvindo a voz do hipnotista. Ao mesmo tempo associa o som da voz do hipnotista ao es-
tado de relaxamento profundo, garantindo que enquanto o hipnotizado escute sua voz ele
permanecerá em transe.
- Sempre que você tocar em seu ombro conforme faço agora, sentirá esta mesma alegria
intensa tomando conta de você…
Ex1: Criar um gatilho para motivação - Sugestionar que uma determinada ação vai gerar
inconscientemente sentimentos de motivação.
- Todas as vezes que você tomar banho, ao sentir a água tocando sua pele, sinta muita en-
ergia, motivação e vontade de viver a vida com alegria!
- Todas as vezes que estiver em seu veículo para dirigir, toda a sua atenção e concentrarão
ficam apenas e somente no transito…
- Todas as vezes que passar seu perfume sinta sua auto-estima aumentar…
Ex2: Criar um gatilho para controlar ansiedade - Sugestionar que uma determinada ação
vai gerar calma, tranquilidade, coerência cardíaca…
- Todas as vezes que beber um copo com água, sinta os batimentos do seu coração suaves
e espaçados…
Mente Inconsciente: É a parte do seu cérebro que é responsável pelos seus sentimentos.
Ela domina o seu corpo e por isso é ela que faz você fazer determinadas coisas que as ve-
zes você não queria fazer, ou seja, que a sua mente consciente acha que é ruim pra você.
Quando você dirige um carro, você dirige inconscientemente. Você não fica pensando;
bom primeiro eu piso na embreagem, boto em ponto morto, viro a chave e aí eu acelero.
Você faz inconscientemente e pensando em outra coisa como onde vai, o que vai fazer
quando chegar, etc... Assim funciona a mente de uma mulher (e a sua também claro) ao
negar ou aceitar um beijo de um desconhecido. Você precisa atingir essa parte do cérebro
dela e distrair a mente consciente para outra coisa menos sua beleza ou suas intenções.
Estrutura do curso:
O curso Hipnose Aplicada é realizado em dois dias conforme orientação já enviada. O iní-
cio se dá sempre as 08:00 finalizando às 20:00 com intervalos para almoço e lanche. Pedi-
mos a pontualidade de todos para que ninguém fique prejudicado. Prezamos o tempo e o
dinheiro de todos e nossa intenção ;e passar a maior quantidade de informações possível.
- O que é Hipnose;
- Presença, intensão e visualização: Transforme sua mente em seu aliado;
- Como colocar qualquer pessoa, em qualquer lugar em transe;
- Aprofundar e estabilizar o transe hipnótico;
- Fascinação: O poder do olhar;
- Rapport: Criando empatia em segundos;
- Aplicação da Hipnose em Rua e Palco;
- Ambiente Clínico;
- Mais de 10 tratamentos com hipnose;
Além de todo este conteúdo você vai vivenciar o poder das terapias com hipnose e poderá
transformar sua vida sem expor seus problemas em grupo. Uma experiência única!
Instrutores:
Douglas Assis
Mágico Profissional há mais de 5 anos e membro atuante
da AMI – Academia Mineira de Ilusionismo, Douglas
Assis encontrou na Hipnose uma maneira de encantar
seu público e principalmente promover mudanças bené-
ficas na vida das pessoas.
Formações adicionais:
• Hipnose Clássica – Professor Adam
• Hipnose Clínica – Rafael Santos
• Hipnose Energética – Fernando Liberal
• PNL - Marcelo Nogueira
• Magnetismo - Fernando Liberal
• Induções rápidas e Instantâneas – Fernando Liberal
• Advanced Walkup Street Hypnosis – Igor Ledochowsky
• Weekend Hypnosis Workshop – Jefrey Sthephens
• Manchurian Aproach – Anthony Jacquin
Todas as diferentes experiências de vida que Thiago de Paula teve em sua trajetória estão
sendo aplicadas neste novo projeto: O Hipnotista. Utilizando a hipnose de palco, hipnose
clínica, música, conceitos de psicologia e comunicação Thiago desenvolveu ferramentas
para transformar pessoas.
Formações adicionais:
• Curso prático em Hipnose Condicionativa – Luiz Carlos Crozera
• Curso Avançado de Hipnose Ericksoniana – Sofia Bauer
• Curso de Hipnose Instantânea e Rápida – Fernando Liberal
• Atualização em Hipnose Instantânea e Rápida – Fernando Liberal
• Curso de Formação em Hipnose Clínica – Rafael Santos
• Curso presencial de hipnose clássica – Professor Adam
• Curso Presencial de Magnetismo - Fernando Liberal
• Curso Presencial PNL - Marcelo Nogueira
• Curso “Advanced Walkup Street Hypnosis” – Igor Ledochowski
• Curso “The Manchurian Approach” – Anthony Jacquin
• Curso “Weekend Hypnosis Workshop” – Jeffrey Stephens
Contatos:
Website: www.ohipnotista.com.br
E-mail: contato@ohipnotista.com.br
Telefone/ WhatsApp: 31 99587-7574 / 31 98631-0929