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Introdução à Hipnose

Um breve resumo histórico e conceitual de intro-


dução ao curso de "Hipnose Aplicada".
O Hipnotista® - 2017


"Transformada o mundo…
…uma pessoa por vez".

INTRODUÇÃO À HIPNOSE - O HIPNOTISTA 1


Boas-Vindas

Esta apostila tem o objetivo de iniciar seus estudos no mundo da hipnose. Trata-se de
um breve resuma da sua história e algumas palavras importantes para que todos os
alunos estejam alinhados no primeiro dia de aula e, com isso, ganhamos tempo para
nos aprofundarmos em todos os assuntos que serão abordados durante nosso curso.

Não é necessário imprimir este material, pois no primeiro dia de curso você receberá a
apostila teórica. Material exclusivo, desenvolvido por Douglas Assis e Thiago de Paula
que servirá como base para seus estudos, durante e após o curso presencial.

Bons estudos!

Todas as informações contidas neste documento são restritas ao uso apenas por quem realizou o
curso presencial de Hipnose Aplicada oferecida por O Hipnotista. Fica vetado a reprodução e/
ou vinculação destas informações por qualquer meios ou fins.

INTRODUÇÃO À HIPNOSE - O HIPNOTISTA 2


DA MAGIA À CIÊNCIA
Nas culturas antigas, a hipnose era usada na cura de doenças. Sua utilização era impreg-
nada de magia e misticismo. Ainda perseguida por muitos, devido principalmente ao
completo desconhecimento de sua realidade ou por preconceitos completamente equivo-
cados ligados a aspectos religiosos, a hipnose tem imenso valor em todos os campos, prin-
cipalmente em complicados processos terapêuticos ligados a acontecimentos "esquecidos"
pelo estado consciente da pessoa.

Entretanto, aos poucos, a sociedade começa a se acostumar com a idéia de que hipnose
não é para-normalidade; o que era privilégio de poucos, a cada dia torna-se mais acessível
o aprimoramento e o desenvolvimento de novas técnicas e métodos de hipnose clínica que
possibilitarão dentro dos próximos anos, melhor a qualidade da vida aos seres humanos.

Nessa introdução daremos um passeio pelas características principais dessa ciência, eluci-
dando alguns pontos fundamentais para sua compreensão. Durante o curso, aprenderá,
com detalhes, todas as ferramentas para trabalhar a mente humana, solucionando em de-
finitivo, questões que até hoje a medicina e a psicologia convencional ainda não encontra-
ram as respostas bem como utilizar a hipnose como entretenimento, sempre mantendo o
devido respeito e cuidado com todos envolvidos neste processo.

A hipnose no dia-a-dia

A hipnose é um estado natural do ser humano, ou seja, acontece naturalmente constante-


mente e geralmente sem que possamos perceber. Entramos e saímos de um transe hipnóti-
co diariamente e dependendo do perfil de cada pessoa, isso pode acontecer várias vezes
ao longo de um único dia.

Quando assistimos a um filme no cinema ou na televisão e estamos realmente gostando,


nós nos emocionamos com as cenas do filme. Podemos rir, chorar, ficar revoltados ou ale-
gres conforme as cenas vão acontecendo. A freqüência cardíaca pode aumentar em deter-
minadas seqüências do filme; em outras pode ocorrer sudorese nas mãos, redução do rit-
mo respiratório.

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Nesses momentos em que nossa atenção está focalizada nas cenas (sugestões visuais, ver-
bais, extra-verbais, subliminares), respondemos a elas segundo nossa imaginação, segun-
do o conteúdo das próprias cenas e segundo nossas experiências passadas (estamos hip-
notizados). Não ficamos pensando que é apenas um conto, um faz de conta, nós nos en-
volvemos com as cenas, sentimos as cenas com todos os nossos sentidos, e muitas vezes
deixamos de ouvir ou de prestar a atenção num barulho estranho ao filme como o som da
campainha da nossa residência.

Outro exemplo de hipnose em nosso dia-a-dia é quando estamos interessados na leitura


de um determinado livro. Reagimos emocionalmente às descrições das situações interes-
santes sem estarmos analisando criticamente o tamanho das letras, a ortografia, falhas na
impressão ou se uma letra está com a impressão mais fina do que a outra. Desse modo,
limitamos a nossa atenção visual ao conteúdo do que estamos lendo e somos auto-hipno-
tizados.

Ainda, quando estamos ouvindo com entusiasmo uma música de nossa preferência, per-
manecemos sem analisar criticamente a afinação do cantor ou a performance da orquestra.
Essencialmente, concentramos a nossa atenção no som musical, permitindo que a música
entre em nossa mente e em nosso corpo, e até podemos ser hipnotizados pela música, a
qual pode nos fazer recordar de um acontecimento passado, ocorrendo uma relembrança
ou mesmo revivificação.

Por fim, quando estamos dirigindo e nossos pensamentos vagueiam quando ao perceber,
percorremos um grande trajeto sem nem ao menos termos consciência disso. Como se es-
tivéssemos viajado para longe enquanto nosso corpo continuava dirigindo. Durante o
período em que estimamos com nossos pensamentos em outro local que não o veículo, es-
tamos em transe hipnótico. No entanto, continuamos feriando o veículo, dando a seta,
repetindo as placas e os sinais de transito, passamos as marchas, etc. Isso acontece porque
nosso inconsciente nos proteje todo o tempo e mesmo em transe ele cuida para que pos-
samos chegar em segurança no nosso destino.

Resumidamente, a hipnose é um estado de consciência alterado, quando nossas atenção e


concentração estão todas em um único ponto e assim a nossa mente consciente, nosso sen-
so crítico se afasta por alguns instantes e a mente inconsciente toma conta. Neste momen-
to de transe hipnótico voltamos toda a nossa atenção para dentro, para nossos pensamen-
tos mais profundos, nossas lembranças, experiências sensoriais, pensamentos e desejos
que estão guardado bem no fundo da nossa psique.

Veremos mais detalhadamente os conceitos de hipnose durante o curso Hipnose Aplica-


da.

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A história da Hipnose

MAGNETISMO ANIMAL (FRANZ A. MESMER — 1776, 1779)


Franciscus Antonius Mesmer, conhecido como Franz Anton Mesmer nasceu em 23 de
maio de 1734 em Iznang, junto ao lago Constança, pertencente à Áustria, que em 1805, por
meio de um tratado, passou a fazer parte do território alemão.5, 8 Mesmer fez estudos de
filosofia, teologia e, em 1759, estudou jurisprudência. Depois fez o curso de medicina na
universidade de Viena, formando-se com 32 anos de idade em 1766, com a apresentação
da tese Dissertatio Physico-Medica de Planetarum Influxu (Dissertação Físico-médica so-
bre a Influência dos Plane- tas). Sua tese considerava que um “fluido sutil” unia todos os
corpos do universo, fazendo com que uns atuassem sobre os outros.

Os astros, principalmente o sol e a lua, exerciam influência sobre os homens. O fluido


emanado pelos astros teria a capacidade de ser captado e armazenado nos metais especi-
ais, e pela sua analogia com as propriedades do ímã, foi chamado de magnetismo animal.
O padre jesuíta Maximillian Hehl (1720-1792), interessado em magnetismo, e astrônomo
real para a corte da Áustria, tomou conhecimento da tese de Mesmer e fez alguns ímãs nas
formas dos órgãos, que estavam destinados a curar. O padre Hehl ou Hell como muitos
grifam (que em alemão significa luz), conta isso ao seu amigo Mesmer, que pede ao padre
para confeccionar alguns ímãs e começa a fazer experiências conseguindo bons resultados.

Inicialmente Mesmer usou placas imantadas condensadoras e condutoras de “fluido


magnético” para a cura de pessoas. Mais tarde, Mesmer chegou à conclusão de que as pla-
cas imantadas eram um intermediário inútil, porque o corpo humano sendo um depósito
natural do “fluido” seria o agente por excelência atuando sobre outros corpos. Em 1777
tratou uma jovem de 18 anos de idade chamada Maria Thereza Paradis, pianista precoce,
que havia subitamente perdido a visão desde os três anos de idade, e já havia consultado
eminentes médicos da época.

Mesmer, considerando a necessidade de um rapport adequado, transferiu-a para a sua


própria clínica. Com o tratamento a paciente começou a enxergar, e Mesmer afirmou que
ia levá-la para a Imperatriz (que era madrinha da paciente) a fim de demonstrar a cura.
Contudo, isso despertou a indignação da conservadora sociedade médica vienense, que
procurou os pais da paciente afirmando não acreditar que ela estava enxergando, e que se
isso fosse verdadeiro ela perderia a pensão que recebia por ser excelente pianista cega. Se
voltasse a ver seria simplesmente mais uma pianista. Desse modo, convenceram os pais
da paciente a entrar na clínica de Mesmer para retirá-la, à força.

Como resultado desse episódio Maria Thereza teve uma recaída, perdeu novamente a vi-
são e Mesmer foi convidado a encerrar sua prática médica ou deixar Viena. Mesmer foi
para Paris e, em fevereiro de 1778, instalou o consultório na Place Vendôme e lá idealizou
um aparelho denominado “Baquet” (tina). O “Baquet” era uma caixa de madeira circular,
cheia de limalha de ferro. Sobre a limalha estavam garrafas com água “magnetizada”, que
se comunicavam entre si. Do interior da caixa saíam hastes de ferro móveis as quais os do-
entes aplicavam sobre a parte doente do corpo. Ao redor desse aparelho reuniam-se ao

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mesmo tempo 130 pessoas na penumbra e com fundo musical de órgão. Nessas condições
ideais de sugestão indireta, os doentes eram acometidos de “convulsões terapêuticas”.

Na época de Mesmer os ímãs eram considerados um mistério, e muitos acreditavam que


eles tinham grande poder. As pessoas da época acreditavam nos ímãs e estavam conven-
cidas de que eles podiam produzir curas; logo resultados eram esperados e resultados
eram produzidos. Mesmer publicou nova tese em 1779, Mémoire sur la découvert du
magnétisme animal, modificando alguns conceitos sobre o magnetismo animal.

Agora, Mesmer reconhecia no corpo humano propriedades semelhantes às do ímã, tendo


também dois pólos opostos, e “a ação do fluido” ou magnetismo animal, entre uns e ou-
tros corpos animados e inanimados, sem a intervenção de intermediários. O “fluido”,
muito embora fosse universal, não existiria em igual intensidade em todos os corpos, e
naqueles em que estivesse mal distribuído ou ausente, ocorreriam as doenças. A função do
magnetizador era fornecer o “fluido” necessário ao órgão afetado, favorecendo o equilí-
brio mais harmônico do organismo. Em 1781 Mesmer considerou a importância da relação
entre o magnetizador e o paciente, dizendo que o magnetismo “devia em primeiro lugar
ser transmitido pelos sentimentos”.

Em 1784 seus adversários persuadiram o rei Luís XVI a nomear uma comissão constituída
por cinco membros da Academia de Ciências, quatro membros da Faculdade de Medicina
e cinco membros da Sociedade Real de Medicina da França, para analisar os trabalhos de
Mesmer. Essa comissão concluiu unanimemente que as curas eram decorrentes da imagi-
nação e da imitação. A comissão concluiu que a imaginação sem magnetização produzia
as convulsões, e que o magnetismo sem imaginação nada produzia. Como a imaginação
não era aceita pelos estudos científicos da época, o magnetismo foi considerado sem valor
para ser comentado ou uma fraude produzida por um charlatão. Um dos participantes da
comissão, o eminente botânico Antoine Laurent de Jussieu, escreveu que os efeitos positi-
vos do magnetismo não haviam sido considerados e achou que a estimulação da imagina-
ção poderia ser terapêutica.14 Um colega de Mesmer chamado Charles d’Eslon reagiu
contra o relatório da comissão afirmando que a imaginação desempenha o maior papel
nos efeitos do mesmerismo, e que as forças da imaginação poderiam ser um agente real
responsável pela eficácia do magnetismo animal.

Com o resultado da comissão, a popularidade de Mesmer caiu bastante e ele partiu para a
Inglaterra, depois para a Alemanha, voltando a Paris em 1801. Em 1803 foi para Frauen-
feld perto do lago Constança na Suíça. Em 5 de março de 1815 ele morre em Meersburg na
Suíça.

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HIPNOTISMO (JAMES BRAID — 1843)
Com James Braid (1795-1860), nascido em Fifeshire na Escócia, adepto do ocultismo, mé-
dico oftalmologista e cirurgião de Manchester, Inglaterra, apareceram os primeiros concei-
tos científicos sobre o hipnotismo.

Braid estava inclinado a juntar-se àqueles que consideravam o magnetismo animal como
sendo um sistema de cooperação secreta ilegal e prejudicial ou uma ilusão, ou de imagi-
nação exaltada, simpatia ou imitação. Ele foi assistir pela primeira vez às demonstrações
de Lafontaine no dia 13 de novembro de 1841 e saiu com a mesma impressão que entrou.
Contudo, assistiu a uma segunda demonstração seis dias depois e o fato de o indivíduo
não poder abrir as pálpebras lhe chamou a atenção. Braid achou que aí estava a causa do
fenômeno, e ao voltar para casa fez experiências com a sua esposa, um amigo e um criado.
Pediu para que olhassem fixamente um determinado ponto brilhante até que seus olhos se
entregassem extenuados ao repouso. A partir desse momento teve em suas mãos essas
pessoas “magnetizadas”.

As primeiras conclusões de James Braid foram: (a) o fenômeno do mesmerismo era pura-
mente subjetivo e não dependia de qualquer poder mágico, de nenhuma influência astral,
de qualquer fluido mineral ou animal, nem sequer de qualquer influência da pessoa do
operador; (b) esses fenômenos deviam-se exclusivamente à natureza física, mecânica e
funcional, produzindo alterações nos órgãos dos sentidos, especialmente na visão, levan-
do a um esgotamento do centro visual pela estimulação continuada e monótona; (c) intro-
duziu o método de indução da fixação do olhar, que ainda hoje pode ser utilizado, com ou
sem modificações.

Em 1843 Braid publica Neurypnology or the rationale of nervous sleep no qual aparece a
primeira terminologia sobre o hipnotismo. Ele achava que o fenômeno era devido a um
tipo de sono nervoso e por isto aplicou a palavra “Hipnose”. Muito embora com James
Braid a palavra hipnotismo tenha ficado consagrada, foi o francês Etienne Felix d’Henin
de Cuvillers, que aplicou 20 anos antes o prefixo hypn- para uma variedade de palavras
descritivas do processo de Mesmer.

Mais tarde, Braid percebeu que a indução da hipnose dependia da contribuição pessoal do
paciente, da sua concentração mental numa idéia ou numa vontade, ou seja, dependia do
domínio de sua atenção. E ainda Braid afirmava que uma vez obtida a hipnose poder-se-ia
facilmente plantar idéias e vontades no cérebro do paciente. A anestesia obtida sob hipno-
se era devida a uma inibição de uma parte do cérebro do paciente. Braid também achava
que existiam acentuadas diferenças no grau suscetibilidade de diferentes indivíduos à in-
fluência hipnótica, muitos tornando-se rápida e intensamente afetados e outros lenta e
discretamente afetados.

Em 1847 descobriu que os fenômenos do hipnotismo, como catalepsia, anestesia e amnésia


e poderiam ser produzidos sem a necessidade de a pessoa dormir.

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Em abril de 1843 outro médico escocês, John Elliotson, professor de cirurgia da Universi-
dade de Londres, criou o primeiro jornal para artigos de mesmerismo (hipnose) e fisiolo-
gia cerebral denominado Zoist, publicado trimestralmente até 31 de dezembro de 1855.

Em 1891 a Associação Médica Britânica designou uma comissão para investigar a natureza
do fenômeno hipnótico, seu valor como agente terapêutico e suas indicações. O relatório
da comissão foi apresentado em 1892, destacando: (a) estavam convencidos dos fenôme-
nos hipnóticos; (b) o termo, hipnotismo, não traduz bem a natureza do fenômeno, já que
este é diferente do sono fisiológico; (c) a hipnose é um eficaz agente terapêutico no alívio
de dores, no tratamento da embriaguez e na possibilidade de realização de atos cirúrgicos;
(d) a hipnose deve ser usada exclusivamente por médicos para fins terapêuticos, somente
em pacientes do sexo masculino e quando em mulheres, apenas na presença de familiares
ou de pessoas do mesmo sexo; (e) condena veementemente quaisquer exibições recreati-
vas, populares e teatrais de hipnotismo.

ABORDAGEM INTERATIVA CENTRADA NO PACIENTE (MILTON H. ERICKSON


— 1980)
O médico psiquiatra americano Milton H. Erickson (1901-1980) desenvolveu não uma teo-
ria sobre a natureza da hipnose, mas sim uma abordagem totalmente diferente das exis-
tentes até então, que revolucionou a hipnologia no século XX. A abordagem ericksoniana
de utilização é centrada no paciente. A indução é indireta, interativa, partindo da observa-
ção do paciente, e de todas as reações e comportamentos do paciente.

Alguns pontos característicos dessa abordagem incluem:


a) Abordagem sugestiva vaga e indireta, permitindo opções de escolha ao paciente.
b) Abordagem interativa com o paciente.
c) Abordagem centrada no paciente, utilizando as reações do mesmo.
d) Abordagem enfatizando a comunicação com o paciente.
e) Abordagem enfatizando as interações na vida diária do paciente.

Segundo a abordagem ericksoniana, pode-se induzir quaisquer pessoas ao transe hipnóti-


co. O hipnologo precisa apenas encontrar o caminho que leve cada pessoa à hipnose e o
modo como a pessoa entra em transe hipnótico. O modo de encontrar esse caminho é por
meio de todas as reações do paciente, validando essas reações e estabelecendo uma de-
terminada reação para descobrir o caminho que leva determinada pessoa ao transe hipnó-
tico.

A hipnoterapia ericksoniana tem como característica essencial não o transe formal, que
pode ou não ser empregado, mas sim um sistema interpessoal de comunicação focalizado
unicamente nos indivíduos envolvidos e objetivando primariamente descobrir capacida-
des inconscientes de respostas. A hipnose como um processo é mais qualitativamente si-
milar as outras experiências subjetivas, como o amor que pode variar de uma pessoa para
a outra. A abordagem ericksoniana começa com a concepção de como promover a influên-
cia interpessoal, vindo da prática para a teoria. É usada a comunicação hipnótica como
uma estratégia para alcançar objetivos. O grau de sugestões indiretas utilizado na condu-

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ção do tratamento era diretamente proporcional à quantidade de resistência antecipada.
Erickson achava que a vida do mesmo modo que a terapia é vivida no presente e dirigida
para o futuro. Esta abordagem é realizada no contexto interpessoal, utilizando cuidado-
samente as realidades e motivações do paciente, com o esforço contínuo do terapeuta para
fazer brotar e desenvolver os recursos inerentes ao paciente, em direção aos objetivos te-
rapêuticos.

Esta foi uma rápida apresentado simplificada dos principais nomes que contribuíram para
a evoluir da hipnose, principalmente a hipnose no contexto clinico. O conhecimento da
história da hipnose não é necessário para seu aprendizado mas aconselhamos profunda-
mente o estudo destas informações (e outros estudos indicados no final deste documento),
para entender a evolução da hipnose e de suas técnicas, tornando sua prática algo muito
mais embasado e consciente por parte do hipnotista.

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VOCABULÁRIO
Para que todos possam estar "nivelados" com relação aos principais termos que serão ap-
resentados durante o curso, apresentamos aqui alguns termos comuns ao universo da
hipnose e seus conceitos.

Em muitos casos existem conceitos controversos, pontos de vista diferentes para o mesmo
termo ou palavra, porem, vamos apresentar aqui as definições e conceitos da mesma linha
de estudos que serão defendidas e explicadas durante o curso Hipnose Aplicada, para
facilitar o entendimento e a compreensão do contento ensinado.

Hipnose: É um estado de consciência que envolve atenção focada e consciência periférica


reduzida, caracterizado por uma maior capacidade de resposta à sugestão. É um estado
mental ou um tipo de comportamento usualmente induzidos por um procedimento co-
nhecido como indução hipnótica, o qual é geralmente composto de uma série de instru-
ções preliminares e sugestões.

Hipnotizado: A pessoa que vai entrar em transe para tratamento ou para participar de al-
gum espetáculo de hipnose.

Hipnologo: Quem estuda a hipnose mas não pratica;

Hipnotista: Quem estuda a hipnose e coloca em prática;

Hipnotizador: Quem hipnotiza intuitivamente sem ter estudado formalmente as técnicas;

Transe/ Estado hipnótico: É um estado alterado de consciência, um dos objetivos a serem


atingidos pela hipnose. Trata-se de um estado de consciência onde podem ocorrer diver-
sos eventos neuro-fisiológicos (anestesia, hipermnésia, amnésia, alucinações perceptivas,
hiper sugestionabilidade etc). Em hipnose o transe pode ser classificado basicamente em
leve, médio e profundo.

Indução: Qualquer tipo de procedimento aplicado com a intenção de levar uma pessoa ao
estado hipnótico ou transe. Veremos verias técnicas de indução durante o curso.

Estabilidade do transe: Técnica utilizada para manter o nível de transe do hipnotizado


durante o tratamento ou durante uma apresentação de palco. Evita que ruídos externos e
outros tipos de alterações do ambiente interfiram no novel do transe. Veremos técnicas de
estabilidade durante o curso.

Aprofundamento: Técnicas aplicadas para levar o hipnotizado a um estado hipnótico


mais profundo. Cada novel de transe pode gerar resultados práticos, mas teoricamente,
quanto mais profundo, mais eficientes são os resultados. Veremos técnicas de aprofunda-
mento durante o curso.

INTRODUÇÃO À HIPNOSE - O HIPNOTISTA 10


Loop Hipnótico: Um conjunto de quatro itens que quando experimentados por alguém
gera um ciclo que leva este alguém à crença de que a hipnose já está acontecendo, criando
assim um estado ideal para o transe. Estes ítens são: crença, imaginação, fisiologia, exper-
iência. Trataremos deste assunto detalhadamente no curso.

Âncora ou ancoragem: Criar uma âncora durante a hipnose significa associar dois ou mais
elementos.

Ex1: Ancorar o transe à voz do hipnotista - Criar uma situação onde mesmo que conscien-
temente o hipnotizado se desligue completamente, sua mente inconsciente vai continuar
ouvindo a voz do hipnotista. Ao mesmo tempo associa o som da voz do hipnotista ao es-
tado de relaxamento profundo, garantindo que enquanto o hipnotizado escute sua voz ele
permanecerá em transe.

- Durante todo o tempo você vai estar ouvindo a minha voz…


- O som da minha voz faz com que você relaxe cada vez mais…
- A partir de agora houve apenas o som da minha voz…

Ex2: Ancorar um toque a algum sentimento específico - Sugestionar ao hipnotizado que


sinta alegria intensa e neste momento dar toques no ombro. Depois de algumas repetir
sugerir que sempre que ele tocar no ombro - da mesma forma que o hipnotista fez em
transe - sentirá a mesma alegria intensa.

- Sempre que você tocar em seu ombro conforme faço agora, sentirá esta mesma alegria
intensa tomando conta de você…

Gatilho: São mecanismos implantados na mente inconsciente do hipnotizado para que


quando ele estiver em estado normal de consciência, gere algum sentimento, ação ou ini-
cie algo.

Ex1: Criar um gatilho para motivação - Sugestionar que uma determinada ação vai gerar
inconscientemente sentimentos de motivação.

- Todas as vezes que você tomar banho, ao sentir a água tocando sua pele, sinta muita en-
ergia, motivação e vontade de viver a vida com alegria!
- Todas as vezes que estiver em seu veículo para dirigir, toda a sua atenção e concentrarão
ficam apenas e somente no transito…
- Todas as vezes que passar seu perfume sinta sua auto-estima aumentar…

Ex2: Criar um gatilho para controlar ansiedade - Sugestionar que uma determinada ação
vai gerar calma, tranquilidade, coerência cardíaca…

- Todas as vezes que beber um copo com água, sinta os batimentos do seu coração suaves
e espaçados…

INTRODUÇÃO À HIPNOSE - O HIPNOTISTA 11


Mente Consciente: é a parte do seu cérebro que pensa. Essa parte ela possui certos limites
gravados e então ela compara e verifica se algo é bom ou ruim para você. Quando você
sente uma dor e sabe onde ela está você está consciente que a dor existe. Ela é a parte res-
ponsável pelo julgamento que você faz se uma mulher é bonita pra você ou se ela é feia
pra caramba. É formada por tudo que você acredita na sua vida: seus valores, crenças, cos-
tumes, princípios, caráter, medos, anseios, dividas, etc.

Mente Inconsciente: É a parte do seu cérebro que é responsável pelos seus sentimentos.
Ela domina o seu corpo e por isso é ela que faz você fazer determinadas coisas que as ve-
zes você não queria fazer, ou seja, que a sua mente consciente acha que é ruim pra você.
Quando você dirige um carro, você dirige inconscientemente. Você não fica pensando;
bom primeiro eu piso na embreagem, boto em ponto morto, viro a chave e aí eu acelero.
Você faz inconscientemente e pensando em outra coisa como onde vai, o que vai fazer
quando chegar, etc... Assim funciona a mente de uma mulher (e a sua também claro) ao
negar ou aceitar um beijo de um desconhecido. Você precisa atingir essa parte do cérebro
dela e distrair a mente consciente para outra coisa menos sua beleza ou suas intenções.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O conteúdo deste resumo é apenas uma base histórica em conceitual para que possamos
iniciar o nosso curso já com os participantes familiarizados com o tema e nivelados com o
básico necessário para que o curso seja proveitoso ao máximo. Teremos muita informação
para ser passada em pouco tempo. Serão 24 horas intensas de conhecimento e prática para
que todos que participarem ativamente do curso possam sair hipnotizado sem medo e
com toda a segurança emocional e teórica para fazer hipnose com respeito e competência.

Estrutura do curso:

O curso Hipnose Aplicada é realizado em dois dias conforme orientação já enviada. O iní-
cio se dá sempre as 08:00 finalizando às 20:00 com intervalos para almoço e lanche. Pedi-
mos a pontualidade de todos para que ninguém fique prejudicado. Prezamos o tempo e o
dinheiro de todos e nossa intenção ;e passar a maior quantidade de informações possível.

O que você vai aprender:

- O que é Hipnose;
- Presença, intensão e visualização: Transforme sua mente em seu aliado;
- Como colocar qualquer pessoa, em qualquer lugar em transe;
- Aprofundar e estabilizar o transe hipnótico;
- Fascinação: O poder do olhar;
- Rapport: Criando empatia em segundos;
- Aplicação da Hipnose em Rua e Palco;
- Ambiente Clínico;
- Mais de 10 tratamentos com hipnose;

Além de todo este conteúdo você vai vivenciar o poder das terapias com hipnose e poderá
transformar sua vida sem expor seus problemas em grupo. Uma experiência única!

INTRODUÇÃO À HIPNOSE - O HIPNOTISTA 13


Certificação

Os participantes que realizarem o curso na integra e executarem as dinâmicas vão receber


um certificado de conclusão de curso de 24 horas teóricas e práticas em Hipnose Aplica-
da. O certificado será assinado pelos instrutores Douglas Assis e Thiago de Paula e terá o
selo de validação e reconhecimento da Associação Mineira de Hipnose (AMH).

Instrutores:

Douglas Assis
Mágico Profissional há mais de 5 anos e membro atuante
da AMI – Academia Mineira de Ilusionismo, Douglas
Assis encontrou na Hipnose uma maneira de encantar
seu público e principalmente promover mudanças bené-
ficas na vida das pessoas.

Formado pela Federação Nacional dos Terapeutas (FE-


NATE) e atual diretor da Associação Mineira de Hipnose
(AMH), Douglas Assis associa toda sua expertise como
mágico para engrandecer suas apresentações como Hip-
notista, mostrando de maneira lúdica e bem humorada a
capacidade mental que cada um de nós pode alcançar.

Adepto da Hipnose Clássica e especialista em induções


Rápidas e Instantâneas Douglas Assis usa técnicas conversacionais para ajudar as pessoas
a vencerem seus medos e promoverem as mudanças que elas almejam alcançar em suas
vidas!

Formações adicionais:
• Hipnose Clássica – Professor Adam
• Hipnose Clínica – Rafael Santos
• Hipnose Energética – Fernando Liberal
• PNL - Marcelo Nogueira
• Magnetismo - Fernando Liberal
• Induções rápidas e Instantâneas – Fernando Liberal
• Advanced Walkup Street Hypnosis – Igor Ledochowsky
• Weekend Hypnosis Workshop – Jefrey Sthephens
• Manchurian Aproach – Anthony Jacquin

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Thiago de Paula

Formado em Relações Públicas pela UNA, Pós-Graduado


em   Gestão da Comunicação Organizacional pela USP,
membro licenciado do Instituto Brasileiro de Hipnologia e
atual vice-presidente da Associação Mineira de Hipnose
(AMH), Thiago de Paula trabalha há mais de 15 anos com
pessoas.

Já trabalhou em empresas como Fiat, Volkswagen e Tim,


adquirindo vasto conhecimento no mundo empresarial.
Como comunicador, palestrante, músico, ilusionista e
hipnotista, já esteve nas principais capitais do Brasil, mi-
nistrando palestras, treinamentos e realizando shows para
milhares de pessoas. Já levou sua arte para países da Ásia,
Europa e América do Norte.

Todas as diferentes experiências de vida que Thiago de Paula teve em sua trajetória estão
sendo aplicadas neste novo projeto: O Hipnotista. Utilizando a hipnose de palco, hipnose
clínica, música, conceitos de psicologia e comunicação Thiago desenvolveu ferramentas
para transformar pessoas.

Formações adicionais:
• Curso prático em Hipnose Condicionativa – Luiz Carlos Crozera
• Curso Avançado de Hipnose Ericksoniana – Sofia Bauer
• Curso de Hipnose Instantânea e Rápida – Fernando Liberal
• Atualização em Hipnose Instantânea e Rápida – Fernando Liberal
• Curso de Formação em Hipnose Clínica – Rafael Santos
• Curso presencial de hipnose clássica – Professor Adam
• Curso Presencial de Magnetismo - Fernando Liberal
• Curso Presencial PNL - Marcelo Nogueira
• Curso “Advanced Walkup Street Hypnosis” – Igor Ledochowski
• Curso “The Manchurian Approach” – Anthony Jacquin
• Curso “Weekend Hypnosis Workshop” – Jeffrey Stephens

Contatos:

Website: www.ohipnotista.com.br
E-mail: contato@ohipnotista.com.br
Telefone/ WhatsApp: 31 99587-7574 / 31 98631-0929

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