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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
RESUMO
ABSTRACT
KEYWORDS:
Para determinar o tempo padrão de uma operação é intuitivo que apenas uma
tomada de tempo não é suficiente. Várias tomadas de tempo devem ser feitas
para obtenção de uma média aritmética destes tempos, mas quantas? A forma
mais correta para se determinar o número de ciclos a serem cronometrados é
dada pela expressão:
R = amplitude da amostra
Os valores típicos dos coeficientes (z) e (d2) são apresentados nas tabelas
abaixo:
Velocidade acima do normal significa que o operador que está sendo avaliado
pode estar trabalhando em uma velocidade acima da velocidade normal, de
referência.
Velocidade abaixo do normal significa que o operador que está sendo avaliado
pode estar trabalhando em uma velocidade lenta, abaixo da velocidade de
referência.
Para uma jornada de trabalho de oito horas diárias, considerando apenas uma
parada para o almoço, a depender do ambiente de trabalho e do tipo de
trabalho, geralmente um tempo entre 10 a 25 min, de 2% a 5% da jornada de
trabalho, é o tempo médio considerado para atendimento às necessidades
pessoais.
TC = tempo cronometrado
V = velocidade do operador
TP = TN x FT
TN = tempo normal
FT = fator de tolerância
Exemplo:
Por ser uma ferramenta fácil de aplicar e que tem o objetivo muito simples de
compreender o payback tem sido o método mais indicado para pequenas
empresas, projetos cujos investimentos não sejam tão elevados e startups.
Apesar de ser obtido com a aplicação de uma formula muito direta, rápida e
simples, que será apresentado a seguir, o método de obtenção do payback
também apresenta desvantagens, pois trabalha com prazos curtos e não leva
em consideração a taxa de retorno do investimento e nem os movimentos
financeiros posteriores ao investimento do capital inicial e, portanto pode
mascarar um bom investimento em longo prazo.
Quando se leva em consideração o valor do dinheiro no decorrer do tempo e o
entradas após o investimento inicial utilizamos o chamado payback
descontado.
PAYBACK SIMPLES
PAYBACK DESCONTADO
Portanto
i é a taxa no período
Payback=16,69 meses
SIMPLES
Payback = 4 anos
DESCONTADO
São necessários que os valores sejam todos observados na mesma data para
considerar-se assim a taxa de desconto.
A fórmula
ANO 1 2.272,73
ANO 2 2.066,12
ANO 3 1,878,29
ANO 4 1.707,54
ANO 5 1.552,31
ANO 6 1.411,18
O payback considerado não deve ser nem 5 (pois ainda não se pagou o
investimento) nem 6 (pois o investimento já foi pago com sobra) .Mas então
qual é o tempo de retorno descontado (payback descontado)?
Será então 5 anos um fração do ano 6.
Uma empresa ao lançar um produto sabe que este produto irá permanecer no
mercado apenas por um determinado tempo. Este produto antes de ser
conhecido a aceito pelo mercado consumidor, ao ser lançado apresentará
baixo volume de vendas, situação esta que será gradualmente revertida,
aumentando sua participação no mercado até alcançar certa estabilidade, após
este momento sua venda tenderá diminuir até não se sustentar mais e, ou ser
modificado ou retirado do mercado. Esta trajetória do produto no mercado
recebe a definição de Ciclo de Vida do Produto.
Nenhum produto ou serviço é para sempre ou não duram para sempre do jeito
que foram criados, uma vez que as empresas estão constantemente
acompanhando a reação do mercado aos seus produtos e, com adaptações ou
modificações, atendendo a este mercado. O objetivo do estudo do Ciclo de
Vida do Produto é estimar o período ou fase em que se encontra um produto
para executar ajustes mais adequados a cada situação, planejar as ações mais
adequadas de divulgação para cada uma das fases de forma a potencializar os
resultados.
(htth_ps://afrontablog.com/2014/07/15/o-ciclo-de-vida-do-produto/ciclo-de-vida-2/#main)
Introdução: Esta é a inicial e difícil fase da vida do produto, é a fase do seu
lançamento. Devido ao baixo volume de unidades produzidas, esta fase é
caracterizada pelo alto custo de produção e consequente elevado preço
unitário. Devido ao desconhecimento do produto no mercado um baixo volume
de vendas é observado nessa fase. Esse baixo volume de vendas associado
ao alto custo de produção implica na difícil obtenção de lucros, podendo até
mesmo ocorrer a ausência dele. É também alto o custo de introdução no
mercado, especialmente com propaganda e distribuição. Muitos produtos não
passam dessa fase.
Declínio: Etapa final do ciclo da vida de um produto. Como nada dura para
sempre, pelo menos da forma como foi projetado ou concebido, em geral,
neste ciclo o produto passa a perder participação no mercado, a demanda
decresce assim como os lucros. O motivo pode ser porque o produto tornou-se
obsoleto e não atende mais as necessidades dos clientes, por avanços
tecnológicos ou pela mudança de gosto ou preferência do consumidor. Quando
o produto entra na fase de declínio, a empresa pode optar por reduzir sua
produção e distribuição ou mesmo retirá-lo do mercado.
2.4 – Obsolescência Programada
Como vimos no item 2.3 acima, todo produto lançado no mercado, após algum
tempo entra na fase do declínio e, normalmente, é retirado do mercado ou
substituído. Entretanto, se por estratégia da empresa, um produto for lançado
já com data marcada para ser retirado ou substituído, chamamos esta
estratégia de obsolescência programada.
A Obsolescência Programada é uma estratégia de mercado, onde as
empresas programam o tempo em que seus produtos vão estar no mercado.
Programando a vida útil de sistemas ou componentes para durarem menos do
que a tecnologia possibilita, estes serão substituídos por falha ou, com
lançamento de modelos novos, induziram clientes a fazerem trocas de seus
antigos equipamentos por supostos mais modernos, por se sentirem estar de
posse de tecnologia ultrapassada.
Esta estratégia é normalmente associada ao processo de globalização, mas
seu início pode ter origem na Grande Depressão de 1929, que, com a crise, o
mercado consumidor foi fortemente desacelerado aumentando os estoques das
empresas com muitos produtos industrializados e que, por não serem
comercializados diminuía o lucro das empresas, aumentando o desemprego,
reduzindo o consumo e aumentando a crise. Diante disso, verificou-se que
produtos com longa vida útil, produtos duráveis, não eram bons para os
negócios.
Até a década de 1920 os produtos eram desenhados para que durassem o
máximo possível, é comum escutarmos dos nossos avós que antigamente tudo
durava mais. E foi nesse período que a indústria viu a necessidade de
incentivar os consumidores a comprar cada vez mais, sendo necessário para
isso promover a “morte” dos produtos em um tempo programado por ela. O
primeiro caso da aplicação da “obsolescência programada” foi da indústria
de lâmpadas elétricas, quando fabricantes da Europa e dos EUA (cartel
Pheobus) decidiram controlar a produção e reduzir a vida útil das lâmpadas, de
2.500 horas de uso para apenas 1.000 horas, para que o consumidor tenha
que trocá-la com mais frequência.
Portanto, trata-se de uma estratégia de mercado voltada para desenvolvimento
de produtos com falhas planejadas, ou funcionalidades a menos para que, em
um curto espaço de tempo um novo modelo seja lançado e as
falhas/funcionalidades sejam “corrigidas” induzindo o consumidor a comprar o
mesmo equipamento várias vezes.
Além de planejar seus produtos para que apresentem defeitos antes da hora,
há outras estratégias que a indústria utiliza para manter o consumidor
comprando sempre os “novos” produtos. Podemos considerar três tipos de
obsolescência:
IV – Bibliografia de Referência